Abrantes não é uma pedra no caminho dos ateus insanos, mas uma montanha no caminho desses obtusos ateus que não sabem hermenêutica bíblica. Não sabem nem interpretar um texto bíblico para diagnosticar as evidências internas no texto.
@@ricardonascimento115 o objetivo aqui é mostrar uma bibliografia adicional que mostra que temas como divindade de Jesus e ressurreição estão presentes desde os estágios iniciais do cristianismo
Que aula sensacional! Misto de indignação contida, fina ironia e vasta erudição! Professor Antonio: que versão da Bíblia você utilizou para citar o texto de Filipenses?
@otimistarj você fica com as bibliografias e eu com a realidade do dia dia ! E na realidade do dia com a complexidade que é o ser humano só Jesus para por ordem nessa bagaça!!🤣
Ao meu ver, todos os Quatro Evangelhos canônicos são discursos da divindade de Jesus Cristo, ainda quando, em alguns deles, essa perspectiva não apareça de forma explícita. Fazem-no, ao conferirem, a Jesus, ações e atributos que são próprios e, em alguns casos, exclusivos de Deus.
a ideia aqui é trazer bibliografia mais ampla incluindo a que Juliana e Matheus classificam lamentavelmente como fundamentalista (tudo que diverge das teses deles recebe esse rótulo)
Voce se refere as deuteropaulina (como 2 Tessalonicenses, Colossenses, Efésios, 1 e 2 Timóteo e Tito), principalmente por conta da temática que sugerem um estágio posterior de desenvolvimento das comunidades cristãs. As cartas deuteropaulinas apresentam um estilo de escrita e um vocabulário diferentes das cartas consideradas autênticas de Paulo (como Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Filemom). Nas cartas autenticas não há uma liderança escolhida por um bispo, a ação tem uma ênfase carismática muito maior, vide a conversão do próprio Paulo. Nas deutoropaulinas todo o foco esta no bispo e diáconos como líderes da igreja. Os carismáticos tem menos importância. As cartas deuteropaulinas, especialmente as Pastorais (1 e 2 Timóteo e Tito), refletem uma organização eclesiástica mais desenvolvida, com menções específicas a bispos e diáconos. Esse nível de estrutura organizacional é geralmente associado a uma época posterior, quando a igreja cristã estava mais institucionalizada, o que coincide mais com o século II. As cartas autênticas de Paulo têm uma ênfase forte na iminência da volta de Cristo (parúsia). Em contraste, as cartas deuteropaulinas (como 2 Tessalonicenses) sugerem que a volta de Cristo ainda pode estar distante, refletindo uma mudança na expectativa escatológica. Essa mudança sugere um contexto posterior, em que os cristãos estavam começando a lidar com o atraso da parúsia e a necessidade de organizar a igreja para o longo prazo. Algumas cartas parecem responder a heresias ou movimentos teológicos que se tornaram mais proeminentes no século II, como o gnosticismo. Isso levou estudiosos a sugerirem que essas cartas foram escritas em um contexto posterior para reafirmar a autoridade de Paulo e combater tais heresias. No mundo antigo, era comum que discípulos ou seguidores escrevessem em nome de seus mestres para preservar e ampliar seus ensinamentos (uma prática chamada pseudepigrafia). Isso não era necessariamente visto como desonesto, mas como uma forma de honrar a autoridade do mestre. Alguns estudiosos sugerem que as cartas deuteropaulinas foram escritas nesse contexto, possivelmente por seguidores de Paulo no início do século II.
Os misticistas defendiam a idéia de que jesus sempre foi visto como um ser divino, mas a academia continua com o argumento de que isso foi algo posterior! Mas pelos menos bart erhman agora assume que o hino de filipenses 2 refuta a idéia de que jesus não era visto como um ser divo pelos primeiros cristãos
@otimistarj "como jesus se tornou deus" Bart ehrman fala de filipenses 2:7 e Gálatas 4:14 Sobre galatas 4:14 ele acredita que Paulo está comparando jesus com um anjo, mas muitos discordam!
