Já existia versículo desde a Vulgata, o cardeal francês Hugo de Saint-Cher, que era um grande estudioso da Bíblia, tendo, inclusive, elaborado uma concordância bíblica, fez sua divisão de versículos ainda no século XIII. Ele pegou os capítulos de Langton e dividiu cada um em 7 partes, exceto em capítulos menores. Esses versículos não foram divididos em números, mas em letras, indo de A a G. Já no século XVI, o italiano Pagnino de Luca não apenas traduziu a Bíblia, mas também a dividiu em 1527 versículos e a publicou em Lion, em 1527. Os capítulos de Langton e os versículos de Pagnino vão influenciar o editor Robert Stephanus..
Gostei do seu vídeo. Eu tenho pesquisado muito sobre os manuscritos bíblicos e as traduções, é um assunto importantíssimo para estudantes da Palavra de Deus, e também bastante complexo e cheio de informações, difícil de se chegar a uma conclusão. Parabéns por ter organizado as informações e ter trazido de forma simples e direta neste vídeo, pois sei que não são fáceis de se organizar.
A vulgata é o manuscrito mais antigo ? De quais manuscritos ela se originou ? E quais estes manuscritos se originou, quero saber o manuscrito mas antigo que já teve pois este com certeza é o fiel
Muito bom o conteúdo do canal, fácil de entender até pra pessoas que nunca ouviram sobre essas histórias!! Continue irmão 👏👏 acabo de conhecer e já me inscrevi!!
Também gostaria de saber. Sei que 1 João 5:7 e Atos 8:37 diferem. Não temos tradução dos manuscritos em português da família 35. Ou os defensores do TM estão errados ou estamos sendo enganados há Séculos. Então todo cristão usa textos deformados e ninguém sabe a verdade. Isso incomoda
Qual tradução de hoje usa manuscritos mais antigos tipo aqueles achados no mar morto ? Pois estes manuscritos que vc falou já é traduções de traduções de manuscritos. Quero uma tradução das folhas mais antigas já achadas lá não tera adulteração e nem adição de frases como as mordenas tem .
Professor Carlos Xavier, você conhece os trabalhos do historiador André Leonardo Chevitarese? -Creio que será muito proveitoso. Ele está com um curso muto interessante e único no Brasil sobre "O Jesus Histórico - do seu nascimento a sua morte" .
Sigo a posição do Dr. Pickering sobre o parêntesis joanino. Há vídeos no YT (embora não aqui no Teodidatas). Dê uma pesquisada. Você também pode consultar a respeito no site dele.
O Texto Crítico é melhor que o Textus Receptus? Por que os acadêmicos dizem que os manuscritos do TC são do século IV por isso está mais próximo dos originais? Qual versão em português é mais confiável?
Olá, Tiago. A teoria do texto crítico tem maior aceitação acadêmica. A defesa do Textus Receptus é feita apenas com base na crença de que Erasmo de Roterdã teria encontrado os manuscritos nos quais o exato texto do Novo Testamento estivesse preservado (algo semelhante ao que teria acontecido com Josias e Hilquias - 2 Reis 22). Para uma melhor compreensão a respeito do texto recebido, sugiro este vídeo: bit.ly/TextusReceptus Por isso, em suma, é que a teoria do texto majoritário me parece mais confiável. E, particularmente, a teoria do Dr. Pickering, sobre a Família 35.
Eu gostaria de saber se tem diferença da primeira edição para a última edição do Textus Receptus, principalmente da edição em que foi usada na King James de 1611. Fiquei na dúvida, pois na minha Bíblia do meu celular, tem a opção do Textos Receptus (em grego) e tem a data de 1550/1894. Estou preocupado qual edição é a melhor; se é a que foi usada para traduzir a King James de 1611 ou a mais atual que talvez seja essa de 1894. Poderia me aliviar esta dúvida?
Olá, amigo. Boa pergunta. Na verdade, esse tipo de texto chamado de "Textus Receptus" sempre sofreu algumas variações ao longo do tempo. A edição de 1550, de Stephanus, antes mesmo da consagração do nome "Textus Recptus", ficou conhecida como "Editio Regia", e se tornou o texto normativo da igreja anglicana - isso, no entanto, não impediu que sucessivas edições acrescentassem pequenas variações. Por isso, não se sabe exatamente de qual edição grega a King James de 1611 foi traduzida. Assim, um estudioso britânico do Século XIX chamado Frederick Henry Ambrose Scrivener foi o responsável por uma edição do "Textus Receptus" publicada em 1894, que procurou, a partir da evidência de manuscritos disponíveis na época, espelhar de forma mais fiel o texto grego que teria sido traduzido para o inglês em 1611. Este deve ser o motivo das datas encontradas na sua Bíblia: 1550 foi a data do texto tornado normativo pela igreja da Inglaterra (a "Editio Regia", de Stephanus), já identificado com a tradição do "Textus Receptus" (lembrando que a expressão só teria sido cunhada em 1633 pelos irmãos Elzevir, na Holanda), e 1894 foi a data em que foi publicado, post mortem, o trabalho de Scrivener, de reprodução do provável texto grego utilizado para a tradução de 1611. Espero ter esclarecido. Mas é por essas e por outras que eu não faço "profissão de fé" no Texto Recebido ou na King James, e creio que o texto do Novo Testamento foi, sim, preservado, mas na maioria dos manuscritos (e, especificamente, na Família 35). Recomendo, sobre isso, os demais vídeos desta série. Forte abraço!
