Cara, sou do teatro e considero FUNDAMENTAL que mais pessoas, intelectuais de outras áreas, sociólogos, filósofos, políticos, façam análises sobre cinema - e em especial, filmes pop, do mainstream. Zizek fazia isso em análises muito interessantes. Ver o Jones comentando Barbie e Pantera Negra é de um valor imensurável.
Sou da EF e admiro a forma como vcs da dança e teatro possui essa crítica social além da autopercepcao do corpo. Enquanto licenciado tive contato com as críticas pertinentes ao nosso sistema capital, mas no bacharelado, misericórdia!! Só reprodução e nichos reprodutórios formando jovens achando que só existe vida com o corpo capital.
Pena que o Zizek faça parte da "esquerda útil". Só ver os "debates" (nem podemos chamar de debate tanta é a sintonia entre ele e os reaças) do Zizek no youtube. Um ótimo exemplo é o debate dele com o Jordan Peterson, intelectualmente o debate não vale quase nada (tem análises deste debate numa perspectiva marxista no youtube, prefiro poupar nosso tempo e remeter para lá). No fim o público fica como começou e a radicalidade é inexistente. O Zizek nem fala de relações sociais, de imperialismo, fica na abstração filosófica politicamente correta. Não é por nada que filósofos como ele e o Byung-Chul Han têm colunas no El País (Han), no Russia Today (Zizek) e nas plataformas pro-capital em geral. Zizek é social-liberalismo. Ou melhor, como dizia o grande Clouscard, liberalismo-libertário. Nuances existem muitas, vamos encontrar socias-liberais de todas as tendências e tonalidades. Globalmente, são instrumentos de dominação do sistema, quem é realmente comprometido com a luta de classes não tem sequer espaço mediático (fora eventuais polêmicas, que vão rapidamente virar campanhas de denigração).
Outro dia vi um vídeo gringo de um RUclipsr chamado F.D. Signifier. Ele falava sobre como a Marvel usou toda a estética do discurso do Patrice Lumumba pra dizer LITERALMENTE ao contrário doq Lumumba falou sobre colonialismo e resistência a exploração europeia, BASICAMENTE CHAMANDO TODO MUNDO PRA EXPLORAR WAKANDA "em prol do futuro do mundo"... Nunca é sem querer
F.D. Signifier é monstro! Os vídeos dele sobre copaganda, propaganda policial em Hollywood e na indústria cultural estadunidense, são muito bons também.
@@Jupiter_Quiabo simmm, ta virando podcast kkkkkk, eu ouvo enquanto faço outras coisas, mas como são muitas referências fica difícil de absorver tudo, pego mais a ideia central da crítica
Para iniciar temos que falar um pouco da boneca em si, seu histórico e o que ela representa simbolicamente. O auge da Barbie foi no fim dos anos 70 e toda a década de 80 e grande parte dos anos 90. Na minha infância uma menina não ter uma Barbie era quase impensável, ela era o modelo em plástico da xuxa, madonna, sereia splash e qualquer outro ícone feminino da década. Trazia um quê de Marilin Monroe e o glamour dos anos 50, mas já não era mais a dona de casa de era do well fair state, estava no mercado de trabalho ocupando várias posições, sempre linda, magra, peituda e plástica, bem ao estilo das divas da época. Nos seus 25 anos de reinado ela literalmente definiu o que é feminilidade para a minha geração, se na geração dos meus pais o estereótipo de feminino era a penelope charmosa, se na geração anterior era a betty boop, agora é a barbie. Tudo o que é estereotípico do feminino é barbie, barbie fascista, barbie fitness eu mesma me chamo de barbie revolução. Barbie é o feminino inegável, o universo radicalmente oposto ao masculino. Desta dominação do mercado surgiram milhares de outras bonecas na mesma estética, todas chamadas genericamente de barbie, ou seja, mesmo que não seja a original da matel, é praticamente impossível que uma criança ocidental nascida dos anos 80 para cá nunca tenha brincado com uma barbie. Barbie é no mais profundo sentido da palavra um ícone. Mas quem é a menina do século XXI? Quais são as questões que essa geração está lidando? Se nos anos 80 as filhas da geração dona de casa sonhavam em desbravar o mercado de trabalho, porém mantendo o glamour, o que as meninas filhas das mãe que brincaram de barbie nos anos 80 esperam superar em relação às suas genitoras? Como diria senhoria Bia, para os olhos desatentos parece que é disso que se trata o filme, e é isso que enfurece tanto os conservadores, mas não, o filme é sobre outra coisa. O filme é uma obra prima sobre o conceito de ideologia em Marx, (não, eu não estou delirando) Não importa o quanto a cultura mude, não importa o quanto os movimentos de contra cultura ganhem visibilidade, superar o capitalismo é impensável. Depois de todas as suas piruetas sarcásticas e críticas escrachadas à sociedade patriarcal, a barbie é ETERNA, não importa se como se mostra no filme agora a barbie vem com celulite, usa chinelo, está esgota, toma medicação psiquiátrica, atingiu os mais altos cargos no mercado de trabalho, você (mulher, ser humano neste planeta) é um consumidor destituído de qualquer consciência sobre quem de fato “brinca” com o seu desejo ( essa inclusive é uma metáfora bem poderosa no filme, as mãos que brincam com a barbie, definem os novos modelos da boneca lançados no mercado) desde que ele vire consumo, está tudo bem! Pode ser feminista, pode ser presidente, pode ser cadeirante, gorda, mãe esgotada, pode berrar por mais direitos, pode escancarar todas as injustiças da sociedade patriarcal, no fim, o capital te apresentará uma solução em plástico dentro de uma caixa rosa e desde que você compre, está tudo bem! Falando um pouco sobre o aspecto estético do filme ele é uma verdadeiro Monty Python do século XXI, mas é uma esculhambação, um sarcasmo um deboche num nível que chega quase a ser imoral para o modelo açucarado de hollywood. Visualmente o filme faz milhares de referências à cultura POP dos anos 80, de fato o filme é para pessoas da minha geração e da geração imediatamente posterior, gente na faixa dos 30 e 50 anos, consegue sacar se não todas, mas muitas das referências estéticas do filme, e são muitas, camada e camadas e camadas e piadas internas, se sobrepondo ás piadas quase pornograficamente explicitas dos diálogos. No fim os olhos desatentos saem do filme pensando, WHO RUN THE WORLD? GRILS!! Como diria talvez o maior ícone de feminilidade desse século, mas para os olhos atentos o filme é claro ele diz: “meu amor, quer dar chilique? Nós vamos fazer a barbie chiliquinha pra você brincar!” Vocês podem estar no mercado de trabalho, na política, podem até imperfeições físicas, aceita-las e viver bem com elas, mas como a barbie vocês são só brinquedos e as mãos que manipulam, não são as suas. ADENDO: uma das minhas piadas favoritas do filem é que as mãos que brincam com a barbie principal do filme, são da de betty a feia.
Impressionada com sua análise. Nasci nos anos 80 e sei bem o impacto da Barbie nessa geração. O que tu falou é de uma profundidade, que me deixou sem fala.
Não poderia concordar mais! E acrescento: a mensagem final do filme da Barbie é que mulheres NÃO são capazes de mudar o mundo real. Apenas o mundo fantástico do feminino. É um filme profundamente idealista.
E mais, não é uma mudança de visa a paridade entre homens e mulheres. No final do filme os Ken's voltam a posição de inferioridade perante as mulheres, assim como no mundo real as mulheres são postas nessa posição.
