Poor people have no willpower
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- Опубликовано: 8 фев 2025
- Hello, I'm Vinicius Siqueira, a master's and doctoral student in the Education and Health program at UNIFESP.
My courses on Michel Foucault and Michel Pêcheux: linktr.ee/Colu...
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My reading material, in case you need a recommendation:
Galaxy TAB S6 lite: amzn.to/4iTgMgV
Kindle: amzn.to/49Z0izZ
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Foucault and Archaeology: bit.ly/3dUJ8WF.
Fundamental concepts of Michel Pêcheux: bit.ly/366qEie.
Introduction to Ferdinand de Saussure for discourse analysis: bit.ly/3cFVD7h.
Fascism: an introduction to what we want to avoid: bit.ly/2BAVdBv.
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Esse tipo de pensamento é cínico: o pobre trabalha 6X1, está cansado física e mentalmente, tem pouco estudo, pouca concentração, sequer consegue ver um vídeo que tenha algum tema científico pq nunca recebeu educação o suficiente pra entender ou se interessar por isso, e celular é algo feito para DISTRAIR, com o conteúdo mais raso e estúpido possível, não educar, aí nós chegamos na ponta desse processo e dizemos que a culpa é do brasileiro, pq ele é vagabundo e não tem força de vontade! Eu pensava assim algum tempo atrás, mas se vc não CRESCEU com o hábito de ler, com tempo para usar sua imaginação e brincar, vai ser um adulto limitado!
Mas ele não disse isso, pelo meu ver ele problematizou justamente essa questão: o pobre não tem tempo para ter cultura, e, se tem, não sabe como apreciá-la sem sentir tédio. Percebo como isso é verdade, mas nunca foi nem será culpa do trabalhador e sim do sistema que o explora e o impossibilita refletir sobre sua própria realidade.
@@breedgm4626 Sim, me referi a ideia, não ao que ele disse!
Mesmo no exterior principalmente na Europa o Brasileiro trabalhando menos e ganhando mais o nível continua baixo. Como sei disso? Cresci na Europa e tenho uns 30 anos de Europa. A fama do Brasileiro é justamente essa de ser um povo que só pensa em festa entre outras futilidades e escuto muito de europeus se assustarem quando vêm um brasileiro com uma mentalidade diferente de buscar cultura e tal.
Os individuos nao sao completamente uns pobres coitados. Claro que o sistema é tudo isso que vc disse, mas os individuos tem poder de escolha, mesmo sendo minima. Ver pobre com essa otima de pobre coitado eu diria ate que tem um certo preconceito aí.
Você tem razão, o pobre é doutrinado para não ter pensamento crítico e nem se rebelar, é uma de um sistema de crenças muito poderoso e extremamente difícil de quebrar. É a alienação que Marx observou.
Conheço jovens de classe média alta que tem um nível cultural muito baixo e desconhecem coisas básicas como filmes, músicas, arte e história do Brasil (mesmo a recente). Estão demais ocupados no tik tok.
No brasil ter dinheiro não significa ter cultura, basta ver a mediocridade e tacanhez dos milionários que apoiaram o bolsonaro!
Já era assim muito antes do Tik Tok.
fato! não questão de ter ou não grana... a musica da anita e as musicas top custam o mesmo
Exato
@@marcoferraomas se agravou potencialmente com o advento com o smartfone sim. A gente não via tanta gente falando merda e defendendo absurdo sem vergonha nenhuma antes dessa bomba
Trabalhei com pessoas de classe media e media alta e a cultura media dos mesmos é bastante baixa!
quando vc viu a virginia ir no teatro
É uma questão estrutural. Como diz a frase de parachoque de Facebook: tem gente que é tão pobre que só tem dinheiro.🔥
Recentemente uma colega de trabalho, dentista, classe média, me disse que está há uns 7 anos sem ver notícias e que não sabe nada sobre Trump e os assuntos atuais.
Caramba 😂😂😂@@rogerionascimento5580
@@rogerionascimento5580 Ele não tá errado não kkkkk melhor ir focar na própria vida invés de ficar perdendo se estressando.
Alguém aqui já tentou ler um livro pelo celular? É terrível. Mesmo pelo computador já é sofrido.
tem gente que já me falou que lê gibi pelo celular!! Pras mim é impossível, não consigo. A luz me incomoda, sei lá, gosto de pegar o gibi, folhear, pegar e ler a hora que quero, sem precisar ligar nada, sem precisar ter sinal...tenho uma dificuldade enorme rsrs são outros tempos...e afinal de contas, quem compra e lê gibi nos tempos de hoje...
Acho insuportável. Já ganhei um modelo de Kindle do mais sofisticado e passei. Tela pra mim só pra comentários mesmo. Leitura “de verdade” apenas em livros de celulose não de celulares.😂
Sim, mas nao existe desculpa. Existem sebos que tu compra livro por 2 reais.
@ Pra mim, kindle até vai
Eu só leio pelo celular. Onde eu moro é péssimo pra entregar correspondência
GENIAL! Namorei uma menina que vinha de família de uma classe mais alta e eu tô ascendendo agora, e pra mim era chocante e assustador em algum nível, pois ela adorava museus, livros, entretenimento mais culto, mas, ao mesmo tempo, por mais que me esforçasse para tentar andar nesse mesmo mundo era bem difícil pra mim de cultivar esse desejo de consumir cultura... Adorei o conteúdo e sempre adoro quando vejo vídeo seu no feed. Continue produzindo conteúdo de qualidade, meu caro!
Compra o livro de história da arte do Gombrich. É muito bom e dá um panorama geral de arte e não é enfadonho.
@@marciacabral8972 Ótima recomendação! Mas talvez ele ainda não tenha ascendido socialmente o suficiente para pagar 240 reais por esse livro na versão normal ou mesmo 100 reais na versão de bolso. (Preços de hoje na 4m4z0n)
@@marciacabral8972isso! Se todo brasileiro pudesse ao menos ler a introdução desse livro na escola, teríamos uma sociedade muito mais culta e crítica!
É porque vocês focam em besteiras, futebol principalmente, mas se focasse em intelectualidade era melhor
@@bernardofleschbrasileiro cresce desestruturado familiarmente, já é um problema
Você não precisa ser rico para ter acesso a bons livros, mas você precisa ser rico para ter TEMPO. Vejo vídeos dos metrôs lotados, das ruas alagadas nas grandes cidades do nosso país e entendo o porquê do brasileiro não se interessar por alta cultura. Como o cara vai chegar em casa depois de um dia de trabalho terrível e se dispor a encarar Dante, Homero ou Shakespeare? Alta cultura sempre foi e sempre será um benefício dos ricos, porque a riqueza alarga o nosso tempo livre. Essa é a maior bênção da existência humana: ter tempo livre para se dedicar a atividades que façam sentido pra você. No mais, Cervantes já deu a letra em Dom Quixote, ao dedicar o seu livro ao "desocupado leitor". Para ser um leitor contumaz é necessário ser um "desocupado" no sentido de ter poucas ou nenhuma ocupação que escasseie o seu tempo.
A cultura nao é so cultura erudita, como vc parece acreditar. Cultura é tambem uma roda de samba aos domingos...
