Obrigada, PH. Estou acompanhado uma série q tem pouquíssimos episódios e isso claramente tá atrapalhando o ritmo do desenvolvimento da trama. Esse vídeo me dá esperanças q talvez a próxima temporada seja executada com mais calma, priorizando manter um ritmo q respeite o tempo de desenvolvimento q a história precisa, até pq o público já tem um forte apego aos personagens pra se manterem engajados com a série
Até onde eu sei, a diferença são os arcos narrativos. Enquanto em um filme os três (ou mais) atos são desenvolvidos ao longo 1h30, 2h, 4h ou mais, numa série ou minissérie cada episódio é uma espécie de "miniarco" que deve desenvolver os personagens e a trama para a história que a temporada quer contar. Por isso não dá pra simplesmente dividir um filme longo demais em episódios, porque ele não foi pensado para aquele formato, logo os arcos soariam incompletos.
Interessante, mas se eu criar uma série sem arco, apenas uma história contínua separada em episódios de 40 minutos, seria então um filme recortado, ou uma série contada de uma forma diferente?
você acha que essa forma de consumo que acabou regulando o tempo dos filmes (pra girar capital no shopping) acabou prejudicando a visibilidade de filmes em curta e média metragem?
As palavras finais me retratam, eu não consigo mais gostar tanto de filmes , pq séries me agrada mais, e não pq ela parece me ouvir, pq o modelo dela e longevidade dos personagens me fazem abraçar mais essa maneira!!
17:09 seria como lançar pulp fiction ou memento em blocos semanais (blocos estes que seriam, caso a expressão seja errada, um conjunto de cortes que formam uma etapa da história, como a cena do restaurante de P.F. do começo e a do fim, que seria a mesma, mas, uma vez cortadas, formam dois blocos). Esses filmes possuem esses blocos bem evidentes. E, conforme as características das séries, poderiam ser mudadas pelos idealizadores e público.
Discordo, mas posso discorrer noutro vídeo. No de sexta trago uma teórica que não vê um dispositivo que tenha uma imersividade maior ou menor, todos tão na média. Por exemplo, eu não consigo 10 minutos de imersão em um jogo. O mais importante é a narrativa. No vídeo de sexta você entenderá. Ainda assim esse lance de games serem mais imersivos por se ter o controle é um senso comum e uma falácia. Mas, noutra oportunidade, falarei melhor.
@@phsantos Claro, fico no aguardo. Só ressalto que esse fator clicka muito, para mim. Discutindo isso com um amigo ele diz que para ele são os livros, pela questão de deixar a imaginação dele fluir enquanto lê, e eu não consigo manter 5 min sem me distrair rsrs, enquanto posso passar horas em um Red Dead 2 ou Last of us.
Ótimo video. Gera muita discussão boa. A influência externa sobre as obras, sendo elas séries ou filmes, se assemelha muito a discussão sobre cinema como arte ou indústria. Pois a indústria tem a tendência a tratar as obras como produtos, que devem gerar lucro pela audiência, ou seja, devem agradar o maior número possivel de pessoas, assim esses produtos procuram dar ao público o que ele deseja, para ser plenamente consumível, sofrendo grande influência externa. Já o conceito das obras como arte não possuem essa perspectiva mercadológica, claro que o artista quer que sua obra seja vista pelo maior número de pessoas possível, porém ele não tem o objetivo de agradar ao público, apenas de afetar esse mesmo público de algum jeito, seja pela reflexão, pela emoção, pela repulsão, etc. Para isso, leia os poemas de Augusto dos Anjos, por exemplo. Assim, a obra artística ultrapassa o mero consumo descartável, pois o artista, nesse caso, acaba dando ao público não o que ele deseja, mas o que ele nem sabia que queria. Filmes e series podem ter maior ou menor influência externa, contudo, é fato que as séries possuem mais possibilidade de sofrerem dessa pressão. Claro que não existe nada de errado com isso, afinal quando quero consumir um produto, quero que ele satisfaça minhas necessidades. Quando compro uma cadeira não quero receber uma peça que desconstrua o conceito onde não se possa nem sentar. Então existe espaço para o cinema ou série como indústria, mas para mim é na arte que o cinema ou série alcança seu nivel sublime, chegando a uma imortalidade dentro da cultura de um povo. Isso me faz amar esses obras, muito mais do que gosto de sentar em uma cadeira confortável.
