Acho fundamental ressaltar que os Malês tinham além da língua em comum o domínio da língua escrita. Se eu não me engano é logo depois desta revolta que se promulga a lei que proíbe os escravizados de terem acesso a educação. Porque como já sabido desde tempos imemoriáveis: a educação liberta!
@Claudio Pimenta tá, mas onde tá escrito "religião liberta"? Porque o que eu disse foi educação liberta. Até pra falar abóbrinha a educação se faz importante. Leitura e Interpretação de texto mandaram um abraço.
@@mikhaelcandido9812 No meu primeiro semestre de história, a professora de História da África e afro-brasileira nos passou dois artigos que nos ajudou a entender algumas dessas revoltas ocorridas na Bahia no séc XIX. Um deles é "Negros islâmicos no Brasil escravocrata" de Lidice Meyer, você acha no site de revistas da usp, e o outro "Há duzentos anos a revolta escrava de 1814 na Bahia" de João José Reis em que ele descreve a sucessão das revoltas.
Como é fundamental, rememorar como os africanos e afro-brasileiros nunca se contentaram, nunca se submeteram a horrível condição que lhes fora imposta. Salve as revoltas escravas! Temos muito que aprender com elas.
e aos judeus como tu e arabes tb ne? que ate hoje vivem em terras de africanos isto sem falar que quem trazia negros para ai eram os judeus e muculmanos aaaaaaaaaaaaaaahhhhh toma!
@@meta-etherealinfo2445 faz um vídeo tratando sobre o assunto, essa não é a questão a ser tratada aqui. E sugiro que faça uma pesquisa bibliográfica também, contextualizando o assunto. Bjsssssss
@Claudio Pimenta Colega, suas palavras demonstram um raciocínio um tanto reducionista, fundamentalista e, para ser mais claro, ignorante. O vídeo não fala de vitórias, de alegrias, de regozijo, o vídeo fala de dados históricos, resultado de processos políticos e sociais que refletem, entre outras coisas, a opressão secular que recai sobre as populações negras no Brasil. Assite rapaz, talvez vc aprenda algo útil 😘
@Claudio Pimenta Muito interessante essa sua versão da História do males, caro colega. Mas, assim como qualquer outra ciência, como você mesmo coloca, podem existir várias versões de um mesmo dado histórico. Pode ser sim, que existisse um intento religioso em meio a tal revolta, no entanto, não podemos esquecer que no contexto brasileiro, os negros eram escravizados por branco (salvo algumas exceções) e isso, certamente, deve ser um dado muito importante, digo, fundamental, para a análise histórica corrente. Isso não anula a persistência de uma continuidade étnica e religiosa, muito pelo contrário. Por isso, creio que vc deve atentar, para a s interpretações atuais que tal fato introduz na sociedade atual, como símbolo, sim, de uma opressão racial.
É meio complicado eleger bandido e mocinho... Na nigéria até hoje temos os radicais do Boko Haran fazendo o que fazem.. E tbem teve o outro ramo do tráfico de escravos, que foi o ramo do Saara.. milhares e milhares de africanos eram traficados em direção ao mundo árabe...e era muito mais antigo.. o próprio maomé tinha um escravo abssínio..
Grande movimento social do período regencial. A obra do prof. Dr. João José Reis me ajudou muito a entender o levante dos males. Sou de Sergipe e aqui também houve revolta na mesma época com os escravos da região da Cotinguiba. Os Malês aqui era diminutos. Não sei como eles souberam da revolta em Salvador
Sou sulista e recebi, a vida toda, uma educação católica, elitista e branca. Jamais, na minha escola, tocaram o nome de Luísa Mahín, Dandara, Agontimé e tantas outras e tantos outros. Ainda bem que temos info como esta para poder desconstruir e crescer. Gratidão.
Acho desnecessário citar o catolicismo de forma pejorativa, juntando no mesmo saco junto com preconceitos raciais e injustiças. Pelo contrario o catolicismo nos salva dessas perversidades.
