Que trabalho incrível de divulgação de informações sobre o PAIF!! Seus vídeos estão me ajudando muito; estou maratonando a série "No miudinho do PAIF". 😃
Nossa amei o vídeo, vou acompanhar o canal. Vou iniciar o meu trabalho agora nessa área e esses vídeos vão ser de suma importância para o meu dia a dia .
Fazer a solicitação do bpc para uma pessoa é considerado um atendimento do paif ,né? Outra dúvida é sobre a ficha de referência, em que casos q faz a ficha?!
Oi Dani! Sim, se a pessoa veio e o profissional do Cras avaliou que a família tem somente a demanda de encaminhamento para BPC, é um atendimento de Paif (os encaminhamentos estão entre as formas de "atendimento" de Paif, assim como a acolhida, as oficinas com famílias, as ações comunitárias e as ações particularizadas, conforme eu coloquei nessa série "No miudinho do Paif", que tem um vídeo sobre cada uma dessas formas de atendimento de Paif). Mas digamos que a família veio solicitando um BPC (isso foi o que ela disse, o conteúdo manifesto) mas o profissional identificou que isso é só a ponta do iceberg (por exemplo, viu que a família está em extrema pobreza, que os vínculos familiares se mostram fragilizados, que eles não têm acesso a serviços públicos (sei lá, a pessoa que precisa de BPC é uma criança de 12 anos, com deficiência, e está fora da escola), etc. a equipe pode convidar essa família para o ACOMPANHAMENTO FAMILIAR. Aí ela vai passar a ver essa família quinzenalmente, ou mensalmente, e, além do BPC, várias outras ações vão ser tomadas. Então o BPC não será só um atendimento pontual de Paif, mas vai fazer parte das metas do acompanhamento da família, vai ser mais uma das ações que vão compor o acompanhamento familiar. Sobre a outra questão, BEM IMPORTANTE, faz a ficha de todas as famílias que acessaram o Cras. Aliás, o acesso ao Cras começa pela acolhida, que é o momento que vamos conhecer uma família. Mesmo que ela veio pra algo bem pontual (como o primeiro exemplo, do BPC, vamos dizer que seja um BPC idoso, sem mais vulnerabilidades), sempre temos que fazer a ficha da família no Cras. A ficha indica que ela já teve um atendimento ali, e forma um histórico dessa família, um prontuário no serviço (já que, no futuro, a família pode voltar com outras questões). Outro motivo para fazer a ficha de todas é que isso vai dando noção do dimensionamento do Cras. Um Cras é pensado pra até 5.000 famílias referenciadas e 1.000 famílias ano. Famílias referenciadas são as que moram num território de um Cras. Se o Cras está abrangendo um território de 5 mil famílias e ele já têm 6 mil fichas, isso indica que esse Cras está "pequeno" (e aí surge o diagnóstico da necessidade de abrir outro Cras). Pode ser que o município não tenha recursos naquele momento, mas ele já sabe que, sei lá, tem dois Cras, mas já teria demanda para três. Espero ter esclarecido! Beijokas!
Admiro a sua força de vontade em explicar o assunto. O tanto de informações, genteee!!!😍 Quando eu crescer (rsrs) quero ser igual a você. Muito obrigada pela resposta 😚
Oi Bruna! Já está na lista queridona! (mas vai demorar um pouquinho, pois tem outros na frente... mas te garanto que um dia desses sai)! Beijos, sua linda!
Que bom Claudinani, nossa intenção é essa mesmo: contribuir com trabalhadores do SUAS, estudantes e com a comunidade em geral, mostrando o SUAS para as pessoas, para que ele não continue "um ilustre desconhecido"... beijos
Bah, Irismar, eu nunca fiz acompanhamento no SISC guria, vou ficar te devendo... acho que o único serviço do Suas que não atuei diretamente foi o SCFV... pretendo fazer uma série no futuro sobre isso, aí é capaz de eu trazer uma entrevistada com experiência em SCFV pra enriquecer a série, já que eu nunca "botei a mão na massa" no SCFV (só no CRAS, e como referência do Paif), no Creas e no acolhimento. Com o SCFV eu trabalhei no referenciamento deles aos Cras... aquela parte dos termos de referência, do chamamento público para as OSC, mas no SISC não rolou ainda... quando eu sair da gestão, poderia, afinal sempre gosto de ir pra funções que eu não ocupei antes, me desafiar (se bem que, quando eu sair da gestão, eu gostaria de trabalhar em abrigo de criança e adolescente, já que minha experiência com abrigo foi no abrigo de mulheres em situação de violência, eu nunca experienciei abrigo de crianças/adolescentes ou acolhimento familiar (Famílias Acolhedoras)... mas enfim, anotei aqui pra minha "entrevistada" da série do SCFV falar do SISC rsrsrs beijos
Ainda tenho uma dúvida muito grande sobre as demandas que chegam no CRAS de violação de direitos. Quando a família é atendida pelo PAEFI ela é obrigatoriamente acompanhada pelo PAIF? ainda tenho essa dúvida.
