Governo João Goulart, o Brasil a um passo para a Ditadura Civil-Militar.

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  • Опубликовано: 16 сен 2024
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    João Goulart foi um político que iniciou sua carreira na política por influência de Getúlio Vargas. Assumiu a presidência em 1961 e foi destituído por um golpe, em 1964.
    "O Brasil esteve próximo de iniciar uma guerra civil, pois os militares chegaram a autorizar o bombardeio do Palácio do Piratini, mas o ataque não aconteceu. O Congresso não aceitou impedir a posse de Jango, e logo Brizola passou a ter o apoio de Mauro Borges, governador de Goiás. Ele garantiu que escoltaria Jango até Brasília se fosse necessário e colocou Goiânia como cidade rebelada.
    Além disso, houve grande mobilização da população pela posse de João Goulart. Isso acuou os militares, que perceberam que o político gaúcho somente seria impedido de assumir a presidência pelo poder das armas. Assim, uma solução foi encontrada: Jango foi obrigado a assumir a presidência em um sistema parlamentarista, que limitava os seus poderes.
    Com o fim da crise de sucessão e o sucesso da Campanha da Legalidade, João Goulart assumiu a presidência no dia 7 de setembro de 1961. O seu governo pode ser dividido em duas fases:
    parlamentarista: de setembro de 1961 a janeiro de 1963;
    presidencialista: de janeiro de 1963 a abril de 1964.
    Durante a fase parlamentarista, os poderes políticos do presidente foram diluídos e a figura mais importante no governo era o primeiro-ministro. Isso foi a forma encontrada para que os militares aprovassem a posse de Jango, mas também não durou muito. Um plebiscito realizado em 1963 determinou o retorno do presidencialismo no Brasil."
    "O governo de Jango se deu em um momento de radicalização política no Brasil e de articulações contra a democracia. Grupos conservadores, como o grande empresariado, a UDN e a grande mídia, defendiam a possibilidade de um golpe militar em nosso país desde a década de 1950, e o próprio Exército se engajou em diversas demonstrações de golpismo.
    João Goulart era um quadro progressista, e a sua presença na presidência do país incomodava grupos da elite daqui e de nações poderosas, como os Estados Unidos, que, no contexto da Guerra Fria, atuavam consistentemente para derrubar lideranças progressistas em todo o continente americano, sobretudo depois do exemplo cubano.
    Assim, o governo de João Goulart tornou-se alvo da atenção do governo norte-americano, que passou a atuar para desestabilizar a posição do presidente. Essa atuação norte-americana encontrou apoio nos militares e na elite econômica do país, que, como mencionado, eram fortes opositores da política de Jango.
    O presidente, por sua vez, engajou-se em um programa de reformas estruturais no país que ficou conhecido como Reformas de Base. Esse programa buscava resolver gargalos históricos de nosso país, como a questão da propriedade de terra. O principal debate das Reformas foi a reforma agrária, mas essa pauta não avançou e ainda rachou a base de apoio do presidente.

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