Lembrar que ao entrar no poço, cada prisioneiro dizia qual o seu prato predileto. Se as pessoas comecem apenas o prato que mencionou, não faltaria comida para ninguém.
Então, aparentemente essa regra não é verdadeira... Como descobriu-se 333 andares (imaginados 200 pelo participante e indicado 250 pela ex-funcionária), seriam 666 pessoas. Acho que não caberiam tantos pratos naquela mesa. Além do mais, não nos alimentamos apenas com um prato por dia. Muito menos sem essa informação, ou seja, quem falou Panacota não havia pensado que seria apenas esse doce como alimento por dia. Acredito que há uma crítica sobre a forma perversa e manipuladora com que os donos do poder tratam os cidadãos comuns, consumidores. Na maior parte das vezes, o que se é dito não é 100% verdadeiro. Nem mesmo as regras, ou leis, do jogo!
Não há contradição. Muitas pessoas se suicidam, então pode ser que haja no máximo 250 andares ocupados. Então, não é que a ex funcionária tenha mentido, é porque ela nunca precisou planejar para mais de 250.
@@MTd2 Isso eu concordo. E tem sempre uma galera que desce, como diz o brabo lá. Descer claramente significa morrer, no caso. Por outro lado, continuo concordando com a colega logo a cima, que diz que esse negócio de se ater a comer somente o que falou que era o prato predileto daria comida pra todo mundo. Não é verdade. Primeiro que há a fome, todo mundo sabe que a forme aperta e costumamos ingerir mais do que o habitual para satisfazer nossa fome, porque esta demora mais a passar. Outra é que um prato de Escargot geralmente é servido muito minimamente, como se fosse um tira-gosto. Por último, existem os mecanismos do sistema que aguçam o egoísmo. Não podemos esquecer da dimensão do real, do ambiental. Simplesmente o sistema aguça para que as pessoas sintam raiva umas das outras, sintam a necessidade de quererem revanche. A fome, assim como quase tudo no Homem, não é fixado somente na dimensão do biológico.
Meus alunos do curso de arquitetura, aqui no Chile, fizeram um trabalho (análise) sobre este filme. O resultado foi impressionante, principalmente em relacião a reflexão incluindo o contexto atual onde se somam a crise social iniciada em outubro de 2019 e de saúde (COVID19). Muito bom ouvir seu comentario Christian.
@@ACM-w7k Sim, te digo que é interessante. Além desse filme eles también fizeram uma análise sobre outros dois: Os miseráveis (esta versão francesa de 2019 e o Carfanaúm (2018), o resultado igualmente bom. Felizmente, no meu curso, Assentamentos Humanos, posso mesclar outras disciplinas na discussão como sociologia, algo de filosofia e geografica humana. Obrigada por seu comentario.
Excelente Dunker! Obrigado! Acredito que a "aleatoriedade" das posições no "poço" serve para nos fazer refletir sobre como a escassez sobredetermina os comportamentos e que o "acesso" é aleatório. O "acesso" depende da "sorte". A sorte em ter nascido em determinada posição social. Nesse sentido quando não se tem acesso ao mínimo, o desespero e a loucura podem tomar conta. O que nos resta, numa situação extrema são as escolhas éticas que traçam o limite entre a loucura e a sanidade. É o que estamos vendo diante dos nossos olhos no Brasil pós Covid-19.
Um filme interessante mesmo. Além da questão social que pode ser levantada, penso que também podemos interpretar de uma forma como que essa descida ao poço. Como algo nosso (inconsciente?), que a medida que descemos vemos os conflitos aparecerem, porém a saída não foi por cima, como a maioria gostaria, foi justamente descendo. O filme acaba por ali, chegando ao fundo. O medo que temos de descer em nós e talvez a saída seja justamente essa. Levantei também essa interpretação. Um abraço à todos!
