🛒 Link na Amazon: amzn.to/40lUls0 💬 APOIE-NOS no Catarse, ajude a Sarjeta a continuar independente, conheça as recompensas! www.catarse.me/quadrinhosnasarjeta
Talvez a mulher não tenha nome porque a vida dela é definida por cuidar da filha e nada mais, dando a entender q tudo até seu nome, foram abdicados para cuidar de sua filha.
Também dá pra fazer um paralelo em como Cristo expressa sua religião através da força (e de sua comunidade), enquanto um indivíduo sem nome (sem uma religião específica) possui uma fé maior, apesar de sua religião ser uma interação reservada com Deus.
Também é possível lembrar que enquanto o marido fazia questão de ser chamado de Cristo, o próprio Deus não é conhecido por um nome, sendo que até o ato de pronunciá-lo era pecado. Obviamente não sei se esta foi a intenção do autor, mas é algo que achei interessante.
Tenho um filho autista. E sei o quanto é duro viver nessa realidade. Mas me comovi demais com esse vídeo e me interessei pelo quadrinho. Entendo perfeitamente a mulher e entendo também Cristo. Já conhecia a filosofia do absurdismo de Kant ( meu filoso fo favorito) e o amor fato de Nietzsche. Tudo o que posso dizer é que eu aceito minha condição e minha luta diária. Não me importo se ao final do dia minha pedra cai de novo no pé da montanha... Continuarei a levanta-la pois assim como Sísifo pode ser imaginado como feliz eu também vejo beleza no levar da pedra ao topo da montanha.
Meio egocêntrico falares assim... pessoas egocêntricas não deviam ter filhos, sendo eu um egocêntrico por natureza nunca vou ter um é que sinceramente o teu comentário soa a um enorme choro enquanto dizes "o meu filho não saiu direitinho como eu queria buaaaa 😭". E btw, eu estava lá, eu era a pedra e era uma da calçada, e a subida era de 30%.
@@fernandogranado1165 Ela n disse isso. Querendo ou n, autismo é uma questão difícil de lidar. Vc n pode negar q é difícil. É até meio idiota pensar dessa maneira. Mas ela aceitou seu filho mesmo sabendo q cuidar dele n seria como cuidar de uma pessoa neuro típica, pq ela ama ele e se foi entregue essa pedra pra levantar ao topo da montanha todos os dias, ela vai levantar essa pedra. Ela n ficou lamentando nem nada, apenas tomou oq tinha pra fazer. Isso é amor.
@@Docinho.de.Cereja mau era o filho nem pedir para nascer e ainda não ser aceite... nunca há duas faces da incapacidade, há só o cuidador né? Pessoas com deficiência são só uma pedra afinal 🤷♂️
Meu, que vídeo. Que história. Sou cadeirante, necessito muito de cuidados e minha mãe é a que mais carrega essa "pedra". Fiquei emocionado com essas reflexões. Já me senti/sinto varias vezes uma pedra, pensei até em escrever ou ilustrar esse sentimento, uma pedra bem cuidada, levada para lá e pra cá, alguns vem ver a pedra, mas quem a carrega que sofre e não desiste. No fim, cada dia com quem você ama ainda é a melhor coisa do mundo, mesmo com toda dificuldade.
Cara você deveria colocar isso pra fora! Se você já sentiu que poderia escrever ou ilustrar esse sentimento é porquê alguma voz dentro de si tá esperando pra ser ouvida.
@@xemoni2682 Concordo. A arte é a melhor forma de se expressar e desabafar. Isso vai fazer mto bem pra ele tbm, eu adoraria entender a história dele ilustrada ou escrita. Super apoiaria.
Acompanho o canal há alguns meses e gosto muito, mas esse vídeo... Me tocou muito. Sou pai de um adolescente com deficiência e me encontro sozinho criando-o nesse momento. Obrigado por isso!
Cuidei do meu pai que ficou acamado por causa do câncer e sei que o cuidar demanda muita força física e mental e te desejo muita força, coragem e amor ao lidar com seu filho.
Agora tem que ler O Monstro Debaixo da Minha Cama do mesmo autor. Muito bom ver novos artistas brasileiros, com estilos próprios e fora desse nicho de super-herois.
Eu sou educador social e desenvolvo trabalhos com pessoas deficientes a mais de 6 anos. Hoje em dia consigo dizer quando uma criança tem amor em casa só de olhar para ela. Infelizmente, a grande maioria dos responsáveis vêem seus filhos como fardos e atirariam nos próprios filhos assim como Cristo, é triste, mas é verdade.
Eu sou uma pessoa com deficiência e o final realmente me impressionou, pelo rumo que as coisas estavam tomando não esperava isso. Achei incrível tudo que vc trouxe e sua análise. Mas acho que aqui há espaço para alguns questionamentos, não sobre a obra em si, mas a nossa sociedade. Sempre estamos focando em como o cuidador se sente, mas e nós pessoas com deficiência? Nesse caso, como Rosa se sentia tendo que ver tudo isso acontecendo e não podendo fazer nada? Como é a vida de Rosa tendo que lidar com todos a vendo como um fardo e como alguém que não tem noção nenhuma do que está acontecendo? Ter que viver uma vida com pessoas te tratando quase como um objeto e ignorando seus sentimentos, negando sua humanidade. Obviamente todos estavam sofrendo ali, vemos a dor do pai, da mãe e até da vaquinha, mas até a cena final Rosa é negligenciada. Como se porque ela estava naquele estado fisicamente isso também era verdade internamente, como se não fosse possível Rosa perceber tudo aquilo que ocorria ao redor dela. Indo um pouco mais a fundo e trazendo o conceito social de deficiência, vou trazer aqui um exemplo de que somos visto como “um fardo” pq a sociedade não se importa com nós na hora de se organizar: Se por algum motivo humanos tivessem evoluído de uma forma que não conseguissem ouvir, pessoas com deficiência auditiva não seriam deficientes, não pq todas as pessoas do mundo teriam a mesma condição, mas pq a sociedade teria se organizado de uma forma que a falta de audição não seria um problema. Trazendo isso pra realidade, tem um criador aqui na plataforma chamado Peet Montzingo que nasceu em uma família que todos tem nanismo, menos ele. Como toda a família tem nanismo eles moram em uma casa 100% acessível para eles, o Peet é o filho mais novo e conta como ele teve que se adaptar à algumas coisas na casa conforme ele foi crescendo e se tornando um adulto, pq tudo na casa era pequeno. Dessa forma, nessa situação ele que precisava lidar com uma casa que não tinha sido construída levando em consideração pessoas como ele. No caso do autismo por exemplo, autistas não verbais são vistos assim como a Rosa, pessoas “vazias” que não tem noção do que está acontecendo. Porém, hoje em dia com o avanço de estudos sobre comunicação alternativa muitas dessas pessoas estão conseguindo se comunicar por meio de aplicativos por exemplo. De novo, a obra é incrível e gostei muito da mensagem que ela trás consigo, queria apenas trazer alguns questionamentos em cima dela ❤
Acho que é bem por aí. Apesar da história em si ser interessante, essa objetificação da pessoa com deficiência me parece quase preguiçosa. Trazer a perspectiva de Rosa tornaria tudo mais moralmente pesado.
