Mell, recentemente, no trabalho, um colega (menor aprendiz) chegou feliz da vida, dizendo que não gostava de ler e vendo a empolgação com que eu falava da leitura, resolveu pegar um livro: era É ASSIM QUE ACABA. E todos os dias, ao chegar, ele vinha me contar o que tinha lido, que estava adorando, que não sabia que ler era tão bom. Logicamente, enquanto ele me contava o livro, fui percebendo vários dos problemas que você apontou (clichês em demasia, falta de profundidade, personagens rasos, linguagem básica). Um livro que eu jamais leria. Mas só de ver a alegria dele por estar lendo e sabendo que o pontapé inicial tinha sido dado, e que em breve ele estará pegando coisas mais enriquecedoras, me senti agradecido à Hoover. Imagina o estragose eu tivesse virado a cara e dito que o que ele estava lendo era lixo... Meus parabéns por trazer esse assunto tão espinhoso de uma forma tão honesta e tranquila! Adorei o vídeo!!!
Perfeito teu comentário. Perfeito. E imagino a carinha de feliz dele ao descobrir que é gostoso ler. E não rola de começar lendo os grandes clássicos, né?
Perfeito. Belo relato. Às vezes é melhor começar numa leitura mais leve e superficial. Imagina se ele, que não gostava de ler, começasse por Moby Dick ou uma tragédia grega. Teria desistido e nunca mais voltado.
Mel! Queria te agradecer por esse canal. Graças a ele, comecei a amar literatura e agora vou cursar Letras - Tradução na Unesp! Muito obrigada por ser a pessoa maravilhosa que vc é e por disseminar o amor à literatura com esse canal incrível!
Da série:booktube influenciando as pessoas a entrar pro curso de letras kkkk. Eu entrei altamente influenciada pela vevs hahaha (e não me arrependo, tô amando o curso!)
As vezes só queremos um livro simples pra ler no trem, um livro simples pra ler num feriado prolongado chuvoso. Uma leitura leve pra esquecer dos problemas, se divertir. É isso q muitos precisam entender, nem sempre a gente tá atrás de coisas profundas, extremamente reflexivas, e tá tudo bem!!! Além de q esses julgamentos podem desmotivar alguém q tá começando a ler e pegando gosto PARABÉNS POR SER ALGUÉM QUE FAZ A DIFERENÇA!!!
Exatamente. A universidade tem me roubado tempo de outras leituras. Então fazia temp oque não pegava um livro de ficção pra ler. Resolvi começar a ler esse que estava lá perdido no meu Kindle. Comeu a ler no metrô indo pro estágio. E tenho amado parar pra ler em meio a correria do dia e da faculdade.
Nossa, sim! Como tem gente cri-cri, tá louco! Pra quem trabalha feito doida, como eu, precisa ler algo mais farofa, sem tanta complexidade, pra espairecer... não dá pra ficar lendo Machado de Assis, Guimarães Rosa ou Graciliano Ramos o tempo todo! O importante é cultivar o hábito da leitura :)
@@caroltuk Amigo, seria a mesma coisa que comer fastfood todos os dias e dizer que o importante é se alimentar. Há bons autores com temas leves que são muito bons. Coolen Hover é ruim, isso é facto inegável, mas ninguém deve ser proibido de consumir, tal como as pessoas comem no seu cotidiano o que quiserem. Mas só não diga que o importante é ler, pois, aquilo que consumimos define nosso carácter muitas vezes. Passe bem😊
Quando fui ler esse livro estava com altas expectativas, uma vez que o vi sendo o favorito da vida de várias pessoas (até amigos próximos), e me senti mal porque quando li eu não gostei nada kkkk Achei os personagens tão rasos e a abordagem do tema tão banal, não conseguia me conectar em nada com eles. Ver o seu vídeo me dá até um conforto no coração por lembrar que está tudo bem quando um livro não conversa com a gente da mesma forma que conversou com outras pessoas. Até tentei ler outros livros da autora, mas senti que não consigo me conectar com a escrita dela e está tudo (literamente) bem!! KKKK Adorei o vídeo, Mel.
A primeira vez que eu li COHO eu gostei, era bem mais nova (10 anos atrás kkk), mas qnd tentei ler novamente, achei que a autora não consegue fazer jus as problemáticas e tudo, e acho que ela utiliza aquelas "fórmulas" de escrita que vedem
Essa história me fez mal, me desencadeou uma crise de ansiedade por conta da forma que um tema sério visto de forma romantizada eu que tive uma infância marcada pela violência foi muito difícil pra mim ....
O fato da Colleen ter ficado rica escrevendo histórias tão ruins me lembra de 50 TONS DE CINZA, que era uma fanfic, que virou livro, depois virou filme.
@@buiajunior7315Amigo, a coolen deu a sorte de conseguir verdade, mas as histórias não são ruins de todo, é a forma como ela aborda (clichê puro, e sem um conflito bem amarrado e conclusão verdadeira).
Eu não acho que seja tão ruim as histórias dela, mas eu também não consigo entender quem diz que foi o melhor livro que eles já leram. Eu achei okay, bem raso em alguns momentos, só que você consegue ler ele bem rápido, o que é um bom ponto. Ele é num estilo que eu chamo de enTRETAnimento. Meio como "casos de familia", sabe? Que cria conteúdo usando temas até pesados? Você quer saber o que vai rolar e ele te proporciona alguma emoção com os acontecimentos e até um pouco de reflexão. Pelo menos foi essa a minha impressão depois de ler o livro.
mel, sobre esse tópico de alta de baixa literatura e esse preconceito literário o que vejo acontecendo em resultado a isso é muita gente jovem que curte esses romances ala colleen hoover que se afastam e evitam consumir livros mais tidos como "serios" por tanto ouvir que o que eles leem não é literatura de verdade. isso acaba criando um ranço que só vai distanciando esses dos públicos de consumir livros sem essas amarras :(
Achei muito romantizado, o final demonstra nitidamemte. Na cena dramática que ela pede o divórcio, fica claro que pra autora AQUILO é punição o suficiente pro agressor. Durante o livro é destacado tanto o drama e o sofrimento dele que parece que na vdd ele é a vítima, ñ ela.
exato, minha namorada leu e só dela me contar algumas partes já me deu um embrulho no estômago, como uma pessoa que cresceu num lar repleto de violência doméstica é mto triste ver mulheres romantizando esse tipo de relação :(
@@LCHNSQ concordo plenamente, esse livro não me fez bem. Eu fiquei com isso engasgado. Violência é um crime é um tema que exige profundidade e ficou muito perdido. Ficou meio que parecendo que a violência faz parte do relacionamento do casamento. Sendo que isso não pode ser😮 assim.
É muito importante livros como esse para incentivar pessoas que não têm o hábito de ler a começaremos a ler. Não existe livro que seja uma unanimidade, por isso é importante tratar com respeito aquilo que as pessoas gostam de ler. O mais importante é ler. Gostei do seu vídeo, de como você tratou com respeito. Nunca li nada dessa autora.
Eu tinha 14 anos quando descobri a leitura. Era uma fase bastante solitária, não tinha amigos e em casa havia caos e desequilíbrio. Daí abriu uma banca de revista na frente do meu prédio e fiz amizade com a dona. Ela sempre me perguntava se eu não tinha amigos, pois passava horas tagarelando com ela (risos) ..... falei que não e foi aí que ela me apresentou livros românticos como Bianca, Julia, Sabrina. Nesse momento se abriu uma nova fase e foi lindo ver meu amadurecimento como leitora. Apesar de serem tão clichês, se tornaram minha porta de entrada no mundo literário. Aprendi que tudo é válido. Obrigada por trazer essa perspectiva, Mel.
Li esse livro e Verity e, sinceramente, acho a escrita dessa autora muito rasa. E uma coisa que me irritou intensamente nos livros foi que eu me senti desrespeitada como leitora, senti que ela estava escrevendo coisas óbvias como se fossem grandes mistérios da humanidade. Já li fanfics bem melhores.
@@polly9429, e quem tá pedindo isso? Taylor Jenkins Reid também não tem pretensão de ser uma erudita, faz literatura de entretenimento, mas não insulta a inteligência do leitor. Quer ver um exemplo de insulto à inteligência? Imagine que um autor escreva uma história sobre um grande e experiente empresário que leva um golpe. Só que esse golpe é dado por uma pessoa em quem o empresário nunca confiou, mas que ele colocou dentro de sua própria casa e o deixa namorar sua filha. Lembrando: ele NÃO confia no cara. Pergunta sincera: quem faria uma jumentice dessa??? Escrever algo assim e publicar como uma obra séria (não como uma comédia ou sátira), pra mim, é insultar a inteligência do leitor/espectador de uma obra. É isso que eu sinto que a Hoover faz, sacou? Não funciona bem pra mim o que ela escreve.
Concordo . Recentemente terminei um livro e é o único da autora e é incrível e MT bem construído. Independente se ela quer ser machado de Assis ou Stephan Mayer . Ela ter que melhorar e muito na construção do livro
Realmente os clichês me incomodaram muito kkkkk parecia que eu tava lendo uma fanfic. Que era bom, quando eu era adolescente.Mas eu gostei bastante de como ela abordou os dilemas da vítim4, acho que isso ajuda as pessoas a entenderem ou despertam um pouquinho de empatia porque vítim4s não denunciam e/ou se afastam de seus agress0res. Por isso, acho que valeu a leitura. E realmente o final é problemático.
Sou muito fã da autora e me envolvo completamente com as histórias. Acho importante abordar esses temas e discutir sobre esses problemas tão graves da nossa sociedade. Adorei o vídeo porque você criticou e mostrou questões de forma madura e que me fizeram refletir também. Obrigada por ser uma presença na internet que fala de literatura com tanto amor e respeito, mostrando que não deve existir preconceito literário e que a literatura não é um consenso mesmo. 💕
Mell, você está uma jovem senhora muito elegante neste vídeo! 👏👏👏 Sobre a resenha: admiro o seu cuidado ao falar de leituras que não gosta. Você é sempre respeitosa, sem deixar de ser sincera. Acrescento ao seu bordão que "literatura nunca é o consenso" o fato de que, muitas vezes, um livro mais raso ou que sequer aborda pontos socialmente relevantes, pode ser a porta de entrada para diversos outras leituras. Seja o que for, a experiência é sempre válida 💙
E quando a mulher denuncia, chega na frente de um juiz que te diz "toda mulher merece um bom tapa em algum momento e que ele só não faz isso devido a posição que ocupa"? Você olha em volta e é a única mulher na sala e se sente incapaz e percebe que no final nada vai acontecer.
@@polly9429 obrigada por sua resposta, mas isso já faz mais de 15 anos e na época eu fiquei tão desnorteada que não sabia o que fazer. A única coisa que eu consegui foi que meu agressor fosse proibido de se aproximar por 6 meses.
Ainda não sou essa pessoa cheia de luz que fica feliz pela pessoa só estar lendo, não importando o livro. Tem tanto livro fácil para aprender a gostar de ler, digo de literatura infantil e juvenil que possuem reflexões maravilhosas até para nós adultos. Eu acho estranho que quando se trata de filme, jogos, músicas e etc. tudo bem criticar e até proibir os filhos de assistirem e consumirem os que não parecem bons, mas livro não pode proibir, afinal ele ESTÁ LENDO. Quero mudar meu pensamento se ele for tão ruim assim mas, por enquanto, prefiro dar livros bem escritos e que agregam valor do que dar qualquer porcaria para alguém ler, afinal livros também podem ser irresponsáveis. Há boas literaturas para distração tão viciantes quanto esses livros estilo Colleen Hoover.