Parabéns pelos vídeos, sempre acompanho! Uma dúvida: tudo o que foi falado sobre séries também poderia ser falado sobre novelas (brasileiras, mexicanas, coreanas, etc)?
Concordo totalmente com suas palavras, porém tem casos onde mesmo na produção de um filme com mão firme do diretor, há a interferência e influência do público alvo, como é o caso de filmes como o do Sonic e El Camino
no contexto atual de certa estagnação do cinema hollywoodiano, deveria ser um privilégio a gente poder ir ao cinema pra ver um filme do Scorsese do jeito que ele quer que a gente veja com a duração que ele quer que tenha. Mas tem gente que preferiria que ele tivesse sido forçado pelo estúdio a encaixar a obra em um formato mais palatável pros padrões de consumo atuais né... Vai entender.
Muito massa esse vídeo PH, um filme ou a maioria dos filmes deve-se a "uma mente" uma intenção uma ideia um conceito pensado por um, a séries além disso também se modificam através de quem decide embarcar nela, e até onde isso interfere no material original. Fico com a pergunta em mente, um bom diretor só faria uma boa série se essa não dependesse das amarás mercadologicas, uma minissérie seria a saída para grandes diretores entrarem nas séries como o próprio Martin, por se tratar de um projeto mercadologico menos relevante. Eu adoraria assistir séries criadas por essas cabeças.
Depois de assistir Killers of the Flower Moon no cinema, só consigo ficar triste por quem assistiu ao filme e achou que a duração do mesmo era algo que merecia tanta atenção, ou talvez só estejam buscando o engajamento que esse assunto traz. De qualquer forma, triste um filme desses ser resumido ao tempo.
Fala PH, fiz o caminho inverso nos vídeos de imersão e esse. Sobre esse, quando falamos de filme, vc considera que aquela pré-apresentação que os estúdios fazem com jornalistas, críticos e parte de público é uma forma de tentar adaptar essas possíveis "mudanças comerciais" que nas séries conseguem fazer no seu curso natural?
Seriado visa um público diferente e tem uma linguagem própria. Igual não podemos comparar novela a seriado, não dá para comprar cinema a seriado. Embora os 3 sejam artes visuais a linguagem é diferente
Em 2011 a serie The Vampires Diaries estava sendo baseados em livros de uma autora e 2 personagens formariam um casal. Mas durante a serie, ocorreram mudancas radicais e o vilão ficou com a garota. Na realidade começou a seguir a vontade do público e no final acanou sem pé nem cabeça pois o fio da meada q dependia da autora se perdeu tanto q quem fazia o roteito era a propria producao. Talvez hj o rumo fosse outro pois o vilão q virou mocinho era um tipo narcisista. E atualmente não são mais vistos como atraentes ou talvez pela pressão atual politica social não " possa" ser mais apontado como o "certo".
PH, então o que explica o MCU, ao meu ver foram filmes que se interligaram de tal maneira que você só entende se assistir todos, deixa eu explicar melhor, eu não assisti quase nenhum filme desta saga. Quando assisti o Homem Aranha dessa saga, fiquei muito "no vácuo" pois não havia assistido o Guerra Civil e depois perdi a paciência de ter que assistir tudo para poder entender. O MCU poderia ser considerado uma série de grandes proporções?
A principal diferença entre série e filme é que a série tem que se fechar naquele episódio. O filme não precisa nem ter final. O episódio da série precisa ter final. O episódio da série precisa ser direto e não pode ter enrolação. O filme tem liberdade para ter enrolação que for. A autoralidade existem no cinema como um todo. Ou seja, cinema é tudo: filme,série,animação e etc… não gosto dessa segregação que o ph faz entre série e filme. Como se um fosse cinema e o outro não. Na série por exemplo a história contada seria de um cara indo a padaria. Em um filme não é só o cara indo a padaria o filme aprofunda esse tema. A serie tem obrigação de contar uma história com fim. O filme tem a obrigação de gerar reflexão.