O conceito de Amor Fati mudou minha vida antes mesmo de ler Nietzsche. Dos 14 a os 18 eu passei por uns maus bucados. Fiz umas paradas pesadas com os outros, mas principalmente comigo mesmo. Muita coisa que está marcada em mim, que me arrependo. Porém, com o passar do tempo, eu percebi que tudo o que fiz não mudou nada. Eu ainda estava perdido. Até que a fixa caiu: estar perdido na verdade é está diante das possibilidades da vida, e isso não me assusta mais. Obrigado por me fazer chorar, seu Nietzschiano rabugento!
Trabalho com pessoas deficiêncientes dentro de escolas, essa história me comoveu tanto que quase escorreu uma lágrima, afinal de contas mesmo estando no trabalho o sofrimento das famílias é sempre maior, dos pais dessas crianças principalmente por serem pobres em sua maioria. E vejo que é um tema muito ignorado pelo antro político principalmente da esquerda, onde não existe um movimento social ou iniciativa pra comentar sobre os desafios de se cuidar ou ajudar essas crianças, Muito bom video obrigado.
Nenhum governo presta tanto estados com maioria de esquerda ou direita não fornecem o mínimo que o SUS precisa para ajudar a cuidar dessa população,quando se trabalha com isso tem que comprar quase tudo para atender e ainda assim não supre nem o básico que essas pessoas precisam 😢😢
Estagiei na Educação Especial durante um tempo. Eu acompanhava uma criança autista com grau grave e outra com TOD. Confesso que ficava com pena dos pais, sobretudo das mães, pois não via um pai presente nas reuniões ou indo levar o filho à escola. A vida delas era bem sofrida por conta da condição social também. Havia outras crianças PCDs na escola. Fiquei muito pensativa em querer ter filhos ou não na época, em meados de 2017/2018.
Vídeo fantástico, muito emocional e profundo filosoficamente. Sempre penso sobre "os mais fracos", hoje existe toda uma base "intelectual" que afirma que o egoismo, ou seja, pensar apenas em si mesmo, faria parte de uma suposta natureza humana e que a competição inclusive seria benéfica para a sociedade e para a espécie. Essas pessoas se esquecem que na verdade prosperamos desde pelo menos 200 mil anos atrás exatamente porque viviamos em grupos, pensando sempre no bem comum, procurando ajudar os "mais fracos" do bando. Ou seja, passamos a maior parte de nossa história no planeta Terra pensando no bem-estar do bando, no coletivo, do que em nós mesmos. A ideia do individualusmo excessivo é na verdade muito nova, criada ideologicamente e mascarada como algo natural, que beberia em uma suposta seleção natural, onde pensar nos mais fracos acabaria enfraquecendo a própria raça humana. Muitos usam isso para fechar os olhos frente ao sofrimento e morte de outros seres humanos. A questão é que "descartar" os mais fracos, velhos, pessoas com deficiência, doentes, etc. Simplesmente não é humano, nesse sentido não podemos nos comparar com outras espécies e achar que isso é natural, pois não é natural para a nossa espécie, nunca foi, e isso não é uma questão moral ou de caridade religiosa. Desde o inicio, se tivéssemos pensado de forma única e excusivamente individualista não estariamos aqui hoje.
Recomendo um leitura breve sobre Max Stirner, seja pela Wikipédia ou lendo os livros dele. Mas enfim, o que eu queria dizer é que não existe pessoas totalmente altruístas, se fôssemos, de fato, desse jeito, não existiriamos. É necessário nós sermos egoístas, pois precisamos cuidar de nós mesmos e dos nossos interesses, se apenas cuidássemos dos outros, a gente morreria por fome ou outros. Então toda ação supostamente altruísta é na verdade egoísta, por mais que não seja consciente.
É como disse a antropóloga que eu sempre esqueço o nome: civilização surge a partir do momento em que se encontra um fêmur recuperado de uma fratura, pois significa que alguém ficou pra trás para cuidar de outro completamente vulnerável
@@arthurgabriel2625 sim, eu acredito que devemos ajudar o próximo, mas na condição de não nos sacrificar nesse processo. Como: 「um homem no sinal precisa de dinheiro e você tá literalmente em um carro」 Você tem umas moedinhas pra dar. Mas se é apertado final do mês, o foco é minha estabilidade e não do outro.
@@arthurgabriel2625 Realmente não tenho capacidade aqui para tecer um comentário sobre Stirner ou sobre a crítica à ele feita por Marx em "A ideologia alemã", pois não sou em especialista, talvez você possa. Porém, posso dizer que ninguém é totalmente altruísta ou totalmente egoísta, esses são estereótipos apenas para facilitar a compreensão. Mas o mais importante é que a afirmação de que o egoismo seria parte da natureza humana está materialmente errado, seria antes uma ideologia, segundo Marx, uma falsa representação do real. Porém, essa visão de mundo acaba sendo a base de muitos que politicamente atacam as redes sociais de apoio aos mais fracos, assim pregam o fim das aposentadorias, cada um que de conta de si mesmo na velhice ou pregam o fim do SUS, cada um que consiga pagar por mérito próprio seu seguro saúde. No fundo, esses indivíduos pregam que se você não consegue, por qualquer motivo, se manter vivo, então merece não continuar vivo. Isso tudo mascarado de uma visão natural, supostamente científica. No fundo isso é desumano. Resta lembrar que a Eugênia também pregava coisa parecida e sabemos quem historicamente acabou se apropriando desses conceitos... Por último, também gostaria de indicar um documentário sobre o tema: "Homo Sapiens 1900" de Peter Cohen, o mesmo de "Arquitetura da destruição". Principalmente os minutos finais do documentário, onde o diretor retoma o caso de como a sociedade deveria agir frente aos "mais fracos", sendo racional e ao mesmo tempo muito tocante.
Talvez a mulher não tenha nome porque ela é todas as mães que ama e se sacrifica pelos filhos, não importa o que o filho ou filha seja ou se torna o amor e dedicação será sempre o mesmo e não importa o quanto seja pesado ela abdica de si mesma e não se sente viva sem os filhos. Um dia ouvi minha avó dizendo ( sobre meu tio que dava muito trabalho) Ele é meu filho amo ele mesmo ele dando tantas dores de cabeça. Mãe é amor incondicional ❤
Poxa, a história tem um "q" de metamorfose do Kafka TB né. E o assunto mexe comigo, pq minha filha tá no espectro autista, e no período mais difícil eu sempre me perguntava pq? Pq com a minha filha? Pq comigo? E pesquisava sobre o assunto e via o termo "luto"... e achava aquilo absurdo. Não me via de luto pela minha filha. O luto vinha da "mãe" que eu imaginava que seria, e da mãe que eu sou. Foi muito difícil...e é ainda. Seu vídeo me emocionou muito. São tantas as questões... Hj eu não sei bem se eu carrego uma "pedra" ou se minha filha a carrega ...eu sei que nós momentos mais difíceis...nos momentos em que estou em desespero...eu vou no quarto da minha filha e encosto o ouvido no peito dela, só pra ouvir o coração bater...e aquilo me acalma de um jeito... Obrigada pelo vídeo incrível.