Concordo, infelizmente a maioria dos leitores da Colleen são adolescentes, não é certo mesmo, porque tirando esse livro, a autora romantiza muita coisa, e se tem adultos sendo influenciados, quem dirá adolescentes. Um ponto positivo da autora, é a escrita, ela é super fluída e muito acessível (motivo que muita gente está se tornando leitor). Mas, a pessoa tem que saber separar muito bem mundo literário, e vida real, se não, romantiza. Eu adoro a escrita da Angie Thomas, muito fluída e, traz em livros YA, muitas críticas sociais. Acho que pra adolescentes, O Ódio Que Você Semeia, é uma boa introdução, principalmente porque a personagem principal é adolescente.
Olá Mel, não consigo gostar da Colleen Hoover, acho a escrita dela pobre cheia de lugares-comuns, histórias pouco criativas. Claro que ela tem um fandom muito grande que começou com pós adolescentes, mas agora a autora escreve para um público mais maduro e não dá, na minha opinião pouco evoluiu.
Deve ser bem ruim, meu caro. Talvez eu o leia para tirar minha própria conclusão. Lembrando que escrita rasa e pobre não significa escrita direta ao ponto, que pode até melhorar a leitura. Digo isso porque uma conhecida leu e gostou. E disse que é uma escrita acessível. E abusar do recurso do clichê é um grande problema, realmente. Bom dia
Talvez você goste do livro dela "Se não fosse você", tem um plot interessante e o romance é segundo plano. O foco é na relação de mãe e filha e ambas narram o livro. (já adianto que a filha é insuportável, mas cumpre seu papel de adolescente). Discute temas como casamento, traição, relações familiares, morte... Não vão mudar sua vida, mas é um livro mais maduro da autora.
Que bacana ver o seu ponto de vista sobre essa leitura, Mell. Eu estava há três anos afastada dos livros e um dia, vendo todo esse hype, arrisquei e comprei um exemplar dessa autora. O meu primeiro contato foi com Verity e devorei, me lembro que terminei a leitura disposta a ler absolutamente tudo que a Colleen escrevesse. "É assim que acaba" me lembrou bastante os vários episódios que também enfrentei em um relacionamento abusivo, mas fiquei chateada em ver um assunto tão delicado sendo tratado de forma tão superficial, a meus olhos. Esse foi o ponto da minha mudança de mindset. Hoje sou uma leitora voraz e tenho uma enorme queda pelos clássicos, mas foi graças ao hype da Colleen que redescobri o meu amor pelos livros. A grande lição que tirei da minha própria experiência foi nunca julgar e/ou desmerecer o gosto do próximo, pode ser que esse seja só um degrau de uma rica trajetória literária.
Esse é o tipo de livro que mantém as livrarias e editoras. São livros simples, baratos e que vendem bem mais que outros gêneros. É livro de bandejão pro público juvenil contemporâneo
amei o video, eu não consigo me interessar por esse livro de jeito nenhum. porém, já li verity da autora e curti muito, adoraria ver uma resenha sua sobre ele, porque é improvável e diferente do seu estilo literário.
Concordo muitoo, estava me sentindo a única a não curtir esse hype kkkk também acho q a narrativa deixou MUITO a desejar, na minha opinião, por ter sido um livro com tanta visibilidade no mínimo deveria ter dado o exemplo de realmente fazer o agressor entender, ter noção da gravidade de seus atos, bem como de arcar com as consequências deles, mas a autora simplesmente deixou ele passar ileso, enquanto q a Lilly vai ter uma vida de traumas e bloqueios por casa daquele nojento, ele vai continuar vivendo tranquilamente e ainda tendo a guarda da filha, MANO???????? pelo menos uma ordem de distanciamento ela deveria ter pedido, o cara faz isso com ela, sai ileso, quem garante q ele n vai repetir a mesma coisa com as próximas mulheres q ele se relacionar? quantas serão vitimas? será possível q ele teria q cometer feminicídio pra q alguma medida legal fosse tomada? também achei um completo absurdo esse final, totalmente decepcionante. Pra mim, no momento q ela saiu do ap dele com o Atlas depois da ultima agressão já era pra ter denunciado ou pelo menos ter pedido um afastamento e mesmo assim ainda teria sido tarde.
Esse livro é como se narrasse quase que minha história. Então absoluatamente tudo faz sentido. Na vdd a questão da floricultura é muito mais para mostrar a independencia do que o sucesso. E a independecia de ter seu proprio negocio, de ir atras de um sonho. Correr riscos. E do qu\anto que isso é importante na hora da decisao da separação. O livro mostra o caminho para uma pessoa que precisa sair de um relacionamento não so toxico, mas viiolento. Acredite, nesses caos, sair com vida e se libertar de vez, eh uma justiça maior do que ver o agressor atras das grades.
Fui só eu que não gostei do Ryle em momento nenhum da história? no início acho q autora romantizou demais um personagem masculino tóxico, com autoestima demasiadamente gigante e que parece nunca ter levado um não na vida, ainda birrento, pq mesmo tendo ficado claro pros dois que eles não tinham a mesma visão de relacionamento ele continuava no pé dela e implorando, aquela ceninha inicial dele no ap dela pressionando ela pra eles ficarem foi ridícula e pra mim, razão suficiente pra não querer um ser humano desse na sua vida nem pintado, sem falar que quando ele finalmente resolve se abrir pra um relacionamento, em vez de chamar pra sair, conversar, ter um diálogo maduro, na festa da Alyssa, o cara simplesmente arrasta ela sem mais nem menos pro quarto e taca um beijo nela, não consigo imaginar como alguém olhou pra o monte de merda q esse cara fez o livro inteiro e achou fofo, ele só teve um breve momento sendo bonzinho quando eles começam a namorar mas sinceramente, quando começam as agressões eu meio que já estava esperando coisa ruim vir, pq desde o início ele deixou muitos indícios de ser uma pessoa tóxica e abusiva.
Sim sim sim. Finalmente alguém falando sobre isso kk. Essas cenas são tão ridículas que quase parei de ler ali mesmo. Nunca fui com a cara desse Ryle😵💫
Pra mim o grande problema da autora é escrever sobre temas pesadíssimos de forma irresponsável e superficial. Li dois livros dela, e apesar da escrita realmente fisgar, no final você fica com raiva. Não raiva tipo Lolita que vc reconhece a genialidade por trás, mas raiva de ver um assunto sério, pesadíssimo, sendo abordado de forma tão leviana. Soluções simples, traumas que simplesmente desaparecem do nada... E com exatamente o mesmo enredo, mesmo tema, mesmos personagens daria para adicionar camadas, criticismo, instigar a reflexão (cito aqui o exemplo de A Cor Púrpura, que trata basicamente dos mesmos temas, mas com uma profundidade e verossimilhança fantásticas). Gostei do que você pontuou , fez muito sentido especialmente a parte da importância da literatura de massa.
A autora é super problemática mesmo, mas, bato na tecla de que esse foi o único que ela não romantizou. É um relato da vida dela. O Ryle é o pai dela, e ele continuou sendo parte da vida dela. Agora, infelizmente (porque a escrita dela é super fluída, e bem simples), todos os outros personagens e abordagens dela, são problemáticos 🚩😕. Além do público dela ser adolescentes, em sua maioria, por não respeitarem classificação indicativa, tem muitos adultos que não deveriam ler seus livros, porque romantizam.
Esse foi meu primeiro livro que li da Autora, e mesmo sendo advogada e atuando na área é muito difícil admitir que eu estava em um relacionamento abusivo. No meu caso foi agressão verbal e psicológica, e quando eu li eu me questionava por qual motivo a Lily aceitava o Ryle. Depois eu me questionei por qual motivo eu tava no meu relacionamento atual. Sim, esse livro me fez enxergar o óbvio e isso vai muito além da minha profissão, mas sim da questão psíquica. Eu favoritei o livro, porém, não me atentei aos outros detalhes. Resolvi ler a continuação "É assim que começa" e o livro me incomodou demais. Não gostei da forma que a Autora conduziu a história, só reafirmou que não vale a pena denunciar e por fim, "não vou denunciar pois temos uma filha". Eu já li uns 10 livros da Autora e gosto por conta da facilidade da escrita. Porém, o público alvo, por grande maioria não possui experiências ou discernimento para perceber que não é legal romantizar certas coisas. Você, a Tati e a Bruna Martiolli tiveram praticamente a mesma visão, mas creio que o nível da leitura(dificuldade) faz com que CoHo seja uma leitura rasa. Eu por exemplo, estou lendo Fernando Pessoa e tendo muita dificuldade, pois não estou acostumada com o tipo de história e isso não me faz uma leitora ruim. Acredito que todo tipo de leitura é válido, o problema é quando uma pessoa acredita tanto na história ao ponto de tomar para si uma realidade possível, como vi gente romantizando o Ryle.
Eu tbm não gostei do final do Ryle. Mas, esse é o único livro da autora que ela não romantizou, foi um retrato da vida dela. O pai dela é o Ryle, e ele continuou na vida dela depois. Infelizmente as pessoas não respeitam classificação indicativa. E mesmo para maiores, esse não é um livro pra todo mundo, tem gente que vai romantizar mesmo 🥲
Olá, conheci seu canal hoje pesquisando sobre o retrato de Dorian Gray e acabei parando aqui... Eu amei esse livro, li por indicação de uma amiga do trabalho, e embora eu concorde com suas observações, para mim foi um livro inspirador, no sentido de recomeçar a vida, fazer escolhas difíceis, e ter coragem para executa-las. Enfim se todos gostassem da mesma coisa o mundo seria sem graça. Parabéns por seu trabalho! 👏👏👏
Mell, como sei que você nutre interesse por obras que abordam a temática da maternidade, preciso muuuuito te recomendar o livro CASAS VAZIAS, de Brenda Navarro. Literatura mexicana. QUE LI-VRO!!!! 😱 Adoraria que você o trouxesse em forma de resenha aqui pro canal, talvez até como uma leitura coletiva. Dá pra levantar vários debates sabe? Não só sobre a concepção idílica e ingênua de maternidade, mas violência, patriarcado... Recomendo muuuito mesmo!
Eu gostei desse livro. É uma leitura fácil e rápida. Aborda temas pesados mas achei de uma forma leve. Gostei tb da continuação que foi só pra satisfazer os fãs. Agora, li da Colleen Uma Segunda Chance e ai sim, eu sofri junto. É um drama mega diferente mas envolvente e cativante. Mel, lê esse: UMA SEGUNDA CHANCE!
Adorei o vídeo! Leio muitos romances mas me mantenho longe da autora pois já tentei outras obras dela e não tive boas experiências... é a primeira vez que vejo alguém falar sobre esse em específico, também evitava conteúdos relacionados ao livro por falta de interesse mesmo, e depois de seus comentários sigo sem vontade de lê-lo haha mas gostei muito da sua abordagem sensível em entender quem se identifica com a história ^^
Oi Mel , gostei do livro no início, também fiquei ansiosa para saber como a história termina , porém também fiquei com uma sensação que a autora reuniu diversos temas complicados sem aprofunda- Los ou aprofundando-os de forma bem problemática no meio de uma história bem clichê. Tem elementos que não se conectam. Como a construção desse personagem Ryle. O personagem mais bem desenvolvido é o Atlas, mas mesmo assim tem algumas lacunas .concordo com você, a história prende ,mas o final é frustante.