Eu como mulher digo que o filme da Capitã Marvel é tão ruim, mas tão ruim para as mulheres que parece uma paródia feita por membros da direita. A Capitã Marvel e todas as outras mulheres do filme, com exceção da amiga dela, fazem justamente o papel da "mulher irritada, frustrada, ignorante e "lacradora"" que eles tanto falam. Como eu odiei e odeio esse filme por passar uma mensagem replicando o discurso que a direita tem sobre mulheres feministas
@@ARPRJZ a minha crítica não foi essa... Apenas disse que a Capitã Marvel e as mulheres do filme são o estereótipo de "feminista" criado pela extrema direita. Se a premissa do filme era ser um filme libertador para as mulheres, ou que agradace o público feminino, não é fazendo uma protagonista irrealista e insuportável que você vai ganhar esse público. Agora, eu compreenderia perfeitamente se o objetivo do filme fosse fazer homens e mulheres odiarem ainda mais o movimento feminista mostrando que toda mulher emancipada é um pé no saco
Aliás vale lembrar q Killmonger é retratado com esteriótipos de vilão do tipo mata qualquer um só pra mostrar q é uma pessoa fria, mesmo q a base do personagem seja construído numa visão de lutar pelos os seus, enquanto o Loki, do universo do Thor e Vingadores, conspirou junto com Thanos pra invadir a terra, matar milhares de pessoas, pra no final nesses últimos filmes e séries q ele aparece ser tratado como um personagem carismático e heróico, e seu passado como um personagem fascista é esquecido, como todo liberal gosta de esquecer quando vê um fascista arrependido mas q não esquece de julgar sempre uma pessoa comunista
OBRIGADO POR DIZER "PANTERA NEGRA É UM FILME REACIONÁRIO!". CARA! Eu tomei muita porrada pois vejo claramente isso em cada um desses filmes! Sou tão incompreendido por isso que me sinto até mal por ser agredido pra cacete nas redes e entre colegas e alguns "amigos".
O filme não é pra mim que sou declaradamente feminista, não é pra quem leva bandeira de pauta social, é pra sua mãe, suas tias, a moça da igreja que não concorda com algumas coisas da própria religião e se reconhece no filme… O filme não vai mudar o mundo e nem se propõe a mudar o mundo em momento nenhum
nao é esse o ponto. jones ta analisando o filme enquanto produto da industria cultural americana que é globalmente hegemônica e tem o poder de introjetar no consciente das pessoas certos aspectos da ideologia burguesa. naturaliza o liberalismo, as relaçoes de produçao capitalistas e promove uma crítica/soluçao liberal aos problemas sociais intrínsecos ao modo de produção capitalista. se somos radicais, marxistas, precisamos compreender como a produçao cultural dominante perpetua a ideologia da classe dominante. ou seja, como ao naturalizar o capitalismo, longe de criticar a raíz dos problemas, esses filmes deixam intactas as estruturas que causam tais problemas e propoem um tipo de soluçao superficial/ liberal que no fim irá manter tudo como está só que com uma roupagem social/progressista. o ponto aqui é: nao tem como ser antirracista sem ser anticapitalista, não tem como ser feminista sem ser anticapitalista, não tem como ser a favor da igualdade social sem ser anticapitalista. E é tudo isso que tais produçoes culturais tentam ser e, por isso, estão inseridas dentro da ideologia burguesa. não tem problema gostar do filme ou não, não é sobre a proposta do filme e nem o público alvo. Jones ta fazendo uma análise social, que nos ajuda a entender porque as pessoas pensam como pensam e porque as coisas estão como estão. Como está no título, o objetivo é entender a "fabricação da subjetividade" que distancia as pessoas do problema real, o capitalismo. jones ta fazendo o mínimo que um marxista tem que fazer, combatendo a ideologia burguesa a partir da crítica radical. tentando abrir o olho das pessoas pra isso. pronto, agr q eu ja militei posso dizer q escrevi isso vestido de rosa voltando do cinema, adorei o filme
@@gabrielberton4266o textão é grande. Não li. Mas o que eu queria saber mesmo é quanto os donos de canais estão ganhando pra irem ao cinema, de rosa ou levando alguém de rosa e depois fazendo análises (qualquer análise) e colocando imagens, roupas ou luzes rosa, sobre a Barbie? De pastores até comunistas, de patriotas até antifascistas, de redpils até feministas, tão ganhando quanto?
@@mandalasdeluz33simonegonca65 O filme está em alta. falar sobre ele, produzir conteúdo sobre ele gera cliques, visualizações e dinheiro. Seria muito burro achar que estúdios de cinema multibilionários estão pagando um pernambucano aleatório com um canal comunista minúsculo no youtube pra fazer vídeos sobre o filme como se isso tivesse algum ganho. Chama-se investimento em publicidade. não entendi sua teoria da conspiração, que não tem absolutamente nada a ver com meu comentário. Falar sobre temas que estão em alta é o que canais de youtube fazem, não tem muito mistério
Concordo com você, como o próprio Jones falou no vídeo, infelizmente é mais fácil algumas pautas chegarem via Hollywood do que via militância. No nosso país subjugado e desigual, o fascismo está a todo vapor seduzindo mentes, temos quase metade dos habitantes dispostos a votar numa figura como o Bolsonaro e um conservadorismo extremamente perverso tomando conta das comunidades. Por aqui ainda precisamos ensinar que negro é gente e mulheres têm direitos. Eu gostei do filme, sei que não é nem 50% do ideal, mas é o máximo que uma produção estadunidense com viés democrata poderia oferecer ao mundo e concordo com tudo que o Jones falou, mas também acho que o filme é de certa forma útil.
Na verdade a marvel e o cinema em geral, adotam essas pautas para ganhar dinheiro. Essa subjetividade já está sendo construida pelas demandas da sociedade e eu não acho isso de tudo ruim.
Pensei isso sobre o filme da Barbie. Pensei, poxa pra quê esse auê, 0 novidades nesses discurso. Mas depois percebi que o filme está tendo um impacto muito grande entre minhas alunas adolescentes. Quer dizer, se você tem maturidade intelectual acerca da luta das mulheres, o filme não tem impacto nenhum em você. Em mim não teve.
Exatamente, fui assistir esperando as lágrimas que várias colegas relataram, mas elas não vieram, foi um filme pra dar umas risadinhas mas pra mim faltou profundidade, não me impactou e agora entendo que é porque meus estudos sobre feminismo já ultrapassaram o feminismo branco liberal.
Que mensagem contundente, professor! Cacete, aprendi muito. Esse vídeo descortina o tanto de pensamento esquerda-branca-liberal que está dentro de nós… empurrado e digerido sem a gente nem saber.
EXATAMENTE!!!! E mesmo que seja mais confortável ouvir um discurso social-liberal, é também mais perigoso, justamente por ser confortável. A questão da dificuldade das pessoas de aguçar o senso crítico, é exatamente por isso. Tudo parece ser empoderamento, e a prática de ser alguém "desconstruído" "gratiluz" soa como método para a solução do capitalismo, e não como o resultado [à longo prazo] pós pressão popular.
Camarada Jones, Achei ótimo que agora você usa um microfone bom, isso faz uma diferença absurda na qualidade dos vídeos, só passando aqui para dar uma dica 0800 pra melhorar mais, põe mais coisas nas paredes do ambiente que você grava, isso diminui a reverberação pra caramba, não precisa ser painel de lã de rocha nem nada, só tapar o máximo possível vc já nota a diferença. A reverberação no geral não é notada e quando é notada, as pessoas não sabem exatamente o que ta incomodando só sabem que algo ta "estanho". no geral quem percebe bem são pessoas Neurodivergente ou com traços. Abraços e adoro sua didática, inclusive utilizo em aula direto.
Camarada, veja o filme do Oppenheimer tbm. Tem uma certa visão da guerra fria e dos comunistas que achei interessante, q lembra um pouco aquele filme "Reds", dos anos 80 (sobre o John Reed)
O Linck, do canal quadrinhos na sarjeta (QnS) fez um vídeo falando sobre crítica sínica na indústria cultural e inclusive fez um vídeo análise sobre a Barbie.
Adorei sua reflexão. Vc traduziu o q eu tô tentando discutir com minhas amigas: tanto as que amam quanto as que demonizam o filme, rsrsrs. Bora ler Lenin
Se não me engano o diretor de parasita é marxista, tem outro filme que conheço dele que também tem uma mensagem de luta de classes. O Expresso do Amanhã o nome do filme.
Você não nos engana Jones Manoel.... está confirmado nos autos que você estava sozinho no cinema dos pés a cabeça vestido da cor rosa aparentemente muito ansioso para o começo do filme, você não nos engana.....