Link comenta sobre capacitismo TB. Sou pesquisador , acompanho teu canal e tenho uma filha com deficiência . Sempre esbarramos na perspectiva do capacitismo. Já estou ansioso por essa relação
Sou budista e tenho uma visão um pouco diferente mas numa coisa concordo com Nietzsche o simples hedonismo materialista aliado a um "pensamento positivo simplista" resumo do que agente vê hoje em dia ... não dá conta de lidar com o sofrimento humano ... Muito bom o vídeo 🖒
Papo reto, já consigo visualizar o cena final apenas com as imagens, sem o som da chuva ou dos personagens. E aí o som volta a partir do disparo da espingarda
me emocionei novamente com mais um vídeo teu e dessa vez, de uma forma mais intensa. eu compreendo a dor da mãe de rosa, mesmo não tenho filhos ainda, tenho uma irmã deficiente e logo, tenho uma mãe que cuida de nós duas. quando era mais nova, não compreendia do pq a minha mãe nunca ter desistido de minha irmã, apesar de ter consciência, ela tinha/tem uma deficiência física oq consequentemente resulta em um certo atraso no seu desenvolvimento mental, emocional ou psicológico. hoje, com dezessete anos, compreendo o pq da minha mãe lutar tanto. mesmo que a minha irmã nunca consiga voltar a andar, nunca se desenvolva como um indivíduo comum, ela ainda assim é minha irmã, é filha de minha mãe. é sangue do meu sangue. e qualquer sacrifício pela mesma para que seja saudável no limite do possível é válido. é importante. choro muito só de pensar em perdê-la.
Assim que abri o vídeo lembrei da mulher que se “recusou” a cuidar dos irmãos de o túmulo dos vagalumes, justamente nessa lógica de que eles seriam um fardo
Análise excelente. E a verdade é que a história não precisava ser melhorada, mas a música, texto e sua entrega fizeram a história ficar ainda melhor. Vlw Linck.
Amei, chorei muito! Também sou pai de um filho autista e sou eu quem cuida dele, cuido atualmente de minha mãe com demência também. É muito difícil explicar para outros os prazeres e dores de viver assim, mas esse quadrinhos dá um síntese muito boa. Muito obrigado por isso...
Não costumo comentar em video antigo, mas, apesar de não ser "pai", me envolvo fortemente com uma pessoa que é mãe a algum tempo, e sempre tive vontade de ser pai, e, apenas essa análise me puxou muito esse lado, quase chorando na reta final. Claramente um incrível quadrinho, que faz eu querer muito ele na minha estante
Só eu que pesquei a idea dessa HQ de ser uma homenagem ao gênero Auto? Muito comum para os nordestinos, mas também tem obras famosas nacionalmente como o Auto da compadecida.
Que obra mais visceral! Adorei conhecê-la!! Meu pai é da cidade de Mossoró e a realidade lá é dura mesmo! Gostaria de sugerir a leitura da obra “O filho mau” da Carol Sakura e Walkir fernandes (ambos do Paraná) parabéns pelo trabalho!
Tem alguns meses que eu te acompanho. Este é o melhor vídeo seu que eu vi e também um dos melhores vídeos que pude assistir nesta plataforma. Obrigado, Linck
Isso me lembra de um artigo que li, sobre uma ossada humana com mais de 4000 anos, encontrada em Man Bac. Ela pertencia a um jovem com vertebras fundidas e ossos fracos, paralisado da cintura pra baixo e com pouco ou nenhum movimento dos braços. Os pesquisadores sugerem que as pessoas do lugar viviam da caça, pesca e criação de porcos semi domesticados. Essas pessoas não tinham muito, mas dedicaram tempo e cuidado para atender as nescessidades dele. E esse não é um caso isolado, existem outros indícios de povos antigos que tratavam seus fracos e doentes com cuidado e respeito. Essas coisas fazem a gente enxergar os nossos antepassados e a natureza humana com outros olhos.
Sensacional. O quadrinho e sua análise. Vou comprar, sim. Será que existem quadrinhos que falam sobre doenças mentais? Tentei puxar pela memória mas só me veio Coringa, coisas assim. Queria outras visões
Meu irmão mais novo tem paralisia cerebral. Ele não anda e não fala palavras concretas, mas conseguimos nos comunicar com ele. Ele emite sons e consegue fazer que sim e não com a cabeça. Esse video me tocou muito e fiquei com muita vontade de ler o quadrinho. Muito obrigado por isso.
Deixar aqui meu agradecimento por esse vídeo, Alexandre. Eu tenho uma deficiência na perna e minha relação com isso sempre foi meio traumática e de negação. Sou de um interior bem pequeno da Bahia e as coisas nunca foram fáceis materialmente. Minha família materna sempre me colocava como um futuro adulto “inválido” e falavam de me aposentar. Sua análise, a hq e a relação com Sisífo me trouxeram outras perspectivas. Como a filha do casal da história, me senti a pedra que meus pais precisavam carregar. Mas sigo, como diz o Camus, imaginando Sisífo feliz. Obrigado!
Eu vim agradecer imensamente, eu usei esse quadrinho como repertório do enem esse ano graças a esse vídeo! Tive que segurar a comemoração quando vi o tema é lembrei exatamente desse vídeo, muito obrigado!
Muito bom vídeo, cada quadrinho que é uma pedrada na narrativa e visual, e o melhor que é produto do Brasil, só me faz ter certeza que aq tem potencial mas pouco reconhecimento, parabéns pelo canal e por trazer a divulgação destas obras
Puxa que vídeo que quadrinho ❤ me emocionou demais e amei essa relação com a pedra de Sifiso … sou mãe de um rapaz autista que precisa de muito suporte e passou por muitos problemas de saúde desde a pandemia… obrigada Linck por trazer esse conteúdo ❤
Fui atrás do quadrinho por causa desse vídeo. Que história sensacional, que se torna melhor aínda pela forma como é contada. O fato de eu ser pai de uma criança com síndrome de down tornou a experiência ainda mais marcante. Obrigado pela indicação.
Essa premissa me recorda o filme nacional, Carvão (2022), de Carolina Markowicz. Tbm trata essas questões morais, se passa no interior e lida com essa crença dicotômica cristã, de fazer o certo ou errado, fica a recomendação!
Assisti esse video no dia que foi publicado e to voltando aqui pra assistir novamente por que essa historia e sua interpretação dela ficou comigo todos esses dias. Um dos meus videos favoritos do canal. Excelente obra e excelente video.
Caramba, pouco antes de assistir eu estava meio triste, melancólico mesmo e pensei: é engraçado que as vezes estava triste e não percebi quando passou, e quando estava alegre e tbm passou, mesmo a tristeza faz parte da vida, negar ela é negar parte da vida, assim como a alegria. Então eu sorri, e agora assistindo esse vídeo percebo como faz e fez sentido de fato, a vida é tudo o que ela comporta, as coisas boas e ruins, que são pontos de vistas, pois tudo faz parte, o sentido dela é apenas ser
Incrível obra nacional . 😢 N vou ver o final do vídeo até ler o quadrinho. Desde já obg pelo vídeo Me arrepiei antes do final . Daria uma obra cinematográfica incrível nas mãos certas
Que analise linda Link. Obrigada por me apresentar esse quadrinho, as correntes filosóficas e relacionar tudo isso a temas caros pra mim e, penso, também, para a sociedade que vivemos e queremos viver. Continue com o bom trabalho, saúde pra família e axé.