Mell, amei o vídeo! Li o livro já? Não! Tenho curiosidade em ler? Sim, lerei. Gosto de spoiler? Não! Consegui não seguir na parte com spoiler? Não tbm 🤣🤣 precisava saber o que tu achou, já que é curadora para mim. No estágio em um colégio privado, no ano passado, vi esse livro muito presente, sendo lido por alunos e alunas. E alguns me falavam que era mais gostoso de ler do que os que a professora pedia para lerem. Eu só dizia para lerem mesmo, não importava o quê... E que talvez um dia eles gostem muito dos que a professora pede para ler, pois aconteceu comigo! E é isso! 🥰
Esse livro ta me dando mo trabalho pra terminar de ler mal to na pag cento e alguma coisa porém achei o começo bem superficial e até o drama chegar ja to cansada tava quase desistindo de ler porém vou terminar so pelo q você falou!
Amiga, acabei de te conhecer. Amei é assim que acaba na epoca em que eu li e eu simplesmente estou apaixonada pelo jeito que você fala. Você fala com tanto respeito que parece que estamos conversando frente a frente. Muito obrigada por seu trabalho
Mell, como sempre muito sensata! Esse tipo de livro não é meu tipo de leitura favorita, o que também não me impede de ler algum se eu me interessar... Acho que literatura é muito subjetivo e pode sim ser uma leitura só por prazer e diversão, sem diminuir o valor dessa leitura né? E que bom que somos pessoas diferentes com gostos e interesses distintos! ✨
Olá, comecei a ler ontem e percebi a mesma coisa, mas pensei que meu padrão de narrativa estava elevado por ter terminado de ler Carla Madeira e Elena Ferrante, mas realmente considerei um livro juvenil e agrada esse publico... Esse livro pode servir de "porta de entrada" para a literatura mesmo ...
Amei que você trouxe essa leitura e a sua análise pra cá! Também não gostei e tive várias críticas em relação à narrativa. Mas ouvir os seus pontos sobre o consenso e a (in)verosimilhança sobre uma obra mais comercial e contemporânea foi muito interessante! Obrigada por esse vídeo, Mel!
Pra mim, um problema é que o livro aborda a mulher somente pelo viés da questão romântica, nao são mostradas outras coisas como a questões da maternidade, do trabalho, da relação com a mãe. É uma mulher envolta por 2 homens.
O que me interessa é que a autora se baseou na história da própria mãe pra escrever a história, mas ainda assim dá uma preguicinha de ler por conta da hype. Mell, seu trabalho é maravilhoso, obrigada por dar esse posicionamento sobre preconceito literário!
Colleen Hoover também não é pra mim, apesar de eu ler vários livros que são voltados pra o público mais jovem. E mesmo assim é ótimo demais que ela seja uma autora tão lida, porque o que a gente precisa no Brasil é exatamente disso: que as pessoas leiam e tenham prazer nisso. Conheço muitas pessoas que leem muitos livros dela porque são os únicos que as atraem, e tá tudo ótimo. É infeliz demais ver gente tendo preconceito literário em pleno 2023 e em um país que precisa de mais leitores, e bom demais assistir ao teu canal, que é sempre tão aconchegante pra mim. Beijo! ❤️
Assistindo ao seu vídeo, Mel, percebi que li esse livro há alguns anos atrás e nem sabia que era o mesmo do hype. Justamente por esses motivos que você pontuou: a falta de complexidade do enredo e dos personagens, o final problemático, sem pé nem cabeça para a atualidade. Seus vídeos são demais!!💚
Ótimo vídeo. Realmente na literatura não existe unanimidade. E tá tudo certo. Iremos gostar ou odiar dependendo de o quanto o livro mexe conosco, positivamente ou negativamente e é isso mesmo ... somos indivíduos.
Acabei de conhecer o canal e esse é meu primeiro vídeo. Já amei por você não demonizar esses livros que eu chamo de "novela das 7".. aquela coisa bem tranquilona, que você lê ao chegar do trabalho com o cérebro derretido, em que só tem 2 neurônios funcionando.. mas que tem seu papel de divertir e fazer passar o tempo. E não tem nada de errado nisso. Eu gosto muito dos clássicos e dos épicos, mas quando fico muito estressada ou cansada leio esses livros super basicos e tá tudo ok. É que nem série de tv, filme, etc... cada obra tem um papel e um espaço. Uns apenas pra entreter, uns pra ensinar muito e enriquecer nossa construção pessoal (que são as obras mais marcantes e inesquecíveis) não gosto de canais que literatura que demonizam obras com comunicação e enredos mais simples.. fica parecendo um esnobismo literário desnecessário. Enfim, disse muito, mas em resumo: amei conhecer e canal e passarei a frequentar e participar como uma seguidora empolgada. 🥰
O primeiro livro que li da autora foi Hopeless (Um caso perdido) e odiei. Achei os personagens fracos, reações inverossímeis, não gostei do romance. Por isso não quis ler outros livros da autora. Não sei se todos são desse jeito...
Comecei a ler esse livro e não consegui terminar. Achei os diálogos extremamente cafonas, a linguagem utilizada pela autora é rasa - o que acaba dando muita fluidez na leitura -, mas não me cativou... Parei nas 30 primeiras páginas.
Primeiro vídeo que estou assistindo seu Mel, e estou maravilhado com a classe e o maneirismo de apresentar o livro, já ganhou um inscrito ❤ Em relação ao livro, eu fico angustiado pois já tive contato com outro livro da autora, o Verity, e assim, é um suspense que te prende, a trama é feita para instigar o leitor; mas nesse livro aqui, é o suprassumo do água com açúcar onde personagens não poderiam ser mais superficiais e caricatos, chega a dar agonia 😬 Verity foi meu último contato com a Colleen, porque sinceramente? Se eu quiser ler fantasia, pego fantasia de fato para ler 😅
Mel, enquanto você estava falando no final do vídeo sobre o homem não ser judicialmente responsabilizado foi quase instantâneo pra mim pensar em tudo é rio, dai enquanto você estava falando não entendi muito bem qual foi seu posicionamento sobre essa questão na obra tudo é rio, se você puder discorrer um pouco melhor, por favor!! Beijos afetuosos e adorei o vídeo ❤️❤️❤️❤️
Concordo com a tua opinião sobre o final, mas eu acredito que a maioria das vítimas se mantém nesses relacionamentos por dependência emocional e manipulação, talvez em vez da autora ficar falando que a Lily ama ele poderia ter abordado esses outros sentimentos que a maioria das vítimas tem. Outro ponto também é que a violência dele é justificada, isso pode ser mal interpretado, tipo o cara bate nas mulheres pelo q aconteceu na infância, mas não é agressivo com outras pessoas tipo o filho, não tem relação o que aconteceu na infância com ele agredir mulheres, e se ele é violento pq pode ter contato com o filho, ele também poderia agredir o filho.
Pois é. Mas no caso desse livro, não foi a autora que ficou falando que a Lily ama o Ryle. Foi a própria vítima (narrativa em primeira pessoa). O que reflete justamente o que você disse: a vítima se mantém nessa dependência emocional. E é verdade. Essa questão de justificarem a violência dele não foi nada legal!
Adorei a sua análise desse livro! Lembro que na época que eu li (alguns anos atrás) não tinha achado uma obra que representa adequadamente a violência doméstica, mas não sabia dizer o porque. Com suas falas consegui identificar exatamente o que me incomodava. Obrigada. Também não gostei de Tudo é rio.
mell, perco interesse pelos livros da colleen justamente pelo que você apontou dos personagens rasos. Ao meu ver, esses temas importantes que são abordados (violência patriarcal) perdem sua profundidade, a qual poderia ainda mais aproximar o leitor, mudar sua visão, etc. se a proposta é ser apenas entretenimento, tudo bem, mas se quer ir além, não me prende.
Eu gostei muito do livro, senti que ele abordou temas essenciais e me prendeu até o final. Estou cultivando do hábito da leitura agora, então eu fiquei feliz por conseguir terminar ele empolgada. Contudo, ele realmente aborda as cenas mais íntimas de forma muito horrível e nojenta, gosto de livros sem hot, aquele leve que vc ler em qualquer lugar e é o seu refúgio? Mas aí eu segui lendo focando nas coisas boas.
Na minha opnião existe uma diferença entre ficção literária e ficção comercial isso não significa que quem lê ficção literária seja melhor que quem lê ficção comercial, só que eu acredito que exista sim uma diferença e os objetivos e abordagens dos assuntos sejam distintos.
@@MellFerraz sim de fato, ficção literária pode ser bem sucedida comercialmente mas de certa forma me parece um pouco como dizer que se eu pintar um quadro ele teria o mesmo valor de um picasso por exemplo.
Olá Tenho ouvido falar muito bem deste livro e da escritora e por causa disso comprei este livro e o Verity, mas ainda não li, és a primeira pessoa que fala menos bem deste livro. Obrigada pelo vídeo Boas leituras
é péssimo! economize seu dinheiro, de coração. procure "amor de redenção", de francine rivers .. é perfeito ♥ eu tinha lido esse antes de "é assim que acaba", e fiquei tão triste em perceber que dificilmente um livro vai me impactar tanto quanto "amor de redenção".
Mell, legal essa conversa entre a gente rs. eu seguia um canal que eu gostava bastante, com boas indicações de clássicos. e de repente a moça me lança um curso e nos vídeos de lançamento falou sobre a importância de ler livros "bons" ao invés de "perder tempo" lendo livros que não levam a nada. gente, eu fiquei tão @@@ que parei de seguir em todas as redes sociais. eu leio alguns livros mais pesados e acho sempre importante desopilar com coisas mais leves. pronto, desabafei. kkkkkk Enfim, sobre a colleen hoover eu ja vi muitos comentários sobre ser cliche demais e também que alguns livros passam pano pra abuso. então deixei pra lá, melhor ler taylor jenkins reid (que eu tbm não acho essa genialidade toda que o pessoal acha, mas ela tem um bom vira-página)
Eu tenho certos preconceitos literários sim... confesso! As vezes eu compro pelo hapye. Leio pouco este tipo de livro...mas acho válido pra quem curte.
Sempre detestei esses discurso de dizer que tal livro e melhor que tal livro, o que vc não gosta, pode o outro gostar e tá tudo bem! Ser, ser humano é isso, ter sua individualidade, e tá tudo bem! Em relação ao livro É assim que acaba, eu não gostei, não e pelo clichê, mas sim pelo o fato de que a primeira vez que aparece o Ryle eu já vi que o cara não prestava, ele podia ser lindo, rico, e o caralho a quatro, mas as atitudes dele no livro desde o começo já demonstrava que tinha uma bandeira vermelha alí. Na minha opinião o fato de o livro ser "básico" é pq ele é para um público mais jovem, ou aquele publico que não tem costume de ler, e está começando á descobrir a magia de ler um livro, tanto que se vc for analisar os fãs desse livro são pessoas jovens, ou que não tem costume de ler. Esse é o tipo de livro que acredito que seja uma porta de entrada para adolescentes entender o que é um relacionamento abusivo, claro que eu acho que seria bom um adulto acompanhando para explicar os pequenos detalhes que uma pessoa jovem não vai perceber. Enfim, não sei se ficou confuso, mas acho sim que esse livro é muito bom, acho que a proposta da autora foi escrever algo mais "fácil" de ser, no sentindo de ir ao ponto que o livro quer abordar que e sobre violência doméstica, se fosse um livro mais profundo, com a uma construção melhor dos personagens, acredito que não teria sido tão hypado assim.
