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19:51 Partindo do princípio de que quando você chegou ao mundo já existiam copos, e ao longo da sua vida, apos ver inúmeros copos (concreto), foi descoberto por ti o significado daquilo, tornando o copo(abstrato)
Interessantíssimo o panorama apresentado, notadamente a ênfase dada ao irracionalismo presente na racionalidade e a degustação da concepção de razão de Habermas. Valeu, INÉF!
Prof. Vitor. Só consegui ver a exposição do tema hoje. Valeu a pena mesmo persistir na tentativa de assistir sua aula. Maravilhosa. Parabéns pela didática e vamos discutir a Verdade. Abraços.
Prof, faça um vídeo sobre as teorias da verdade. Ex: Teoria da Correspondência e Evidência, Teoria da Coerência e Teoria da Convenção. Abraço! Ficou boa a aula.
Excelente videoaula! Muito obrigado por compartilhar conhecimento! A tua explicação sobre a irracionalidade na racionalidade, ou seja, aquela dentro desta, ajuda muito a entender a necessária passagem, evolução mesmo, do positivismo jurídico dito "puro" para o pós-positivismo jurídico.
Lukács faz uma crítica tanto do racionalismo por seu ponto puramente racional que leva ao irracionalismo, como por exemplo a ideia de jaula de aço de Max Weber, quanto ao irracionalismo subjetivista propriamente dito de filósofos como Heidegger e Nietzsche.
@@istonaoefilosofia em termos gerais, simplificando muito, o argumento é o seguinte: Lukács, parte da constatação feita por Marx do fetiche da mercadoria e sua consequente reificação/coisificação do homem no processo de valorização do capital, onde pela primeira vez na história da humanidade surge o indivíduo isolado de todo ato social, e a sociedade lhe aparece como algo exterior e com leis "naturais" que se impõem, nisso, justamente nasce a "razão instrumental" como ato puramente técnico, de operacionalizar essas leis sociais "naturais", razão a qual Lukács critica, como também seu inverso, o irracionalismo subjetivista o qual vê justamente essa impotência do indivíduo frente a essa "razão" onipotente que lhe escapa e faz da subjetividade do indivíduo o fiel da balança contra qualquer verdade "exterior". Textos que Lukács realiza essas criticas são: "História e consciência de classe" e a "Destruição da Razão"
Eu gostar de sorvete de morango é uma verdade subjetiva, mas teria como descobrir se o sorvete de morango é objetivamente bom, independente do meu gosto pessoal? Se chegarmos a uma conclusão onde o sorvete de morango n é bom, o meu gosto n seria duvidoso?
O gosto pessoal, apesar de ser "subjetivo" (particluar) em última análise, na sua base existem elementos objetivos, no caso do paladar o estudo biológico envolvendo as reações hormonais associadas a ele que geram prazer ou dor e a relação dele com certas propriedades químicas ou bioquímicas do alimento, conseguimos ESTIMAR a chance daquilo ter um sabor agradável ou não, logo a objetividade do sabor agradável do alimento às pessoas reside na probabilidade mais favorável dele agradar o paladar subjetivo, particular delas. Isso porque o paladar de cada um possui aspectos particulares daquela pessoa, e aspectos gerais (ou no mínimo intersubjetivos) responsáveis pelo fato de uma mesma coisa X ser agradável ao paladar de tantas pessoas diferentes ao redor do mundo, e uma coisa Y ser tão desagradável em medida similar ou até maior (dificilmente se encontrará um paladar que se agrade pelo sabor de esmalte). Por fim, sabemos que o paladar que temos hoje foi construído ao longo da história inclusive por seleção natural, através da "dialética" ou união de elementos genéticos e ambientais que nos levaram a ser quens fisiologicamente como somos hoje. Então, parece-me razoável afirmar que o sabor "bom", gostoso, é sempre bom para um certo paladar. É objetivamente bom para este paladar o contato com certas propriedades materiais, logo elas são o meio e objeto para se alcançar essa sensação de prazer gustativo. Porém, nem todos terão o mesmo paladar, podendo variar o quão bom é para cada pessoa, ao ponto de para algumas ser até ruim.
