Esse é um vídeo em resposta a muitas mensagens... Ele é longo e um pouco acalorado. Mas, é com a melhor das intenções. Meu Instagram: / emanuelaragaoreal
Cara, você me deu o que pensar. Gostaria de fazer algum comentário inteligente para alimentar o meu ego, mas preciso digerir algumas dessas percepções.
Como identificar essa linha tênue entre o imaginário e o real? Quando entender que é hora de seguir em frente? Como perceber que estou me deixando levar pela imaginação e não mais pela realidade? Muito difícil isso...
É muito difícil aceitar nossa realidade. Principalmente quando você vê nas redes sociais, o quanto a desigualdade social é enorme. Pessoas famosas (a maioria por motivo torpe) viajando, tendo noites em baladas caras, dirigindo carros luxuosos, etc, vivendo a vida que dá prazer pra carne, sendo que a realidade pra maioria é totalmente oposta: trabalhar pra sempre e não ter dinheiro nem pra comprar uma casa própria... É triste.
Não sei se compreendi muito bem o seu percurso nesse vídeo. Às vezes me parecia que a crítica era por nos limitarmos à realidade e nos privarmos (tentarmos nos privar) das fantasias; em outros momentos me parecia que a crítica era sobre a nossa incapacidade de identificar esta realidade considerando a nossa tentativa (as vezes exigências) em tornar o fora-de-mim adequado às minhas próprias expectativas. Seja como for, reforço o meu comentário feito no vídeo de ontem, o "Ele não está afim de você". Acho ingênuo achar que o outro irá se adaptar a nós, irá nos satisfazer, irá nos tratar de forma diferente do que trata os demais. Concluir coisas como "ele não está afim de você porque não responde às suas mensagens" (ou similar) é tão frágil e superficial que não consigo me engajar nesse discurso. Acho curioso como as pessoas parecem ter facilidade para concluir coisas assim, baseado apenas no que elas esperam desse outro. "Se ele não agiu como eu espero que ele aja significa isso e aquilo". Gente, menos. É preciso parar, olhar, conhecer, tentar compreender como o outro opera, perceber como o outro demonstra afeto. NINGUÉM é o que queremos que seja. Podemos fazer o chilique que quisermos. Continuaremos no mesmo ponto. Enfim...
Mais alguém assistindo em dezembro de 2021 para matar as saudades das reflexões do Manu? Este vídeo parece despretensioso mas é de uma relevância atemporal. O perigo de se moldar a realidade de acordo com as nossas projeções vai muito além das relações pessoais, basta vermos o que há atualmente com o nosso governo. Valeu, Manu.
Faz todo sentido, no meu caso a arte sempre me ajudou a transformar o que dói da realidade sem ser engolida pelo delírio. Não é fácil, mas me faz viver melhor e manter a sanidade. Não fosse esse artifício já teria sido levada pela ansiedade.
Vamo indo. Engraçado que eu tou meio cansada hoje e escrevendo já pensando que esse comentário vai ser mais uma coisa demandando. Enfim, já criando coisas. Aí a própria pessoa vê a criação se fazendo. Aí acho que tem momentos que a gente rompe. E tem momentos que a gente tem um certo apego as nossas fantasias. A gente digo eu. Mas produzem sim sofrimento quando queremos que se torne real. Misturar as coisas é complicado mesmo. É importante ter um e outro. Essa balança. Essa ficha de que não daria conta da realidade caiu num dia que tava em São Paulo, comecei a escrever, a sentir e pensar demais até que escrevi que era muito, tudo aquilo, que nunca iria conseguir traduzir exatamente. E aí dá um certo alívio. Porque parece que chegando num certo limite, caminhamos com o que podemos. Bem, tou meio travando pra pensar sobre isso. Talvez só dê até aqui. Aos poucos. Bom dia.