@clockssstv Não tenho a menor dúvida disso. Tenho a plena convicção de que a mil anos os historiadores chamarão o nosso século de "o século das rodinhas de samba".
Não precisa ser rico. A classe média baixa já tem tempo pra essas coisas. Eu msm tenho tempo pra livros e pra cultura. Os meus vizinhos tbm. Mas oq eu vejo é que o brasileiro não tem interesse msm.
Perfeito seu comentário
@@alguem9701o Brasil não é a sua rua.
Quando eu estava no ensino médio, eu nao era um bom aluno. Mas por algum motivo e algum contato com um pessoal de escola particular euconhecia a dinamica de ingresso das universidades, isso fez toda diferença na minha vida.
Eu estudava em escola pública e alunos muito mais capacitados que eu, nao entediam nada, nao tinham um "plano de carreira", nao sabiam a diferença de uma universidade publica pra uma particular. Na comunidade que eu morava era pior ainda, meus amigos não tinham nenhuma perspectiva de futuro diferente de arrumar um subemprego, trabalhar como autonomo junto com os pais. A escola era uma mera formalidade, um requisito pra ser vendedor de shopping ou ser peao de fábrica.
Existe toda uma discussao sobre meritocracia. Mas a verdade é que a maioria das pessoas nao tem nem conhecimento das oportunidades e possibilidades.
Sim, a base familiar é uma grande influência porém o aspecto individual é tão forte quanto. Existe a possibilidade de superar barreiras e buscar melhorar, mas poucos tomam essa decisão e realmente fazem o que precisa ser feito pra poder alcançar.
Da mesma forma que tem gente que é de família pobre e termina se aprofundando em questões importantes, também tem pessoas de famílias ricas que não se aprofundam em nada.
Eu nasci em uma familia muito pobre, morávamos em um cortiço de apenas um cômodo. Desde meus sete anos já tinha gosto pela leitura, comecei com gibis, fazia coleção. Quando entrei na pré-adolescencia chegava mais cedo na escola para poder ficar lendo na Biblioteca. Hoje o gosto pela literatura ainda permance, leio sobre tudo,.filosofia, psicologia, sociologia, mas entendo perfeitamente o video, se não for estimulado desde a infância, dificilmente terá gosto pela arte/literatura. Eu tive essa sorte!
Minha história é parecida com a sua. Um pouco menos pior talvez. Mas eu me interessei pela “alta cultura” desde muito cedo, sem nenhum estímulo da família e consequentemente era taxado de estranho, esquisito ou gayzinho mesmo.🔥
Desculpa a pergunta, somente por curiosidade, qual sua idade?...ps- eu nasci em 1974.... meus hábitos bem diferentes das últimas 3 décadas 😊
Um grande exemplo! E tá cheio de rico com condição que só ouve porcaria, música sertaneja e só sabe falar de big broder. Na verdade, o que eu acho é que o smartfone tá atrapalhando o desenvolvimento da sociedade mesmo. A proibição na escola já é um ótimo começo!
@@edisondonatoddasilva9155 Tenho 28 anos
@@bernardofleschConcordo em partes sobre o uso do telefone. Sobre a proibição do uso nas escolas, também vejo como um bom incentivo, msm que muitos já argumentaram contra. No entanto, não é apenas proibir é também buscar meios de interagir e encontrar interesse variados para esses estudantes. Como esportes, leitura, música, teatro e até msm interações fora da sala de aula. Contudo, sabemos muito bem que as escolas (especificamente públicas) não tem essa estrutura e muito menos órgãos interessados a desenvolver isso. Então não é somente proibir, é buscar alternativas para desenvolver e cativar esses jovens. Jovens esses, que por si só já é uma grande dificuldade, pois o conhecimento e cultura ja é algo banalizado e visto como algo fútil por uma boa parte da população.
Biblioteca funcionando só em horário comercial, fica difícil. A biblioteca infantil da minha cidade fica FECHADA muitos dias em julho, férias escolares e única oportunidade pra levar as crianças na biblioteca...
Terrível
@@colunas.tortasEnquanto a direita representa explicitamente apenas os interesses de banqueiros e do mercado financeiro, ou seja, menos de 1% da população, seria natural que a esquerda se posicionasse como a voz dos 99% restantes, que são esmagados pelas desigualdades geradas por esses lobistas. No entanto, há um grande paradoxo: em vez de priorizar debates econômicos que afetam diretamente a vida dos trabalhadores e aposentados, muitos canais de esquerda digital focam em questões teóricas que, embora historicamente importantes, estão distantes da realidade digital de 2025, onde empresas privadas como o Google controlam as narrativas por meio de algoritmos nas redes sociais.
Temas como o teto de gastos, a autonomia do Banco Central, a dívida pública fraudulenta, a soberania sobre o petróleo e os minerais, e o rentismo que drena os recursos do país deveriam ser o centro das discussões. Afinal, esses são os verdadeiros motores das desigualdades. No entanto, essas pautas ficam em segundo plano. No lugar, vemos debates intermináveis sobre teorias de Marx que, embora relevantes em certos contextos, não dialogam diretamente com quem está desempregado, endividado ou passando fome hoje. Esse distanciamento cria uma bolha intelectual que isola a esquerda da população e a transforma em algo narcisista e autorreferente.
Enquanto isso, a direita, financiada por bancos e lobistas, domina a narrativa nas redes sociais, impulsionada por essas big techs privadas, com mensagens simples, diretas e constantes, alinhadas aos interesses do mercado financeiro e dos bancos. Essa mensagem é amplificada por uma mídia corporativa que também serve aos bancos, controlada por ações na bolsa de valores. O resultado? A população é bombardeada por discursos neoliberais simplistas, enquanto a esquerda, perdida em debates teóricos e intrigas irrelevantes, não consegue se conectar com o trabalhador comum.
A ausência de um discurso claro sobre economia é fatal. Quando canais de esquerda não conseguem explicar o impacto da taxa Selic, da privatização do Banco Central ou do rentismo, acabam deixando o campo aberto para a narrativa dos lobistas de direita. E, enquanto isso, direitos básicos são desmantelados. Idosos em situação de miséria perdem o BPC, pessoas que ajudaram a construir o país veem suas aposentadorias evaporarem, e a fome avança. A quem isso interessa? Certamente, não ao povo.
Se a esquerda quiser existir como força política real, precisa abandonar a postura narcisista e desconectada. É necessário falar com o trabalhador, usando uma narrativa coletiva que mostre como a economia afeta diretamente sua vida. Precisamos de uma esquerda que denuncie como o modelo econômico atual perpetua desigualdades, que lute pela soberania nacional e pelos direitos do povo. Se isso não acontecer, restarão apenas os personagens do teatro neoliberal disfarçado de esquerda, enquanto os mais vulneráveis continuarão desamparados e esquecidos.
A verdadeira luta deve ser pelo direito à dignidade, ao emprego e à vida. Isso exige coragem para abandonar o conforto de debates internos e encarar as questões concretas que definem o presente e o futuro do país. Sem essa mudança, a esquerda se condena à irrelevância, ao teatro de narcisistas digitais e, pior, condena o povo ao abandono.