Teodidatas então significa que embora só tenha recebido o nome Textus Receptus em 1633, o texto já estava padronizado desde 1550? E o texto de 1894 é um trabalho de seleção dos manuscritos utilizados na tradução da Bíblia King James de 1611? Uma terceira pergunta: tem alguma diferença verdadeiramente significativa do texto recebido de 1550 para o de 1894 (sendo que o de 1894 é apenas uma reconstrução do texto utilizado na King James de 1611)?
Olá, amigo. Vou começar pela sua última pergunta e com isso as outras duas vão sendo respondidas. Possivelmente não haja diferenças verdadeiramente significativas do texto de 1550 para o de 1894. Quanto à padronização (primeira pergunta), esta veio até mesmo de antes de 1550, uma vez que todas as edições dessa tradição de texto impresso conhecida como "Texto Recebido" foram baseadas na edição de Erasmo de Roterdã (e é daí que vem os problemas que permitiram a crítica ao "Textus Receptus"). Mas penso que a resposta à sua segunda pergunta pode ser considerada positiva. O que acontece é que o Texto de 1550 passou a ser adotado de forma oficial pela igreja da Inglaterra, até a tradução de 1611. E, sim, você compreendeu qual foi o objeto do Scrivener com o texto que veio a ser publicado em 1894 (ele procurou, por dedução, reconstruir o texto grego que deve ter servido de base para a tradução de 1611). Mas, é importante reforçar, dificilmente estas variações que houve ao longo do tempo podem ser consideradas relevantes - especialmente para quem seja adepto do "Textus Receptus". Quero dizer, não são relevantes para o estabelecimento do texto em si; mas parece-me que são um pedra no sapato para quem defende a preservação do Novo Testamento no "Texto Recebido" - se ele foi preservado ali, como explicar essas variações ocasionais nas sucessivas edições? Por isso, novamente, que sou adepto da teoria do texto majoritário - e, mais especificamente, da Família 35. Forte abraço!
Olá, você não me conhece, meu nome é Marcelo e gosto de pesquisar á cerca das traduções das bíblias, estou assistindo a sua série , a minha pergunta é: você conhece ou já teve contato com prof.e dr. Wilbur N. Pickering?ele poderia criar um seminário aqui no Brasil para ensinar esse assunto, você já viu algum vídeo do professo Fabio Sabino? ele defende a critica textual e as vezes destorce muita coisa.
Sim, eu conheço pessoalmente o Dr. Pickering. Procure o site e o canal dele no RUclips: prunch (project underground church), e também o trabalho do meu grande amigo e irmão em Cristo Marcelo Freitas (Marcelo Freitas - Crítica Textual). Deus lhe abençoe!
Olá, amigo. Obrigado por sua pergunta. Fico com o Textus Receptus, por ser uma espécie de "extrato" do Texto Majoritário.
5 лет назад
Antonio, o chamado "texto crítico" na verdade não é nem mesmo um "texto". Ele é uma compilação de diversas fontes (uma delas encontrada numa lata de lixo, inclusive) usando critérios arbitrários. Por isso o chamamos de "pseudo-texto". (Lembrando que "texto" não é essa nossa concepção intuitiva de "qualquer coisa que esteja escrita" quando se trata de baixa crítica.)
A paz do Senhor Jesus Cristo, meu irmão! É com grande alegria que descobri seu canal. Estou aprendendo algumas coisas que não sabia. Gostaria de saber seu nome. Qual ministério ou denominação você faz parte?
Meu nome é Carlos Eduardo Rangel Xavier. Sou membro da Igreja Batista Alameda, em Curitiba/PR. Mas o canal é uma iniciativa pessoal minha. Deus abençoe!
@@Teodidatas amém, querido! Estou assistindo cada vídeo.gosto desse assunto de crítica textual ; tenho várias versões bíblicas e uma das versões é "Revisão Autorizada" NT é muito semelhante a o texto da ARA. Você tem algum vídeo que fala sobre esse texto. Sei que ele é crítico, mas queria saber como surgiu esse texto que quase nem se vê no Mercado. Gostaria de saber mais sobre as variantes textuais... Na bíblia da IBB que eu possuo ela trás algumas variantes na grafia simplificada e a palavra luto é trocada pela palavra "nojo" em 2 Sm 11. 27. Obrigado , meu irmão! Aguardo sua resposta. Que Deus continue abençoando sua vida em nome de Jesus!
Crer no Textus Receptus não é crer que Deus conduziu somente Erasmo a utilizar 6 manuscritos e restaurar o texto bizantino, mas também todos os demais linguistas que trabalharam na reconstrução do NT, tais como Stephanus, Ximenes, Poliglota Complutense, Beza e os irmãos Elzevir, pois os TR não é somente baseado no texto de Erasmo, Creio que seja sim racionalmente confiável que Deus conduziu todos os nomes envolvidos na construção do Texto Recebido que preserva toda a Palavra de Deus no NT, por mais que esse texto tenha uns versos como minoria, é incoerente o linguista pensar como maioria dos textos como o único critério para se avaliar a confiabilidade e originalidade de um manuscrito como o fazem os seguidores do TC e do TM.