Gostei muito desse vídeo e da forma simples, crítica e inclusiva como o conteúdo é compartilhado. Eu moro na África Ocidental há 3 anos e foi apenas quando me mudei para cá que ouvi pela primeira vez sobre um grande grupo de pessoas nascidas no Brasil, descendentes de africanos e que tinham sido escravizados, que logo após a revolta dos Malês decidiu retornar para África. Foram alguns navios (já ouviu 3, já ouvi 5..). Alguns desembarcaram em Gana, outros em Benin e outros na Nigeria. Os que vieram para Gana ficaram conhecidos como o povo "tabom", pois eles não falavam os idiomas locais e falavam o tempo inteiro " tá bom". Até hoje existe o povo tabom em Accra, na capital de Gana. Em Benin esse grupo de pessoas foi chamado de "agudás".
Professora, eu aprendo muito com vc. Eu comprei o livro sobre o autoritarismo. Eu fiz um canal para falar sobre livros, para pessoas simples como eu, eu penso que é uma forma de contribuir, porque o povo preto e não brancos, infelizmente, não conhece a história, por causa disso muita gente está do lado do opressor. Gostaria de pedir, se possível, que você dissertar sobre os Lanceiros negros. É uma história linda que também revela um movimento mercenário que foi a "revolução farroupilha".
O ator Ivo Pitanga, da atriz global Camila Pitanga e também ator Roco Pitanga está há anos e anos tentando levantar financiamento para fazer um filme a respeito dessa revolta pouco contatada ou totalmente ignorada nos bancos escolares.
Lilia, sou sua fã! Tantas leituras durante a faculdade. Principalmente do Barbas!! Hoje mesmo meu colega (também prof de História) me emprestou o novo livro, farei a leitura sem demora! Assunto super relevante, inclusive estudado pelos alunos do 8 ano no 3 bimestre aqui em São Paulo.
Bom dia, Parabéns pela partilha e indicação... De facto os Africanos não tinham somete uma cultura, mas sim, diversas culturas dentro de um povo, que foram "arrancados" a força de seu país, e vendido e tratado como animas, sobretudo quando nem mesmo a sua relegião era possível exercer... Um abraço e bem haja!!
Um dos campi da Unilab (Universidade da integração internacional da lusofonia afro-brasileira) na Bahia se chama Malês em homenagem a essa revolta. É bonito de se vê que a história continua viva.💕
Excelente professora!!! Este foi um verdadeiro jihad em terras brasileiras. Somente como curiosidade eu já havia lido que malês seria um termo africanizado traduzido do árabe da palavra ulamás que significa sábios muçulmanos. Excelente trabalho que resgata o valor que os africanos em geral tiveram na construção do Brasil e na falta de gratidão e consciência deste valor.
Descobri seu canal recentemente com uma sugestão do RUclips. Eu amo história e amo analizar as nuances. Sou baiano, e imagino que naquela época, deve ter sido horrivél do ponto de vista dos "brancos" e católicos, enfim a população civíl essa revolta e matança pelos escravizados "fanáticos". E que nossa cultura tem muitas influências e isso é enriquecedor. Nós brasileiros não somos iguais uns aos outros e tivemos diferentes origens e isso deveria ser orgulho e nos unir.
Exato. Sem falar que os malês já eram trilíngues quando vinham ao Brasil. Pois falavam o árabe (pelo islamismo), o idioma natal (iorubá ou outro) e o português (para poder se comunicar com os portugueses). Por isso, muitas vezes, eram usados como educadores dos sinhozinhos e sinhazinhas.
Excelente vídeo. Uma edição impecável, com informações importantíssimas apresentadas. Passando esse vídeo para meus alunos que estão estudando o Período Regencial.
excelente video! A minha constatação é que tenho q reestudar a história brasileira, não tinha ouvido falar da revolta dos Malês, até o samba enredo da Mangueira. Peço a gentileza de deixar biografias na descrição do video.
Prof. Lili, seu canal é fantástico! Parabéns pelo trabalho incrível! Por favor, se puder trazer mais revoltas e dados das populações negras, será maravilhoso! Sempre procuro nos livros e RUclips a respeito da história da África e revoltas no período escravocrata brasileiro mas achamos poucas informações. Grande parte dos historiadores brasileiros focam na história do homem branco e ignoram a história de metade da população brasileira atual, que é negra...