Não consigo levar em consideração as teorias de Juliana Cavalcanti. Na minha lista de referências bibliográficas, ela praticamente está em último lugar. É incrível como eles defendem uma teoria minoritária no campo do Jesus histórico e a apresentam como a visão científica sobre Jesus.
sim Juliana quase nunca mostra os debates da academia, ele coloca sempre uma versao monolitica. Neste video Matheus chega a chamar a versao dele como a "Verdade". Ele escreveria um artigo científico onde denominaria a interpretação dele de a "Verdade" ?
@@otimistarj Percebo que dela e do Chevitarese que eles ainda estão muito ligados a alguns conceitos da historiografia do século XIX que estão em desuso no paradigma historiográfico atual, como no caso da objetividade. É como se eles estivessem fazendo uma análise completamente objetiva e neutra, na qual a ideologia deles não afetasse a pesquisa. Já todo aquele que discorda, é simplesmente classificado como fundamentalista.
O "Grande Comissionamento" de Jesus refere-se à instrução dada por Jesus aos seus discípulos após sua ressurreição e antes de sua ascensão ao céu, registrada nos Evangelhos. O texto mais conhecido do Grande Comissionamento está em Mateus 28:18-20, que diz: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos." Este comando representa uma missão central para os cristãos: espalhar os ensinamentos de Jesus e fazer novos discípulos em todo o mundo. Ele é visto como um chamado à evangelização e ao ensino, assegurando que a mensagem de Jesus seja levada a todas as nações, transcendendo barreiras culturais e geográficas. O Grande Comissionamento é, portanto, um fundamento para o trabalho missionário e o esforço de levar os princípios do cristianismo a diferentes povos e comunidades, com a promessa da presença constante de Jesus com seus seguidores.
não é o que ele mesmo diz: 1 Corintios 1,1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis
Paulo não fala nada da vida de jesus mas fala muito sobre ressurreição porque paulo era um judeu helenista então ele.foca muito nas filosofias gregas como rressurreiçao por exemplo.
Paulo fala do Jesus histórico Romanos 1:3, Paulo escreve: “Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne.” Paulo frequentemente menciona a crucificação de Jesus, como em 1 Coríntios 2:2: “Porque decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado.” Embora Paulo raramente cite os ensinamentos de Jesus diretamente, ele alude a eles. Por exemplo, em 1 Coríntios 7:10-11, ele refere-se a uma instrução do Senhor sobre o casamento, que ecoa os ensinamentos de Jesus nos Evangelhos. Em 1 Coríntios 11:23-25, Paulo descreve a instituição da Ceia do Senhor: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão...” Embora Paulo reconheça aspectos históricos de Jesus, ele se concentra mais no significado teológico de sua vida, morte e ressurreição. Sua principal preocupação é proclamar Jesus como o Messias e Salvador, e não fornecer uma biografia detalhada. Isso pode ser explicado porque: Paulo escrevia para comunidades cristãs já familiarizadas com as histórias sobre Jesus, transmitidas oralmente. Seu foco era a proclamação da mensagem da cruz e sua aplicação prática para os crentes.
O problema é justamente pessoas como você, se avaliar as premissas, apenas se prende a seus pressupostos mesquinhos, pois fala de algo ser mitológico apenas pela sua aceitação pessoal. Seja honesto e separe, estude as fontes e não seja apenas mais um repetindo "ideologias" simplesmente porque "acha" que é mito.