Ja li varios livros de Collen e gostei. Mas esse eu nao gostei. Achei muita fantasia a parte da floricultura e de como do nada uma estranha se tornou a melhor amiga dela. Acho que por se tratar de algo qye a autora passou ela teve um bloqueio na historia. Nao desenvolveu bem.
Todos livros dela são para adolescentes. Não tem uma palavra no livro que eu tenha que pesquisar o significado. Escrita para pessoas na 1a série Amo quando estou lendo um livro e tem uma palavra que eu não conheço.
Nunca achei que fosse ler esse livro. Não curto esses romances românticos hypados americanos Porém li. Em 2 dias. Achei a leitura muito fluida, rápida. Senti muito incomodo pelo tema, me pega demais por motivos pessoais, então foi bem pesado nesse sentido. No geral gostei, mas acredito que há maneiras melhores de se escrever sobre o tema. Achei respeitoso, mas quase flertando com romantização de abuso. Eu que leio muito sobre o assunto, estudo, e trabalho com violência patriarcal (gostei do termo q vc usou) achei válido.
Comecei a ler esse livro porque vou ser um dos presidentes do clube do livro da minha escola nesse ano que ta entrando e esse é um livro que as pessoas desse meio costumam ler bastante. Eu não leria esse livro em outra hipótese, não tem nada a ver comigo, odiei certos clichês e pensei em abandonar por isso, mas, eu não acho que seria justo eu mediar um clube do livro sem ler o que os outros alunos costumam ler, não teria propósito. Mas a única coisa que gostei até agora, e tiro o chapéu pra Colleen Hoover, é a introdução do personagem do Ryle. Ele entra na história como um galã genérico com as mesmíssimas características de qualquer outro macho atraente alto e forte, tanto que uma amiga minha por exemplo que não sabia do que o livro se tratava achava realmente que ele seria apenas mais um Edward Cullen qualquer. Só que a autora já da uma pista do que está por vir. Na cena em que Ryle depois do trabalho bate em todas as portas do prédio de Lily porque do nada lhe surgiu uma vontade de ir pra cama com ela (enquanto eles nunca tinham nem ficado) por mais de uma hora. À primeira vista Colleen faz parecer se tratar de uma prova de amor de um galã apaixonado, como por exemplo Stephanie Meyer descreveria como a coisa mais romântica a se fazer, porém tem em vista o futuro da relação de Ryle e Lily, essa cena parece ser um aviso, uma bandeira vermelha lá atrás de Collen Hoover dizendo: ta vendo? Não é normal um homem que te viu duas vezes invadir o seu prédio do nada e passar uma hora batendo em todos os apartamentos porque lhe surgiu a obsessão de tr@ns@rr com você. Esse homem não bate bem da cabeça, feche a porta se tranque até ele sair. É isso, depois que eu terminar o livro (dei uma pausa de dois meses, não tenho paciência pra esses diálogos) eu provavelmente terei mais a dizer, agora é isso...
Oi Mel! Parabéns pela iniciativa de tocar nesse ponto que não deveria ser, mas é delicado: a crítica de literatura de massa. Sinto que você foi bem cuidadosa, pisando em ovos pra não ferir o sentimento dos leitores da Hoover. Mas acho que pisou em ovos até demais, inclusive minimizando a crítica, que, posta dessa forma, fica parecendo uma mera frescura, ato de alguém que está só "implicando" com algo que já é ótimo. Os leitores de literatura de massa precisam entender que gosto/ preferência é diferente de reconhecimento de qualidade. Dá pra gostar de livros péssimos, mal escritos, sabendo que são isso mesmo, ruins. Da mesma forma, dá pra detestar obras bem escritas, mesmo sabendo que são bem escritas. Eu, por exemplo, adoro aqueles programas tipo Geordie Shore, mas nem por isso serão bons só porque eu gosto. Gostar e reconhecer qualidade são coisas diferentes. O que eu vejo é que esse excesso de cautela pra dizer a verdade sobre um livro só reforça o comportamento infantilizado de certos leitores que não se conformam com o contraditório. Você apontou os clichês, a falta de profundidade dos personagens do livro etc, e dito dessa forma, esses pontos parecem meros defeitinhos técnicos, mas vejo que ficou faltando falar algo muito importante: é assim que esse tipo de literatura promove uma leitura achatada da realidade, é assim que ela achata e formata a percepção do leitor, é assim que essa literatura empobrece seus leitores. Esse tipo de obra cumpre um papel político que está longe de ser bom. Eu respeito quem lê, quem gosta e tudo mais, porque gosto não se discute, até porque tem pessoas ótimas que conseguem tirar bom proveito inclusive do que não é legal, mas... Não dá pra minimizar a crítica. Essas falhas no livro não são meros defeitinhos. Sei que você não disse isso, mas apenas mencionar os defeitos do livro deixa a crítica vaga, e a fragiliza. Um abração!
Não li "É assim que acaba" mas ganhei o "É assim que começa" de aniversário. Será que da pra ler mesmo não lendo o primeiro ou vou ficar perdida na história?
Não li o livro ainda, mas pela sua fala acho que o final é, infelizmente, muito verossímil. Uma pessoa que "cheira a dinheiro" dificilmente teria outro final que não escapar ileso. 😟 Sei que o livro possui uma continuação, quem sabe a punição ainda aconteça né?! Parabéns pelo conteúdo, Mel!
Pensei a mesma coisa sobre o comentário sobre o final, isso sim é verossímil porque nem sempre abusadores são punidos e querer q todo final, que tenha essa temática, tenha a justiça/punição do abusador como lição de moral pros leitores, pra mim seria se distanciar da realidade.
Eu entendo o ponto de vista de que o livro tem uma responsabilidade social e que teria que responsabilizar o "vilão" da história. Porém, esse livro , em alguns aspectos , me parece tão real que eu entendo a atitude da Lily , da irmã dele . Aceito ? Não? Digo que entendo por que eu sei que na vida real isso acontece , de maneira mais simples. Quando vemos de fora alguém sofrendo violência doméstica , pensamos ; vamos denunciar, prender esse agressor, quando na realidade isso acontece as decisões se tornam dúbias diante dos sentimentos de amor e esperança ali envolvidos. O humano tem chance de mudar se ele quiser de verdade. O nem sempre é o caso .
Difícil ser sincera quem é youtuber, não? Às vezes fico chocada com algumas opiniões de fãs. Mas, acredite, o verdadeiro leitor, aquele que realmente já foi tocado pela litteraria Sapientia sabe que sintonia, conexão, intimidade com um autor é personalíssimo. Meu querido Rodrigo Gurgel não gosta do Gabriel Garcia Marques (eu acho uma pena) mas aprecio demais suas aulas e opiniões outras. E fico atrás justamente de youtubers honestos e coerentes. Parabéns!
Oi Mell, amei o vídeo. Eu li esse livro em Janeiro e tenho sentimentos confusos sobre esse livro kkkk, no geral eu devorei ele, acabei bem rápido e senti que a parte na qual a autora descreve e conta o relacionamento abusivo eu achei válido e gostei muito, mas senti que nas partes em off de romance os personagens realmente ficaram sem um aprofundamento e não conseguia me ligar a eles, então a segunda parte em que ela sai de casa eu fiquei no tédio total e era uma parte em que tinha tudo para dar certo já que a autora poderia ter explorado esse sentimento de insegurança e "o que eu faço agora?". Não achei o livro romantizado, passei por uma situação parecida com a do livro e entendo 100% os sentimentos da Lily e acho que esse livro, em algumas partes, foi um pedido de desculpas para mim mesma por ter me sentido culpado por muito tempo e por ter me sentido burra por ter entrado em um relacionamento abusivo, massss consigo ver e entender que é um livro cheio de falhas. De forma geral, a parte em que foca no relacionamento abusivo e suas nuances eu gostei, mesmo que não seja via de regra pq cada abusador se comporta de uma forma, não há um padrão, mas a autora conseguiu descrever mt bem as chances que damos as pessoas e o quanto as vezes não vemos a gravidade das coisas.
Mell, nunca tive interesse na Colleen Hoover, não curto romances, então não é a minha praia mesmo. Mas, cada um ler o que quer, certo? Engraçado que no canal gringo da Emmie, ela fez uma pesquisa de piores livros com 700 pessoas, e a Collen ficou com no top 5 com diferentes livros.
Mell, recentemente, no trabalho, um colega (menor aprendiz) chegou feliz da vida, dizendo que não gostava de ler e vendo a empolgação com que eu falava da leitura, resolveu pegar um livro: era É ASSIM QUE ACABA. E todos os dias, ao chegar, ele vinha me contar o que tinha lido, que estava adorando, que não sabia que ler era tão bom. Logicamente, enquanto ele me contava o livro, fui percebendo vários dos problemas que você apontou (clichês em demasia, falta de profundidade, personagens rasos, linguagem básica). Um livro que eu jamais leria. Mas só de ver a alegria dele por estar lendo e sabendo que o pontapé inicial tinha sido dado, e que em breve ele estará pegando coisas mais enriquecedoras, me senti agradecido à Hoover. Imagina o estragose eu tivesse virado a cara e dito que o que ele estava lendo era lixo... Meus parabéns por trazer esse assunto tão espinhoso de uma forma tão honesta e tranquila! Adorei o vídeo!!!
Não é mesmo? Que bom que você o ouviu e incentivou =)
que legal! é isso aí, as vezes o pessoal só precisa de um ponto de partida pra encontrar o que gosta
Perfeito teu comentário. Perfeito. E imagino a carinha de feliz dele ao descobrir que é gostoso ler. E não rola de começar lendo os grandes clássicos, né?
Eu também ficaria imensamente feliz!!! ❤ Fico assim quando minhas amigas se empolgam a ler também, depois da minha empolgação rs
Perfeito. Belo relato. Às vezes é melhor começar numa leitura mais leve e superficial. Imagina se ele, que não gostava de ler, começasse por Moby Dick ou uma tragédia grega. Teria desistido e nunca mais voltado.
Mel! Queria te agradecer por esse canal. Graças a ele, comecei a amar literatura e agora vou cursar Letras - Tradução na Unesp! Muito obrigada por ser a pessoa maravilhosa que vc é e por disseminar o amor à literatura com esse canal incrível!
Da série:booktube influenciando as pessoas a entrar pro curso de letras kkkk. Eu entrei altamente influenciada pela vevs hahaha (e não me arrependo, tô amando o curso!)
Parabéns, querida. Seja muito feliz com o curso escolhido 😊
Eu fiz letras-tradução na UnB. Boa sorte!
🌻 parabéns Larissa! Vai ser feliz e realizada em sua carreira!
Larura❤
As vezes só queremos um livro simples pra ler no trem, um livro simples pra ler num feriado prolongado chuvoso.
Uma leitura leve pra esquecer dos problemas, se divertir.
É isso q muitos precisam entender, nem sempre a gente tá atrás de coisas profundas, extremamente reflexivas, e tá tudo bem!!!
Além de q esses julgamentos podem desmotivar alguém q tá começando a ler e pegando gosto
PARABÉNS POR SER ALGUÉM QUE FAZ A DIFERENÇA!!!
Obrigada, Mari!
@@MellFerraz 😘
Exatamente. A universidade tem me roubado tempo de outras leituras. Então fazia temp oque não pegava um livro de ficção pra ler. Resolvi começar a ler esse que estava lá perdido no meu Kindle. Comeu a ler no metrô indo pro estágio. E tenho amado parar pra ler em meio a correria do dia e da faculdade.