Quem quiser saber mais sobre os Malês atuais é só buscar por " Hauças" . São eles que hoje moram no norte da Nigéria, sao mulçumanos, e na área deles tem até grupos extremistas como é o caso do fomoso Boko Haram. Além do árabe, eles falavam a língua hauçá, que também , ate pouco tempo atrás, era escrita com o alfabeto árabe. A lingua deles é uma parente distante da lingua copta (evolução moderna da lingua egípcia falada antes da invasão árabe).
A história da revolta dos malês é muito interessante, mas a história da existência e participação de Luísa Mahin é envolta em mistério e mitos. Ninguém sabe ao certo se esta personagem é uma mistura de mito com realidade ou apenas mito.
Muito bom! Por favor Lili pensa depois em fazer um vídeo sobre a "Guerra dos Bárbaros" ou "Confederação dos Cariris"! Um fato, um extermínio que a historia brasileira faz questão de apagar.
A foto da mulher mostrada no vídeo. há registro que é de Maria Felipa, heroína da independência da Bahia. Não Luíza Mahim. Gostaria muito saber de quem de fato é a foto.
Professora, como sempre, ótimo vídeo! A única coisa que eu gostaria, é que os vídeos fossem mais longos, tivessem mais aprofundamento. Não sei se a intenção é fazer vídeos rápidos mesmo, mas como foi dito, para complementar os vídeos curtos poderia ter bibliografia, ou eles serem mais esplanados mesmo. Só uma sugestão de uma mega fãaa ❤️
Mais um maravilhoso vídeo! Vale ressaltar, contudo, que Luísa Mahin é muito provavelmente um personagem fictício. Biógrafos de Luís Gama acreditam que ela seja uma espécie de alter ego do escritor. Não há qualquer evidência de que Luísa tenha existido.
Ao meu ver, a revolta - ouso dizer,revolução- que lutou por liberdade foi as Cabanagens, muito mais que as dos Malês,que mais queriam eram substituir uma regime opressor por um outro muito pior. Na Cabanagem houve um cidadão chamado Negro Patriota, sujeito muito a frente de seu tempo, que queria entre outras coisas a libertação dos escravos. Foi a única vez que o povo conseguiu conquistar o poder e governar, pena que é pouco divulgada.
Que ótimo esse espaço de produção e disseminação do conhecimento histórico! Seria melhor ainda se disponibilizasse as referências bibliográficas. Parabéns pelo canal ! 👏🏻👏🏻
Vale ressaltar que o Império, não tomou a mesma atitude de repressão em outra revolta "mais elitizada", como a da Farroupilha, que muito foram anistiado e suas terras devolvidas.
Não lembro de ter visto isso na escola. Acho muito estranho estudar a escravidão na escola e não contar da onde vieram e qual era a cultura daquele povo. Eu só lembro de ter visto a face escravo e não a face afro desses povos. Lembro que em todo livro tinha uma pintura de um escravo amarrado num tronco de madeira.
Isso aconteceu comigo também, na escola só aprendi que os portugueses sequestraram os escravizados, e os trouxeram para o Brasil para servirem nos engenhos e nos trabalhos em geral. Mas nunca se aprofundaram na sua cultura, na sua religião, nas suas sociedades e também na suas tecnologias. Já que eles eram muitos bons agricultores e mineradores.
Doutora Lilian, antes de tudo obrigado. Soy tambem um tanto baiano e vou ver esse video depois pois agora estamos a enrolar brigaderos mas Eu gostaria, humildemente, de proferir pequeñas criticas ao video "somos todos iguais(?)" que inclusive nao encontrei mais no RUclips (pode ate estar ainda em seu valoroso canal mas nao encontrei): Que naquele video cosas senhoria se refere a "casa grande e senzala" como sendo expoente de certa teoría de "democracia racial" e isso NAO é verdade. Eu tenho a obra e a leio e releio e NUNCA encontrei uma frase sequer sobre tal afirmaçao. O que o célebre Freyre trata nesta obra é somente dos aspectos antropológicos do encontró (forçoso e traumático claro até porque subir serras intransponíveis cercada de guerreiros canibais e atravessar todo tipo de intempéries em alto mar mesmo que seja para roubar NAO é nada fácil) entre as culturas que formaram o povo brasileiro, procurando assim sintetizar as contribuiçoes (antropológicas insisto) que se solidificaram em nossos singulares costumes (como comer mugunza, tomar cachaca com caju, falar alto ou ter apego a amas de leite e te las como preceptoras, sim porque nao é possível saber exactamente qual a porcentagem de cópolas foram oriundas de "estupro" mas é possivel afirmar que NAO foi cem por cento dado aspectos intrinsecos da natureza humana em cinco seculos de evoluçao). Alem disso meu amor (desculpe a intimidade mas é que literalmente eu lhe amo na mesma medida em que amo a Benedita da Silva tendo dito isso a ela ontem no instagram) no mesmo video a senhora desafía seus ouvintes a "ir até um restaurante chic para conferir a desigualdade entre frequentadores e serviçais" e Eu so repararia que uma porcentagem bem ínfima dos seus ouvintes tem acesso a esse tipo de ambiente, sendo a Grande maioria do publico da internet nao apta a nem mesmo servir em tais espaços. PS: Falando directamente do sertao sergipano, onde o máximo que podemos avaliar de diferencas entre nos aquí é a disposicao maior ou menor para carregar latas de agua na cabeca. Novamente obrigado e um beijo. Perdao se exagerei ou se me coloquei ignorante.