Em tese, daria sim para alimentar todo mundo. Pq quando as pessoas entram elas indicam o prato preferido e ele está lá na plataforma. Então, se cada um comer o seu prato preferido... todos comeriam!
comendo uma panacota por dia em três meses a pessoa estaria em processo de desnutrição, o filme fala sobre isso tbm inclusive, que "bondade" a deles de oferecem um prato por dia com o alimento preferido sem dizer que esse seria o único e de que forma viria....
Esperando o Desejo em Cena de Persona do Bergman. Daria uma excelente discussão em torno dos simbolismos do filme. Faz tempo que peço, professor Dunker! Por favor kkkk
A leitura sobre o final do filme está comprometida. O fundo do poço é o fundo do poço. O que há para se dizer? Nada, cada vez mais a ordem do simbólico vai desaparecendo e o real, assumindo sua incessante permanência de falta de sentido. O final é muito poético, a personagem sai do poço pelo fundo, de forma poética, com sua loucura, já que quem o acompanha estava morto e, como tal, não existia mais. Ás vezes a loucura é mais conveniente. A última mensagem, que é a mensagem do filme, literalmente, é de uma poesia sublime. Uma criança. O que mais dizer sobre a Natureza?
E por falar em cartas, faz lembrar de Bartleby, de Melville, um dos melhores contos já escritos. Sempre quis entender a vida dele à luz da psicanálise.
Christian, gostaria muito de ouvir vc falando sobre o ser professor... Sobre as dificuldades, as dúvidas, os desafios, o perfil atual da educação superior, enfim... muito obrigada! Obrigada pelo serviço de trazer informação e opinião de qualidade!
A mim ficou bem claro esse controle que o estado tem sobre nós, quando nos são impostas regras absurdas,sem sentido,escolhem por nós onde vamos ficar,oque vamos fazer quando o colega do protagonista diz a ele oque pode fazer pra passar o tempo,que tem que agradecer pelo que tem.O fato de estar sendo observado o tempo todo.Pelas promessas não cumpridas ao persoadi-lo a querer entrar ali.Pelo fato de não saber oque vai acontecer amanhã, estar nas mãos dos governantes.O filme nós leva a ver nossa realidade de forma sombria.
Uma coisa me inquieta é a cena da descida do personagem principal da plataforma naquele "breu". Um sacrifício? Uma entrega a loucura e alucinação? Uma apoteose? Mistérios da trama que a torna tão intrigante
Penso que o filme expressa a desigualdade do tamanho e da profundidade do poço em que o mundo vive atualmente. Ele aponta para uma possível esperança ética, mas com um preço que é a vida.
Interessante seu comentário, inclusive isso pode ser visto no filme quando ele tenta messurar o tamanho do poço em 250 andares (se não me engano), mas na verdade eram 333. Por mais que tenhamos noção de que existe desigualdade ela pode ser muito maior do que imaginamos, pois nós (classe média?) estamos longe do fundo do poço e não temos ideia do que se passa por lá.
@@heloisarocha6325 outro dia eu postei a seguinte frase no Facebook: se o filme "O Poço" te incomodou, és de esquerda, mas se ele te acomodou, és de direita
Christian, poderia fazer um vídeo sobre a relação da psicanálise com o marxismo? Gostaria de saber mais sobre como essas duas teorias se comunicam e se influenciam, desde os tempos de Marx e Freud, até os dias de hoje. Muito obrigado! Parabéns pelo trabalho! Abs
excelente análise, esse filme é puro simbolismo e semiótica, não tinha pensado sobre o panóptico. Para mim esse filme diz muita coisa em "pouca" coisa.