Audiobooks e livros em pdf na internet tem por todo lugar
@@nexyaz beleza, agora tenta ler um PDF na sua casa aonde o ambiente é um lixo, teu pai com tiktok no talo, sua mãe no instagram, irmãos e vizinho ouvindo funk, etc. Biblioteca é um lugar silencioso, enquanto o brasileiro é barulhento.
@pedroferraz9758 Eu já faço isso colega.
Sendo de origem humilde, a primeira vez que tive acesso a atividades artísticas em espaços culturais foi graças a uma iniciativa de uma empresa alemã, que fez uma parceria com a minha escola pública. Foi nessa oportunidade que pude vivenciar obras marcantes, como O Fantasma da Ópera, as sinfonias de Beethoven e outras peças teatrais. Essa experiência expandiu minha visão sobre o mundo das artes, proporcionando algo que eu dificilmente teria conhecido por conta própria.
Tudo indica que nós não nascemos bons de todo. Precisamos fazer força para apreciar boas coisas.
Concordo e discordo ao mesmo tempo. Vim de um ambiente familiar extremamente pobre culturalmente (as pessoas com as quais convivi não liam nada, não assistiam filmes, não iam a museus, etc. Só gostavam de novela e programas de fofoca), e minha mãe não tinha condições financeiras para comprar livros e outros materiais de estudo. As escolas que estudei não dispunha de bibliotecas, e na cidade que eu morava só tinha uma biblioteca bem pequena no centro. Contudo, eu, naturalmente, assim que tive acesso à internet, comecei a estudar sozinha sobre diversos assuntos, incluindo aprender inglês. Então, com o tanto de informação jogada na internet hoje, é possível sim cultivar naturalmente interesses, pois se conseguem passar horas idolatrando influenciadores, conseguem outras coisas.
Você concorda e discorda porque este pensamento é generalista e inútil para a heterogeneidade da nossa realidade. Isso é coisa de garoto novo com pouca vivência.
@laudares não sou garoto, e muito menos tenho pouca vivência, muito pelo contrário.
@@laudareso pensamento do cara do vídeo né
Tambem tive a mesma experiencia. Meus pais não gostam de ler, odeiam filmes, series, musica, não socializam e nem gostam de mais nada além de fazenda. Mesmo assim, desde a infancia sempre tive curiosidade de tudo, meu pai nunca sabia responder e minha irmã dizia q n era pra ficar questionando. Quando obtive o celular, ficava horas no google e qnd entrei na biblioteca da escola pela primeira vez, n saí mais de lá.
@@nexyaz Isso, isso mesmo. Ele tentou uma resposta generalista pra um problema que nem medido está. É uma besteira ficar tecendo hipóteses sem confirmar por experimento ou a partir de estatísticas. Conheço pobres que só sambam, conheço pobres que amam matemática e ensinaram seus filhos, conheço pobres que odeiam estudo conheço pobres que construíram capacidade cultural invejável,, conheço pobres que são cientistas difíceis de bater assim como conheço pobres que se afetaram em erudição. Da mesma forma conheço ricos e classes média que tem o mesmo padrão. Somos por demais heterogêneos para admitir uma explicação "guarda-chuva" absolutamente afetada e inutil.
Sou de classe média baixa, minha mãe tem a 4a. série primária, estudei em escola pública, não tinha Internet na época, e eu aprendia inglês com livros que meu irmão pegou no lixo, lia livros de história na biblioteca, é força de vontade sim,muita gente não tem interesse em ler, etc.
Sinceramente. Não tenho esperanças nem preocupação com o nível do povo. As pessoas gostam de bait, conteúdo burro, polarizador e histriônico; e é isso. Me isolo ao máximo dessa massa, para o meu bem.
Pra começar, falta base para poder entender um texto, as distrações são muitas, o estilo de vida leva à falta de foco e falta de disposição, e o pouco que tem já foi gasta no trabalho. Além do mais, naturalmente nós reproduzimos o meio em que vivemos, se família, amigos e colegas não buscam, porque vamos ser diferentes?
Pq vc não é todo mundo
@nexyaz exato, mas não ser todo mundo dá trabalho
@@LuluuBueno Tudo na vida dá trabalho
@nexyaz você já é grandinho e entendeu, tem coisas que dão mais trabalho, tipo trabalhar ou ficar em casa jogando
@@LuluuBueno Cultura também é entretenimento. Livros, música, teatro, cinema, filmes, tudo isso é entretenimento, é divertido.
Porém as pessoas preferem e escolhem o caminho que parece mais facil. A mesma pessoa pode recusar assistir 2 horas de filme e ficar 2 horas assistindo tiktok.
Por quê? Tiktok são varias informações por video, porém informações rasas, superficiais e facil de digerir. Você pode dizer que é justamente por ser mais facil que comprova seu ponto, mas novamente, cultura também é entretenimento, também diverte, mas mesmo sabendo do vício das redes sociais as pessoas preferem permanecer ali. Quantas pessoas dizem que tem instagram só pra ficar sabendo da vida dos outros e fofocar? Enquanto odeiam estudar pois "tem que usar o cerebro".
Isso revela muita coisa.
Vídeo totalmente esclarecedor, estou trabalhando num projeto que fala justamente sobre a questão do não pertencimento social de uma mulher pobre que ascendeu economicamente.
Que legal! Bom trabalho!
Não concordo totalmente. Tenho convivência com adolescentes classe baixa e fico abismada em como alguns perderam a inscrição do SISU esse ano porque: "não sabiam a data", sendo que era só fazer uma simples pesquisa no google. É complicado...
Pesquisar no tiktok*, a forma de pesquisar da geração deles também mudou
Sou de uma família q ascendeu à classe média nos anos 80, portanto sempre tive primos e tios, além d meu próprio núcleo imediato de pais e irmãos, com acesso a grana e conforto. Mas, curiosamente, o consumo cultural de quase todos se limita à indústria cultural, especialmente aos gêneros q os tios assimilaram na infancia (música sertaneja, filmes de porrada etc). Os pouquíssimos primos capazes de curtir música instrumental, teatro ou cinema de arte, são estigmatizados ("viados", "frescos", "metidos a besta"). Compreendo o recorte de classe, mas acho necessário mais detalhe no q denominamos classe. O aspecto econômico não basta para se definir classe. Identidade cultural me parece muito relevante tbm. Vejo os meus chefes, ricos representantes da elite do funcionalismo público, incapazes de apreciar livros q não sejam da área de sua atuação técnica, por exemplo. Há o aspecto cognitivo também, q pode ser estimulado ou atrapalhado no ambiente familiar e social de origem. Mas em geral, pelo q vejo, as pessoas tendem a se forçar a apreciar cultura mais por uma questão de poder exibir isso socialmente do que por fome intrínseca de experiências complexas ou sofisticadas. Mesmo os mais ricos têm na média uma percepção muito rasa das coisas
@@nombre624 evidentemente, o recorte de classe é um recorte de origem. O capital cultura tem a ver com origem. Uma familia que começou a ganhar dinheiro hj provavelmente não irá se adaptar aos cenários culturais da sua nova fração de classe
@colunas.tortas não falei nada sobre ganhar dinheiro hj. O q eu disse é que há duas gerações minha família tem grana, frequenta lugares de "alto padrão", tem altos níveis de consumo e uma rede de contatos sociais dita de "alto nível", mas isso por si só não implicou em uma relação mais aprofundada com a chamada alta cultura, exceção feita a mim e alguns primos e tios. Meu ponto é que talvez o argumento da classe social tenha falhas, apesar de ser o mais tradicionalmente usado. Houve época em q as famílias, assim q ganhavam algum bom dinheiro, compravam um piano e faziam questão de q as filhas tomassem aulas do instrumento, pois isso demarcava pertencimento. Mas já há décadas q esses signos não importam mais nada, ou apenas como verniz mesmo. Mas pode ser q minha família e os membros da classe alta q conheço sejam exceções... naturalmente, conheço quem cultive as artes, quem as pratique etc, mas nem de longe concordo com a noção de que classe social e riqueza cultural andam sempre juntas
@@nombre624Vc matou a charada. O intelecto e cultura erudita como símbolo social perderam o valor em nosso país mais rápido do que em outros. E a onda de gente extremamente rica e estúpida e rica devido a vender a própria estupidez da internet só veio coroar e reforçar esse fato.