O interessante que até hoje nós falamos o ioruba nos terreiros de Candomblés seja Nagô, Angola, Xêxe, Hicsos. E é fato atestar que umbandistas também falam. O Ioruba surge no mundo árabe e trouxe essa cultura de fé e alegria para o nordeste como os ciganos, está na hora do Brasil se conhecer!
Acho fundamental ressaltar que os Malês tinham além da língua em comum o domínio da língua escrita. Se eu não me engano é logo depois desta revolta que se promulga a lei que proíbe os escravizados de terem acesso a educação. Porque como já sabido desde tempos imemoriáveis: a educação liberta!
Excelente!
@Claudio Pimenta tá, mas onde tá escrito "religião liberta"? Porque o que eu disse foi educação liberta. Até pra falar abóbrinha a educação se faz importante. Leitura e Interpretação de texto mandaram um abraço.
Claudio Pimenta cara, era tão simples admitir que leu errado e pedir desculpa, ao invés de criar um texto sem sentido só pra validar o EGO.
Fala mal do islamismo, mas lembre-se que o cristianismo é o outro lado da mesma moeda
Ótimo vídeo. Como sugestão, ao final de cada episódio poderia vir uma indicação de bibliografia.
sim, seria ótimo!
@@mikhaelcandido9812 No meu primeiro semestre de história, a professora de História da África e afro-brasileira nos passou dois artigos que nos ajudou a entender algumas dessas revoltas ocorridas na Bahia no séc XIX. Um deles é "Negros islâmicos no Brasil escravocrata" de Lidice Meyer, você acha no site de revistas da usp, e o outro "Há duzentos anos a revolta escrava de 1814 na Bahia" de João José Reis em que ele descreve a sucessão das revoltas.
Boa!
@@zumbimonsters que ótimo! muito obrigado Giovanna.
@@zumbimonsters Muito obrigado.
Como é fundamental, rememorar como os africanos e afro-brasileiros nunca se contentaram, nunca se submeteram a horrível condição que lhes fora imposta. Salve as revoltas escravas! Temos muito que aprender com elas.
e aos judeus como tu e arabes tb ne?
que ate hoje vivem em terras de africanos
isto sem falar que quem trazia negros para ai eram os judeus e muculmanos
aaaaaaaaaaaaaaahhhhh
toma!
@@meta-etherealinfo2445 faz um vídeo tratando sobre o assunto, essa não é a questão a ser tratada aqui. E sugiro que faça uma pesquisa bibliográfica também, contextualizando o assunto. Bjsssssss
@Claudio Pimenta Colega, suas palavras demonstram um raciocínio um tanto reducionista, fundamentalista e, para ser mais claro, ignorante. O vídeo não fala de vitórias, de alegrias, de regozijo, o vídeo fala de dados históricos, resultado de processos políticos e sociais que refletem, entre outras coisas, a opressão secular que recai sobre as populações negras no Brasil. Assite rapaz, talvez vc aprenda algo útil 😘
@Claudio Pimenta Muito interessante essa sua versão da História do males, caro colega. Mas, assim como qualquer outra ciência, como você mesmo coloca, podem existir várias versões de um mesmo dado histórico. Pode ser sim, que existisse um intento religioso em meio a tal revolta, no entanto, não podemos esquecer que no contexto brasileiro, os negros eram escravizados por branco (salvo algumas exceções) e isso, certamente, deve ser um dado muito importante, digo, fundamental, para a análise histórica corrente. Isso não anula a persistência de uma continuidade étnica e religiosa, muito pelo contrário. Por isso, creio que vc deve atentar, para a s interpretações atuais que tal fato introduz na sociedade atual, como símbolo, sim, de uma opressão racial.