Certamente, amigo. Ai vai: - Kurt e Barbara Aland: O Texto do Novo Testamento. SBB. www.sbb.com.br/o-texto-do-novo-testamento.html - Wilson Paroschi: Origem e Transmissão do Texto do Novo Testamento. SBB. www.sbb.com.br/origem-e-transmiss-o-do-texto-do-novo-testamento.html - Paulo Anglada: Manuscritologia do Novo Testamento: Knox. loja.knoxpublicacoes.com.br/pregacao-e-interpretacao/manuscritologia-do-novo-testamento-historia-correntes-textuais-e-o-final-do-evangelho-de-marcos-paulo-anglada Deus abençoe!
@@joaopaulocastro2661 amigo, se possível veja o material do doutor Norman pickering E cuidado com a SBB que há muito é uma editora ecumênica q aceita satanistas e gays no seu quadro de tradutores. Dá uma olhada na editora Trinitariana. Vale a pena.
Não entendi o comentário "baseado em meia dúzia de manuscritos". Do que aprendi, o texto recebido, que foi compilado por Erasmo, também conhecido como bizantino, é o que contém maior número - milhares - de manuscritos!
Você está confundindo “Texto Recebido” com “Texto Majoritário” (bizantino). Erasmo, de fato, usou poucos manuscritos. Esses manuscritos eram do tipo bizantino. Por isso pode-se dizer que o Texto Recebido é uma espécie de “extrato” do Texto Majoritário. Mas eles não se confundem.
@@Teodidatas Mas eu entendi certo em que o texto recebido - o compilado por Erasmo - concorda em 98% com todos os demais manuscritos, sendo portanto o mais confiável - logo, as versões tradicionais que temos sendo as mais confiáveis (KJ, ACF, RV...)? Ou poderia explicar um pouco melhor sobre?
@@Teodidatas Portanto, o fato de o texto recebido ter sido tirado a partir do majoritário - "Erasmo foi lá na biblioteca de Bizancio e puxou 6 livros da prateleira" - não é um problema, ainda que ele tivesse usado até menos manuscritos, pois a fonte desses era o bom texto majoritário. O que é muito diferente de se dizer que o texto crítico baseou-se em 6 ou 3 versões, pois essa, sendo texto minoritário, discorda da grande maioria dos outros. Se está correto, agradeço o esclarecimento!
Mas você disse que o texto recebido só tem 2% de diferença do texto majoritário, Eu que creio no texto majoritário, creio que o texto recebido é melhor representante do original doque o texto crítico.
5 лет назад
HA! Muito bom, hein? Parabéns. Cheguei a escrever um tanto a respeito disso no meu antigo blog "Reformados" (cujo conteúdo hoje reside em medium.com/reformados). Mas é complicado... parece que as pessoas não querem admitir que "sua Bíblia favorita" é baseada numa grande mentira. Talvez seja fruto do atual pluralismo. Os pastores acham bonito haver dúvidas quanto à autenticidade dos textos, de forma que certas questões sempre ficam em aberto e, sei lá, eles saem como pessoas "com pensamento crítico" enquanto os que crêem na preservação do texto posam de "fundamentalistas radicais"... Enfim, bom descobrir o teu canal. Vou mencioná-lo na Curadoria Cristã em breve (curadoria.tk/crista). Que o Senhor continue te abençoando.
a KING JAMES FIEL 1611 seria a biblia mais confiavel ?senao,qual seria ??
5 лет назад+1
A mais "confiável", na minha humilde opinião, geralmente é a mais atual, contanto que seja baseada no texto correto, já que o que se faz com o tempo é justamente corrigir eventuais erros que se encontrem ou melhorar a tradução baseado em entendimentos melhor embasados de determinadas palavras.
Porque se diz com tanra certeza que o texto da família 35 é a palavra inspirada e preservada de Deus??? Cara tô confuso com tantas linhas de reconstrução do texto, todas afirmam ser a certa..😣
Olá, amigo. Sugiro os seguintes vídeos, e espero que eles lhe ajudem a compreender melhor essa afirmação: - O que é um "arquétipo" e como o Dr. Pickering chegou à Família 35 (ruclips.net/video/sPw4y7n5TnE/видео.html) - Dr. Wilbur Pickering explica como chegou à Família 35 # 7 (ruclips.net/video/A3qPYw8J_sc/видео.html) - Crítica Textual: argumento da genealogia, método genealógico local e fluxo de transmissão (bit.ly/2POLEl6) Deus abençoe!
@@Teodidatas agradeço a resposta. Mas alguma sugestão onde eu possa encontrar um Novo Testamento Grego Receptus para comprar ? Não me refiro a tradução em português, pois já a tenho.