Eu moro em Mossoró, que é que uma cidade meio que grande no Rio Grande do Norte, e por coincidência sou universitário, assim como a garota mossoroense na história
Obrigada pela vídeo, o seu canal, suas análises, conhecimento e posicionamento têm me trazido um interesse genuíno à histórias em quadrinhos (que eu havia perdido), e em roteiros. Fico feliz de saber que um quadrinista brasileiro foi valorizado por um trabalho tão incrível em vários sentidos! ❤️
Um pedido Eu piraria caso o QNS falasse um pouco a respeito sobre a hisotira da franquia de jogos Bioschock, seria muito bom, quem mais ja pensou sobre ?
Traga sim. Eu adorei o tema, o vídeo, a abordagem e, principalmente, o quadrinho. Ver esse vídeo mexeu comigo, na verdade, sinceramente, mudou meu dia, me deu ânimo, pra fazer as coisas que precisava, e, muito, que tenho obrigação de fazer. Obrigado.
Toda vez que entro em seus vídeos sei que terei uma excelente aula parabéns vc me mostrou que quadrinhos é muito mais que entretenimento as vezes é uma imersão em filosofia.
Não sei se vc percebeu mas é o próprio Cristo na história que romantizava a deficiência da filha, o romântico é aquele que uma hora cansa do fardo e parte para o sacrifício do seu objeto do desejo
pra mim, camus (pronúncia /kamü/, com aquele ü com biquinho - sorry pela frescura fonética - O Estrangeiro é muito foda) e sartre (Huis Clos - Entre quatro paredes, sem falar de "o inferno são os outros") são dois dos melhores escritores que a humanidade já produziu. estou com o gibi aqui pra ler faz algum tempo, e agora vou ler com os spoilers - thank you very much 😞. como sugestão, embora com outra temática, mas ainda dentro dos pcd, recomendo o mangá Real... acho que daria um bom vídeo... outra realidade, mas dilemas tecnicamente aproximados. sugiro mudar o nome do canal para QnSdN - Quadrinhos na Sarjeta de Nietzsche... vai ficar um canal mais demasiadamente canal... rsrsrs
minha meu nossa senhora, já me emocionei com vários vídeos deste calvo charmoso... mas esse aqui pegou forte, até comprei dois exemplares no link, um pra mim e outro para presente, para minha amiga que é uma artista def fodástica
Coincidentemente conversei sobre isso hj com um amigo, sofre coisas polêmicas como que é injusto um filho com paralisia cerebral nascer numa família pobre que já tem tantas dificuldades. Já se nascesse numa família rica seria dolorosos pros pais do mesmo jeito, mas se eles amarem o filho ainda podem não passar por tanto perrengue e podem pagar cuidadores enfermeiros etc..
Ki caralho de apresentação!!!!! Eu juro eu assisti com medo, mas mano que foda!!!!!! Confesso que fiquei um tanto emocionado, lembrei da minha mãe, da minha vó e também do meu pai... Em fim, eu achei o vídeo profundo e muito relevante. Parabéns e muito obrigado por entregar isso!
Acho que é bem pior. Ela tem nome e não gosta... teoricamente ela se chama Beatriz e não tem orgulho de ter o mesmo nome que a vaca (sendo que a mesma deve ter imaginado que Cristóvão faria a mesma coisa com ela)
🛒 Link na Amazon: amzn.to/40lUls0
💬 APOIE-NOS no Catarse, ajude a Sarjeta a continuar independente, conheça as recompensas!
www.catarse.me/quadrinhosnasarjeta
qual o nome do filme no começo do video???? obrigado
Talvez a mulher não tenha nome porque a vida dela é definida por cuidar da filha e nada mais, dando a entender q tudo até seu nome, foram abdicados para cuidar de sua filha.
Realmente, as mãe de crianças especiais normalmente vivem em função unicamente da filha deficiente, deixando de ter sua vida individual.
Também dá pra fazer um paralelo em como Cristo expressa sua religião através da força (e de sua comunidade), enquanto um indivíduo sem nome (sem uma religião específica) possui uma fé maior, apesar de sua religião ser uma interação reservada com Deus.
Ela se tornou mais papel social do que indivíduo 😢
Pode ser que ela tenha abdicado do nome por promessa para a cura da filha e até que a seca acabasse..
Também é possível lembrar que enquanto o marido fazia questão de ser chamado de Cristo, o próprio Deus não é conhecido por um nome, sendo que até o ato de pronunciá-lo era pecado. Obviamente não sei se esta foi a intenção do autor, mas é algo que achei interessante.
Tenho um filho autista. E sei o quanto é duro viver nessa realidade. Mas me comovi demais com esse vídeo e me interessei pelo quadrinho. Entendo perfeitamente a mulher e entendo também Cristo. Já conhecia a filosofia do absurdismo de Kant ( meu filoso fo favorito) e o amor fato de Nietzsche. Tudo o que posso dizer é que eu aceito minha condição e minha luta diária. Não me importo se ao final do dia minha pedra cai de novo no pé da montanha... Continuarei a levanta-la pois assim como Sísifo pode ser imaginado como feliz eu também vejo beleza no levar da pedra ao topo da montanha.
Todo mundo que tem filho(a) e leva num psicólogo/psiquiatra acaba tendo um filho autista.
Meio egocêntrico falares assim... pessoas egocêntricas não deviam ter filhos, sendo eu um egocêntrico por natureza nunca vou ter um é que sinceramente o teu comentário soa a um enorme choro enquanto dizes "o meu filho não saiu direitinho como eu queria buaaaa 😭".
E btw, eu estava lá, eu era a pedra e era uma da calçada, e a subida era de 30%.
@@fernandogranado1165 Ela n disse isso. Querendo ou n, autismo é uma questão difícil de lidar. Vc n pode negar q é difícil. É até meio idiota pensar dessa maneira. Mas ela aceitou seu filho mesmo sabendo q cuidar dele n seria como cuidar de uma pessoa neuro típica, pq ela ama ele e se foi entregue essa pedra pra levantar ao topo da montanha todos os dias, ela vai levantar essa pedra. Ela n ficou lamentando nem nada, apenas tomou oq tinha pra fazer. Isso é amor.
@@Docinho.de.Cereja mau era o filho nem pedir para nascer e ainda não ser aceite... nunca há duas faces da incapacidade, há só o cuidador né? Pessoas com deficiência são só uma pedra afinal 🤷♂️
Meu, que vídeo. Que história. Sou cadeirante, necessito muito de cuidados e minha mãe é a que mais carrega essa "pedra". Fiquei emocionado com essas reflexões. Já me senti/sinto varias vezes uma pedra, pensei até em escrever ou ilustrar esse sentimento, uma pedra bem cuidada, levada para lá e pra cá, alguns vem ver a pedra, mas quem a carrega que sofre e não desiste. No fim, cada dia com quem você ama ainda é a melhor coisa do mundo, mesmo com toda dificuldade.
