AS “ANAS” QUE DE CHATAS NÃO TÊM NADA (versão com legendas)

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  • Опубликовано: 28 июн 2024
  • filme/documentário
    AS “ANAS” QUE DE CHATAS NÃO TÊM NADA
    projeto selecionado no edital Lei Paulo Gustavo Nº 11/2023 - FOMENTO AUDIOVISUAL
    São Bento do Sapucaí - SP
    Governo Federal e Diretoria de Cultura e Eventos de São Bento do Sapucaí - SP
    São 3 versões do documentário:
    - sem legendas, sem libras
    - com legendas
    - com interpretação em libras por Fabiana Calil Ramos
    revisão das legendas
    Pedro Munhoz Xavier
    @pedromunhozx
    FICHA TÉCNICA
    (produção 2024 - tempo 45’)
    entrevistadas
    Carolina Machado Coelho
    Maria de Fátima Machado
    Lucelia Helena de Oliveira
    Marinalda Camilo da Rosa
    Vivian Aparecida da Silva
    direção e roteiro
    Cristine Torchia
    Alexandre Xavier
    entrevistadora, pesquisa e produção
    Cristine Torchia
    direção de fotografia, câmera e montagem
    Alexandre Xavier
    músicas
    Ana
    composição, interpretação e produção Julia Barros
    trechos instrumentais
    composição, interpretação e produção Julia Barros
    ilustrações
    Marina Munhoz Xavier
    interpretação para versão do filme em libras
    Fabiana Calil Ramos
    projeto gráfico
    Doris Torchia
    TEXTO SOBRE O FILME
    Foi com uma pergunta que tudo começou…
    Moradores de São Bento do Sapucaí há mais de 7 anos, o casal de realizadores já vinha se indagando há algum tempo do porquê uma das pedras que compõem a formação rochosa conhecida por PEDRA DO BAÚ ser chamada de ANA CHATA.
    As pedras desse conhecido ponto turístico da Serra da Mantiqueira, localizado em São Bento do Sapucaí, é composto por 3 elevações rochosas: Pedrinha ou Silvané, Monte Barão ou Pedra do Baú e, por fim, e apenas, nossa Ana Chata.
    Por que chata? De onde viria esse termo “chata”? Historicamente denominadas, entre outros termos, de chatas, histéricas, loucas, as mulheres sofreram todas as recriminações para serem menosprezadas e ridicularizadas pelos homens. E, hoje, questionar o termo “chata” dado a Ana, pode ampliar o olhar sobre esta denominação destinada à pobre irmã tornada em pedra, segundo a famosa lenda (reproduzida abaixo).
    Portanto, foi a partir dessa indagação que o filme/documentário AS “ANAS” QUE DE CHATAS NÃO TÊM NADA foi pensado e produzido. Com ele, nossa intenção é abrir um debate sobre o papel da mulher, não só em São Bento do Sapucaí, mas em toda sociedade atual, de como ela pode e deve ser vista.
    Para isso, entrevistamos 5 mulheres moradoras de São Bento do Sapucaí, onde iniciamos as entrevistas com essa questão: por que a ANA é chamada de chata? para, depois, cada uma das 5 contarem livremente suas experiências de vida, que ora se entrelaçavam, ora não.
    O documentário, mostra, então, as dificuldades na valorização, reconhecimento, na falta de incentivos, nos preconceitos, diferenciações... e evidencia, como não poderia deixar de ser, a força, a coragem e a luta dessas mulheres que, enfrentando toda sorte de dificuldades, deram a volta por cima, tornando-se independentes e incentivando novas gerações para que possam, elas também, buscarem seu verdadeiro valor e crescimento pessoal como todos devem ter e viver.
    O documentário conta com a linda música ANA, especialmente composta e interpretada para o filme por Julia Barros (@aju.barros), e outros temas derivados de ANA, todos de sua autoria e interpretação.
    As ilustrações que permeiam o filme são de Marina Munhoz Xavier (@mari.tinkk).
    Toda a equipe do filme é de mulheres.
    Só um único homem: Alexandre Xavier, dividindo a direção com Cristine Torchia.
    Lenda dos Três Irmãos
    Diz a lenda que três irmãos moravam no alto da Serra da Mantiqueira, em uma choupana muito pobre, vivendo de caça e dos alimentos que lhes forneciam as matas. O irmão mais velho chamava-se Monte Barão e a irmã mais nova, de rara beleza, Silvané. A outra, feia e gorda, era a Ana Chata, muito recatada e religiosa, ao contrário de Silvané, descrente e vaidosa. Monte Barão apaixonou-se por Silvané e quando a abraçou e a beijou, ambos se transformaram em pedras. Ana Chata que os observava de longe também virou uma pedra redonda e baixa, conforme seu corpo. Monte Barão é a Pedra do Baú; Silvané, a pedrinha, a ele unida desde aquele abraço. Um pouco mais afastada está a Ana Chata.
    (extraído do livro São Bento do Sapucaí Tradição e Cultura, de Isaura Aparecida de Lima e Silva)

Комментарии • 1

  • @CristineTorchia
    @CristineTorchia Месяц назад +1

    Que beleza fazer parte deste lindo projeto ❤