DEMOCRACIA E GENOCÍDIO DO POVO NEGRO E INDÍGENA | Thula Pires

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  • Опубликовано: 20 авг 2024
  • Inscreva-se e receba os vídeos em primeira mão: 👉🏾 bit.ly/1bxZhtb
    Intervenção de Thula Pires na mesa "Judicialização da política, politização do judiciário" do ciclo de debates do Seminário Internacional "Democracia em colapso?", organizado pela Boitempo e pelo Sesc São Paulo.
    O debate reuniu o filósofo do direito Alysson Leandro Mascaro, o antropólogo e especialista em segurança pública Luiz Eduardo Soares e a professora de direito e militante do movimento negro Thula Pires em um debate intitulado “Judicialização da política e politização do judiciário”, mediado por Amanda Audi (The Intercept Brasil). A conferência de encerramento, apresentada por Angela Davis, também está disponível aqui no canal em duas versões (com áudio original, em inglês, e com áudio da tradução simultânea para o português).
    Estamos publicando os vídeos do Seminário Internacional "Democracia em colapso?" na TV Boitempo. Todas as aulas, conferências e mesas foram gravadas e serão disponibilizadas gratuitamente aqui no canal toda semana! Inscreva-se e acompanhe o seminário online (bit.ly/1bxZhtb).
    JUDICIALIZAÇÃO DA POLÍTICA E POLITIZAÇÃO DO JUDICIÁRIO
    A complexa relação entre Estado, Direito e formação social se acirra e se faz cada vez mais presente nos noticiários e nos ideais de país expressos pela sociedade. Como o Judiciário e a política têm se relacionado historicamente? De que maneira o sistema judiciário tem tratado cidadãos de classes sociais, gêneros e etnias distintas em nossa sociedade? Que rumos a situação pode tomar diante da crise das instituições? E quais as consequências, para a democracia, da judicialização da política e da politização do Judiciário? Essas e outras questões estarão em pauta ao longo do debate.
    THULA PIRES é mulher preta de axé, mãe da Dandara e bailarina. Doutora em Direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Atualmente é professora nos cursos de Graduação e Pós-graduação da mesma universidade e coordenadora do Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afrodescendente (NIREMA). Trabalha principalmente nos seguintes temas: pensamento afrodiaspórico, racismo, mulheres negras, decolonialidade, teoria crítica da raça, direito constitucional e direitos humanos.
    #DemocraciaEmColapso

Комментарии • 41

  • @MatMenezes
    @MatMenezes 4 года назад +23

    Que mulher maravilhosa

    • @ehudgomez
      @ehudgomez 4 года назад +1

      É necessário entender o brasil a partir dos quase quatrocentos anos de um sistema escravagista extremamente cruel e desumano, mas também observar o período pós-abolição, quando o preconceito contra o "negro vagabundo", que só trabalhava à ferro e chicote, se construiu e se amalgamou no subconsciente das pessoas, preconceito extensível também aos indígenas e a massa de pessoas que chamo aqui de não-brancos, também igualmente pobres.

    • @MatMenezes
      @MatMenezes 4 года назад

      @@ehudgomez sim! ótima colocação

  • @camilocosta497
    @camilocosta497 2 месяца назад

    Escravidão era um comércio odioso, mas não genocídio

  • @auxiliadorabezerra2856
    @auxiliadorabezerra2856 2 года назад

    Ainda é

  • @ruijunior4977
    @ruijunior4977 4 года назад +2

    Parabéns

  • @mariayodeli
    @mariayodeli 4 года назад +5

    Vocês não irão disponibilizar o debate completo desde a fala inicial da Professora Thula?

    • @TVBoitempo
      @TVBoitempo  4 года назад +1

      Com certeza! Estamos publicando, aos poucos, todas as atividades do seminário. Inscreva-se aqui no canal pra receber os vídeos em primeira mão. ;) A gravação completa do debate sobre "Judicialização da política e politização do judiciário", do qual a professora Thula Pires participou já está no ar. Aí vai o link, pra facilitar: ruclips.net/video/rUBkYBRPanQ/видео.html

  • @carlateca
    @carlateca 4 года назад +1

    Maravilhoso vídeo. Obrigada ✊🏾

  • @sarin6587
    @sarin6587 4 года назад +1

    Progresso pros nossos!

