Estética, política e a luta pela Revolução Brasileira
HTML-код
- Опубликовано: 24 ноя 2024
- Ajude a manter e melhorar o canal
Apoia-se: apoia.se/jones...
PIX: jonesmanoel.agenda@gmail.com
Escute o Revolushow, o melhor Podcast: revolushow.com/
Nossa lista do telegram: t.me/jonesmanoel
Link do site da Baioneta Editora e o cupom "JONESMANOEL2019" ou "jonesmanoel2019": www.baionetaedi...
10% de desconto com o cupom JONES10 na Marginose : marginose.com.br/
Cupom de desconto na Autonomia Literária #JonesAutonomia :autonomialiter...
Link para seguidores do canal comprar livros da Boitempo com desconto de 20% no cupom JONESMANOEL: www.boitempoed...
Nosso curso online: "Domenico Losurdo e Frantz Fanon: introdução ao marxismo anticolonial" - classeesquerda...
Colonialismo e luta anticolonial: desafios da revolução no século XXI: www2.boitempoe...
Raça, classe e revolução - A luta pelo poder popular nos Estados Unidos: autonomialiter...
A outra Rosa: estratégia e política revolucionária: lavrapalavra.c...
Revolução Africana - Uma antologia do pensamento marxista: autonomialiter...
Eu sou de uma comunidade em salvador, chamada de "cidade baixa". Minha vó é da igreja neopentecostal e a minha galera ng falava ou se veste como o galo ou o chavoso. Nem a outra galera, que não andava com a turma da igreja, fala e se veste como ele. Me identifico MUITO mais com o jones e o humberto do que com o chavoso e o galo. Se o problema for esse, nao é um baiano, paraibano ou o sulista que vai simpatizar o galo. Tem que ser alguém que tenha as mesmas influencias do Galo... Até o próprio exemplo, de futebol de várzea do galo, é um contexto muito específico de são paulo.
@@antonioon3157 Isso é oq?
@@jonataslemos2777 acho que ele quis dizer: JN = Jones Manoel , IN = Ian Neves.
Aqui onde eu moro o povão , a mãe ou qualquer família não teria a estética do galo não
@@antonioon3157 se quer um perfil que gera identificação, pega o Lula.
Dando um exemplo estrangeiro, um pastor negro como o Martin Luther King tb.
@@Renat0. Ahhh... Muito mais com o Jones, se for isso. E nem é pq o Ian é branco. Eu me identifico mais com joão carvalho (tb branco) do que o chavoso e o galo, por exemplo.
Por mais Jones e menos Bugalhos. 🙌
Juro que li bagulho e gostei kkkk
@@emanueloliveira336é sinônimo kkk
Eu chamo o Bugalho “carinhosamente” de fofoquinha. Não tem luz própria, precisa da luz dos outros para ser visto… mas logo desaparecr de novo.
Qual é o lance com o Bugalho?
Tô bem por fora.
Eu achei bizarro esse conceito de 'rosto/estetica de quebrada', sendo um fodido do interior de mg que ganhou salário minimo a vida inteira (e ganha pouco mais que isso hj), estudou a escola publica a vida toda e só tem ensino medio, inclusive unica pessoa com ensino medio numa casa com 5 pessoas mas nao tive problemas em entender o que vc, o que o Ian, o que o Chavoso, Sabrina e outros dizem. Pq fala muito com a realidade.
Outra fita que o galo deixou passar eh que se pá o Humberto sendo pardo e com um cabelo mais crespo sequer passa por branco no sul do Brasil. Enquanto o Galo não sendo retinto se pá não passaria por preto em Salvador. De toda forma parece que o Ian e o Humberto tiraram algo de bom, a Soberana precisa superar a branquitude de fato. E o Galo achou bem proveitoso o papo pelo que ele falou, pegou fé nos comuna pq achou os meninos muito sinceros. O galo 'certo estando errado' vc matou na mosca, Jones.
Galo focou muito na estética mas existe uma estética completamente diferente do mano da quebrada de SP tbm quando o assunto é brasileiro pobre.
Eu sou um deles (caipira do interior de mg, filho de nordestinos), o camponês nordestino eh outro e tem vários. A própria galera do RJ acha a estética de SP forçado. Enfim
Dito isso, fiquei de cara com a esquerda liberal demonizando o Ian e todo o anti-comunismo.
De decepção em decepção com o PT e a esquerda da ordem eu algum momento achei que anarcocapitalismo era o certo. Por muito pouco nao votei no bozo em 18. Aí veio o Ian e esses meninos da soberana (além de gente como o Jones e a Sabrina) que comunicam comigo sim assim como se comunicam com uma rapazeada que conheço. Eu e muita gente que tá entrando na UP por aqui é por conta deles e por conta de gente como vc, Jones. Fora outros que procuram espaço de militancia em outros lugares. O brasil é muito plural, galera. MUITO plural, ces nao tao ligado. Brasil não é a favela de SP apesar de TAMBÉM ser. Inclusive tem o video anterior do canal do Jones sobre o Chavoso descobrindo que PT pro nordeste tem outro sentido que PT pra fora do nordeste e é por aí mesmo
Muito importante seu comentário! É isso, o Brasil não é uma coisa só, e essa pluralidade é difícil de dimensionar, porque cada um de nós, vê, vive e pensa o Brasil de um lugar específico. A nossa tendência é projetar a nossa realidade local pro restante do Brasil.
Sou do interior de Alagoas e moro a 15 anos no interior de MG (na micro região do Pontal do Triângulo).
PT na cidade que vim nem existia. Lá o PSDB e MDB mandam em tudo até hoje. São as mesmas duas famílias.
Já aqui em Capinópolis, o PT é o que tem de fato de "revolucionário". Nem vereador temos. Hoje, último dia de outubro, um cara foi na escola e perguntou se eu estava mais calmo. Tudo isso pq falei que jamais deixaria fazer camiseta da escola com o patrocínio das lojas Zema, isso em agosto!
@@fernandohs16 mesma trajetória que vc camarada. Moro no triângulo tbm e minha família veio de Teotônio vilela - AL. Tô 26 anos em MG. Na minha cidade ano passado deu bozo
Sou do interior do Paraná, moro numa cidade de 6mil habitantes e sou muito grata pelo Ian, Gustavo,Jones, Sabrina, galo... Hoje eu me entendo como classe trabalhadora
#falouedisse👍🏿
Os Mineiros devem apoiar a Laura e sua causa social, ja q a extrema direita aí não dorme...