Oi Ana, tudo bem contigo? Na verdade é o contrário rsrsr quando a família é ACOMPANHADA em PAEFI ela NÃO DEVE ser ACOMPANHADA em PAIF, pois seria um acompanhamento em duplicidade. Veja: o primeiro ponto é diferenciar que o PAIF tem duas modalidades: ATENDIMENTO PAIF, que é mais pontual, é quando a família vai lá por um, dois, ou alguns encontros, resolve a demanda e pronto. Já o PAIF ACOMPANHAMENTO é quando a família tem uma situação de vulnerabilidade mais agravada, ela terá um técnico de referência, um plano de acompanhamento familiar (PAF), vai no CRAS a cada 15 dias, ou a cada mês para os atendimentos com o técnico de referência (ou seja, tem uma periodicidade definida, uma duração (isso dura seis meses, um ano, um ano e meio, etc), conforme combinado com a família. Diferente do PAIF, que pode ser atendimento ou acompanhamento, o PAEFI é sempre acompanhamento, pois já não é mais uma vulnerabilidade, e sim um risco social (a situação é mais grave ainda do que aquelas de acompanhamento de PAIF). Então no CREAS/PAEFI a família terá técnico de referência, tem que ter PAF, tem que ir no CREAS quinzenal ou mensal, etc. Então não tem sentido, se ela já é acompanhada no CRAS/PAIF ela ser acompanhada no CREAS/PAEFI, ou quando a situação se agravou que já é caso de PAEFI, não tem sentido ela continuar em acompanhamento de PAIF: acompanhamento é ou um, ou outro. Quando a situação familiar é de vulnerabilidade, ela deve ser acompanhada no CRAS/PAIF. Quando a situação familiar é de risco social por violação de direitos, ela deve ser acompanhada no CREAS/PAEFI. Mas isso não quer dizer que ela não possa frequentar esporadicamente o CRAS: ela pode, mas para ações pontuais (uma oficina, ou o SCFV) e não para acompanhamento familiar, já que ela já está em acompanhamento no CREAS. Espero ter me feito entender... a resposta ficou longa... mas já está no ar a série "É de CRAS ou é de CREAS?" e no final da série acho que isso ficará mais claro! Beijokas, Ana, sua linda!
Ótimo vídeo! Gostaria de saber qual o número limite de famílias em acompanhamento o assistente social consegue acompanhar em simultâneo num período de 6 meses ou 1 ano?
Oi Samuel! Sua resposta está na Nota Técnica n° 27/2015, da DGSuas, mas eu falo detalhadamente nesse vídeo que vou colocar o link aqui. E nas referências do vídeo você encontra a Nota Técnica para baixar. Abraços! Segue o vídeo que fala sobre a quantidade de famílias! ruclips.net/video/CA27e6aNTDY/видео.html
Ana, caso a palestra seja organizada pelo CRAS mas não seja dada pelos técnicos de referência do CRAS cada participante conta como famílias participando de grupo no âmbito do PAIF, e as oficinas dadas pelos oficineiros também conta?
