Já li o primeiro livro do Capital várias vezes e cada vez é um capítulo diferente que me chama a atenção. Primeiro foi o capítulo 13, depois foi o capítulo 8. Veremos que capítulo irá chamar a minha atenção numa próxima releitura.
Deve ler primeiro "Salário Preço e Lucro" e depois "Capital e Trabalho Assalariado", e depois ler O capital, se for ler direto O capital não passa do primeiro capítulo, pq ali ele já pressupõe muito conhecimento, agora, se for corajoso então leia já direito O capital, mas não desistas até o fim dos primeiros 4 capítulos, pq ali está a base de tudo, se não entender no primeiro capítulo, ao fibal do quarto vc entende, entra na sua cabeça como uma mágica, vc sente uma estranheza por nunca te percebido que era um escravo do dinheiro.
Essa estória já pegou na vida de todo esquerdista. Eu já leio Marx desde os tempos do CA da faculdade. E já vai tempo hem... rs.... Tenho uma "dna". Daí eu li novamente... E agora tô relendo, estudando mais profundamente. A cada releitura vc descobre um novo Marx, sempre atual. É um gênio. Um dos maiores da Humanidade.
Tadinho, a cadeira é muito pequena, me deu agonia. Eu tive que ver em várias partes, professor tem o tempo curto rs. Primeira vez no Boitempo, estou encantada.
Opa, tem várias aulas do Grespan aqui na TV Boitempo, se interessar! ;) Aliás, preparamos para breve a publicação de uma série inteira com ele sobre seu novo livro aqui na TV Boitempo...
Li até o capítulo 08 de o capital, a leitura é pesada, por vezes, enfadonha, mas não dá para parar. A forma como é exposta e a riqueza de minúcias tanto filosófica quanto historiográfica, são espetaculares. Tive que parar para fazer leituras de autores contemporâneos e fazer outros projetos, assim que termina -los retomarei a obra, bem como a leitura dos grandrisses. Obrigado Marx, se não fosse você teriam que inventar um igual. Obrigado grespam pelo esclarecimento!
O conheça marx em quadrinhos do autor rius, considero uma boa introduçao para iniciantes. Alem de ser divertido, O autor tentou tornar marx mais acessivel para os leigos, apresentando as principais categorias, passando pela historia, filosofia e a economia. Vale a pena conferir.
@@49ir9 Fala, meu nobre, tudo bem?? Eu já ouvi falar sobre o David Harvey e também críticas severas a interpretação dele do Capital. Existe um canal chamado "Orientação Marxista" que é fiel as obras de Marx e ele fala que esse David deturpa total o que Marx escreveu. Acho que vale a pena dar uma olhada! Abraço!
@@49ir9 Sem sombra de dúvidas é de suma importância. A minha colocação foi por acreditar que todo ponto de vista, de uma certa forma, é válido e isso nos ajuda a formar um senso crítico cada vez mais honesto. Vou deixar o link do vídeo que o canal citado (apesar de entender que em certos pontos existe um "ar" de arrogância nos posicionamentos, mas isso infelizmente é comum entre os intelectuais) fala a respeito, mas existem outros também: ruclips.net/video/PlTU1qOnPF8/видео.html
Acho que nunca vi um diálogo tão agradável de se ler aqui no youtube! Respeito, Indicação de vídeos, e pontuações/críticas cuidadosas para com as mesmas. hahah amei xD
Como ler e entender Marx é difícil, sou formado em história, mas confesso, é muitoooooo difícil, mas não desistirei de entender profundamente. O manifesto comunista é bem mais fácil.
Ninguém percebeu que o palestrante estava sem água para beber. Quase 55 minutos com um copo americano de água. A apresentadora recebeu reposição. (uma professora aqui vendo isso kkk)
No Brasil, não estamos influenciando à sociedade e precisamos. É necessário descobrirmos perspicácias nas estratégias e nuances nas táticas para influenciar o povo e os eleitores. Os cérebros destes, mesmos os dos que não são das camadas e frações da classe média e da burguesia, estão fechados pelo conservadorismo cultural dos costumes e hábitos, que embasam a moral e a ideologia judaíco cristã. Como desconservá-los, ou seja, flexibilizar os pensamentos fixos do povo e dos eleitores? O confronto não é apenas com um governo, em uma conjuntura, e por não ser requer que encontremos as categorias teóricas mais precisas e explicitadoras nas relações cotidianas do povo e dos eleitores brasileiros e o movimento real delas. E as categórias teóricas com foco de mobilização, influenciação da sociedade e junção da classe, com vista à emancipação, partem do real e vão além do "direito". Caminhar por outros cantos é preciso, como também é preciso sair da tecitura do "trabalhismo" e do entorno de candidatos de outros partidos. TEMOS MUITO A FAZER....! As palavras, aínda noções, "Socialista" e "Comunista", estamos pesquisando e formulando como fazer isso, a partir das pesquisas e elaborações escritas nas teorias por KARL MARX, que partem do movimento real das relações cotidiana atuais entre a espécie HOMO. "O Comunismo" não é "subproduto ideológico" não. Não é "Alegoria". Não é "simbólico" e não é "símbolo". Não é "litarário", por que não existe literatura específica sobre o tema. E por que não é "subproduto"? Por que não é "resíduo" da substância nem de um modo de produção, o capitalista. O Comunismo não está "dado" e não será decorrência do modo de replicação do CAPITAL financeiro e dos meios de produção das mercadorias. Portanto, não está obtido no curso de fabricação dos bens e produtos, isto é, das mercadorias. Menos ainda, o Comunismo resultará do capitalismo e como consequência acidental e secundaria. E por que o comunismo não "alegoria", não é "simbólico", não é "ideológico e não ideologia"? Por que as alegorias e os símbolos são ideologias e estas partem da moral. A noção "comunismo" surge das pesquisas nas relações entre os homens fazendo a produção através do trabalho. Mas não existe uma literatura teórica sobre a temática. O que há são apenas rabiscos, noções, aforismos, frases dispersas escritas nos textos de Karl Marx, mas não existem textos literários, completos e abrangentes da temática. Por isso, o comunismo também não é uma imaginária utopia que vislumbra alegorias simbólicas focadas nas emoções de paixão, indignação e protesto, auréolas dos sentimentos "amor" que o palavreado de um dos lados da moral judaíco cristã e das outras religiões esparramou. "O Comunismo" é preciso fazer, ir juntando conhecimentos teóricos com à ação. Ir moldando, cuidadosamente, sem descuidar da leitura nas pesquisas de Marx, as de Lenin, a REVOLUÇÃO de outubro de 1917, como referência, sem perder-se nas ações. É necessário ir fazendo, elaborando mais teorias a partir deles e analisando o que está sendo feito na "prática", não se deixando persuadir pelos imbróglios que vão se constituíndo nas lutas de classes entre as classes. É preciso destrichar os nós, resistir e avaçar por dentro de todas as lutas de classes na sociedade civil da ordem de classes burguesa.
