Que material excelente. Parabenizo o My News que está trazendo informação variada, ampla e consistente. Um dos melhores canais e atividade no RUclips neste momento,
Parabéns pelo vídeo. MyNews mesmo que esse vídeo não gere tanto engajamento. Use o sucesso dos outros. Para incentivar esses também. Estou me formando em licenciatura. E esse vídeo foi um presente. Obrigado.
Nova não , todas essas teorias são discutidas desde da década de 80. A grande questão é o desconhecimento do grande público das teorias de ensino , teorias de aprendizado e de teorias de ensino-aprendizados.
@@professorbrunoserminaro9272 vc está corretíssimo (com pressa, escolhi mal as palavras, rsrsrs). Trazermos mais essa VERDADEIRA discussão do ensino é fundamental...(e mais do que discutir, aplicar)
E nem é uma visão tão nova assim, o Vygotsky é do começo do século XX, a nossa primorosa Magda Soares fala dessas coisas desde a década de 80. Juntando as políticas públicas equivocadas à má formação dos professores, aí dá nesses resultados vergonhosos.
É importante essa análise do peso do incentivo familiar e cultura de leitura em casa, fazendo a criança se interessar pela leitura...E a escola rever seus métodos de educação xD Bela análise :D
Sou pai e tenho um filho de seis anos que estuda em escola publica, porém também sou universitário e minha esposa é advogada. Meh filho sente muito desanimo em ter que frequentar a escola, porque em casa ela já aprendeu a ler, seu autor favorito é Mauricio de Souza, Turma da Mônica, ele despertou esse desejo vendo eu e sua mãe ler durante as manhas, as vezes a noite, lendo para ele antes de ele dormir, ler nos fiz de semana para se distrair. Ele entendeu que ler é prazeroso. Já na escola ele é o único que lê em sua classe, e temo que mesmo ele sento avançado para uma classe a acima ele ainda tenha essa decepção.
Maravilhosa defesa da alfabetização, comprometida com a formação do sujeito, com a construção de uma sociedade democrática e não apenas com o mundo do trabalho, como quer o nosso presidente. Seria interessante uma entrevista com um especialista do mesmo nível da professora Silvia, que defenda o método fônico. Parabéns, muito bom.
Acho que o vídeo acaba virando até um ponto de questionamento nesse debate (executar vs questionar)...não sou da área de educação, também não tenho formação universitária, por isso me considero leiga no assunto... Os pais não são capacitados para darem um suporte desses a um filho, no máximo um acompanhamento, msm pq, alguns temas não são temas fáceis, não são temas que podem ser explicados de maneira prática. São temas que puxam muitos outros temas, e que não seriam explicados em alguns minutinhos de conversa na secretaria da escola, e nem em um tom combativo por parte dos pais. Às vezes são temas onde o professor irá usar a noção do espaço comum, debate filosófico, experiência social e muitas outras situações que um pai ou uma mãe não poderão desenvolver de modo sútil, ou misturado a um conteúdo de alguma matéria base. Essa intervenção sútil é o que gera a curiosidade, e posteriormente um questionamento, o que enriquece na tomada de decisões e se torna imprescindível para viver em sociedade, visto que convivemos com vários tipos de pessoas. Essa realidade brasileira nesse novo governo desvaloriza o professor e sua expertises, e coloca professores e pedagogos como uma extensão da família, com responsabilidades para formar caráter, mas sem a remuneração devida, são os únicos profissionais que precisam de “Paciência Oriental”, “entrega total”, “ausência de ambição”, para ser respeitados, um absurdo. Porque só esperamos isso de professores??? Porque não questionamos engenheiros?? Será que não paramos para pensar que os dois obedecem a normas e leis da empresa onde trabalham, e essas empresas ao governo vigente???(msm coisa para escolas públicas).Será que essa falta de separação do que é obrigação do professor e obrigação dos pais não está pesando mais para o professor sendo que o certo seria o contrário??? Quando questionamos um médico-cirurgião, podemos questionar sobre um determinado procedimento, mas não sabemos se o tal procedimento questionado interfere em outros órgãos etc, o médico tentará explicar, mas será que nosso nível de entendimento será suficiente para tal??? Isso explica o pq temos especialistas na área de medicina, o msm acontece na educação. Assim como não temos bases para questionar/entender de modo específico um médico-cirurgião sobre algum procedimento cirúrgico, com o professor acontece o mesmo, com um engenheiro o mesmo, e com todos os especialistas em determinado assunto. Não estou dizendo que não há maus professores, aliás professores com pouco preparo são o resultado de governos que utilizam somente o pragmatismo para a solução de problemas educacionais. O debate sadio enriquece a todos, até aumenta a visão do professor em desenvolver atividades, e um professor motivado e com liberdade para desenvolver ideias ativa um melhor pragmatismo. Educação deve ser a soma do questionamento e da execução.