Pra quem gostou do filme e acha que o jones ta exagerando pq a proposta do filme não é solucionar todos problemas do mundo: nao é esse o ponto. jones ta analisando o filme enquanto produto da industria cultural americana que é globalmente hegemônica e tem o poder de introjetar no consciente das pessoas certos aspectos da ideologia burguesa. naturaliza o liberalismo, as relaçoes de produçao capitalistas e promove uma crítica/soluçao liberal aos problemas sociais intrínsecos ao modo de produção capitalista. se somos radicais, marxistas, precisamos compreender como a produçao cultural dominante perpetua a ideologia da classe dominante. ou seja, como ao naturalizar o capitalismo, longe de criticar a raíz dos problemas, esses filmes deixam intactas as estruturas que causam tais problemas e propoem um tipo de soluçao superficial/ liberal que no fim irá manter tudo como está só que com uma roupagem social/progressista. o ponto aqui é: nao tem como ser antirracista sem ser anticapitalista, não tem como ser feminista sem ser anticapitalista, não tem como ser a favor da igualdade social sem ser anticapitalista. E é tudo isso que tais produçoes culturais tentam ser e, por isso, estão inseridas dentro da ideologia burguesa. não tem problema gostar do filme ou não, não é sobre a proposta do filme e nem o público alvo. Jones ta fazendo uma análise social, que nos ajuda a entender porque as pessoas pensam como pensam e porque as coisas estão como estão. Como está no título, o objetivo é entender a "fabricação da subjetividade" que distancia as pessoas do problema real, o capitalismo. jones ta fazendo o mínimo que um marxista tem que fazer, combatendo a ideologia burguesa a partir da crítica radical. tentando abrir o olho das pessoas pra isso. pronto, agr q eu ja militei posso dizer q escrevi isso vestido de rosa voltando do cinema, adorei o filme
WOOOOOOOW LOOK AT HIM! Camarada Jones Manoel, você demonstrou ter muito conhecimento sobre drogas anabólicas nesse vídeo, não é mesmo? Por um acaso vc já cedeu ao suco? Você fez AMOR COM O SUCO? O que você faz quando ninguém está olhando, Jones Manoel? O que você faz quando não está lutando contra escravidão capitalista em que vivemos? IS THERE A MAGIC PILL? Nós vamos te investigar rapaz!!!
Um humilde desabafo.... Desde que um admirável professor de geografia entrou na minha vida na 8 série, nunca mais consegui assistir QQ coisa sem o "senso crítico" ligado.... Moral da história: só vou ao cinema sozinha 😅....
Amo pessoas inteligentes e esclarecidas e sobre tudo que tenha generosidade intelectual. Irmão Jones, o filme por sua explicação inicial.lembra da família dinossauro . Fala muitos sobre vários assuntos. Porém nós crianças não entendíamos a crítica. Principalmente dos desmatamento que a empresa de Dino trabalhava.um abraço irmão, muito obrigado pelo vídeo. Graça e paz 🙌
Não canso de ser uma grande admiradora do seu conteúdo.... Tu se garante ..tu não se emociona..tu sabe o ponto exato que deve ser debatido... Tu se garante demais
Mano brown sempre declarou vontade de ser ator. Ele fala que ele tem esse talento em atuar porque ele sempre atuou no rap c sua voz. Mas que nunca aceitou nenhum papel porque era sempre papeis estereotipados.
Eu sempre acredito que esse movimento da mídia e cinema só existe porque esse é um público pagante gigante. Se você não compra vc não existe, por exemplo a alguns anos a Magazine Luiza lançou uma campanha para contratação de negros, o ponto da empresa era simplesmente porque esse é um publico que ela precisa agradar pra vender, o mesmo não acontece com outras etnias, sempre a politica do "compro logo existo".
Desculpa, mas o filme da Barbie é bom sim. As piadas são inteligentes, as atuações são boas, a estética do filme é bem feita, o filme é bem dirigido. O filme tem erros, mas é bom. Podem falar da falta de aprofundamento crítico, do social liberalismo, mas dizer que é um filme ruim, aí já é demais
Caramba "Leroy" esse saiu do fundo do Bau, muito bom kkkk, vou ter que buscar e rever agora, mistura de kung-fu, ninja, dragon ball z e ainda tem aquela trilha sonora caracterisca dos filmes de luta da epoca. Muito bom
Em Hollywood, sempre o revolucionário será tratado como vilão. Mesmo ganhando carisma do começo ao fim, no final eles vão arrumar um jeito de tornar o personagem desumano e pior do que o verdadeiro inimigo, pra ver isso é só assistir o final de Game Of Thrones!
Interessante! no filme o Ken uma hora fala que a sociedade ficou "ruim" no patriarcado, e alguém responde que só ficaram bons em esconder. No filme que faz isso também. Eu acho que tem coisas bem interessantes. Elas acham que mudaram o mundo todo só existindo fazendo "textão", e viram que isso não muda nada fora da bolha delas. Organização politica é o único meio de se mudar algo. Elas param no voto ne, mas ainda é algo Alias, gostei bastante do filme
Repare que no fim, a Mattel pega toda a trajetória da Barbie e resolve criar a "Barbie seja qualquer coisa" e o personagem do Will Farrel acha a idéia uma merda mas aceita pq o assistente diz que vai fazer muita grana. Nessa eu discordei do Jones. O filme tem sim uma crítica a visão liberal de pautas emancipatorias. Mas obviamente não é um filme do Ken Loach, não é um filme comunista. Mas que joga na cara do público a contradição do feminismo liberal.
Jones, os problemas atuais com seu audio são: tu tá falando mt perto do mic, e muito alto. Ou fala mais baixo, sem afastar o mic, ou fala nesse mesmo nível, mas afasta o mic
Bem antes de Leroy Green pegar projétil com a boca, Duane Jones matava "zumbis" e salvava o dia, ou melhor, salvava a noite em "A Noite dos Mortos-Vivos", 1968!
Reflexão maravilhosa, Camarada Jones. A cultura pop enche a gente de subjetividade e senso comum, vai inundando a nossa mente de ideologia dominante, e a gente nem percebe. Eu só fui entender o filme Pantera Negra depois que comecei a acompanhar RUclipsrs contra-hegemônicos como você, Ian Neves, Gustavo Gaiofato, Sabrina Fernandes, Rita, Ora Thiago, Senhorita Bira, etc. Obrigado pelo seu trabalho, camarada. Venceremos! ✊
Já tretei demais com esse filme do pantera negra. Nunca fez sentido o filme ser o rei do progressismo e o vilão ser um revolucionário que pede pra wakanda ajudar pessoas negras pelo mundo.
Vi o filme da Barbie com a expectativa do que foi: um filme do feminismo liberal-burguês. Não esperava nada diferente disso e acho que foi o melhor que esse feminismo tem a oferecer hahah amei o filme e concordo com todas as suas críticas políticas
A gente tá ligado que você foi assistir só por isso, pô. Eu mesmo vou assistir o Oppenheimer com a minha esposa, já separei até uma camisa rosa que eu gosto porque, se não tiver ingresso na hora que a gente espera, já assistimos à Barbie 😌
Jones, posso te fazer um pedido? Seu vídeo foi ótimo, mas essa introdução me fez me sentir pessimista sobre o qto os homens estão se preparando para esta conversa. Vc, que é tão respeitado pelo que representa, declarar que foi ver a Barbie sem vontade de ver mas pq tem esse compromisso amarrado no anel de casamento e que foi um inferno estar no meio de uma multidão rosa, não ajuda em nada desconstruir o macho Ken. Não adianta fazer o cosplay de homem que fica bonzinho pq a patroa mandou, o tipo “aqui em casa é ela quem manda”, ou “ela conseguiu me laçar pro casamento agora tenho que entrar nessas roubadas bobas”, “rosinha é coisa de mulherzinha, um inferno para mim que sou homem, aguento pq sou desconstruído, mas é ridículo” e por aí vai. Claro que vc não tem que atender as minhas expectativas, mas seja nosso parceiro. Nos ajude a mudar conceitos assim. Fico imaginando se vc tivesse começado dizendo “Fui ver o filme da Barbie com minha esposa e minha cunhada que é criança. Um perfil de público bem variado que conseguiu conversar com os diferentes prismas de um filme divertido e totalmente politizado, ao contrário do que eu suporia ser”. Só isso Jones. Sem piadinhas de tio do churrasco nem complacência do macho que está acima dessas meninices rosáceas… ajuda a gente nisso camarada.
Cara, eu sei que é cansativo publicar vídeo todos os dias sobre assuntos atuais e assuntos em alta, mas é muito massa que você tá fazendo esse esforço porque análise crítica de cunho radical é muito escasso se comparado com a quantidade de gente de direita fazendo isso.
Eu vi o filme da Barbie e nós não gostamos nem um pouco. É muito fácil só jogar os problemas no ar e não debater o problema real. Mas é aquilo né, não da pra esperar nada de hollywood além de lavagem cerebral em massa. Baita video como sempre, Jones!