O que vocês dizem da tese de John Locke, no ´´ensaio acerca do entendimento humano``, sobre a possibilidade apenas da matemática como ciência devido haver na matemática a única viabilidade do pensamento e ou da linguagem ligar necessariamente as ideias e ou as palavras, tendo, consequentemente, nas demais ´´ciências`` a não correspondência entre a essência real e a essência nominal das coisas sendo impossibilitado ao entendimento humano o acesso a essência real das coisas? Isso somente sem ainda levar em consideração as teses de filósofos contemporâneos analíticos da linguagem como , Gottlob Frege, Bertrand Russell, Ludwig Wittgenstein, ETC., em relação as quais poderemos debater depois.
bom mesmo é a boi tempo fazer um curso on line, lendo junto com a turma que esta do outro lado da tela pagina por pagina, e com perguntas e resposta... nem todo mundo tem facilidades com abstrações supremas da ideias de karl marx contida no livro... a esquerda tem que sair do salto e ensina pra turma que tem dificuldades de entender o livro
Para John Locke, que foi um pensador de questões políticas, econômicas, éticas, matemáticas, metafísicas e epistemológicas, como um autêntico representante da filosofia moderna, cujo objeto de investigação inicial ou central é o sujeito pensante (o sujeito do conhecimento), a princípio, acerca de toda realidade exterior ao próprio pensamento, ou seja, acerca do objeto (do mundo exterior aos pensamentos), não podemos saber, minimamente, nem mesmo de sua real existência, não podemos provar nem mesmo a existência do objeto, mas apenas a do sujeito (a dos pensamentos). A existência do objeto é apenas uma exigência ou necessidade pragmática, uma espécie de postulado pragmático. Dito isso e avançando para a questão tratada por você, a questão da relação entre o Estado e o capitalismo, e tomando-se como pressuposto o que nenhum filósofo provou ainda, ou seja, a existência de algo exterior ao pensamento ou ao sujeito pensante, como queira, pergunto a você o que me pergunto, obsecadamente, sem ainda não conseguir, no mínimo, nem mesmo uma boa hipótese: os modos de produção moderno e contemporâneo capitalista e socialista, o medieval feudal e o antigo escravista, no que diz respeito a existência de indivíduos superiores e inferiores, classes sociais superiores e inferiores e nações superiores e inferiores, são justos em relação as riquezas e aos poderes conquistados e acumulados?
PARTE 1-b CAPITALISMO x SOCIALISMO Devemos estar alerta às análises fundamentadas no "purismo" do conceito, as quais ocultam as contradições inerentes ao processo histórico em transformação, bem como a compreensão do mesmo. Embora as práticas de resistência da classe trabalhadora frente à expropriação capitalista possam ter apresentado equívocos de interpretação da obra de Marx, assim como esta é também passível de crítica, não podemos inferir mesma significação entre o conceito socialista (ainda em construção) e o conceito liberal burguês (hegemônico), quanto ao "purismo" de suas análises. Isso porque corremos o risco, de modo avesso, ocultarmos a diferença de seus propósitos, suas contradições e limitações dentro de contextos históricos específicos. A Economia Política Inglesa afirmava, em sua origem, que o capitalismo industrial conduziria a sociedade rumo ao "progresso", de modo linear e inevitável, tendo em vista a ampliação dos recursos produtivos possibilitados pela máquina, mesmo que isso levasse “algum tempo”...? Ao proporem a não intervenção do Estado (monopólio absolutista) na economia, a liberdade de contrato e o livre comércio (mediante contexto da revolução industrial: invenção da máquina à vapor/ampliação da produção de mercadorias) na lógica de mercado concebido como “naturalmente” regulado pela “lei” da oferta e da procura, os liberais burgueses tinham um objetivo certo: desmantelar o poder absolutista e seu monopólio mercantilista que outrora lhes possibilitara acumular riquezas através da exploração colonial escravocrata e da divisão do trabalho nas manufaturas (acumulação primitiva de capital; K. Marx, séculos XV - XVIII). Uma ruptura parcial de poder se impôs quando a máquina a vapor foi introduzida nas manufaturas: maior produção em menos tempo. O desenvolvimento dos meios de produção definia novo ritmo à consolidação do modo de produção capitalista (industrial) que, a partir de então, se constituiria como sistema hegemônico: para comercializar as mercadorias em larga escala era necessário por fim ao monopólio absolutista sobre a economia. O mercantilismo tornou-se, a partir de então, um entrave para a continuidade da acumulação capitalista. Para tomar o poder de Estado e ditar as regras, a burguesia teve que se apresentar como projeto inovador, colocando-se em contraponto àquele que, não obstante, fora conceituado como "Antigo Regime". O discurso deveria ser novo (“liberdade” de comércio e de escolha dos governantes - para quem?), mas a prática da acumulação capitalista continuaria em ritmo acelerado. Como forma de sustentar a farsa inerente ao projeto liberal - o qual excluía a classe trabalhadora do acesso à riqueza, às liberdades e direitos constitucionais - a burguesia se apropriou do Estado, concebendo-o, ideologicamente, como um lugar separado. O Estado deveria ser “ocupado” pelos “cidadãos”, cujo conceito fora reduzido ou restringido, por hábil manipulação textual, aos homens “capacitados”, “letrados”, “de bem”, “provedores da própria vida e da família”, ou seja, aos homens, brancos e proprietários da riqueza material e “intelectual”. Inicialmente, afirmava-se o princípio constitucional inovador (supostamente universal ou do interesse da “nação”) para, na sequência, inferir adendos limitadores ao próprio princípio legal - segundo alegação de estarem os indivíduos em “estágios diferentes” frente ao processo de “evolução da história” . Alexandra de Alvim Pinto
HOMENAGEM AO MARX PARTE II de IV - Dependendo do contexto político, do lugar do poder e da conveniência dos interesses econômicos da burguesia, os conceitos de liberdade e democracia assumem significados díspares e contraditórios, com o objetivo de confundir e impedir a compreensão do processo histórico. Invertendo o papel dos personagens políticos e modificando o significado original dos conceitos, a burguesia encerra uma verdade destrutível: não tem legitimidade de propósitos - promove alienação e violência para continuidade da acumulação capitalista e manutenção da dominação de classe. Justificar a hierarquia e a desigualdade nas relações sociais tornou-se, a partir de então, um exercício de manobra política que faz uso de recursos linguísticos cada vez mais dissimulados. Para a burguesia não é conveniente creditar aquilo que Karl Marx entendia ser princípio vital à existência humana: a vida somente é possível em sociedade. Quanto maior a divisão social do trabalho, maior a complexidade do modo de produção vigente e de suas relações humanas. Em outras palavras, o socialismo/comunismo, como sistema produtivo, está fundamentado conceitualmente na compreensão de que a sobrevivência humana resulta da condição (inalienável, sine qua non) de mutualidade ou interdependência entre os indivíduos. A vida em sociedade perpetua-se com qualidade quando seu sistema produtivo possibilita que a riqueza seja comum a todos. O saber que cria e constrói meios de produção é decorrente de processo social cumulativo, perpetrado por gerações e gerações de trabalhadores. Marx consegue perceber o caráter revolucionário da máquina a vapor (força motriz inovadora, cujo movimento energético apresentava maior autonomia de produção), ao mesmo tempo em que denuncia a alienação e a expropriação dos trabalhadores no processo de constituição (manufaturas/divisão do trabalho/perda do saber) e consolidação (máquina a vapor/perda do controle sobre o tempo de produção) do capitalismo industrial. A divisão do trabalho no processo de produção da mercadoria tem, pois, significação contrária à divisão social do trabalho na história. (...) Alexandra de Alvim Pinto 1 Silvana Gasques
Depois de ler de mutuos pornos de partida, hj penso q Os Manuscritos Ecobômicos e Filosóficos são os q mías atraem no vos leitores, q depois leêm O Manifesto com mais segurança.