A partir de 1993, na gestão de Luiza Erundina em São Paulo, Paulo Freire e Mario Sérgio Cortella modificaram a alfabetização do tipo "Caminho Suave". Eu aprendi pelo "Caminho Suave" e não há, nessa cartilha, o aprendizado de consoantes sem as vogais. Não se aprende, na Caminho Suave, a dizer "eme" (M), primeiro como "m" e depois "eme" (com as vogais): vai-se direto no "eme" de Macaco, com a figura de um macaco ligado à letra! Então, desde 1993, os professores de alfabetização que se aposentaram em todo o pais foram substituídos por professores treinados no "novíssimo" método Paulo Freire/Mário Sergio Cortella. Hoje temos o resultado dessa modificação: www.ebc.com.br/educacao/2013/12/ranking-do-pisa-2012 Em 2012, 65 países participaram do Pisa. Em matemática, o Brasil ficou em 58º lugar no ranking, com 391 pontos. Na prova de leitura, a média do país foi de 410 pontos, o que levou à 55º posição. Em ciência, o país ocupa a 59º posição no rankig, com 405 pontos. PORTAL G1: g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-ciencias-leitura-e-matematica.ghtml Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática Dados do Pisa, prova feita em 70 países, foram divulgados nesta terça; Brasil ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática. Por Ana Carolina Moreno, G1 06/12/2016 08h00 Atualizado há 2 anos E tem mais: da população de alunos que são matriculados nas escolas de educação básica, apenas 16% chegam às faculdades e dessa parcela, apenas 22% estão classificados na "alfabetização plena". Então, 88% são ANALFABETOS FUNCIONAIS e os plenamente alfabetizados da USP (classificada no ranking mundial de universidades na posição 121º) são ANALFABETOS CIENTÍFICOS. Essa professora não se importa com "ranking", não se importa com o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil e alunos do século XXI NÃO TEM QUE SE IMPORTAR COM ISSO. Quem tem que se importar com isso, no século XXI são OS EMPRESÁRIOS COM EMPREGADOS SEMI-ANALFABETOS?????? Espero que o Carlos Nadalim consiga reverter esse quadro de caos na educação criado por defensores do SÓCIO-DESTRUTIVISMO DE PAULO FREIRE no nosso pais.
E não só a escola, como o meio social também e familiar. Temos poucas bibliotecas públicas, poucas atividades estimulantes na escola, baixo idh e etc...
@@raicos23 Mas o método de alfabetização emburrece crianças que, ao se tornarem professores alfabetizadores, vai emburrecer a próxima geração. E quem se torna analfabeto funcional dessa maneira, vai produzir dissertações e teses "burras" sobre educação, refletindo em piora geral dos índices de todo o sistema educacional. Então, ao diminuir a capacidade de leitura e raciocínio das crianças pequenas, vc sabota o pais inteiro quando elas se tornarem adultos: é essa a consequencia remota da crise trabalhista em que vivemos.
@@aguiarubra1 ok, vou concordar com você, porém esse método não ruim. Inclusive é usado em vários países. O Brasil tem problemas com alfabetização, PORÉM o motivo de não estar bem no ranking são outros além da alfabetização. Aqui no meu Estado, a prefeitura de um município pegou verba para construir uma escola de 1 a 4 série. Quando foram ver era uma cada de palha só de um cômodo onde todos "estudavam" na mesma sala. Tem como aprender assim??? Não tem. Repito: o problema do Brasil está além do método de alfabetização.