A classe trabalhadora é imensa, é diversa. Não temos heróis, temos uma causa!
o Jones foi o mais lúcido nesse tema, ele ter falado sobre o interior, sobre o que tá fora da metrópole, é um bagulho importante, eu, infelizmente, moro numa cidade muito pequena da paraíba, é impossível conhecer gente que organiza grupo de esquerda revolucionária aqui, esse debate não chega por essas bandas
Não temos Lideranças comprometidas com a Luta do Povo trabalhador
Meus parabéns!👏🏻 O mais importante é a causa!
e teje dito!
@@rogerioseabra1420 temos o Jones! Ele é muito comprometido ✊🏾
Sou do interior do Rio Grande do Sul. Meu pai começou como pescador e não completou nem o fundamental, minha mãe trabalhou na infância e adolescência em lavoura de fumo - terminou o fundamental na velhice pelo EJA. Algumas coisas na fala do galo me incomodaram por não me sentir identificada com minha realidade mesmo sendo pobre. Obrigada, Jones, por traduzir em palavras aquilo que não compreendi. Essa coisa de universalizar a pobreza a partir das experiências periféricas paulistas deve ser superada!
Se é para falar de estética... Talvez o que mais faltou nesse debate e foi pouco citado é a presença feminina nessas conversas.Foram quatro homens falando sobre "estéticas" masculinas.
outra coisa que faltou foi um lgbt com estética de lgbt, pq será que o galo dialogaria com a estética do chavoso de 2017?
Boa!! 👏🏼👏🏼👏🏼👏🏼
Com todo respeito ao Galo, mas ele precisa organizar melhor as ideias que ele pretende passar nesses momentos. Me pareceu que ele ficou o tempo todo num ataque infértil sobre a estética pessoal do Ian e do Humberto, mas não conseguiu evoluir a crítica e o argumento visando propor uma estética geral brasileira e verdadeiramente representativa dentro dos movimentos comunistas e por outro lado os outros dois ficaram se defendendo e procurando uma "aprovação periférica" que ao meu ver não é necessário ser feito. Esse debate meio auto referencial é muito ruim, pois é impossível leva-lo a lugar algum e no final acaba caindo naquela armadilha instransponível da identidade onde nós não conseguimos trocar uma ideia construtiva, pois somos irremediavelmente diferentes.
@viktormacci O Galo é muito foda pela luta que ele traz e aquilo que ele representa. A história de radicalização dele é um incentivo muito grande para sairmos da inércia e lutarmos por uma outra sociedade.
Não há porque deslegitimar o cara
Cara, concordo plenamente. Eu cheguei comentar no vídeo, acho que galo forçou muito, fiquei muito incomodado vendo o dabate.
@viktormaccita do lado errado da luta irmao, sai um pouco da internet e vai viver o mundo real
@viktormacciGalo representa gente da favela de São Paulo mano, favelado aqui do Nordeste provavelmente se identificaria muito mais com o Jones ou com o Humberto do que com o Galo. Essa linguagem dele é exótica pra nós, esse jeito paulista não existe aqui.
é a primeira vez que vejo um comentário bom num icon de anime, parabens KKKK
Jones nunca decepciona. É o melhor comunicador de esquerda, e olha que tem MUITA concorrência hoje.
O Galo "certo estando errado" foi perfeito, ele resumiu exatamente o que eu disse.
E outra, eu moro no Rio Grande do Sul e te afirmo: aqui o Humberto não é "branco" não.
Tinha pensado nessa parada do Humberto e faz sentido, é como se um brasileiro branco fosse para Europa ou EUA, ele seria só um latino
Inclusive vi em algum vídeo dele o Humberto falando que já sofreu racismo sim, pq ele é mais escuro que o pessoal de lá
Quando chegou essa parte dele falando do Humberto achei engraçado, o Jones bem disse que talvez um sulista não concordasse, e ta certo, Humberto é meio parecidão comigo, no RS branco a gente não é
@@Tsuruchi_420e outra amigo: sei que essa parada de consciência de classe e o trabalhador se impor aí no RS é algo que pega muito forte. Vejo o trabalhador pobre do RS como alguém muito batalhador, e quando tem consciência muito hostilizado.
Mas nem de longe que dá para ignorar isso e achar que todo sulista tem aura de burguês.
Pois é, existe um recorte social. O Humberto no Sul não tem perfil de "branco europeu".
Eu sou pobre premium e, por ser de Belém, me identifico muito mais com o Jones Manuel, mas não deixo de admirar demais o trabalho do Ian.
Galo quer revolução, mas acho que precisa estudar um pouco de Brasil.. nem tudo se resume ao eixo RJ-SP. Brasil é gigante, muito mais que isso.
Exatamente, por aí
Mas pensa que esses dois tem mais de 50% da população.
@@pedro-csproj rapaz, não tem não mano, não tem nem perto disso na real, se juntar SP, RJ e MG que são os estados mais populosos, dá 39,9% segundo o censo de 2022, o que 10,1% a menos que 50%, ou seja, SP e RJ juntos tá bem longe de sequer chegar a 50%, quanto + passar disso.
@@davidchristenes9062 é mais que todo o Nordeste junto.
@@pedro-csprojesse é o grande problema do pensamento sudestino, achar que por isso o Brasil se resume a vocês, e dai que tem mais população? Pensar desse jeito impede que se tenha a ideia de um Brasil como um todo, compreender o sudeste não é compreender o Brasil.
Perfeito Jones. Análise certeira! Eu sou Punk véio da periferia de São Paulo, já tô com mais de 50, então se eu for pensar nessa perspectiva do Galo (que eu admiro muito) , não teria nenhum influenciador da esquerda radical que dialogaria com a minha galera. Temos vários Punks que tem visibilidade entre nós e que tem discursos radicais, como o Jão Gordo, o Ariel, o Mao, etc. mas eles não são organizados e nem se propõem a se organizar. Mas a minha galera não tem problema nenhum com os influenciadores que estão em evidencia hoje. A gente ouve o Ian da mesma maneira que a gente ouve o Galo. Minha galera pira em vc, no Galo, no pessoal da Soberana, no Gustavo, etc... até o Eduardo Moreira a gente anda ouvindo! A gente quer saber é de uma revolução que acabe com o capitalismo. Não dá pra ficar cobrando estética num país de proporções continentais como o Brasil! Abraço e como a gente fala desde os anos 70: f0da-se os sistema burguês!
Gostei muito do vídeo e achei correto tudo que tu falou. Gostaria de trazer uma dúvida em relação à "estética": se ela é tão importante para o trabalhador, por que mais de 90% dos presidentes, governadores, prefeitos, senadores eleitos são brancos de terno?