Acrescentando alguns esclarecimentos ao conteúdo debatido, urge salientar que o “sucesso” de Stalin - o homem que costumava se gabar de ter conquistado os Estados Unidos "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como CABAL provou com a tentativa fracassada. golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S. Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen. É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma: “Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' * Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente! O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente. Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura). Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores! O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial. Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Portanto, é fácil deduzir que se trata de uma mera questão de TEMPO até o chamado "socialismo do séc. XXI" na Venezuela acabar seguindo o mesmo caminho do seu congênere do século passado. Contudo, se ainda houver reformas econômicas, é possível que ele sobreviva por mais algum tempo. Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo! * Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx Obs.: Adaptação feita a partir de texto da minha autoria publicado na edição nº 72 da Revista da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual - RABPI em setembro de 2014.
Eu fiquei meio duvidoso em questão do exemplo do motorista como pequeno burguês - não pq o não o vejo como um possível pequeno burguês - Mas em relação ao capital que esse taxista empreende. Esse taxista é dono do meio de produção, que no caso é a sua ferramenta de trabalho, o táxi. Mas em tem uma relação totalmente distinta de um burguês. O burguês além de possuir os meios de produção o mesmo emprega uma relação de capital com o dinheiro e a força de trabalho alheia. Coisa que não acontece com o taxista. O taxista ele exerce sua força de trabalho para viver, comer, pagas as contas e tudo mais, nesse processo ele não tá lucrando a mais, não está retirando um valor de capital, uma mais valia, pq ele mesmo está empregando sua força de trabalho. Agora com o burguês se faz essa distinção, não? É a força de trabalho do operário que o capitalista compra para vender com lucro (mais valia).
Do mesmo jeito de quem é de outra área kkkkkkk o manifesto comunista é o mais indicado pra começar, a mente pode dar uma bugada se começar pelos outros.
HOMENAGEM AO MARX PARTE III de IV Embora a máquina (a vapor) significasse a opressão real e imediata do trabalhador por “determinar”, a partir de então, a relação tempo/trabalho/produção, Karl Marx compreendeu, a frente de seu tempo, que não se tratava da máquina em si, mas da maneira pela qual ela era utilizada pela classe dominante: os donos dos meios de produção. Por isso, o maior defensor da classe trabalhadora, criticou o movimento Ludita (quebra-quebra das máquinas pelos trabalhadores ingleses no século XIX), declarando ser tal manifestação inútil e equivocada, pois a transformação dos meios de produção não poderia retroceder no tempo. Marx compreendia o processo de transformação das relações de produção como movimento histórico dotado de cientificidade, em contraponto à concepção definida por ele como utópica. Ou seja, o processo de transformação das relações de produção, impulsionado pela luta de classes, se projeta como movimento efetivo, concreto, materializado no tempo e no espaço, quando motivado pela compreensão e ação coletiva, racional e material, do processo histórico mais amplo: transformação das forças produtivas e dos meios de produção; e não meramente pela projeção de uma realidade ideal por atitudes, vontades ou ações individuais. Denominou de “socialistas utópicos” alguns afortunados que ousaram distribuir suas riquezas com os trabalhadores locais - atitude louvável, porém, ineficaz para transformação do sistema produtivo histórico-social. Assim, uma ação motivada apenas pela perspectiva utópica resulta na impossibilidade de efetivação do projeto revolucionário “utópico”, ou seja, na construção de uma realidade social “ideal”: sem classes, sem violência, sem miséria. O jovem Marx percebeu que a luta pela sobrevivência define o processo de transformação da história. Entretanto, o experiente Marx compreendeu que as forças produtivas e os meios de produção não são exclusivamente propulsores do processo de transformação. Em correlação, se faz necessário promover a extensão da consciência de classe, a formação política dos trabalhadores: a qual passa pela compreensão do processo de transformação dos modos de produção na história: o materialismo histórico dialético; bem como pela própria compreensão do poder-saber na relação entre o(s) sujeito(s), em seu próprio tempo (contexto) histórico. (...) Alexandra de Alvim Pinto
Você deve estar se referindo a uma recomendação do Althusser, que escreve a introdução que foi traduzida nesta edição. É uma recomendação essencial dentro da leitura althusseriana, que flerta muito com o estruturalismo francês, eu mesmo pessoalmente não gosto dessa linha, e também não é um posicionamento unânime entre os especialistas na obra, maa ainda assim é uma hipótese válida para uma determinada leitura da obra. Vai de cada formação. É bem complicado, ainda mais no começo quando ainda não se sabe o que é a finalidade de cada indicação de metodo de leitura. Pra mim, quando peguei pra ler o Capital volume 1 a primeira vez, e desisti pela complexidade, a obra so foi fazer sentido quando reli depois de ler a Crítica a Contribuição da Economia Política, mas tenho muitos amigos que preferiram o Manuscritos Econômico Filosóficos.
Discordo de ler livros de outros autores para comparar com O Capital, pois iniciantes podem facilmente ser enganados por autores mal intencionados e ruins.
Sempre fico aguardando, no meio marxista, o serviço social ser citado. Falou-se da história, da economia e da filosofia como áreas de atuação para iniciar a leitura e as obras que mais assemelham-se. Mas fico triste quando o Serviço Social, único curso de vertente explicitamente e oficialmente marxista no Brasil, não é citado.