Ah... não havia compreendido a pergunta... o TR grego, propriamente, desconheço... há o TM de Hodges-Farstad, e a F35, do Dr. Pickering. Tenho o TR em versão digital, no meu aplicativo (e-sword)
Olá, amigo. Esta é uma pergunta um tanto difícil de responder - e a dificuldade da resposta demonstra, em parte, as dificuldades que envolvem a própria crítica textual em geral. No geral, a crítica textual é uma "ciência" mais teórica do que empírica. O único texto reconstruído a partir de um método empírico é, de fato, o da Família 35. Alguns dos seus questionamentos nem correspondem exatamente a dados precisos. Por exemplo, do "Textus Receptus," sabe-se que Erasmo deve ter utilizado uma meia dúzia de manuscritos (alguns falam em 4 ou 5), mas não se sabe exatamente quais. Por isso, inclusive, o trabalho de reconstrução do texto, feito em 1894 por Scrivener, do qual já conversamos. O Texto Eclético trabalhará com manuscritos mais antigos, e com cursivos que eles identificam como tendo um tipo de texto assimilável ao texto alexandrino. Por isso, a quantidade de manuscritos utilizados é bem mais restrita (mas não encontrei um número exato por aqui...). Texto Majoritário é uma expressão ambígua. Pode dizer respeito a uma questão estatística, e aí são considerados todos os manuscritos e verificada a maioria, ou pode ser identificado com a tradição de manuscritos bizantinos (que contém, realmente, a maioria dos manuscritos). Embora eu não tenha conseguido identificar com precisão o número de manuscritos, dê uma conferida aqui para maiores detalhes (espero que tenha facilidade com o inglês): en.wikipedia.org/wiki/Byzantine_text-type#Critical_text. Já a Família 35 corresponde a mais ou menos 18% do total de manuscritos existentes, mas também não consigo precisar, no momento, o número exato. Nos Evangelhos, por exemplo, são mais de duzentos manuscritos. Observação: devo apenas esclarecer que dados mais precisos devem estar disponíveis, apenas não os localizei na breve pesquisa que fiz para tentar lhe responder (provavelmente, por inabilidade e falta de tempo minhas). Como não quis deixá-lo muito tempo sem uma resposta, achei melhor apresentar esta. Caso encontre as informações de forma mais precisa, torno a respondê-lo. Forte abraço!
YT, "texto" é como se fosse a base comum da qual fizeram-se as cópias. Imagine que alguém descobrisse que a Ilíada tem duas "versões", cada uma com os nome dos personagens todos diferentes e cada uma com seu conjunto próprio de cópias ao longo do tempo. Ai poderíamos dizer que há dois "textos" da Ilíada. O Texto Majoritário tem esse nome justamente porque 98% de todos os manuscritos, lecionários e outros materiais que encontramos são baseados nesse texto. A "Família 35" refere-se a manuscritos, não a um texto. O chamado "Eclético" é uma forma de pseudo-texto. E o Receptus é como se fosse mais uma cópia (ou "compilação curada", digamos assim) baseada no Texto Majoritário.
Excepcional! 👏👏👏👏🙌🙌🙏🙏
Parabéns pela aula
Excelentes as explicações dadas. Bem claras e didáticas. Das melhores que já recebi em minhas pesquisas.
Obrigado pelo comentário. Deus abençoe!
Muito obrigado professor< o seu trabalho é muito bom e a sua forma de exposição é maravilhosa!
Excelente 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾
Melhor explicação sobre o assunto q vi até agora. Irei acompanhar os outros vídeos...
Obrigado! Espero que os vídeos sejam proveitosos. Forte abraço!
Grato!
Parabéns pela explicação. Bem elucidativo e sistemático. aprendi bastante.
Obrigado, amigo. Que bom saber que o vídeo lhe ajudou. Esse é o objetivo. Forte abraço!
Já existia versículo desde a Vulgata, o cardeal francês Hugo de Saint-Cher, que era um grande estudioso da Bíblia, tendo, inclusive, elaborado uma concordância bíblica, fez sua divisão de versículos ainda no século XIII. Ele pegou os capítulos de Langton e dividiu cada um em 7 partes, exceto em capítulos menores. Esses versículos não foram divididos em números, mas em letras, indo de A a G.
Já no século XVI, o italiano Pagnino de Luca não apenas traduziu a Bíblia, mas também a dividiu em 1527 versículos e a publicou em Lion, em 1527.
Os capítulos de Langton e os versículos de Pagnino vão influenciar o editor Robert Stephanus..
Gostei do seu vídeo. Eu tenho pesquisado muito sobre os manuscritos bíblicos e as traduções, é um assunto importantíssimo para estudantes da Palavra de Deus, e também bastante complexo e cheio de informações, difícil de se chegar a uma conclusão.
Parabéns por ter organizado as informações e ter trazido de forma simples e direta neste vídeo, pois sei que não são fáceis de se organizar.
Obrigado por suas palavras, amigo. Deus abençoe!
A vulgata é o manuscrito mais antigo ? De quais manuscritos ela se originou ? E quais estes manuscritos se originou, quero saber o manuscrito mas antigo que já teve pois este com certeza é o fiel
Então me diga a diferença entre k.j vboks e a nvt qual devo comprar que seja a mais correcta???...Obrigado!
Não acredito que vc grava vídeos sobre teologia!!! 😁😁😁 Curso direito e acompanho fielmente o seu canal jurídico! Obrigado! Já me inscrevi!