Olá Veronice, tudo bem? Não, não conta. Primeiro porque "grupo" é diferente de "palestra": grupo de PAIF é uma modalidade de acompanhamento e, como tal, é responsabilidade dos técnicos de nível superior do Cras. Se o Cras organizou a palestra, ela conta como palestra (que é uma ação de atendimento de Paif, uma ação pontual, e não como "grupo de acompanhamento familiar"). As oficinas com famílias no âmbito do Paif também são responsabilidade dos técnicos de nível superior. Isso está bem claro nos materiais, tanto do Paif quanto do SCFV. Essas oficinas com oficineiros e outros profissionais geralmente são as do SCFV. Quando se fala em "oficinas com famílias" no Paif, não são oficinas de trabalhos manuais, ou algo nesse sentido. São oficinas conduzidas com três enfoques: reflexão, convivência ou ação. Outra diferença é que essas oficinas são para famílias, por meio dos seus representantes (e não para crianças, adolescentes, enfim, grupos por faixa etária). Crianças e adolescentes até podem ir, mas o objetivo da oficina com famílias é atingir a família como um todo e isso é feito, geralmente, por meio do RF (representante familiar). Oficinas com famílias são espaços em que se discutem temas como gênero, trabalho infantil, violência doméstica, formas de educação não violenta... entende? não é um espaço para trabalhos manuais ou atividades desse gênero, e sim pra prevenir riscos sociais, promover reflexão crítica sobre temas como esses. Por isso é que devem ser conduzidas pelos técnicos de nível superior. Beijokas e obrigada pela pergunta!
Oi Dani, obrigada pela pergunta, ótima sua pergunta! O Paif é pra tudo isso! É por isso que se diz que ele tem uma dimensão PROATIVA, uma PREVENTIVA e uma PROTETIVA. Proativa se refere a antecipar as demandas que virão (conhecer o território, por exemplo, é uma ação proativa, para evitar vulnerabilidades, agir antes que aconteçam, antecipar-se). Preventiva se refere a prevenir tanto o surgimento de novas vulnerabilidades quanto o agravamento das já identificadas (e prevenir sua transformação em risco social). E protetiva se refere à proteção básica (aí sim atender, acompanhar e tirar da vulnerabilidade aqueles que já estão nela!). Espero ter respondido!!! Beijokas, sua linda!
Bem importante sua pergunta Ligia! Sim, PAIF é uma coisa e PAF é outra. PAIF é o "Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família". Tem essa sigla porque, antigamente, se chamava "Plano de Atenção Integral à Família" e depois mudou de nome para "Programa de Atenção Integral à Família". Planos e programas são temporários, já serviços são permanentes (troca de governo e é bem mais fácil acabar com um "programa" do que com um "serviço". Pela importância do PAIF, ele deixou de ser programa e passou a ser um "serviço", mas a sigla original foi mantida por uma questão de preservar a história. Já "PAF" é o "Plano de Acompanhamento Familiar", que é um documento construído junto com a família que será acompanhada, em que colocamos as metas, enfim, os objetivos desejados para o acompanhamento (ex.: que as crianças retornem à escola, que o adolescente tal faça tal curso, etc. etc.). O PAF é um documento mas deve ser visto como algo mais: ele é construído junto com vários membros da família, pode ser necessário vários encontros para construir o PAF. Enfim, espero que tenha ficado claro... BEIJINHOS, Ana
Oi Ligia! Sim, são duas grandes modalidades. "Atendimento" é algo mais pontual, a família vai, resolve sua questão e tudo certo. Acompanhamento é para situações mais complicadas, que exigem vários encontros entre a família e os profissionais. Vou dar um exemplo da saúde: ir na UBS e tomar uma vacina é um atendimento. A pessoa vai lá, toma a vacina e deu. Agora o pré-natal de uma gestante é um ACOMPANHAMENTO, ela vai ficar meses indo lá e, depois de ganhar, a criança ainda será acompanhada por um tempo. Acompanhamento é um processo mais longo. Na assistência podemos pensar num encaminhamento como um atendimento: a pessoa perdeu os documentos, foi ao CRAS, foi orientada de onde fazer os documentos, de como conseguir eles gratuitamente, etc. Fez os documentos, ok, resolvido. Agora digamos que é uma família em que os adolescentes estão fora da escola, se recusam a ir, ou ela vive em um local em que o acesso à escola é péssimo, precisa pegar vários ônibus, ou milhares de outras coisas. Enfim, não será em um momento/atendimento (e nem em dois ou três) que a situação estará resolvida. Casos assim geralmente envolvem várias vulnerabilidades (falta de acesso, falta de renda, e tantas outras) e aí essa família precisará de atenção por mais tempo, pode ser meses (eu já fiz acompanhamentos que passaram de um ano, vendo a família a cada 15 dias). Bem, espero ter ajudado... beijinhos, Ana
Parabéns pela iniciativa. Ótimo tema. Seus vídeos facilitam demais os processos de trabalho social com famílias no cotidiano profissional. Ainda mais por sempre ser embasado no SUAS.
