Gostei muito dessa abordagem. Ah, se eu tivesse assistido antes... Tivemos que dar tantas voltas até fechar o real diagnóstico. O nosso filhote sempre apresentou dificuldade com a linguagem: não contava nada que havia acontecido durante o dia. E quando começou a falar era embolado. Mas achei que fosse comum (já que era o nosso primeiro filho). A partir dos 5 anos, muitas crianças passaram a me questionar sobre ele (os meninos da mesma idade o achavam estranho). Foi aí que passei a desafiá-lo. O levei para fazer uma aula de jiu-jitsu... Foi lá que eu enxerguei que ele realmente precisava de ajuda; o professor explicou "mil vezes" como brincar com a dinâmica de "A galinha do vizinho bota ovo amarelinho"... Ele não conseguiu entender e só fazia errado; Corria para todo lado aleatoriamente. Procurei um neuro e ele o diagnosticou com TDAH, mas com o tempo vi que não era o cerne do problema. Procurei outro neuro com uma equipe com psicopedagoga, fono e psicóloga, quando ele recebeu o segundo diagnóstico: Autismo moderado. Com o tempo percebi que os sintomas não batiam totalmente. Então procurei outra equipe. Por fim, foi descartado o Autismo e fechou com TDL. Batalhei para que o Colégio se adequasse aos alunos como ele ("tratamento desigual na medida da suas desigualdades"). Hoje nosso filho tem 12 anos, curso o 7º ano, viaja sozinho, escreve, fala, enfim, cada dia mais autônomo. A terapia com psicóloga elevou a autoestima dele, e o reforço pedagógico (2x na semana) expandiu o vocabulário dele, além de capacitá-lo em seu maior desafio: interpretar textos e escrevê-los de modo coerente. Por fim, pais, especialistas e professores só precisam "dar asas" até que eles tenham condição de "voar sozinhos"... Bjks
Olá, Mary Helen. Nosso filho tem um quadro parecido com o que você descreveu, mas o diagnóstico ainda não está claro. Gostaria de tirar dúvidas com você, como foi a terapia, contato da equipe, se há outros sintomas (ex: questões sensoriais), como fecharam o diagnóstico no TDL, etc. Favor entrar em contato (whatsapp 27-99607-5626). Grato.
Olá, meu filho foi diagnosticado com DEL. Faz tratamento com a fono 2x na semana por 2 anos, e já houve uma boa evolução. Queria saber se ele vai vir a falar normalmente no futuro ?
@@consultoriadeinclusaoescol3976 Qual vídeo tem a resposta desta pergunta do Carlos? Se você for me responder em num vídeo, gostaria de saber qual para não perder a resposta ok. Obrigada
Excelente conteúdo, mas o nome atual é Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem. Minha filha já foi diagnosticada com a nova nomenclatura há 1 ano e 2 meses. Investigamos durante anos com a suspeita inicial de autismo, mas com o progresso das intervenções, fomos percebendo que não se encaixava, apesar de ainda ter muita semelhança. E depois da avaliação multidisciplinar, foi fechado o diagnóstico de TDL e inteligência acima da média. Ela se desenvolveu muito para o que era, mas ainda tem dificuldades de compreensão, fala coisas fora de contexto. Até os 3 anos, falava palavras soltas, sem conseguir formar frases espontâneas. Se tentasse formar frases, falava tudo enrolado igual um bebê. Cantava, recitava poesias, más espontâneamente não acontecia. Fez fono e psico dos 3 aos 6 anos e acabou recebendo alta porque as atividades da rotina já conseguiriam estimular para continuar avançando, pois já tinha adquirido as habilidades necessárias. A música ajudou muito e foi um divisor de águas na sua vida. Iniciou por vontade própria teclado assim que complerou 5 anos e descobrimos que sabia tocar só de escutar. Não sabemos se tem ouvido absoluto, mas incentivamos e a partir daí que começou a conversar de maneira espontânea, processar melhor o que falávamos com ela, responder mais rápido e com coerência. Há um ano pediu para trocar o teclado por guitarra, consegue tocar com muita facilidade e a leitura músical faz uso para memorizar uma, duas vezes e depois não usa mais. Tem memória fotográfica, faz ginastica rítmica e artística, aula de circo e teatro. Na escola todos a conhecem pela sua inteligência, interesse pelos estudos, mas nem sempre se expressa da correta na escrita e oral. Então precisamos sempre ficar no pé da coordenação para que se possa valer a avaliação multidisciplinar e seja realizada intervenções adequadas para sua situação. Atualmente tem 7 anos
@@vava_566 vai dar tudo certo para sua filha. Fé, persistência e estímulos. Se precisar conhecer um pouquinho da minha filha, pode me procurar pelo face. Também sofremos muito inicialmente, mas hoje somos muito orgulhosos do quanto progrediu e da força de vontade em se superar a cada dia. Que Deus os abençoem!
Não entendi se foi uma afirmação ou uma pergunta. Porém, cabe explicar: o atraso na linguagem pode, sim, prejudicar a interação social, mas com a intervenção adequada isso não precisa ser uma regra.