Pô, eu sinceramente senti que o filme tira um sarro com a cara do feminismo. Parece que feminismo é machismo ao contrário e que mulher só pode mandar no mundo da imaginação mesmo. Mas claro, muito rasamente o filme passa a mensagem do feminismo liberal.
Tem outro ponto: por mais que este filme da Barbie critique várias questões envolvendo a imagem da boneca, a Mattel encontrou um jeito de lucrar em cima da crítica. A Barbie segue sendo um produto relevante e funcionando muito bem obrigado para o capitalismo.
"O diretor", Jones????? Já não basta as mulheres serem minoria (tb) nessa área, a do audiovisual, e ainda quando a diretora é mulher é referida no masculino???
O " OPPENHEIMIER" parece-me muito interessante, não simpatizo em nada com a Barbie, mesmo porque conheço toda a trajetória de sua fabricação que se origina na Alemanha (ela era uma boneca para homens), está na Netflix, mas admirei a sua coragem em ir assisti-la (risos). Poderiam fazer até um novo remake do "Chuck, o Boneco Assassino" , pois ali contém detalhes de magia negra e um certo estudo sociológico sobre crimes e classes sociais. Valeu, Jones!
O sistema está se abrindo e permitindo a auto crítica, mas não do próprio sistema, mas sim dos costumes e comportamentos individuais e sociais... e só! Já eh uma boa abertura mas não questiona seus domínios.
Creio, falando como pessoa comum, que a capilaridade da esquerda depende de uma boa vontade da militância e dos simpatizantes em acolher pessoas que estão perdidas, ou querendo se aproximar. Essa situação me faz questionar se realmente Habermas estava errado. Não acho que ele apresentou a solução do problema, mas de um problema específico, que tem a ver com a comunicação. Fiz uma pergunta simples outro dia num comentário aqui, e um energúmeno veio me responder cheio de estupidez, como se eu fosse obrigado a saber de tudo, de detalhes específicos... fica difícil.
Jones achei ótimo esse conteúdo. Concordo. Não sei se por ser de uma faixa estaria maior que a sua, o que mais me chou atenção no filme foi a crise existencial da Barbie quando se percebe finita( a questão da morte) e começa a achar desinteressante aquela vida "perfeita". Ou seja: você vive uma vida de plástico? De acordo com o que esperam de você? Alienada? Ou percebe a realidade? O que me diz?
Nessa eu discordei de vc Jones... Acabei de ver Barbie e sim, obviamente não é um filme comunista. Mas é MUITO longe de ser feminismo liberal. Na verdade, é uma grande paródia do esvaziamento do feminismo pela indústria e mídia. Todo o exagero,todo o estereótipo tá ali justamente pra ridicularizar a forma como essas questões costumeiramente são pautadas. O próprio final do filme, quando criam a Barbie seja o que ela quiser pra ganhar grana, deixa isso bastante claro. É um filme que joga ali a contradiçãodo liberalismo e do capitalismo tornando tudo mercadoria, inclusive a subjetividade, ainda que não mastigue para o espectador apontando uma saída revolucionária. Mas quem assistir esse filme e conseguir captar a mensagem, certamente vai perceber diversas situações do mundo real em que pautas legítimas são esvaziadas pela lógica capitalista. E do ponto de vista técnico, o filme é muito bom. Direção, atuações, fotografia. Nisso não tem como falar que é um filme ruim. Sobre o pantera negra: Kilmonger era o verdadeiro herói. Mas assim, eu gosto muito que vc, ao contrário de muitos comunistas, não foge da auto crítica e sabe que não temos nem o mínimo de organização para conseguir influir na realidade. Quantas vezes participei de balanços de atividades horríveis,mas ngm tinha coragem de admitir a própria deficiência.
Год назад
Jones, muito bom o vídeo. Reflexão crítica da melhor qualidade, sobretudo frente à tanta gente obscurantista, que acha que direitos liberais são “comunismo”. Além disso, muito importante ter clareza de que o reconhecimento de pessoas negras, mulheres, LGBTQ+ como portadoras de direitos não tem significado uma alteração mais significativa das desigualdades e da violência contra esses setores da população. Um abraço
Cara, sou do teatro e considero FUNDAMENTAL que mais pessoas, intelectuais de outras áreas, sociólogos, filósofos, políticos, façam análises sobre cinema - e em especial, filmes pop, do mainstream. Zizek fazia isso em análises muito interessantes. Ver o Jones comentando Barbie e Pantera Negra é de um valor imensurável.
Sou da EF e admiro a forma como vcs da dança e teatro possui essa crítica social além da autopercepcao do corpo.
Enquanto licenciado tive contato com as críticas pertinentes ao nosso sistema capital, mas no bacharelado, misericórdia!! Só reprodução e nichos reprodutórios formando jovens achando que só existe vida com o corpo capital.
Concordo com você!
Exato!
Pena que o Zizek faça parte da "esquerda útil". Só ver os "debates" (nem podemos chamar de debate tanta é a sintonia entre ele e os reaças) do Zizek no youtube. Um ótimo exemplo é o debate dele com o Jordan Peterson, intelectualmente o debate não vale quase nada (tem análises deste debate numa perspectiva marxista no youtube, prefiro poupar nosso tempo e remeter para lá). No fim o público fica como começou e a radicalidade é inexistente. O Zizek nem fala de relações sociais, de imperialismo, fica na abstração filosófica politicamente correta. Não é por nada que filósofos como ele e o Byung-Chul Han têm colunas no El País (Han), no Russia Today (Zizek) e nas plataformas pro-capital em geral. Zizek é social-liberalismo. Ou melhor, como dizia o grande Clouscard, liberalismo-libertário. Nuances existem muitas, vamos encontrar socias-liberais de todas as tendências e tonalidades. Globalmente, são instrumentos de dominação do sistema, quem é realmente comprometido com a luta de classes não tem sequer espaço mediático (fora eventuais polêmicas, que vão rapidamente virar campanhas de denigração).
Discordo, São o puro lixo da indústria cultural. Isso nem é Cultura !!!
Apud; Adorno e Ortega y Gasset.
É claro que o Jones fez um vídeo juntando Barbie e Marxismo. E é claro que eu vou assistir.
sim, não é mesmo?
E ficou excelente! 👏🏽
Vi as primeiras críticas do filme e já pensei no Jones dizendo "Note..." Excelente.
O melhor que temos
eu tbm
Outro dia vi um vídeo gringo de um RUclipsr chamado F.D. Signifier. Ele falava sobre como a Marvel usou toda a estética do discurso do Patrice Lumumba pra dizer LITERALMENTE ao contrário doq Lumumba falou sobre colonialismo e resistência a exploração europeia, BASICAMENTE CHAMANDO TODO MUNDO PRA EXPLORAR WAKANDA "em prol do futuro do mundo"... Nunca é sem querer
Caralho mano, esse youtuber é muito bom!!! Acompanho bastante ele, e todos os vídeos que ele faz são top demais.
FD é fera demais!
F.D. Signifier é monstro! Os vídeos dele sobre copaganda, propaganda policial em Hollywood e na indústria cultural estadunidense, são muito bons também.
Gosto bastante, parei de acompanhar pq os vídeos ficaram cada vez mais gigantes em duração
@@Jupiter_Quiabo simmm, ta virando podcast kkkkkk, eu ouvo enquanto faço outras coisas, mas como são muitas referências fica difícil de absorver tudo, pego mais a ideia central da crítica
Para iniciar temos que falar um pouco da boneca em si, seu histórico e o que ela representa simbolicamente. O auge da Barbie foi no fim dos anos 70 e toda a década de 80 e grande parte dos anos 90. Na minha infância uma menina não ter uma Barbie era quase impensável, ela era o modelo em plástico da xuxa, madonna, sereia splash e qualquer outro ícone feminino da década. Trazia um quê de Marilin Monroe e o glamour dos anos 50, mas já não era mais a dona de casa de era do well fair state, estava no mercado de trabalho ocupando várias posições, sempre linda, magra, peituda e plástica, bem ao estilo das divas da época. Nos seus 25 anos de reinado ela literalmente definiu o que é feminilidade para a minha geração, se na geração dos meus pais o estereótipo de feminino era a penelope charmosa, se na geração anterior era a betty boop, agora é a barbie. Tudo o que é estereotípico do feminino é barbie, barbie fascista, barbie fitness eu mesma me chamo de barbie revolução. Barbie é o feminino inegável, o universo radicalmente oposto ao masculino. Desta dominação do mercado surgiram milhares de outras bonecas na mesma estética, todas chamadas genericamente de barbie, ou seja, mesmo que não seja a original da matel, é praticamente impossível que uma criança ocidental nascida dos anos 80 para cá nunca tenha brincado com uma barbie. Barbie é no mais profundo sentido da palavra um ícone.
