@@T4wsi5w47w7 Tem gente que defende que de kant para hegel não se avançou nada, e conseguem aprovação em dissertações de mestrado e teses de doutorado. Há livros publicados so bre isso e etc... A diferença entre os dois não é tão simples como você faz parecer, principalmente para o público leigo.
No comentário inicial sobre capas possíveis para o seminário da identificação mencionando Jacques Alan-Miller, Christian Dunker poderia dar uma ' palhinha ' dos bastidores da história de Lacan com esse cunhado que ele tornou seu herdeiro legal com total poder de interferência em sua obra. Lembro que, quando estudava Psicanálise, havia( talvez exista ainda)
Cheguei agora aqui. Só um pequeno ajuste: Foi dificil achar o quadro pois o nome do artista está incorreto. O pintor chama-se Erich Gindler. E, como sempre, vídeo de excelente qualidade! obrigado pela sua generosidade.
Ei, Christian! Você poderia fazer um vídeo falando sobre pessoas que divulgam o NoFap (parada total de masturbação, pornografia e orgasmo)? E como isso talvez se relaciona à prática do celibato e do proibicionismo. Obrigado!
Apesar de entender bulhufas de psicanálise, tenho acompanhado essa playlist só pra aprender um pouco sobre as pinturas mencionadas. Achei belíssima a pintura de capa desse vídeo (Seminário 9), mas demorei a encontrá-la na internet. Para quem possa interessar, o título em alemão é Königsberger Hafenmotiv.
Professor, obrigada pelo canal. Que maravilha ver tantos saberes sendo apresentados de forma acessível. Também tenho uma sugestão/pedido: o senhor poderia falar sobre a clivagem dos afetos (enquanto defesa primária)? Tentei achar esse assunto nos títulos dos vídeos já publicados e não encontrei. Obrigada, um abraço!
@@euhenriquebastos não tem previsão. Os direitos de publicação ficaram com Miller depois da morte de Lacan e ele é quem decidia quando publicar. Hoje em dia existe a opção do site Staferla, que tem quase todos os seminários de Lacan sem os recortes de Miller, que propõe ser uma versão mais fiel ao original do seminário já que provém de estenografias destes. Só que é em francês... O que dificulta bastante o acesso. O jeito é tentar ir lendo o da Staferla junto com o traduzido, usando tradutores online e tal. Mas principalmente fazendo com Lacan o que ele fez com Freud, uma leitura atenta.
@@VithorLeal espero que algum dia os Seminários sejam publicados pela Autêntica assim como estão fazendo com a obra do Freud. Ao meu ver estão fazendo um excelente trabalho.
A partir desse seminário?? Perdão, mas em 1953 Lacan já cita o Toro lá no texto "Função e Campo da Fala e da Linguagem em Psicanálise" (presente nos Escritos), considerado inaugural de seu ensino. Devemos ter cuidado quando vamos transmitir algo.
Existia, então, toda uma polêmica em torno da figura de Jacques Alan-Miller envolvendo sua interferência na obra lacaniana que envolvia se colocar como uma espécie de continuador
Slavoj Zizek escreveu que a identificação é a pior coisa que existe. Eu estava pensando no que escrever quando pensei na identificação com um grupo de pessoas que se caracterizam por algum motivo: tomadores de drogas, opção política, religião. E existe a identificação com uma pessoa que pode até ser do sexo oposto. Então nós podemos nos identificar com alguma coisa boa ou ruim. As identificações da vida tem a tendência de repetir a primeira identificação quando ainda somos bebês? A psicoterapia começa com a identificação? E com a contra-transferência vamos aos poucos findando com essa identificação? Ficando daí o vazio que é o sujeito. Foi isso que eu consegui pensar juntando tudo.
Posso estar enganado, mas tenho a impressão que o Seminário 9 assimila a temática que estava na moda nos círculos filosóficos no final dos anos 50 e começo dos anos 60 provocada por Heidegger com a reproposição do problema entre identidade e diferença.