Trago um exemplo anedótico: a minha vó, com fenótipo indígena, pobre, sem estudo, jamais ouviria o que o Galo tem a dizer. Para ela, quanto mais "europeu", mais autoridade.
Justamente porque o que o Galo diz não tem pé nenhum na realidade. As camadas mais subalternizadas de todas as sociedades não desenvolvem uma visão positiva dos seus iguais por razões óbvias: a produção de subjetividade tem a ver com desejo - nesse caso, o desejo de ascensão social. Simplesmente ouvir, admirar, compreender e se conectar com o discurso de alguém que expressa a conformação que se deseja alcançar (o bem sucedido, o rico, o educado, o articulado, o culto etc.) representa, para o oprimido, um sinal de distinção e evolução. O que o Galo diz não tem absolutamente nada a ver com um pretenso "conhecimento" do povo pobre pela "vivência", mas com a própria necessidade dele de afirmar um certo pessoalismo em função da sua origem. É um discurso que tudo tem de identitário e liberal, e absolutamente nada de materialista.
@@victortufani pois é, o que tu falou faz mais sentido para mim. E é observável nas redes sociais: o influenciador com mais seguidores é o que fala de uma mansão, não o que fala com uma parede sem reboco atrás. Eu entendo que é a ideologia que nos moldou dessa forma, mas eu fico pensando se a melhor estratégia não seja uma estratégia diferente. Uma estratégia que abuse do status quo em prol da causa.
Essa ideia da estética é muito louca, pois eu sou do RS e a estética do Humberto, do Ian e até mesmo do Jones tem muito mais a ver com a classe trabalhadora daqui, do que o Chavoso ou o Galo. Moro em um bairro mais pobre e alguém como o Chavoso não teria chance de conversar e/ou fazer um trabalho de base aqui, muito por conta de um preconceito (tatuagens no rosto), mas temos que ter em mente que alguém que nunca teve contato com marxismo e sempre foi 'abastecida' de ideologia dominante não tem nenhuma obrigação de deixar o juízo de valores de lado. Enfim, é uma questão de entender cada localidade e suas peculiaridades.
Sou do Nordeste e o Chavoso e o Humberto me causaram desconfiança de início. O Chavoso pelos motivos que vc citou e o Humberto com uma aparência de playboy maconheiro, com todo respeito, rsrsrs. Só depois de ouvi-los, que gostei do tom e do modo como eles explicam política.
Cara só de Porto Alegre , periférico e me vejo mais alinhado com o galo e o chavoso . E os soberana só na aparência aparência , semiótica , já me afasta e muito.
Acho que sem querer esse debate ficou centrado em São Paulo,em várias quebradas aqui você encontra vários como o chavoso ou o galo
@@andersonsott001é que Porto Alegre já é uma cidade maior e com uma cultura periferica mais próxima de São Paulo. Mas se eu fosse você não me afastaria da Soberana, acho que o ideal é consumir conteúdo de diferentes tipos dentro da classe
Se for por essa linha de estética essa estética do galo e do chavoso comunica pra min bandido presidiário mas aí não pode falar isso pq seria preconceito né
Sou da periferia de São Paulo (Osasco) e o chavoso e o galo conversam mt cmg, se parecem cm os meus amigos e vizinhos, mas tive a msm sensação assistindo o podcast, o Brasil é mt vasto não dá ora usar a estética periférica paulista como régua pra outras estéticas de outras regiões, msm dentro da periferia de sp temos estéticas diversas que o galo e o chavoso podem não alcançar
Eu, como um classe média de Porto Alegre, tenho maior identificação com o Humberto do que o Ian no contexto do centro, e mais com o Chavoso do que com o Galo no contexto de perifería - isso sozinho já mostra que em um único lugar já tem grandes variações de "estética". Se levarmos isso para a escala nacional, somos um verdadeiro "arco-íris" social onde não há um "padrão".
Com isso, temos que ter o cuidado de extender solidariedade à todos e todas que almejam os mesmos ideais, enquanto respeitamos as particularidades de cada lugar - nosso país é diverso, vasto e amplo, e com isso, não dá para fazer uma "uniformização" de aparência, mas sim de causa.
Humberto comentou depois ( saiu no canal dele o corte da live ), eles tinha ido preparados pra uma pauta e eram com os hosts originais do programa, quando chegaram lá é que falaram que ia ser o galo e o chavoso. Complicado, tipo o humberto é super fechado em relação a vida pessoal, por que já foi ameaçado por PM e teve que mudar de cidade e tem o lance que a gente sabe que uma vez dito em podcast fica pra sempre.
Tem umas cobranças sem medida, a soberana n é um partido mas um coletivo de agit&prop no meio digital de linha marxista-leninista. ( o foco deles é formar pessoas na linha e trazer pra geração de conteudo na internet ) eles pegam a bola e chutam, ai os partidos socialistas tem que matar essa bola no peito e isso tá falhando, acompanho os canais a mais de 2 anos, o que tinha de gente reclamando que tava a 6 meses ligando pro PCB e não conseguia ser chamado.
O galo é mais comunista que ele acha mas ele faz umas confusões que é comum pra quem não acessou essas ideias de forma profunda. Acho que uma segunda rodada com o aviso de pauta melhora. Fico feliz que a troca foi sincera, fiquei feliz ver o Galo defendendo o Ian contra o Bugalho.
Acho que muita gente teve dificuldade em entender a questão em que o Galo focou, que não era nada demais.
Contudo, eu não sabia que foi um debate surpresa. Isso eu acho bem negativo, fica esquisito msm
Sim. Também acho que eles deveriam fazer uma nova edição dessa conversa, mas dessa vez, muito mais organizada. Juntar esses 4 pra conversar deveria ser extremamente engrandecedor, e ainda pode ser, só precisam organizar direito. E coloquem o Jones como mediador xd.
Sim, parece até que tentaram montar uma arapuca pros caras. As ideias confrontando, cobrando, exigindo vivência, cobrando a cor, muito tenso
Eu mesmo fiquei 3 meses esperando contato do PCB e nada. Mandei mensagem pra pessoas do PCB ninguém sabia o que fazer. Mandei mensagem pra Amanda Bispo da UP no Instagram e ela já pegou meu contato, duas semanas depois tava na minha primeira reunião de partido. Então seu ponto da lentidão tem uma certa verdade sim mas acho que varia de região pra região e do partido. Eu mesmo sou de bairro de classe média baixa de SP, região mais central.