Paulo enfatizou conceitos como a justificação pela fé, a graça de Deus e a universalidade da salvação para judeus e gentios, que eram distintos de algumas tradições judaicas mais estritas. Ele também desenvolveu a ideia de que Jesus era o Messias e Filho de Deus, que morreu pelos pecados da humanidade e ressuscitou, oferecendo salvação a todos. Historicamente, o cristianismo como o conhecemos hoje evoluiu com as contribuições de várias figuras, incluindo os apóstolos, os primeiros pais da igreja e os concílios ecumênicos. Paulo foi certamente um dos arquitetos mais significativos na construção do cristianismo primitivo, mas dizer que ele "inventou" o cristianismo é problemático, pois a fé e a prática cristã se baseiam em eventos e ensinamentos que antecedem Paulo e que também foram transmitidos por outros apóstolos. Outro ponto a considerar é que Jesus operou principalmente dentro do contexto judaico, enquanto Paulo foi um dos principais responsáveis por levar a mensagem além das fronteiras do judaísmo, apresentando-a aos gentios. Essa expansão inevitavelmente levou a um desenvolvimento teológico e cultural que ajudou a formar o cristianismo como uma religião distinta do judaísmo. Embora Paulo tenha sido fundamental na formação da teologia cristã e na disseminação da fé, é impreciso dizer que ele "inventou" o cristianismo. O cristianismo surgiu da vida e dos ensinamentos de Jesus, e Paulo foi um dos principais intérpretes e divulgadores dessa mensagem, especialmente para os não judeus. Sua contribuição ajudou a moldar a fé cristã em uma forma que pudesse se expandir e sobreviver em diversos contextos culturais.
@otimistarj não vejo como um milagre viver em um mundo onde temos que devorar uns aos outros para sobreviver. Se houvesse uma divindade ou divindades, seria tudo perfeito, e não me venha falar de uma tal mitologia de um casal barro e costela que arruinou oq Javé, um deus criado, decretou que acontecesse.
@@paulomichel3919 aí depende de qual jesus vc está se referindo. O jesus da bíblia eu tenho certeza que não existiu, pois, é uma criação teológico. Agora o jesus histórico que n tem nada a ver com o dos evangelhos, esse pode ter existido e mesmo que tenha existido, n muda em nada em minha vida. Apenas um jesus que morreu como muitos outros que surgiram.
Eu não sei por qual motivo essa galera insiste nessa ideia de que a doutrina do Jesus divino é muito tardia. Eles parecem que nunca leram nada de Paulo, só falam como papagaios que repetem a cartilha sem averiguar nada. Duvido que esse Matheus leu o NT alguma vez na vida.
Bom dia Álvaro! Como cristão, eu gostaria que você respondesse uma dúvida pra mim: porque eu deveria confiar na bíblia se ela foi alterada, traduzida e até já tiveram livros queimados? Abraço!
@@pyetro777 Bruce Metzger em the Text of the New Testament analisa as variantes do Nt e conclui que são mínimas. 90% esta discutindo se é "Nosso Senhor Jesus" ou "Jesus Nosso Senhor". Quanto tradução temos manuscritos de grego escritos nos séculos II em diante. Quanto a livros queimados você tem referencia disso ? qual ? que época ?
@@otimistarj não lembro, mas sei que livros como o de daniel hoje não são os originais, ou é baboseira ateísta? isso também levanta a questão sobre o antigo testamento, bruce falou sobre o antigo também? quais são os argumentos dele?
Desconheço uma temática no âmbito da historiografia que estude a figura do Papai Noel como personagem histórico. Diferentemente do Papai Noel, o tema do Jesus histórico é uma temática estabelecida no campo histórico, com publicações de artigos em revistas especializadas, encontros em congressos e simpósios temáticos. Ou seja, Jesus como personagem histórico é reconhecido no meio acadêmico.
@@AntonioBarbosadeLimaBarbosa esse foi um grande desafio do cristianismo primitivo como dentro do monoteísmo poderia surgir um movimento que coloca uma outra pessoa além de Deus como objeto de culto. O livro do Larry Hurtado explica essa transição
Essa visão de Jesus como um "ente metafísico" que foi "antropomorfizado" não tem base nas evidências históricas. O Jesus histórico e o Jesus teológico não são opostos, mas complementares. O Jesus da história foi uma pessoa real, cuja vida e ensinamentos impactaram profundamente o mundo. A ideia de que ele seria apenas um conceito metafísico ou uma abstração é uma redução simplista que ignora as fontes históricas que documentam sua existência. Além disso, a afirmação de "antropomorfização" desconsidera como as tradições religiosas, ao longo do tempo, interpretaram e deram um significado profundo à pessoa de Jesus. Ele foi compreendido tanto como uma figura histórica quanto como um ser divino pelos cristãos, e essas duas perspectivas não são mutuamente exclusivas, mas coexistem de maneira complexa e significativa. Essa simplificação da figura de Jesus é uma tentativa de negar o impacto cultural e espiritual de sua vida, sem levar em consideração o que ele representou para milhões de pessoas ao longo dos séculos.