Cara você deveria colocar isso pra fora! Se você já sentiu que poderia escrever ou ilustrar esse sentimento é porquê alguma voz dentro de si tá esperando pra ser ouvida.
@@xemoni2682 Concordo. A arte é a melhor forma de se expressar e desabafar. Isso vai fazer mto bem pra ele tbm, eu adoraria entender a história dele ilustrada ou escrita. Super apoiaria.
Acompanho o canal há alguns meses e gosto muito, mas esse vídeo... Me tocou muito. Sou pai de um adolescente com deficiência e me encontro sozinho criando-o nesse momento. Obrigado por isso!
Cuidei do meu pai que ficou acamado por causa do câncer e sei que o cuidar demanda muita força física e mental e te desejo muita força, coragem e amor ao lidar com seu filho.
@@Tati_Rodrigues obrigado
Agora tem que ler O Monstro Debaixo da Minha Cama do mesmo autor. Muito bom ver novos artistas brasileiros, com estilos próprios e fora desse nicho de super-herois.
Esses eu já li. É maravilhoso e também muito forte.
Eu sou educador social e desenvolvo trabalhos com pessoas deficientes a mais de 6 anos. Hoje em dia consigo dizer quando uma criança tem amor em casa só de olhar para ela. Infelizmente, a grande maioria dos responsáveis vêem seus filhos como fardos e atirariam nos próprios filhos assim como Cristo, é triste, mas é verdade.
Eu sou uma pessoa com deficiência e o final realmente me impressionou, pelo rumo que as coisas estavam tomando não esperava isso. Achei incrível tudo que vc trouxe e sua análise.
Mas acho que aqui há espaço para alguns questionamentos, não sobre a obra em si, mas a nossa sociedade.
Sempre estamos focando em como o cuidador se sente, mas e nós pessoas com deficiência? Nesse caso, como Rosa se sentia tendo que ver tudo isso acontecendo e não podendo fazer nada? Como é a vida de Rosa tendo que lidar com todos a vendo como um fardo e como alguém que não tem noção nenhuma do que está acontecendo? Ter que viver uma vida com pessoas te tratando quase como um objeto e ignorando seus sentimentos, negando sua humanidade.
Obviamente todos estavam sofrendo ali, vemos a dor do pai, da mãe e até da vaquinha, mas até a cena final Rosa é negligenciada. Como se porque ela estava naquele estado fisicamente isso também era verdade internamente, como se não fosse possível Rosa perceber tudo aquilo que ocorria ao redor dela.
Indo um pouco mais a fundo e trazendo o conceito social de deficiência, vou trazer aqui um exemplo de que somos visto como “um fardo” pq a sociedade não se importa com nós na hora de se organizar:
Se por algum motivo humanos tivessem evoluído de uma forma que não conseguissem ouvir, pessoas com deficiência auditiva não seriam deficientes, não pq todas as pessoas do mundo teriam a mesma condição, mas pq a sociedade teria se organizado de uma forma que a falta de audição não seria um problema.
Trazendo isso pra realidade, tem um criador aqui na plataforma chamado Peet Montzingo que nasceu em uma família que todos tem nanismo, menos ele.
Como toda a família tem nanismo eles moram em uma casa 100% acessível para eles, o Peet é o filho mais novo e conta como ele teve que se adaptar à algumas coisas na casa conforme ele foi crescendo e se tornando um adulto, pq tudo na casa era pequeno. Dessa forma, nessa situação ele que precisava lidar com uma casa que não tinha sido construída levando em consideração pessoas como ele.
No caso do autismo por exemplo, autistas não verbais são vistos assim como a Rosa, pessoas “vazias” que não tem noção do que está acontecendo. Porém, hoje em dia com o avanço de estudos sobre comunicação alternativa muitas dessas pessoas estão conseguindo se comunicar por meio de aplicativos por exemplo.
De novo, a obra é incrível e gostei muito da mensagem que ela trás consigo, queria apenas trazer alguns questionamentos em cima dela ❤
@@flowerpowerbombom fico feliz de poder ter “te tocado” com o meu comentário ❤️
Acho que é bem por aí. Apesar da história em si ser interessante, essa objetificação da pessoa com deficiência me parece quase preguiçosa. Trazer a perspectiva de Rosa tornaria tudo mais moralmente pesado.
O conceito de Amor Fati mudou minha vida antes mesmo de ler Nietzsche.
Dos 14 a os 18 eu passei por uns maus bucados. Fiz umas paradas pesadas com os outros, mas principalmente comigo mesmo. Muita coisa que está marcada em mim, que me arrependo. Porém, com o passar do tempo, eu percebi que tudo o que fiz não mudou nada. Eu ainda estava perdido. Até que a fixa caiu: estar perdido na verdade é está diante das possibilidades da vida, e isso não me assusta mais.
Obrigado por me fazer chorar, seu Nietzschiano rabugento!
inclusive Nietzsche terminou a vida como um alface
Muito interessante essa percepção de "estar perdido na verdade é está diante das possibilidades da vida"
Trabalho com pessoas deficiêncientes dentro de escolas, essa história me comoveu tanto que quase escorreu uma lágrima, afinal de contas mesmo estando no trabalho o sofrimento das famílias é sempre maior, dos pais dessas crianças principalmente por serem pobres em sua maioria.
E vejo que é um tema muito ignorado pelo antro político principalmente da esquerda, onde não existe um movimento social ou iniciativa pra comentar sobre os desafios de se cuidar ou ajudar essas crianças, Muito bom video obrigado.
Nenhum governo presta tanto estados com maioria de esquerda ou direita não fornecem o mínimo que o SUS precisa para ajudar a cuidar dessa população,quando se trabalha com isso tem que comprar quase tudo para atender e ainda assim não supre nem o básico que essas pessoas precisam 😢😢
Estagiei na Educação Especial durante um tempo. Eu acompanhava uma criança autista com grau grave e outra com TOD. Confesso que ficava com pena dos pais, sobretudo das mães, pois não via um pai presente nas reuniões ou indo levar o filho à escola. A vida delas era bem sofrida por conta da condição social também. Havia outras crianças PCDs na escola. Fiquei muito pensativa em querer ter filhos ou não na época, em meados de 2017/2018.