Me encantó el tema. Mi papá es una persona con mucha negación. Y yo me di cuenta de eso desde niña, con menos de 10 años. Y hace ya algunos años me di cuenta que es porque de cierto modo su nivel de aguantar dolor está bajo y a él específicamente, como a otras personas, la realidad le causa dolor, más de lo que le causaría a algunas otras personas. Un ejemplo grande es en cuánto a su familia; desde que yo era niña veía como él en una conversación conmigo, con otros y yo presente o con otros y yo ausente no quería reconocer defectos o malas decisiones o acciones de sus familiares. Y es verdad que a veces depende de quién cuente algo lo que quiera decir o que las cosas a veces tienen puntos ciegos más difíciles de interpretar y descubrir, pero lo que yo noté en él es que aparte de eso el nunca estaba dispuesto a aceptar defectos y malos hechos de sus familiares, porqur también descubrí que él pensaba que si él pensaba que su familiar había actuado mal o tenía un defecto, o sea una mala cualidad, él lo estaba dejando de querer, o estaba hablando o pensando mal de él, y algunos casos a algunas personas pueden llegar a la conclusión de que alguien es malo por sus hechos o defectos pero significa que siempre que tú reconozcas lo mal hecho o el defecto de alguien pienses que es malo en total. En cuanto a lo que dijiste de los niños que le dicen a los padres: por qué tu eres malo, por qué no me das esto, por qué eres o actúas así conmigo y que también nos seguimos relacionando así de adultos, es correcto. Y me vino a la mente que lo mismo hacen los padres con los hijos. Diciendo: tú eres quién me hace feliz, tú eres lo único que yo tengo, según como tú seas yo me sentiré realizado en la vida, tú eres quién me trae honra, quien me trae honor, satisfacción etc. Te lo digo porque mi papá siempre me ha dicho muchas veces desde que soy chiquita: tú y tú hermano son lo único que tengo en la vida. Y en algunos momentos yo creo que está bien decirle eso a los hijos pero no todo el tiempo porque es mentira en un grado concreto. Menos todavía cuando tú lo dices en momentos propicios para que esa persona se crea que realmente TÚ eres lo único que tiene y te vulnerabilize haciéndote sentir responsable de él, de que lo que tu hagas le afecta a él. Siempre dice eso a cada rato y además cuando siempre hizo muchas cosas que nos hacían sufrir en nuestro diario vivir, nos causaba dolor y al mismo tiempo con la frasecita esa. Ya hace algunos años entendí y vi que la felicidad, la realización y muchas cosas de uno no están tan ligadas a los otros, por lo menos cuando uno tiene una independencia básica del otro. Pero a veces escuchaba esa frase y todavía sentía que en cierto modo nosotros eramos lo único que él tenía. Otras veces sentí y pensé: aquí va éste de nuevo con su lata, eso es una mentira. Pero otras veces incluso sintiendo y pensando eso no era así, también pensaba que para él podía ser así, que él podía sentirse así. Entonces apto seguido adoptaba como cierta de cierto modo parte de esa mentira. Yo no quiero tener mucho contacto con él pero los otros días me dijo eso y atinadamente le contesté: yo no soy la única cosa que tu tienes en el mundo, la única cosas que tu tienes es tu mismo, y si acaso a Dios... Fue 1 de las mejores cosas que le he dicho
Nem sempre estamos pronto para deixar as coisas acontecerem no mundo " real", porque realmente, ele nos surpreende, mas precisamos estar abertos a viver da forma mais simples da sua definição.
Tudo bem cansar.... Terminou falando o q eu estava pensando. Acordei cansada hoje.. Boa Manu, mais um DD cheio de sentido, na sequência dos vídeos... Bjos e boa semana
![MURDER DRONES Series Finale [TRAILER]](http://i.ytimg.com/vi/p6mhC5Iatns/mqdefault.jpg)
Cara, você me deu o que pensar. Gostaria de fazer algum comentário inteligente para alimentar o meu ego, mas preciso digerir algumas dessas percepções.