É meio complicado eleger bandido e mocinho... Na nigéria até hoje temos os radicais do Boko Haran fazendo o que fazem..
E tbem teve o outro ramo do tráfico de escravos, que foi o ramo do Saara.. milhares e milhares de africanos eram traficados em direção ao mundo árabe...e era muito mais antigo.. o próprio maomé tinha um escravo abssínio..
Grande movimento social do período regencial. A obra do prof. Dr. João José Reis me ajudou muito a entender o levante dos males. Sou de Sergipe e aqui também houve revolta na mesma época com os escravos da região da Cotinguiba. Os Malês aqui era diminutos. Não sei como eles souberam da revolta em Salvador
Que beleza de história temos e descontemos . Eu desconhecia ! Lili seu trabalho aqui é muito importante ! 💐
O historiador baiano João José Reis trata de forma magistral no seu livro Rebelião Escrava no Brasil
Sou sulista e recebi, a vida toda, uma educação católica, elitista e branca. Jamais, na minha escola, tocaram o nome de Luísa Mahín, Dandara, Agontimé e tantas outras e tantos outros. Ainda bem que temos info como esta para poder desconstruir e crescer. Gratidão.
Acho desnecessário citar o catolicismo de forma pejorativa, juntando no mesmo saco junto com preconceitos raciais e injustiças. Pelo contrario o catolicismo nos salva dessas perversidades.
kkkkkkkkkkkk
Registro histórico- geográfico para as minhas aulas e pesquisas. Em Salvador são poucos os registros dessa revolta. Cadê a estátua da Luiza Mahin?
Professora, aprendi muito com o livro de Ana Maria Gonçalves " Um defeito de cor" aborda sobre os mulçumanos e Luísa.
Grato pela excelente reflexão.
Esse samba-enredo da Mangueira é de arrepiar cada pelinho do corpo. Quem diria que a palavra 'abadá' vem do islamismo!
Gostei muito desse vídeo e da forma simples, crítica e inclusiva como o conteúdo é compartilhado. Eu moro na África Ocidental há 3 anos e foi apenas quando me mudei para cá que ouvi pela primeira vez sobre um grande grupo de pessoas nascidas no Brasil, descendentes de africanos e que tinham sido escravizados, que logo após a revolta dos Malês decidiu retornar para África. Foram alguns navios (já ouviu 3, já ouvi 5..). Alguns desembarcaram em Gana, outros em Benin e outros na Nigeria. Os que vieram para Gana ficaram conhecidos como o povo "tabom", pois eles não falavam os idiomas locais e falavam o tempo inteiro " tá bom". Até hoje existe o povo tabom em Accra, na capital de Gana. Em Benin esse grupo de pessoas foi chamado de "agudás".
Muito legal. Nós negros ficamos gratos por abordar esse tema
Professora, eu aprendo muito com vc. Eu comprei o livro sobre o autoritarismo. Eu fiz um canal para falar sobre livros, para pessoas simples como eu, eu penso que é uma forma de contribuir, porque o povo preto e não brancos, infelizmente, não conhece a história, por causa disso muita gente está do lado do opressor. Gostaria de pedir, se possível, que você dissertar sobre os Lanceiros negros. É uma história linda que também revela um movimento mercenário que foi a "revolução farroupilha".
O ator Ivo Pitanga, da atriz global Camila Pitanga e também ator Roco Pitanga está há anos e anos tentando levantar financiamento para fazer um filme a respeito dessa revolta pouco contatada ou totalmente ignorada nos bancos escolares.
Lilia, sou sua fã! Tantas leituras durante a faculdade. Principalmente do Barbas!!
Hoje mesmo meu colega (também prof de História) me emprestou o novo livro, farei a leitura sem demora!