Principalmente da esquerda?? Oi??? Quem tira direitos éa direita! Como o governador de SP, de direita, que tirou dos autistas
Vídeo fantástico, muito emocional e profundo filosoficamente. Sempre penso sobre "os mais fracos", hoje existe toda uma base "intelectual" que afirma que o egoismo, ou seja, pensar apenas em si mesmo, faria parte de uma suposta natureza humana e que a competição inclusive seria benéfica para a sociedade e para a espécie. Essas pessoas se esquecem que na verdade prosperamos desde pelo menos 200 mil anos atrás exatamente porque viviamos em grupos, pensando sempre no bem comum, procurando ajudar os "mais fracos" do bando. Ou seja, passamos a maior parte de nossa história no planeta Terra pensando no bem-estar do bando, no coletivo, do que em nós mesmos. A ideia do individualusmo excessivo é na verdade muito nova, criada ideologicamente e mascarada como algo natural, que beberia em uma suposta seleção natural, onde pensar nos mais fracos acabaria enfraquecendo a própria raça humana. Muitos usam isso para fechar os olhos frente ao sofrimento e morte de outros seres humanos. A questão é que "descartar" os mais fracos, velhos, pessoas com deficiência, doentes, etc. Simplesmente não é humano, nesse sentido não podemos nos comparar com outras espécies e achar que isso é natural, pois não é natural para a nossa espécie, nunca foi, e isso não é uma questão moral ou de caridade religiosa. Desde o inicio, se tivéssemos pensado de forma única e excusivamente individualista não estariamos aqui hoje.
Recomendo um leitura breve sobre Max Stirner, seja pela Wikipédia ou lendo os livros dele. Mas enfim, o que eu queria dizer é que não existe pessoas totalmente altruístas, se fôssemos, de fato, desse jeito, não existiriamos. É necessário nós sermos egoístas, pois precisamos cuidar de nós mesmos e dos nossos interesses, se apenas cuidássemos dos outros, a gente morreria por fome ou outros. Então toda ação supostamente altruísta é na verdade egoísta, por mais que não seja consciente.
É como disse a antropóloga que eu sempre esqueço o nome: civilização surge a partir do momento em que se encontra um fêmur recuperado de uma fratura, pois significa que alguém ficou pra trás para cuidar de outro completamente vulnerável
@@arthurgabriel2625 sim, eu acredito que devemos ajudar o próximo, mas na condição de não nos sacrificar nesse processo. Como: 「um homem no sinal precisa de dinheiro e você tá literalmente em um carro」 Você tem umas moedinhas pra dar. Mas se é apertado final do mês, o foco é minha estabilidade e não do outro.
@@arthurgabriel2625 Realmente não tenho capacidade aqui para tecer um comentário sobre Stirner ou sobre a crítica à ele feita por Marx em "A ideologia alemã", pois não sou em especialista, talvez você possa. Porém, posso dizer que ninguém é totalmente altruísta ou totalmente egoísta, esses são estereótipos apenas para facilitar a compreensão. Mas o mais importante é que a afirmação de que o egoismo seria parte da natureza humana está materialmente errado, seria antes uma ideologia, segundo Marx, uma falsa representação do real. Porém, essa visão de mundo acaba sendo a base de muitos que politicamente atacam as redes sociais de apoio aos mais fracos, assim pregam o fim das aposentadorias, cada um que de conta de si mesmo na velhice ou pregam o fim do SUS, cada um que consiga pagar por mérito próprio seu seguro saúde. No fundo, esses indivíduos pregam que se você não consegue, por qualquer motivo, se manter vivo, então merece não continuar vivo. Isso tudo mascarado de uma visão natural, supostamente científica. No fundo isso é desumano. Resta lembrar que a Eugênia também pregava coisa parecida e sabemos quem historicamente acabou se apropriando desses conceitos...
Por último, também gostaria de indicar um documentário sobre o tema: "Homo Sapiens 1900" de Peter Cohen, o mesmo de "Arquitetura da destruição". Principalmente os minutos finais do documentário, onde o diretor retoma o caso de como a sociedade deveria agir frente aos "mais fracos", sendo racional e ao mesmo tempo muito tocante.
@@danilobcns acredito que seja a antropóloga Margaret Mead.
Talvez a mulher não tenha nome porque ela é todas as mães que ama e se sacrifica pelos filhos, não importa o que o filho ou filha seja ou se torna o amor e dedicação será sempre o mesmo e não importa o quanto seja pesado ela abdica de si mesma e não se sente viva sem os filhos. Um dia ouvi minha avó dizendo ( sobre meu tio que dava muito trabalho) Ele é meu filho amo ele mesmo ele dando tantas dores de cabeça. Mãe é amor incondicional ❤
Poxa, a história tem um "q" de metamorfose do Kafka TB né. E o assunto mexe comigo, pq minha filha tá no espectro autista, e no período mais difícil eu sempre me perguntava pq? Pq com a minha filha? Pq comigo? E pesquisava sobre o assunto e via o termo "luto"... e achava aquilo absurdo. Não me via de luto pela minha filha. O luto vinha da "mãe" que eu imaginava que seria, e da mãe que eu sou. Foi muito difícil...e é ainda. Seu vídeo me emocionou muito. São tantas as questões... Hj eu não sei bem se eu carrego uma "pedra" ou se minha filha a carrega ...eu sei que nós momentos mais difíceis...nos momentos em que estou em desespero...eu vou no quarto da minha filha e encosto o ouvido no peito dela, só pra ouvir o coração bater...e aquilo me acalma de um jeito...
Obrigada pelo vídeo incrível.
Que relato mais verdadeiro e incrível😍
Link comenta sobre capacitismo TB. Sou pesquisador , acompanho teu canal e tenho uma filha com deficiência . Sempre esbarramos na perspectiva do capacitismo. Já estou ansioso por essa relação
Sou budista e tenho uma visão um pouco diferente mas numa coisa concordo com Nietzsche o simples hedonismo materialista aliado a um "pensamento positivo simplista" resumo do que agente vê hoje em dia ... não dá conta de lidar com o sofrimento humano ... Muito bom o vídeo 🖒
Só uma correção meu amigo. O correto é "a gente", não?
Um filme baseado nesse quadrinho seria incrível.
Papo reto, já consigo visualizar o cena final apenas com as imagens, sem o som da chuva ou dos personagens. E aí o som volta a partir do disparo da espingarda
me emocionei novamente com mais um vídeo teu e dessa vez, de uma forma mais intensa. eu compreendo a dor da mãe de rosa, mesmo não tenho filhos ainda, tenho uma irmã deficiente e logo, tenho uma mãe que cuida de nós duas. quando era mais nova, não compreendia do pq a minha mãe nunca ter desistido de minha irmã, apesar de ter consciência, ela tinha/tem uma deficiência física oq consequentemente resulta em um certo atraso no seu desenvolvimento mental, emocional ou psicológico. hoje, com dezessete anos, compreendo o pq da minha mãe lutar tanto. mesmo que a minha irmã nunca consiga voltar a andar, nunca se desenvolva como um indivíduo comum, ela ainda assim é minha irmã, é filha de minha mãe. é sangue do meu sangue. e qualquer sacrifício pela mesma para que seja saudável no limite do possível é válido. é importante. choro muito só de pensar em perdê-la.
Muito lindo e sincero seu depoimento. Parabéns!
É surpreendente o poder do Linck de analisar as coisas! Que qaudrinho incrivel gente!
rapaz q vontade de chorar, adoro seus videos sobre esses quadrinhos profundos e delicados
Assim que abri o vídeo lembrei da mulher que se “recusou” a cuidar dos irmãos de o túmulo dos vagalumes, justamente nessa lógica de que eles seriam um fardo
Impressionado com a qualidade das suas análises. Parabéns pelo trabalho.