Nossa, sim! Como tem gente cri-cri, tá louco! Pra quem trabalha feito doida, como eu, precisa ler algo mais farofa, sem tanta complexidade, pra espairecer... não dá pra ficar lendo Machado de Assis, Guimarães Rosa ou Graciliano Ramos o tempo todo! O importante é cultivar o hábito da leitura :)
@@caroltuk Amigo, seria a mesma coisa que comer fastfood todos os dias e dizer que o importante é se alimentar. Há bons autores com temas leves que são muito bons. Coolen Hover é ruim, isso é facto inegável, mas ninguém deve ser proibido de consumir, tal como as pessoas comem no seu cotidiano o que quiserem. Mas só não diga que o importante é ler, pois, aquilo que consumimos define nosso carácter muitas vezes.
Passe bem😊
Quando fui ler esse livro estava com altas expectativas, uma vez que o vi sendo o favorito da vida de várias pessoas (até amigos próximos), e me senti mal porque quando li eu não gostei nada kkkk Achei os personagens tão rasos e a abordagem do tema tão banal, não conseguia me conectar em nada com eles. Ver o seu vídeo me dá até um conforto no coração por lembrar que está tudo bem quando um livro não conversa com a gente da mesma forma que conversou com outras pessoas. Até tentei ler outros livros da autora, mas senti que não consigo me conectar com a escrita dela e está tudo (literamente) bem!! KKKK Adorei o vídeo, Mel.
A primeira vez que eu li COHO eu gostei, era bem mais nova (10 anos atrás kkk), mas qnd tentei ler novamente, achei que a autora não consegue fazer jus as problemáticas e tudo, e acho que ela utiliza aquelas "fórmulas" de escrita que vedem
Essa história me fez mal, me desencadeou uma crise de ansiedade por conta da forma que um tema sério visto de forma romantizada eu que tive uma infância marcada pela violência foi muito difícil pra mim ....
O fato da Colleen ter ficado rica escrevendo histórias tão ruins me lembra de 50 TONS DE CINZA, que era uma fanfic, que virou livro, depois virou filme.
Se ela escrevesse histórias tão ruins, como você aponta, já teria tentado fazer o mesmo para ficar rico, mas aí percebe que não é fácil...
@@buiajunior7315 kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk tirou esse argumento de algum dos livros da Colleen?
@@buiajunior7315Amigo, a coolen deu a sorte de conseguir verdade, mas as histórias não são ruins de todo, é a forma como ela aborda (clichê puro, e sem um conflito bem amarrado e conclusão verdadeira).
Eu não acho que seja tão ruim as histórias dela, mas eu também não consigo entender quem diz que foi o melhor livro que eles já leram. Eu achei okay, bem raso em alguns momentos, só que você consegue ler ele bem rápido, o que é um bom ponto. Ele é num estilo que eu chamo de enTRETAnimento. Meio como "casos de familia", sabe? Que cria conteúdo usando temas até pesados? Você quer saber o que vai rolar e ele te proporciona alguma emoção com os acontecimentos e até um pouco de reflexão. Pelo menos foi essa a minha impressão depois de ler o livro.
mel, sobre esse tópico de alta de baixa literatura e esse preconceito literário o que vejo acontecendo em resultado a isso é muita gente jovem que curte esses romances ala colleen hoover que se afastam e evitam consumir livros mais tidos como "serios" por tanto ouvir que o que eles leem não é literatura de verdade. isso acaba criando um ranço que só vai distanciando esses dos públicos de consumir livros sem essas amarras :(
Achei muito romantizado, o final demonstra nitidamemte. Na cena dramática que ela pede o divórcio, fica claro que pra autora AQUILO é punição o suficiente pro agressor. Durante o livro é destacado tanto o drama e o sofrimento dele que parece que na vdd ele é a vítima, ñ ela.
exato, minha namorada leu e só dela me contar algumas partes já me deu um embrulho no estômago, como uma pessoa que cresceu num lar repleto de violência doméstica é mto triste ver mulheres romantizando esse tipo de relação :(
@@LCHNSQ concordo plenamente, esse livro não me fez bem. Eu fiquei com isso engasgado. Violência é um crime é um tema que exige profundidade e ficou muito perdido. Ficou meio que parecendo que a violência faz parte do relacionamento do casamento. Sendo que isso não pode ser😮 assim.
É muito importante livros como esse para incentivar pessoas que não têm o hábito de ler a começaremos a ler.
Não existe livro que seja uma unanimidade, por isso é importante tratar com respeito aquilo que as pessoas gostam de ler. O mais importante é ler.
Gostei do seu vídeo, de como você tratou com respeito.
Nunca li nada dessa autora.
Não é mesmo?
Obrigada pelo comentário :)
Eu tinha 14 anos quando descobri a leitura. Era uma fase bastante solitária, não tinha amigos e em casa havia caos e desequilíbrio. Daí abriu uma banca de revista na frente do meu prédio e fiz amizade com a dona. Ela sempre me perguntava se eu não tinha amigos, pois passava horas tagarelando com ela (risos) ..... falei que não e foi aí que ela me apresentou livros românticos como Bianca, Julia, Sabrina. Nesse momento se abriu uma nova fase e foi lindo ver meu amadurecimento como leitora. Apesar de serem tão clichês, se tornaram minha porta de entrada no mundo literário. Aprendi que tudo é válido. Obrigada por trazer essa perspectiva, Mel.
Li esse livro e Verity e, sinceramente, acho a escrita dessa autora muito rasa. E uma coisa que me irritou intensamente nos livros foi que eu me senti desrespeitada como leitora, senti que ela estava escrevendo coisas óbvias como se fossem grandes mistérios da humanidade. Já li fanfics bem melhores.
Mas a Hoover nunca teve a pretensão de ser uma Machado de Assis! E está tudo bem!🤷🌹
@@polly9429, e quem tá pedindo isso? Taylor Jenkins Reid também não tem pretensão de ser uma erudita, faz literatura de entretenimento, mas não insulta a inteligência do leitor. Quer ver um exemplo de insulto à inteligência? Imagine que um autor escreva uma história sobre um grande e experiente empresário que leva um golpe. Só que esse golpe é dado por uma pessoa em quem o empresário nunca confiou, mas que ele colocou dentro de sua própria casa e o deixa namorar sua filha. Lembrando: ele NÃO confia no cara. Pergunta sincera: quem faria uma jumentice dessa??? Escrever algo assim e publicar como uma obra séria (não como uma comédia ou sátira), pra mim, é insultar a inteligência do leitor/espectador de uma obra. É isso que eu sinto que a Hoover faz, sacou? Não funciona bem pra mim o que ela escreve.
Eu tenho a mesma impressão dessa autora.
Concordo . Recentemente terminei um livro e é o único da autora e é incrível e MT bem construído. Independente se ela quer ser machado de Assis ou Stephan Mayer . Ela ter que melhorar e muito na construção do livro
SIM! já estava começando a me sentir muito exigente ou sem coração mas estou feliz em ver que alguém tem
o mesmo pensamento que o meu
Realmente os clichês me incomodaram muito kkkkk parecia que eu tava lendo uma fanfic. Que era bom, quando eu era adolescente.Mas eu gostei bastante de como ela abordou os dilemas da vítim4, acho que isso ajuda as pessoas a entenderem ou despertam um pouquinho de empatia porque vítim4s não denunciam e/ou se afastam de seus agress0res. Por isso, acho que valeu a leitura. E realmente o final é problemático.
Literatura nunca é um consenso 😍
Sou muito fã da autora e me envolvo completamente com as histórias. Acho importante abordar esses temas e discutir sobre esses problemas tão graves da nossa sociedade.
Adorei o vídeo porque você criticou e mostrou questões de forma madura e que me fizeram refletir também.
Obrigada por ser uma presença na internet que fala de literatura com tanto amor e respeito, mostrando que não deve existir preconceito literário e que a literatura não é um consenso mesmo. 💕
Ótimos comentários e spoiler, minha primeira vez aqui e já gostei das suas palavras e essa ótima resenha literária, amei!🙏💙👏👏👏👏👏👏👏👏👏
Eu nunca tive vontade de ler esse livro, mas amei a Mel falando sobre ele. Ela tem uma elegância e uma delicadeza no jeito de falar. Maravilhosa!
Mell, você está uma jovem senhora muito elegante neste vídeo! 👏👏👏
Sobre a resenha: admiro o seu cuidado ao falar de leituras que não gosta. Você é sempre respeitosa, sem deixar de ser sincera. Acrescento ao seu bordão que "literatura nunca é o consenso" o fato de que, muitas vezes, um livro mais raso ou que sequer aborda pontos socialmente relevantes, pode ser a porta de entrada para diversos outras leituras. Seja o que for, a experiência é sempre válida 💙
Muito obrigada! Amo o "jovem senhora"
E quando a mulher denuncia, chega na frente de um juiz que te diz "toda mulher merece um bom tapa em algum momento e que ele só não faz isso devido a posição que ocupa"? Você olha em volta e é a única mulher na sala e se sente incapaz e percebe que no final nada vai acontecer.
:(((
Vc deveria denunciar esse juiz na Corregedoria do tribunal. Eu faria um escândalo que esse escroto iria parar no JN e a questão iria chegar no CNJ!
@@polly9429 obrigada por sua resposta, mas isso já faz mais de 15 anos e na época eu fiquei tão desnorteada que não sabia o que fazer. A única coisa que eu consegui foi que meu agressor fosse proibido de se aproximar por 6 meses.
Ainda não sou essa pessoa cheia de luz que fica feliz pela pessoa só estar lendo, não importando o livro. Tem tanto livro fácil para aprender a gostar de ler, digo de literatura infantil e juvenil que possuem reflexões maravilhosas até para nós adultos. Eu acho estranho que quando se trata de filme, jogos, músicas e etc. tudo bem criticar e até proibir os filhos de assistirem e consumirem os que não parecem bons, mas livro não pode proibir, afinal ele ESTÁ LENDO.
Quero mudar meu pensamento se ele for tão ruim assim mas, por enquanto, prefiro dar livros bem escritos e que agregam valor do que dar qualquer porcaria para alguém ler, afinal livros também podem ser irresponsáveis. Há boas literaturas para distração tão viciantes quanto esses livros estilo Colleen Hoover.
Concordo, infelizmente a maioria dos leitores da Colleen são adolescentes, não é certo mesmo, porque tirando esse livro, a autora romantiza muita coisa, e se tem adultos sendo influenciados, quem dirá adolescentes.
Um ponto positivo da autora, é a escrita, ela é super fluída e muito acessível (motivo que muita gente está se tornando leitor). Mas, a pessoa tem que saber separar muito bem mundo literário, e vida real, se não, romantiza.
Eu adoro a escrita da Angie Thomas, muito fluída e, traz em livros YA, muitas críticas sociais. Acho que pra adolescentes, O Ódio Que Você Semeia, é uma boa introdução, principalmente porque a personagem principal é adolescente.
Olá Mel, não consigo gostar da Colleen Hoover, acho a escrita dela pobre cheia de lugares-comuns, histórias pouco criativas. Claro que ela tem um fandom muito grande que começou com pós adolescentes, mas agora a autora escreve para um público mais maduro e não dá, na minha opinião pouco evoluiu.
Deve ser bem ruim, meu caro. Talvez eu o leia para tirar minha própria conclusão. Lembrando que escrita rasa e pobre não significa escrita direta ao ponto, que pode até melhorar a leitura. Digo isso porque uma conhecida leu e gostou. E disse que é uma escrita acessível. E abusar do recurso do clichê é um grande problema, realmente. Bom dia
@@victormoreno1368 Bom dia, sim, concordo
Talvez você goste do livro dela "Se não fosse você", tem um plot interessante e o romance é segundo plano.
