Devocional Charles H. Spurgeon 17 de Junho
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- Опубликовано: 4 ноя 2024
- Olá queridos amigos, bem vindos a mais um devocional diário.
“Então Israel cantou este cântico: Brota, ó poço! E vós, entoai-lhe cânticos!”, Números 21:17.
Famoso era aquele poço natural de Beer no deserto, pois era algo prometido: “esse é o poço do qual o Senhor disse a Moisés: Ajunta o povo e lhe darei água”. O povo de Deus necessitava de água, a qual Deus lhes prometeu fornecer. Nós todos também necessitamos de provisões frescas vindas dos céus, e pelo pacto que Deus fez conosco, Ele mesmo se comprometeu a fornecer tudo quanto necessitamos para a vida eterna.
Aquela fonte, de seguida, tornou-se tema para um cântico. Antes mesmo que a água brotasse dela, a fé triunfante levou as pessoas a cantar, e vendo as águas cristalinas brotarem da rocha, a melodia tornou-se ainda mais coerente e fidedigna. Do mesmo modo, todos quantos cremos nas promessas de Deus deveremos nos regozijar sempre com a perspectiva de bênção, com o derramamento do Seu Espírito, de um avivamento genuíno, um movimento real da presença de Deus entre todos nós, experimentando-a na medida em que nossas almas possam conter.
Têm sede? Não murmuremos então, mas antes cantemos. A sede espiritual é coisa difícil de suportar, mas necessitamos confrontá-la, pois é uma promessa que aponta para uma fonte. Vamos nos animar e ter bom ânimo, pois só assim acharemos essa fonte, buscando-a desde já. “Brota, ó poço!” O que Deus se compromete a dar, que nos comprometamos em buscar, pois se nunca o fizermos, apenas nos descomprometemos e, de fato, não cremos nem o desejamos.
Que nos perguntemos esta noite se esta porção das Escrituras que lemos aqui não se tornou numa formalidade inútil, quando deveria ser algo brotando de nossas almas de verdade. Que o Espírito Santo opere em todos nós, através de todo Seu poder, recheando-nos com toda a plenitude desejável para um avivamento!
E por último, esta fonte era um objeto de esforço. “O poço que os príncipes cavaram, que os nobres do povo escavaram com o bastão e com os seus bordões”. Deus quer-nos ativos dentro de toda a Sua graça. Os nossos bastões estão muito mal adaptados para escavar um poço de tão grande dimensão, mas temos mesmo assim de escavá-lo no melhor de nossas capacidades. A oração não deverá ser negligenciada, a comunhão entre todos os santos em Cristo não deve ser desprezada e as ordenanças do Senhor nunca devem ser menosprezadas. O Senhor nos dará da Sua paz em quantidades redobradas e nunca antes vistas, mas nunca superfluamente nem levianamente. Vamos então remexer nas nossas capacidades santificadas, de onde nascem todas as nossas fontes de água cristalina.
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