Eu tenho uma pergunta pro canal Falando Nisso: o que a psicanálise tem a dizer sobre crimes contra crianças, como o caso do Henry, da Ketelen, e outros que apareceram recentemente na mídia?
Me parece que não, como metáfora pelo menos. Também não sei se reversa é o mesmo que inversa. Parece que inversão tem mais a ver com o que fazem os espelhos e reversão tem mais a ver com topologia. Se eu dissesse inversa ficaria pensando como de maneira concreta seria possível uma superfície de espelho que refletisse o quadrante um em uma superfície do tamanho da 3. Se tomarmos as linhas horizontais como metáforas até poderíamos pensar em inversão, mas um espelho normalmente não faz uma linha vertical virar horizontal. Até seria possível talvez, mas implica um esforço menos imediato de imaginação.
Ahh então o fantasma é a fantasia fundamental!!! Tive um analista freudiano ou lacaniano que me falou sobre isso, qual seria o meu fantasma. Internamente entendi sim pois a frase dele me apavorou. Fiquei 5 meses com ele e fui embora, não suportei aquela análise, voltei pro meu analista de semore
É interessante que o Dunker tenha usado o dedo anelar para enumerar o Toro nas superfícies topológicas. Intuitivamente eu colocaria o Toro antes da garrafa de Klein e do Cross cap, para organizar as superfícies pelo grau de complexidade através do qual elas me aparecem nesse momento. Dizer que Lacan desconstruiu Kant no seminário sobre a identificação é algo que vale a pena comentar. É uma escolha reducionista de leitura que Dunker faz para colocar na conta de Lacan o inflacionamento nos livros dele, Dunker, da noção política de discurso. Quanto a isso digo que a ética da psicanálise encoraja pudor ao tratar de temas políticos. Usei a palavra pudor aqui sem certeza de qual palavra usar. Estudei menos a filosofia oriental, por isso também escolhi essa palavra. Alguém nos comentários pode talvez dizer melhor. Logo depois O Christian recua associando desconstrução ao Kant e admitindo que o trabalho Lacaniano com a noção de espaço o torna incompatível com a estética kantiana, mas aí o efeito de lucrar politicamente com o que ele tinha dito já está dado. Christian faz muito isso, e o pior é que tenta formar analistas que justifiquem e repitam seus erros. Sobre isso aliás há de se distinguir a repetição do poema sobre a rosa e a repetição de Edgar Allain Poe no poema The Raven. O experimento mental sobre o círculo dividido em quatro partes resultaria em imagens diferentes caso a pessoa tenha sido educada a ler da esqueda para a direita ou da direita para a esquerda. Dunker alude a isso de passagem quando diz que Lacan tinha a intenção de estudar os caracteres chineses. Eu acrescento que isso ajudaria a avançar sobre as insuficiências e vieses da psicopatologia psicanalítica ocidental. Reparando bem agora Christian fala da escrita chinesa no contexto de pensar a identidade do objeto(da psicanálise?) Minha recordação da primeira vez que ouvi o vídeo é que Christian propunha ler os orientais para pensar a concepção psicanalítica de sujeito. Enfim, eu já desisti do Christian, mas pelo menos Lacan poderia talvez ser lido como fazendo esse trabalho e pedindo ajuda nele, como Lacan sempre fazia nos seus seminários, em marcante contraste com Christian nos seus seminários na USP nomeados a partir desse seminário sobre a identificação. Christian funciona sem interagir com interlocutor nenhum no geral, em todos os eventos dele que eu vi que esse era um traço que se repetia. A fala do Dunker sobre objeto a e amor é da mesma natureza de todas as outras falas políticas dele em que ele diz algo que sabe muito bem que é mentira, mas mesmo assim o diz para produzir efeitos políticos. Já é lugar comum entre os psicanalistas que amor não é algo que