Olá Christian, gostaria de fazer uma sugestão. Poderia comentar um pouco sobre a relação entre psicanálise e arte? Recentemente passamos por um momento de turbulência no plano da cultura em que artistas críticos ao governo viraram inimigos. Não é a primeira vez. Além do mais, a morte de Aldir Blanc, que também era pscanalista, pôs a nu o descaso do governo com artista icônicos do país. Algumas de suas músicas parecem ser mais que críticas específicas a política do momento da ditadura, pois, como em "Resposta ao tempo", poetizam uma independência da vida em relação à dominação de concepções abstratas da existência. A psicanálise compreende a arte como uma forma de cura, de emancipação ou ao autoritarismo com suas manifestações numa ontologia do eu? Muito grato por seus vídeos e parabéns a toda equipe do canal!
Dunker, poderia fazer um Desejo em cena falando sobre Estou Pensando em Acabar com Tudo, do produzido por Charlie Kaufman? Obrigado pelos sempre vídeos tão maravilhosos!!
Noossa Professor!!! Hiper obrigada, eu fui uma das que pediram... Conforme ia assistindo, só pensava na sua interpretação..... Estou aqui ansiosa para ver...
Das análises que assisti sobre esse filme, esta é trouxe uma mensagem mais clara, em aspectos econômicos, sociológicos e psicológico da trama. " O que importa é o que cada um faz com a. Carta que rerecebe... " Boa reflexão. "Tratara a angústia sendo solidário." Uma excelente mensagem para esse momento. Obrigada por compartilhar.
Tem algumas análises mais profundas e diversas... sugiro as seguintes: ruclips.net/video/h69-VXMO5RU/видео.html ruclips.net/video/3WMAbXXK22I/видео.html Aproveite e veja as críticas e percepções das pessoas que comentaram. Muito rico!
Amei o vídeo, parabéns pelo seu trabalho e por sua equipe, sou farmacêutica e amo a psicanálise e o senhor, prf° Dunker, está me ajudando muito a entender esse fascinante universo do humano!!!🙌 Paz de Deus a todos vocês🙏 💟🙌
Meu professor de história Revson Ost. Tem um canal tbm e ele falou sobre esse filme. Ele demonstra que esse filme tem relações próximas ao inferno de Dante. Procurem: O poço, Revson. É muito bom tbm
Olá professor. Gostaria muito de ver um video seu comentando o filme "Garota dinamarquesa". Me lembrei da discussão trazida por Freud em "Os três ensaios" e do quanto esse texto ainda é relevante. Obrigada e parabéns pelo canal!!
Dunker, recomendo que você assista Tales from the loop. Irá querer fazer um vídeo sobre essa série da Amazon, certeza haha Ótimo vídeo como sempre aqui no seu youtchube! 🥰
Sobre a questão da aleatoriedade, acredito que seja possível analisá-la não por ela em si, mas pelos seus efeitos: não importa quem está embaixo e quem está em cima, inevitavelmente nunca sobrará comida, o que pode um jeito de dizer que todos são naturalmente egoístas
Olá professor Dunker. Sou novo por aqui e estou gostando bastante. Parabéns! Está vivendo no seu tempo kkk. Gostaria que comentasse sobre os biógrafos dos grandes psicanalistas particularmente Freud e Lacan e falasse em particular sobre o trabalho do Peter Gay. Obrigado!
Lieber Herr Dunker, Recentemente foi traduzida a obra "Psicanálise e o inconsciente", de D.H. Lawrence, onde o autor tece críticas nada amigáveis à psicanálise freudiana do seu tempo. Você poderia comentar esta obra e falar um pouco sobre como ela é vista e lida pelos psicanalistas de orientação freudiana e lacaniana atualmente? Um abraço, Natan Schäfer
Olá, professor. Aproveitando essa reflexão sobre o retorno a uma perspectiva que vá além do individualismo nas trocas de bens, o Sr poderia fazer uma reflexão onde se encontrem a psicanálise e esse trabalho de Mauss ‘ensaio sobre a dádiva’? Grande abraço!