ME CONVIDEM PARA UM DEBATE MARXISTA? SERIA UM PRAZER.! Queria um amigo como Engels.... kkkkkkkk Obra completa em: ttps://www.cidp.pt/revistas/ridb/2013/10/2013_10_11451_11480.pdf
Vocês afirmam que o método de Marx não é a priori mas sim a posteriori, porém, afirmam, também, que Marx toma como princípio, para a investigação da realidade, a categoria da totalidade, pergunto: isso não é uma contradição em si (a priori) e essa afirmação de vocês não pode ser invalidada mediante o uso do argumento do reductio ad absurdum? Se pode questionar, também, mediante um argumento a posteriori (empírico), sobre a possibilidade da linguagem (ou do pensamento) acessar a esta pré suposta totalidade dada a limitação de nossos sentidos e, consequentemente, de nossa linguagem; pergunto: como vocês, e o próprio Marx, conseguiram superar essa impossibilidade?
Socialismo e um modelo muito Atrasado se precisarem de algo inovador de um cara ja viajou por 4 continentes,18 anos fora do Brasil andando pelo mundo eu os ensino algo a voces Brasileiros,a Vida não e so ficar na frente da televisão ou ser doutrinado pela sua Faculdade.
@@owyess não. Friedrich Hayek, Mises, Giovanni Reale, Roger Scruton. E, provavelmente, teus que devem ser trabalhadores e nunca flertariam irresponsavelmente com o comunismo. Paz e bem
Adelson Santos como ler Mises e Hayek sem ler Marx? Conhecimento é construçào, e nao é "um ou outro". E sem falar que esses autores sao muito menos importsntes na historia do que Marx.
@@owyess concordo. Não dá para entender a sociedade sem Marx e a escola crítica de Frankfurt. Alguma leitura se tem que ter. O cuidado é não cair "na teia de aranha" e achar que a ideologia marxista é a única proposta. E sair da crítica interna é mais difícil que entrar na teoria. Pelo distanciamento no tempo, é melhor começar lendo a crítica externa: um "óculo" de leitura
Todo jovem deve ler Marx. É inspirador, estimulante, muda a vida. Para que se mude o mundo.
Fernando Graça mudar a vida! Mudar o mudar o mundo!
Todos devem ler, não só os jovens
Tem que ler algo de verdade, pragmático, antes de ler Marx. Senão é só mais um alienado qualquer seguindo idéias ultrapassadas.
E verdade.
Prefiro o anarquismo
A cada palestra que assisto do Jorge Grespan percebo que preciso ler e reler "O Capital" de Marx.
Já li o primeiro livro do Capital várias vezes e cada vez é um capítulo diferente que me chama a atenção. Primeiro foi o capítulo 13, depois foi o capítulo 8. Veremos que capítulo irá chamar a minha atenção numa próxima releitura.
A Boitempo é fantástica!!!
Grespan é excepcional!
É fundamental para a compreensão da obra de Marx assistir essa aula do Mestre Jorge Crespan. Crespan é um expert em Marx. Parabéns!
Deve ler primeiro "Salário Preço e Lucro" e depois "Capital e Trabalho Assalariado", e depois ler O capital, se for ler direto O capital não passa do primeiro capítulo, pq ali ele já pressupõe muito conhecimento, agora, se for corajoso então leia já direito O capital, mas não desistas até o fim dos primeiros 4 capítulos, pq ali está a base de tudo, se não entender no primeiro capítulo, ao fibal do quarto vc entende, entra na sua cabeça como uma mágica, vc sente uma estranheza por nunca te percebido que era um escravo do dinheiro.
Vlw
Conpre hj os 3 volumes do O Capital do Boitempo, estou ansioso para começar os estudos.
Essa estória já pegou na vida de todo esquerdista. Eu já leio Marx desde os tempos do CA da faculdade. E já vai tempo hem... rs.... Tenho uma "dna". Daí eu li novamente... E agora tô relendo, estudando mais profundamente. A cada releitura vc descobre um novo Marx, sempre atual. É um gênio. Um dos maiores da Humanidade.
Tadinho, a cadeira é muito pequena, me deu agonia. Eu tive que ver em várias partes, professor tem o tempo curto rs. Primeira vez no Boitempo, estou encantada.
Opa, tem várias aulas do Grespan aqui na TV Boitempo, se interessar! ;) Aliás, preparamos para breve a publicação de uma série inteira com ele sobre seu novo livro aqui na TV Boitempo...
Li até o capítulo 08 de o capital, a leitura é pesada, por vezes, enfadonha, mas não dá para parar. A forma como é exposta e a riqueza de minúcias tanto filosófica quanto historiográfica, são espetaculares. Tive que parar para fazer leituras de autores contemporâneos e fazer outros projetos, assim que termina -los retomarei a obra, bem como a leitura dos grandrisses. Obrigado Marx, se não fosse você teriam que inventar um igual. Obrigado grespam pelo esclarecimento!
Eu estou começando a lê a fera!!!
Bons estudos, também comecei recentemente os estudos das obras do Marx !!
Como começar a ler o capital: capítulo 8, 11, 12, 13, 23 e 24
Excelente palestra e muito esclarecedora sobre novos conhecimentos sobre a teoria marxista. Vou procurar o livro. Parabéns a todos!
O conheça marx em quadrinhos do autor rius, considero uma boa introduçao para iniciantes. Alem de ser divertido, O autor tentou tornar marx mais acessivel para os leigos, apresentando as principais categorias, passando pela historia, filosofia e a economia. Vale a pena conferir.
Eu tenho q começar a ler Marx e sua célebre obra "O Capital".
@@49ir9 pow meu caro amigo companheiro. Mto obg !! Vou procurar e seguir suas orientações DAORA !! Valeu mesmo viu ??
@@49ir9 Fala, meu nobre, tudo bem?? Eu já ouvi falar sobre o David Harvey e também críticas severas a interpretação dele do Capital. Existe um canal chamado "Orientação Marxista" que é fiel as obras de Marx e ele fala que esse David deturpa total o que Marx escreveu. Acho que vale a pena dar uma olhada! Abraço!
@@49ir9 Sem sombra de dúvidas é de suma importância. A minha colocação foi por acreditar que todo ponto de vista, de uma certa forma, é válido e isso nos ajuda a formar um senso crítico cada vez mais honesto.
Vou deixar o link do vídeo que o canal citado (apesar de entender que em certos pontos existe um "ar" de arrogância nos posicionamentos, mas isso infelizmente é comum entre os intelectuais) fala a respeito, mas existem outros também: ruclips.net/video/PlTU1qOnPF8/видео.html
Acho que nunca vi um diálogo tão agradável de se ler aqui no youtube! Respeito, Indicação de vídeos, e pontuações/críticas cuidadosas para com as mesmas. hahah
amei xD
Muito bom!
Grande mestre!
Grata
Muito interessante! Admirável!!!
Eu começei pelo Engels: a origem da familia da Propriedade e do Estado
Como ler e entender Marx é difícil, sou formado em história, mas confesso, é muitoooooo difícil, mas não desistirei de entender profundamente. O manifesto comunista é bem mais fácil.