possa ser subsumido sobre a lógica do objeto a e essas acrobacias topológicas. Se alguma feminista escrevesse que a hipertrofia do objeto a e esse monte de malabarismos topológicos escondem precisamente viéses patriarcais e machistas eu leria ela com certeza, mas eu fui aprender isso de um feminista de teoria de gênero que falava por uma professora que ele admirava, e que estava mais ou menos contra a sua vontade em um evento de psicanálise organizado por um cara que se dedicou a estudar topologia chamado Alfredo Eidelsztein. Outra manobra política do Christian é de falar de identidade entre desejo e demanda do outro na neurose a não na perversão. A defesa política de uma subjetividade perversa é sensível para quem souber escuta-lo. Ele fala de inversão da fórmula do fantasma, não fala exatamente, mas enfim... As feministas que estudam, que são raras, e os filósofos orientais que se dedicassem a esse tema provavelmente discordariam que a identidade decorre do fantasma. Fantasma para quem está começando é uma forma de aludir ao matema da fantasia sujeito barrado em todas as relações com o objeto a, escrito no teclado com símbolos que eu não sei fazer. Enfim, peço que perdoem a falta de precisão em um comentário no youtube e conto com a benevolência da leitura de vocês. (Acrescentar a isso os índios do perspectivismo ameríndio) Essência da metapsicologia Lacaniana está contida no seminário sobre a identificação é o caralho! E por falar em caralho o poema do final também tem uma carga política com a circuncisão e os judeus. As pontes da cidade do Kant também talvez tivessem uma função prática de perseguir e matar estrangeiros que passassem pelas pontes alguma quantidade de vezes. Dunker diz ironicamente que as pontes pertenciam a sei lá que país no começo e depois se corrige, mas todo mundo sabe que o sobrenome dele é alemão ou sei lá. Fora isso eu lembrei de uma vez que eu fui na Usp em um seminário do Latesfip e um cara que sentou do meu lado disse que tinham feito algum tipo de tortura com o pinto do Ricardo Goldenberg, e que no final transformaram o pinto dele em uma serpente com uma cirurgia estética. Ele escreveu um livro sobre o cinismo e faz ainda mais que o Christian essas manobras políticas de dizer coisas que ele sabe muito bem que não se aplicam, mas mesmo assim... No evento que ele fez intitulado: Os analistas também erram ou o culpado é o paciente? ele estava morrendo de vontade de ir no banheiro mas foi mijar escondido na única casinha que tinha no banheiro dos homens e ficou esperando quase que se mijando nas calças. Tava vivo pelo menos da ultima vez que chequei.
Vídeo sobre Lacan e Hegel/dialética!
Só consigo ler isso como um pedido e não como uma descrição do vídeo que foi postado. Nenhuma vez apareceu a palavra dialética ou Hegel.
@@brunoalvescoelho4476 Dã.
@@T4wsi5w47w7 Tem gente que defende que de kant para hegel não se avançou nada, e conseguem aprovação em dissertações de mestrado e teses de doutorado. Há livros publicados so bre isso e etc... A diferença entre os dois não é tão simples como você faz parecer, principalmente para o público leigo.
do nada hjbfadkbf.
@@T4wsi5w47w7 Se você da nada, vergonha ou raiva quem for ler que vai decidir.
No comentário inicial sobre capas possíveis para o seminário da identificação mencionando Jacques Alan-Miller, Christian Dunker poderia dar uma ' palhinha ' dos bastidores da história de Lacan com esse cunhado que ele tornou seu herdeiro legal com total poder de interferência em sua obra. Lembro que, quando estudava Psicanálise, havia( talvez exista ainda)
Caro acheronta, poderíamos dar um rolê entre os conceitos de traço unário, nome próprio e significante mestre? Aproximações e distinções ?
Realmente, difícil o Seminário 9. Obrigada!