Filipenses escrito em 56 o hino cristólogico parece ao que tudo indica ter sido cantado nos encontros de cristãos mesmo antes de Paulo e ali já se exalta Jesus como Deus.
Pois eh concordo que tornam a ciência uma nova religião.
sim, o método científico é sujeito à muita crítica vice Thomas Kuhn na Estrutura das Revoluções Científicas
Muito bom! O trabalho de vcs são muito importante e expõe a fragilidade dos argumentos de Juliana e cia. Parabéns e gratidão.
obrigado, a ideia aqui é mostrar que existe uma literatura academica gigantesca que é sumariamente ignorada pela Juliana
Like
obrigado
Parabéns Professor Abrantes,pelo ótimo trabalho que você vem desenvolvendo no Canal,sempre fazendo bons vídeos.
Paz e Bem
Pros descrentes que quer desacreditar Jesus Cristo não tem lugar no seu coração fechado um Jesus tão grande nesse coraçãozinho pequeno!!
Muito obrigado
Novamente um ótimo react.
obrigado
Professor, obrigado por esse video. Sempre me ajudando a ter cuidado com o que a galera da "academia" fala desmedidamente sobre religião.
@@ArthurCavalcanti321 obrigado, meu ponto é ampliar a bibliografia por isso trouxe Larry Hurtado
Você tem que estourar na internet.
@@canalsolaveritas4435 que bom que tem gostado dos vídeos
perfeito, obrigado pelo trabalho!
obrigado
Muito bom o seu vídeo! Chesterton já falava dessa galera "científica." Nada de novo debaixo do sol.
obrigado
Abrantes não é uma pedra no caminho dos ateus insanos, mas uma montanha no caminho desses obtusos ateus que não sabem hermenêutica bíblica. Não sabem nem interpretar um texto bíblico para diagnosticar as evidências internas no texto.
Avante Abrantes.!
O Senhor é contigo.!
Entendi a referência kkkkk
Uma coisa é certa a palavra contida na bíblia é maravilhosa.
@@ricardonascimento115 o objetivo aqui é mostrar uma bibliografia adicional que mostra que temas como divindade de Jesus e ressurreição estão presentes desde os estágios iniciais do cristianismo
@otimistarj Sim, deu pra entender o objetivo. Parabéns. Infelizmente esse tema tem sido muito explorado.
Que aula sensacional! Misto de indignação contida, fina ironia e vasta erudição! Professor Antonio: que versão da Bíblia você utilizou para citar o texto de Filipenses?
Almeida Corrigida www.bibliaonline.com.br/acf/fp/2 A versao mais confiável em portugues que costumo usar contudo é a Biblia de Nova Jerusalem
Caraca !! Essa "farsa" salvou e salva até hoje a humanidade da extinção!!😂😂😂 SE o cristianismo é uma farsa eu prefiro ficar com a farsa !!
@@MarcelCesarDaSilva-ng6jd o objetivo aqui é trazer bibliografia que amplia as perspectivas trazidas pelo vídeo da Juliane a Mateus
@otimistarj você fica com as bibliografias e eu com a realidade do dia dia ! E na realidade do dia com a complexidade que é o ser humano só Jesus para por ordem nessa bagaça!!🤣
❤
obrigado
Ao meu ver, todos os Quatro Evangelhos canônicos são discursos da divindade de Jesus Cristo, ainda quando, em alguns deles, essa perspectiva não apareça de forma explícita. Fazem-no, ao conferirem, a Jesus, ações e atributos que são próprios e, em alguns casos, exclusivos de Deus.