O foco é na relação de mãe e filha e ambas narram o livro. (já adianto que a filha é insuportável, mas cumpre seu papel de adolescente).
Discute temas como casamento, traição, relações familiares, morte... Não vão mudar sua vida, mas é um livro mais maduro da autora.
Ai, amiga, por que você é tão perfeita sempre? ❤😅 Obrigada por esse vídeo!
Aaaaaa a ju comentando eu choro 😢
Que bacana ver o seu ponto de vista sobre essa leitura, Mell. Eu estava há três anos afastada dos livros e um dia, vendo todo esse hype, arrisquei e comprei um exemplar dessa autora. O meu primeiro contato foi com Verity e devorei, me lembro que terminei a leitura disposta a ler absolutamente tudo que a Colleen escrevesse. "É assim que acaba" me lembrou bastante os vários episódios que também enfrentei em um relacionamento abusivo, mas fiquei chateada em ver um assunto tão delicado sendo tratado de forma tão superficial, a meus olhos. Esse foi o ponto da minha mudança de mindset. Hoje sou uma leitora voraz e tenho uma enorme queda pelos clássicos, mas foi graças ao hype da Colleen que redescobri o meu amor pelos livros. A grande lição que tirei da minha própria experiência foi nunca julgar e/ou desmerecer o gosto do próximo, pode ser que esse seja só um degrau de uma rica trajetória literária.
Esse é o tipo de livro que mantém as livrarias e editoras. São livros simples, baratos e que vendem bem mais que outros gêneros. É livro de bandejão pro público juvenil contemporâneo
amei o video, eu não consigo me interessar por esse livro de jeito nenhum. porém, já li verity da autora e curti muito, adoraria ver uma resenha sua sobre ele, porque é improvável e diferente do seu estilo literário.
Concordo muitoo, estava me sentindo a única a não curtir esse hype kkkk também acho q a narrativa deixou MUITO a desejar, na minha opinião, por ter sido um livro com tanta visibilidade no mínimo deveria ter dado o exemplo de realmente fazer o agressor entender, ter noção da gravidade de seus atos, bem como de arcar com as consequências deles, mas a autora simplesmente deixou ele passar ileso, enquanto q a Lilly vai ter uma vida de traumas e bloqueios por casa daquele nojento, ele vai continuar vivendo tranquilamente e ainda tendo a guarda da filha, MANO???????? pelo menos uma ordem de distanciamento ela deveria ter pedido, o cara faz isso com ela, sai ileso, quem garante q ele n vai repetir a mesma coisa com as próximas mulheres q ele se relacionar? quantas serão vitimas? será possível q ele teria q cometer feminicídio pra q alguma medida legal fosse tomada? também achei um completo absurdo esse final, totalmente decepcionante. Pra mim, no momento q ela saiu do ap dele com o Atlas depois da ultima agressão já era pra ter denunciado ou pelo menos ter pedido um afastamento e mesmo assim ainda teria sido tarde.
Esse livro é como se narrasse quase que minha história. Então absoluatamente tudo faz sentido. Na vdd a questão da floricultura é muito mais para mostrar a independencia do que o sucesso. E a independecia de ter seu proprio negocio, de ir atras de um sonho. Correr riscos. E do qu\anto que isso é importante na hora da decisao da separação. O livro mostra o caminho para uma pessoa que precisa sair de um relacionamento não so toxico, mas viiolento. Acredite, nesses caos, sair com vida e se libertar de vez, eh uma justiça maior do que ver o agressor atras das grades.
Caraca! Vc ficou belíssima com esse visual. Amei!
Fui só eu que não gostei do Ryle em momento nenhum da história? no início acho q autora romantizou demais um personagem masculino tóxico, com autoestima demasiadamente gigante e que parece nunca ter levado um não na vida, ainda birrento, pq mesmo tendo ficado claro pros dois que eles não tinham a mesma visão de relacionamento ele continuava no pé dela e implorando, aquela ceninha inicial dele no ap dela pressionando ela pra eles ficarem foi ridícula e pra mim, razão suficiente pra não querer um ser humano desse na sua vida nem pintado, sem falar que quando ele finalmente resolve se abrir pra um relacionamento, em vez de chamar pra sair, conversar, ter um diálogo maduro, na festa da Alyssa, o cara simplesmente arrasta ela sem mais nem menos pro quarto e taca um beijo nela, não consigo imaginar como alguém olhou pra o monte de merda q esse cara fez o livro inteiro e achou fofo, ele só teve um breve momento sendo bonzinho quando eles começam a namorar mas sinceramente, quando começam as agressões eu meio que já estava esperando coisa ruim vir, pq desde o início ele deixou muitos indícios de ser uma pessoa tóxica e abusiva.
Sim sim sim. Finalmente alguém falando sobre isso kk. Essas cenas são tão ridículas que quase parei de ler ali mesmo. Nunca fui com a cara desse Ryle😵💫
Nss juro, desde o começo achei ele um monte de bosta KKKKK uma red flag ambulante
Pra mim o grande problema da autora é escrever sobre temas pesadíssimos de forma irresponsável e superficial. Li dois livros dela, e apesar da escrita realmente fisgar, no final você fica com raiva. Não raiva tipo Lolita que vc reconhece a genialidade por trás, mas raiva de ver um assunto sério, pesadíssimo, sendo abordado de forma tão leviana. Soluções simples, traumas que simplesmente desaparecem do nada... E com exatamente o mesmo enredo, mesmo tema, mesmos personagens daria para adicionar camadas, criticismo, instigar a reflexão (cito aqui o exemplo de A Cor Púrpura, que trata basicamente dos mesmos temas, mas com uma profundidade e verossimilhança fantásticas). Gostei do que você pontuou , fez muito sentido especialmente a parte da importância da literatura de massa.
Não li outros livros da escritora, e nem A cor púrpura. Mas concordo contigo com as críticas ao livro, Li
A autora é super problemática mesmo, mas, bato na tecla de que esse foi o único que ela não romantizou. É um relato da vida dela. O Ryle é o pai dela, e ele continuou sendo parte da vida dela.
Agora, infelizmente (porque a escrita dela é super fluída, e bem simples), todos os outros personagens e abordagens dela, são problemáticos 🚩😕.
Além do público dela ser adolescentes, em sua maioria, por não respeitarem classificação indicativa, tem muitos adultos que não deveriam ler seus livros, porque romantizam.
Esse foi meu primeiro livro que li da Autora, e mesmo sendo advogada e atuando na área é muito difícil admitir que eu estava em um relacionamento abusivo.
No meu caso foi agressão verbal e psicológica, e quando eu li eu me questionava por qual motivo a Lily aceitava o Ryle. Depois eu me questionei por qual motivo eu tava no meu relacionamento atual.
Sim, esse livro me fez enxergar o óbvio e isso vai muito além da minha profissão, mas sim da questão psíquica.
Eu favoritei o livro, porém, não me atentei aos outros detalhes. Resolvi ler a continuação "É assim que começa" e o livro me incomodou demais.
Não gostei da forma que a Autora conduziu a história, só reafirmou que não vale a pena denunciar e por fim, "não vou denunciar pois temos uma filha".
Eu já li uns 10 livros da Autora e gosto por conta da facilidade da escrita. Porém, o público alvo, por grande maioria não possui experiências ou discernimento para perceber que não é legal romantizar certas coisas.
Você, a Tati e a Bruna Martiolli tiveram praticamente a mesma visão, mas creio que o nível da leitura(dificuldade) faz com que CoHo seja uma leitura rasa.
Eu por exemplo, estou lendo Fernando Pessoa e tendo muita dificuldade, pois não estou acostumada com o tipo de história e isso não me faz uma leitora ruim.
Acredito que todo tipo de leitura é válido, o problema é quando uma pessoa acredita tanto na história ao ponto de tomar para si uma realidade possível, como vi gente romantizando o Ryle.
Sim, essa romantização é complicada demaaais!
E sinto muito pela sua experiência negativa em um relacionamento. Espero que você esteja bem hoje
Eu tbm não gostei do final do Ryle. Mas, esse é o único livro da autora que ela não romantizou, foi um retrato da vida dela. O pai dela é o Ryle, e ele continuou na vida dela depois.
Infelizmente as pessoas não respeitam classificação indicativa. E mesmo para maiores, esse não é um livro pra todo mundo, tem gente que vai romantizar mesmo 🥲
Olá, conheci seu canal hoje pesquisando sobre o retrato de Dorian Gray e acabei parando aqui... Eu amei esse livro, li por indicação de uma amiga do trabalho, e embora eu concorde com suas observações, para mim foi um livro inspirador, no sentido de recomeçar a vida, fazer escolhas difíceis, e ter coragem para executa-las. Enfim se todos gostassem da mesma coisa o mundo seria sem graça. Parabéns por seu trabalho! 👏👏👏
Mell, como sei que você nutre interesse por obras que abordam a temática da maternidade, preciso muuuuito te recomendar o livro CASAS VAZIAS, de Brenda Navarro. Literatura mexicana. QUE LI-VRO!!!! 😱 Adoraria que você o trouxesse em forma de resenha aqui pro canal, talvez até como uma leitura coletiva. Dá pra levantar vários debates sabe? Não só sobre a concepção idílica e ingênua de maternidade, mas violência, patriarcado... Recomendo muuuito mesmo!
Eu gostei desse livro. É uma leitura fácil e rápida. Aborda temas pesados mas achei de uma forma leve. Gostei tb da continuação que foi só pra satisfazer os fãs. Agora, li da Colleen Uma Segunda Chance e ai sim, eu sofri junto. É um drama mega diferente mas envolvente e cativante. Mel, lê esse: UMA SEGUNDA CHANCE!
Adorei o vídeo! Leio muitos romances mas me mantenho longe da autora pois já tentei outras obras dela e não tive boas experiências... é a primeira vez que vejo alguém falar sobre esse em específico, também evitava conteúdos relacionados ao livro por falta de interesse mesmo, e depois de seus comentários sigo sem vontade de lê-lo haha mas gostei muito da sua abordagem sensível em entender quem se identifica com a história ^^
O canal mais incrível 😍
Oi Mel , gostei do livro no início, também fiquei ansiosa para saber como a história termina , porém também fiquei com uma sensação que a autora reuniu diversos temas complicados sem aprofunda- Los ou aprofundando-os de forma bem problemática no meio de uma história bem clichê. Tem elementos que não se conectam. Como a construção desse personagem Ryle. O personagem mais bem desenvolvido é o Atlas, mas mesmo assim tem algumas lacunas .concordo com você, a história prende ,mas o final é frustante.
Mell, amei o vídeo! Li o livro já? Não! Tenho curiosidade em ler? Sim, lerei. Gosto de spoiler? Não! Consegui não seguir na parte com spoiler? Não tbm 🤣🤣 precisava saber o que tu achou, já que é curadora para mim. No estágio em um colégio privado, no ano passado, vi esse livro muito presente, sendo lido por alunos e alunas. E alguns me falavam que era mais gostoso de ler do que os que a professora pedia para lerem. Eu só dizia para lerem mesmo, não importava o quê... E que talvez um dia eles gostem muito dos que a professora pede para ler, pois aconteceu comigo! E é isso! 🥰
Aconteceu comigo também! E que legal que incentivou! Esse livro está muito presente entre os estudantes mesmo
@@MellFerraz Ah, que legal! Incentivo, sim. Sempre que posso. A leitura me ajudou demais! 🥰
Sim. Minhas alunas na rede pública lêem.