Bom dia PH (e quem quer mais que esteja lendo esse comentário). Gostei do video, mas fiquei pensando sobre filmes que foram mudados após o trailer, e não estou falando de Sonic, onde a história se manteve, estou falando de Suicide Squad (que salvo engano foi mudado na edição para ficar menos dark). Tendo isso em mente como ficam os trailers e as primeiras exibições (sei lá se é esse o nome, mas estou falando daquela sessão feita para "afinar" a versão final do filme) dentro da sua análise?
"Era uma vez na América" Meu deus, comecei a ver esse filme desavisada 00h e terminei morta as 4h. Para o meu desespero não entendi o final.. 😭😭 Alguma alma bondosa sabe me dizer que final é aquele??? Fiquei com tanta raiva kkk
Eu amo esse filme. O final tem várias interpretações, mas uma que faz muito sentido pra mim é esta do site Plano Critico: O ópio, como se sabe, leva seu usuário a ter alucinações, alguns dizem que até premonitórias. Leone está claramente nos fazendo concluir que uma das interpretações possíveis é que tudo que se passa a partir dos anos 30 é apenas o resultado de uma alucinação de Noodles. Assistir Era Uma Vez na América com esse enfoque empresta uma conotação ainda mais trágica, só que talvez mais lógica para todas sequências além dos anos 30 que carregam consigo diversos aspectos de sonho, como Noodles “entrando na pintura” da estação de trem, seu encontro com uma Deborah não tão envelhecida assim nos anos 60, seu encontro com o filho dela que é vivido pelo mesmo ator que faz Noodles quando jovem e, claro, seu reencontro chocante (para ele) com Max.
mas isso da 'influência' do público também não parece ser uma marca essencial e definidora do formato 'série', uma vez q ela se aplica somente a série de várias temporadas e não-antológicas.
Sobre as aspas da Carol, assim que vi uma coisa que pensei foi que ela não disse "Nossa, eu achei curto, queria mais profundidade dessa história, queria mais meia hora de filme" ela ja puxou pra um série no automático, o que pra mim é sem sentido e parte de uma lógica compartimentada de consumo. Na cabeça dela tem sentido maratonar 5 episodios somando quase 5h, mas não ver um filme de 4h (caso maior) e isso unicamente baseado no que ela acha que é certo ou não exibir num cinema. É arrogante e bobo. E é completamente diferente tecer uma crítica dizendo que o filme poderia ser mais longo por que FALTOU DESENVOLVIMENTO e dizer que o filme deveria ser uma mini série por que EU QUERIA VER MAIS SOBRE O ASSUNTO. Tudo isso sem comentar a outra menina falando como se o Scorsese decidisse fazer um filme de 03h e 30min pra afrontar, sendo ele um diretor consagrado de 80 anos que tem como unico motivo pra ainda estar trabalhando o fato de amar o que faz.
@@pprilopes Releia meu comentário até entender o meu ponto, pois no proprio comentário eu menciono o que ela falou, mas mesmo assim você achou de bom tom vir repetir.
@@brendabezerra8943 "assim que vi uma coisa que pensei que ela NÃO disse". Eu pontuei que ela disse, sim. Teu comentário está contraditório, mas tudo bem.
@@pprilopes Gatinha, tu precisa muito melhorar sua interpretação, por que ta bem claro. A oração entre aspas é completa, ela não termina onde você quer pra o que você está falando faça sentido. Já que você ta com essa dificuldade eu vou mastigar pra você: Ela não disse que o filme poderia ser mais longo. Ela disse que o filme poderia ser uma minissérie. Esse é o ponto do argumento. Melhoras ai na sua capacidade cognitiva.
A melhor resposta ao comentário da Carol Moreira. Uma pena que críticos formados pelo Omelete tenham uma visão tão rasa sobre produções cinematográficas.
Nessa coisa de séries que vão se adaptando c o tempo, até mesmo por conta de temporadas, e filmes que TB vão se adaptando mas que são franquias lembrei de Sonic, que quando saiu o trailer o povo reclamou e aí remodelaram o personagem, mas claro que esse caso é uma excessão e não a regra. E quando vc fala que séries e um produto de patrocinador, produtor, público, fiquei pensando: alguns filmes, depois de exibidos e anos depois são reeditados pelo diretor, TB n cairia nesse mesmo questão das séries ser criada pela audiência, estúdio e autor? Ou mesmo as exibições de testes de filmes para uma pequena audiência (sim entendo que isso ainda seja produção e n a obra concluída) ainda n cairia nesse contexto?
