Na minha opinião é por isso que levo filosofia que é melhor levar tudo que uma piada do que uma dor sem fim pois a sim sofrimento diminui e possa até ser menos pior viver se tudo fomos transformar uma piada sem quaisquer limute
@@mongegensho10 Mas por exemplo uma árvore ela é uma "substância em forma" mas ela é insubstância, ela dependeu da semente, da terra, dos nutrientes da terra e tudo mais para se tornar uma árvore ou seja forma, mas antes de ser forma (substância) ela era vazio ou seja insubstância, uma cadeira para ela ser cadeira (substância) dependeu do carpinteiro, dos componentes, das peças, dos pregos, das madeiras e tudo mais para ser uma cadeira (substância) antes dela ser cadeira ela era insubstância ou seja vazio. No caso não há uma substância real pois ela não existe por si mesma depende de outros compostos e é impermanente ou seja insubstância.
@@danaedri1611 Bom esclarecimento. Ia pergunter o que o sensei quis dizer com "vazio é forma e forma é vazio", mas parece que sua explicação deve ter esclarecido bem, sem precisar perguntar.
@@pedroba76 Sim, com isso muitos pensam que o Budismo é Niilista, mas a metafísica do Budismo não nega a ideia de substância, apenas o considera como sendo uma realidade aparente (ilusória), esta ideia de substância ilusória significa que aquela forma é contingente de vários outros fenomenos, causas e condições, de formas em formas, nunca é permanente e independente, sempre depende de outras, sempre muda e atualiza-se e se transforma e deforma, isso é shunya.... Vale ressaltar a diferenciação entre substância e essência, o budismo nunca negou a essência, é justamente na essência das coisas que está o Atman(Ser), já nas substâncias está o Anatman(não eu, ou não-ser). O budismo nunca negou a existência do Atman(Ser), que fundamenta todo o ser em essência, mas negou que as substâncias aparentes(ilusórias, shunya) sejam da categoria de Atman, ou seja são Anatman, são shunya. Nada que é condicionado e causado, é uma substância real, mas sim uma substância aparente(shunya). Há duas coisas que permanecem, o Atman(a Permanência) e o shunya(impermanência, insubstancialidade) em qual você quer se refugiar é a questão que o budismo lhe trás.
Podemos tomar "shunya" (ou shunyata) como equivalente em significado à locução "pratityasamutpada", com a qual Buddha apontou para a ausência de um eu inerente em função da coemergência? Há uma dualidade metafísica ou dicotomia ontológica no budismo? Partindo da ideia de que samsara é nirvana, podemos tomar o budismo como imanentista, confinando toda a realidade possível em um único plano de imanência? Grato.
Mestre, em sendo Dukkha "insatisfação cíclica, descentrada", haveria alguma correlação com o que Nietzsche conceitua e descreve em sua teoria do "Eterno Retorno "? Sabe-se que Nietzsche, ao seu modo, tinha admiração pelo budismo ( principalmente por esta "filosofia-religião" estar livre e alheia a ressentimentos ).
Então vc nunca lei Nietzsche! Ele odiava o budismo, talvez até mais do que o cristianismo, e niilista considerava o budismo o pior tipo de niilismo, o "niilismo passivo"
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Na minha opinião é por isso que levo filosofia que é melhor levar tudo que uma piada do que uma dor sem fim pois a sim sofrimento diminui e possa até ser menos pior viver se tudo fomos transformar uma piada sem quaisquer limute
0:21 lembra bastante a voz do Guilherme brito, um ótimo dublador brasileiro, o trabalho do cara é excelente
Gasshô 🙏
Muito interessante, grato pela explicação! Estou permeando entre o niilismo e o budismo.
O Sensei Genshô é um dos homens mais cultos e sábios que eu já conheci. É realmente um grande Mestre.
Que explicação maravilhosa! Gasshô 🙏
Sensei, obrigado por compartilhar esses ensinamentos maravilhosos 🙏
Gasshô sensei 🙏
Gratidão 🙏.
Ótima esclarecimento!
Que análise acurada.
Gasshō! 🙏🏻
Gasshô.Sensei🙏
Muito obrigada, Sensei!
Obrigada pelo esclarecimento! Tive dificuldades em aceitar certos conceitos budistas por causa dessas traduções imprecisas.
Ainda bem,que é INCONCEBÍVEL 🙏💜
A melhor tradução acredito eu de Shunya é Insubstância
O conceito tem a ver com ausência de um eu inerente não com substancialidade
@@mongegensho10 Mas por exemplo uma árvore ela é uma "substância em forma" mas ela é insubstância, ela dependeu da semente, da terra, dos nutrientes da terra e tudo mais para se tornar uma árvore ou seja forma, mas antes de ser forma (substância) ela era vazio ou seja insubstância, uma cadeira para ela ser cadeira (substância) dependeu do carpinteiro, dos componentes, das peças, dos pregos, das madeiras e tudo mais para ser uma cadeira (substância) antes dela ser cadeira ela era insubstância ou seja vazio.
No caso não há uma substância real pois ela não existe por si mesma depende de outros compostos e é impermanente ou seja insubstância.
@@danaedri1611 Bom esclarecimento. Ia pergunter o que o sensei quis dizer com "vazio é forma e forma é vazio", mas parece que sua explicação deve ter esclarecido bem, sem precisar perguntar.
@@pedroba76 Sim, com isso muitos pensam que o Budismo é Niilista, mas a metafísica do Budismo não nega a ideia de substância, apenas o considera como sendo uma realidade aparente (ilusória), esta ideia de substância ilusória significa que aquela forma é contingente de vários outros fenomenos, causas e condições, de formas em formas, nunca é permanente e independente, sempre depende de outras, sempre muda e atualiza-se e se transforma e deforma, isso é shunya....
Vale ressaltar a diferenciação entre substância e essência, o budismo nunca negou a essência, é justamente na essência das coisas que está o Atman(Ser), já nas substâncias está o Anatman(não eu, ou não-ser).
O budismo nunca negou a existência do Atman(Ser), que fundamenta todo o ser em essência, mas negou que as substâncias aparentes(ilusórias, shunya) sejam da categoria de Atman, ou seja são Anatman, são shunya.
Nada que é condicionado e causado, é uma substância real, mas sim uma substância aparente(shunya).
Há duas coisas que permanecem, o Atman(a Permanência) e o shunya(impermanência, insubstancialidade) em qual você quer se refugiar é a questão que o budismo lhe trás.
@@danaedri1611 Valeu!
Obrigado.
Podemos tomar "shunya" (ou shunyata) como equivalente em significado à locução "pratityasamutpada", com a qual Buddha apontou para a ausência de um eu inerente em função da coemergência? Há uma dualidade metafísica ou dicotomia ontológica no budismo? Partindo da ideia de que samsara é nirvana, podemos tomar o budismo como imanentista, confinando toda a realidade possível em um único plano de imanência? Grato.
Professor, já que Buda constatou que a vida é insatisfatória, então o nobre caminho óctuplo não consegue eliminar isso, no mais, reduzir?.
sem dúvida
🙏🏻
Mestre, em sendo Dukkha "insatisfação cíclica, descentrada", haveria alguma correlação com o que Nietzsche conceitua e descreve em sua teoria do "Eterno Retorno "? Sabe-se que Nietzsche, ao seu modo, tinha admiração pelo budismo ( principalmente por esta "filosofia-religião" estar livre e alheia a ressentimentos ).
Então vc nunca lei Nietzsche! Ele odiava o budismo, talvez até mais do que o cristianismo, e niilista considerava o budismo o pior tipo de niilismo, o "niilismo passivo"
🙏🏻