Mas quem é a menina do século XXI? Quais são as questões que essa geração está lidando? Se nos anos 80 as filhas da geração dona de casa sonhavam em desbravar o mercado de trabalho, porém mantendo o glamour, o que as meninas filhas das mãe que brincaram de barbie nos anos 80 esperam superar em relação às suas genitoras? Como diria senhoria Bia, para os olhos desatentos parece que é disso que se trata o filme, e é isso que enfurece tanto os conservadores, mas não, o filme é sobre outra coisa.
O filme é uma obra prima sobre o conceito de ideologia em Marx, (não, eu não estou delirando) Não importa o quanto a cultura mude, não importa o quanto os movimentos de contra cultura ganhem visibilidade, superar o capitalismo é impensável. Depois de todas as suas piruetas sarcásticas e críticas escrachadas à sociedade patriarcal, a barbie é ETERNA, não importa se como se mostra no filme agora a barbie vem com celulite, usa chinelo, está esgota, toma medicação psiquiátrica, atingiu os mais altos cargos no mercado de trabalho, você (mulher, ser humano neste planeta) é um consumidor destituído de qualquer consciência sobre quem de fato “brinca” com o seu desejo ( essa inclusive é uma metáfora bem poderosa no filme, as mãos que brincam com a barbie, definem os novos modelos da boneca lançados no mercado) desde que ele vire consumo, está tudo bem! Pode ser feminista, pode ser presidente, pode ser cadeirante, gorda, mãe esgotada, pode berrar por mais direitos, pode escancarar todas as injustiças da sociedade patriarcal, no fim, o capital te apresentará uma solução em plástico dentro de uma caixa rosa e desde que você compre, está tudo bem!
Falando um pouco sobre o aspecto estético do filme ele é uma verdadeiro Monty Python do século XXI, mas é uma esculhambação, um sarcasmo um deboche num nível que chega quase a ser imoral para o modelo açucarado de hollywood. Visualmente o filme faz milhares de referências à cultura POP dos anos 80, de fato o filme é para pessoas da minha geração e da geração imediatamente posterior, gente na faixa dos 30 e 50 anos, consegue sacar se não todas, mas muitas das referências estéticas do filme, e são muitas, camada e camadas e camadas e piadas internas, se sobrepondo ás piadas quase pornograficamente explicitas dos diálogos.
No fim os olhos desatentos saem do filme pensando, WHO RUN THE WORLD? GRILS!! Como diria talvez o maior ícone de feminilidade desse século, mas para os olhos atentos o filme é claro ele diz: “meu amor, quer dar chilique? Nós vamos fazer a barbie chiliquinha pra você brincar!” Vocês podem estar no mercado de trabalho, na política, podem até imperfeições físicas, aceita-las e viver bem com elas, mas como a barbie vocês são só brinquedos e as mãos que manipulam, não são as suas.
ADENDO: uma das minhas piadas favoritas do filem é que as mãos que brincam com a barbie principal do filme, são da de betty a feia.
Cara, SIM!
Inclusive tem muito de Monty Pyton ali...
É óbvio que o filme não é socialista, mas tá muito longe de ser uma ode ao feminismo liberal.
Uau!
Impressionada com sua análise. Nasci nos anos 80 e sei bem o impacto da Barbie nessa geração. O que tu falou é de uma profundidade, que me deixou sem fala.
brigada amiga @@samiapassos9659
Comecei a ler e la na metade resolvi ver o tamanho do texto e parei na metade mesmo rsrss
Não poderia concordar mais! E acrescento: a mensagem final do filme da Barbie é que mulheres NÃO são capazes de mudar o mundo real. Apenas o mundo fantástico do feminino. É um filme profundamente idealista.
E mais, não é uma mudança de visa a paridade entre homens e mulheres. No final do filme os Ken's voltam a posição de inferioridade perante as mulheres, assim como no mundo real as mulheres são postas nessa posição.
TALVEZ O MUNDO SERIA MELHOR COM AS MULHERES NO PODER
SERIA UM ULTIMO CAMINHO....
@@kitamoto13o mundo precisa dos trabalhadores no poder. TODOS os trabalhadores.
@@yuriromariz tb é utopico....o pobre eleitor não gosta de pobre...ele se espelha no patrão, e não no companheiro ao lado.
Vc explicando que é um homem casado e que agora, sendo um homem casado, foi ao cinema com a "esposa" e as crianças, é impagável.
Kkkkk pensei o mesmo
TB achei engraçado... parece que ele está se justificando rsrsrs
E o filme não é pra crianças.
Eu como mulher digo que o filme da Capitã Marvel é tão ruim, mas tão ruim para as mulheres que parece uma paródia feita por membros da direita. A Capitã Marvel e todas as outras mulheres do filme, com exceção da amiga dela, fazem justamente o papel da "mulher irritada, frustrada, ignorante e "lacradora"" que eles tanto falam. Como eu odiei e odeio esse filme por passar uma mensagem replicando o discurso que a direita tem sobre mulheres feministas
🤔
Oxe mas essas mulheres não são assim? Kkkkkkkk
Vc está fazendo a mesma reclamação dos homens que dizem q em todos os filmes a figura masculina é reduzida.
@@ARPRJZ a minha crítica não foi essa... Apenas disse que a Capitã Marvel e as mulheres do filme são o estereótipo de "feminista" criado pela extrema direita. Se a premissa do filme era ser um filme libertador para as mulheres, ou que agradace o público feminino, não é fazendo uma protagonista irrealista e insuportável que você vai ganhar esse público. Agora, eu compreenderia perfeitamente se o objetivo do filme fosse fazer homens e mulheres odiarem ainda mais o movimento feminista mostrando que toda mulher emancipada é um pé no saco
DEIXA AS MINA EM PAZ
"Bruce Leroy pega bala com os dentes, quem tem mais de trinta anos lembra desse filme, filmaço, clássico, clássico, clássico." - MANOEL, Jones. 2023.
Poha!
"O Último Dragão" (1985), filmaaaaço.
Sessão da tarde total! 😂 Que mané Coca-Cola e pipoca, a real era chá mate e cream-cracker no sofá!
"Vamos! Me diga! Quem é o mestre?"
Aliás vale lembrar q Killmonger é retratado com esteriótipos de vilão do tipo mata qualquer um só pra mostrar q é uma pessoa fria, mesmo q a base do personagem seja construído numa visão de lutar pelos os seus, enquanto o Loki, do universo do Thor e Vingadores, conspirou junto com Thanos pra invadir a terra, matar milhares de pessoas, pra no final nesses últimos filmes e séries q ele aparece ser tratado como um personagem carismático e heróico, e seu passado como um personagem fascista é esquecido, como todo liberal gosta de esquecer quando vê um fascista arrependido mas q não esquece de julgar sempre uma pessoa comunista
Pse...
"era um mar de rosa, um inferno" KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK
OBRIGADO POR DIZER "PANTERA NEGRA É UM FILME REACIONÁRIO!". CARA! Eu tomei muita porrada pois vejo claramente isso em cada um desses filmes! Sou tão incompreendido por isso que me sinto até mal por ser agredido pra cacete nas redes e entre colegas e alguns "amigos".
Parece que a gente enxerga a sujeira no quadro e somos taxados de loucos, pois pra eles o quadro tá limpo.
@@peacetous4664 Bem isso. Posicionar uma boneca americanóide como símbolo de empoderamento global feminino é inacreditável!
E vai continuar sendo imcompreendido o Pantera Negra reacionário nem o pior fascista teria opinião tão ridicula. E cada uma.