Foi surpresa, mas nao foi de propósito, os hosts nao chegaram a tempo
Garçom em processo de radicalização aqui: curto o Galo a vera e já criei treta por defender o mano, mas a real é que meus colegas garçons e garçonetes, camareiras, frentistas e motoristas, aqui no sul, se reconhecem pouco na estética do Galo. Se ele, Galo, tomou a estética de quebrada de SP como 'universal' das periferia do país, errou. E se botou aquela pressão pensando só na periferia dele, não conversou com a gente aqui também, mano. Chantagem moralista e apelo à culpa, à má consciência do Humerto e do Ian, pode até ganhar uns parça lá mas não ganha o resto do país
Jones, tente colar mais nesses podcasts, faz uma vaquinha que nois te ajuda com os custos
Up!
Up
Up
👏
👊🏾
Sou classe média, 71 anos, cheio de doutores em casa. Mas quero outra sociedade, justa, fraterna, livre. Mas não vou assistir essa mudança em vida, já sei. ❤
Como é bom ver um comentário deste. Um grande abraço, camarada.
Não sei entristeça ou se deprima... sua consciência, já viu a mudança! E, o sr. tb!!!
como alguém viveu parte da vida no interior do maranhão e outra parte na periferia de Brasília colocar a imagem de um lugar específico como representativo do que é todo o Brasil foi justamente o que tinha me incomodado nessa conversa, Jones pontuou muito bem isso.
A classe trabalhadora, principalmente depois da ditadura, foi extremamente blindada contra pensamentos de esquerda. É um projeto muito bem sucedido, tanto por causa da midia elitista, de sindicatos pelegos, de um sistema de educação projetado para ser precário, de uma formação de professores terrível, de lideres religiosos extremamente conservadores, etc... A esquerda é branca e tem condições porque foram essas pessoas que tiveram a chance de conhecer mais profundamente o que é a esquerda real. A classe trabalhadora há de se organizar, mas esse trabalho vai ser arduo, quando João Carvalho diz que nós não veremos a revolução em vida, não é porque ele é derrotista, mas porque ele entende que reverter a despolitização da classe trabalhadora vai ser um processo demorado mas, assim como os marombeiros, nós também devemos acreditar no processo, ter esperança no futuro, fé no povo e muita paciência. Até a vitória camarada!
Classe média baixa aqui, trabalhador de uma importante fábrica a 12 anos, tenho acesso a bons lazeres, cultura e estudo. Estudo marxismo há alguns anos e luto por uma política revolucionária com amigos e com os sindicalizados, o sindicato é ultra reformista e conciliador. O setor mais importante pra revolução é o fabril mas ao mesmo tempo o mais alienado em si mesmo
a vanguarda dos trabalhadores na revolução é a operária, parabéns!
@@YUR1402 no br?
@@augustosagrado2646em todos os países. Se os operários do setor industrial, caminhoneiros, estivadores e similares param, é um baque forte, diferente de trabalhadores de outros setores, tipo, funcionários público e professores. Não se trata de importância moral, mas econômica. Professores entram em greves por meses e a coisa vai se estendendo até conseguirem resolver, quando os operários param, rapidamente já tem confronto, seja pra resolver ou reprimir. 2017 os caminhoneiros pararam tudo, começou a faltar comida, tudo ficou caro, pq sem os caminhoneiros nada chega a lugar algum, classe operária extremamente potente.. inclusive nessa manifestação de 2017 eles reveteram a política do temer... Infelizmente os caminhoneiros foram cooptados por setor Bolsonaristas.. mas cabe a esquerda retomar.
@@YUR1402para os exemplos que você citou acho que tá certo, mas o Brasil ainda é um país muito pouco industrializado, não digo que a frente dos trabalhadores da indústria não sejam essenciais, mas no nosso caso é necessário no mínimo considerar os povos do campo nessa equação, sejam camponeses proletarizados (como eu, colhedor de laranja 🙂) ou comunidades mais tradicionais.
@@alejandrocuevas7831 com certeza, vcs trabalhadores da terra são essenciais, mas o Brasil é relativamente industrializado sim, é o país mais industrializado na América latina, dps vem Argentina e México. Basta olhar que a maioria dos produtos que compramos é fabricado no próprio Brasil.
Galo e chavoso fizeram um desserviço para o movimento que vem crescendo. Um salve da favela do Savoy, zona leste de São Paulo. Nascido em minas, morei em São Gonçalo Pernambuco, e cá estou em SP. Humberto, Jones, e os demais, vocês fazem muito por nós desde sempre. Um abraço!
Savoyzinho tmj jd nsa sra do Carmo aqui
Um salve aqui do Eliane!
A situação é muito pior. O pobre em geral tem mentalidade burguesa e nem se dá conta disso...
Pq e o discurso q chega pra eles...a esquerda não está na periferia, eu acho q tínhamos q estar como as igrejas evangélicas, um movimento em cada esquina, mas ainda não estamos...
@@patriciacastagna3006eu saí das igrejas. Só fui roubado duas vezes na minha vida. As únicas duas vezes foi em retiro da igreja. Roubaram a bíblia que ganhei de presente e o meu celular (2010).
@@patriciacastagna3006 ja eu acho totalmente o contrário, eu concordo que o Brasil é um país cristão, mas salve exceções como a teologia da libertação e outros movimentos que partiram do cristianismo de base, todo o resto do cristianismo que parte do meio eclesiástico é podre, é uma ideologia de dominação desde Roma, sempre cumpriu esse papel e continua cumprindo com o poder de malafaia e companhia. Então eu penso que o cristianismo no Brasil é algo a ser combatido, a ideologia burguesa é travestida de cristianismo no Brasil.
Penso que o socialismo se unir ao cristianismo no Brasil é simplesmente desmontar o movimento, é autofágico.
E eu acho que a gente tem que mostrar pros cristãos que o pastor dele é a favor do projeto político que vai mata-lo de fome, é isso que vai libertar as pessoas da ideologia burguesa e não tentando fazer alianças com essas igrejas cassino como fez o PT.
O Jones é um balsamo depois de tantos ataques dentro da esquerda sobre esse debate
Nessas horas e pelo tom da crítica da maneira certa, vemos quem é aliado e quem só quer views como uns caça tretas por aí
Teve isso?
O jones é foda, respeito máximo
teve isso²?
Realmente esse lance de tomar a periferia de São Paulo como regra é complicado. Isso já bambeia logo do lado, no Rio de Janeiro (onde o pessoal zoa o jeito de paulista se vestir, rs).