Ninguém percebeu que o palestrante estava sem água para beber. Quase 55 minutos com um copo americano de água. A apresentadora recebeu reposição. (uma professora aqui vendo isso kkk)
No Brasil, não estamos influenciando à sociedade e precisamos. É necessário descobrirmos perspicácias nas estratégias e nuances nas táticas para influenciar o povo e os eleitores. Os cérebros destes, mesmos os dos que não são das camadas e frações da classe média e da burguesia, estão fechados pelo conservadorismo cultural dos costumes e hábitos, que embasam a moral e a ideologia judaíco cristã.
Como desconservá-los, ou seja, flexibilizar os pensamentos fixos do povo e dos eleitores?
O confronto não é apenas com um governo, em uma conjuntura, e por não ser requer que encontremos as categorias teóricas mais precisas e explicitadoras nas relações cotidianas do povo e dos eleitores brasileiros e o movimento real delas.
E as categórias teóricas com foco de mobilização, influenciação da sociedade e junção da classe, com vista à emancipação, partem do real e vão além do "direito".
Caminhar por outros cantos é preciso, como também é preciso sair da tecitura do "trabalhismo" e do entorno de candidatos de outros partidos.
TEMOS MUITO A FAZER....!
As palavras, aínda noções, "Socialista" e
"Comunista", estamos pesquisando e formulando como fazer isso, a partir das pesquisas e elaborações escritas nas teorias por KARL MARX, que partem do movimento real das relações cotidiana atuais entre a espécie HOMO.
"O Comunismo" não é "subproduto ideológico" não.
Não é "Alegoria".
Não é "simbólico" e não é "símbolo".
Não é "litarário", por que não existe literatura específica sobre o tema.
E por que não é "subproduto"? Por que não é "resíduo" da substância nem de um modo de produção, o capitalista. O Comunismo não está "dado" e não será decorrência do modo de replicação do CAPITAL financeiro e dos meios de produção das mercadorias.
Portanto, não está obtido no curso de fabricação dos bens e produtos, isto é, das mercadorias.
Menos ainda, o Comunismo resultará do capitalismo e como consequência acidental e secundaria.
E por que o comunismo não "alegoria", não é "simbólico", não é "ideológico e não ideologia"?
Por que as alegorias e os símbolos são ideologias e estas partem da moral.
A noção "comunismo" surge das pesquisas nas relações entre os homens fazendo a produção através do trabalho. Mas não existe uma literatura teórica sobre a temática. O que há são apenas rabiscos, noções, aforismos, frases dispersas escritas nos textos de Karl Marx, mas não existem textos literários, completos e abrangentes da temática. Por isso, o comunismo também não é uma imaginária utopia que vislumbra alegorias simbólicas focadas nas emoções de paixão, indignação e protesto, auréolas dos sentimentos "amor" que o palavreado de um dos lados da moral judaíco cristã e das outras religiões esparramou.
"O Comunismo" é preciso fazer, ir juntando conhecimentos teóricos com à ação. Ir moldando, cuidadosamente, sem descuidar da leitura nas pesquisas de Marx, as de Lenin, a REVOLUÇÃO de outubro de 1917, como referência, sem perder-se nas ações.
É necessário ir fazendo, elaborando mais teorias a partir deles e analisando o que está sendo feito na "prática", não se deixando persuadir pelos imbróglios que vão se constituíndo nas lutas de classes entre as classes. É preciso destrichar os nós, resistir e avaçar por dentro de todas as lutas de classes na sociedade civil da ordem de classes burguesa.
A posição da câmera ficou muito ruim, deveriam colocar ele em primeiro plano.
Concordo contigo... mas o essencial é o conteúdo. E este está ótimo.
O que vocês dizem da tese de John Locke, no ´´ensaio acerca do entendimento humano``, sobre a possibilidade apenas da matemática como ciência devido haver na matemática a única viabilidade do pensamento e ou da linguagem ligar necessariamente as ideias e ou as palavras, tendo, consequentemente, nas demais ´´ciências`` a não correspondência entre a essência real e a essência nominal das coisas sendo impossibilitado ao entendimento humano o acesso a essência real das coisas? Isso somente sem ainda levar em consideração as teses de filósofos contemporâneos analíticos da linguagem como , Gottlob Frege, Bertrand Russell, Ludwig Wittgenstein, ETC., em relação as quais poderemos debater depois.
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bom mesmo é a boi tempo fazer um curso on line, lendo junto com a turma que esta do outro lado da tela pagina por pagina, e com perguntas e resposta... nem todo mundo tem facilidades com abstrações supremas da ideias de karl marx contida no livro... a esquerda tem que sair do salto e ensina pra turma que tem dificuldades de entender o livro
Para John Locke, que foi um pensador de questões políticas, econômicas, éticas, matemáticas, metafísicas e epistemológicas, como um autêntico representante da filosofia moderna, cujo objeto de investigação inicial ou central é o sujeito pensante (o sujeito do conhecimento), a princípio, acerca de toda realidade exterior ao próprio pensamento, ou seja, acerca do objeto (do mundo exterior aos pensamentos), não podemos saber, minimamente, nem mesmo de sua real existência, não podemos provar nem mesmo a existência do objeto, mas apenas a do sujeito (a dos pensamentos). A existência do objeto é apenas uma exigência ou necessidade pragmática, uma espécie de postulado pragmático. Dito isso e avançando para a questão tratada por você, a questão da relação entre o Estado e o capitalismo, e tomando-se como pressuposto o que nenhum filósofo provou ainda, ou seja, a existência de algo exterior ao pensamento ou ao sujeito pensante, como queira, pergunto a você o que me pergunto, obsecadamente, sem ainda não conseguir, no mínimo, nem mesmo uma boa hipótese: os modos de produção moderno e contemporâneo capitalista e socialista, o medieval feudal e o antigo escravista, no que diz respeito a existência de indivíduos superiores e inferiores, classes sociais superiores e inferiores e nações superiores e inferiores, são justos em relação as riquezas e aos poderes conquistados e acumulados?
Boa professor então eu estou certo,estou lendo o primeiro, livro, de Marx okjs tem ir devagar.
O áudio em volta atrapalha muito, porém, ótima palestra.
Comecei pelo O Capital. Já desisti duas vezes 😄😄😄😄😄
O Capital é ruim para começar. A ideologia alemã, 18 de brumário ou manifesto são opções melhores para iniciar
, Rose.
também desisti
Importante voltar aos clássicos. E o fundamental continua sendo Marx. Em seguida, Lenin. Leituras permanentes.