Se interessar pela cultura e o saber virou anacrônico e exótico. Na verdade, lido até como fútil se toma recursos da busca pelo capital.
Também acredito que essa questão vai além da classe social, envolvendo principalmente aspectos culturais/sociais, talvez até mais culturais, considerando a sociedade brasileira. Ainda assim, é importante reconhecer que essas dimensões não estão completamente desvinculadas. Por exemplo, minha família teve uma melhora financeira ao longo do tempo, mas cultura foi a última coisa em que se investiu, ou nem sequer houve esse investimento. E quando decido investir nisso, acabo ouvindo comentários pouco construtivos.
Hoje, meu marido e eu fazemos escolhas conscientes. Com ele, que veio de uma família ainda mais humilde e superou inúmeros desafios por meio dos estudos, priorizamos uma vida simples para focar naquilo que realmente valorizamos: cultura e educação. Somos frequentemente criticados, como se nossas escolhas fossem absurdas.
No final do ano, meu marido me ajudou a realizar um sonho: fazer um curso que eu queria muito, mesmo eu já tendo feito vários outros. Fiquei super feliz, mas os comentários que ouvimos giraram em torno do “absurdo” de não termos usado esse dinheiro para investir em uma casa melhor 'vcs já estudaram demais'', roupas que "condizem" com nossa situação - mesmo achando nossas roupas e casa ótimas, e estudar é pela vida, enquando der e puder -, comprar um carro ou organizar uma festa de final de ano. Para nós, são coisas fúteis e o investimento não vale, mas o geral intende pelo oposto.
E a verdade é que não sentimos falta dessas coisas e nem as consideramos prioridade, embora isso também seja visto como errado, afinal, “é assim que todo mundo vive”. Mas, para nós, os investimentos em cultura/arte e estudos têm um significado muito maior.
@@CamilaPereira-ge8rb entendo, na minha família de origem é igual. No Brasil, mas não só aqui, vê-se cultura como algo instrumental, utilitário. Ou seja, estuda-se para conquistar títulos q permitem inserção em certos meios, ou para aumentar o salário. Lê-se livros q estejam na moda, ou na lista de best sellers de alguma publicação. Ouve-se a musica q todos estão ouvindo. Assiste-se aos filmes q concorrem ao Oscar. Tudo isso para poder ostentar uma "atualização" q nada mais é que obediência ao q dita a indústria cultural
Falando pela minha experiência pessoal, se hoje em dia eu gosto de ler, sou coleccionadora de livros, gosto de um teatro, de uma tertúlia, palestras, museus, exposições,arte,etc, posso agradecê-lo à minha mãe, que desde que eu era bem pequena, sempre me incentivou, ao meu irmão e até mesmo ao meu padrasto, a ler,escrever,desenhar,etc. Ela só aprendeu a ler aos 13 anos de idade,quando foi mandada pra escola pela primeira vez, e até hoje, ela ainda guarda um ressentimento/ mágoa, dela ter sido a única criança com 13 anos de idade numa turminha de ensino básico, gurizinhos com 6,7 aninhos aprendendo a ler. Mas quando ela finalmente aprendeu a ler e tomou o gosto, nunca mais parou! Então, ela teve essa coisa quase obcessiva de trazer o gosto da leitura e da arte pra familia dela. Ela tem enciclopédias de História da Arte, que ela mandou inclusivé encadernar com " fio d'ouro", as quais ela colecionou religiosamente cada fascículo que saia semanalmente durante dois anos; meu irmão e eu, tomamos o gosto de coleções, meu padrasto era mais historinhas de cowboys e policia e ladrão; mas eu tenho consciência da muita,imensa, inimaginável sorte que eu tive de ter uma mãe que gostava de ler e de cultura. Porque senão, hoje em dia, eu seria como mais uma das minhas irmãs, por exemplo, fanática religiosa, justificando tudo e todos com deus ou o diabo, extremamente limitada de visão do mundo, rasa de conversa e entendimento de mim e do outro,enfim...😮 E é tão desesperador ver como essa falta de uma cultura que nos ensine a querer ser cultos, nos torna uma sociedade burra,cega,surda, manipulável e rasa😢
Como dizia Raul Le Seixas: falta é cultura pra mexer nessa estrutura.🔥
Cara, gosto bastante desses formatos dos seus videos com um slide ao lado, ajuda bastante a prestar atenção ao que você fala
Não fale por mim .Desde que pus um smartphone na mão procuro livros de domínio público e cinema clássico.E a prova que nesse mundo sempre foi burro quem quis !
😂Após eu vir com minha ex companheira do Maranhão para o Goiás trabalhar, conseguimos a internet para ela poder estudar e crescer comigo. Em vez disso, dela trabalhar e estudar comigo ela foi foi me trair rapaz 😂 Tecnologia na mão do crime é barranco 😢
Tem muitos ricos que também não gostam de estudar ou ler , só querem ficar de vida boa .Isso é relativo!!!
essas riquezas costumam acabar na mesma geração...nem conta
Que conteúdo lúcido!
Nao é tão fácil achar vídeos como este seu.
Obrigada por tanto!
Obrigado!
Pobre trabalha em escala 6x1 e na folga procura serviço extra pra tirar 100 reais a mais na semana. É bucha.
Nós somos uns país extremamente travado com relação quanto ao material... uma busca desenfreada e de sentimento "raivoso" de "dificuldade" para conseguir os bens materiais, essa energia trava TUDO, ficam tão cansados nessa dificuldade que não sobre energia para outra coisa....
você só está descrevendo o capitalismo... numa sociedade em que você precisa de dinheiro pra fazer tudo, é dese esperar que as pessoas priorizem apenas o que pode dar dinheiro ou subsistência com seu tempo
Conheço alguns jovens abastados que a família só tem dinheiro mesmo !
Ah,e não dão a mínima para atividades culturais .
O buraco é mais profundo !
Na minha cidade nem biblioteca tem e se você vai a biblioteca é visto como um idiota.
Sigo seu caminho e não 👎 confie em ninguém.