Esse assunto sobre estética, é muito mais complexo do que aparenta... Eu nasci e fui criado na periferia de São Paulo e posso afirmar, que muito trabalhador, ainda não politizado, tende a ouvir mais a opinião de uma pessoa com "cara de patrão"... O Brasil tem dessas coisas, de que alguém teoricamente mais bem sucedido, tem prioridade pra falar, pois tem muita gente simples, que valoriza a pessoa "bem sucedida"... Claro que também existem outras pessoas que não gostam da figura do "patrão", mas é aí que tá a complexidade da coisa...
Nesse debate todo de estética e quem chega em quem na classe trabalhadora não vi muita gente mencionando o ICL e o Eduardo Moreira. Acho que eles estão fazendo um trabalho muito importante nesse aspecto!
Mas repare que eles correspondem ao perfil que foi discutido no Podcast. Todos eles são brancos de classe média alta. Isso não é um demérito, mas é um fato e influencia no poder penetração deles na classe trabalhadora.
@@rogeriosantanarodrigues2954mas ele tá penetranto na classe média branca/parda, que não é pequena tá? E isso é também fundamental.
sim
Jones consegue ver uns barato que eu não vi ninguém falar. Além de estudioso é um crítico, merece muito mais reconhecimento da esquerda rev.
Camarada!... Isso, é quase normal, nos marxista-leninistas! Marx e Lênin, deram a régua e o compasso; aí, vc sai riscando por aí, traços destes, como o do camarada Jones.
Enegrecer a esquerda é essencial! Na luta de todos.
Você teria sido uma grande adição àquele debate, Jones. Espero que surjam outras oportunidades e que o crescimento do nosso campo quebre esses padrões não apenas na estética mas sobretudo na organização e representação.
Eu preciso assistir o podcast todo, depois o react do Humberto, depois o do Henry, depois o do Carlito, depois do Humberto sobre o Carlito, depois o do Luide sobre essa análise do Jones...
Lênin já ensinava: consciência de classe não é endógena. Ela vem de fora. Simplesmente pq a classe trabalhadora não tem tempo para tomar consciência. Por isso a necessidade de fazer paralização e greves de ocupação. E por isso a necessidade de que os/as filhos/as da pequena burguesia e da aristocracia operária (que tem tempo para estudar) com aderência ao programa revolucionário tenham sim espaço para fazer a militância comunista. Lênin falava da construção da revolução como um prédio onde algumas pessoas são como colunas e outros como andaimes. Todos são importantes. Essa régua moral pela pobretude só atrasa a obra. Avante!
Parabéns Jones, você foi cirúrgico, eu só assisti o episódio desse podcast pra ver a treta msm, assim como você tbm achei que eles tiraram um mal proveito do tempo do programa girando em torno dos mesmos assuntos. E não é verdade que você não atinge outros estados, viu? Sou daqui do sul de Minas Gerais e adoro acompanhar o seu conteúdo, o qual penso ser relevante para todos independente do estado em que a pessoa residir, você é inteligentíssimo e um ótimo professor, consegue ser didático e passar muito bem as suas ideias, obrigado pelos seus ensinamentos! 👏🏻
É isso, a todo momento eu concordava com o Paulo Galo, só que ele não percebia que estava apenas falando da estética que ele convive, e não lembrava(percebia) que existe varias outras pelo Brasil.
Jones,Querido, sou Carioca,60a, vivo na França e me identifico com suas idéias,do Carlito Hist.e dos 4 moços do podcast,vcs Lutam por um BR e um mundo melhores...👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
Pois o Carlito é um social democrata. Não luta pelo mesmo que os outros, ou seja continua no status quo...
Melhor análise sobre o episódio de longe. O pessoal ficou num dualismo, chamavam o galo de genio ou ficavam putos com ele pela postura com os caras da soberana... voce nao puxou a sardinha pra ninguem e fez uma baita síntese!
Muito bem colocado, Jones, eu realmente queria que alguém tivesse tido a capacidade de transmitir o seu ponto sobre as múltiplas realidades do Brasil naquele debate. Uma das coisas que mais me incomoda de ver em discussões que tem algum comprometimento com serem intelectuais e passar informação é ver as pessoas sendo vítimas desse tipo de redutivismo, e pior ainda quando passa esse clima de estarem procurando o "pobre ideal", por assim dizer. E era uma ótima oportunidade, nesse assunto todo de estética e da presença da classe trabalhadora nesses movimentos.
A direita tem a predominância do discurso em locais que já possuem maior capilaridade - igrejas, forças de segurança, imprensa tradicional, associações patronais etc, além de contar com financiamento de setores com muito capital (agronegócio, mercado financeiro), além, ainda, de contar com um discurso que já é o discurso do senso comum, que é o discurso neoliberal de meritocracia e coisas do tipo. A esquerda quando muito tem capilaridade nas universidades e nos sindicatos, por isso essas duas intituições tem sido tão atacadas nos últimos tempos (universidades e sindicatos). A grande vantagem da esquerda é que a classe trabalhadora é numericamente muito superior à burguesia, mas uma quantidade de pesssoas grande desorganizada, com pouca visibilidade e sem muitos recursos acaba sendo difícil de avançar. Por isso, essas questões de como o trabalhador pode se organizar e se conectar é tão importante. Foi muito importante esse vídeo seu. Outra questão - o PT governou durante um bom tempo, poderia ter feito bem mais pela poltização da sociedade do que fez, mas se preocupou apenas em fazer a gestão do capitalismo. E fazer a gestão do capitalismo é sempre algo problemático, poque uma hora vai dar algum problema e você que será responsabilizado. Aí você junta os problemas da gestão do capitalismo e da despolitização e dá nisso que deu atualmente.
Falaram muito da falta de representatividade da estética da periferia metropolitana, esqueceram do resto do Brasil. Isso é bem verdade
É isso! A concretude da classe trabalhadora. Qualquer debate estético tem q se focar na concretude, na materialidade das relações naqules espaços da classe. E são muitos!
Poha Jones vc podia participar mais desses debates, nem que seja de forma online
Mas ele participa de debates online o tempo todo, só não muito em podcast e ele explicou a razão no vídeo.
Até q enfim, alguém está falando a vdd sobre este debate. Achei o debate superficial , parecia que o Galo queria o atestado de pobreza do Ian e Humberto. Exatamente isso
Queria ver o Jones debatendo esse assunto com o Galo e o Chavoso, seria bem produtivo.
O Humberto publicou hoje (31/10) um vídeo em seu canal dizendo que ele e o Ian só ficaram sabendo que seriam entrevistados por Galo e Chavoso no momento que chegaram no local podcast. Achei isso estranho, pois do jeito que ocorreu pareceu premeditado. Se preparam para uma entrevista e acabou rolando um debate.