Primeiramente obrigado a quem escreveu e segundamente pela análise Linck ❤
Análise excelente. E a verdade é que a história não precisava ser melhorada, mas a música, texto e sua entrega fizeram a história ficar ainda melhor. Vlw Linck.
coloquei "Como Pedra" de repertório no ENEM desse ano, minha professora analisou minha redação e tirei 900. muito, mas muito obrigada mesmo!!
Amei, chorei muito! Também sou pai de um filho autista e sou eu quem cuida dele, cuido atualmente de minha mãe com demência também. É muito difícil explicar para outros os prazeres e dores de viver assim, mas esse quadrinhos dá um síntese muito boa. Muito obrigado por isso...
Uma parada como essa (pessoa com deficiência, escolha e etc.) acontece em O Silêncio da Montanha, de Khaled Houssein. Vale a pena a leitura.
Não costumo comentar em video antigo, mas, apesar de não ser "pai", me envolvo fortemente com uma pessoa que é mãe a algum tempo, e sempre tive vontade de ser pai, e, apenas essa análise me puxou muito esse lado, quase chorando na reta final. Claramente um incrível quadrinho, que faz eu querer muito ele na minha estante
Só eu que pesquei a idea dessa HQ de ser uma homenagem ao gênero Auto? Muito comum para os nordestinos, mas também tem obras famosas nacionalmente como o Auto da compadecida.
esse quadrinho é coisa linda, nunca me emocionei tanto com uma obra, chorei.
Eu que nem gosto de quadrinhos lerei esse graças a essa linda resenha. Obrigada por compartilhar! ❤
Que obra mais visceral! Adorei conhecê-la!! Meu pai é da cidade de Mossoró e a realidade lá é dura mesmo! Gostaria de sugerir a leitura da obra “O filho mau” da Carol Sakura e Walkir fernandes (ambos do Paraná) parabéns pelo trabalho!
Tem alguns meses que eu te acompanho. Este é o melhor vídeo seu que eu vi e também um dos melhores vídeos que pude assistir nesta plataforma.
Obrigado, Linck
Emocionante sua análise! Como mãe me identifiquei muito! E me trouxe uma visão reconfortante dessa minha luta diária!
Vim aqui para agradecer: o meu principal repertório do ENEM hoje foi baseado nessa HQ. Só conheci a obra graças a você.
Conhecer esse canal foi um presente... Foda demais!
Isso me lembra de um artigo que li, sobre uma ossada humana com mais de 4000 anos, encontrada em Man Bac. Ela pertencia a um jovem com vertebras fundidas e ossos fracos, paralisado da cintura pra baixo e com pouco ou nenhum movimento dos braços.
Os pesquisadores sugerem que as pessoas do lugar viviam da caça, pesca e criação de porcos semi domesticados. Essas pessoas não tinham muito, mas dedicaram tempo e cuidado para atender as nescessidades dele.
E esse não é um caso isolado, existem outros indícios de povos antigos que tratavam seus fracos e doentes com cuidado e respeito. Essas coisas fazem a gente enxergar os nossos antepassados e a natureza humana com outros olhos.
Vou ler esse quadrinho, crtz, pq ele me lembrou mto do dilema da fome que Vidas Secas escancara
Papo reto,essa história é tão foda que merecia se transformar num filme.
Sensacional. O quadrinho e sua análise. Vou comprar, sim. Será que existem quadrinhos que falam sobre doenças mentais? Tentei puxar pela memória mas só me veio Coringa, coisas assim. Queria outras visões
O Linck fez um vídeo meses atrás sobre autismo
Meu irmão mais novo tem paralisia cerebral. Ele não anda e não fala palavras concretas, mas conseguimos nos comunicar com ele. Ele emite sons e consegue fazer que sim e não com a cabeça.
Esse video me tocou muito e fiquei com muita vontade de ler o quadrinho.
Muito obrigado por isso.
Deixar aqui meu agradecimento por esse vídeo, Alexandre. Eu tenho uma deficiência na perna e minha relação com isso sempre foi meio traumática e de negação. Sou de um interior bem pequeno da Bahia e as coisas nunca foram fáceis materialmente. Minha família materna sempre me colocava como um futuro adulto “inválido” e falavam de me aposentar. Sua análise, a hq e a relação com Sisífo me trouxeram outras perspectivas. Como a filha do casal da história, me senti a pedra que meus pais precisavam carregar. Mas sigo, como diz o Camus, imaginando Sisífo feliz. Obrigado!
Eu vim agradecer imensamente, eu usei esse quadrinho como repertório do enem esse ano graças a esse vídeo! Tive que segurar a comemoração quando vi o tema é lembrei exatamente desse vídeo, muito obrigado!
Muito bom vídeo, cada quadrinho que é uma pedrada na narrativa e visual, e o melhor que é produto do Brasil, só me faz ter certeza que aq tem potencial mas pouco reconhecimento, parabéns pelo canal e por trazer a divulgação destas obras
Valeu!
Um reconhecimento ao trabalho e um cosquinha no algoritmo, para acordá-lo e estimular a indicação.
Puxa que vídeo que quadrinho ❤ me emocionou demais e amei essa relação com a pedra de Sifiso … sou mãe de um rapaz autista que precisa de muito suporte e passou por muitos problemas de saúde desde a pandemia… obrigada Linck por trazer esse conteúdo ❤
Fui atrás do quadrinho por causa desse vídeo. Que história sensacional, que se torna melhor aínda pela forma como é contada. O fato de eu ser pai de uma criança com síndrome de down tornou a experiência ainda mais marcante. Obrigado pela indicação.
Essa premissa me recorda o filme nacional, Carvão (2022), de Carolina Markowicz. Tbm trata essas questões morais, se passa no interior e lida com essa crença dicotômica cristã, de fazer o certo ou errado, fica a recomendação!
Link que bela obra de arte. E o quadrinho é lindo.
Assisti esse video no dia que foi publicado e to voltando aqui pra assistir novamente por que essa historia e sua interpretação dela ficou comigo todos esses dias. Um dos meus videos favoritos do canal. Excelente obra e excelente video.
Melhor vídeo do canal até hoje! Obrigado por tanto...
Cara , que HQ fantástico e tocante. As cores , as sombras , os gestos .... haja fôlego ❤
Alguém faça o Linck assistir e gravar um vídeo sobre o ultimo episódio especial do South Park que tem o tema de Iacracção.
Sério mesmo que tu tá preocupado com isso?
@@SL-ve9lz ele só disse que seria interessante falar ué, ja que o linck ja falou sobre isso.
Caramba, pouco antes de assistir eu estava meio triste, melancólico mesmo e pensei: é engraçado que as vezes estava triste e não percebi quando passou, e quando estava alegre e tbm passou, mesmo a tristeza faz parte da vida, negar ela é negar parte da vida, assim como a alegria.
