As alternativas reais para baixar o preço da comida - com Paulo Petersen | Outra Manhã 30.01.2025

Há medidas muito eficazes contra a alta. Eliminar os subsídios ao modelo do agronegócio. Estimular a produção alimentos saudáveis, onde hoje se plantam commodities para exportação. Reintroduzir políticas como os estoques reguladores. E - ainda mais importante - retomar a reforma agrária e iniciar a transição agroecológica. A submissão à “lógica dos mercados” produziu a crise. Vamos mostrar como ela pode ser revertida
Paulo Petersen, da Articulação Nacional da Agroecologia, põe os pingos nos is
Nesta quinta (30/01), ao vivo, às 8h
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[@Pachamamask]

Concordo com o Paulo Petersen: é muito mais lógico o governo federal subsidiar a produção de gêneros alimentícios que o país já produz e na tributação das exportações do agronegócio que se outorga grande contribuidor para a economia, quando sabemos que gera poucos empregos e causa imensos impactos e prejuízos ambientais. Embora não seja especialista na área da agricultura e afins, penso que órgãos como a Embrapa deveriam ser mais aliados na produção nacional muito mais do que são e a Conab subsidiar mercados/armazéns populares distribuídos pelo país. Há exemplos históricos no Brasil de cooperativas que se dedicavam à oferta de alimentos com qualidade mais bem inspecionada e a preços acessíveis à população, muitas delas amplamente analisadas à luz da Economia Solidária, por exemplo. Aliás, a prefeitura de São Paulo sob a administração da Luiza Erundina (1990-1993) criou os sacolões com o propósito de baratear alimentos e estreitar a relação entre produtores e consumidores, contendo, por meio de intervenção do Estado, altas de preços praticadas também pelos atravessadores do varejo que mormente não ofertam aos brasileiros variedade de alimentos, pois estão conluiados com o agronegócio e a indústria de alimentos ultraprocessados - que tantos problemas de saúde pública que adoece as pessoas e sobrecarrega o próprio SUS pra dizer o óbvio.

[@viniciuscaj]

Não há inflação nos alimentos. Os preços flutuam pela oferta/demanda. Sempre foi assim. O setor precisa dos reajustes, pois tem que se manter adimplente. Essa visão de que alimentos tem que ficar abaixo da inflação é coisa de quem mora na cidade.

[@gustavowilkens6453]

Energia / combustível

[@Trexfreestyle1991]

Flutua pela oferta e demanda nada, que escolhe o que produzir são os monopólios de comida industrializada (Nestlé, Unilever, coca coca, etc), a demanda significa mais do que apenas o consumo da produção realizada, a demanda implica a procura por comidas orgânicas e nutritivas mas que sob o entrave dos monopólios que empurram esses lixos industriais sobre a população fica difícil aumentar a soberania do consumidor, a industrialização agroalimentar no Brasil se consolidou como a imposição de ultraprocessados condicionando a formação padrões alimentares que piorou a saúde pública no Brasil, explodiu casos de diabetes, cânceres, síndromes metabólicas, sedentarismo e doenças cardiovasculares na população, essa conversa fiada de que a oferta e demanda se regulam é retórica de liberal, na verdade a produção de alimentos no Brasil ainda que a agricultura familiar tenha uma grande participação, vem sendo organizado por monopólios que impõe seus produtos ultraprocessados e fazem lobby e impõe barreiras contra a produção orgânica e agroecológica e contra o desenvolvimento de sistemas alimentares alternativos, a oferta que você diz são os lobbis (fertilizantes, maquinário, agrotóxicos, carne e ultraprocessados) e a demanda é a massa da população mantida na ignorância, mal informada, manipulada pela ideologia do agronegócio e exposto a um ambiente alimentar degradante, obesogenico e tóxico.

[@XWNLOX]

"Flutuam pela oferta/demanda". Agora conta a do papagaio.

[@aguinaldogjunior6830]

Cara! A questao da origem do problema e das solucoes para inflação dos alimentos ficou confusa neste video

[@Pachamamask]

Não ficou não: a alta dos alimentos se deve a fatores que envolvem equilíbrio ecológico e proteção à agricultura agroecológica e também à familiar na mesma vertente, e no papel do Estado como regulador dos preços no apoio à proteção dos produtores, da terra, na regulação do sistema de crédito que não priviligie o agronegócio que lucra sem pagar impostos por suas exportações e deixa rastros de destruição ambiental e social) e que banque canais de distribuição para além da imensa cadeia varejista que lucra muito com alimentos de baixa qualidade e ultraprocessados.