Que joia, amigo. Bem-vindo por aqui também...
Vc é bem didático. Parabéns.
Obrigado!
Prof, sabe me dizer se a poliglota complutense tinha 1 Jo 5.7????
Muito bom o conteúdo do canal, fácil de entender até pra pessoas que nunca ouviram sobre essas histórias!! Continue irmão 👏👏 acabo de conhecer e já me inscrevi!!
Obrigado. Bem-vindo ao Teodidatas. Deus abençoe!
Boa tarde irmão,
Gostaria de saber em quais versículos a Familia 35 difere do Textus Receptus.
Poderia me informar?
Boa perguntar também gostaria de saber.
Também gostaria de saber. Sei que 1 João 5:7 e Atos 8:37 diferem. Não temos tradução dos manuscritos em português da família 35. Ou os defensores do TM estão errados ou estamos sendo enganados há Séculos. Então todo cristão usa textos deformados e ninguém sabe a verdade. Isso incomoda
Qual tradução de hoje usa manuscritos mais antigos tipo aqueles achados no mar morto ? Pois estes manuscritos que vc falou já é traduções de traduções de manuscritos. Quero uma tradução das folhas mais antigas já achadas lá não tera adulteração e nem adição de frases como as mordenas tem .
Muito bom. Parabéns!!!
Professor Carlos Xavier, você conhece os trabalhos do historiador André Leonardo Chevitarese?
-Creio que será muito proveitoso. Ele está com um curso muto interessante e único no Brasil sobre "O Jesus Histórico - do seu nascimento a sua morte" .
Como faço para comprar o NT grego da família 35 do Dr. Pickering?
Onde Erasmo conseguiu os Escritos em grego? Eles eram escritos à mão? E pertencia a quem?
Obrigado 🙏🏻
A
Meu querido, qual a tua opinião sobre 1 João 5:7?
Está nos originais? Foi acrescentado? Temos dúvidas.
Sigo a posição do Dr. Pickering sobre o parêntesis joanino. Há vídeos no YT (embora não aqui no Teodidatas). Dê uma pesquisada. Você também pode consultar a respeito no site dele.
O Texto Crítico é melhor que o Textus Receptus? Por que os acadêmicos dizem que os manuscritos do TC são do século IV por isso está mais próximo dos originais?
Qual versão em português é mais confiável?
Qual teoria é mais firme, confiável? A teoria do texto crítico ou textus receptus?
Olá, Tiago. A teoria do texto crítico tem maior aceitação acadêmica. A defesa do Textus Receptus é feita apenas com base na crença de que Erasmo de Roterdã teria encontrado os manuscritos nos quais o exato texto do Novo Testamento estivesse preservado (algo semelhante ao que teria acontecido com Josias e Hilquias - 2 Reis 22). Para uma melhor compreensão a respeito do texto recebido, sugiro este vídeo: bit.ly/TextusReceptus
Por isso, em suma, é que a teoria do texto majoritário me parece mais confiável. E, particularmente, a teoria do Dr. Pickering, sobre a Família 35.
@@Teodidatas mas ouvi você dizer que a diferença entre o textus receptus eo texto majoritário, são de apenas 2%... que diferença faz 2%?
Eu gostaria de saber se tem diferença da primeira edição para a última edição do Textus Receptus, principalmente da edição em que foi usada na King James de 1611. Fiquei na dúvida, pois na minha Bíblia do meu celular, tem a opção do Textos Receptus (em grego) e tem a data de 1550/1894. Estou preocupado qual edição é a melhor; se é a que foi usada para traduzir a King James de 1611 ou a mais atual que talvez seja essa de 1894. Poderia me aliviar esta dúvida?
Olá, amigo. Boa pergunta. Na verdade, esse tipo de texto chamado de "Textus Receptus" sempre sofreu algumas variações ao longo do tempo. A edição de 1550, de Stephanus, antes mesmo da consagração do nome "Textus Recptus", ficou conhecida como "Editio Regia", e se tornou o texto normativo da igreja anglicana - isso, no entanto, não impediu que sucessivas edições acrescentassem pequenas variações. Por isso, não se sabe exatamente de qual edição grega a King James de 1611 foi traduzida. Assim, um estudioso britânico do Século XIX chamado Frederick Henry Ambrose Scrivener foi o responsável por uma edição do "Textus Receptus" publicada em 1894, que procurou, a partir da evidência de manuscritos disponíveis na época, espelhar de forma mais fiel o texto grego que teria sido traduzido para o inglês em 1611. Este deve ser o motivo das datas encontradas na sua Bíblia: 1550 foi a data do texto tornado normativo pela igreja da Inglaterra (a "Editio Regia", de Stephanus), já identificado com a tradição do "Textus Receptus" (lembrando que a expressão só teria sido cunhada em 1633 pelos irmãos Elzevir, na Holanda), e 1894 foi a data em que foi publicado, post mortem, o trabalho de Scrivener, de reprodução do provável texto grego utilizado para a tradução de 1611. Espero ter esclarecido. Mas é por essas e por outras que eu não faço "profissão de fé" no Texto Recebido ou na King James, e creio que o texto do Novo Testamento foi, sim, preservado, mas na maioria dos manuscritos (e, especificamente, na Família 35). Recomendo, sobre isso, os demais vídeos desta série. Forte abraço!