@@raicos23 Sobre o que ocorre na educação em outros paises, leia "Maquiavel Pedagogo", de Pascal Bernadin. Entenderá que há um movimento mundial da esquerda para imbecilizar as escolas do primeiro mundo. Paulo Freite é um instrumento valioso para essa esquerdalha. E não estar bem no ranking, como vc entendeu, está além da alfabetização e pode começar a ser resolvido através da mudança de método de alfabetização!!! Certamente o Brasil deverá passar por uma mudança na "cultura" de corrupção generalizada que existe aqui e propiciamento da formação de "empreendedores" individuais que livrem-se de patrões e eles mesmos se tornem patrões, contratando mais empregados. Isso é que realmente resolve o desemprego e dá mais estrutura para as famílias, que destrói a atividade de alienação do narcotráfico, etc. etc. etc.
Entendo que p a criança com uma experiência prévia da lingua escrita, as formas de aprendizado menos sistematizadas alcançam seu objetivo final de interpretação e expressão pela escrita. Mas estamos falando de Brasil, onde o professor não é capacitado, onde o professor é um mal falante e um mal alfabetizado. Vejo isso não só em escolas publicas mas particulares tb (as quais a população tem condição de bancar), claro que nessas com menos frequência. Mas vejo recados de agenda mal escritos, com erros grotescos, não de ortografia necessariamente, mas de coerencia e coesão. Vejo que o sucesso da alfabetização na realidade passa pela capacitação do professor. E se "nao temos" condições de capacita-los, um método, mesmo que defasado em seu objetivo educacional de um aluno pensante, mas mais organizado para aqueles que vão aplicá-lo, facilitaria a alfabetização qdo comparado ao que temos hoje. É preciso rever as condições dos professores, sua capacitação, atualização e valorização. Só sairemos dessa eterna crise econômica com educação, e p conseguirmos avançar na área precisamos do mínimo (e esse não temos), mesmo que o minimo nao seja o ideal.
Há 3 anos, no início da alfabetização dos meus filhos, descobri "pesquisando na internet" que existia mais de um método (silábico x fonético), achei mais interessante a abordagem do fonético. Em geral, pelo que pude constatar, poucos sabem a respeito, mesmo entre os professores das escolas... Ou se sabem, não se posicionam nem orientam os pais a respeito, infelizmente... Talvez para não criar polêmica e questionamento do método adotado nas escolas em que trabalham...
Ao conhecer escolas e perguntar se usavam o método silábico ou fonético, vi muitas caras de 'paisagem'... Não tinham a mínima ideia do que eu estava falando...
Ricardo , falando como professor (licenciado em Física) e esposo de pedagoga. Não se fala sobre o método fônico porque esse paradigma educacional foi superado na academia a algumas décadas. As teorias críticas(1) , sócio-históricas(2) e de sistemas complexos(3) são muito mais completas para descrever as múltiplas relações entre as varias dimensões do aprender. Assim como não estudamos o conteúdo de força no referencial de Aristóteles(4) em detrimento ao de Newton(5), porque é um referencial superado, não se estuda tanto o método fônico em detrimento aos métodos sócio-histórico(2) ou psicogenético(6). (1) - Adorno e Habermas vão propor o olhar crítico na construção do conhecimento. (2) - Vygotsky e Paulo Freire , história e sociedade como peças do processo de aprender; (3) - Teoria da Atividade, construção de sentido pelo aluno daquilo que ele está fazendo; (4) - Aristóteles achava que a força era proporcional a velocidade do objeto, essa visão durou quase 2 mil anos; (5) - Newton a partir de trabalhos de observação de outros como Galileu e Kepler propôs que a força era proporcional a aceleração; (6) - Teoria de Piaget , de quem Emília Ferreiro foi aluna e de onde ela se inspira para perguntar à criança como ela aprende.