PARTE 1-b CAPITALISMO x SOCIALISMO
Devemos estar alerta às análises fundamentadas no "purismo" do conceito, as quais ocultam as contradições inerentes ao processo histórico em transformação, bem como a compreensão do mesmo. Embora as práticas de resistência da classe trabalhadora frente à expropriação capitalista possam ter apresentado equívocos de interpretação da obra de Marx, assim como esta é também passível de crítica, não podemos inferir mesma significação entre o conceito socialista (ainda em construção) e o conceito liberal burguês (hegemônico), quanto ao "purismo" de suas análises. Isso porque corremos o risco, de modo avesso, ocultarmos a diferença de seus propósitos, suas contradições e limitações dentro de contextos históricos específicos.
A Economia Política Inglesa afirmava, em sua origem, que o capitalismo industrial conduziria a sociedade rumo ao "progresso", de modo linear e inevitável, tendo em vista a ampliação dos recursos produtivos possibilitados pela máquina, mesmo que isso levasse “algum tempo”...? Ao proporem a não intervenção do Estado (monopólio absolutista) na economia, a liberdade de contrato e o livre comércio (mediante contexto da revolução industrial: invenção da máquina à vapor/ampliação da produção de mercadorias) na lógica de mercado concebido como “naturalmente” regulado pela “lei” da oferta e da procura, os liberais burgueses tinham um objetivo certo: desmantelar o poder absolutista e seu monopólio mercantilista que outrora lhes possibilitara acumular riquezas através da exploração colonial escravocrata e da divisão do trabalho nas manufaturas (acumulação primitiva de capital; K. Marx, séculos XV - XVIII).
Uma ruptura parcial de poder se impôs quando a máquina a vapor foi introduzida nas manufaturas: maior produção em menos tempo. O desenvolvimento dos meios de produção definia novo ritmo à consolidação do modo de produção capitalista (industrial) que, a partir de então, se constituiria como sistema hegemônico: para comercializar as mercadorias em larga escala era necessário por fim ao monopólio absolutista sobre a economia. O mercantilismo tornou-se, a partir de então, um entrave para a continuidade da acumulação capitalista.
Para tomar o poder de Estado e ditar as regras, a burguesia teve que se apresentar como projeto inovador, colocando-se em contraponto àquele que, não obstante, fora conceituado como "Antigo Regime". O discurso deveria ser novo (“liberdade” de comércio e de escolha dos governantes - para quem?), mas a prática da acumulação capitalista continuaria em ritmo acelerado.
Como forma de sustentar a farsa inerente ao projeto liberal - o qual excluía a classe trabalhadora do acesso à riqueza, às liberdades e direitos constitucionais - a burguesia se apropriou do Estado, concebendo-o, ideologicamente, como um lugar separado. O Estado deveria ser “ocupado” pelos “cidadãos”, cujo conceito fora reduzido ou restringido, por hábil manipulação textual, aos homens “capacitados”, “letrados”, “de bem”, “provedores da própria vida e da família”, ou seja, aos homens, brancos e proprietários da riqueza material e “intelectual”. Inicialmente, afirmava-se o princípio constitucional inovador (supostamente universal ou do interesse da “nação”) para, na sequência, inferir adendos limitadores ao próprio princípio legal - segundo alegação de estarem os indivíduos em “estágios diferentes” frente ao processo de “evolução da história” .
Alexandra de Alvim Pinto
HOMENAGEM AO MARX
PARTE II de IV - Dependendo do contexto político, do lugar do poder e da conveniência dos interesses econômicos da burguesia, os conceitos de liberdade e democracia assumem significados díspares e contraditórios, com o objetivo de confundir e impedir a compreensão do processo histórico.
Invertendo o papel dos personagens políticos e modificando o significado original dos conceitos, a burguesia encerra uma verdade destrutível: não tem legitimidade de propósitos - promove alienação e violência para continuidade da acumulação capitalista e manutenção da dominação de classe. Justificar a hierarquia e a desigualdade nas relações sociais tornou-se, a partir de então, um exercício de manobra política que faz uso de recursos linguísticos cada vez mais dissimulados.
Para a burguesia não é conveniente creditar aquilo que Karl Marx entendia ser princípio vital à existência humana: a vida somente é possível em sociedade. Quanto maior a divisão social do trabalho, maior a complexidade do modo de produção vigente e de suas relações humanas. Em outras palavras, o socialismo/comunismo, como sistema produtivo, está fundamentado conceitualmente na compreensão de que a sobrevivência humana resulta da condição (inalienável, sine qua non) de mutualidade ou interdependência entre os indivíduos.
A vida em sociedade perpetua-se com qualidade quando seu sistema produtivo possibilita que a riqueza seja comum a todos. O saber que cria e constrói meios de produção é decorrente de processo social cumulativo, perpetrado por gerações e gerações de trabalhadores. Marx consegue perceber o caráter revolucionário da máquina a vapor (força motriz inovadora, cujo movimento energético apresentava maior autonomia de produção), ao mesmo tempo em que denuncia a alienação e a expropriação dos trabalhadores no processo de constituição (manufaturas/divisão do trabalho/perda do saber) e consolidação (máquina a vapor/perda do controle sobre o tempo de produção) do capitalismo industrial.
A divisão do trabalho no processo de produção da mercadoria tem, pois, significação contrária à divisão social do trabalho na história.
(...)
Alexandra de Alvim Pinto
1
Silvana Gasques
Sugiro começar pelo 24, da acumulação primitiva do capital... saímos outro de sua leitura. Um segundo nascimento...
A Boi Tempo tem o manifesto e brumário pra vender?
Tem sim.
Hoje, o próprio dinheiro é uma mercadoria?(assintindo em 2023).
Falhei miseravelmente kkkķkkkkkkk
Depois de ler de mutuos pornos de partida, hj penso q Os Manuscritos Ecobômicos e Filosóficos são os q mías atraem no vos leitores, q depois leêm O Manifesto com mais segurança.
Acrescentando alguns esclarecimentos ao conteúdo debatido, urge salientar que o “sucesso” de Stalin - o homem que costumava se gabar de ter conquistado os Estados Unidos "do arado à bomba atômica em apenas uma geração" - comparado ao fracasso de Gorbachev mostra que uma economia socialista é incapaz de funcionar com um mínimo de eficiência sem exigindo uma dose massiva de violência política. Na tentativa de reformar um regime decadente, Gorbachev avançou mais rapidamente com o processo de abertura política na expectativa de remover a previsível resistência que a burocracia soviética criaria às medidas de reforma econômica, como CABAL provou com a tentativa fracassada. golpe de Estado em agosto de 1991 - que acabou precipitando a crise final do socialismo e a dissolução da própria URSS. Havendo restaurado várias liberdades (credo, expressão, organização, partidária, etc.) que haviam sido abolidas em seu país desde a época de Vladimir Lênin, o processo de abertura de Gorbachev pode ser definido como uma espécie de tentativa de "desleninização" da U.R.S.S.