Obrigada colega! A intenção é essa mesma: falar com quem trabalha "no miudinho do atendimento", nesse nosso cotidiano do SUAS! Que bom que está contribuindo com o trabalho! Beijos
GENTE!! que canal riquíssimo. Obrigada POR ESTE CANAL LINDA. Estou maravilhada com o conteúdo.
Luane queridona! Que bom que está gostando! Comentários assim me motivam a continuar! Beijos beijos no coração!!!
Que trabalho incrível de divulgação de informações sobre o PAIF!! Seus vídeos estão me ajudando muito; estou maratonando a série "No miudinho do PAIF". 😃
Esse era o canal que eu procurava.
Rsss que legal, Luan, adorei, rsss Beijão pra vc!
Boa noite, vídeo riquicimo.
Ameiiii
Obrigada Charles! Abração!
Nossa amei o vídeo, vou acompanhar o canal. Vou iniciar o meu trabalho agora nessa área e esses vídeos vão ser de suma importância para o meu dia a dia .
Eu estou amando os vídeos!! Com certeza irão me instrumentalizar na minha práxis no cotidiano do serviço. Super obrigado :)
Obrigada Gabi, seu queridão! Que bom que estão sendo úteis, que estão atingindo o seu propósito! Abração guri!
Quanta riqueza de material....só desejo que vc/vcs continue crescendo...
Obrigada Maria! Que bom que você gostou! Comentários assim me estimulam a continuar! Beijokas!
Boa noite ótimo vídeo
Obrigada Maria, que bom que estás gostando! beijos!
Obrigada
Que bom que vc gostou Andreia! Obrigada por nos assistir!
Excelente, obrigada.
De nada Josefa! Obrigada por nos assistir!
❤❤❤❤❤❤
Video muito bom
Excelente
Amei 🥰👏🏽👏🏽👏🏽
Obrigada Irismar! Beijos!
Fazer a solicitação do bpc para uma pessoa é considerado um atendimento do paif ,né?
Outra dúvida é sobre a ficha de referência, em que casos q faz a ficha?!
Oi Dani! Sim, se a pessoa veio e o profissional do Cras avaliou que a família tem somente a demanda de encaminhamento para BPC, é um atendimento de Paif (os encaminhamentos estão entre as formas de "atendimento" de Paif, assim como a acolhida, as oficinas com famílias, as ações comunitárias e as ações particularizadas, conforme eu coloquei nessa série "No miudinho do Paif", que tem um vídeo sobre cada uma dessas formas de atendimento de Paif). Mas digamos que a família veio solicitando um BPC (isso foi o que ela disse, o conteúdo manifesto) mas o profissional identificou que isso é só a ponta do iceberg (por exemplo, viu que a família está em extrema pobreza, que os vínculos familiares se mostram fragilizados, que eles não têm acesso a serviços públicos (sei lá, a pessoa que precisa de BPC é uma criança de 12 anos, com deficiência, e está fora da escola), etc. a equipe pode convidar essa família para o ACOMPANHAMENTO FAMILIAR. Aí ela vai passar a ver essa família quinzenalmente, ou mensalmente, e, além do BPC, várias outras ações vão ser tomadas. Então o BPC não será só um atendimento pontual de Paif, mas vai fazer parte das metas do acompanhamento da família, vai ser mais uma das ações que vão compor o acompanhamento familiar. Sobre a outra questão, BEM IMPORTANTE, faz a ficha de todas as famílias que acessaram o Cras. Aliás, o acesso ao Cras começa pela acolhida, que é o momento que vamos conhecer uma família. Mesmo que ela veio pra algo bem pontual (como o primeiro exemplo, do BPC, vamos dizer que seja um BPC idoso, sem mais vulnerabilidades), sempre temos que fazer a ficha da família no Cras. A ficha indica que ela já teve um atendimento ali, e forma um histórico dessa família, um prontuário no serviço (já que, no futuro, a família pode voltar com outras questões). Outro motivo para fazer a ficha de todas é que isso vai dando noção do dimensionamento do Cras. Um Cras é pensado pra até 5.000 famílias referenciadas e 1.000 famílias ano. Famílias referenciadas são as que moram num território de um Cras. Se o Cras está abrangendo um território de 5 mil famílias e ele já têm 6 mil fichas, isso indica que esse Cras está "pequeno" (e aí surge o diagnóstico da necessidade de abrir outro Cras). Pode ser que o município não tenha recursos naquele momento, mas ele já sabe que, sei lá, tem dois Cras, mas já teria demanda para três. Espero ter esclarecido! Beijokas!