O filme não é pra mim que sou declaradamente feminista, não é pra quem leva bandeira de pauta social, é pra sua mãe, suas tias, a moça da igreja que não concorda com algumas coisas da própria religião e se reconhece no filme…
O filme não vai mudar o mundo e nem se propõe a mudar o mundo em momento nenhum
nao é esse o ponto. jones ta analisando o filme enquanto produto da industria cultural americana que é globalmente hegemônica e tem o poder de introjetar no consciente das pessoas certos aspectos da ideologia burguesa. naturaliza o liberalismo, as relaçoes de produçao capitalistas e promove uma crítica/soluçao liberal aos problemas sociais intrínsecos ao modo de produção capitalista. se somos radicais, marxistas, precisamos compreender como a produçao cultural dominante perpetua a ideologia da classe dominante. ou seja, como ao naturalizar o capitalismo, longe de criticar a raíz dos problemas, esses filmes deixam intactas as estruturas que causam tais problemas e propoem um tipo de soluçao superficial/ liberal que no fim irá manter tudo como está só que com uma roupagem social/progressista.
o ponto aqui é: nao tem como ser antirracista sem ser anticapitalista, não tem como ser feminista sem ser anticapitalista, não tem como ser a favor da igualdade social sem ser anticapitalista. E é tudo isso que tais produçoes culturais tentam ser e, por isso, estão inseridas dentro da ideologia burguesa.
não tem problema gostar do filme ou não, não é sobre a proposta do filme e nem o público alvo. Jones ta fazendo uma análise social, que nos ajuda a entender porque as pessoas pensam como pensam e porque as coisas estão como estão.
Como está no título, o objetivo é entender a "fabricação da subjetividade" que distancia as pessoas do problema real, o capitalismo.
jones ta fazendo o mínimo que um marxista tem que fazer, combatendo a ideologia burguesa a partir da crítica radical. tentando abrir o olho das pessoas pra isso.
pronto, agr q eu ja militei posso dizer q escrevi isso vestido de rosa voltando do cinema, adorei o filme
@@gabrielberton4266o textão é grande. Não li.
Mas o que eu queria saber mesmo é quanto os donos de canais estão ganhando pra irem ao cinema, de rosa ou levando alguém de rosa e depois fazendo análises (qualquer análise) e colocando imagens, roupas ou luzes rosa, sobre a Barbie?
De pastores até comunistas, de patriotas até antifascistas, de redpils até feministas, tão ganhando quanto?
@@mandalasdeluz33simonegonca65 O filme está em alta. falar sobre ele, produzir conteúdo sobre ele gera cliques, visualizações e dinheiro. Seria muito burro achar que estúdios de cinema multibilionários estão pagando um pernambucano aleatório com um canal comunista minúsculo no youtube pra fazer vídeos sobre o filme como se isso tivesse algum ganho. Chama-se investimento em publicidade. não entendi sua teoria da conspiração, que não tem absolutamente nada a ver com meu comentário.
Falar sobre temas que estão em alta é o que canais de youtube fazem, não tem muito mistério
Concordo com você, como o próprio Jones falou no vídeo, infelizmente é mais fácil algumas pautas chegarem via Hollywood do que via militância. No nosso país subjugado e desigual, o fascismo está a todo vapor seduzindo mentes, temos quase metade dos habitantes dispostos a votar numa figura como o Bolsonaro e um conservadorismo extremamente perverso tomando conta das comunidades. Por aqui ainda precisamos ensinar que negro é gente e mulheres têm direitos. Eu gostei do filme, sei que não é nem 50% do ideal, mas é o máximo que uma produção estadunidense com viés democrata poderia oferecer ao mundo e concordo com tudo que o Jones falou, mas também acho que o filme é de certa forma útil.
Na verdade a marvel e o cinema em geral, adotam essas pautas para ganhar dinheiro. Essa subjetividade já está sendo construida pelas demandas da sociedade e eu não acho isso de tudo ruim.
Pensei isso sobre o filme da Barbie. Pensei, poxa pra quê esse auê, 0 novidades nesses discurso. Mas depois percebi que o filme está tendo um impacto muito grande entre minhas alunas adolescentes. Quer dizer, se você tem maturidade intelectual acerca da luta das mulheres, o filme não tem impacto nenhum em você. Em mim não teve.
Uma oportunidade de ampliar o discurso com elas e trazer o ponto do individualismo x comunidade / relações de exploração.
Exatamente, mas é um filme legalzinho de assistir
@@artemeditativa sim. Com certeza.
@@hphp5924sim, eu gostei do filme
Exatamente, fui assistir esperando as lágrimas que várias colegas relataram, mas elas não vieram, foi um filme pra dar umas risadinhas mas pra mim faltou profundidade, não me impactou e agora entendo que é porque meus estudos sobre feminismo já ultrapassaram o feminismo branco liberal.
Que mensagem contundente, professor! Cacete, aprendi muito. Esse vídeo descortina o tanto de pensamento esquerda-branca-liberal que está dentro de nós… empurrado e digerido sem a gente nem saber.
EXATAMENTE!!!! E mesmo que seja mais confortável ouvir um discurso social-liberal, é também mais perigoso, justamente por ser confortável. A questão da dificuldade das pessoas de aguçar o senso crítico, é exatamente por isso. Tudo parece ser empoderamento, e a prática de ser alguém "desconstruído" "gratiluz" soa como método para a solução do capitalismo, e não como o resultado [à longo prazo] pós pressão popular.
Me irrita esse "eu não queria ver, mas...." Impressionante a quantidade de homem que não queria ver e foi
Pq se irritar com isso? Eles foram pq quiseram, não foram amarrados.
O filme foi dirigido e roterizado por MULHERES e não é um filme direcionado para crianças e sim para os adultos.
Camarada Jones,
Achei ótimo que agora você usa um microfone bom, isso faz uma diferença absurda na qualidade dos vídeos, só passando aqui para dar uma dica 0800 pra melhorar mais, põe mais coisas nas paredes do ambiente que você grava, isso diminui a reverberação pra caramba, não precisa ser painel de lã de rocha nem nada, só tapar o máximo possível vc já nota a diferença.
A reverberação no geral não é notada e quando é notada, as pessoas não sabem exatamente o que ta incomodando só sabem que algo ta "estanho". no geral quem percebe bem são pessoas Neurodivergente ou com traços.
Abraços e adoro sua didática, inclusive utilizo em aula direto.
@thomaz666 quanto a reverberação aquelas bandejas de ovos ou algo do tipo poderiam resolver o problema também...?
Camarada, veja o filme do Oppenheimer tbm.
Tem uma certa visão da guerra fria e dos comunistas que achei interessante, q lembra um pouco aquele filme "Reds", dos anos 80 (sobre o John Reed)
eu amei o filme da barbie! me deu uma nostalgia e é divertido de ver. mas concordo contigo, jones!
"Quem é o mestre Leroy?" Cena clássica do grande filme O Último Dragão.
😅😅😅😅 ri alto: um inferno tudo de rosa kkkkkkkk
Vc é um ótimo humano, Jones!👏🏽👏🏽👏🏽
O Linck, do canal quadrinhos na sarjeta (QnS) fez um vídeo falando sobre crítica sínica na indústria cultural e inclusive fez um vídeo análise sobre a Barbie.
Muito bom o canal dele para aprender sobre a questão de cultura de massas e capitalismo.
concordo: quadrinhos na sarjeta é show de pelotas!
Acabei de assistir! Muito bom!
Mt bom o vídeo camarada. Seria legal se vc trouxesse mais vídeos nesse estilo, falando sobre obras da cultura pop
devia mesmo.
Adorei sua reflexão.
Vc traduziu o q eu tô tentando discutir com minhas amigas: tanto as que amam quanto as que demonizam o filme, rsrsrs. Bora ler Lenin
Excelente vídeo. Adoraria ver mais vezes o Jones comentando sobre cultura pop, por uma visão crítica e marxista.
Eu também.
Seria legal se você fizesse comentários sobre os filmes "Coringa " e " Parasita ", e claro "Bacurau". Todos de 2019.
Tem episódios do revolushow sobre Parasita e Bacurau, só procurar lá.
Se não me engano o diretor de parasita é marxista, tem outro filme que conheço dele que também tem uma mensagem de luta de classes. O Expresso do Amanhã o nome do filme.
Muito importantes essas reflexões, Jones. Me ajudou muito a direcionar meu incômodo com esses filmes. Abraços!
Camarada, uma longa introdução só para justificar a ida ao cinema para assistir a Barbie? Brincadeira...rsrsrs.
Excelente reflexão, como de costume!
Você não nos engana Jones Manoel.... está confirmado nos autos que você estava sozinho no cinema dos pés a cabeça vestido da cor rosa aparentemente muito ansioso para o começo do filme, você não nos engana.....