Na minha cidade a biblioteca fechou na pandemia e nao abriu mais. E ningume se preocupou!
@@JoseSantos-xh9mp A humanidade está muito consumista, materialista e tóxica.
@@JoseSantos-xh9mpmesmo caso aqui na minha cidade
se tu deixar de ir a biblioteca por que vão te achar idiota tu realmente é
Sem contar os algoritmos que viciam as pessoas para permanecerem nas redes.
Até quem teve contato com a cultura é difícil continuar por causa do tempo cada vez maior gasto com trabalho e estudos profissionais.
Mano pra mim isso independe de classe. Tem pobre sábio e rico ignorante.
Cresci na periferia e conheci algumas pessoas (poucas) que buscavam cultura (livros, instrumentos musicais, artes, aprender inglês).
A maior parte da galera quer o conteúdo fácil e isso não tem a ver com classe social.
Parabéns pela reflexão.
O pobre trabalha, cuida da casa, lava as roupas, prepara as refeições, cuida dos filhos e ainda tem q administrar um orçamento apertado...Criticar é fácil se colocar no lugar do pobre,ninguém quer...
Trabalhava numa empresa em SP, e a conversa do povo lá era uma só: " curinta, curinta."
Segundo sua explicação, as pessoas não tem raciocinio ou vontade própria, sendo 100% influenciado por outros ao seu redor.
Não.
Muito obrigado por compartilhar seu ponto de vista sobre tópicos tão importantes, me ajudou a amadurecer muitas opiniões já nesse pouco tempo que conheço o canal.
Eu que agradeço
Se alguém é pobre por culpa de outra pessoa então quem é rico é por culpa de outra pessoa também? Então como você pode culpar o rico de deixar os outros pobres sem admitir que ele ficou rico por ele mesmo?
Moro em Manaus onde, tirando as evangélicas, praticamente não tem livrarias e sebos.. Existem pouquíssimas biblioteca e as que temos, ou não emprestam livros ou só abrem durante horario reduzido. Na Ufam por exemplo a biblioteca central só abre às 10 e fecha às 18 e 45..
Na minha cidade tem várias bibliotecas públicas mas os pobres não frequentam, só querem saber de ouvir pancadão e sertanejo universitário. Estão cada dia mais alienados.
E complicado esse assunto pra mim, na minha infância minha família quase flertou com extrema pobreza.
Não tínhamos bolsa família é família de mãe solo, tínhamos o basico em casa, nunca fui no McDonald's ou cinema na infância, imagine acesso livros.
Pra atrapalhar ainda mais tenho TDHA, não tratado, não consigo ler nenhum livro, minha mente vai pra outro lugar, eu só leio algum que gosto, então tenho hiperfoco cultura inútil ou algunas coisas da minha profissão.
Por muito tempo achei que era burrro e muito triste não conseguir ler simples livro.
Teste cortar celular e qualquer rede social, vai te ajudar.
@clockssstv Qual é relação disso com TDHA ou pobreza de infância ?
Eu nunca fui no Mac donalds na vida. Tinha mac donalds em campo grande onde eu morei mas não parecia importante ir la
@@Oquadrinheiro Eu não fui pq não tinha dinheiro.
Te entendo . Escassez financeira é uma condição muito debilitante; situações de fome ou baixa oferta nutritiva: afetam a bioquímica do cérebro e diminuem o potencial intelectual.
Note que eu disse que afetam e não que impedem.
Então é bem compreensível sim, especialmente para os neurodivergentes(TDAH, autistas, etc) causando até mesmo um profundo senso de despersonalização do corpo-ambiente/mecanismo de proteção) .
Tem que ter o mínimo de estrutura para ter performance cognitiva no marco civilizatório.
Vocação para estudo é uma vocação de poucos assim como outras vocações. A conversa de "adquirir" cultura ja é por si só uma tragédia cultural. Concordo que muitas pessoas poderiam se desenvolver melho caso tivessem tempo e dinheiro. Mas isso tambem é relativo. A classe media brasileira por exemplo é burríssima. A "cultura" que eles têm é saber nome, datas etc. Coisas de quem fez ensino medio em escola particular.
Por isso não dá certo essa educação "democrática", onde o alino faz o que quer na aula e passa de qualquer forma sem sofrer qualquer ônus, enquanto faz os interessados rm aprender sofrerem com bullying e os professores penarem para manter a sala de aula minimamente saudável e passível de aprendizado. Quem não quer ten que ter um incentivo muito bom para passar a querer e um desincentivo muito eficaz para não ceder aos seus próprios instintos.
No Brasil a culpa é sempre do mais fraco.
Sim, esse povo de elite paga de conhecedor das coisas
Em nenhum momento, a pessoa que fez o comentário se deu ao trabalho de definir o que é cultura.
A cultura do pobre é completamente desconsiderada… assim como a sua situação social. O rap busca descrever as dificuldades enfrentadas pelo pessoal da periferia, mas não é “cultura” porque não vem de cima pra baixo.
Espera-se que o pobre se desconecte da sua realidade para que ele adquira comportamentos e gostos de pessoas que não vão aceitá-lo independentemente do que faça.
Brasileiro não gosta de pobre… então faz ginástica cognitiva pra poder justificar esse desdém. O pobre que passar por um aculturamento vai encontrar outro problema. Agora a pessoa é pobre por que não tem “ambição”… e assim o pobre nunca sai da posição de subalterno.
Tanto é que já comentei na internet que o problema aqui n é o racismo estrutural, mas sim a desigualdade econômica, o brasileiro é bem aristocrata, se vc n tem algo pra exibir, vc vai ser tratado como inferior, infelizmente, até msm por outros pobres
Obrigado pelo comentário!
EXCELENTE vídeo! Saindo do senso comum de que basta ter o celular na mão. Obrigada pela reflexão!
Fico feliz que tenha gostado 😊😊
Arte ou cultura? Cultura não seria como o fazer social de determinado grupo com costumes, hábitos e conhecimento acumulado? O fazer e/ou consumir arte é a única coisa culta de fato dentro da cultura? Realmente não entendi.
Só discordo de um ponto: nenhum problema é individualizável. Eu entendo que a gente só vai encontrar uma saída enquanto espécie se um dia esse fato se tornar parte da construção do indivíduo. Acho bem difícil, mas seguimos tentando.
Este é o primeiro vídeo que assisto seu, por recomendação do RUclips. Gostei tanto que agora você tem mais um inscrito.
Posso fazer um comentário sobre o conteúdo? O que eu acho é que, como costumo dizer:
66 O Pior tipo de pobre é aquele que não envolve dinheiro e, sim, envolve a mentalidade 99.
Eu sou pobre e detesto urbanismo e futuramente vou morar em reservas naturais em contato com a natureza 🌳 e com os animais.
Quase meu sonho.... queria morar sozinho num sítio
@otavioaraujo9155 Sim claro. Não estamos sozinhos.
você não faz a puta ideia do que significa urbanismo
É possível morar em reserva ambiental? Não dá nenhum BO com a casa?
até a 1a dor de dente
Nossas elites são incultas, como explicar?