Acho que o vídeo acaba virando até um ponto de questionamento nesse debate (executar vs questionar)...não sou da área de educação, também não tenho formação universitária, por isso me considero leiga no assunto... Os pais não são capacitados para darem um suporte desses a um filho, no máximo um acompanhamento, msm pq, alguns temas não são temas fáceis, não são temas que podem ser explicados de maneira prática. São temas que puxam muitos outros temas, e que não seriam explicados em alguns minutinhos de conversa na secretaria da escola, e nem em um tom combativo por parte dos pais. Às vezes são temas onde o professor irá usar a noção do espaço comum, debate filosófico, experiência social e muitas outras situações que um pai ou uma mãe não poderão desenvolver de modo sútil, ou misturado a um conteúdo de alguma matéria base. Essa intervenção sútil é o que gera a curiosidade, e posteriormente um questionamento, o que enriquece na tomada de decisões e se torna imprescindível para viver em sociedade, visto que convivemos com vários tipos de pessoas. Essa realidade brasileira nesse novo governo desvaloriza o professor e sua expertises, e coloca professores e pedagogos como uma extensão da família, com responsabilidades para formar caráter, mas sem a remuneração devida, são os únicos profissionais que precisam de “Paciência Oriental”, “entrega total”, “ausência de ambição”, para ser respeitados, um absurdo. Porque só esperamos isso de professores??? Porque não questionamos engenheiros?? Será que não paramos para pensar que os dois obedecem a normas e leis da empresa onde trabalham, e essas empresas ao governo vigente???(msm coisa para escolas públicas).Será que essa falta de separação do que é obrigação do professor e obrigação dos pais não está pesando mais para o professor sendo que o certo seria o contrário??? Quando questionamos um médico-cirurgião, podemos questionar sobre um determinado procedimento, mas não sabemos se o tal procedimento questionado interfere em outros órgãos etc, o médico tentará explicar, mas será que nosso nível de entendimento será suficiente para tal??? Isso explica o pq temos especialistas na área de medicina, o msm acontece na educação. Assim como não temos bases para questionar/entender de modo específico um médico-cirurgião sobre algum procedimento cirúrgico, com o professor acontece o mesmo, com um engenheiro o mesmo, e com todos os especialistas em determinado assunto. Não estou dizendo que não há maus professores, aliás professores com pouco preparo são o resultado de governos que utilizam somente o pragmatismo para a solução de problemas educacionais. O debate sadio enriquece a todos, até aumenta a visão do professor em desenvolver atividades, e um professor motivado e com liberdade para desenvolver ideias ativa um melhor pragmatismo. Educação deve ser a soma do questionamento e da execução.
@@professorbrunoserminaro9272 Tai, vc é mais um responsável pela analfabetização do adolescente brasileiro, LARGAMENTE DEMONSTRADO a cada P.I.S.A. que o pais toma perante o mundo, nas últimas classificações entre os países participantes. Mas isso vai mudar e gente como vc será exemplo de sabotadores da educação deste pais.
O hábito de leitura nunca foi amplamente difundido entre os brasileiros, em parte devido à falta de estímulo em nossa cultura, na qual filmes, novelas e músicas frequentemente promoveram uma vida distante dos livros. Com a ascensão da internet e das redes sociais, a leitura que ainda é praticada é muitas vezes fragmentada e marcada por vícios.
"O método fônico é um retrocesso!" 👏👏👏👏👏👏👏👏 Puta crítica ao governo Bolsonaro e ao secretário de alfabetização escolhido por Olavo de Carvalho! 👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Eu queria saber qual a razão do construtivismo não da conta de entender a alfabetização? Pois ele só mostra a observação, e passar a ideia para a sala de aula não cabe, pois não existe como fazer na estrutura das salas, e nem de sala estaria falando. Não faz sentido introduzir construtivismo na sala autoritária de filas.
Porque não juntar os métodos, qual a razão precisamos destruir o que já esta construída, para formar uma coisa a partir do nada. É fácil falar, mas na prática ela morre na praia.
Achei fantástica a visão, já queremos mais encontros com a professora!
Que material excelente. Parabenizo o My News que está trazendo informação variada, ampla e consistente. Um dos melhores canais e atividade no RUclips neste momento,
Adorei o programa. Lembrei muito de vários cafés filosóficos com questões como essas.
É sempre muito prazeroso assistir um vídeo educacional, da professora Silvia Colello.
Finalmente! Educadora falando sobre educação. Que alento.
Muito bons esses seus videos Miriam! Que bom que tem pessoas estudando e se interessando para melhorar a educação no Brasil. Obrigada pelas dicas!
Parabéns pelo vídeo. MyNews mesmo que esse vídeo não gere tanto engajamento. Use o sucesso dos outros. Para incentivar esses também. Estou me formando em licenciatura. E esse vídeo foi um presente. Obrigado.
Assino embaixo.
Nossa que vídeo MARAVILHOSO!!!! Parabéns aos envolvidos.
Que discussão rica. Precisamos de mais espaços para discutir seriamente a educação. Parabéns pelo video.
Acho super importante essa nova visão. Parabéns.