Esperava mais da análise da película. Havia muito a dizer, mas que foi deixado-de-fora por uma análise visivelmente cansada e desinteressada, de questões mais do AQUI-AGORA que vivemos. Sim, faz sentido, mas me parece que faltou muito. Talvez o período em que vivemos tenha influenciado e mto. Td bem, tempos difíceis. Mas acho que faltou falar da mulher e a filha perdida que depois é encontrada ou alucinada. O fim que é super importante dentro do filme. Quer dizer a saída não está em cima, mas embaixo. Além disso, as alucinações do senhor e da mulher. E mais do que Td, O DOCE INTOCÁVEL no filme, onde o chef se preocupa com a presença de um cabelo. A relação com a Divina Comédia é o Dom Quixote + o campanheiro Sancho Pança, tbm representado no filme. Enfim, ficarei com a minha análise, sem público kkk. Vlw Dunker !! Somos todos Humanos!
Olá, Dunker! Obrigada pelo conteúdo que produz aqui no RUclips, é sempre muito interessante! Você poderia falar sobre a série "The Handmaid's Tale"? Me parece que há muitas semelhanças dessa história com o cenário brasileiro atual e seria legal ouvir sua percepção.
Adorei sua análise professor. Em abril eu escrevi a minha análise, totalmente diferente da sua, pois dei a ela uma perspectiva Transpessoal. Contudo, foi interessante notar que para analisar o Poço, tem-se que eleger um ponto de partida. Você partiu do panopticon, eu parti de uma pesquisa sobre a origem da frase, "chegar ao fundo do poço", chegando TB a uma outra prisão, muito mais antiga que a sua, chamada Fosso. Obrigada sempre por seus vídeos professor! Abraços
Na entrevista para entrar na prisão é perguntado a cada um qual é o prato preferido da pessoa, assim, entendi que se cada um comesse um “prato”, “o seu”, teria para todos, uma vez que fazia diariamente o prato preferido de cada um. Então, a comida era suficiente para todos
Ola, professor. Gostaria de ouvir você comentar um pouco sobre a cultura do linchamento virtual/cultura do cancelamento e a aproximação com o que a psicanálise entende como ódio. Assisti a um vídeo da Maria homem no canal da casa do saber em que ela fala sobre o novo normal ser o ódio e que ele pode ser criador, mas que também pode ser avassalador e gerar ressentimento e esse ressentimento levar a idealizações máximas, ela menciona a busca por um messias, um salvador. Gostaria de te ouvir um pouco, se possível. Abraço
Olá, professor. Parabéns pelo canal. Aproveitando que você parece gostar de comentários a respeito da cultura pop, será que poderia falar a respeito do filme "estou pensando em acabar com tudo", de Charlie Kaufman, já disponível para streaming no Brasil? Acabei de assistir e foi quase impossível deixar de pensar em Lacan durante vários momentos. Spoiler: o filme tem relação direta com "o brilho eterno de uma mente sem lembranças".
Olá Dunker! No teu comentário veio à tona o tema da relação entre sujeito e estrutura. Penso nesse relação a partir do ponto de vista do marxismo clássico, o qual entende que o sujeito é sempre determinado em última instância pela estrutura. Nesse sentido, gostaria de saber qual é a contribuição da psicanálise lacaniana para esse debate. Abraço.
Olá Prof Dunker. Gostamos muito de seus sábios comentários sobre os filmes. Gostaria de pedir uma análise do filme Professor Substituto da mostra Varilux de cinema francês. Desde já agradeço.
O que também chama atenção é que mesmo passando por toda dificuldade de estar nos últimos andares, qdo sobem aos primeiros, tratam os de baixo com desprezo e se alimentam como se não tivessem passado pelo caos. Mesmo vindo lá de baixo, qdo está "acima", se comporta como se tivesse esquecido como foi passar por tanta dificuldade e que se lasquem os que estão lá agora.