Já existem estudos sobre isso. Sobre como a fração dominada da classe dominante e a fração dominante da classe dominada são as dominantes no campo da cultura e sobre como a música popular é o objeto dessas frações em vez da música clássica como geralmente é em países da europa, por exemplo. Vale à pena pesquisar,. Obrigado pelo comentário!
Eu tenho 35 anos e pesquiso há 20 anos. Na época que comecei, meus amigos tinham computadores potentes, capazes de rodar jogos. O meu computador não era dos melhores, mas me permitia ver documentários e PDFs. 20 anos pesquisando os últimos 200 mil anos me ajudaram a entender os erros e acertos da nossa espécie, dentro de diferentes contextos. Pergunta se alguém me ouve, se alguém quer saber realmente o que está acontecendo... A galera só quer saber de pornografia, ostentação e outras distrações. É triste viver em um mundo onde você tem que esperar o resto da espécie chegar no mesmo nível de compreensão que você já adquiriu.
concordo com vc totalmente. o meio influencia profundamente nas decisoes do individuo. para alguem se interessar por algo, esse algo precisa ter algum valor no meio em que ele vive.
Total
Tive a sorte de nascer numa familia que gosta de cultura! Nunca faltou livros em casa!
Desculpa de ajeijado é muleta. Isso aí e papo furado marxista. Nenhuma condição social, por mais grave que seja, tira a liberdade individual da pessoa de decidir se desvincular daquele ambiente e fazer suas próprias escolhas. Somos seres humanos, não meros animais sem capacidade racional, determinados pelo meio.
Eu fui pobre quase a minha vida inteira, mas isso não me impediu de buscar uma educação de qualidade por conta própria, mesmo sem nenhum estímulo familiar ou social pra isso. Enquanto meus colegas passavam o recreio da escola dançando funk no pátio, fumando maconha no banheiro ou se pegando atrás da cantina, eu ia pra biblioteca (biblioteca de escola pública pública, toda bagunçada, com livros pareciam ter 100 anos) e ficava lá lendo sozinha, porque nem bibliotecário a escola tinha (eu tinha que pedir por favor pra coordenadora me dar a chave), tendo crise de rinite a cada dois dias porque cada estante tinha um dedo de poeira em cima.
Hoje, depois de ter ascendido socialmente nos últimos 4 anos, cansei de conhecer ricos de nascença, que estudaram a vida inteira nas melhores escolas particulares de SP, SEM O MENOR repertório cultural, que não sabem diferenciar Bach de Beethoven, que visitam o Louvre só pra postar foto no instagram, mas não tem capacidade de falar 5 minutos sobre os aspectos técnicos ou artísticos da Mona Lisa; que fazem festas com garçons servindo caviar onde só toca funk putaria a noite inteira.
Essa ideia de que todos, ou mesmo a maioria dos ricos tem interesse genuíno por cultura só por serem ricos, terem tempo e estudar em boas escolas simplesmente NÃO É VERDADE. Quem diz uma bobagem dessa é porque nunca conviveu com gente rica. Interesse e gosto por alta cultura sempre foi e sempre será UMA EXCESSÃO, algo para poucas pessoas que tem vocação artística, independentemente de serem pobres ou ricos. Não tem relação alguma com classe social.
O pensamento Marxista é NEFASTO, justamente porque retira o livre-arbítrio do indivíduo e o convence que nascer na pobreza é estar condenado a ser pobre para sempre. É uma profecia autorrealizável, afinal, se o cara passa a vida inteira ouvindo que sozinho ele não é capaz de sair daquela situação, ele não vai nem TENTAR mudar, então obviamente vai permanecer ali até a morte.
Acorda, galera. Parem de ser acomodados, de querer que todas as circunstâncias ambientais e materiais sejam 100% perfeitas para que todas as oportunidades caiam prontas no seu colo. Isso nunca existiu em nenhuma sociedade, em nenhum lugar do planeta, em momento algum da história da humanidade. Se vocês forem esperar que todas as injustiças do mundo acabem pra irem atrás de ler um livro ou visitar um museu, vão morrer na ignorância.
@@leticiarcanjo parabéns pelo comentário
O seu humano é formado o seu intelectual por estímulos, sou professor e vejo muita dificuldade de estimular crianças hoje em dia a ler livros ou ter cultura mais erudita. O capitalismo formou muita distrações que impedem o intelecto a se desenvolver, como as redes sociais e o celular. Culpar o marxismo que ha anos luta para acabar com essas distrações venenosas e consumistas, é de uma burrice constrangedora.
Pra mim o buraco é mais embaixo ainda: não é questão de ser pobre ou rico, até porque o que mais tem é rico consumindo bosta e sem referência nenhuma, vide tipos como Felipe Neto, que falou aquelas besteiras sobre Machado de Assis e tantos outros e Anita e Neymar, exemplos de "queizes de sucesso" que viram modelos pra uma juventude fútil e preguiçosa em geral, independente da classe social, pois são exemplos de individualismo e de como ficar rico fazendo na realidade um desfavor cultural para a sociedade
Seu canal é ótimo! O importante é ter acesso e incentivo . Na minha cidade, por ex, há aulas de música para crianças mais pobres. Minha neta conseguiu uma vaga e ama. Na minha família, é a primeira e ter aula de piano. Mas como você falou, há diversas formas de manifestações culturais. Se houver acesso, as pessoas buscam, sim. No meu bairro há folia de Reis todos os anos, há ensaios de escola de samba nas praças. As atividades culturais na minha cidade são bem diversificadas e há público.
No entanto, há muito preconceito, porque as pessoas acham que cultura é aquilo que é erudito. E pensar que músicos, "eruditos", fizeram de tudo para poder conseguir viver da própria arte. Assim sendo, eles precisavam de público, para se livrar do domínio da Igreja e dos patronos. E agora pessoal trata como se fosse algo para elite. Não é. Arte e cultura devem ser acessíveis a todos. Para isso, tem que haver incentivo e acesso.
Gosto muito das suas discussões, mas esse formato de vídeo com o slide do lado tá muito confuso porque você coloca frases diferentes do que tá falando e não dá pra acompanhar o áudio e o texto ao mesmo tempo. Talvez possa manter o formato se as frases forem recortes da sua própria fala.
Sinceramente com tantos problemas, preocupações e dificuldades no dia dia, como o povo vai ter tempo pra buscar cultura. A maioria dos brasileiros são massacrados com impostos, carestias, violência, medo... Tem que trabalhar duro e dobrado se quiser sobreviver nesse 🇧🇷 da corrupção.
O acesso sem a compreensão não é nada.
Concordo em partes, principalmente pelos mais velhos que já se "endureceram" nos velhos hábitos. No entanto, sabemos que muitos jovens possuem tempo e condições de buscar conhecimento e mudança, mas não o fazem. Portanto, a nossa parcela de culpa é refletidas nas escolhas pessoais.
Me pergunto: " Por que as teorias sociais tendem a vitimizar o pobre e não coloca-lo, dentro de suas condições, como agente ativo da sua própria mudança?".
Não é para ser do contra mas não foram apresentados quaisquer provas de um determinismo anti cultura baseado exclusivamente no estatuto económico. Apenas foram repetidas as mesmas frases, como se fossem um mantra, para tentar desculpabilizar a falta de interesse das pessoas menos favorecidas a procurarem meios de informação mais eruditos.