Teodidatas então significa que embora só tenha recebido o nome Textus Receptus em 1633, o texto já estava padronizado desde 1550? E o texto de 1894 é um trabalho de seleção dos manuscritos utilizados na tradução da Bíblia King James de 1611? Uma terceira pergunta: tem alguma diferença verdadeiramente significativa do texto recebido de 1550 para o de 1894 (sendo que o de 1894 é apenas uma reconstrução do texto utilizado na King James de 1611)?
Olá, amigo. Vou começar pela sua última pergunta e com isso as outras duas vão sendo respondidas. Possivelmente não haja diferenças verdadeiramente significativas do texto de 1550 para o de 1894. Quanto à padronização (primeira pergunta), esta veio até mesmo de antes de 1550, uma vez que todas as edições dessa tradição de texto impresso conhecida como "Texto Recebido" foram baseadas na edição de Erasmo de Roterdã (e é daí que vem os problemas que permitiram a crítica ao "Textus Receptus"). Mas penso que a resposta à sua segunda pergunta pode ser considerada positiva. O que acontece é que o Texto de 1550 passou a ser adotado de forma oficial pela igreja da Inglaterra, até a tradução de 1611. E, sim, você compreendeu qual foi o objeto do Scrivener com o texto que veio a ser publicado em 1894 (ele procurou, por dedução, reconstruir o texto grego que deve ter servido de base para a tradução de 1611). Mas, é importante reforçar, dificilmente estas variações que houve ao longo do tempo podem ser consideradas relevantes - especialmente para quem seja adepto do "Textus Receptus". Quero dizer, não são relevantes para o estabelecimento do texto em si; mas parece-me que são um pedra no sapato para quem defende a preservação do Novo Testamento no "Texto Recebido" - se ele foi preservado ali, como explicar essas variações ocasionais nas sucessivas edições? Por isso, novamente, que sou adepto da teoria do texto majoritário - e, mais especificamente, da Família 35. Forte abraço!
@@Teodidatas crer no texto receptus ou no texto majoritário não são a mesma coisa?
Teodidatas qual a tradução a ser usada em português por adeptos do texto majoritário?
A Biblia KING JAMES FIEL 1611 seria a biblia mais confiavel atualmente?senao,qual seria ??
Boa
excelente sua explicação expositação concisa e coesa
Obrigado!
👏👏👏👏👏👏
Seu texto preferido é crítico ou receptus ,?
Na verdade, é a Família 35: ruclips.net/video/2myauQtonzc/видео.html
Olá, você não me conhece, meu nome é Marcelo e gosto de pesquisar á cerca das traduções das bíblias, estou assistindo a sua série , a minha pergunta é: você conhece ou já teve contato com prof.e dr. Wilbur N. Pickering?ele poderia criar um seminário aqui no Brasil para ensinar esse assunto, você já viu algum vídeo do professo Fabio Sabino? ele defende a critica textual e as vezes destorce muita coisa.
Sim, eu conheço pessoalmente o Dr. Pickering.
Procure o site e o canal dele no RUclips: prunch (project underground church), e também o trabalho do meu grande amigo e irmão em Cristo Marcelo Freitas (Marcelo Freitas - Crítica Textual). Deus lhe abençoe!
Entre o texto crítico e o texto receptus entre os 2 qual vc recomenda?
Olá, amigo. Obrigado por sua pergunta. Fico com o Textus Receptus, por ser uma espécie de "extrato" do Texto Majoritário.
Antonio, o chamado "texto crítico" na verdade não é nem mesmo um "texto". Ele é uma compilação de diversas fontes (uma delas encontrada numa lata de lixo, inclusive) usando critérios arbitrários. Por isso o chamamos de "pseudo-texto".
(Lembrando que "texto" não é essa nossa concepção intuitiva de "qualquer coisa que esteja escrita" quando se trata de baixa crítica.)
@
A paz de Cristo meu amigo, sem contar que o texto receptus trás mais contexto e crescimento espiritual para quem lê. Por exemplo em romanos 8.1
Quantos manuscritos exatamente Erasmo utilizou ????
Dizem que não mais do que seis.
@@Teodidatas Mas o texto receptus não é baseado somente no texto de Erasmo.
A paz do Senhor Jesus Cristo, meu irmão! É com grande alegria que descobri seu canal. Estou aprendendo algumas coisas que não sabia. Gostaria de saber seu nome. Qual ministério ou denominação você faz parte?
Meu nome é Carlos Eduardo Rangel Xavier. Sou membro da Igreja Batista Alameda, em Curitiba/PR. Mas o canal é uma iniciativa pessoal minha. Deus abençoe!
@@Teodidatas amém, querido! Estou assistindo cada vídeo.gosto desse assunto de crítica textual ; tenho várias versões bíblicas e uma das versões é "Revisão Autorizada" NT é muito semelhante a o texto da ARA. Você tem algum vídeo que fala sobre esse texto. Sei que ele é crítico, mas queria saber como surgiu esse texto que quase nem se vê no Mercado. Gostaria de saber mais sobre as variantes textuais... Na bíblia da IBB que eu possuo ela trás algumas variantes na grafia simplificada e a palavra luto é trocada pela palavra "nojo" em 2 Sm 11. 27. Obrigado , meu irmão! Aguardo sua resposta. Que Deus continue abençoando sua vida em nome de Jesus!