Assunto super relevante, inclusive estudado pelos alunos do 8 ano no 3 bimestre aqui em São Paulo.
já é meu canal favorito! muito obrigada
Simplesmente, gostei muito de ver essa historiografia através da professora Lilia.
Gratidão, por compartilhar de seu conhecimento e sabedoria com um conteúdo tão importante visando a nossa formação em todos os sentidos.
AULAS OLINE
Os malês vivem...✊🏾Prof Lília como sempre incrível 👏🏾👏🏾👏🏾
Cara pesquisa sobre Os verdadeiros hebreus israelitas, aqui mesmo no RUclips.
CANAL KUMBAHYAH pesquisa você mesmo.
Bom dia,
Parabéns pela partilha e indicação...
De facto os Africanos não tinham somete uma cultura, mas sim, diversas culturas dentro de um povo, que foram "arrancados" a força de seu país, e vendido e tratado como animas, sobretudo quando nem mesmo a sua relegião era possível exercer...
Um abraço e bem haja!!
Um dos campi da Unilab (Universidade da integração internacional da lusofonia afro-brasileira) na Bahia se chama Malês em homenagem a essa revolta. É bonito de se vê que a história continua viva.💕
Obrigado professora ! Parabéns
Excelente professora!!! Este foi um verdadeiro jihad em terras brasileiras. Somente como curiosidade eu já havia lido que malês seria um termo africanizado traduzido do árabe da palavra ulamás que significa sábios muçulmanos.
Excelente trabalho que resgata o valor que os africanos em geral tiveram na construção do Brasil e na falta de gratidão e consciência deste valor.
Lili, amei o conteúdo. Não vi esse assunto no ensino médio e por sua causa vou procurar estudar sobre. Sempre maravilhosa!
Descobri seu canal recentemente com uma sugestão do RUclips. Eu amo história e amo analizar as nuances. Sou baiano, e imagino que naquela época, deve ter sido horrivél do ponto de vista dos "brancos" e católicos, enfim a população civíl essa revolta e matança pelos escravizados "fanáticos". E que nossa cultura tem muitas influências e isso é enriquecedor. Nós brasileiros não somos iguais uns aos outros e tivemos diferentes origens e isso deveria ser orgulho e nos unir.
Ótima explicação, prof. Muito obrigada, Deus lhe abençoe!!
Eles Tinham mais bagagem de conhecimento. A próprio religião favoreceu esse movimento, dando suportes estratégicos.
Exato. Sem falar que os malês já eram trilíngues quando vinham ao Brasil. Pois falavam o árabe (pelo islamismo), o idioma natal (iorubá ou outro) e o português (para poder se comunicar com os portugueses). Por isso, muitas vezes, eram usados como educadores dos sinhozinhos e sinhazinhas.
Obrigado, professora!
Nossos heróis, os Malês! Infelizmente quem acabou como nome de rua (e em bairro de bacana) foi o delegado responsável pela repressão da revolta
Gostei do vídeo! Tem que fazer mais. Abraço.
Foi tão bom conhecer seu canal, obrigada
Excelente vídeo. Uma edição impecável, com informações importantíssimas apresentadas. Passando esse vídeo para meus alunos que estão estudando o Período Regencial.
Lili, vc acho que a Luíza Mahin e a mesma contada no livro: " Um defeito de cor" da Ana Maria Gonçalves?
Que aula! Aprendi com dados precisos, sem prolixidade. Parabéns e obrigada! 👏👏👏
Adorei esse vídeo! Obrigada por postar.
excelente video! A minha constatação é que tenho q reestudar a história brasileira, não tinha ouvido falar da revolta dos Malês, até o samba enredo da Mangueira. Peço a gentileza de deixar biografias na descrição do video.
Ebaaa, falando da minha cidade! 👏👏👏💚🙅
Esses são os verdadeiros heróis do nosso país.
show professora!
Parabéns reviver estas memórias são essenciais para manter a cultura negra...
Muito bom o vídeo 👏👍
Obrigado.
Bom dia, é um prazer ouvi-la, obrigado!
Muito bom!
Quais as referências que você indica para aprofundamento no tema?
Maravilhoso esse video...É urgente a divulgação de nossa história.
Obrigado pelo excelente vídeo, professora!