Admiro a sua força de vontade em explicar o assunto. O tanto de informações, genteee!!!😍
Quando eu crescer (rsrs) quero ser igual a você.
Muito obrigada pela resposta 😚
Faz um video sobre a rede de proteção da criança e do adolescente... ☺️
Oi Bruna! Já está na lista queridona! (mas vai demorar um pouquinho, pois tem outros na frente... mas te garanto que um dia desses sai)! Beijos, sua linda!
Muito claro este vídeo Gostei
Oi Lourdes, que bom que você gostou queridona! Beijokas!
Muito bem explicado esse vídeo.
Estou amando...rumo ao concurso público 🙏🙌
rsrrs isso aí Veronica! Depois por favor passa por aqui pra me contar, quando tu virares minha colega servidora! Boa sorte guria!!! Vamos que vamos!
Eu sou aluno de direito e passei no concurso para o cargo de orientador social
Nossa como me ajuda esse canal,estou gostando mto.
Que bom Claudinani, nossa intenção é essa mesmo: contribuir com trabalhadores do SUAS, estudantes e com a comunidade em geral, mostrando o SUAS para as pessoas, para que ele não continue "um ilustre desconhecido"... beijos
Ana poderia trazer o acompanhamento compartilhado no prontuário SISC . Ou seja na prática
Bah, Irismar, eu nunca fiz acompanhamento no SISC guria, vou ficar te devendo... acho que o único serviço do Suas que não atuei diretamente foi o SCFV... pretendo fazer uma série no futuro sobre isso, aí é capaz de eu trazer uma entrevistada com experiência em SCFV pra enriquecer a série, já que eu nunca "botei a mão na massa" no SCFV (só no CRAS, e como referência do Paif), no Creas e no acolhimento. Com o SCFV eu trabalhei no referenciamento deles aos Cras... aquela parte dos termos de referência, do chamamento público para as OSC, mas no SISC não rolou ainda... quando eu sair da gestão, poderia, afinal sempre gosto de ir pra funções que eu não ocupei antes, me desafiar (se bem que, quando eu sair da gestão, eu gostaria de trabalhar em abrigo de criança e adolescente, já que minha experiência com abrigo foi no abrigo de mulheres em situação de violência, eu nunca experienciei abrigo de crianças/adolescentes ou acolhimento familiar (Famílias Acolhedoras)... mas enfim, anotei aqui pra minha "entrevistada" da série do SCFV falar do SISC rsrsrs beijos
Ana, no RMA como contabilizo o paif? Novoa inseridos no mês, somente contabilizo os paf?
Amei!!! Gratidã🌻🍃
Que bom Fabio, obrigada!
Boa tarde! Era tudo que eu precisava...... grata!
Rsss que bom Elizabete, queridona! Beijokas!
Ainda tenho uma dúvida muito grande sobre as demandas que chegam no CRAS de violação de direitos. Quando a família é atendida pelo PAEFI ela é obrigatoriamente acompanhada pelo PAIF? ainda tenho essa dúvida.