Cada caso é um caso desse lance dos 'cortes do diretor', pois alguns casos é pra afirmar a visão do diretor frente à dos produtores que dominaram junto com estúdio. Noutros casos é só birra e, noutros, marketing.
Sobre exibição teste, isso pode ou não fazer parte do processo criativo. Leitores beta, etc, se escolhidos pelo autor, fazem parte. Se escolhidos pelo estúdio, já tenho dúvidas (quarteto fantástico é um exemplo, as exibições acabaram com a visão do diretor, não que ela fosse boa, não sei, mas era a visão dele).
@@phsantos Valeu, ah e eu tinha me esquecido, mas parabéns pelo seu conteúdo, que mais fazem com que tenhamos que pensar mais no que estamos consumindo do que trazer respostas prontas e bonitinhas e aguardando pelo próximo conteúdo, e torcendo para que toda essa produção de conteúdo n te deixe exausto.
Sim, ou pelo menos deveria ser sim. Na verdade, a boa narrativa cria esse tempo de Bergson quando consegue criar uma senação de que o tempo vivido é diferente de um tempo cronológico. Mas, eu usaria isso para outro assunto, para o assunto de Elipse Narrativa e Verossimlhança. Você me deu uma ideia: falar sobre o tempo que se vive na cabeça diferente do tempo que se vive fora da mente e, assim, como as narrativa são uma deturpação do tempo cronológico levando nossa mente a se esquecer dele e entrar no tempo que a narrativa propõe. Tá embrionário, mas acho que consigo estruturar esse pensamento.
@@phsantos nossa, que incrível! Faça mesmo esse vídeo! Ia ficar massa demais, eu sou do direito na real, mas não deixa de ser uma "ciência da linguagem" né em q muito da teoria semiótica e semântica então acaba sergindo pra mim não só de entretenimento como também de fonte de estudo e insight esses vídeos bem feitos de crítica cultural q nem os seus! Eu adoraria ver esses temas q vc mencionou abordados! Mto obrigado pela resposta!
Use meu cupom PHSANTOS, e R$200 de desconto em qualquer curso: ebac.me/qabl
qual curso vc fez? o público da sua série quer saber!
@@thercistenes8534o de roteiro
a metalinguística de dividir esse video em uma série de videos pra discutir sobre series foi ótima hahahaha
Obrigada, PH.
Estou acompanhado uma série q tem pouquíssimos episódios e isso claramente tá atrapalhando o ritmo do desenvolvimento da trama. Esse vídeo me dá esperanças q talvez a próxima temporada seja executada com mais calma, priorizando manter um ritmo q respeite o tempo de desenvolvimento q a história precisa, até pq o público já tem um forte apego aos personagens pra se manterem engajados com a série
Poxa, tu parou com as análises de breaking bad? To esperando até hoje 😢😢
Volta com as análises de Breaking Bad por favorrrrr😢
Até onde eu sei, a diferença são os arcos narrativos.
Enquanto em um filme os três (ou mais) atos são desenvolvidos ao longo 1h30, 2h, 4h ou mais, numa série ou minissérie cada episódio é uma espécie de "miniarco" que deve desenvolver os personagens e a trama para a história que a temporada quer contar.
Por isso não dá pra simplesmente dividir um filme longo demais em episódios, porque ele não foi pensado para aquele formato, logo os arcos soariam incompletos.
Interessante, mas se eu criar uma série sem arco, apenas uma história contínua separada em episódios de 40 minutos, seria então um filme recortado, ou uma série contada de uma forma diferente?
Um dia quero ser inteligente igual o PH.
você acha que essa forma de consumo que acabou regulando o tempo dos filmes (pra girar capital no shopping) acabou prejudicando a visibilidade de filmes em curta e média metragem?
PH vai ter analise de Samurai de Olhos Azuis? precisamos URGENTE
Adorei o video... Esperando a parte2. PH, queria tanto sua analise de "Samurai Olhos Azuis", nunca te pedi nada.🤭
Essa série é SURREAL. Se você veio aqui e leu esse comentário, de o play e assista
É uma discussão muito complexa, mas acho interessante que a gente tenha arranjado um gancho para refletir sobre!