Aprendo muito contigo, camarada
Obrigado pelo trabalho e enfrentamento diário. Venceremos
Pra quem gostou do filme e acha que o jones ta exagerando pq a proposta do filme não é solucionar todos problemas do mundo: nao é esse o ponto.
jones ta analisando o filme enquanto produto da industria cultural americana que é globalmente hegemônica e tem o poder de introjetar no consciente das pessoas certos aspectos da ideologia burguesa. naturaliza o liberalismo, as relaçoes de produçao capitalistas e promove uma crítica/soluçao liberal aos problemas sociais intrínsecos ao modo de produção capitalista. se somos radicais, marxistas, precisamos compreender como a produçao cultural dominante perpetua a ideologia da classe dominante. ou seja, como ao naturalizar o capitalismo, longe de criticar a raíz dos problemas, esses filmes deixam intactas as estruturas que causam tais problemas e propoem um tipo de soluçao superficial/ liberal que no fim irá manter tudo como está só que com uma roupagem social/progressista.
o ponto aqui é: nao tem como ser antirracista sem ser anticapitalista, não tem como ser feminista sem ser anticapitalista, não tem como ser a favor da igualdade social sem ser anticapitalista. E é tudo isso que tais produçoes culturais tentam ser e, por isso, estão inseridas dentro da ideologia burguesa.
não tem problema gostar do filme ou não, não é sobre a proposta do filme e nem o público alvo. Jones ta fazendo uma análise social, que nos ajuda a entender porque as pessoas pensam como pensam e porque as coisas estão como estão.
Como está no título, o objetivo é entender a "fabricação da subjetividade" que distancia as pessoas do problema real, o capitalismo.
jones ta fazendo o mínimo que um marxista tem que fazer, combatendo a ideologia burguesa a partir da crítica radical. tentando abrir o olho das pessoas pra isso.
pronto, agr q eu ja militei posso dizer q escrevi isso vestido de rosa voltando do cinema, adorei o filme
Obrigada por mais um, jones gênio
WOOOOOOOW LOOK AT HIM! Camarada Jones Manoel, você demonstrou ter muito conhecimento sobre drogas anabólicas nesse vídeo, não é mesmo? Por um acaso vc já cedeu ao suco? Você fez AMOR COM O SUCO? O que você faz quando ninguém está olhando, Jones Manoel? O que você faz quando não está lutando contra escravidão capitalista em que vivemos? IS THERE A MAGIC PILL? Nós vamos te investigar rapaz!!!
E esse quadro do Chico Science. Eu quero um
Que aula, que vídeo!!!
Bruce Leroy, o inesquecível herói do filme "O último dragão"! Muito massa!
Um humilde desabafo.... Desde que um admirável professor de geografia entrou na minha vida na 8 série, nunca mais consegui assistir QQ coisa sem o "senso crítico" ligado.... Moral da história: só vou ao cinema sozinha 😅....
Amo pessoas inteligentes e esclarecidas e sobre tudo que tenha generosidade intelectual. Irmão Jones, o filme por sua explicação inicial.lembra da família dinossauro . Fala muitos sobre vários assuntos. Porém nós crianças não entendíamos a crítica. Principalmente dos desmatamento que a empresa de Dino trabalhava.um abraço irmão, muito obrigado pelo vídeo. Graça e paz 🙌
Não canso de ser uma grande admiradora do seu conteúdo.... Tu se garante ..tu não se emociona..tu sabe o ponto exato que deve ser debatido... Tu se garante demais
"Tomou trembolona, depois tomou um ciclozinho de stroll, e depois xantinon que é pra dar uma aliviada no fígado."
Mano brown sempre declarou vontade de ser ator. Ele fala que ele tem esse talento em atuar porque ele sempre atuou no rap c sua voz. Mas que nunca aceitou nenhum papel porque era sempre papeis estereotipados.
Eu sempre acredito que esse movimento da mídia e cinema só existe porque esse é um público pagante gigante. Se você não compra vc não existe, por exemplo a alguns anos a Magazine Luiza lançou uma campanha para contratação de negros, o ponto da empresa era simplesmente porque esse é um publico que ela precisa agradar pra vender, o mesmo não acontece com outras etnias, sempre a politica do "compro logo existo".
Desculpa, mas o filme da Barbie é bom sim. As piadas são inteligentes, as atuações são boas, a estética do filme é bem feita, o filme é bem dirigido. O filme tem erros, mas é bom. Podem falar da falta de aprofundamento crítico, do social liberalismo, mas dizer que é um filme ruim, aí já é demais
Acho importante entender as contradições mas é um bom filme gostei muito da estética e da atuação
Camarada, você não pode negar que a Margot Robbie é linda e o Ryan Gosling é talentoso
E vice-versa 😅
Caramba "Leroy" esse saiu do fundo do Bau, muito bom kkkk, vou ter que buscar e rever agora, mistura de kung-fu, ninja, dragon ball z e ainda tem aquela trilha sonora caracterisca dos filmes de luta da epoca. Muito bom
Quem é o mestre?
Que vídeo massa!
É por isso que penso que esse camarada Jones Manoel dá VIDA ao Movimento Comunista no Brasil.
Parabéns e Obrigado!
Que analise fantástica = A melhor de todas - As vezes me irrita sua vaidade, porém preciso admitir sua profundidade...
Em Hollywood, sempre o revolucionário será tratado como vilão. Mesmo ganhando carisma do começo ao fim, no final eles vão arrumar um jeito de tornar o personagem desumano e pior do que o verdadeiro inimigo, pra ver isso é só assistir o final de Game Of Thrones!
Obrigada Jones, eu tava esperando essa análise. 😊
Excelente análise 👏👏👏
Interessante! no filme o Ken uma hora fala que a sociedade ficou "ruim" no patriarcado, e alguém responde que só ficaram bons em esconder. No filme que faz isso também.
Eu acho que tem coisas bem interessantes. Elas acham que mudaram o mundo todo só existindo fazendo "textão", e viram que isso não muda nada fora da bolha delas. Organização politica é o único meio de se mudar algo. Elas param no voto ne, mas ainda é algo
Alias, gostei bastante do filme
Repare que no fim, a Mattel pega toda a trajetória da Barbie e resolve criar a "Barbie seja qualquer coisa" e o personagem do Will Farrel acha a idéia uma merda mas aceita pq o assistente diz que vai fazer muita grana.
Nessa eu discordei do Jones.
O filme tem sim uma crítica a visão liberal de pautas emancipatorias.
Mas obviamente não é um filme do Ken Loach, não é um filme comunista.
Mas que joga na cara do público a contradição do feminismo liberal.
O microfone novo faz toda a diferença para mim, que tenho muita sensibilidade a eco.
Boa, Jones!
Eu lembro do Bruce Leroy. -Quem é o mestre Leroy?
-Eu sou o mestre!
O último dragão e um príncipe em Nova York foram grandes filmes dos anos 80 em que o protagonismo era todo de pessoas negras.
Muito bom camarada!
Jones, os problemas atuais com seu audio são:
tu tá falando mt perto do mic, e muito alto.
Ou fala mais baixo, sem afastar o mic, ou fala nesse mesmo nível, mas afasta o mic
O ajuste da qualidade do Jones áudio é igual a luta pelo comunismo: constante e paulatina.
@@pedrorodriguesp up
Up
up. camarada Jones. escuta o camarada a qualidade do seu conteúdo é muito importante pra revolução! tu é show Jones!
Vdd
Mas vale pontuar q o áudio melhorou bastante! Jones, continue investindo na qualidade dos seus vídeos pra ficar igual ao conteúdo!
O Ken é fake natty. Ele fez amor com o suco, não é mesmo? Kkkk
Bem antes de Leroy Green pegar projétil com a boca, Duane Jones matava "zumbis" e salvava o dia, ou melhor, salvava a noite em "A Noite dos Mortos-Vivos", 1968!
Eu nao sabia que precisava do jones falando sobre o fime da barbie até o jones fazer um vídeo falando sobre o filme da barbie
40 segundos de vídeo e Jones mandando um Lil Vinicin com "Sou um homem casado" me pegou demais 😂😂😂😂😂
a thumb ficou muito foda
Sempre conciso, ético e certeiro. Obrigada professor!!!!
Perfeito Joneess!!!
Reflexão maravilhosa, Camarada Jones. A cultura pop enche a gente de subjetividade e senso comum, vai inundando a nossa mente de ideologia dominante, e a gente nem percebe. Eu só fui entender o filme Pantera Negra depois que comecei a acompanhar RUclipsrs contra-hegemônicos como você, Ian Neves, Gustavo Gaiofato, Sabrina Fernandes, Rita, Ora Thiago, Senhorita Bira, etc.