Oi Ana, tudo bem contigo? Na verdade é o contrário rsrsr quando a família é ACOMPANHADA em PAEFI ela NÃO DEVE ser ACOMPANHADA em PAIF, pois seria um acompanhamento em duplicidade. Veja: o primeiro ponto é diferenciar que o PAIF tem duas modalidades: ATENDIMENTO PAIF, que é mais pontual, é quando a família vai lá por um, dois, ou alguns encontros, resolve a demanda e pronto. Já o PAIF ACOMPANHAMENTO é quando a família tem uma situação de vulnerabilidade mais agravada, ela terá um técnico de referência, um plano de acompanhamento familiar (PAF), vai no CRAS a cada 15 dias, ou a cada mês para os atendimentos com o técnico de referência (ou seja, tem uma periodicidade definida, uma duração (isso dura seis meses, um ano, um ano e meio, etc), conforme combinado com a família. Diferente do PAIF, que pode ser atendimento ou acompanhamento, o PAEFI é sempre acompanhamento, pois já não é mais uma vulnerabilidade, e sim um risco social (a situação é mais grave ainda do que aquelas de acompanhamento de PAIF). Então no CREAS/PAEFI a família terá técnico de referência, tem que ter PAF, tem que ir no CREAS quinzenal ou mensal, etc. Então não tem sentido, se ela já é acompanhada no CRAS/PAIF ela ser acompanhada no CREAS/PAEFI, ou quando a situação se agravou que já é caso de PAEFI, não tem sentido ela continuar em acompanhamento de PAIF: acompanhamento é ou um, ou outro. Quando a situação familiar é de vulnerabilidade, ela deve ser acompanhada no CRAS/PAIF. Quando a situação familiar é de risco social por violação de direitos, ela deve ser acompanhada no CREAS/PAEFI. Mas isso não quer dizer que ela não possa frequentar esporadicamente o CRAS: ela pode, mas para ações pontuais (uma oficina, ou o SCFV) e não para acompanhamento familiar, já que ela já está em acompanhamento no CREAS. Espero ter me feito entender... a resposta ficou longa... mas já está no ar a série "É de CRAS ou é de CREAS?" e no final da série acho que isso ficará mais claro! Beijokas, Ana, sua linda!
Esclarecedor. Muito bom!
Obrigada CRAS 04! Estamos aqui pra contribuir e construir! Um grande beijo pra vocês!
Estou aprendendo muito.
Obrigada Ira! Que bom que você gostou! Beijokas!
To apaixonada nesse canal, super amei
Que legal Vairan!!!! Comentários assim me motivam a continuar! Beijokas!
Canal maravilhosooooooo
Dilene, querida, MUITO OBRIGADA! Beijokas!
Ótimo vídeo!
Gostaria de saber qual o número limite de famílias em acompanhamento o assistente social consegue acompanhar em simultâneo num período de 6 meses ou 1 ano?
Oi Samuel! Sua resposta está na Nota Técnica n° 27/2015, da DGSuas, mas eu falo detalhadamente nesse vídeo que vou colocar o link aqui. E nas referências do vídeo você encontra a Nota Técnica para baixar. Abraços! Segue o vídeo que fala sobre a quantidade de famílias!
ruclips.net/video/CA27e6aNTDY/видео.html
Ótimo!
Oi Joelma, que bom que estás gostando! Beijokas!
Fantástico! 👏👏👏👏👏👏
Obrigada Marinalva!
Ana, caso a palestra seja organizada pelo CRAS mas não seja dada pelos técnicos de referência do CRAS cada participante conta como famílias participando de grupo no âmbito do PAIF, e as oficinas dadas pelos oficineiros também conta?
Olá Veronice, tudo bem? Não, não conta. Primeiro porque "grupo" é diferente de "palestra": grupo de PAIF é uma modalidade de acompanhamento e, como tal, é responsabilidade dos técnicos de nível superior do Cras. Se o Cras organizou a palestra, ela conta como palestra (que é uma ação de atendimento de Paif, uma ação pontual, e não como "grupo de acompanhamento familiar"). As oficinas com famílias no âmbito do Paif também são responsabilidade dos técnicos de nível superior. Isso está bem claro nos materiais, tanto do Paif quanto do SCFV. Essas oficinas com oficineiros e outros profissionais geralmente são as do SCFV. Quando se fala em "oficinas com famílias" no Paif, não são oficinas de trabalhos manuais, ou algo nesse sentido. São oficinas conduzidas com três enfoques: reflexão, convivência ou ação. Outra diferença é que essas oficinas são para famílias, por meio dos seus representantes (e não para crianças, adolescentes, enfim, grupos por faixa etária). Crianças e adolescentes até podem ir, mas o objetivo da oficina com famílias é atingir a família como um todo e isso é feito, geralmente, por meio do RF (representante familiar). Oficinas com famílias são espaços em que se discutem temas como gênero, trabalho infantil, violência doméstica, formas de educação não violenta... entende? não é um espaço para trabalhos manuais ou atividades desse gênero, e sim pra prevenir riscos sociais, promover reflexão crítica sobre temas como esses. Por isso é que devem ser conduzidas pelos técnicos de nível superior. Beijokas e obrigada pela pergunta!
Paif é para previnir a vunerabilidade ou para atender, acompanhar e tirar da vunerabilidade ?
Como faz parte do CRAS q oferece a proteção Básica, acredito q seja para prevenir, realizando atendimento e acompanhamento.