Gostei muito dessa abordagem. Ah, se eu tivesse assistido antes... Tivemos que dar tantas voltas até fechar o real diagnóstico. O nosso filhote sempre apresentou dificuldade com a linguagem: não contava nada que havia acontecido durante o dia. E quando começou a falar era embolado. Mas achei que fosse comum (já que era o nosso primeiro filho). A partir dos 5 anos, muitas crianças passaram a me questionar sobre ele (os meninos da mesma idade o achavam estranho). Foi aí que passei a desafiá-lo. O levei para fazer uma aula de jiu-jitsu... Foi lá que eu enxerguei que ele realmente precisava de ajuda; o professor explicou "mil vezes" como brincar com a dinâmica de "A galinha do vizinho bota ovo amarelinho"... Ele não conseguiu entender e só fazia errado; Corria para todo lado aleatoriamente. Procurei um neuro e ele o diagnosticou com TDAH, mas com o tempo vi que não era o cerne do problema. Procurei outro neuro com uma equipe com psicopedagoga, fono e psicóloga, quando ele recebeu o segundo diagnóstico: Autismo moderado. Com o tempo percebi que os sintomas não batiam totalmente. Então procurei outra equipe. Por fim, foi descartado o Autismo e fechou com TDL. Batalhei para que o Colégio se adequasse aos alunos como ele ("tratamento desigual na medida da suas desigualdades"). Hoje nosso filho tem 12 anos, curso o 7º ano, viaja sozinho, escreve, fala, enfim, cada dia mais autônomo. A terapia com psicóloga elevou a autoestima dele, e o reforço pedagógico (2x na semana) expandiu o vocabulário dele, além de capacitá-lo em seu maior desafio: interpretar textos e escrevê-los de modo coerente.
Por fim, pais, especialistas e professores só precisam "dar asas" até que eles tenham condição de "voar sozinhos"... Bjks
Olá, Mary Helen. Nosso filho tem um quadro parecido com o que você descreveu, mas o diagnóstico ainda não está claro. Gostaria de tirar dúvidas com você, como foi a terapia, contato da equipe, se há outros sintomas (ex: questões sensoriais), como fecharam o diagnóstico no TDL, etc. Favor entrar em contato (whatsapp 27-99607-5626). Grato.
@@sla833, te add, mas não consigo seguir com o contato. Então segue o meu contato 27 988912603. Aguardo seu contato.
Olá, meu filho foi diagnosticado com DEL. Faz tratamento com a fono 2x na semana por 2 anos, e já houve uma boa evolução. Queria saber se ele vai vir a falar normalmente no futuro ?
Carlos, agradecemos o contato. Iremos respondê-lo em vídeo pois pode ser a dúvida de mais alguém.
Obrigado!
@@consultoriadeinclusaoescol3976 Qual vídeo tem a resposta desta pergunta do Carlos?
Se você for me responder em num vídeo, gostaria de saber qual para não perder a resposta ok. Obrigada
Esperando o vídeo complementar
Excelente conteúdo, mas o nome atual é Transtorno do Desenvolvimento da Linguagem. Minha filha já foi diagnosticada com a nova nomenclatura há 1 ano e 2 meses. Investigamos durante anos com a suspeita inicial de autismo, mas com o progresso das intervenções, fomos percebendo que não se encaixava, apesar de ainda ter muita semelhança. E depois da avaliação multidisciplinar, foi fechado o diagnóstico de TDL e inteligência acima da média. Ela se desenvolveu muito para o que era, mas ainda tem dificuldades de compreensão, fala coisas fora de contexto. Até os 3 anos, falava palavras soltas, sem conseguir formar frases espontâneas. Se tentasse formar frases, falava tudo enrolado igual um bebê. Cantava, recitava poesias, más espontâneamente não acontecia. Fez fono e psico dos 3 aos 6 anos e acabou recebendo alta porque as atividades da rotina já conseguiriam estimular para continuar avançando, pois já tinha adquirido as habilidades necessárias. A música ajudou muito e foi um divisor de águas na sua vida. Iniciou por vontade própria teclado assim que complerou 5 anos e descobrimos que sabia tocar só de escutar. Não sabemos se tem ouvido absoluto, mas incentivamos e a partir daí que começou a conversar de maneira espontânea, processar melhor o que falávamos com ela, responder mais rápido e com coerência. Há um ano pediu para trocar o teclado por guitarra, consegue tocar com muita facilidade e a leitura músical faz uso para memorizar uma, duas vezes e depois não usa mais. Tem memória fotográfica, faz ginastica rítmica e artística, aula de circo e teatro. Na escola todos a conhecem pela sua inteligência, interesse pelos estudos, mas nem sempre se expressa da correta na escrita e oral. Então precisamos sempre ficar no pé da coordenação para que se possa valer a avaliação multidisciplinar e seja realizada intervenções adequadas para sua situação. Atualmente tem 7 anos
Que maravilha lê o seu relato, a princípio o diagnostico assusta muito. Muito sucesso p a sua filha
@@vava_566 vai dar tudo certo para sua filha. Fé, persistência e estímulos. Se precisar conhecer um pouquinho da minha filha, pode me procurar pelo face. Também sofremos muito inicialmente, mas hoje somos muito orgulhosos do quanto progrediu e da força de vontade em se superar a cada dia. Que Deus os abençoem!
Uma criança com atraso de linguagem, automaticamente vai ter prejuízos na interação. Vários médicos falam isso.
Não entendi se foi uma afirmação ou uma pergunta. Porém, cabe explicar: o atraso na linguagem pode, sim, prejudicar a interação social, mas com a intervenção adequada isso não precisa ser uma regra.