@@raphaelmedeiros1222 a intenção do autor é essa. Não se trata de interpolação ou invenção do século IV
E é claro alguém como ele nunca vai procurar os dois lados e sim um lado. Matheus Benites quando é estudos bíblicos é como vê um circo online
a ideia aqui é trazer bibliografia mais ampla incluindo a que Juliana e Matheus classificam lamentavelmente como fundamentalista (tudo que diverge das teses deles recebe esse rótulo)
@otimistarj Eis a questão você mostra os lados, eles, um lado
Como dataram as cartas de Paulo. Como podemos saber que foi escrito no século 2.
Voce se refere as deuteropaulina (como 2 Tessalonicenses, Colossenses, Efésios, 1 e 2 Timóteo e Tito), principalmente por conta da temática que sugerem um estágio posterior de desenvolvimento das comunidades cristãs. As cartas deuteropaulinas apresentam um estilo de escrita e um vocabulário diferentes das cartas consideradas autênticas de Paulo (como Romanos, 1 e 2 Coríntios, Gálatas, Filipenses, 1 Tessalonicenses e Filemom). Nas cartas autenticas não há uma liderança escolhida por um bispo, a ação tem uma ênfase carismática muito maior, vide a conversão do próprio Paulo. Nas deutoropaulinas todo o foco esta no bispo e diáconos como líderes da igreja. Os carismáticos tem menos importância. As cartas deuteropaulinas, especialmente as Pastorais (1 e 2 Timóteo e Tito), refletem uma organização eclesiástica mais desenvolvida, com menções específicas a bispos e diáconos. Esse nível de estrutura organizacional é geralmente associado a uma época posterior, quando a igreja cristã estava mais institucionalizada, o que coincide mais com o século II. As cartas autênticas de Paulo têm uma ênfase forte na iminência da volta de Cristo (parúsia). Em contraste, as cartas deuteropaulinas (como 2 Tessalonicenses) sugerem que a volta de Cristo ainda pode estar distante, refletindo uma mudança na expectativa escatológica. Essa mudança sugere um contexto posterior, em que os cristãos estavam começando a lidar com o atraso da parúsia e a necessidade de organizar a igreja para o longo prazo. Algumas cartas parecem responder a heresias ou movimentos teológicos que se tornaram mais proeminentes no século II, como o gnosticismo. Isso levou estudiosos a sugerirem que essas cartas foram escritas em um contexto posterior para reafirmar a autoridade de Paulo e combater tais heresias. No mundo antigo, era comum que discípulos ou seguidores escrevessem em nome de seus mestres para preservar e ampliar seus ensinamentos (uma prática chamada pseudepigrafia). Isso não era necessariamente visto como desonesto, mas como uma forma de honrar a autoridade do mestre. Alguns estudiosos sugerem que as cartas deuteropaulinas foram escritas nesse contexto, possivelmente por seguidores de Paulo no início do século II.
@@otimistarj Muito obrigado !!
Os misticistas defendiam a idéia de que jesus sempre foi visto como um ser divino, mas a academia continua com o argumento de que isso foi algo posterior! Mas pelos menos bart erhman agora assume que o hino de filipenses 2 refuta a idéia de que jesus não era visto como um ser divo pelos primeiros cristãos
voce tem a referencia de onde bart Ehrman reconhece isso ? qual livro ?
@otimistarj "como jesus se tornou deus"
Bart ehrman fala de filipenses 2:7 e Gálatas 4:14
Sobre galatas 4:14 ele acredita que Paulo está comparando jesus com um anjo, mas muitos discordam!
@@rickelmelealdasilva6088 obrigado pela referencia
Qual foi a parte do vídeo que ela disse que o cristianismo surgiu de mulheres loucas?
@@paulomichel3919 quando se refere a Celso onde ele diz isso
Não consigo levar em consideração as teorias de Juliana Cavalcanti. Na minha lista de referências bibliográficas, ela praticamente está em último lugar. É incrível como eles defendem uma teoria minoritária no campo do Jesus histórico e a apresentam como a visão científica sobre Jesus.
sim Juliana quase nunca mostra os debates da academia, ele coloca sempre uma versao monolitica. Neste video Matheus chega a chamar a versao dele como a "Verdade". Ele escreveria um artigo científico onde denominaria a interpretação dele de a "Verdade" ?