As palavras finais me retratam, eu não consigo mais gostar tanto de filmes , pq séries me agrada mais, e não pq ela parece me ouvir, pq o modelo dela e longevidade dos personagens me fazem abraçar mais essa maneira!!
Já eu prefiro filmes.
é melhor ter a sensação que um filme poderia ser uma série pra ter um gosto de querer mais do que uma série que poderia ser filme por enrolar demais
O certo mesmo era voce ser professor na EBAC.
Adoro esses vídeos ensaio que você faz PH!
17:09 seria como lançar pulp fiction ou memento em blocos semanais (blocos estes que seriam, caso a expressão seja errada, um conjunto de cortes que formam uma etapa da história, como a cena do restaurante de P.F. do começo e a do fim, que seria a mesma, mas, uma vez cortadas, formam dois blocos). Esses filmes possuem esses blocos bem evidentes. E, conforme as características das séries, poderiam ser mudadas pelos idealizadores e público.
sempre amei e amarei Game of thrones mas o fim amargo mas a obra num todo para mim ainda será a minha melhor série
aguardando ansiosamente a parte 2! meu irmão faz programação na Ebac, e logo mais entrar pra o rol de alunos dessa excelente instituição!
Amei esse tema, muito bom!
Poderia trazer games para esse debate sobre imersão, para mim o fato de vc ter uma participação ativa na obra é extremamente imersivo.
Discordo, mas posso discorrer noutro vídeo. No de sexta trago uma teórica que não vê um dispositivo que tenha uma imersividade maior ou menor, todos tão na média. Por exemplo, eu não consigo 10 minutos de imersão em um jogo. O mais importante é a narrativa. No vídeo de sexta você entenderá.
Ainda assim esse lance de games serem mais imersivos por se ter o controle é um senso comum e uma falácia. Mas, noutra oportunidade, falarei melhor.
@@phsantos Claro, fico no aguardo. Só ressalto que esse fator clicka muito, para mim. Discutindo isso com um amigo ele diz que para ele são os livros, pela questão de deixar a imaginação dele fluir enquanto lê, e eu não consigo manter 5 min sem me distrair rsrs, enquanto posso passar horas em um Red Dead 2 ou Last of us.
Parabéns pelo vídeo PH. Ótimo texto e didática.
Que vídeo sensacional. Vou ficar no aguardo da "parte 2".
Gostei muito do começo dessa SÉRIE ph, aguardando o próximo episódio
Uma Aula!
Melhor canal!!! Super necessário esse vídeo.
obrigada pelo trabalho PH.
Blockbuster tem exibições teste e se a resposta do público for negativa, passa por refilmagem.
a ironia de falar q uma tem mais boca q ouvido se tratando de van Gogh 😭
Ótimo video. Gera muita discussão boa. A influência externa sobre as obras, sendo elas séries ou filmes, se assemelha muito a discussão sobre cinema como arte ou indústria. Pois a indústria tem a tendência a tratar as obras como produtos, que devem gerar lucro pela audiência, ou seja, devem agradar o maior número possivel de pessoas, assim esses produtos procuram dar ao público o que ele deseja, para ser plenamente consumível, sofrendo grande influência externa. Já o conceito das obras como arte não possuem essa perspectiva mercadológica, claro que o artista quer que sua obra seja vista pelo maior número de pessoas possível, porém ele não tem o objetivo de agradar ao público, apenas de afetar esse mesmo público de algum jeito, seja pela reflexão, pela emoção, pela repulsão, etc. Para isso, leia os poemas de Augusto dos Anjos, por exemplo. Assim, a obra artística ultrapassa o mero consumo descartável, pois o artista, nesse caso, acaba dando ao público não o que ele deseja, mas o que ele nem sabia que queria. Filmes e series podem ter maior ou menor influência externa, contudo, é fato que as séries possuem mais possibilidade de sofrerem dessa pressão. Claro que não existe nada de errado com isso, afinal quando quero consumir um produto, quero que ele satisfaça minhas necessidades. Quando compro uma cadeira não quero receber uma peça que desconstrua o conceito onde não se possa nem sentar. Então existe espaço para o cinema ou série como indústria, mas para mim é na arte que o cinema ou série alcança seu nivel sublime, chegando a uma imortalidade dentro da cultura de um povo. Isso me faz amar esses obras, muito mais do que gosto de sentar em uma cadeira confortável.