E essa prevenção tem o objetivo de retirar o usuário do quadro de vulnerabilidade
Oi Dani, obrigada pela pergunta, ótima sua pergunta! O Paif é pra tudo isso! É por isso que se diz que ele tem uma dimensão PROATIVA, uma PREVENTIVA e uma PROTETIVA. Proativa se refere a antecipar as demandas que virão (conhecer o território, por exemplo, é uma ação proativa, para evitar vulnerabilidades, agir antes que aconteçam, antecipar-se). Preventiva se refere a prevenir tanto o surgimento de novas vulnerabilidades quanto o agravamento das já identificadas (e prevenir sua transformação em risco social). E protetiva se refere à proteção básica (aí sim atender, acompanhar e tirar da vulnerabilidade aqueles que já estão nela!). Espero ter respondido!!! Beijokas, sua linda!
Isso, isso e isso (pareço o Chaves, rsrsrs) mas significa: preventivo, protetivo e proativo! Beijos!
Bom dia!Quer dizer que PAF e uma coisa e PAIF e outra?
Bem importante sua pergunta Ligia! Sim, PAIF é uma coisa e PAF é outra. PAIF é o "Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família". Tem essa sigla porque, antigamente, se chamava "Plano de Atenção Integral à Família" e depois mudou de nome para "Programa de Atenção Integral à Família". Planos e programas são temporários, já serviços são permanentes (troca de governo e é bem mais fácil acabar com um "programa" do que com um "serviço". Pela importância do PAIF, ele deixou de ser programa e passou a ser um "serviço", mas a sigla original foi mantida por uma questão de preservar a história. Já "PAF" é o "Plano de Acompanhamento Familiar", que é um documento construído junto com a família que será acompanhada, em que colocamos as metas, enfim, os objetivos desejados para o acompanhamento (ex.: que as crianças retornem à escola, que o adolescente tal faça tal curso, etc. etc.). O PAF é um documento mas deve ser visto como algo mais: ele é construído junto com vários membros da família, pode ser necessário vários encontros para construir o PAF. Enfim, espero que tenha ficado claro... BEIJINHOS, Ana
Eu gostei , mas gostaria de saber se uma orientadora social deve acompanhar nas visitas?
PAF atendimento e PAIF acompanhamento?
Oi Ligia! Sim, são duas grandes modalidades. "Atendimento" é algo mais pontual, a família vai, resolve sua questão e tudo certo. Acompanhamento é para situações mais complicadas, que exigem vários encontros entre a família e os profissionais. Vou dar um exemplo da saúde: ir na UBS e tomar uma vacina é um atendimento. A pessoa vai lá, toma a vacina e deu. Agora o pré-natal de uma gestante é um ACOMPANHAMENTO, ela vai ficar meses indo lá e, depois de ganhar, a criança ainda será acompanhada por um tempo. Acompanhamento é um processo mais longo. Na assistência podemos pensar num encaminhamento como um atendimento: a pessoa perdeu os documentos, foi ao CRAS, foi orientada de onde fazer os documentos, de como conseguir eles gratuitamente, etc. Fez os documentos, ok, resolvido. Agora digamos que é uma família em que os adolescentes estão fora da escola, se recusam a ir, ou ela vive em um local em que o acesso à escola é péssimo, precisa pegar vários ônibus, ou milhares de outras coisas. Enfim, não será em um momento/atendimento (e nem em dois ou três) que a situação estará resolvida. Casos assim geralmente envolvem várias vulnerabilidades (falta de acesso, falta de renda, e tantas outras) e aí essa família precisará de atenção por mais tempo, pode ser meses (eu já fiz acompanhamentos que passaram de um ano, vendo a família a cada 15 dias). Bem, espero ter ajudado... beijinhos, Ana
Muito bom!!!
Obrigada Barbara! Beijokas!
Excelente explicação! Obrigada querida! 🌹
Obrigada pelo carinho e florzinha, Joana! Beijos
Parabéns pela iniciativa. Ótimo tema. Seus vídeos facilitam demais os processos de trabalho social com famílias no cotidiano profissional. Ainda mais por sempre ser embasado no SUAS.
Obrigada colega! A intenção é essa mesma: falar com quem trabalha "no miudinho do atendimento", nesse nosso cotidiano do SUAS! Que bom que está contribuindo com o trabalho! Beijos
Ana olá, então o que não é um atendimento de PAIF?