@@otimistarj
Percebo que dela e do Chevitarese que eles ainda estão muito ligados a alguns conceitos da historiografia do século XIX que estão em desuso no paradigma historiográfico atual, como no caso da objetividade. É como se eles estivessem fazendo uma análise completamente objetiva e neutra, na qual a ideologia deles não afetasse a pesquisa. Já todo aquele que discorda, é simplesmente classificado como fundamentalista.
@@paulomichel3919 pois é.
Os discípulos não foram instruídos a criar igreja
O "Grande Comissionamento" de Jesus refere-se à instrução dada por Jesus aos seus discípulos após sua ressurreição e antes de sua ascensão ao céu, registrada nos Evangelhos. O texto mais conhecido do Grande Comissionamento está em Mateus 28:18-20, que diz: "Toda a autoridade me foi dada no céu e na terra. Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos." Este comando representa uma missão central para os cristãos: espalhar os ensinamentos de Jesus e fazer novos discípulos em todo o mundo. Ele é visto como um chamado à evangelização e ao ensino, assegurando que a mensagem de Jesus seja levada a todas as nações, transcendendo barreiras culturais e geográficas. O Grande Comissionamento é, portanto, um fundamento para o trabalho missionário e o esforço de levar os princípios do cristianismo a diferentes povos e comunidades, com a promessa da presença constante de Jesus com seus seguidores.
Paulo que criou o cristianismo
não é o que ele mesmo diz: 1 Corintios 1,1 Também vos notifico, irmãos, o evangelho que já vos tenho anunciado; o qual também recebestes, e no qual também permaneceis
@@otimistarj Professor, com sua permissão, corrijo a referência: 1Co 15,1-11.
@@ericdesouzapires1096 exato, obrigado
Paulo não fala nada da vida de jesus mas fala muito sobre ressurreição porque paulo era um judeu helenista então ele.foca muito nas filosofias gregas como rressurreiçao por exemplo.
Paulo fala do Jesus histórico Romanos 1:3, Paulo escreve:
“Acerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne.” Paulo frequentemente menciona a crucificação de Jesus, como em 1 Coríntios 2:2: “Porque decidi nada saber entre vocês, a não ser Jesus Cristo, e este crucificado.” Embora Paulo raramente cite os ensinamentos de Jesus diretamente, ele alude a eles. Por exemplo, em 1 Coríntios 7:10-11, ele refere-se a uma instrução do Senhor sobre o casamento, que ecoa os ensinamentos de Jesus nos Evangelhos. Em 1 Coríntios 11:23-25, Paulo descreve a instituição da Ceia do Senhor: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos ensinei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão...” Embora Paulo reconheça aspectos históricos de Jesus, ele se concentra mais no significado teológico de sua vida, morte e ressurreição. Sua principal preocupação é proclamar Jesus como o Messias e Salvador, e não fornecer uma biografia detalhada. Isso pode ser explicado porque:
Paulo escrevia para comunidades cristãs já familiarizadas com as histórias sobre Jesus, transmitidas oralmente. Seu foco era a proclamação da mensagem da cruz e sua aplicação prática para os crentes.
Sobre o Jesus Histórico,Paulo cita Jesus e Poncio Pilatos em : 1 Timóteo 6,13.
Paz e Bem
Professor respeito muinto seu conhecimento e argumentos mais eles.não sâo sufi iente para faser as pessoas acreditare nessas mitologias
a ideia aqui é ampliar a bibliografia, dar publicidade a uma bibliografia muitas vezes ignorada dos debates
O problema é justamente pessoas como você, se avaliar as premissas, apenas se prende a seus pressupostos mesquinhos, pois fala de algo ser mitológico apenas pela sua aceitação pessoal.
Seja honesto e separe, estude as fontes e não seja apenas mais um repetindo "ideologias" simplesmente porque "acha" que é mito.
@ a tese que entende Jesus como mito tinha mais força no século 19 mas hoje perdeu muito a força
Antes de julgar o que é mitologia, por que não aprende português??