Ótimo vídeo. Muito interessante.
👏🍿Bota refletir! 🍿👏
Nossa! Que vídeo explicativo!
Deu aula 👏🏻👏🏻👏🏻
Que aula! Obrigada pelo vídeo
ótima analise. esperando o próximo vídeo!!
excelente
PH rapaz, teus vídeos oh
Top
Parabéns pelo trabalho!
15:25 a 15:38 me lembrou agora o Reylo de star wars.
15:51 a 16:26 e pensar que esse ano vimos ele numa nova greve.
"me lembrou agora o Reylo de star wars." perfeito
Sério muito bom! Amei o vídeo
Parabéns pelos vídeos, sempre acompanho! Uma dúvida: tudo o que foi falado sobre séries também poderia ser falado sobre novelas (brasileiras, mexicanas, coreanas, etc)?
Concordo totalmente com suas palavras, porém tem casos onde mesmo na produção de um filme com mão firme do diretor, há a interferência e influência do público alvo, como é o caso de filmes como o do Sonic e El Camino
"não que isso também não aconteça com filmes"
Ahhh vdd, ele disse isso. Então tá certo. Obrigado por me lembrar desse detalhe
no contexto atual de certa estagnação do cinema hollywoodiano, deveria ser um privilégio a gente poder ir ao cinema pra ver um filme do Scorsese do jeito que ele quer que a gente veja com a duração que ele quer que tenha. Mas tem gente que preferiria que ele tivesse sido forçado pelo estúdio a encaixar a obra em um formato mais palatável pros padrões de consumo atuais né... Vai entender.
Muito massa esse vídeo PH, um filme ou a maioria dos filmes deve-se a "uma mente" uma intenção uma ideia um conceito pensado por um, a séries além disso também se modificam através de quem decide embarcar nela, e até onde isso interfere no material original. Fico com a pergunta em mente, um bom diretor só faria uma boa série se essa não dependesse das amarás mercadologicas, uma minissérie seria a saída para grandes diretores entrarem nas séries como o próprio Martin, por se tratar de um projeto mercadologico menos relevante. Eu adoraria assistir séries criadas por essas cabeças.
Depois de assistir Killers of the Flower Moon no cinema, só consigo ficar triste por quem assistiu ao filme e achou que a duração do mesmo era algo que merecia tanta atenção, ou talvez só estejam buscando o engajamento que esse assunto traz. De qualquer forma, triste um filme desses ser resumido ao tempo.
Amigo cadê o vídeo Sobre Uma Questão de Química?😔
Oxi... Ele também tá fazendo vídeos de correção do ENEM? 😅 "questão da química" 😅
PH, mas como funciona as sessões teste? Elas meio que não criam essa influência do público ?
Fala PH, fiz o caminho inverso nos vídeos de imersão e esse. Sobre esse, quando falamos de filme, vc considera que aquela pré-apresentação que os estúdios fazem com jornalistas, críticos e parte de público é uma forma de tentar adaptar essas possíveis "mudanças comerciais" que nas séries conseguem fazer no seu curso natural?
Seriado visa um público diferente e tem uma linguagem própria. Igual não podemos comparar novela a seriado, não dá para comprar cinema a seriado. Embora os 3 sejam artes visuais a linguagem é diferente
Ainda bem que a turma de Sonic mudou o personagem na última hora!
filme comercial é isso
Em 2011 a serie The Vampires Diaries estava sendo baseados em livros de uma autora e 2 personagens formariam um casal. Mas durante a serie, ocorreram mudancas radicais e o vilão ficou com a garota. Na realidade começou a seguir a vontade do público e no final acanou sem pé nem cabeça pois o fio da meada q dependia da autora se perdeu tanto q quem fazia o roteito era a propria producao. Talvez hj o rumo fosse outro pois o vilão q virou mocinho era um tipo narcisista. E atualmente não são mais vistos como atraentes ou talvez pela pressão atual politica social não " possa" ser mais apontado como o "certo".
PH, então o que explica o MCU, ao meu ver foram filmes que se interligaram de tal maneira que você só entende se assistir todos, deixa eu explicar melhor, eu não assisti quase nenhum filme desta saga. Quando assisti o Homem Aranha dessa saga, fiquei muito "no vácuo" pois não havia assistido o Guerra Civil e depois perdi a paciência de ter que assistir tudo para poder entender. O MCU poderia ser considerado uma série de grandes proporções?