  • @sebastiaocarlos974
    @sebastiaocarlos974 4 года назад +1

    Particularmente, eu raciocínio que quem está fazendo esses tipos de ações, está especifíssimo, especificando demais temáticas, muito singular, uma forma de política miúda, e fica sem compreender os meadros do que está acontecendo no Brasil hoje, contra os comunistas, pois poucos existem no Brasil.
    É preciso, para compreender o quê se passa no cotidiano do Brasil atual, outra interpretação em formação teórica e não ficar na pequena politica, porque o ROLO COMPRESSOR É GRANDE E PESADO DEMAIS, e àqueles, que não se situarem atenados aos fatos ficarão para trás.
    É mais complexo do que a forma da organização partidária e do que a distribuição de atividades entre poucos.

  • @joaopedrocardosoarcanjo7630
    @joaopedrocardosoarcanjo7630 4 года назад +3

    Qual o problema de alguns intelectuais em dar nome aos bois? Qual o problema de falar que a culpa de tudo é do CAPITALISMO? Muito boa a fala da professora, mas os intelectuais precisam ter coragem de falar claramente sobre toda a desgraça causada pelo capital.

  • @pauloaguiar1288
    @pauloaguiar1288 4 года назад +2

    Grande intelectual!

  • @antonioclaretdossantos9959
    @antonioclaretdossantos9959 4 года назад +2

    É correto considerar “governos progressistas” as esferas estaduais e municipais?

    • @ericabarroso4447
      @ericabarroso4447 4 года назад

      Acredito que sim

    • @danilocarlospg
      @danilocarlospg 4 года назад

      Não sei dizer... há administrações que criaram uma espécie de autocracia. São prefeitos que estabeleceram sua permanência no cargo por meio da lógica da barganha eleitoral. Utilizam-se do aparelhamento estatal de nível municipal para mandar como querem. Daí a precariedade da afirmativa "progressista". Vejo que a professora criticou o estado progressista, mas nesses municípios nem isso é estabelecido.

  • @ericabarroso4447
    @ericabarroso4447 4 года назад +2

    Quanto mais penso sobre a violência, entendo que ela funciona como uma forma de controle e preservação da Ordem Instituída. Quanto mais penso nisso, entendo q o Estado é também um pilar de preservação dessa mesma Ordem.

  • @carlospavuna5568
    @carlospavuna5568 4 года назад +2

    Minha filha boa tarde, você está vendo genocídio de negros aonde .sou negro e não consigo ver. Talvez na África? Menos por favor ok.uma pergunta você é comunista? ????????

    • @benhurcaldeira4795
      @benhurcaldeira4795 4 года назад

      Temos mais negros nas enxovias porque os afro descendente são maioria, diria, mas em minha juventude, minha pele cor de peido, como meus amigos negros me chamavam, essa pele me salvava dos sopapos na cara dos polícias professor,, esquerda e direita, é às asas do mesmo pássaro, o eurocentrismo, acabou em globalismo, como a ex à Alemanha poderosa foi perder seu norte, e pra que nós aqui se dividir quando todos somos um

    • @carlospavuna5568
      @carlospavuna5568 4 года назад

      José não sei de que. Pra você só professor graduado quatro anos e meio com louvor. E você faz o que dá vida vive de RUclips ou algum outro sub emprego?

    • @cassiosclay4758
      @cassiosclay4758 4 года назад

      Vem aqui no Brasil que vai ver! Eu mesmo já sofri racismo, amigos meus quase morreram por isso. Quando se vê um garoto negro sem blusa e descalço, logo o taxa como bandido e não diga que não faz isso, pois seria mentira. A lógica que é vista e MUUUUITO bem vista no RJ é: preto, na Zona Sul e sem blusa, mata. Preto na baixada (aonde eu moro) é bandido, logo deve-se morrer (isso visto pela policia). E para com essa coisa de que se a fala da pessoa é diferente que a pessoa é Comunista. Saiba diferenciar Comunismo, Socialismo, Capitalismo... são diferentes.

    • @benhurcaldeira4795
      @benhurcaldeira4795 4 года назад +2

      Por certo vc é negro , mas vc está me parecendo com um Eu trevoso, estilo, ' capitão do mato ', professor? Da reação? Ah tá!

    • @r.r.9954
      @r.r.9954 3 года назад

      Meu pai foi comprar pão (negro) e esqueceu de tirar o capacete da cabeça. De imediato, dois policiais o pararam. Pergunto o seguinte, não é racismo? Vejo que, sim há um genocídio da população negra pelas camadas mais altas da sociedade (brancos)