Oi Chris, gostaria de saber sua posição a respeito de figuras que tem uma vida pessoal controversa e muitas vezes com o passar do tempo inaceitável. Você acha que a vida de um autor é chave de leitura para sua obra? Pergunto isso por causa da discussão a respeito de Monteiro Lobato por exemplo. Devemos continuar lendo sua obra para crianças? Pontuamos os aspectos racistas e seguimos? E outros autores como Heidegger? Ainda, há relatos de que Lacan maltratava seus empregados, como a que anotava seus seminários. Como você enxerga essa questão? Um grande abraço!
Maravilhoso! Eu fico brincando que fomos como que expulsos de um segundo paraíso, digamos. O paraíso do estar com, que enchemos de vazio e "euzisses". Pois agora, bem à moda de velho testamento, que fiquemos um pouco à sós para, quem sabe, como o professor disse, poder agir diferente, atribuir valor moral ao sofrimento do outro.
Fiquei faminto para ver saciada minha curiosidade por quem administrava aquilo. Mas vi que era intencional deixar no campo abstrato quem estava por detrás daquela engrenagem. Na realidade também temos certa abstração sobre as chamadas "elites" e "detentores do poder ". Ficam críticas sobre o capitalismo e o socialismo. Tanto o sistema ali posto como quem luta contra matam vigorosamente. Em nome da sobrevivência, mas também por ideais, a morte corre solta. É impactante. Concordo com o professor que o filme não aprofunda seus temas. Por outro lado, traz muito desconforto e possibilidades de interpretações. Não deixa tudo mastigadinho. Agradecemos pela aula professor.
Dunker, vc tem familiaridade com literatura de ficção? Fiquei com vontade de te ouvir falar sobre alguns livros como o Dom Quixote que citou ou Crime e Castigo, Madame Bovary, etc.
Professor, eu não tenho dois anos para esperar - estou com uma certa urgência na questão -, então vou fazer a pergunta em 100 vídeos: Olá, professor Dunker! Gosto muito do seu conteúdo... Me chamo Marcela Mattar, sou escritora (curta minha página facebook.com/conicamente, seria uma honra 😉) e estava pensando em uma frase que eu mesma escrevi esses dias: “Não se combate violência com mais violência”. Até onde isso é válido? A reação agressiva de um sujeito frente a uma agressão que ocorre por décadas deveria ser considerada o quê? Apontar o dedo e afirmar que violência não se combate com violência não seria reforçar/reafirmar toda a estrutura opressora? Para as minorias sistematicamente violentadas acredito que podemos pensar que não estão cometendo violência, mas, sim, reagindo a uma violação que os persegue. Será que não chegou o momento de rever esses conceitos, falácias e padronizações que perpetuam e encobrem a violência contra as populações marginalizadas, as minorias, para, como disse Malcolm X, “não confundir a reação do oprimido com a violência do opressor”? Acho “engraçado” como o discurso “pacifista” quase sempre surge quando o oprimido reage. Fanon coloca isso em “Os Condenados da Terra” ao tratar da intelectualidade colonizada e da possibilidade de diálogo entre colono e colonizado quando este resolve se levantar contra o sistema de poder imposto pela colonização. O intelectual colonizado e o colono logo se aproximam do oprimido revoltado para lhe dizer que não é assim que as coisas devem ser, que devem conversar, ter calma e que tudo ficará melhor. Esta sistemática se repete com os marginalizados quando se rebelam em nossa contemporaneidade. Temos também o paradoxo da tolerância, de Popper: “Tolerância ilimitada culminará no desaparecimento da tolerância. Se estendermos a tolerância ilimitada até para aqueles que são intolerantes […], então os tolerantes serão destruídos, e junto com eles a tolerância.” Podemos considerar as frases: “Violência mnão se resolve com violência” e “Quem bate perde a razão” como falácias que devem ser combatidas ou como necessárias à manutenção da ordem? Podemos, portanto, reivindicar, em nome da tolerância, o direito de não tolerar os intolerantes?