Eu esmiucei Pierre Bourdieu. Aqui, pode lhe ajudar: colunastortas.com.br/capital-cultural-pierre-bourdieu/
Sou uma pessoa que cresceu na classe média, com pais que tinham livros em casa e me estimularam desde sempre, tanto que fiz uma graduação na área de artes. Mas também já trabalhei em call center em escala 6x1. Depois do trabalho eu não tinha a menor vontade de ver um filme "de arte" ou pegar um livro pra ler, porque eu estava mentalmente esgotada. Ler notícias então? Nem pensar, eu já estava triste o suficiente com a minha própria vida para adicionar a ela a preocupação com os problemas do resto do mundo. Consumir certas obras e conteúdos ficou muito difícil, já que o meu tempo era gasto só pra me recuperar mentalmente pro próximo dia de trabalho. Por isso, por mais que eu tenha sido criada com esse discurso ("o brasileiro é burro/não sabe votar/não consome "alta cultura" porque não quer"), eu tento não reproduzi-lo. O "pobre", esse ser metafórico e homogêneo na cabeça de alguns, não é desinteressado, provavelmente tá só sendo moído mesmo.
IVou dar minha contribuição com a minha leitura.
A cultura, que pode levar tbm a boa educação, no bom convívio com o próximo deve ser ensinada no início da educação formal do indivíduo, nas escolas.
O ser humano é único e neste cintexto não da pra dizer que só por que os pais foram imersos em um ambiente cultural os filhos viram atrás.
A dispersão, ainda mais hoje com tanto apelo visual, coloca em cheque essa teoria do "estar inserido em um ambiente cultural" automaticamente o outro viria atrás.
Acho que o buraco é mais embaixo e por isso, deve ser construído em massa através da educação formal.
em escola privada crianças de 10 anos recitam poesia, aprendem 3 linguas. vai comparar isso a uma criança de escola pública e falar que é justo? óbvio que um vai ter mais cultura que o outro em 99% dos casos...
Daí infelizmente é culpa do governo e das escolas que n dão investimento em educação de base
Mas isso também depende da escola privada kkkk na minha eu n recitava poesia n, e mal aprendi espanhol
Como se jogar dinheiro na escola pública fosse magicamente criar bons professores
@@arielbonfim eu acredito que com mais dinheiro, as escolas teriam mais recursos para facilitar que os alunos aprendam e consequentemente fazendo o trabalho dos professores mais eficaz. A maioria dos professores que já tive a chance de dar aula eram ótimos, mas, pela falta de estrutura e o cansaço (pois boa parte precisava dar aula em várias escolas ou em uma quantidade exorbitante de turmas), ficavam esgotados para lidar com os alunos (que boa parte é mal-educada de casa) da forma "ideal" todos os dias.
ah sim claro, culpa do governo de não fornecer ensino de qualidade nas públicas. mas estava dizendo das melhores privadas, não qualquer uma. a elite de verdade do brasil frequenta apenas umas 15-20 escolas privadas e nada mais.
Eu entendo o que você tá dizendo. Nasci e cresci num lar muito pobre. Onde a maior preocupação era ter pão pra comer.
Minha família nunca teve educação pra nada e sempre foi muito violenta. Ler um livro é um luxo! Hoje eu posso ler um lixo, mas eu não sinto muita paz em ler porque minha alma e cabeça estão sempre preocupados com outras coisas.
Concordo que a base familiar é muito importante mas não é tudo, tem pessoas que já nascem com o bichinho da preguiça, elas não tem vontade de estudar, trabalhar. Com o advento da internet só não procura conhecimento que não tem vontade mesmo, preferem ficar nos joguinhos, nas fofocas das redes, ouvir música lixo e por aí vai. Não tem distinção social, também vejo ricos idiotas por aí.
As pessoas aqui falando que tem biblioteca pública, e alguns falando que não podem ir porque está em horário comercial.
Galera……….
Na minha cidade não tem biblioteca pública. 🥲
Tem cidade que não tem mesmo, e se na sua tem (e você tem tempo para ir) VÁ!!!! Porque o mundo é capitalista, e em tudo a elite quer se sobressair, ou melhor, mostrar que é diferente que você e uma dessas principais formas, é o estudo e a cultura. Assistam vídeos, estudem nem que seja sei lá, inglês. Estudem sobre história, política e filosofia (não vire um alienado e busque informações em ambos os polos para você ter a sua opinião de forma bem formada) e se possivel estude sobre um hobbie.
O problema da "cultura" não é mais, hoje, o acesso. É o valor que essa ideia tem. "Cultura", antes, tinha o problema do acesso, e da indiferença - faltava "aplicação prática" pra maioria do povo ter algum interesse por intelectualismos. Hoje, isso mudou alguns degraus. Em muitos aspectos, "cultura" passou a ser algo francamente odiado, pelo anti-intelectualismo. A academia tem sua parcela de culpa, pois é arrogante, preciosista e muitas vezes beira algo como as seitas. Mas o emburrecimento em massa do grosso populacional corre a passos mais largos do que o de antes.
É triste. Nós vivemos aqui (zona norte pobre do RJ) perdendo 4 a 5 horas por dia entre trabalho e transporte... quando queremos estudar só tem funk aos berros e fogos, bomba e gritos. E, infelizmente, nós entendemos, nós sabemos que essas pessoas estão apenas escolhendo a anestesia, apenas não sentir mais todo aquele peso do dia a dia... É duro! É triste!
Mas há outros caminhos para essas pessoas, ainda que muito pesados, mas orecisam dar um passo a frente. O fardo é sempre conforme o que o ombro pode aguentar.
Não basta a pessoa ter um vara de pescar, é preciso ensina-la como usar e o que pescar, pois nesse mar de chorume, a chance de fisgar lixo é grande. Alem disso, é preciso que o pescador esteja em um ambiente que valorize o ato de pescar e recompense certas pescas que ele consegue fazer em detrimento de outras. E isso é um desafio!
É impressionante. Minha mulher eventualmente briga comigo por assistir documentários.
Não tenho ninguém pra conversar pessoalmente sobre essas coisas. Não gosto de ficar em comunidades virtuais pra isso. O que resta? Filmes, séries etc, pois pelo menos isso as pessoas assistem. Melhor que Instagram pelo menos...
Graça a Deus, meus pais operários que vieram de roças de subsistência sempre compraram livros pra mim e sempre que tinham tempo liam também e eu fui copiando esse bom hábito. Se vc cresce observando seus pais só entornando birita vc vai entornar birita também. Complicado esse tema. O que deve ser combatido é o que faz a pessoa procurar a birita.
Que título de mal gosto... Até parece que "rico" busca por cultura no país e que o pobre não tem que se matar de trabalhar , ter a vida em risco diariamente e ganhar miséria. Como uma pessoa nessa situação irá se preocupar em ampliar repertório cultural?
Ótimo vídeo! Parabéns pelo canal!
Valeu! 😊
Vou dizer por mim, quero estudar, mas estou sempre cansado e sem tempo .
Mesmo com muita informação disponível há outros fatores a ser considerados.
É seu abençoado o cara acorda 4h da manhã pra pegar 2 ou 3 ônibus pra ficar ate às 18h no trabalho.