Aqui na escuta professor! Bom demais essas aulas
Meu deus, que vídeo delicioso! 😍
Esse canal é uma universidade!
Cheguei agora aqui. Só um pequeno ajuste: Foi dificil achar o quadro pois o nome do artista está incorreto. O pintor chama-se Erich Gindler. E, como sempre, vídeo de excelente qualidade! obrigado pela sua generosidade.
Ei, Christian! Você poderia fazer um vídeo falando sobre pessoas que divulgam o NoFap (parada total de masturbação, pornografia e orgasmo)? E como isso talvez se relaciona à prática do celibato e do proibicionismo. Obrigado!
Aí Christian, manda uma palhinha sobre dialética em Hegel e Lacan!!!!!
Professor, obrigada pelos vídeos! O senhor poderia falar um pouco sobre o sonambulismo na visão psicanalítica?
Apesar de entender bulhufas de psicanálise, tenho acompanhado essa playlist só pra aprender um pouco sobre as pinturas mencionadas. Achei belíssima a pintura de capa desse vídeo (Seminário 9), mas demorei a encontrá-la na internet. Para quem possa interessar, o título em alemão é Königsberger Hafenmotiv.
Professor, obrigada pelo canal. Que maravilha ver tantos saberes sendo apresentados de forma acessível. Também tenho uma sugestão/pedido: o senhor poderia falar sobre a clivagem dos afetos (enquanto defesa primária)? Tentei achar esse assunto nos títulos dos vídeos já publicados e não encontrei. Obrigada, um abraço!
Professor, você poderia articular sobre o funcionamento da fantasia no sujeito autista?
Alguém tem uma explicação racional para porque o Miller não lança os seminários e porque são números aparentemente aleatórios?
Racional, não. Política, talvez. Miller desfaz 90% do trabalho de Lacan.
@@VithorLealtem uma ideia de quando será publicado o próximo seminário? Não entendo porque ainda não estão sendo publicados :/
@@euhenriquebastos não tem previsão. Os direitos de publicação ficaram com Miller depois da morte de Lacan e ele é quem decidia quando publicar. Hoje em dia existe a opção do site Staferla, que tem quase todos os seminários de Lacan sem os recortes de Miller, que propõe ser uma versão mais fiel ao original do seminário já que provém de estenografias destes. Só que é em francês... O que dificulta bastante o acesso. O jeito é tentar ir lendo o da Staferla junto com o traduzido, usando tradutores online e tal. Mas principalmente fazendo com Lacan o que ele fez com Freud, uma leitura atenta.
@@VithorLeal espero que algum dia os Seminários sejam publicados pela Autêntica assim como estão fazendo com a obra do Freud. Ao meu ver estão fazendo um excelente trabalho.
A partir desse seminário?? Perdão, mas em 1953 Lacan já cita o Toro lá no texto "Função e Campo da Fala e da Linguagem em Psicanálise" (presente nos Escritos), considerado inaugural de seu ensino. Devemos ter cuidado quando vamos transmitir algo.
Existia, então, toda uma polêmica em torno da figura de Jacques Alan-Miller envolvendo sua interferência na obra lacaniana que envolvia se colocar como uma espécie de continuador
Slavoj Zizek escreveu que a identificação é a pior coisa que existe. Eu estava pensando no que escrever quando pensei na identificação com um grupo de pessoas que se caracterizam por algum motivo: tomadores de drogas, opção política, religião. E existe a identificação com uma pessoa que pode até ser do sexo oposto. Então nós podemos nos identificar com alguma coisa boa ou ruim. As identificações da vida tem a tendência de repetir a primeira identificação quando ainda somos bebês? A psicoterapia começa com a identificação? E com a contra-transferência vamos aos poucos findando com essa identificação? Ficando daí o vazio que é o sujeito. Foi isso que eu consegui pensar juntando tudo.
Querido Dunker, hoje eu estou dispersa e não consegui ver e ouvir o vídeo direito. Amanhã verei o vídeo de novo e faço um comentário melhor.