Pronuncia-se "(Vil-li)+(relm) Nés-tle", sendo que Vil e Nés são tônicas. Não falo alemão; consultei a pronúncia no FORVO que muito me ajudou durante a pós graduação em Direito Constitucional. Acaso não exista pronúncia para o termo desejado, basta solicitá-la e aguardar a notificação do serviço, o que ocorrerá assim que a pronunciação no idioma desejado estiver disponível.
A sensação de urgencia e percepção de ganho e perda (mesuravel ou não) gera fixação da "realidade imediata" em detrimento a "realidade posterior". A razão pura e abstração potencialmente não teria possibilidade de resultar em estruturas mental e de ação contraria ao capitalismo? Não seria a ausencia da criticas sobre os meios da ação que resulta em se que tenha fixação aos fins em detrimento aos meios?
Interessante colocar a culpa na razão do danos causados ao mundo em vez de colocar a culpa no desprezo da metafísica que deveria dar um norte para o uso da razão instrumental.
Porque é de uma visão bastante romantizada da metafísica em achar que ela é tem capacidade em dar norte livre de danos. Os danos memos pela busca da riqueza tem suas bases metafísicas, como a lei de say, a mão do mercado, e outras crenças liberais como humanos unicamente objetivos e economia sendo racional. A lógica econômica tem bases metafísicas e até mesmo morais, como é possível ver nas frases benjamin Franklin
Se você enxerga valor no que fazemos, seja nosso apoiador com a partir de R$ 10,00 mensais e receba todas as apostilas deste e de outros dois cursos completos de Filosofia: www.catarse.me/istonaoefilosofia
@José falael Benicio da rocha Nunca ouvi falar, José
Professor fenômeno da filosofia!!
Obrigado pelo carinho, Marcelo!
19:51 Partindo do princípio de que quando você chegou ao mundo já existiam copos, e ao longo da sua vida, apos ver inúmeros copos (concreto), foi descoberto por ti o significado daquilo, tornando o copo(abstrato)
Grande aula👏🏻
Gratidãoooo 🧡 mais uma aula com sucesso 🙏 queria ter participado do clube do livro Revolução dos bichos.
Olá prof Vitor parabéns até que apareceu uma pessoa que fala sobre a verdade...
Eu apoio o INÉF.
Muito obrigada e parabéns pelas suas aulas!
Interessantíssimo o panorama apresentado, notadamente a ênfase dada ao irracionalismo presente na racionalidade e a degustação da concepção de razão de Habermas. Valeu, INÉF!
Obrigado, pai!
Muito boa a parte sobre a razão instrumental. Sempre importante refletir sobre os fins.
Prof. Vitor. Só consegui ver a exposição do tema hoje. Valeu a pena mesmo persistir na tentativa de assistir sua aula. Maravilhosa. Parabéns pela didática e vamos discutir a Verdade. Abraços.
A irracionalidade da racionalidade 🤯
Sensacional!
Prof, faça um vídeo sobre as teorias da verdade. Ex: Teoria da Correspondência e Evidência, Teoria da Coerência e Teoria da Convenção. Abraço! Ficou boa a aula.
Vou falar sobre as principais teorias, sim, Matheus
Professor por gentileza me esclareça uma dúvida, a intuição dedutiva pode ser a explicação para pensamentos preconceituosos?
Obrigada 🎓
Como sempre, um ótimo vídeo. Parabéns.
Obrigado, Fernando!
Apoiador de Cuiabá-MT em 28/07/2022 às 18h41.
Excelente videoaula! Muito obrigado por compartilhar conhecimento! A tua explicação sobre a irracionalidade na racionalidade, ou seja, aquela dentro desta, ajuda muito a entender a necessária passagem, evolução mesmo, do positivismo jurídico dito "puro" para o pós-positivismo jurídico.
Verdade. Obrigado!
vendo agora.
Depois me diz o que achou
Eu apoio o inef
Eu apoio o inef 2
Lukács faz uma crítica tanto do racionalismo por seu ponto puramente racional que leva ao irracionalismo, como por exemplo a ideia de jaula de aço de Max Weber, quanto ao irracionalismo subjetivista propriamente dito de filósofos como Heidegger e Nietzsche.
Bacana, Alef. Eu não conheço essa crítica. Faz um resumo dela aqui para ficar como conteúdo para quem não conhece.