Nova não , todas essas teorias são discutidas desde da década de 80. A grande questão é o desconhecimento do grande público das teorias de ensino , teorias de aprendizado e de teorias de ensino-aprendizados.
@@professorbrunoserminaro9272 vc está corretíssimo (com pressa, escolhi mal as palavras, rsrsrs). Trazermos mais essa VERDADEIRA discussão do ensino é fundamental...(e mais do que discutir, aplicar)
E nem é uma visão tão nova assim, o Vygotsky é do começo do século XX, a nossa primorosa Magda Soares fala dessas coisas desde a década de 80. Juntando as políticas públicas equivocadas à má formação dos professores, aí dá nesses resultados vergonhosos.
É importante essa análise do peso do incentivo familiar e cultura de leitura em casa, fazendo a criança se interessar pela leitura...E a escola rever seus métodos de educação xD
Bela análise :D
Sou pai e tenho um filho de seis anos que estuda em escola publica, porém também sou universitário e minha esposa é advogada. Meh filho sente muito desanimo em ter que frequentar a escola, porque em casa ela já aprendeu a ler, seu autor favorito é Mauricio de Souza, Turma da Mônica, ele despertou esse desejo vendo eu e sua mãe ler durante as manhas, as vezes a noite, lendo para ele antes de ele dormir, ler nos fiz de semana para se distrair. Ele entendeu que ler é prazeroso. Já na escola ele é o único que lê em sua classe, e temo que mesmo ele sento avançado para uma classe a acima ele ainda tenha essa decepção.
Jeferson Silva tenhas certeza que o principal está sendo feito: o exemplo de vocês!
Maravilhosa defesa da alfabetização, comprometida com a formação do sujeito, com a construção de uma sociedade democrática e não apenas com o mundo do trabalho, como quer o nosso presidente. Seria interessante uma entrevista com um especialista do mesmo nível da professora Silvia, que defenda o método fônico. Parabéns, muito bom.
Parabéns professora pela entrevista, bem esclarecedora!
Tanta gente mais preparada e colocam malucos como ministros da educação....😠
Acho que o vídeo acaba virando até um ponto de questionamento nesse debate (executar vs questionar)...não sou da área de educação, também não tenho formação universitária, por isso me considero leiga no assunto...
Os pais não são capacitados para darem um suporte desses a um filho, no máximo um acompanhamento, msm pq, alguns temas não são temas fáceis, não são temas que podem ser explicados de maneira prática. São temas que puxam muitos outros temas, e que não seriam explicados em alguns minutinhos de conversa na secretaria da escola, e nem em um tom combativo por parte dos pais.
Às vezes são temas onde o professor irá usar a noção do espaço comum, debate filosófico, experiência social e muitas outras situações que um pai ou uma mãe não poderão desenvolver de modo sútil, ou misturado a um conteúdo de alguma matéria base.
Essa intervenção sútil é o que gera a curiosidade, e posteriormente um questionamento, o que enriquece na tomada de decisões e se torna imprescindível para viver em sociedade, visto que convivemos com vários tipos de pessoas.
Essa realidade brasileira nesse novo governo desvaloriza o professor e sua expertises, e coloca professores e pedagogos como uma extensão da família, com responsabilidades para formar caráter, mas sem a remuneração devida, são os únicos profissionais que precisam de “Paciência Oriental”, “entrega total”, “ausência de ambição”, para ser respeitados, um absurdo.
Porque só esperamos isso de professores??? Porque não questionamos engenheiros?? Será que não paramos para pensar que os dois obedecem a normas e leis da empresa onde trabalham, e essas empresas ao governo vigente???(msm coisa para escolas públicas).Será que essa falta de separação do que é obrigação do professor e obrigação dos pais não está pesando mais para o professor sendo que o certo seria o contrário???
Quando questionamos um médico-cirurgião, podemos questionar sobre um determinado procedimento, mas não sabemos se o tal procedimento questionado interfere em outros órgãos etc, o médico tentará explicar, mas será que nosso nível de entendimento será suficiente para tal??? Isso explica o pq temos especialistas na área de medicina, o msm acontece na educação.
Assim como não temos bases para questionar/entender de modo específico um médico-cirurgião sobre algum procedimento cirúrgico, com o professor acontece o mesmo, com um engenheiro o mesmo, e com todos os especialistas em determinado assunto.