...a camisa (linda, por sinal) também está trazendo identificação, sim? :)
çocorr! esse foi mind fuck.
Posso estar enganado, mas tenho a impressão que o Seminário 9 assimila a temática que estava na moda nos círculos filosóficos no final dos anos 50 e começo dos anos 60 provocada por Heidegger com a reproposição do problema entre identidade e diferença.
Eu tenho uma pergunta pro canal Falando Nisso: o que a psicanálise tem a dizer sobre crimes contra crianças, como o caso do Henry, da Ketelen, e outros que apareceram recentemente na mídia?
No começo eu não entendi nada, mas, no final parecia que estava no começo..
Pow esse seminário tem que sair também naquela "coleção" da Zahar.
2 anos do seu comentário e nada de termos o Seminário:/
A+A... o primeiro A e o segundo A não seria uma identidade, mas uma equivalência ... seria ?
Observem a camiseta que o Dunker está usando:
Oq q ele fala no final mds? Clique aonde??
No acheronta movebo. Há um vídeo no canal explicando a expressão.
É errado afirmar que o quadrante 1 é reflexo do 3? A imagem reversa?
Me parece que não, como metáfora pelo menos. Também não sei se reversa é o mesmo que inversa. Parece que inversão tem mais a ver com o que fazem os espelhos e reversão tem mais a ver com topologia. Se eu dissesse inversa ficaria pensando como de maneira concreta seria possível uma superfície de espelho que refletisse o quadrante um em uma superfície do tamanho da 3. Se tomarmos as linhas horizontais como metáforas até poderíamos pensar em inversão, mas um espelho normalmente não faz uma linha vertical virar horizontal. Até seria possível talvez, mas implica um esforço menos imediato de imaginação.
nao entendi nada....preciso ler mais rs
Ahh então o fantasma é a fantasia fundamental!!! Tive um analista freudiano ou lacaniano que me falou sobre isso, qual seria o meu fantasma. Internamente entendi sim pois a frase dele me apavorou. Fiquei 5 meses com ele e fui embora, não suportei aquela análise, voltei pro meu analista de semore
Olá, dialética
É interessante que o Dunker tenha usado o dedo anelar para enumerar o Toro nas superfícies topológicas. Intuitivamente eu colocaria o Toro antes da garrafa de Klein e do Cross cap, para organizar as superfícies pelo grau de complexidade através do qual elas me aparecem nesse momento.
Dizer que Lacan desconstruiu Kant no seminário sobre a identificação é algo que vale a pena comentar. É uma escolha reducionista de leitura que Dunker faz para colocar na conta de Lacan o inflacionamento nos livros dele, Dunker, da noção política de discurso. Quanto a isso digo que a ética da psicanálise encoraja pudor ao tratar de temas políticos. Usei a palavra pudor aqui sem certeza de qual palavra usar. Estudei menos a filosofia oriental, por isso também escolhi essa palavra. Alguém nos comentários pode talvez dizer melhor.
Logo depois O Christian recua associando desconstrução ao Kant e admitindo que o trabalho Lacaniano com a noção de espaço o torna incompatível com a estética kantiana, mas aí o efeito de lucrar politicamente com o que ele tinha dito já está dado. Christian faz muito isso, e o pior é que tenta formar analistas que justifiquem e repitam seus erros. Sobre isso aliás há de se distinguir a repetição do poema sobre a rosa e a repetição de Edgar Allain Poe no poema The Raven.
O experimento mental sobre o círculo dividido em quatro partes resultaria em imagens diferentes caso a pessoa tenha sido educada a ler da esqueda para a direita ou da direita para a esquerda. Dunker alude a isso de passagem quando diz que Lacan tinha a intenção de estudar os caracteres chineses. Eu acrescento que isso ajudaria a avançar sobre as insuficiências e vieses da psicopatologia psicanalítica ocidental.