Essa religião parece mais
Paulinismo
Do que de Jesus
Paulo enfatizou conceitos como a justificação pela fé, a graça de Deus e a universalidade da salvação para judeus e gentios, que eram distintos de algumas tradições judaicas mais estritas. Ele também desenvolveu a ideia de que Jesus era o Messias e Filho de Deus, que morreu pelos pecados da humanidade e ressuscitou, oferecendo salvação a todos. Historicamente, o cristianismo como o conhecemos hoje evoluiu com as contribuições de várias figuras, incluindo os apóstolos, os primeiros pais da igreja e os concílios ecumênicos. Paulo foi certamente um dos arquitetos mais significativos na construção do cristianismo primitivo, mas dizer que ele "inventou" o cristianismo é problemático, pois a fé e a prática cristã se baseiam em eventos e ensinamentos que antecedem Paulo e que também foram transmitidos por outros apóstolos. Outro ponto a considerar é que Jesus operou principalmente dentro do contexto judaico, enquanto Paulo foi um dos principais responsáveis por levar a mensagem além das fronteiras do judaísmo, apresentando-a aos gentios. Essa expansão inevitavelmente levou a um desenvolvimento teológico e cultural que ajudou a formar o cristianismo como uma religião distinta do judaísmo. Embora Paulo tenha sido fundamental na formação da teologia cristã e na disseminação da fé, é impreciso dizer que ele "inventou" o cristianismo. O cristianismo surgiu da vida e dos ensinamentos de Jesus, e Paulo foi um dos principais intérpretes e divulgadores dessa mensagem, especialmente para os não judeus. Sua contribuição ajudou a moldar a fé cristã em uma forma que pudesse se expandir e sobreviver em diversos contextos culturais.
A realidade massacra qualquer tipo de crença. Ate hj espero um cristão colocar em prática oq jesus disse em João 14:12;14
a vida é um milagre
@otimistarj não vejo como um milagre viver em um mundo onde temos que devorar uns aos outros para sobreviver. Se houvesse uma divindade ou divindades, seria tudo perfeito, e não me venha falar de uma tal mitologia de um casal barro e costela que arruinou oq Javé, um deus criado, decretou que acontecesse.
Certo, mas como você pretende provar que jesus não existiu com este argumento?
@@paulomichel3919 aí depende de qual jesus vc está se referindo. O jesus da bíblia eu tenho certeza que não existiu, pois, é uma criação teológico. Agora o jesus histórico que n tem nada a ver com o dos evangelhos, esse pode ter existido e mesmo que tenha existido, n muda em nada em minha vida. Apenas um jesus que morreu como muitos outros que surgiram.
@@paulomichel3919 não precisa
Eu não sei por qual motivo essa galera insiste nessa ideia de que a doutrina do Jesus divino é muito tardia. Eles parecem que nunca leram nada de Paulo, só falam como papagaios que repetem a cartilha sem averiguar nada. Duvido que esse Matheus leu o NT alguma vez na vida.
pois é, nessas horas eles esquecem que Paulo foi escrito em 50, possivelmente antes dos evangelhos
Bom dia Álvaro! Como cristão, eu gostaria que você respondesse uma dúvida pra mim: porque eu deveria confiar na bíblia se ela foi alterada, traduzida e até já tiveram livros queimados? Abraço!
@@pyetro777 Bruce Metzger em the Text of the New Testament analisa as variantes do Nt e conclui que são mínimas. 90% esta discutindo se é "Nosso Senhor Jesus" ou "Jesus Nosso Senhor". Quanto tradução temos manuscritos de grego escritos nos séculos II em diante. Quanto a livros queimados você tem referencia disso ? qual ? que época ?
@@otimistarj não lembro, mas sei que livros como o de daniel hoje não são os originais, ou é baboseira ateísta? isso também levanta a questão sobre o antigo testamento, bruce falou sobre o antigo também? quais são os argumentos dele?
@@pyetro777 não, o Bruce Metzger trata apenas do NT
Quem criou o cristianismo e todos os personagens fictícios foram os concílios romanos
😂😂😂😂😂😂😂😂
primeiro concílio geral foi em 325 em Niceia. Antes disso temos manuscritos que falam desses personagens.