Mel, por favor leia Verity. Ele é considerado o livro mais diferentão da autora, e adoraria ver sua opinião sobre!!
Um dia, quem sabe? hahahaha
Esse livro ta me dando mo trabalho pra terminar de ler mal to na pag cento e alguma coisa porém achei o começo bem superficial e até o drama chegar ja to cansada tava quase desistindo de ler porém vou terminar so pelo q você falou!
o tanto q esperei por esse videooooooooo
aaaaaa
Amiga, acabei de te conhecer. Amei é assim que acaba na epoca em que eu li e eu simplesmente estou apaixonada pelo jeito que você fala. Você fala com tanto respeito que parece que estamos conversando frente a frente. Muito obrigada por seu trabalho
Mell, como sempre muito sensata! Esse tipo de livro não é meu tipo de leitura favorita, o que também não me impede de ler algum se eu me interessar... Acho que literatura é muito subjetivo e pode sim ser uma leitura só por prazer e diversão, sem diminuir o valor dessa leitura né? E que bom que somos pessoas diferentes com gostos e interesses distintos! ✨
Olá, comecei a ler ontem e percebi a mesma coisa, mas pensei que meu padrão de narrativa estava elevado por ter terminado de ler Carla Madeira e Elena Ferrante, mas realmente considerei um livro juvenil e agrada esse publico... Esse livro pode servir de "porta de entrada" para a literatura mesmo ...
Que postagem de vídeo mais madura! E nem tem como falar que me surpreendi. Porque Mel é Mel, né Brazeeel?
É um tema muito delicado e que acaba dando muito conteudo por si . Mas ela aborda como uma grande fanfic.
Amei que você trouxe essa leitura e a sua análise pra cá! Também não gostei e tive várias críticas em relação à narrativa. Mas ouvir os seus pontos sobre o consenso e a (in)verosimilhança sobre uma obra mais comercial e contemporânea foi muito interessante! Obrigada por esse vídeo, Mel!
Pra mim, um problema é que o livro aborda a mulher somente pelo viés da questão romântica, nao são mostradas outras coisas como a questões da maternidade, do trabalho, da relação com a mãe. É uma mulher envolta por 2 homens.
Mellory eu li é assim que acaba, e no começo a cooleen hoover diz que é uma auto-biografia. Eu amei esse livro.
que voz boa de ouvir, dá calma na alma
O que me interessa é que a autora se baseou na história da própria mãe pra escrever a história, mas ainda assim dá uma preguicinha de ler por conta da hype.
Mell, seu trabalho é maravilhoso, obrigada por dar esse posicionamento sobre preconceito literário!
Colleen Hoover também não é pra mim, apesar de eu ler vários livros que são voltados pra o público mais jovem. E mesmo assim é ótimo demais que ela seja uma autora tão lida, porque o que a gente precisa no Brasil é exatamente disso: que as pessoas leiam e tenham prazer nisso. Conheço muitas pessoas que leem muitos livros dela porque são os únicos que as atraem, e tá tudo ótimo. É infeliz demais ver gente tendo preconceito literário em pleno 2023 e em um país que precisa de mais leitores, e bom demais assistir ao teu canal, que é sempre tão aconchegante pra mim. Beijo! ❤️
Assistindo ao seu vídeo, Mel, percebi que li esse livro há alguns anos atrás e nem sabia que era o mesmo do hype. Justamente por esses motivos que você pontuou: a falta de complexidade do enredo e dos personagens, o final problemático, sem pé nem cabeça para a atualidade. Seus vídeos são demais!!💚
Não tinha visto seu pixie, Mel!!! Ficou uma graça 🥺
Ótimo vídeo. Realmente na literatura não existe unanimidade. E tá tudo certo.
Iremos gostar ou odiar dependendo de o quanto o livro mexe conosco, positivamente ou negativamente e é isso mesmo ... somos indivíduos.
Bem isso =)
Acabei de conhecer o canal e esse é meu primeiro vídeo. Já amei por você não demonizar esses livros que eu chamo de "novela das 7".. aquela coisa bem tranquilona, que você lê ao chegar do trabalho com o cérebro derretido, em que só tem 2 neurônios funcionando.. mas que tem seu papel de divertir e fazer passar o tempo. E não tem nada de errado nisso. Eu gosto muito dos clássicos e dos épicos, mas quando fico muito estressada ou cansada leio esses livros super basicos e tá tudo ok. É que nem série de tv, filme, etc... cada obra tem um papel e um espaço. Uns apenas pra entreter, uns pra ensinar muito e enriquecer nossa construção pessoal (que são as obras mais marcantes e inesquecíveis) não gosto de canais que literatura que demonizam obras com comunicação e enredos mais simples.. fica parecendo um esnobismo literário desnecessário. Enfim, disse muito, mas em resumo: amei conhecer e canal e passarei a frequentar e participar como uma seguidora empolgada. 🥰
O primeiro livro que li da autora foi Hopeless (Um caso perdido) e odiei. Achei os personagens fracos, reações inverossímeis, não gostei do romance. Por isso não quis ler outros livros da autora. Não sei se todos são desse jeito...
Comecei a ler esse livro e não consegui terminar. Achei os diálogos extremamente cafonas, a linguagem utilizada pela autora é rasa - o que acaba dando muita fluidez na leitura -, mas não me cativou... Parei nas 30 primeiras páginas.
Super entendo, concordo com suas críticas
Primeiro vídeo que estou assistindo seu Mel, e estou maravilhado com a classe e o maneirismo de apresentar o livro, já ganhou um inscrito ❤
Em relação ao livro, eu fico angustiado pois já tive contato com outro livro da autora, o Verity, e assim, é um suspense que te prende, a trama é feita para instigar o leitor; mas nesse livro aqui, é o suprassumo do água com açúcar onde personagens não poderiam ser mais superficiais e caricatos, chega a dar agonia 😬
Verity foi meu último contato com a Colleen, porque sinceramente? Se eu quiser ler fantasia, pego fantasia de fato para ler 😅
Mulher tu tá linda demais com esse cabelo!!!!
Mel, enquanto você estava falando no final do vídeo sobre o homem não ser judicialmente responsabilizado foi quase instantâneo pra mim pensar em tudo é rio, dai enquanto você estava falando não entendi muito bem qual foi seu posicionamento sobre essa questão na obra tudo é rio, se você puder discorrer um pouco melhor, por favor!! Beijos afetuosos e adorei o vídeo ❤️❤️❤️❤️
Concordo com a tua opinião sobre o final, mas eu acredito que a maioria das vítimas se mantém nesses relacionamentos por dependência emocional e manipulação, talvez em vez da autora ficar falando que a Lily ama ele poderia ter abordado esses outros sentimentos que a maioria das vítimas tem.
Outro ponto também é que a violência dele é justificada, isso pode ser mal interpretado, tipo o cara bate nas mulheres pelo q aconteceu na infância, mas não é agressivo com outras pessoas tipo o filho, não tem relação o que aconteceu na infância com ele agredir mulheres, e se ele é violento pq pode ter contato com o filho, ele também poderia agredir o filho.
Pois é.
Mas no caso desse livro, não foi a autora que ficou falando que a Lily ama o Ryle. Foi a própria vítima (narrativa em primeira pessoa). O que reflete justamente o que você disse: a vítima se mantém nessa dependência emocional.
E é verdade. Essa questão de justificarem a violência dele não foi nada legal!
ja nao tinha vontade, imagine agora.
Adorei a sua análise desse livro! Lembro que na época que eu li (alguns anos atrás) não tinha achado uma obra que representa adequadamente a violência doméstica, mas não sabia dizer o porque. Com suas falas consegui identificar exatamente o que me incomodava. Obrigada. Também não gostei de Tudo é rio.
Obrigada, Nicole! Que bom que gostou do conteúdo!
mell, perco interesse pelos livros da colleen justamente pelo que você apontou dos personagens rasos. Ao meu ver, esses temas importantes que são abordados (violência patriarcal) perdem sua profundidade, a qual poderia ainda mais aproximar o leitor, mudar sua visão, etc. se a proposta é ser apenas entretenimento, tudo bem, mas se quer ir além, não me prende.
Quando li esse livro, Mel ... achei interessante as temáticas que ele aborda, e até necessárias.
Mel se vc ler a continuação é ainda pior, kkkk eu nem terminei de ler, ela protege o cara o livro todo é patético.
Eu gostei muito do livro, senti que ele abordou temas essenciais e me prendeu até o final. Estou cultivando do hábito da leitura agora, então eu fiquei feliz por conseguir terminar ele empolgada.
Contudo, ele realmente aborda as cenas mais íntimas de forma muito horrível e nojenta, gosto de livros sem hot, aquele leve que vc ler em qualquer lugar e é o seu refúgio? Mas aí eu segui lendo focando nas coisas boas.
Gostei do que falou, não vou ler o livro, obrigada muitíssimo!❤
Na minha opnião existe uma diferença entre ficção literária e ficção comercial isso não significa que quem lê ficção literária seja melhor que quem lê ficção comercial, só que eu acredito que exista sim uma diferença e os objetivos e abordagens dos assuntos sejam distintos.
Para mim a ficção comercial é literária também.
Inclusive, a "ficção literária" quer mais é ser comercial mesmo rs
@@MellFerraz sim de fato, ficção literária pode ser bem sucedida comercialmente mas de certa forma me parece um pouco como dizer que se eu pintar um quadro ele teria o mesmo valor de um picasso por exemplo.
Mel, te admiro tanto
Olá
Tenho ouvido falar muito bem deste livro e da escritora e por causa disso comprei este livro e o Verity, mas ainda não li, és a primeira pessoa que fala menos bem deste livro.
Obrigada pelo vídeo
Boas leituras
é péssimo! economize seu dinheiro, de coração. procure "amor de redenção", de francine rivers .. é perfeito ♥ eu tinha lido esse antes de "é assim que acaba", e fiquei tão triste em perceber que dificilmente um livro vai me impactar tanto quanto "amor de redenção".
Li esse livro assim que saiu amava ler romance romântico, então eu gostei muito desse livro, mais se fosse hoje eu com certeza não iria gostar.
Esse livro é péssimo mesmo. Tentei 3 livros dessa autora e todos igualmente péssimos!
rs
Mell, legal essa conversa entre a gente rs. eu seguia um canal que eu gostava bastante, com boas indicações de clássicos. e de repente a moça me lança um curso e nos vídeos de lançamento falou sobre a importância de ler livros "bons" ao invés de "perder tempo" lendo livros que não levam a nada. gente, eu fiquei tão @@@ que parei de seguir em todas as redes sociais. eu leio alguns livros mais pesados e acho sempre importante desopilar com coisas mais leves. pronto, desabafei. kkkkkk
Enfim, sobre a colleen hoover eu ja vi muitos comentários sobre ser cliche demais e também que alguns livros passam pano pra abuso. então deixei pra lá, melhor ler taylor jenkins reid (que eu tbm não acho essa genialidade toda que o pessoal acha, mas ela tem um bom vira-página)
Eu tenho certos preconceitos literários sim... confesso! As vezes eu compro pelo hapye. Leio pouco este tipo de livro...mas acho válido pra quem curte.
Eu vi que realmente essa autora tá vendendo que nem água, mas sei lá, não bateu muito interesse mesmo não.. 😔
Sempre detestei esses discurso de dizer que tal livro e melhor que tal livro, o que vc não gosta, pode o outro gostar e tá tudo bem! Ser, ser humano é isso, ter sua individualidade, e tá tudo bem!