Então eu sorri, e agora assistindo esse vídeo percebo como faz e fez sentido de fato, a vida é tudo o que ela comporta, as coisas boas e ruins, que são pontos de vistas, pois tudo faz parte, o sentido dela é apenas ser
Pra mim cuidar do mais fraco e sempre bom pq TD mundo uma hora vai ser o mais fraco, mas infelizmente MT gente N vai ter alguém para ajudar nessa hora
Esse vídeo é um dos melhores do QnS, parabéns aos envolvidos e ao quadrinista!
Incrível obra nacional . 😢
N vou ver o final do vídeo até ler o quadrinho.
Desde já obg pelo vídeo
Me arrepiei antes do final . Daria uma obra cinematográfica incrível nas mãos certas
Que analise linda Link. Obrigada por me apresentar esse quadrinho, as correntes filosóficas e relacionar tudo isso a temas caros pra mim e, penso, também, para a sociedade que vivemos e queremos viver. Continue com o bom trabalho, saúde pra família e axé.
Eu moro em Mossoró, que é que uma cidade meio que grande no Rio Grande do Norte, e por coincidência sou universitário, assim como a garota mossoroense na história
Obrigada pela vídeo, o seu canal, suas análises, conhecimento e posicionamento têm me trazido um interesse genuíno à histórias em quadrinhos (que eu havia perdido), e em roteiros. Fico feliz de saber que um quadrinista brasileiro foi valorizado por um trabalho tão incrível em vários sentidos! ❤️
É por nos dar a oportunidade de conhecer essas histórias e trazer essas reflexões que esse canal merece mto mais apoio e seguidores... ❤👏👏👏
Um pedido
Eu piraria caso o QNS falasse um pouco a respeito sobre a hisotira da franquia de jogos Bioschock, seria muito bom, quem mais ja pensou sobre ?
Traga sim. Eu adorei o tema, o vídeo, a abordagem e, principalmente, o quadrinho. Ver esse vídeo mexeu comigo, na verdade, sinceramente, mudou meu dia, me deu ânimo, pra fazer as coisas que precisava, e, muito, que tenho obrigação de fazer. Obrigado.
Meu deus que obra incrível, eu tenho Dermatopoliomiosite, e me encontrei demais nesta história, simplesmente uma obra de arte!!!
Sobre quadrinhos sobre deficiencia acho que não tem nenhum melhor que Real de Takehiko Inoue, realmente recomendo uma analise
Incrível, que gibi sensacional. Espero que vire um best seller.
A introdução do vídeo me lembrou do filmaço Alemanha, Ano Zero (1948), de Roberto Rosselini.
Toda vez que entro em seus vídeos sei que terei uma excelente aula parabéns vc me mostrou que quadrinhos é muito mais que entretenimento as vezes é uma imersão em filosofia.
adoro estas analise de obras que colocam em check nossos paradigmas .... muito bom link
Tem tanta obra que, provavelmente nas melhores intenções, romantiza tanto a pessoa com deficiência e aqueles que cuidam delas.
Não sei se vc percebeu mas é o próprio Cristo na história que romantizava a deficiência da filha, o romântico é aquele que uma hora cansa do fardo e parte para o sacrifício do seu objeto do desejo
Vídeo certo, na hora certa. Era o que eu mais precisava ouvir. Muito obrigado
pra mim, camus (pronúncia /kamü/, com aquele ü com biquinho - sorry pela frescura fonética - O Estrangeiro é muito foda) e sartre (Huis Clos - Entre quatro paredes, sem falar de "o inferno são os outros") são dois dos melhores escritores que a humanidade já produziu. estou com o gibi aqui pra ler faz algum tempo, e agora vou ler com os spoilers - thank you very much 😞. como sugestão, embora com outra temática, mas ainda dentro dos pcd, recomendo o mangá Real... acho que daria um bom vídeo... outra realidade, mas dilemas tecnicamente aproximados. sugiro mudar o nome do canal para QnSdN - Quadrinhos na Sarjeta de Nietzsche... vai ficar um canal mais demasiadamente canal... rsrsrs
Me emocionar tá ficando frequente nesse canal, que pedrada esse vídeo
Sem palavras! Apenas obrigada pelo vídeo 🙏
eu me arrepiei de uma forma q vc n faz ideia e chorei nossa q historia incrivel
é o primeiro video da Sarjeta que me faz chorar
Pô, Linck, chorar num domingo de manhã vendo alguém falar de quadrinhos é foda. Abraço!
Mais um video pra me fazer chorar. Que quadrinho lindo!
Sou de Mossoró/RN, feliz em ver o nome da cidade que moro chegar tão longe
Muito bom. Quadrinho que ja estava no meu radar. Comic Zone sempre arrebentando. Desce a Marreta. Ps: foi um video realmente tocante.
minha meu nossa senhora, já me emocionei com vários vídeos deste calvo charmoso... mas esse aqui pegou forte, até comprei dois exemplares no link, um pra mim e outro para presente, para minha amiga que é uma artista def fodástica
Como é bom conhecer o seu canal!
Muito obrigado por mais um vídeo, seu Sarjeta!
❤
Que reflexão linda! A complexidade da vida em um vídeo e belissima reflexão!!!
Coincidentemente conversei sobre isso hj com um amigo, sofre coisas polêmicas como que é injusto um filho com paralisia cerebral nascer numa família pobre que já tem tantas dificuldades. Já se nascesse numa família rica seria dolorosos pros pais do mesmo jeito, mas se eles amarem o filho ainda podem não passar por tanto perrengue e podem pagar cuidadores enfermeiros etc..
Cara que análise fantástica e que quadrinho! Parabéns de verdade pelo trabalho de qualidade.
Fome & desespero, essa dupla todo pobre conheçe,,, as vezes muda...aí vem outra dupla, Medo & tristeza
incrível, gosto muito desse estilo de ilustração
Que pedrada que eu tomei agora... pqp...
Nossa, fiquei arrepiada com essa estória! Muito profunda, importante questionamento levantado.
O quadrinho se passa aqui na minha terrinha!!❤
Ki caralho de apresentação!!!!! Eu juro eu assisti com medo, mas mano que foda!!!!!! Confesso que fiquei um tanto emocionado, lembrei da minha mãe, da minha vó e também do meu pai... Em fim, eu achei o vídeo profundo e muito relevante. Parabéns e muito obrigado por entregar isso!
De longe é o canal mais foda que sigo, ótimo vídeo
Linck,faz vídeo sobre os filmes e livros do Urso Paddington,que nada mais é que uma linda metáfora para imigrantes
efugiados.XOXO.
Usei no enem esse quadrinho incrível que conheci graças a você! Muito obrigado 😁
Alexandre, vídeo incrível, me perdi assistindo. Gratidão pelo teu canal, ele é muito importante pra mim 💛
Acho que é bem pior. Ela tem nome e não gosta... teoricamente ela se chama Beatriz e não tem orgulho de ter o mesmo nome que a vaca (sendo que a mesma deve ter imaginado que Cristóvão faria a mesma coisa com ela)
Que HQ linda, já paleta de cores me ganhou. 😮
Esse vídeo me tocou profundamente, obrigada!
lindo video. histórias com sacrifício sempre me pegam.
Emocionante demais esse quadrinho, caramba!
Vou tentar comprar ese gibi igual vc falou ja nasceu gigante. ❤