Não estou dizendo que não há maus professores, aliás professores com pouco preparo são o resultado de governos que utilizam somente o pragmatismo para a solução de problemas educacionais. O debate sadio enriquece a todos, até aumenta a visão do professor em desenvolver atividades, e um professor motivado e com liberdade para desenvolver ideias ativa um melhor pragmatismo.
Educação deve ser a soma do questionamento e da execução.
Algumas décadas atrás as pessoas falavam e escreviam melhor do que hoje em dia. Havia um respeito maior pelas palavras.
👏👏👏👏 muito obrigada!
vídeo muito bom, adorei!! parabéns
A partir de 1993, na gestão de Luiza Erundina em São Paulo, Paulo Freire e Mario Sérgio Cortella modificaram a alfabetização do tipo "Caminho Suave".
Eu aprendi pelo "Caminho Suave" e não há, nessa cartilha, o aprendizado de consoantes sem as vogais. Não se aprende, na Caminho Suave, a dizer "eme" (M), primeiro como "m" e depois "eme" (com as vogais): vai-se direto no "eme" de Macaco, com a figura de um macaco ligado à letra!
Então, desde 1993, os professores de alfabetização que se aposentaram em todo o pais foram substituídos por professores treinados no "novíssimo" método Paulo Freire/Mário Sergio Cortella.
Hoje temos o resultado dessa modificação: www.ebc.com.br/educacao/2013/12/ranking-do-pisa-2012
Em 2012, 65 países participaram do Pisa. Em matemática, o Brasil ficou em 58º lugar no ranking, com 391 pontos. Na prova de leitura, a média do país foi de 410 pontos, o que levou à 55º posição. Em ciência, o país ocupa a 59º posição no rankig, com 405 pontos.
PORTAL G1: g1.globo.com/educacao/noticia/brasil-cai-em-ranking-mundial-de-educacao-em-ciencias-leitura-e-matematica.ghtml
Brasil cai em ranking mundial de educação em ciências, leitura e matemática
Dados do Pisa, prova feita em 70 países, foram divulgados nesta terça; Brasil ficou na 63ª posição em ciências, na 59ª em leitura e na 66ª colocação em matemática.
Por Ana Carolina Moreno, G1
06/12/2016 08h00 Atualizado há 2 anos
E tem mais: da população de alunos que são matriculados nas escolas de educação básica, apenas 16% chegam às faculdades e dessa parcela, apenas 22% estão classificados na "alfabetização plena". Então, 88% são ANALFABETOS FUNCIONAIS e os plenamente alfabetizados da USP (classificada no ranking mundial de universidades na posição 121º) são ANALFABETOS CIENTÍFICOS.
Essa professora não se importa com "ranking", não se importa com o desenvolvimento científico e tecnológico do Brasil e alunos do século XXI NÃO TEM QUE SE IMPORTAR COM ISSO. Quem tem que se importar com isso, no século XXI são OS EMPRESÁRIOS COM EMPREGADOS SEMI-ANALFABETOS??????
Espero que o Carlos Nadalim consiga reverter esse quadro de caos na educação criado por defensores do SÓCIO-DESTRUTIVISMO DE PAULO FREIRE no nosso pais.
Neste caso, o motivo dos baixos índices do Brasil não é o método de alfabetização, mas sim a escola como um todo.
E não só a escola, como o meio social também e familiar. Temos poucas bibliotecas públicas, poucas atividades estimulantes na escola, baixo idh e etc...
@@raicos23 Mas o método de alfabetização emburrece crianças que, ao se tornarem professores alfabetizadores, vai emburrecer a próxima geração.
E quem se torna analfabeto funcional dessa maneira, vai produzir dissertações e teses "burras" sobre educação, refletindo em piora geral dos índices de todo o sistema educacional.
Então, ao diminuir a capacidade de leitura e raciocínio das crianças pequenas, vc sabota o pais inteiro quando elas se tornarem adultos: é essa a consequencia remota da crise trabalhista em que vivemos.
@@aguiarubra1 ok, vou concordar com você, porém esse método não ruim. Inclusive é usado em vários países. O Brasil tem problemas com alfabetização, PORÉM o motivo de não estar bem no ranking são outros além da alfabetização. Aqui no meu Estado, a prefeitura de um município pegou verba para construir uma escola de 1 a 4 série. Quando foram ver era uma cada de palha só de um cômodo onde todos "estudavam" na mesma sala. Tem como aprender assim??? Não tem. Repito: o problema do Brasil está além do método de alfabetização.