Amém. Obrigado por suas palavras. Este vídeo fala do texto grego, não exatamente da tradução: bit.ly/Nestle-Aland. Deus abençoe!
Esclarecedor
Crer no Textus Receptus não é crer que Deus conduziu somente Erasmo a utilizar 6 manuscritos e restaurar o texto bizantino, mas também todos os demais linguistas que trabalharam na reconstrução do NT, tais como Stephanus, Ximenes, Poliglota Complutense, Beza e os irmãos Elzevir, pois os TR não é somente baseado no texto de Erasmo, Creio que seja sim racionalmente confiável que Deus conduziu todos os nomes envolvidos na construção do Texto Recebido que preserva toda a Palavra de Deus no NT, por mais que esse texto tenha uns versos como minoria, é incoerente o linguista pensar como maioria dos textos como o único critério para se avaliar a confiabilidade e originalidade de um manuscrito como o fazem os seguidores do TC e do TM.
Tem algum vídeo sobre a história do sinaiticus?
Infelizmente, não...
Por favor, vc pode me passar uma bibliografia de onde vc pesquisou sobre o textus Receptus
Certamente, amigo. Ai vai:
- Kurt e Barbara Aland: O Texto do Novo Testamento. SBB. www.sbb.com.br/o-texto-do-novo-testamento.html
- Wilson Paroschi: Origem e Transmissão do Texto do Novo Testamento. SBB. www.sbb.com.br/origem-e-transmiss-o-do-texto-do-novo-testamento.html
- Paulo Anglada: Manuscritologia do Novo Testamento: Knox. loja.knoxpublicacoes.com.br/pregacao-e-interpretacao/manuscritologia-do-novo-testamento-historia-correntes-textuais-e-o-final-do-evangelho-de-marcos-paulo-anglada
Deus abençoe!
@@Teodidatas muito obrigado
@@Teodidatas comprei agora a pouco os livros q vc me recomendou... Muito obrigado
@@joaopaulocastro2661 amigo, se possível veja o material do doutor Norman pickering
E cuidado com a SBB que há muito é uma editora ecumênica q aceita satanistas e gays no seu quadro de tradutores.
Dá uma olhada na editora Trinitariana.
Vale a pena.
prunch.net/documentation/PORTUGUESE/006-Manuscritologia_Critica_Textual_Do_NT/Qual%20o%20Texto%20Original%20do%20Novo%20Testamento.pdf
ótimo video
Obrigado, amigo!
Não entendi o comentário "baseado em meia dúzia de manuscritos". Do que aprendi, o texto recebido, que foi compilado por Erasmo, também conhecido como bizantino, é o que contém maior número - milhares - de manuscritos!
Você está confundindo “Texto Recebido” com “Texto Majoritário” (bizantino). Erasmo, de fato, usou poucos manuscritos. Esses manuscritos eram do tipo bizantino. Por isso pode-se dizer que o Texto Recebido é uma espécie de
“extrato” do Texto Majoritário. Mas eles não se confundem.
@@Teodidatas Mas eu entendi certo em que o texto recebido - o compilado por Erasmo - concorda em 98% com todos os demais manuscritos, sendo portanto o mais confiável - logo, as versões tradicionais que temos sendo as mais confiáveis (KJ, ACF, RV...)? Ou poderia explicar um pouco melhor sobre?
Isso sim. Falo um pouco sobre isso no vídeo “Guia Prático para as Traduções do Novo Testamento”.
@@Teodidatas Portanto, o fato de o texto recebido ter sido tirado a partir do majoritário - "Erasmo foi lá na biblioteca de Bizancio e puxou 6 livros da prateleira" - não é um problema, ainda que ele tivesse usado até menos manuscritos, pois a fonte desses era o bom texto majoritário. O que é muito diferente de se dizer que o texto crítico baseou-se em 6 ou 3 versões, pois essa, sendo texto minoritário, discorda da grande maioria dos outros. Se está correto, agradeço o esclarecimento!
King James seria uma boa escolha?
Obrigado por sua pergunta. É sim. Só cuidado com a King James "Revisada", porque ela foi "revisada" exatamente para ajustar-se ao Texto Crítico.
Aqui do Brasil, recomendo a Fiel, da Sociedade Bíblica Trinitariana.
Mas você disse que o texto recebido só tem 2% de diferença do texto majoritário, Eu que creio no texto majoritário, creio que o texto recebido é melhor representante do original doque o texto crítico.
HA! Muito bom, hein? Parabéns.
Cheguei a escrever um tanto a respeito disso no meu antigo blog "Reformados" (cujo conteúdo hoje reside em medium.com/reformados). Mas é complicado... parece que as pessoas não querem admitir que "sua Bíblia favorita" é baseada numa grande mentira.
Talvez seja fruto do atual pluralismo. Os pastores acham bonito haver dúvidas quanto à autenticidade dos textos, de forma que certas questões sempre ficam em aberto e, sei lá, eles saem como pessoas "com pensamento crítico" enquanto os que crêem na preservação do texto posam de "fundamentalistas radicais"...