O assuntos não foram aprofundados porque o Galo fez muitas intervenções. Ian e Humberto tiveram dificuldade de concluir raciocínios e começaram a sintetizar suas respostas o máximo possível. Com as excessivas intervenções do Galo, o Chavoso acabou ficando meio de lado.
E pelo que apurei, a Soberana não tem nem dois anos de existência. E possui membros de diferentes regiões, gêneros e raças. A questão é que a maioria da galera que aparece (Ian, Humberto, João etc) são homens héteros e brancos. Isso dá pra ser resolvido, mas não será do dia pra noite. Até porque é um coletivo marxista-leninista. E para ser integrante não pode ser anti-marxista e anti-leninista.
O Galo insistiu muito na estética, que é importante. Porém, o conteúdo é mais importante. Aqui no Rio de Janeiro, principalmente em bairros periféricos, há muitos coletivos e movimentos compostos por pessoas com a estética que o Galo reivindica (PerifaConnection, RioOnWatch, Voz das Comunidades, Redes Maré etc). Mas nenhum deles é revolucionário. Pelo contrário, estão imersos ao liberalismo, ressaltando o empreendedorismo como a solução.
E o próprio Galo disse que um rapaz negro, morador da Baixada Fluminense (Rio de Janeiro), que também é rapper, falou pra ele que assiste os vídeos da galera da Soberana e curte demais o trabalho do pessoal. Esse relato do Galo o coloca em contradição com o argumento que ele usou anteriormente, que a estética do coletivo não estava comunicando.
Eu gostei muito do debate e acho que, a princípio, o caminho para uma futura revolução é propagar o marxismo-leninismo de todas as formas, visando educar, instruir e despertar a consciência de classes da classe trabalhadora.
Para depois disso disputar e ganhar associações, movimentos, sindicatos, coletivos e partidos. Para, a partir daí, construir a revolução brasileira!
Exatamente. Enquanto o Galo insistia incessantemente na história de estética (em um tom de alguém que detém o monopólio da estética da classe trabalhadora brasileira), eu me questionava: tá, mas ele tá querendo que esses dois metam um blackface e façam cosplay de motoboy paulistano?
E pra uma organização praticamente recém-nascida, o tom de cobrança pra que resolvam todos os problemas da esquerda brasileira também foi muito acima do adequado.
@@luizgabrielhehe mas ele chegou a sugerir tal simulação de estética. Mas logo em seguida voltou atrás. Sem falar que ele usou o deputado N1c0las como exemplo de estética. Aí eu não entendi absolutamente nada e até agora continuo não entendendo! 🤣
Só sei que imaginar Ian e Humberto fantasiados de Galo foi engraçado🤣🤣
O professor Humberto tá mais perto de "bugre" do que branco aqui no RS. Bugre as vezes se usa aqui, pejorativamente, pra se referir a alguém que parece branco mas tem traços indígenas.
E justamente este "bugre" por motivos econômicos e raciais acaba sendo uma das caras do proletário do sul.
Enquanto que o Stédile tem a cara do descendente de imigrante europeu, que por ter uma pequena propriedade já se acha um agropecuriasta ou empresário. Falo isso por ser um perfil “comum” na serra gaúcha, de onde sou, e que se estende pelos estados do sul. Uma região extremamente fascistizada. Ter alguém parecido com essas pessoas militando pela causa certa é o que pode aproximar e vir a mudar a mentalidade desses. Seria outra reação se o perfil do líder do movimento fosse outro.
Eu estou no Maranhão e nem eu vejo o Humberto como branco.
Que vídeo maravilhoso, Jones! Provocou tantas reflexões aqui. Como professora da educação básica sempre me pego pensando nessa diferença entre nossa classe e a classe trabalhadora cujos filhos são alunos das escolas públicas. Embora, ambos sejam classe trabalhadora, existe um fosso enorme entre uma e outra, o que dificulta muito o estabelecimento de um diálogo.
Aquele episódio do podcast bem que poderíamos ter ficado sem. Brasil é grande e diversificado. Precisamos de menos disputa interna, e mais promoção do conteúdo de esquerda, sem bairrismo, sem melindres. Cada um desses comunicadores têm um público que se identifica com eles e uma linha de ação, e tá tudo bem. Têm críticas que até são válidas, mas são expostas de maneiras muito inoportunas! Há muito trabalho a ser feito, chega de perder tempo com falas e modos dispensáveis.
Entre esses jovens comunistas influencers, o Jones é disparado o cara mais preparado, com mais conhecimento, bagagem cultural e de leituras e capacidade argumentativa, de todos eles! Nao tem comparação!
Gente
Eu amo o Humberto e o Ian, mas o jones é um monstro mesmo 😹😹😹❤❤❤
Comentando para ajudar no algoritmo.
O desenvolvimento do raciocínio nesse vídeo tá maravilhoso
Obrigado, Jones por sintetizar e expressar tao bem os pensamentos que eu tive enquanto via o episodio do podcast. O debate é muito importante.
Mas Jones você não acha que a ideia da Soberana procura essa representatividade dentro da classe trabalhadora, a impressão é que é um movimento recente e foi cobrado como já devesse estar do tamanho do PT. Você mesmo pra mim evoluiu muito na comunicação,
É um debate muito importante, mas do jeito que foi feito até agora gerou mais confusão e desconfiança do que alguma construção positiva, infelizmente.
Vc é incrível Jones, essa coisa de react tem q acabar, precisamos de vídeos melhor elaborados.
Finalmente alguém que pensa como eu, pelo fim dos react
Discordo, eu acho q cada um tem sua forma de produzir seu conteúdo, acho q tudo é válido na propagação e agitação
React é o novo CQC. Fora que é apropriação do trabalho dos outros
Espero que ele convença o Gustavo a mudar de formato.
Não consigo mais consumir react também
@@koirana9196 a parte da "apropriação" eu já discordo
Estava interessante quando o Galo provocava nas questões da Soberana e até do MST, foda foi quando começou a questionar o Ian e o Humberto, tirou muito o foco do 'grupo' para individualizar o que ele queria debater, não culpo ambos por terem entrado na defensiva e dado uma de "histórico de humilde", até porque não acho que alguém esperava um questionamento individual do ser vindo de alguém que está do nosso lado.
Fiz um video no meu canal-Só isso, onde trato 2 pontos que achei importantissimos e que não vi ninguém falar sobre, que foram levantados nessa entrevista do Chavoso/Galo, com o Ian e o Humberto e na minha opinião, tive a impressão de que o Galo quer exigir que os meninos tenham características e aparência de acordo com o que o Galo julga ser a que melhor dialogo com a classe trabalhadora, eu ja questiono, que aparência tem o Bolsonaro que leva gente da favela onde eu nasci a ser bolsonarista? Não sei, discordo e explico o porquê discirdo la no meu vídeo, mas acredito que pra além da “estética “ deve-se ter a linguagem certa pra atingir nossa classe.