Obrigado pelo seu trabalho, camarada.
Venceremos! ✊
24:03 o microfone estourando HEUHEUUSHUUEHHS
Já tretei demais com esse filme do pantera negra. Nunca fez sentido o filme ser o rei do progressismo e o vilão ser um revolucionário que pede pra wakanda ajudar pessoas negras pelo mundo.
Obrigado pela aula, camarada! ❤
Engajamento ❤❤
Tava doida por esse vídeo 👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
Lindo seu cabelo
Vi o filme da Barbie com a expectativa do que foi: um filme do feminismo liberal-burguês. Não esperava nada diferente disso e acho que foi o melhor que esse feminismo tem a oferecer hahah amei o filme e concordo com todas as suas críticas políticas
A gente tá ligado que você foi assistir só por isso, pô. Eu mesmo vou assistir o Oppenheimer com a minha esposa, já separei até uma camisa rosa que eu gosto porque, se não tiver ingresso na hora que a gente espera, já assistimos à Barbie 😌
Cara na época do Pantera Negra eu falei a mesma coisa que tu falaste.
Palavras duras - mas, necessárias. Excelente análise, Jones!
Jones, posso te fazer um pedido? Seu vídeo foi ótimo, mas essa introdução me fez me sentir pessimista sobre o qto os homens estão se preparando para esta conversa. Vc, que é tão respeitado pelo que representa, declarar que foi ver a Barbie sem vontade de ver mas pq tem esse compromisso amarrado no anel de casamento e que foi um inferno estar no meio de uma multidão rosa, não ajuda em nada desconstruir o macho Ken. Não adianta fazer o cosplay de homem que fica bonzinho pq a patroa mandou, o tipo “aqui em casa é ela quem manda”, ou “ela conseguiu me laçar pro casamento agora tenho que entrar nessas roubadas bobas”, “rosinha é coisa de mulherzinha, um inferno para mim que sou homem, aguento pq sou desconstruído, mas é ridículo” e por aí vai. Claro que vc não tem que atender as minhas expectativas, mas seja nosso parceiro. Nos ajude a mudar conceitos assim. Fico imaginando se vc tivesse começado dizendo “Fui ver o filme da Barbie com minha esposa e minha cunhada que é criança. Um perfil de público bem variado que conseguiu conversar com os diferentes prismas de um filme divertido e totalmente politizado, ao contrário do que eu suporia ser”. Só isso Jones. Sem piadinhas de tio do churrasco nem complacência do macho que está acima dessas meninices rosáceas… ajuda a gente nisso camarada.
Exatamente.
Cara, eu sei que é cansativo publicar vídeo todos os dias sobre assuntos atuais e assuntos em alta, mas é muito massa que você tá fazendo esse esforço porque análise crítica de cunho radical é muito escasso se comparado com a quantidade de gente de direita fazendo isso.
Facistodi 🤣🤣🤣🤣🤣🤣 tu é massa Jones
Eu vi o filme da Barbie e nós não gostamos nem um pouco. É muito fácil só jogar os problemas no ar e não debater o problema real. Mas é aquilo né, não da pra esperar nada de hollywood além de lavagem cerebral em massa.
Baita video como sempre, Jones!
Up
Saravá camarada Jones! 🤘🏽
Pô, eu sinceramente senti que o filme tira um sarro com a cara do feminismo. Parece que feminismo é machismo ao contrário e que mulher só pode mandar no mundo da imaginação mesmo. Mas claro, muito rasamente o filme passa a mensagem do feminismo liberal.
Tem outro ponto: por mais que este filme da Barbie critique várias questões envolvendo a imagem da boneca, a Mattel encontrou um jeito de lucrar em cima da crítica. A Barbie segue sendo um produto relevante e funcionando muito bem obrigado para o capitalismo.
Muito fo**! É pra refletir e agir!
Bem, como sempre, preciso!
"um mar de rosa, um inferno." kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Tava torcendo pra sair esse vídeo. Valeu, Jones!
"O diretor", Jones?????
Já não basta as mulheres serem minoria (tb) nessa área, a do audiovisual, e ainda quando a diretora é mulher é referida no masculino???
O " OPPENHEIMIER" parece-me muito interessante, não simpatizo em nada com a Barbie, mesmo porque conheço toda a trajetória de sua fabricação que se origina na Alemanha (ela era uma boneca para homens), está na Netflix, mas admirei a sua coragem em ir assisti-la (risos). Poderiam fazer até um novo remake do "Chuck, o Boneco Assassino" , pois ali contém detalhes de magia negra e um certo estudo sociológico sobre crimes e classes sociais. Valeu, Jones!
Oppenheimer consegue esculhambar os comunistas, limpar a barra dos EUA e desprezar o sofrimento dos japoneses. Vai na fé. Eu só tive ódio.
👏👏👏👏👏
Cena impactante de Bruce Leroy: Eu sou o mestre!!!
Cena que lembro: Você me ensina o jeitinho?
Ótimo vídeo, camarada. Morri com a fala sobre a Bruna Marquezine KKKKKKKKKKKKKKKK
😂😂😂❤❤❤ Amei essa parte também!
O sistema está se abrindo e permitindo a auto crítica, mas não do próprio sistema, mas sim dos costumes e comportamentos individuais e sociais... e só! Já eh uma boa abertura mas não questiona seus domínios.
Creio, falando como pessoa comum, que a capilaridade da esquerda depende de uma boa vontade da militância e dos simpatizantes em acolher pessoas que estão perdidas, ou querendo se aproximar. Essa situação me faz questionar se realmente Habermas estava errado. Não acho que ele apresentou a solução do problema, mas de um problema específico, que tem a ver com a comunicação. Fiz uma pergunta simples outro dia num comentário aqui, e um energúmeno veio me responder cheio de estupidez, como se eu fosse obrigado a saber de tudo, de detalhes específicos... fica difícil.
O comentário sobre a guinada na vida de Bruna Marquezine = o terror do PCO
Jones, comente TEAM AMERICA, por favor!
Um inferno. Otimo!😂
Jones achei ótimo esse conteúdo. Concordo. Não sei se por ser de uma faixa estaria maior que a sua, o que mais me chou atenção no filme foi a crise existencial da Barbie quando se percebe finita( a questão da morte) e começa a achar desinteressante aquela vida "perfeita". Ou seja: você vive uma vida de plástico? De acordo com o que esperam de você? Alienada? Ou percebe a realidade?
O que me diz?
Nessa eu discordei de vc Jones...
Acabei de ver Barbie e sim, obviamente não é um filme comunista.
Mas é MUITO longe de ser feminismo liberal.
Na verdade, é uma grande paródia do esvaziamento do feminismo pela indústria e mídia.
Todo o exagero,todo o estereótipo tá ali justamente pra ridicularizar a forma como essas questões costumeiramente são pautadas.
O próprio final do filme, quando criam a Barbie seja o que ela quiser pra ganhar grana, deixa isso bastante claro.
É um filme que joga ali a contradiçãodo liberalismo e do capitalismo tornando tudo mercadoria, inclusive a subjetividade, ainda que não mastigue para o espectador apontando uma saída revolucionária.
Mas quem assistir esse filme e conseguir captar a mensagem, certamente vai perceber diversas situações do mundo real em que pautas legítimas são esvaziadas pela lógica capitalista.
E do ponto de vista técnico, o filme é muito bom. Direção, atuações, fotografia. Nisso não tem como falar que é um filme ruim.
Sobre o pantera negra: Kilmonger era o verdadeiro herói.
Mas assim, eu gosto muito que vc, ao contrário de muitos comunistas, não foge da auto crítica e sabe que não temos nem o mínimo de organização para conseguir influir na realidade.
Quantas vezes participei de balanços de atividades horríveis,mas ngm tinha coragem de admitir a própria deficiência.
Jones, muito bom o vídeo. Reflexão crítica da melhor qualidade, sobretudo frente à tanta gente obscurantista, que acha que direitos liberais são “comunismo”. Além disso, muito importante ter clareza de que o reconhecimento de pessoas negras, mulheres, LGBTQ+ como portadoras de direitos não tem significado uma alteração mais significativa das desigualdades e da violência contra esses setores da população. Um abraço
Braboooooo