Enquanto Gorbachev seguia adiante com a sua política de "um passo para frente" (em direção ao capitalismo) e dois passos para trás (de volta ao socialismo), o seu paralelo chinês - Deng Xiaoping - adotou uma lógica diametralmente oposta à de Gorbachev: priorizou a conquista da prosperidade econômica (adotando na prática o capitalismo) justamente para retardar qualquer tentativa de abertura política, como ficou evidente com a aceleração da economia. reformas após o massacre da Praça Tiananmen.
É importante notar que foi o próprio Karl Marx quem, em sua Contribuição à Crítica da Economia Política, discerniu o cenário em que se formam as condições para um processo de revolução social, descrevendo-o da seguinte forma:
“Em um determinado estágio de seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade contradizem as relações de produção existentes ou - que é apenas sua expressão legal - com as relações de propriedade em que se moviam até então. A partir das formas de desenvolvimento das forças produtivas, essas relações se transformam em grilhões delas. Então, é um momento de revolução social. ' *
Ao rejeitar a busca da maximização do lucro como instrumento de estímulo à inovação, os países socialistas acabaram se condenando à obsolescência. Assim, perderam a chance de incorporar os ganhos de produtividade possibilitados pelo progresso tecnológico. É por isso que os países capitalistas conseguiram proporcionar uma maior elevação no padrão de vida de sua população, mesmo sem perseguir o ideal igualitário. Portanto, até a “crise final do socialismo” (para parafrasear as próprias definições de K. Marx mais uma vez), era apenas uma questão de tempo. Mas os fanáticos religiosos não desistem de sua fé, mesmo contra a prova indiscutível dos fatos, que a refutam completamente!
O que sempre tem acontecido à sociedade humana desde a época da pedra lascada é que o desenvolvimento tecnológico dispensa o ser humano de se dedicar a determinadas atividades, que passam a ser realizadas de forma mais intensiva, com aumento de produtividade de declínio no contingente de mão-de-obra empregada, eliminando-se determinados postos de trabalho com o auxílio da tecnologia desenvolvida. Mas os postos de trabalho eliminados são compensados com o maior emprego de mão-de-obra em setores mais desenvolvidos tecnologicamente.
Foi basicamente isso o que aconteceu quando o advento da Revolução Industrial ajudou a ampliar a produtividade do setor extrativista e agropecuário - notadamente a partir do advento da agroindústria - ao mesmo tempo em que reduzia a necessidade do emprego de mão-de-obra humana nesses setores, que compõe o setor primário da economia. Paralelamente, a Revolução Industrial deslocou a população economicamente ativa para o setor secundário da economia (artesanato, indústria e manufatura).
Esse processo foi primeiramente percebido pelo economista austríaco Joseph Alois Schumepeter, que o definiu como uma espécie de "destruição criativa" - isto é: o progresso tecnológico destrói oportunidades de trabalho em alguns setores, mas também cria novas oportunidades em outros setores!
O problema é que Schumpeter era um pessimista, que detestava o regime soviético, mas acreditava piamente em que ele encarnava o "futuro da humanidade". Schumpeter não percebeu que ele havia encontrado a chave para explicar porque o capitalismo não se autodestrói numa imensa crise de superprodução, da forma como K. Marx previra que aconteceria: ao invés disso, ele se evolui, criando as condições para a superação da civilização tecnológica industrial e o subsequente advento de uma civilização tecnológica de caráter pós-industrial, da mesma forma como a Revolução Industrial já havia feito com a civilização agrícola ou pré-industrial.
Portanto, podemos concluir que desde a invenção das primeiras ferramentas de pedra lascada até a inteligência artifical e as viagens espaciais, a história humana não é movida por uma famigerada e altamente questionável "luta de classes", mas pelo progresso tecnológico: desde que descobriu como manusear o fogo e produzir ferramentas, dentre as quais se inclui a roda, a evolução humana passou a ser mais tecnológica e menos biológica, ao contrário dos outros animais. O principal motivo para este fenômeno reside em que, com o auxílio da tecnologia que criamos, a raça humana passou a ficar gradativamente menos sujeita às limitações impostas pela natureza. Foi por obstruir esse mecanismo da evolução humana - desprezando a importância da maximização do lucro numa sociedade tecnológica industrial - que o chamado "modo de produção socialista" mostrou-se incapaz não apenas de competir com o capitalismo, mas até mesmo de subsistir. Portanto, é fácil deduzir que se trata de uma mera questão de TEMPO até o chamado "socialismo do séc. XXI" na Venezuela acabar seguindo o mesmo caminho do seu congênere do século passado. Contudo, se ainda houver reformas econômicas, é possível que ele sobreviva por mais algum tempo.
Parafraseando Marx mais uma vez, pode-se afirmar com certeza que o socialismo é um sistema repleto de contradições, que traz em si o germe da sua própria destruição: é o sistema que cava o seu próprio túmulo!
* Reproduzido de acordo com MARX, K. Prefácio ao Contributo para a Crítica da Economia Política, organizado por Florestan Fernandes e publicado sob o título K. Marx: Teoria e processo histórico da revolução social, In Marx & Engels, Great Social Scientists Collection , História, vol. 36. São Paulo: Ática, 1983. p. 232. Edição comemorativa do centenário da morte de Karl Marx
Obs.: Adaptação feita a partir de texto da minha autoria publicado na edição nº 72 da Revista da Associação Brasileira de Propriedade Intelectual - RABPI em setembro de 2014.
Eu fiquei meio duvidoso em questão do exemplo do motorista como pequeno burguês - não pq o não o vejo como um possível pequeno burguês - Mas em relação ao capital que esse taxista empreende. Esse taxista é dono do meio de produção, que no caso é a sua ferramenta de trabalho, o táxi. Mas em tem uma relação totalmente distinta de um burguês. O burguês além de possuir os meios de produção o mesmo emprega uma relação de capital com o dinheiro e a força de trabalho alheia. Coisa que não acontece com o taxista. O taxista ele exerce sua força de trabalho para viver, comer, pagas as contas e tudo mais, nesse processo ele não tá lucrando a mais, não está retirando um valor de capital, uma mais valia, pq ele mesmo está empregando sua força de trabalho. Agora com o burguês se faz essa distinção, não? É a força de trabalho do operário que o capitalista compra para vender com lucro (mais valia).
E quem é de computação? :p
Começa a estudar marx como?
Do mesmo jeito de quem é de outra área kkkkkkk o manifesto comunista é o mais indicado pra começar, a mente pode dar uma bugada se começar pelos outros.
Você pode criar um programa que lê e explica pra você!
rsrs
HOMENAGEM AO MARX
PARTE III de IV Embora a máquina (a vapor) significasse a opressão real e imediata do trabalhador por “determinar”, a partir de então, a relação tempo/trabalho/produção, Karl Marx compreendeu, a frente de seu tempo, que não se tratava da máquina em si, mas da maneira pela qual ela era utilizada pela classe dominante: os donos dos meios de produção. Por isso, o maior defensor da classe trabalhadora, criticou o movimento Ludita (quebra-quebra das máquinas pelos trabalhadores ingleses no século XIX), declarando ser tal manifestação inútil e equivocada, pois a transformação dos meios de produção não poderia retroceder no tempo.