Em relação ao livro É assim que acaba, eu não gostei, não e pelo clichê, mas sim pelo o fato de que a primeira vez que aparece o Ryle eu já vi que o cara não prestava, ele podia ser lindo, rico, e o caralho a quatro, mas as atitudes dele no livro desde o começo já demonstrava que tinha uma bandeira vermelha alí.
Na minha opinião o fato de o livro ser "básico" é pq ele é para um público mais jovem, ou aquele publico que não tem costume de ler, e está começando á descobrir a magia de ler um livro, tanto que se vc for analisar os fãs desse livro são pessoas jovens, ou que não tem costume de ler.
Esse é o tipo de livro que acredito que seja uma porta de entrada para adolescentes entender o que é um relacionamento abusivo, claro que eu acho que seria bom um adulto acompanhando para explicar os pequenos detalhes que uma pessoa jovem não vai perceber.
Enfim, não sei se ficou confuso, mas acho sim que esse livro é muito bom, acho que a proposta da autora foi escrever algo mais "fácil" de ser, no sentindo de ir ao ponto que o livro quer abordar que e sobre violência doméstica, se fosse um livro mais profundo, com a uma construção melhor dos personagens, acredito que não teria sido tão hypado assim.
Aiiii que linda de cabelo novo ameiii
obrigada!
Quero muito lhe ver lendo livros farofas e hypados. Espero que o próximo seja A Hipótese do Amor (não sei se vc já leu).
Esse está na minha lista =)
Ja li varios livros de Collen e gostei. Mas esse eu nao gostei. Achei muita fantasia a parte da floricultura e de como do nada uma estranha se tornou a melhor amiga dela. Acho que por se tratar de algo qye a autora passou ela teve um bloqueio na historia. Nao desenvolveu bem.
e quais vc gostou e pq? Vale a pena ler alguma coisa dela?
Senti que é uma leitura mais adolescente, sei lá ! Achei muito fanfic
Todos livros dela são para adolescentes.
Não tem uma palavra no livro que eu tenha que pesquisar o significado. Escrita para pessoas na 1a série
Amo quando estou lendo um livro e tem uma palavra que eu não conheço.
Muito pertinente esta análise . ❤
Concordo plenamente com cada palavra dita nesse vídeo. ✨
Não vem ao caso...mas que colar.😍 Arrasou! 🫶🫶
Leia A Exemplar Família de Itamar Halbmann, é muito bom.
Não tenho paciência com romancesinho clichê. Mas com certeza relata o que muitas mulheres passam. Por isso tanta identificação.
Já li esse livro, não é favorito mas gostei bastante dele quando li.
Adorei sua resenha!
Que bom, fico feliz! E adorei seu @, army hahaha
@@MellFerraz ❤️❤️
Nunca achei que fosse ler esse livro. Não curto esses romances românticos hypados americanos
Porém li. Em 2 dias. Achei a leitura muito fluida, rápida. Senti muito incomodo pelo tema, me pega demais por motivos pessoais, então foi bem pesado nesse sentido. No geral gostei, mas acredito que há maneiras melhores de se escrever sobre o tema. Achei respeitoso, mas quase flertando com romantização de abuso. Eu que leio muito sobre o assunto, estudo, e trabalho com violência patriarcal (gostei do termo q vc usou) achei válido.
Mel, para falar verdade eu fujo dos hypes. já li muito, mas pouco me agradava.
Comecei a ler esse livro porque vou ser um dos presidentes do clube do livro da minha escola nesse ano que ta entrando e esse é um livro que as pessoas desse meio costumam ler bastante. Eu não leria esse livro em outra hipótese, não tem nada a ver comigo, odiei certos clichês e pensei em abandonar por isso, mas, eu não acho que seria justo eu mediar um clube do livro sem ler o que os outros alunos costumam ler, não teria propósito. Mas a única coisa que gostei até agora, e tiro o chapéu pra Colleen Hoover, é a introdução do personagem do Ryle. Ele entra na história como um galã genérico com as mesmíssimas características de qualquer outro macho atraente alto e forte, tanto que uma amiga minha por exemplo que não sabia do que o livro se tratava achava realmente que ele seria apenas mais um Edward Cullen qualquer. Só que a autora já da uma pista do que está por vir. Na cena em que Ryle depois do trabalho bate em todas as portas do prédio de Lily porque do nada lhe surgiu uma vontade de ir pra cama com ela (enquanto eles nunca tinham nem ficado) por mais de uma hora. À primeira vista Colleen faz parecer se tratar de uma prova de amor de um galã apaixonado, como por exemplo Stephanie Meyer descreveria como a coisa mais romântica a se fazer, porém tem em vista o futuro da relação de Ryle e Lily, essa cena parece ser um aviso, uma bandeira vermelha lá atrás de Collen Hoover dizendo: ta vendo? Não é normal um homem que te viu duas vezes invadir o seu prédio do nada e passar uma hora batendo em todos os apartamentos porque lhe surgiu a obsessão de tr@ns@rr com você. Esse homem não bate bem da cabeça, feche a porta se tranque até ele sair.
É isso, depois que eu terminar o livro (dei uma pausa de dois meses, não tenho paciência pra esses diálogos) eu provavelmente terei mais a dizer, agora é isso...
Mel e seus vídeos....🔝❗❗❗
Hype📚.....não combina com a sua capacidade.
Oi Mel! Parabéns pela iniciativa de tocar nesse ponto que não deveria ser, mas é delicado: a crítica de literatura de massa. Sinto que você foi bem cuidadosa, pisando em ovos pra não ferir o sentimento dos leitores da Hoover. Mas acho que pisou em ovos até demais, inclusive minimizando a crítica, que, posta dessa forma, fica parecendo uma mera frescura, ato de alguém que está só "implicando" com algo que já é ótimo. Os leitores de literatura de massa precisam entender que gosto/ preferência é diferente de reconhecimento de qualidade. Dá pra gostar de livros péssimos, mal escritos, sabendo que são isso mesmo, ruins. Da mesma forma, dá pra detestar obras bem escritas, mesmo sabendo que são bem escritas. Eu, por exemplo, adoro aqueles programas tipo Geordie Shore, mas nem por isso serão bons só porque eu gosto. Gostar e reconhecer qualidade são coisas diferentes. O que eu vejo é que esse excesso de cautela pra dizer a verdade sobre um livro só reforça o comportamento infantilizado de certos leitores que não se conformam com o contraditório. Você apontou os clichês, a falta de profundidade dos personagens do livro etc, e dito dessa forma, esses pontos parecem meros defeitinhos técnicos, mas vejo que ficou faltando falar algo muito importante: é assim que esse tipo de literatura promove uma leitura achatada da realidade, é assim que ela achata e formata a percepção do leitor, é assim que essa literatura empobrece seus leitores. Esse tipo de obra cumpre um papel político que está longe de ser bom. Eu respeito quem lê, quem gosta e tudo mais, porque gosto não se discute, até porque tem pessoas ótimas que conseguem tirar bom proveito inclusive do que não é legal, mas... Não dá pra minimizar a crítica. Essas falhas no livro não são meros defeitinhos. Sei que você não disse isso, mas apenas mencionar os defeitos do livro deixa a crítica vaga, e a fragiliza. Um abração!
Não apenas mencionei os defeitos, eu expliquei o porquê deles. Uma pena ver minha crítica diminuída assim, mas faz parte.
Eu também não consegui me apegar nesse livro, e amo os livros dela. Mas esse foi ruim, e o segundo pior ainda.
Parabéns pela resenha e pela coragem Mell. Para mim é um livro supervalorizado.
Não li "É assim que acaba" mas ganhei o "É assim que começa" de aniversário. Será que da pra ler mesmo não lendo o primeiro ou vou ficar perdida na história?
confesso que o pouco de vontade que eu tinha foi embora kkkkkk
Não li o livro ainda, mas pela sua fala acho que o final é, infelizmente, muito verossímil. Uma pessoa que "cheira a dinheiro" dificilmente teria outro final que não escapar ileso. 😟 Sei que o livro possui uma continuação, quem sabe a punição ainda aconteça né?! Parabéns pelo conteúdo, Mel!
Pensei a mesma coisa sobre o comentário sobre o final, isso sim é verossímil porque nem sempre abusadores são punidos e querer q todo final, que tenha essa temática, tenha a justiça/punição do abusador como lição de moral pros leitores, pra mim seria se distanciar da realidade.
Sim, tem toda razão!
Ah, e eu disse que o final é verossímil justamente por conta da realidade
Eu entendo o ponto de vista de que o livro tem uma responsabilidade social e que teria que responsabilizar o "vilão" da história. Porém, esse livro , em alguns aspectos , me parece tão real que eu entendo a atitude da Lily , da irmã dele . Aceito ? Não? Digo que entendo por que eu sei que na vida real isso acontece , de maneira mais simples. Quando vemos de fora alguém sofrendo violência doméstica , pensamos ; vamos denunciar, prender esse agressor, quando na realidade isso acontece as decisões se tornam dúbias diante dos sentimentos de amor e esperança ali envolvidos. O humano tem chance de mudar se ele quiser de verdade. O nem sempre é o caso .
Pois é. Por isso disse que não gostei do final, mas que pensando melhor ele até é verossímil
Difícil ser sincera quem é youtuber, não? Às vezes fico chocada com algumas opiniões de fãs. Mas, acredite, o verdadeiro leitor, aquele que realmente já foi tocado pela litteraria Sapientia sabe que sintonia, conexão, intimidade com um autor é personalíssimo. Meu querido Rodrigo Gurgel não gosta do Gabriel Garcia Marques (eu acho uma pena) mas aprecio demais suas aulas e opiniões outras. E fico atrás justamente de youtubers honestos e coerentes. Parabéns!
Oi Mell, amei o vídeo. Eu li esse livro em Janeiro e tenho sentimentos confusos sobre esse livro kkkk, no geral eu devorei ele, acabei bem rápido e senti que a parte na qual a autora descreve e conta o relacionamento abusivo eu achei válido e gostei muito, mas senti que nas partes em off de romance os personagens realmente ficaram sem um aprofundamento e não conseguia me ligar a eles, então a segunda parte em que ela sai de casa eu fiquei no tédio total e era uma parte em que tinha tudo para dar certo já que a autora poderia ter explorado esse sentimento de insegurança e "o que eu faço agora?". Não achei o livro romantizado, passei por uma situação parecida com a do livro e entendo 100% os sentimentos da Lily e acho que esse livro, em algumas partes, foi um pedido de desculpas para mim mesma por ter me sentido culpado por muito tempo e por ter me sentido burra por ter entrado em um relacionamento abusivo, massss consigo ver e entender que é um livro cheio de falhas. De forma geral, a parte em que foca no relacionamento abusivo e suas nuances eu gostei, mesmo que não seja via de regra pq cada abusador se comporta de uma forma, não há um padrão, mas a autora conseguiu descrever mt bem as chances que damos as pessoas e o quanto as vezes não vemos a gravidade das coisas.
Mell, nunca tive interesse na Colleen Hoover, não curto romances, então não é a minha praia mesmo. Mas, cada um ler o que quer, certo? Engraçado que no canal gringo da Emmie, ela fez uma pesquisa de piores livros com 700 pessoas, e a Collen ficou com no top 5 com diferentes livros.
hahahaha eu ainda não vi esse vídeo dela!
mas entendo: CoHo é amada & odiada por muitos
O mestre e a margarida. Tô lendo esse agora. Me fisgou de cara.