Nossa, Lili! Você é muito boa no que faz ✨🌷
Muito bom! Quem é a garotinha de voz bela que canta essa música citando mulheres de tempos antigos e Mariele?
Excelente! 👍👏
Parabéns
Prof. Lili, seu canal é fantástico! Parabéns pelo trabalho incrível! Por favor, se puder trazer mais revoltas e dados das populações negras, será maravilhoso! Sempre procuro nos livros e RUclips a respeito da história da África e revoltas no período escravocrata brasileiro mas achamos poucas informações. Grande parte dos historiadores brasileiros focam na história do homem branco e ignoram a história de metade da população brasileira atual, que é negra...
Ótimo vídeo! Seria bom colocar indicações bibliográficas na descrição do vídeo.
Quem quiser saber mais sobre os Malês atuais é só buscar por " Hauças" . São eles que hoje moram no norte da Nigéria, sao mulçumanos, e na área deles tem até grupos extremistas como é o caso do fomoso Boko Haram. Além do árabe, eles falavam a língua hauçá, que também , ate pouco tempo atrás, era escrita com o alfabeto árabe. A lingua deles é uma parente distante da lingua copta (evolução moderna da lingua egípcia falada antes da invasão árabe).
Excelente!! Como é bom poder contar com suas falas aqui pelo youtube. Obrigada
A história da revolta dos malês é muito interessante, mas a história da existência e participação de Luísa Mahin é envolta em mistério e mitos. Ninguém sabe ao certo se esta personagem é uma mistura de mito com realidade ou apenas mito.
Que video legal!!
podia ter um filme sobre isso.
Excelente vídeo!
Muito bom! Por favor Lili pensa depois em fazer um vídeo sobre a "Guerra dos Bárbaros" ou "Confederação dos Cariris"! Um fato, um extermínio que a historia brasileira faz questão de apagar.
Prof Lili, estou na expectativa de assistí-la aqui em Salvador.
Ótima aula, Professora!!! 👏👏👏👏👏
Quanto conhecimento! Obrigado, obrigado, obrigado!
A revolta dos Malés tinha alguma Bandeira?
A foto da mulher mostrada no vídeo. há registro que é de Maria Felipa, heroína da independência da Bahia. Não Luíza Mahim. Gostaria muito saber de quem de fato é a foto.
Amor, querida, musa...
Vc é uma das razões pra minha internet ainda existir.
Vc e Rita von hunty iriam detonar tudo com uma collab
Uma bela e breve rebelião pela liberdade!
Excelente conteúdo.
Professora, como sempre, ótimo vídeo! A única coisa que eu gostaria, é que os vídeos fossem mais longos, tivessem mais aprofundamento. Não sei se a intenção é fazer vídeos rápidos mesmo, mas como foi dito, para complementar os vídeos curtos poderia ter bibliografia, ou eles serem mais esplanados mesmo. Só uma sugestão de uma mega fãaa ❤️
Geografia?
Maravilhosa! 💜
Mais um maravilhoso vídeo! Vale ressaltar, contudo, que Luísa Mahin é muito provavelmente um personagem fictício. Biógrafos de Luís Gama acreditam que ela seja uma espécie de alter ego do escritor. Não há qualquer evidência de que Luísa tenha existido.
Ao meu ver, a revolta - ouso dizer,revolução- que lutou por liberdade foi as Cabanagens, muito mais que as dos Malês,que mais queriam eram substituir uma regime opressor por um outro muito pior. Na Cabanagem houve um cidadão chamado Negro Patriota, sujeito muito a frente de seu tempo, que queria entre outras coisas a libertação dos escravos. Foi a única vez que o povo conseguiu conquistar o poder e governar, pena que é pouco divulgada.
Que ótimo esse espaço de produção e disseminação do conhecimento histórico! Seria melhor ainda se disponibilizasse as referências bibliográficas. Parabéns pelo canal ! 👏🏻👏🏻
Vale ressaltar que o Império, não tomou a mesma atitude de repressão em outra revolta "mais elitizada", como a da Farroupilha, que muito foram anistiado e suas terras devolvidas.
Lógico minha cara, você já viu Mulçumanos entrar em acordo, são Suicidas Sanguinários.
Bem diferente dos Farroupilhas né
prof passou no EAD hahahhaa Otimo video Lili, parabens!!