Marx compreendia o processo de transformação das relações de produção como movimento histórico dotado de cientificidade, em contraponto à concepção definida por ele como utópica. Ou seja, o processo de transformação das relações de produção, impulsionado pela luta de classes, se projeta como movimento efetivo, concreto, materializado no tempo e no espaço, quando motivado pela compreensão e ação coletiva, racional e material, do processo histórico mais amplo: transformação das forças produtivas e dos meios de produção; e não meramente pela projeção de uma realidade ideal por atitudes, vontades ou ações individuais.
Denominou de “socialistas utópicos” alguns afortunados que ousaram distribuir suas riquezas com os trabalhadores locais - atitude louvável, porém, ineficaz para transformação do sistema produtivo histórico-social. Assim, uma ação motivada apenas pela perspectiva utópica resulta na impossibilidade de efetivação do projeto revolucionário “utópico”, ou seja, na construção de uma realidade social “ideal”: sem classes, sem violência, sem miséria.
O jovem Marx percebeu que a luta pela sobrevivência define o processo de transformação da história. Entretanto, o experiente Marx compreendeu que as forças produtivas e os meios de produção não são exclusivamente propulsores do processo de transformação. Em correlação, se faz necessário promover a extensão da consciência de classe, a formação política dos trabalhadores: a qual passa pela compreensão do processo de transformação dos modos de produção na história: o materialismo histórico dialético; bem como pela própria compreensão do poder-saber na relação entre o(s) sujeito(s), em seu próprio tempo (contexto) histórico.
(...)
Alexandra de Alvim Pinto
É difícil ler Karl Marx, por isso os ignorantes do assunto preferem falar mal dele kk
Existe uma versão do Capital da Boitempo e lá diz pra começar a ler pela seção 2 em diante e deixar a seção 1 por último.
Você deve estar se referindo a uma recomendação do Althusser, que escreve a introdução que foi traduzida nesta edição. É uma recomendação essencial dentro da leitura althusseriana, que flerta muito com o estruturalismo francês, eu mesmo pessoalmente não gosto dessa linha, e também não é um posicionamento unânime entre os especialistas na obra, maa ainda assim é uma hipótese válida para uma determinada leitura da obra. Vai de cada formação. É bem complicado, ainda mais no começo quando ainda não se sabe o que é a finalidade de cada indicação de metodo de leitura. Pra mim, quando peguei pra ler o Capital volume 1 a primeira vez, e desisti pela complexidade, a obra so foi fazer sentido quando reli depois de ler a Crítica a Contribuição da Economia Política, mas tenho muitos amigos que preferiram o Manuscritos Econômico Filosóficos.
Salve Karl Marx!!!
Discordo de ler livros de outros autores para comparar com O Capital, pois iniciantes podem facilmente ser enganados por autores mal intencionados e ruins.
Você está se saindo um grande discordador kkkkkkk
@@rosequerosene2424 No dia que um marxista for um grande concordador, desconfie.
@@jocsil2466 sim. Questionar sempre. Abç.
Sempre fico aguardando, no meio marxista, o serviço social ser citado. Falou-se da história, da economia e da filosofia como áreas de atuação para iniciar a leitura e as obras que mais assemelham-se. Mas fico triste quando o Serviço Social, único curso de vertente explicitamente e oficialmente marxista no Brasil, não é citado.
Nossa parece um teólogo explicando a bíblia rs rs rs mas no final das contas é exatamente isso, uma religião.
ME CONVIDEM PARA UM DEBATE MARXISTA? SERIA UM PRAZER.! Queria um amigo como Engels.... kkkkkkkk Obra completa em:
ttps://www.cidp.pt/revistas/ridb/2013/10/2013_10_11451_11480.pdf
Vocês afirmam que o método de Marx não é a priori mas sim a posteriori, porém, afirmam, também, que Marx toma como princípio, para a investigação da realidade, a categoria da totalidade, pergunto: isso não é uma contradição em si (a priori) e essa afirmação de vocês não pode ser invalidada mediante o uso do argumento do reductio ad absurdum? Se pode questionar, também, mediante um argumento a posteriori (empírico), sobre a possibilidade da linguagem (ou do pensamento) acessar a esta pré suposta totalidade dada a limitação de nossos sentidos e, consequentemente, de nossa linguagem; pergunto: como vocês, e o próprio Marx, conseguiram superar essa impossibilidade?
Por que não estão usando máscara?
Eu já apoiei isso tudo.
Mas quanto mais entendi mais discordei, só cria revolucionários que não leva nada a lugar nenhum.
vdd mn, quando você não entende marx você vira marxista, quando você entende você passa a dircorda-lo
INTERESSANTE A CENTRALIZAÇÃO NOS BANCOS. PAGAM-SE AS CONTAS NO BANCO, ETC. ACHO QUE O DÉBITO AUTOMÁTICO AUMENTA ISSO.
Mano, que agonia essa mina se balançando. relaxa e ouve!
Socialismo e um modelo muito Atrasado se precisarem de algo inovador de um cara ja viajou por 4 continentes,18 anos fora do Brasil andando pelo mundo eu os ensino algo a voces Brasileiros,a Vida não e so ficar na frente da televisão ou ser doutrinado pela sua Faculdade.
Qual o podcast dessa moça? Perdão se falou no vídeo, eu não ouvi
Revolushow
@@jasmimcamargo5527 obrigada
Discordo de começar pelos "históricos", pq foge da teoria central para apresentar evidências históricas da teoria.
Fodase sou ancap
E outra, todo o capital é história, desde o primeiro capítulo.
Que mulher chata! Não tinha outra menos comédia para apresentar?
Não percam seu tempo
@@owyess não. Friedrich Hayek, Mises, Giovanni Reale, Roger Scruton. E, provavelmente, teus que devem ser trabalhadores e nunca flertariam irresponsavelmente com o comunismo. Paz e bem
Adelson Santos como ler Mises e Hayek sem ler Marx? Conhecimento é construçào, e nao é "um ou outro". E sem falar que esses autores sao muito menos importsntes na historia do que Marx.
@@owyess concordo. Não dá para entender a sociedade sem Marx e a escola crítica de Frankfurt. Alguma leitura se tem que ter. O cuidado é não cair "na teia de aranha" e achar que a ideologia marxista é a única proposta. E sair da crítica interna é mais difícil que entrar na teoria. Pelo distanciamento no tempo, é melhor começar lendo a crítica externa: um "óculo" de leitura
não se deve perder tempo com inuteis como você.
@@ritanunes7848 estou apenas expressando minha opinião. Seria importante apontar onde está a inutilidade. Ou não aceitas o diálogo?