Obrigado pela pedrada no Henry Bugalho. Estava precisando mesmo.
Isso que é uma crítica construtiva.
3:30 como militante da UP, eu digo que adoro quando o Jones puxa o "pelamor de deus" Pra pedir pras pessoas não fazerem algazarra nos comentários, o homem tem anos de internet, ja deve ter ouvido vários absurdos nos comentários
A diversidade da classe trabalhadora não encontrará representarividade estética em apenas um perfil , além de todas as camadas citadas tem uma que para mim é a mais desafiadora , a etária.
Esse debate foi bom pois caiu por terra o que achava sobre Gallo e chavoso. Galo p mim era o novo Che.
Percebi que ele é um cara preconceituoso e segregacionista, uma criança na militância. Galo quer ser o lacrador e na realidade falta muitas pedaladas para entender e absorver o marxismo .
Não precisamos de segregacionista.
Por mais Jones, Humberto, João e gaiofato.
Tenho muito respeito pela soberana, se não fosse pelos videos do Ian eu jamais teria me radicalizado
Dito isso concordo plenamente no que o Jones fala sobre uma maioria sudestina entre eles, atraves do Ian e da Soberana conheci outros criadores de conteudo de esquerda, Jones incluido, para mim é otimo ver ele falando sobre uma realidade mais nordestina, sou Cearense e, mesmo com suas particularidades que tem de estado para estado e cidade para cidade, consigo perceber em meu dia a dia uma realidade muito mais proxima à comentada pelo Jones do que a que o Chavoso e a Soberana relatam
Perfeito Jones, sou de Porto Alegre e o Humberto é a "cara" da galera que povoa as favelas aqui no sul. Fora isso, é o fato que é preciso um certo grau de superação da estética enquanto critério de confiabilidade. No Brasil, aparentemente, quem veste terno e gravata é sempre mais confiável! Independentemente do quanto nossa historia demonstre o contrário. Acho que um pensamento crítico mais voltado às ideias apresentadas, torna mais fácil a superação dessa barreira estética da qual o Galo fala, e que faz sentido falar, mas, que não deveria ser um elemento estranhamento a combatentes de um mesmo lado da guerra.
Isso que ele fala aqui 16:00 mostra como é importante cada um se organizar da forma que pode, pois tem muito trabalho para ser feito.
O legal de tudo isso é que o vídeo do galo, ian, humberto e chavoso serviram pra gerar outros debates, e este vídeo complementou MUITO BEM o deles. Excelentes movimentos pra nossa classe!
Acho que a organização da classe trabalhadora mais mais pobre passa muito pelas escolas, cultura local, igrejas, grupos de jovens, etc, etc .. A direita limpinha soube muito bem entender isso! 😮
Excelente ponderação!!! É isso que falta!
É bixo, não há estética universal. É preciso diversidade e capacidade de criar conjuntos e unidades!
De fato, como alguém da “baixada” daqui de Belém, posso confirmar que a comunicação daqui difere bastante da da quebrada paulista, a ponto dessa parecer hermética, quase estrangeira. O desafio da estética pra classe trabalhadora pulverizada sempre vai existir; enquanto os ingleses ricos podem ser “posh” e a elite brasileira pode ser “Miami Style” e neoliberal, o pobre é o que tem na sua realidade imediata e localizada
(Adendo: Pedreira é do c@r#, tu é doido🤩
Pedreira melhor bairro do Norte❤)
A direita cresce porque se une contra a esquerda. Enquanto isso a gente fica aqui discutindo entre si e se canibalizando
A esquerda só se encontra na cadeia !
Jones Manoel é o maior cronista no Brasil hoje. O cara tem vídeo comentando tudo. Com muita profundidade sempre.
Pra quem quiser saber a camiseta do Jones é da Chico Rei, uma marca mineira 😊
Jones é píca, sou de Panelas-PE. Cidade de Gregório Bezerra, e aqui estamos na luta.
A liga da classe trabalhadora brasileira nunca será estética. Isso é impossível! A liga será o de sempre, as contradições do capitalismo. Independente do jeito de falar, vestir e andar dos trabalhadores e trabalhadoras, somos todos explorados!
Como paulistano, aguardo o Jones nos podcasts daqui também. Tem muito a acrescentar ao debate.
ia ser maneiro se esse video chegasse nos envolvidos no debate
Ah deve chegar
braboo!!
Ficou bonitão o Jones de cabelo curto, achei que seria impossível superar o Jones de cabelo longo
Ficou mesmo! 😍
A estética e forma de propragar conhecimento afeta muito quem interage e se identifica. Tive contato com o conteúdo do Chavoso e do Ian antes de conhecer o Jones e não consegui absorver conhecimento da forma que consigo aqui. Atualmente moro no interior de São Paulo, mas morei por 7 anos em Recife, então me sinto mais perto do Jones do que os outros apesar de estar geográficamente distante.
Vídeo maravilhoso! A classe trabalhadora tem muitas estéticas e complexidades socioculturais. Precisamos encontrar uma maneira de que cada liderança local possa exercer a função de conscientização da classe trabalhadora em suas respectivas comunidades e que essas ações se conectem entre si , em pequena e larga escala. Sem fazer distinção entre "playboy" e "mano da quebrada".
Análise serena e materialista da realidade da classe trabalhadora e da situação do podcast. Brabo.
Um outra coisa que me veio a mente é que, mesmo sem uma identificação por semelhança, a figura do branco sudestino/sulista tem uma certa autoridade ou penetração ideológica que comunica com muita gente por ser o "normal" do imaginário estético.....sei lá.
Esse debate foi estupidamente importante por justamente levantar esses questionamentos. Recomendo inclusive ver os comentários do próprio Humberto no canal dele a respeito de um corte. Acho que esse vídeo do Jones foi um dos mais incisivos a respeito da crítica da "estética". Todas as discussões, sobre todas as interpretações só nos fortalecem. Venceremos camaradas!