Felizmente a revolta não prosperou.
Que foda
Não lembro de ter visto isso na escola. Acho muito estranho estudar a escravidão na escola e não contar da onde vieram e qual era a cultura daquele povo. Eu só lembro de ter visto a face escravo e não a face afro desses povos. Lembro que em todo livro tinha uma pintura de um escravo amarrado num tronco de madeira.
Isso aconteceu comigo também, na escola só aprendi que os portugueses sequestraram os escravizados, e os trouxeram para o Brasil para servirem nos engenhos e nos trabalhos em geral. Mas nunca se aprofundaram na sua cultura, na sua religião, nas suas sociedades e também na suas tecnologias. Já que eles eram muitos bons agricultores e mineradores.
Ou também que vieram do império africano do Mali
👏👏👏👏👏👏
me inscrevi hj
RESISTÊNCIA ISLÂMICA DO POVO MALÊS!
QUE PAZ DE ALLAH ESTEJA COM ESSES MÁRTIR!!!
Pode se dar crédito à afirmação de um escritor islamita de que a revolta foi deflagrada pelo incêndio a uma mesquita?
❤❤❤
Os males não quiseram dividir sua liberdade com seus irmãos de cor..
Eu vejo o futuro, repetindo o passado.
Falavam e escreviam também o hebraico ,a língua materna de todo povo que veio como escravizados.
♥️♥️♥️♥️
A diaspora africana sempre lutou contra a corrupcao!
Obrigadão!
vai corinthians
Doutora Lilian, antes de tudo obrigado. Soy tambem um tanto baiano e vou ver esse video depois pois agora estamos a enrolar brigaderos mas Eu gostaria, humildemente, de proferir pequeñas criticas ao video "somos todos iguais(?)" que inclusive nao encontrei mais no RUclips (pode ate estar ainda em seu valoroso canal mas nao encontrei): Que naquele video cosas senhoria se refere a "casa grande e senzala" como sendo expoente de certa teoría de "democracia racial" e isso NAO é verdade. Eu tenho a obra e a leio e releio e NUNCA encontrei uma frase sequer sobre tal afirmaçao. O que o célebre Freyre trata nesta obra é somente dos aspectos antropológicos do encontró (forçoso e traumático claro até porque subir serras intransponíveis cercada de guerreiros canibais e atravessar todo tipo de intempéries em alto mar mesmo que seja para roubar NAO é nada fácil) entre as culturas que formaram o povo brasileiro, procurando assim sintetizar as contribuiçoes (antropológicas insisto) que se solidificaram em nossos singulares costumes (como comer mugunza, tomar cachaca com caju, falar alto ou ter apego a amas de leite e te las como preceptoras, sim porque nao é possível saber exactamente qual a porcentagem de cópolas foram oriundas de "estupro" mas é possivel afirmar que NAO foi cem por cento dado aspectos intrinsecos da natureza humana em cinco seculos de evoluçao). Alem disso meu amor (desculpe a intimidade mas é que literalmente eu lhe amo na mesma medida em que amo a Benedita da Silva tendo dito isso a ela ontem no instagram) no mesmo video a senhora desafía seus ouvintes a "ir até um restaurante chic para conferir a desigualdade entre frequentadores e serviçais" e Eu so repararia que uma porcentagem bem ínfima dos seus ouvintes tem acesso a esse tipo de ambiente, sendo a Grande maioria do publico da internet nao apta a nem mesmo servir em tais espaços. PS: Falando directamente do sertao sergipano, onde o máximo que podemos avaliar de diferencas entre nos aquí é a disposicao maior ou menor para carregar latas de agua na cabeca. Novamente obrigado e um beijo. Perdao se exagerei ou se me coloquei ignorante.
ALLAH AKBAR
Lili Schwarcz sou teu fá pretendo fazer história e me espelho em vc.
O interessante que até hoje nós falamos o ioruba nos terreiros de Candomblés seja Nagô, Angola, Xêxe, Hicsos. E é fato atestar que umbandistas também falam. O Ioruba surge no mundo árabe e trouxe essa cultura de fé e alegria para o nordeste como os ciganos, está na hora do Brasil se conhecer!
Vídeo legal, tirando essa música lacradora chata...
a