@@istonaoefilosofia em termos gerais, simplificando muito, o argumento é o seguinte: Lukács, parte da constatação feita por Marx do fetiche da mercadoria e sua consequente reificação/coisificação do homem no processo de valorização do capital, onde pela primeira vez na história da humanidade surge o indivíduo isolado de todo ato social, e a sociedade lhe aparece como algo exterior e com leis "naturais" que se impõem, nisso, justamente nasce a "razão instrumental" como ato puramente técnico, de operacionalizar essas leis sociais "naturais", razão a qual Lukács critica, como também seu inverso, o irracionalismo subjetivista o qual vê justamente essa impotência do indivíduo frente a essa "razão" onipotente que lhe escapa e faz da subjetividade do indivíduo o fiel da balança contra qualquer verdade "exterior". Textos que Lukács realiza essas criticas são: "História e consciência de classe" e a "Destruição da Razão"
Pessoas com este padrão de comportamento do seu, victor segundo a Metodologia DISC seriam pessoas com alta grau de Conformidade.
✅✅✅
eu estou vendo agora
Depois me diz o que achou
Eu gostar de sorvete de morango é uma verdade subjetiva, mas teria como descobrir se o sorvete de morango é objetivamente bom, independente do meu gosto pessoal? Se chegarmos a uma conclusão onde o sorvete de morango n é bom, o meu gosto n seria duvidoso?
O gosto pessoal, apesar de ser "subjetivo" (particluar) em última análise, na sua base existem elementos objetivos, no caso do paladar o estudo biológico envolvendo as reações hormonais associadas a ele que geram prazer ou dor e a relação dele com certas propriedades químicas ou bioquímicas do alimento, conseguimos ESTIMAR a chance daquilo ter um sabor agradável ou não, logo a objetividade do sabor agradável do alimento às pessoas reside na probabilidade mais favorável dele agradar o paladar subjetivo, particular delas. Isso porque o paladar de cada um possui aspectos particulares daquela pessoa, e aspectos gerais (ou no mínimo intersubjetivos) responsáveis pelo fato de uma mesma coisa X ser agradável ao paladar de tantas pessoas diferentes ao redor do mundo, e uma coisa Y ser tão desagradável em medida similar ou até maior (dificilmente se encontrará um paladar que se agrade pelo sabor de esmalte). Por fim, sabemos que o paladar que temos hoje foi construído ao longo da história inclusive por seleção natural, através da "dialética" ou união de elementos genéticos e ambientais que nos levaram a ser quens fisiologicamente como somos hoje.
Então, parece-me razoável afirmar que o sabor "bom", gostoso, é sempre bom para um certo paladar. É objetivamente bom para este paladar o contato com certas propriedades materiais, logo elas são o meio e objeto para se alcançar essa sensação de prazer gustativo. Porém, nem todos terão o mesmo paladar, podendo variar o quão bom é para cada pessoa, ao ponto de para algumas ser até ruim.
Pronuncia-se "(Vil-li)+(relm) Nés-tle", sendo que Vil e Nés são tônicas.
Não falo alemão; consultei a pronúncia no FORVO que muito me ajudou durante a pós graduação em Direito Constitucional.
Acaso não exista pronúncia para o termo desejado, basta solicitá-la e aguardar a notificação do serviço, o que ocorrerá assim que a pronunciação no idioma desejado estiver disponível.
A sensação de urgencia e percepção de ganho e perda (mesuravel ou não) gera fixação da "realidade imediata" em detrimento a "realidade posterior". A razão pura e abstração potencialmente não teria possibilidade de resultar em estruturas mental e de ação contraria ao capitalismo? Não seria a ausencia da criticas sobre os meios da ação que resulta em se que tenha fixação aos fins em detrimento aos meios?
Interessante colocar a culpa na razão do danos causados ao mundo em vez de colocar a culpa no desprezo da metafísica que deveria dar um norte para o uso da razão instrumental.
Porque é de uma visão bastante romantizada da metafísica em achar que ela é tem capacidade em dar norte livre de danos. Os danos memos pela busca da riqueza tem suas bases metafísicas, como a lei de say, a mão do mercado, e outras crenças liberais como humanos unicamente objetivos e economia sendo racional. A lógica econômica tem bases metafísicas e até mesmo morais, como é possível ver nas frases benjamin Franklin
...mas Homero não era cego???