. *A LUCIDEZ* (O antídoto contra o materialismo espiritual) Se todos os fenômenos são vazios de uma existência própria ; então cabe dizer também que todos os conceitos generalizados pelas filosofias são *relativos* às compreensões. E é por isso que a didática, e algumas concepções budistas de monge Kõmyõ, difere *um pouco* das de monge Gensho. E acho isso bastante saudável. ... Cada vez mais me sinto grato pela lucidez do monge Kõmyô !
Gratidão eterna Sensei Kõmyõ, por elucidar este ensinamento. Penso que alguns mestres, ao apresentar a natureza de *"todas as coisas"* de modo antropomórfico, valeram-se de "meios hábeis", para alcancar determinados (objetivos provisórios) estágios de mente. 🙏🏽
Concordo com o prezado monge, e permita-me ainda completar com o fato de no Budismo haver algo PERMANENTE que é chamado DARMAKAYA (A ESSÊNCIA DA SABEDORIA). Por ser permanente é o que chamo de Deus no Budismo. Fica muito melhor dizer que há Deus e explicar que é a ESSÊNCIA DA SABEDORIA, do que afirmar que não há Deus nenhum como alguns declaram gerando confusão na mente de simpatizantes do Budismo. Na prática tudo é impermanente, com exceção de Darmakaya a ESSÊNCIA DA SABEDORIA, a LEI MÍSTICA (MISTERIOSA) de causa e efeito que faz cumprir de forma justa os resultados de um carma gerado em uma existência, na próxima existência.
*A PERFEIÇÃO DA SABEDORIA* O Sutra do Coração não nega a *existência* de *algo operando* (energia que interage dinamicamente) ; o que o sutra nos mostra é que *tudo* age de forma interdependente. É inegável que *existe algo* interagindo ; senão não faria sentido estarmos aqui procurando um geito de compreender algo que nos libere da ignorância. Existe sim, uma *natureza*. A mesma *natureza* que vivencia a ignorância, é a mesma que vivencia a lucidez. Penso que, a Natureza operando de modo limitado, é uma expressão de sabedoria (da própria Natureza), para dar sentido a vida. Se não fosse assim, a vida não teria sentido algum. Como poderia haver sentido, se não houvesse a dualidade ?!... A Natureza é paradoxal. É a própria *Unidade*, que se desdobra sobre sí mesma gerando a *dualidade*; e por conseguinte *o sentido da vida.* A *Unidade* é o *Absoluto*. A *dualidade* é o *relativo* : É o imperfeito e o perfeito É o desamor e o amor É o sentido da vida É o prazer e a dor É um mistério profundo É o espinho e a flor É o *tudo* e o *nada* É o perto e o além É a luz e as trevas É o mal e o bem. ... A Natureza é semelhante a uma folha de papel que, não poderia ser uma folha se não houvesse os dois lados. O mundo fenomênico, dualístico, relativo, causal, é a própria Natureza Búdica (O absoluto) operando de modo limitado, para dar sentido a vida. Pois o sentido da vida é *"A Consciência dançante"*, relativa, limitada, que vibra entre os opostos da dualidade. 💎
Obrigado. Gassho.🙏🏿🙏🏿🙏🏿
. *A LUCIDEZ*
(O antídoto contra o materialismo espiritual)
Se todos os fenômenos são vazios de uma existência própria ; então cabe dizer também que todos os conceitos generalizados pelas filosofias são *relativos* às compreensões. E é por isso que a didática, e algumas concepções budistas de monge Kõmyõ, difere *um pouco* das de monge Gensho.
E acho isso bastante saudável.
...
Cada vez mais me sinto grato pela lucidez do monge Kõmyô !
Monge traz sempre sensibilidade ao aqui agora🎉
Jizo - gasshō 🙏 🙏 🙏
Muito bom. Obrigado!
Gasshô sensei Genshô
Belíssima exposição do Dharma! Obrigado!
Gasshô sensei
Gratidão eterna Sensei Kõmyõ, por elucidar este ensinamento.
Penso que alguns mestres, ao apresentar a natureza de *"todas as coisas"* de modo antropomórfico, valeram-se de "meios hábeis", para alcancar determinados (objetivos provisórios) estágios de mente.
🙏🏽
Wwowwwo
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☯️🙏
Maravilha, Gasshô
Gasshô Sensei 🙏
Pra mim o Dharma ainda é um mistério. Mas sinto atração por ele. Então vou seguir nesse caminho. Já estou resoluta.
Obrigada Monge Kōmyō, pelo conhecimento, tempo e espaço.
🙏🙏🙏
🙏
Muito obrigada pelos ensinamentos!
"Sim e não", perfeito.
Concordo com o prezado monge, e permita-me ainda completar com o fato de no Budismo haver algo PERMANENTE que é chamado DARMAKAYA (A ESSÊNCIA DA SABEDORIA). Por ser permanente é o que chamo de Deus no Budismo. Fica muito melhor dizer que há Deus e explicar que é a ESSÊNCIA DA SABEDORIA, do que afirmar que não há Deus nenhum como alguns declaram gerando confusão na mente de simpatizantes do Budismo. Na prática tudo é impermanente, com exceção de Darmakaya a ESSÊNCIA DA SABEDORIA, a LEI MÍSTICA (MISTERIOSA) de causa e efeito que faz cumprir de forma justa os resultados de um carma gerado em uma existência, na próxima existência.
*A PERFEIÇÃO DA SABEDORIA*
O Sutra do Coração não nega a *existência* de *algo operando* (energia que interage dinamicamente) ; o que o sutra nos mostra é que *tudo* age de forma interdependente.
É inegável que *existe algo* interagindo ; senão não faria sentido estarmos aqui procurando um geito de compreender algo que nos libere da ignorância.
Existe sim, uma *natureza*. A mesma *natureza* que vivencia a ignorância, é a mesma que vivencia a lucidez.
Penso que, a Natureza operando de modo limitado, é uma expressão de sabedoria (da própria Natureza), para dar sentido a vida. Se não fosse assim, a vida não teria sentido algum. Como poderia haver sentido, se não houvesse a dualidade ?!...
A Natureza é paradoxal. É a própria *Unidade*, que se desdobra sobre sí mesma gerando a *dualidade*; e por conseguinte *o sentido da vida.*
A *Unidade* é o *Absoluto*.
A *dualidade* é o *relativo* :
É o imperfeito e o perfeito
É o desamor e o amor
É o sentido da vida
É o prazer e a dor
É um mistério profundo
É o espinho e a flor
É o *tudo* e o *nada*
É o perto e o além
É a luz e as trevas
É o mal e o bem.
...
A Natureza é semelhante a uma folha de papel que, não poderia ser uma folha se não houvesse os dois lados.
O mundo fenomênico, dualístico, relativo, causal, é a própria Natureza Búdica (O absoluto) operando de modo limitado, para dar sentido a vida. Pois o sentido da vida é *"A Consciência dançante"*, relativa, limitada, que vibra entre os opostos da dualidade.
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