Fonte? Temos cristãos no primeiro século, como isso seria possível?
Nem mesmo os estudiosos sérios que são céticos fazem uma afirmação tão absurda e sem embasamento como a sua
@leandrochavo3038 quem foram os autores do novo testamento, os judeus não foram
E o Papai Noel?
vai bem
Desconheço uma temática no âmbito da historiografia que estude a figura do Papai Noel como personagem histórico. Diferentemente do Papai Noel, o tema do Jesus histórico é uma temática estabelecida no campo histórico, com publicações de artigos em revistas especializadas, encontros em congressos e simpósios temáticos. Ou seja, Jesus como personagem histórico é reconhecido no meio acadêmico.
Dezembro tá chegando. Prepare suas meias.
Jesus ser Deus é conceito absurdo e abominável.
ok, sua crença
@@otimistarj crença bseada na torah e nos profetas
@@AntonioBarbosadeLimaBarbosaok, sua crença
@@paulomichel3919 mais importante de ter uma crença é ter uma crença com fundamento nas escrituras.
@@AntonioBarbosadeLimaBarbosa esse foi um grande desafio do cristianismo primitivo como dentro do monoteísmo poderia surgir um movimento que coloca uma outra pessoa além de Deus como objeto de culto. O livro do Larry Hurtado explica essa transição
Resumindo o jesus na relidade foi um ente metafisico que foi posteriormente antropormofizado no jesus historico
metafisico ? pela narrativa Jesus era um homem de carne e osso
Paulo em romanos fala que ele foi enviado em corpo semelhante de carne semelhante não é igual
Essa visão de Jesus como um "ente metafísico" que foi "antropomorfizado" não tem base nas evidências históricas. O Jesus histórico e o Jesus teológico não são opostos, mas complementares. O Jesus da história foi uma pessoa real, cuja vida e ensinamentos impactaram profundamente o mundo. A ideia de que ele seria apenas um conceito metafísico ou uma abstração é uma redução simplista que ignora as fontes históricas que documentam sua existência.
Além disso, a afirmação de "antropomorfização" desconsidera como as tradições religiosas, ao longo do tempo, interpretaram e deram um significado profundo à pessoa de Jesus. Ele foi compreendido tanto como uma figura histórica quanto como um ser divino pelos cristãos, e essas duas perspectivas não são mutuamente exclusivas, mas coexistem de maneira complexa e significativa.
Essa simplificação da figura de Jesus é uma tentativa de negar o impacto cultural e espiritual de sua vida, sem levar em consideração o que ele representou para milhões de pessoas ao longo dos séculos.
Tudo e romano
Jesus é romano
A igreja é romano
Os dogmas são romanos
Nada é judeu
Mas Jesus era judeu
Pelo menos em tese
ok, sua crença. Crença não se discute
Crença de leigo, não dos estudos academicos.
@@paulomichel3919 só pra lembrar sou acadêmico
Você é?
Quer bibliografia?
Sabe o que é isso?
@@robertodiaz20é mesmo? mas mesmo assim defende teorias marginais?
@@robertodiaz20seus argumentos aqui faz me faz duvidar
No começo das narrativas religiosas jesus foi se tornando deus agora com todos os conhecimentos jesus está tornando apenas uma falsa narrativa
Filipenses escrito em 56 o hino cristólogico parece ao que tudo indica ter sido cantado nos encontros de cristãos mesmo antes de Paulo e ali já se exalta Jesus como Deus.
@@otimistarj no velho testamento (Torá)não tem referência nenhuma sobre jesus
@@inaciodeoliveiramiranda3993 Isaías 53 diz o contrário
Jesus é tão real igual o papai Noel.
ok, sua crença
Eva acreditou no que satanás, o inimigo de Deus, lhe falou.
Seu argumento é válido no meio leigo, mas completamente ignorado no meio acadêmico.
Ateu e o Lula são te inteira confiança.
O Lula não é ateu, ele é bandido.
Pra ser ateu não pode ser burro nem analfabeto.