Reparando bem agora Christian fala da escrita chinesa no contexto de pensar a identidade do objeto(da psicanálise?) Minha recordação da primeira vez que ouvi o vídeo é que Christian propunha ler os orientais para pensar a concepção psicanalítica de sujeito. Enfim, eu já desisti do Christian, mas pelo menos Lacan poderia talvez ser lido como fazendo esse trabalho e pedindo ajuda nele, como Lacan sempre fazia nos seus seminários, em marcante contraste com Christian nos seus seminários na USP nomeados a partir desse seminário sobre a identificação. Christian funciona sem interagir com interlocutor nenhum no geral, em todos os eventos dele que eu vi que esse era um traço que se repetia.
A fala do Dunker sobre objeto a e amor é da mesma natureza de todas as outras falas políticas dele em que ele diz algo que sabe muito bem que é mentira, mas mesmo assim o diz para produzir efeitos políticos. Já é lugar comum entre os psicanalistas que amor não é algo que possa ser subsumido sobre a lógica do objeto a e essas acrobacias topológicas. Se alguma feminista escrevesse que a hipertrofia do objeto a e esse monte de malabarismos topológicos escondem precisamente viéses patriarcais e machistas eu leria ela com certeza, mas eu fui aprender isso de um feminista de teoria de gênero que falava por uma professora que ele admirava, e que estava mais ou menos contra a sua vontade em um evento de psicanálise organizado por um cara que se dedicou a estudar topologia chamado Alfredo Eidelsztein.
Outra manobra política do Christian é de falar de identidade entre desejo e demanda do outro na neurose a não na perversão. A defesa política de uma subjetividade perversa é sensível para quem souber escuta-lo. Ele fala de inversão da fórmula do fantasma, não fala exatamente, mas enfim...
As feministas que estudam, que são raras, e os filósofos orientais que se dedicassem a esse tema provavelmente discordariam que a identidade decorre do fantasma. Fantasma para quem está começando é uma forma de aludir ao matema da fantasia sujeito barrado em todas as relações com o objeto a, escrito no teclado com símbolos que eu não sei fazer. Enfim, peço que perdoem a falta de precisão em um comentário no youtube e conto com a benevolência da leitura de vocês. (Acrescentar a isso os índios do perspectivismo ameríndio)
Essência da metapsicologia Lacaniana está contida no seminário sobre a identificação é o caralho!
E por falar em caralho o poema do final também tem uma carga política com a circuncisão e os judeus. As pontes da cidade do Kant também talvez tivessem uma função prática de perseguir e matar estrangeiros que passassem pelas pontes alguma quantidade de vezes. Dunker diz ironicamente que as pontes pertenciam a sei lá que país no começo e depois se corrige, mas todo mundo sabe que o sobrenome dele é alemão ou sei lá.
Fora isso eu lembrei de uma vez que eu fui na Usp em um seminário do Latesfip e um cara que sentou do meu lado disse que tinham feito algum tipo de tortura com o pinto do Ricardo Goldenberg, e que no final transformaram o pinto dele em uma serpente com uma cirurgia estética. Ele escreveu um livro sobre o cinismo e faz ainda mais que o Christian essas manobras políticas de dizer coisas que ele sabe muito bem que não se aplicam, mas mesmo assim... No evento que ele fez intitulado: Os analistas também erram ou o culpado é o paciente? ele estava morrendo de vontade de ir no banheiro mas foi mijar escondido na única casinha que tinha no banheiro dos homens e ficou esperando quase que se mijando nas calças. Tava vivo pelo menos da ultima vez que chequei.
Não consegui assistir esse vídeo por causa da blusa de Cristian em alusão ao Woody Allen.
Entendi p* nenhuma
Porra nenhuma é uma chave de leitura interessante para pensar a topologia.
Dunker, o que é pirraça pra psicanálise? simples assim
Muito complexo. Complicado!!!!