Moço assistir refletir e depois argumentar é muito fácil no ao vivo e outra coisa Ian parecia despreparado por ele estava de certo ele não previu que teria q ficar se defendendo de alguém q supostamente está do mesmo lado
Jones, ainda bem que vc está falando sobre esse assunto. Vou ser bem sincero: não assisti a todo o podcast porque esse formato muito longo, de horas de vídeo, não me atrai. Acabei assistindo a um dos cortes que pegou a discussão em si, mas tb não consegui ver tudo porque foi me incomodando muito o constrangimento desnecessário que o Galo fez com que o Humberto e o Ian passassem ali. O Galo é um cara sensacional, mas levou a questão pra um ponto bem problemático: olhou de forma bem intimidadora para o Humberto, falou bem ríspido com o cara e praticamente desconsiderou o trabalho dele pelo fato de ele supostamente não alcançar a maioria da população do Brasil, mas só os "playboy" do Sul. Desnecessário. Tentou comprometer o trampo do cara e isso não foi nada legal. Pra que isso, cara?
Eu cresci e morei por 24 anos da minha vida numa das periferias mais afastadas da cidade de São Paulo, o Grajaú. Minha família sempre foi de classe média-baixa, nunca passamos necessidade, mas sempre tivemos que trabalhar para conquistar as nossas coisas. Tanto que, se morávamos no Grajaú, é porque o nosso padrão de vida não era tão alto assim. Assim como a minha família, sempre existiram outras nas periferias de São Paulo, e sei que a realidade da grande maioria das familias do Grajaú não era igual à nossa. Por conta disso, fui chamado de "playboy" muitas vezes na juventude e acho que essa visão simplista das coisas foi repetida pelo Galo nessa entrevista.
Outra coisa que me colocava no campo do "playboy" no Grajaú era o fato de eu ser gay: desde a infância houve uma pressão lascada pra eu ser igual aos outros meninos, o que me causou vários problemas. O Chavoso falou do Stedile não ser uma figura em que ele se reconheça, mas ele mesmo (o Chavoso) talvez não tenha capilaridade em todos os espaços da periferia, e isso pelo fato de ele ser declaradamente gay. Tanto que ele mesmo já disse que, quando começou a fazer vídeos, passou a ser lido como "afeminado" demais pelo público que o assistia e, por conta disso, teve que forçar uma performance masculina para se adequar e ser aceito. Quando o Galo diz que se vê mais no Chavoso do que no Humberto, será que ele também não está se referindo à performance masculina que o Chavoso teve que "aprender" para ser aceito pelo público? Caso seja isso mesmo, então tá certo isso? Adequar-se para que aceitem seus vídeos? Deixar de ser natural pra performar masculinidade? Se for isso que significa fazer aproximações com a classe trabalhadora, então me desculpe mas pra mim não dá.
Eu me identifico com Jones e Humberto e mais com Jones pq sou cearense e ele pernambucano estamos na região do nordeste.
Camarada, cada vez mais admirado com o amadurecimento de tua perspectiva/análise
Galo teve as premissas muito corretas, mas ele não conseguiu expressar de maneira clara. Acho que seria fenômeno se Jones e o Galo se encontrassem, ou mesmo uma live, produziria bons frutos.
Carlito Neto corre aqui pra ver o q é uma crítica construtiva.
Jones Camarada! Muito obrigada pelo seu trabalho!
Apensar da predominância sudestina, penso ser importante o Jones participar desses podcast.
Está fazendo falta.
Jones é preciso no debate. Agora tenho mais munição para quando vierem discutir sobre isso.
Acho que a crítica é justa e expõem uma realidade. Mas a forma como foi feita foi péssima pro desenvolvimento da conversa.
Porquê em dado ponto foi concordado com a colocação do Galo e ainda assim ele voltou inúmeras vezes no ponto não deixando outros tópicos serem debatidos e desenvolvidos.
Além do que pode afugentar mts pessoas do trabalho do Ian e principalmente do Humberto que pra mim é o com maior base e conteúdo agregador e esclarecedor da Soberana.
Eu quase nao consegui assistir tudo daquele podcast. foi uma bagunça. parecia que o galo queria só atacar os caras por uma visão dele de que eles parecem playboy.
Sendo q o q mais tem por aí é pobre q AMA o ellon musk.
foi triste demais ver eles adotando essa postura.
fogo amigo total eu
Vídeo fantástico, Jones sintetizou a minha visão que tive da conversa, que apesar de ter tidos um momentos tensos a dialética venceu e acho que todos saíram ganhando lá e entendendo que o desafio é bem maior mas que estamos avançando.
Chavoso e Galo cometeram o erro clássico de generalizar a "brazilian aesthetic" usando o sudeste de parâmetro.
Esse afastamento das esquerdas das classes trabalhadoras vem-se tornando um fosso difícil de ultrapassar.
Já pensou na hipótese de que vc pode estar errada em sua avaliação?
Será que não é o contrário?
Será que não é a classe trabalhadora que tem se afastado da esquerda?
Eu acho que a classe trabalhadora prefere melhorar a sua condição de vida do que conviver com playboy na comunidade.
Boa parte da classe trabalhadora tem se aproximado de econocoachs, de golpistas, de vendedores de sonhos e delírios.
@@usinagememgeral4435 isso é o que acontece quando você não lê e toma a realidade como intuitiva, a classe trabalhadora sempre vai preferir "subir de vida" do que qualquer outra coisa pois é o que a ideologia diz, quem vivia na idade média queria ser cavaleiro ou servo? quem vivia em roma queria ser patrício ou plebeu?
O marxista quer exatamente extinguir a dialética do senhor e do escravo e esse sempre foi o problema, se você acha que a classe trabalhadora nunca teve resistência ao marxismo, pois eu te digo que teve desde o inicio, pois é muito mais fácil e intuitivo você querer ser o escravista do que acabar com a escravidão.
Eu moro na periferia, e concordo . A esquerda já não tem mesmo espaço nesses meios , os costumes sócias na classe suburbana , já está mais para centro direita mais do que nunca.
@@usinagememgeral4435 a classe trabalhadora é inundada de ideologia liberal 24 horas por dia, mesmo assim, aqui e acolá, defende pautas consideradas de esquerda das mais variadas formas se organizando da maneira como pode. O que falta é tomar essa organização numa escala macro, levando em conta as pluralidades e contradições existentes dentro das classes trabalhadoras
O Galo se emocionou de mais...Esse papo de "estética " é uma forma de expressar o seu prévio conceito sobre outros.
Imagina eu(Branco) me privar de frequentar uma roda de capoeira "por que eu não vejo ninguém 'igual' a mim"
Quando uma pessoa branca não frequenta um lugar por que as pessoas que estão lá são de outra cor,qual o nome disso ?
obrigado pelo serviço prestado ao divulgar seus conhecimentos
Jones sempre cirurgico e muito realista. E que camiseta!!! Mundo dá volta, camará!