Como identificar essa linha tênue entre o imaginário e o real? Quando entender que é hora de seguir em frente? Como perceber que estou me deixando levar pela imaginação e não mais pela realidade? Muito difícil isso...
É muito difícil aceitar nossa realidade. Principalmente quando você vê nas redes sociais, o quanto a desigualdade social é enorme. Pessoas famosas (a maioria por motivo torpe) viajando, tendo noites em baladas caras, dirigindo carros luxuosos, etc, vivendo a vida que dá prazer pra carne, sendo que a realidade pra maioria é totalmente oposta: trabalhar pra sempre e não ter dinheiro nem pra comprar uma casa própria... É triste.
Não sei se compreendi muito bem o seu percurso nesse vídeo. Às vezes me parecia que a crítica era por nos limitarmos à realidade e nos privarmos (tentarmos nos privar) das fantasias; em outros momentos me parecia que a crítica era sobre a nossa incapacidade de identificar esta realidade considerando a nossa tentativa (as vezes exigências) em tornar o fora-de-mim adequado às minhas próprias expectativas. Seja como for, reforço o meu comentário feito no vídeo de ontem, o "Ele não está afim de você". Acho ingênuo achar que o outro irá se adaptar a nós, irá nos satisfazer, irá nos tratar de forma diferente do que trata os demais. Concluir coisas como "ele não está afim de você porque não responde às suas mensagens" (ou similar) é tão frágil e superficial que não consigo me engajar nesse discurso. Acho curioso como as pessoas parecem ter facilidade para concluir coisas assim, baseado apenas no que elas esperam desse outro. "Se ele não agiu como eu espero que ele aja significa isso e aquilo". Gente, menos. É preciso parar, olhar, conhecer, tentar compreender como o outro opera, perceber como o outro demonstra afeto. NINGUÉM é o que queremos que seja. Podemos fazer o chilique que quisermos. Continuaremos no mesmo ponto. Enfim...
Mano, Manu, essa foi na “plêura”. Ando mesmo dando um olé nesse exercício de fazer tudo caber. Na na na, não, chega de rebolar pra isso, cansa!
Mais alguém assistindo em dezembro de 2021 para matar as saudades das reflexões do Manu? Este vídeo parece despretensioso mas é de uma relevância atemporal. O perigo de se moldar a realidade de acordo com as nossas projeções vai muito além das relações pessoais, basta vermos o que há atualmente com o nosso governo. Valeu, Manu.
Faz todo sentido, no meu caso a arte sempre me ajudou a transformar o que dói da realidade sem ser engolida pelo delírio. Não é fácil, mas me faz viver melhor e manter a sanidade. Não fosse esse artifício já teria sido levada pela ansiedade.
Manu, seu "Dose Diária" é de verdade minha dose de conforto e alívio! Ótimas reflexões!
Vamo indo. Engraçado que eu tou meio cansada hoje e escrevendo já pensando que esse comentário vai ser mais uma coisa demandando. Enfim, já criando coisas. Aí a própria pessoa vê a criação se fazendo. Aí acho que tem momentos que a gente rompe. E tem momentos que a gente tem um certo apego as nossas fantasias. A gente digo eu. Mas produzem sim sofrimento quando queremos que se torne real. Misturar as coisas é complicado mesmo. É importante ter um e outro. Essa balança. Essa ficha de que não daria conta da realidade caiu num dia que tava em São Paulo, comecei a escrever, a sentir e pensar demais até que escrevi que era muito, tudo aquilo, que nunca iria conseguir traduzir exatamente. E aí dá um certo alívio. Porque parece que chegando num certo limite, caminhamos com o que podemos. Bem, tou meio travando pra pensar sobre isso. Talvez só dê até aqui. Aos poucos. Bom dia.
Assistindo de novo pra ajudar a assimilar.
