Governo Jânio Quadros, varre varre vassourinha!!!

Inscreva-se, ative as notificações e faça parte da comunidade "Conta que eu te Conto". Juntos, exploraremos o fascinante mundo da História, celebrando o conhecimento, inspirando mentes e construindo um futuro educado e consciente.
Siga-nos nas redes sociais para ficar atualizado e participar de discussões envolventes sobre História e Educação.
Nos ajude, Doando para o canal através da Chave PIX: [e-mail]
Instagram: @professor.rogerio.monteiro
Facebook: @fmrogerio
Junte-se a nós no caminho do aprendizado e descoberta!
Jânio Quadros foi eleito presidente do Brasil em 3 de outubro de 1960, com 5,6 milhões de votos, a maior votação da história do país até então. Ele venceu o marechal Henrique Lott com uma margem impressionante de mais de dois milhões de votos. Mas, apesar do sucesso, não conseguiu eleger o vice-presidente de sua chapa, Milton Campos. Quem acabou assumindo o cargo de vice foi João Goulart, do Partido Trabalhista Brasileiro, formando a famosa "chapa Jan-Jan".
Agora, você deve estar se perguntando: qual foi o segredo do sucesso de Jânio Quadros? Como um homem aparentemente desajeitado conseguiu, em menos de quinze anos, uma carreira política meteórica que o levou de vereador a Presidente da República? Ele não tinha riquezas, não vinha de uma família influente, não tinha grandes padrinhos políticos, nem servia aos interesses de potências estrangeiras. Então, o que fez Jânio se destacar?
Hélio Silva, no livro *A Renúncia*, tenta desvendar esse mistério. Ele diz que Jânio trazia uma mensagem que ia além de sua própria capacidade de realização. Jânio assumiu a presidência em 31 de janeiro de 1961, na primeira posse presidencial realizada em Brasília. E, embora seu governo tenha durado apenas sete meses, ele conseguiu deixar sua marca.
Durante seu breve mandato, Jânio redesenhou a política externa do Brasil e tomou medidas que ainda hoje geram discussões. Ele adotou métodos de comunicação direta com seus ministros por meio de memorandos, os famosos "bilhetinhos de Jânio", que a oposição adorava criticar. Esses bilhetinhos eram tão respeitados que nenhum funcionário ousava ignorá-los.
Jânio também sabia como manter a atenção da mídia e do público. Ele usava factoides para permanecer nos holofotes, como a proibição de maiôs e biquínis em concursos de miss, as rinhas de galo, o lança-perfume nos bailes de carnaval, e até tentou regulamentar o carteado. Algumas dessas medidas permanecem em vigor até hoje.