A principal diferença entre série e filme é que a série tem que se fechar naquele episódio. O filme não precisa nem ter final. O episódio da série precisa ter final. O episódio da série precisa ser direto e não pode ter enrolação. O filme tem liberdade para ter enrolação que for. A autoralidade existem no cinema como um todo. Ou seja, cinema é tudo: filme,série,animação e etc… não gosto dessa segregação que o ph faz entre série e filme. Como se um fosse cinema e o outro não. Na série por exemplo a história contada seria de um cara indo a padaria. Em um filme não é só o cara indo a padaria o filme aprofunda esse tema. A serie tem obrigação de contar uma história com fim. O filme tem a obrigação de gerar reflexão.
Bom dia PH (e quem quer mais que esteja lendo esse comentário).
Gostei do video, mas fiquei pensando sobre filmes que foram mudados após o trailer, e não estou falando de Sonic, onde a história se manteve, estou falando de Suicide Squad (que salvo engano foi mudado na edição para ficar menos dark). Tendo isso em mente como ficam os trailers e as primeiras exibições (sei lá se é esse o nome, mas estou falando daquela sessão feita para "afinar" a versão final do filme) dentro da sua análise?
Filme que muda depois do trailer abraço o comercial, tá fora da jogada.
Trailer não é filme, é marketing.
"Era uma vez na América"
Meu deus, comecei a ver esse filme desavisada 00h e terminei morta as 4h. Para o meu desespero não entendi o final.. 😭😭
Alguma alma bondosa sabe me dizer que final é aquele??? Fiquei com tanta raiva kkk
Eu amo esse filme. O final tem várias interpretações, mas uma que faz muito sentido pra mim é esta do site Plano Critico:
O ópio, como se sabe, leva seu usuário a ter alucinações, alguns dizem que até premonitórias. Leone está claramente nos fazendo concluir que uma das interpretações possíveis é que tudo que se passa a partir dos anos 30 é apenas o resultado de uma alucinação de Noodles. Assistir Era Uma Vez na América com esse enfoque empresta uma conotação ainda mais trágica, só que talvez mais lógica para todas sequências além dos anos 30 que carregam consigo diversos aspectos de sonho, como Noodles “entrando na pintura” da estação de trem, seu encontro com uma Deborah não tão envelhecida assim nos anos 60, seu encontro com o filho dela que é vivido pelo mesmo ator que faz Noodles quando jovem e, claro, seu reencontro chocante (para ele) com Max.
Caraca PH, isso foi shade por conta que a Carol Moreira falou sobre um mini série do killers of the moonflower ?
Talvez não um "shade", mas acho que uma oportunidade que ele achou de comentar sobre assunto
É normal discordar de um tema, ele não foi desrespeitoso. Nem tudo é "shade"
Up
Fodaaaa
mas isso da 'influência' do público também não parece ser uma marca essencial e definidora do formato 'série', uma vez q ela se aplica somente a série de várias temporadas e não-antológicas.
Conforme dito no vídeo o recorte escolhido.
No caso da marvel, cena pós créditos = gancho?
Se pensar no MCU como um todo, sim.
Sobre as aspas da Carol, assim que vi uma coisa que pensei foi que ela não disse "Nossa, eu achei curto, queria mais profundidade dessa história, queria mais meia hora de filme" ela ja puxou pra um série no automático, o que pra mim é sem sentido e parte de uma lógica compartimentada de consumo. Na cabeça dela tem sentido maratonar 5 episodios somando quase 5h, mas não ver um filme de 4h (caso maior) e isso unicamente baseado no que ela acha que é certo ou não exibir num cinema.
É arrogante e bobo.
E é completamente diferente tecer uma crítica dizendo que o filme poderia ser mais longo por que FALTOU DESENVOLVIMENTO e dizer que o filme deveria ser uma mini série por que EU QUERIA VER MAIS SOBRE O ASSUNTO.
Tudo isso sem comentar a outra menina falando como se o Scorsese decidisse fazer um filme de 03h e 30min pra afrontar, sendo ele um diretor consagrado de 80 anos que tem como unico motivo pra ainda estar trabalhando o fato de amar o que faz.