Como diria Marta Medeiros em um texto que gosto muito:
Me encantó el tema. Mi papá es una persona con mucha negación. Y yo me di cuenta de eso desde niña, con menos de 10 años. Y hace ya algunos años me di cuenta que es porque de cierto modo su nivel de aguantar dolor está bajo y a él específicamente, como a otras personas, la realidad le causa dolor, más de lo que le causaría a algunas otras personas. Un ejemplo grande es en cuánto a su familia; desde que yo era niña veía como él en una conversación conmigo, con otros y yo presente o con otros y yo ausente no quería reconocer defectos o malas decisiones o acciones de sus familiares. Y es verdad que a veces depende de quién cuente algo lo que quiera decir o que las cosas a veces tienen puntos ciegos más difíciles de interpretar y descubrir, pero lo que yo noté en él es que aparte de eso el nunca estaba dispuesto a aceptar defectos y malos hechos de sus familiares, porqur también descubrí que él pensaba que si él pensaba que su familiar había actuado mal o tenía un defecto, o sea una mala cualidad, él lo estaba dejando de querer, o estaba hablando o pensando mal de él, y algunos casos a algunas personas pueden llegar a la conclusión de que alguien es malo por sus hechos o defectos pero significa que siempre que tú reconozcas lo mal hecho o el defecto de alguien pienses que es malo en total. En cuanto a lo que dijiste de los niños que le dicen a los padres: por qué tu eres malo, por qué no me das esto, por qué eres o actúas así conmigo y que también nos seguimos relacionando así de adultos, es correcto. Y me vino a la mente que lo mismo hacen los padres con los hijos. Diciendo: tú eres quién me hace feliz, tú eres lo único que yo tengo, según como tú seas yo me sentiré realizado en la vida, tú eres quién me trae honra, quien me trae honor, satisfacción etc. Te lo digo porque mi papá siempre me ha dicho muchas veces desde que soy chiquita: tú y tú hermano son lo único que tengo en la vida. Y en algunos momentos yo creo que está bien decirle eso a los hijos pero no todo el tiempo porque es mentira en un grado concreto. Menos todavía cuando tú lo dices en momentos propicios para que esa persona se crea que realmente TÚ eres lo único que tiene y te vulnerabilize haciéndote sentir responsable de él, de que lo que tu hagas le afecta a él. Siempre dice eso a cada rato y además cuando siempre hizo muchas cosas que nos hacían sufrir en nuestro diario vivir, nos causaba dolor y al mismo tiempo con la frasecita esa. Ya hace algunos años entendí y vi que la felicidad, la realización y muchas cosas de uno no están tan ligadas a los otros, por lo menos cuando uno tiene una independencia básica del otro. Pero a veces escuchaba esa frase y todavía sentía que en cierto modo nosotros eramos lo único que él tenía. Otras veces sentí y pensé: aquí va éste de nuevo con su lata, eso es una mentira. Pero otras veces incluso sintiendo y pensando eso no era así, también pensaba que para él podía ser así, que él podía sentirse así. Entonces apto seguido adoptaba como cierta de cierto modo parte de esa mentira. Yo no quiero tener mucho contacto con él pero los otros días me dijo eso y atinadamente le contesté: yo no soy la única cosa que tu tienes en el mundo, la única cosas que tu tienes es tu mismo, y si acaso a Dios... Fue 1 de las mejores cosas que le he dicho
"O caminho não é se livrar do desejo, o caminho é entender a diferença entre o desejo e o real ."
Nem sempre estamos pronto para deixar as coisas acontecerem no mundo " real", porque realmente, ele nos surpreende, mas precisamos estar abertos a viver da forma mais simples da sua definição.
Foi tipo um vídeo com a Flor, bem direto.
O caminho do equilíbrio com certeza é o mais difícil de todos, mas perece ser tão recompensador.
Bom dia, Manu!
Nossa... Me identifiquei 100%
Bom dia meu terapeuta do RUclips. Bj no coração seu e da Flor.
Tudo bem cansar.... Terminou falando o q eu estava pensando. Acordei cansada hoje.. Boa Manu, mais um DD cheio de sentido, na sequência dos vídeos... Bjos e boa semana