@@raicos23 Sobre o que ocorre na educação em outros paises, leia "Maquiavel Pedagogo", de Pascal Bernadin. Entenderá que há um movimento mundial da esquerda para imbecilizar as escolas do primeiro mundo. Paulo Freite é um instrumento valioso para essa esquerdalha.
E não estar bem no ranking, como vc entendeu, está além da alfabetização e pode começar a ser resolvido através da mudança de método de alfabetização!!!
Certamente o Brasil deverá passar por uma mudança na "cultura" de corrupção generalizada que existe aqui e propiciamento da formação de "empreendedores" individuais que livrem-se de patrões e eles mesmos se tornem patrões, contratando mais empregados.
Isso é que realmente resolve o desemprego e dá mais estrutura para as famílias, que destrói a atividade de alienação do narcotráfico, etc. etc. etc.
Entendo que p a criança com uma experiência prévia da lingua escrita, as formas de aprendizado menos sistematizadas alcançam seu objetivo final de interpretação e expressão pela escrita. Mas estamos falando de Brasil, onde o professor não é capacitado, onde o professor é um mal falante e um mal alfabetizado. Vejo isso não só em escolas publicas mas particulares tb (as quais a população tem condição de bancar), claro que nessas com menos frequência. Mas vejo recados de agenda mal escritos, com erros grotescos, não de ortografia necessariamente, mas de coerencia e coesão. Vejo que o sucesso da alfabetização na realidade passa pela capacitação do professor. E se "nao temos" condições de capacita-los, um método, mesmo que defasado em seu objetivo educacional de um aluno pensante, mas mais organizado para aqueles que vão aplicá-lo, facilitaria a alfabetização qdo comparado ao que temos hoje. É preciso rever as condições dos professores, sua capacitação, atualização e valorização. Só sairemos dessa eterna crise econômica com educação, e p conseguirmos avançar na área precisamos do mínimo (e esse não temos), mesmo que o minimo nao seja o ideal.
Show!
Com relação aos métodos de ensino, alguém tem referências de estudos comparativos? Obrigado.
Há 3 anos, no início da alfabetização dos meus filhos, descobri "pesquisando na internet" que existia mais de um método (silábico x fonético), achei mais interessante a abordagem do fonético. Em geral, pelo que pude constatar, poucos sabem a respeito, mesmo entre os professores das escolas... Ou se sabem, não se posicionam nem orientam os pais a respeito, infelizmente... Talvez para não criar polêmica e questionamento do método adotado nas escolas em que trabalham...
Ao conhecer escolas e perguntar se usavam o método silábico ou fonético, vi muitas caras de 'paisagem'... Não tinham a mínima ideia do que eu estava falando...
Ricardo , falando como professor (licenciado em Física) e esposo de pedagoga. Não se fala sobre o método fônico porque esse paradigma educacional foi superado na academia a algumas décadas. As teorias críticas(1) , sócio-históricas(2) e de sistemas complexos(3) são muito mais completas para descrever as múltiplas relações entre as varias dimensões do aprender. Assim como não estudamos o conteúdo de força no referencial de Aristóteles(4) em detrimento ao de Newton(5), porque é um referencial superado, não se estuda tanto o método fônico em detrimento aos métodos sócio-histórico(2) ou psicogenético(6).
(1) - Adorno e Habermas vão propor o olhar crítico na construção do conhecimento.
(2) - Vygotsky e Paulo Freire , história e sociedade como peças do processo de aprender;
(3) - Teoria da Atividade, construção de sentido pelo aluno daquilo que ele está fazendo;
(4) - Aristóteles achava que a força era proporcional a velocidade do objeto, essa visão durou quase 2 mil anos;
(5) - Newton a partir de trabalhos de observação de outros como Galileu e Kepler propôs que a força era proporcional a aceleração;
(6) - Teoria de Piaget , de quem Emília Ferreiro foi aluna e de onde ela se inspira para perguntar à criança como ela aprende.
Acho que o vídeo acaba virando até um ponto de questionamento nesse debate (executar vs questionar)...não sou da área de educação, também não tenho formação universitária, por isso me considero leiga no assunto...