Ela falou com todas as letras que queria ver mais do assunto, por isso queria uma minissérie...
@@pprilopes Releia meu comentário até entender o meu ponto, pois no proprio comentário eu menciono o que ela falou, mas mesmo assim você achou de bom tom vir repetir.
@@brendabezerra8943 "assim que vi uma coisa que pensei que ela NÃO disse". Eu pontuei que ela disse, sim. Teu comentário está contraditório, mas tudo bem.
@@pprilopes Gatinha, tu precisa muito melhorar sua interpretação, por que ta bem claro. A oração entre aspas é completa, ela não termina onde você quer pra o que você está falando faça sentido. Já que você ta com essa dificuldade eu vou mastigar pra você:
Ela não disse que o filme poderia ser mais longo.
Ela disse que o filme poderia ser uma minissérie.
Esse é o ponto do argumento.
Melhoras ai na sua capacidade cognitiva.
A melhor resposta ao comentário da Carol Moreira. Uma pena que críticos formados pelo Omelete tenham uma visão tão rasa sobre produções cinematográficas.
Nessa coisa de séries que vão se adaptando c o tempo, até mesmo por conta de temporadas, e filmes que TB vão se adaptando mas que são franquias lembrei de Sonic, que quando saiu o trailer o povo reclamou e aí remodelaram o personagem, mas claro que esse caso é uma excessão e não a regra.
E quando vc fala que séries e um produto de patrocinador, produtor, público, fiquei pensando: alguns filmes, depois de exibidos e anos depois são reeditados pelo diretor, TB n cairia nesse mesmo questão das séries ser criada pela audiência, estúdio e autor? Ou mesmo as exibições de testes de filmes para uma pequena audiência (sim entendo que isso ainda seja produção e n a obra concluída) ainda n cairia nesse contexto?
Cada caso é um caso desse lance dos 'cortes do diretor', pois alguns casos é pra afirmar a visão do diretor frente à dos produtores que dominaram junto com estúdio. Noutros casos é só birra e, noutros, marketing.
Sobre exibição teste, isso pode ou não fazer parte do processo criativo. Leitores beta, etc, se escolhidos pelo autor, fazem parte. Se escolhidos pelo estúdio, já tenho dúvidas (quarteto fantástico é um exemplo, as exibições acabaram com a visão do diretor, não que ela fosse boa, não sei, mas era a visão dele).
@@phsantos Valeu, ah e eu tinha me esquecido, mas parabéns pelo seu conteúdo, que mais fazem com que tenhamos que pensar mais no que estamos consumindo do que trazer respostas prontas e bonitinhas e aguardando pelo próximo conteúdo, e torcendo para que toda essa produção de conteúdo n te deixe exausto.
Quem nao se lembra do Kevin Feige dizendo que série são filmes divido em partes !!
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Posso ser chato e acadêmico, e te perguntar se vc acha q series e filmes, tem duração no sentido bergsoniano?
Sim, ou pelo menos deveria ser sim. Na verdade, a boa narrativa cria esse tempo de Bergson quando consegue criar uma senação de que o tempo vivido é diferente de um tempo cronológico. Mas, eu usaria isso para outro assunto, para o assunto de Elipse Narrativa e Verossimlhança. Você me deu uma ideia: falar sobre o tempo que se vive na cabeça diferente do tempo que se vive fora da mente e, assim, como as narrativa são uma deturpação do tempo cronológico levando nossa mente a se esquecer dele e entrar no tempo que a narrativa propõe.
Tá embrionário, mas acho que consigo estruturar esse pensamento.
@@phsantos nossa, que incrível! Faça mesmo esse vídeo! Ia ficar massa demais, eu sou do direito na real, mas não deixa de ser uma "ciência da linguagem" né em q muito da teoria semiótica e semântica então acaba sergindo pra mim não só de entretenimento como também de fonte de estudo e insight esses vídeos bem feitos de crítica cultural q nem os seus! Eu adoraria ver esses temas q vc mencionou abordados! Mto obrigado pela resposta!
@@phsantos aquela série 24horas pode ser um ponto de partida interessante não sei, o mapa, virou o território kkkk q nem no conto do Borges
@@ericalves5514 faz sentido. Gosto. E estou pensando
Odeio série. Pelo fato de ser uma encheçao de linguiça e meu tempo e paciência são pouco.