Enfim, bom descobrir o teu canal. Vou mencioná-lo na Curadoria Cristã em breve (curadoria.tk/crista).
Que o Senhor continue te abençoando.
a KING JAMES FIEL 1611 seria a biblia mais confiavel ?senao,qual seria ??
A mais "confiável", na minha humilde opinião, geralmente é a mais atual, contanto que seja baseada no texto correto, já que o que se faz com o tempo é justamente corrigir eventuais erros que se encontrem ou melhorar a tradução baseado em entendimentos melhor embasados de determinadas palavras.
Porque se diz com tanra certeza que o texto da família 35 é a palavra inspirada e preservada de Deus??? Cara tô confuso com tantas linhas de reconstrução do texto, todas afirmam ser a certa..😣
Olá, amigo. Sugiro os seguintes vídeos, e espero que eles lhe ajudem a compreender melhor essa afirmação:
- O que é um "arquétipo" e como o Dr. Pickering chegou à Família 35 (ruclips.net/video/sPw4y7n5TnE/видео.html)
- Dr. Wilbur Pickering explica como chegou à Família 35 # 7 (ruclips.net/video/A3qPYw8J_sc/видео.html)
- Crítica Textual: argumento da genealogia, método genealógico local e fluxo de transmissão (bit.ly/2POLEl6)
Deus abençoe!
Me inscrevi
Obrigado. Bem-vindo!
Onde consigo um novo testamento grego receptus ?
Almeida Corrigida Fiel
@@Teodidatas agradeço a resposta. Mas alguma sugestão onde eu possa encontrar um Novo Testamento Grego Receptus para comprar ? Não me refiro a tradução em português, pois já a tenho.
Ah... não havia compreendido a pergunta... o TR grego, propriamente, desconheço... há o TM de Hodges-Farstad, e a F35, do Dr. Pickering.
Tenho o TR em versão digital, no meu aplicativo (e-sword)
@@Teodidatas e há a possibilidade de eu ter acesso a essa versão digital ?
É como eu escrevi: pelo aplicativo (e-Sword). Acho que o MySword também tem
Teodidatas, poderia me dizer com exatidão quantos manuscritos existem nos seguintes textos?
Eclético:
Majoritário:
Família 35:
Textus Receptus:
Olá, amigo. Esta é uma pergunta um tanto difícil de responder - e a dificuldade da resposta demonstra, em parte, as dificuldades que envolvem a própria crítica textual em geral. No geral, a crítica textual é uma "ciência" mais teórica do que empírica. O único texto reconstruído a partir de um método empírico é, de fato, o da Família 35. Alguns dos seus questionamentos nem correspondem exatamente a dados precisos. Por exemplo, do "Textus Receptus," sabe-se que Erasmo deve ter utilizado uma meia dúzia de manuscritos (alguns falam em 4 ou 5), mas não se sabe exatamente quais. Por isso, inclusive, o trabalho de reconstrução do texto, feito em 1894 por Scrivener, do qual já conversamos. O Texto Eclético trabalhará com manuscritos mais antigos, e com cursivos que eles identificam como tendo um tipo de texto assimilável ao texto alexandrino. Por isso, a quantidade de manuscritos utilizados é bem mais restrita (mas não encontrei um número exato por aqui...). Texto Majoritário é uma expressão ambígua. Pode dizer respeito a uma questão estatística, e aí são considerados todos os manuscritos e verificada a maioria, ou pode ser identificado com a tradição de manuscritos bizantinos (que contém, realmente, a maioria dos manuscritos). Embora eu não tenha conseguido identificar com precisão o número de manuscritos, dê uma conferida aqui para maiores detalhes (espero que tenha facilidade com o inglês): en.wikipedia.org/wiki/Byzantine_text-type#Critical_text. Já a Família 35 corresponde a mais ou menos 18% do total de manuscritos existentes, mas também não consigo precisar, no momento, o número exato. Nos Evangelhos, por exemplo, são mais de duzentos manuscritos. Observação: devo apenas esclarecer que dados mais precisos devem estar disponíveis, apenas não os localizei na breve pesquisa que fiz para tentar lhe responder (provavelmente, por inabilidade e falta de tempo minhas). Como não quis deixá-lo muito tempo sem uma resposta, achei melhor apresentar esta. Caso encontre as informações de forma mais precisa, torno a respondê-lo. Forte abraço!
Muito boa essa pergunta
YT, "texto" é como se fosse a base comum da qual fizeram-se as cópias. Imagine que alguém descobrisse que a Ilíada tem duas "versões", cada uma com os nome dos personagens todos diferentes e cada uma com seu conjunto próprio de cópias ao longo do tempo. Ai poderíamos dizer que há dois "textos" da Ilíada.
O Texto Majoritário tem esse nome justamente porque 98% de todos os manuscritos, lecionários e outros materiais que encontramos são baseados nesse texto.
A "Família 35" refere-se a manuscritos, não a um texto.
O chamado "Eclético" é uma forma de pseudo-texto.
E o Receptus é como se fosse mais uma cópia (ou "compilação curada", digamos assim) baseada no Texto Majoritário.