Os pais não são capacitados para darem um suporte desses a um filho, no máximo um acompanhamento, msm pq, alguns temas não são temas fáceis, não são temas que podem ser explicados de maneira prática. São temas que puxam muitos outros temas, e que não seriam explicados em alguns minutinhos de conversa na secretaria da escola, e nem em um tom combativo por parte dos pais.
Às vezes são temas onde o professor irá usar a noção do espaço comum, debate filosófico, experiência social e muitas outras situações que um pai ou uma mãe não poderão desenvolver de modo sútil, ou misturado a um conteúdo de alguma matéria base.
Essa intervenção sútil é o que gera a curiosidade, e posteriormente um questionamento, o que enriquece na tomada de decisões e se torna imprescindível para viver em sociedade, visto que convivemos com vários tipos de pessoas.
Essa realidade brasileira nesse novo governo desvaloriza o professor e sua expertises, e coloca professores e pedagogos como uma extensão da família, com responsabilidades para formar caráter, mas sem a remuneração devida, são os únicos profissionais que precisam de “Paciência Oriental”, “entrega total”, “ausência de ambição”, para ser respeitados, um absurdo.
Porque só esperamos isso de professores??? Porque não questionamos engenheiros?? Será que não paramos para pensar que os dois obedecem a normas e leis da empresa onde trabalham, e essas empresas ao governo vigente???(msm coisa para escolas públicas).Será que essa falta de separação do que é obrigação do professor e obrigação dos pais não está pesando mais para o professor sendo que o certo seria o contrário???
Quando questionamos um médico-cirurgião, podemos questionar sobre um determinado procedimento, mas não sabemos se o tal procedimento questionado interfere em outros órgãos etc, o médico tentará explicar, mas será que nosso nível de entendimento será suficiente para tal??? Isso explica o pq temos especialistas na área de medicina, o msm acontece na educação.
Assim como não temos bases para questionar/entender de modo específico um médico-cirurgião sobre algum procedimento cirúrgico, com o professor acontece o mesmo, com um engenheiro o mesmo, e com todos os especialistas em determinado assunto.
Não estou dizendo que não há maus professores, aliás professores com pouco preparo são o resultado de governos que utilizam somente o pragmatismo para a solução de problemas educacionais. O debate sadio enriquece a todos, até aumenta a visão do professor em desenvolver atividades, e um professor motivado e com liberdade para desenvolver ideias ativa um melhor pragmatismo.
Educação deve ser a soma do questionamento e da execução.
@@professorbrunoserminaro9272 Tai, vc é mais um responsável pela analfabetização do adolescente brasileiro, LARGAMENTE DEMONSTRADO a cada P.I.S.A. que o pais toma perante o mundo, nas últimas classificações entre os países participantes.
Mas isso vai mudar e gente como vc será exemplo de sabotadores da educação deste pais.
@@aguiarubra1 Então você acha que o PISA é o melhor indicador da qualidade de ensino de um país? Me conte o que você sabe sobre o PISA.
O hábito de leitura nunca foi amplamente difundido entre os brasileiros, em parte devido à falta de estímulo em nossa cultura, na qual filmes, novelas e músicas frequentemente promoveram uma vida distante dos livros. Com a ascensão da internet e das redes sociais, a leitura que ainda é praticada é muitas vezes fragmentada e marcada por vícios.
👏👏👏👏👏
Às vezes classes MT cheias???
Com certeza classes MT cheias!
"O método fônico é um retrocesso!"
👏👏👏👏👏👏👏👏
Puta crítica ao governo Bolsonaro e ao secretário de alfabetização escolhido por Olavo de Carvalho!
👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Há controvérsias sobre isso aí!
Eu queria saber qual a razão do construtivismo não da conta de entender a alfabetização? Pois ele só mostra a observação, e passar a ideia para a sala de aula não cabe, pois não existe como fazer na estrutura das salas, e nem de sala estaria falando. Não faz sentido introduzir construtivismo na sala autoritária de filas.
Porque não juntar os métodos, qual a razão precisamos destruir o que já esta construída, para formar uma coisa a partir do nada. É fácil falar, mas na prática ela morre na praia.
Ela quer na escola modelo, formar o culto, na escola pobre , ela não vai.
Salas lotadas, professores desvalorizados, não faz sentido.