Quem tem força de vontade é voce que é influencer
Hahahahahahahhaa viu o vídeo no mudo?
@colunas.tortas eu nem vi não. Só respondi ao título
Se foi bait, pior ainda
foi um bait contra você mesmo.
@@volpinibreno é burro e tem orgulho
Esse problema de cultura já vem desde 1.500 e sempre foi assim e sempre será assim. Não vai ser agora que isso vai mudar. Tem gente que quer mudar o mundo.
Excelente!
Excelente conteúdo. Pena que o governo não pensa assim. Cultura educação de qualidade faz toda diferença. Set humano se humaniza cada dia mais
A causa é baixo Q.I. mesmo, e isso é familiar. Pessoas de.pouca inteligência às vezes ascendem socialmente, mas isso não dura muito tempo, dentro de poucas gerações seus descendentes retornam ã ralé. Interesse cultural amplo é sinal de inteligência, e isso falta ao povo. E não há muito o.que fazer, é genético.
O que vc chama de cultura amigo?
Muito bom seu vídeo !
O pobre ser exaurido no trabalho e não ter ferramentas para refletir sobre si e seu próprio trabalho e valor na sociedade é um projeto, é intencional.
Se a massa parar para pensar, o rico que explora deixa de existir.
Cabeça de bilionários e corruptos tem que voltar a rolar pelas praças públicas.
Deram um celular com Internet para os pobres. Agora os pastores evangélicos tem 1 milhão de views em cada vídeo.
De fato estudar não é natural! Natural é viver que nem bicho: satisfazer os instintos; buscar ao máximo obter prazer e evitar a dor.
Maravilha!
A escola pública é quem tem responsabilidade de fornecer o capital cultural a quem não consegue adquirí-lo em sua família nuclear. No entanto tem fracassado retumbantemente nesse propósito. E pior: ao invés de tentar retroceder no fracasso e consertar o problema, os envolvidos com a educação têm preferido simplesmente abrir mão dessa responsabilidade sob o discurso de que "é mais importante ensinar algo que o estudante vai usar no dia a dia".
E não estou falando de "políticos" ou "conservadores que querem sucatear a escola pública", estou falando de pessoas que se vestem de um discurso bem intencionado, de um discurso de que "o coitado do aluno precisa aprender as coisas que são úteis em seu quotidiano", e por isso deixam de ensinar a cultura universal produzida pelo ser humano.
Afinal, "pra que estudar civilização egípcia ou babilônia", "pra que estudar equação do segundo grau", ou até mesmo o inocente "pra que estudar a arte de outros países se a nossa arte brasileira já é tão rica", etc.
Discordo dessa linha de raciocínio, o ser humano em geral não possui esse tipo de força de vontade. Atribuir essa falta de senso crítico somente aos desafortunados é de uma canalhice sem precedentes.
Não é por nada hem? Mas as vezes a pessoa não tem tempo mesmo. Quem trabalha praticamente sem folga e a única que tem ainda tem que sair para resolver problemas, pagar as coisas, fazer compras, quem pode faz um pouco de ginástica, depois se a pessoa não consegue se alimentar em modo correto é pedir demais que ela consiga se concentrar.
A única coisa que eu acho é que temos que ter uma educação familiar, fazer filhos sem condições financeiras é jogar uma outra pessoa na escravidão, um ou outro pode até se dar bem na vida mas a maioria acaba na mesma míseris que vivia na infância
Não generalize as coisas! Como a pessoa vai estudar no meio dos tiros, por exemplo?
Já viu no que se transformou a Fundação Padre Anchieta?
Tem um ponto também: "Ah, é só baixar o PDF e ler no celular", não é só a ferramenta de leitura, é o ambiente. Ler um PDF na biblioteca é uma coisa, agora o ler dentro de casa aonde teu pai com tiktok no ultimo volume, sua mãe no instagram vendo a virginia, os vizinho ouvindo funk, moto estralando escapamento, etc.
Isso desmotiva de mais, a proposito, porque o brasileiro é tão barulhento?
O silêncio nos leva a pensar e nosso povo não gosta disso. E justamente porque não pensamos nos tornamos materialistas. Os materialistas não veem valor em passar trabalho numa coisa q não tenha retorno monetário imediato, como uma leitura que não seja para um concurso.
Isso é em partes é verdade mas achei raso demais colocar essa culpa no pobre, a classe média brasileira mesmo tem um péssimo gosto artístico e cultural um exemplo disso os padrões de mansões com designer quadrados e cheio de led totalmente empresarial. Pra resolver isso teria que investir em massa em alfabetização de pessoa adulta e jovens, oferecer meios de acesso para classes mais pobres ter acesso ao cinema, teatro, shows e criar oficinas para juventude e oferecer acesso à literatura, cursos, aulas musicais e artística, biblioteca no Brasil está morrendo na minha cidade memso a biblioteca fechou a muito tempo, infelizmente o acesso a arte e cultura são muito fracas no Brasil.
Respondendo o título é justamente pq somos pobres
O famoso óbvio que não faz parte do senso comum. Costumo dizer que, se a mãe não se alimentou adequadamente na gestação, a criança nasceu em um ambiente pobre e violento, sem amor, cuidados, que nunca viu um livro na mão de um adulto, como vai absorver "naturalmente" a educação escolar, o aprendizado por prazer, a cultura erudita? E mesmo pessoas que nasceram e cresceram com todas as vantagens podem não ter sido adequadamente apresentas à cultura e a desprezam como algo inútil. Falta em nossa realidade um incentivo verdadeiro ao entendimento da importância coletiva do crescimento pessoal.
Através da religião, da beleza das antigas catedrais, suas estátuas e seus vitrais, através do exemplo da leitura dos sacerdotes, como algo sagrado e transcendental. Todo domingo, para ricos e pobres. Creio que isso fez a diferença no passado, mas perdeu-se em grande parte no presente.
No grupo de trabalho quando compartilhava mensagens mais profundas de cunho psicológico ou filosofia as pessoas reclamavam que não entendiam nada e sequer conseguiam assistir ao conteúdo até o final porque achavam maçante. Então, desisti de enviar algo mais profundo porque eles não se esforçam e nem tem interesse de algo mais complexo. Só o que consomem são aqueles vídeos de paródias, engraçado. A ignorância se retroalimenta e vira um ciclo interminável de estupidez.
Cadê os likes e comentarios gente? Não custa nada
É só viver 1 semana como pobre que a afirmativa cai por terra
O que é cultura ? Quais parâmetros definem o que é culto e o que não é ?
Eu fui criado numa familia simples, tipica dos anos 90. Meu pai era um mero empregado e minha mae dona de casa. No entanto sempre fui incentivado a ler e sempre haviam livros e revistas em casa que falavam do universo, dos continentes, fisica, ciencia, e coisas que hj vc
ASSISTE de graca na net. Eu me considero inteligente e culto e tenho desprezo por pessoas ignorantes e com baixissima cultura. Sim, eu tenho pois nao ha desculpas. TODOS tem celular e acesso e informacao e sabe sim checar a verdade. Se tu acredita em papai noel, desculpe-me mas nao podemos dialogar.