Olá, prof. Dunker. Este fim de semana assisti ao filme "O Sono da Morte". O senhor já assistiu? Acha que é uma boa história para ilustrar a teoria dos sonhos de Freud?
christian, onde posso sugerir temas pra vídeo, pode ser aqui mesmo? rs gostaria de saber o que a psicanálise tem a dizer sobre a síndrome do impostor, isso de nunca se achar suficiente nem conseguir comemorar suas conquistas. um abraço! adoro vc
*POLÍTICA...Bonjour prof. Dunker, poderia discorrer sobre a narrativa política ao longo da história e a psicanálise ? Concorda com a ideia de Platão que diz : “ O preço a pagar pela sua não participação na política é seres governado por quem é inferior”. Merci beaucoup mon cher prof ! Mariana M.
Muito bom! Não vi o filme que me foi descrito por alguém tão distópico, que achei que era um filme de terror, emancipador. Depois de sua Cena, decido assistir ao filme. Mas antes, queria ressaltar os Pês e os Éfes na sua fala. Na Fala Política geral deu uma trapalhada e uma farofada geral. Até pensei que aquele réptil fosse dizer que falava, na tal reunião, em Prato Feito. Mas a gente está bem querendo chegar no fundo do poço e dar impulso para um bom respiro, um destino mais alegre, mais solidário e mais sustentável, não é? E quase todos avisamos: Porra, Fodeu!
Lembro que à época desse filme, várias pessoas que conhecia e que assistiram eram bolsonaristas e usaram o argumento de que não dá pra dar coisas aos pobres e que se deveria ensina-los a empreender. Que esse era um aprendizado que o filme passava
Dunker, você poderia falar um pouco da "transição" do Estado necropolítico ao Estado suicidário que o Brasil vive e que o professor Vladimir Safatle tem trabalhado?
Professor, poderia abordar o erotismo hoje? Quais as formas novas de cultivar essa arte? Na quarentena me parece fazer sentido criar espaços para fantasiar juntos, a dois, como um coletivo maior, mas e o lugar da fantasia pessoal? Obrigada
Olá professor, sou ingressante em Psicologia no IP e gostaria de fazer-lhe uma pergunta. De que forma experiências relatadas como espirituais por pacientes podem ser utilizadas em sua análise? Como a Psicanálise interpreta esse tipo de experiência, como a relatada pelos chamados médiuns ou pais de santo?
Terapeuta fiz o que você sugeriu: "escreva as cartas para quem você tem raiva , mágoa ou ranço e as queime". Mas agora o que faço com as cartas? *Anedota meio psicopata mas eu realmente queria saber se como analisando é possível amenizar ou reconfigurar nossas mágoas .... Conforme os anos de analisando ... Tem coisa que vai tempo..
Lembrar que ao entrar no poço, cada prisioneiro dizia qual o seu prato predileto. Se as pessoas comecem apenas o prato que mencionou, não faltaria comida para ninguém.
Então, aparentemente essa regra não é verdadeira...
Como descobriu-se 333 andares (imaginados 200 pelo participante e indicado 250 pela ex-funcionária), seriam 666 pessoas.
Acho que não caberiam tantos pratos naquela mesa.
Além do mais, não nos alimentamos apenas com um prato por dia. Muito menos sem essa informação, ou seja, quem falou Panacota não havia pensado que seria apenas esse doce como alimento por dia.
Acredito que há uma crítica sobre a forma perversa e manipuladora com que os donos do poder tratam os cidadãos comuns, consumidores.
Na maior parte das vezes, o que se é dito não é 100% verdadeiro. Nem mesmo as regras, ou leis, do jogo!
"Comessem", com dois "s".
Não há contradição. Muitas pessoas se suicidam, então pode ser que haja no máximo 250 andares ocupados. Então, não é que a ex funcionária tenha mentido, é porque ela nunca precisou planejar para mais de 250.
não são prisioneiros. Tem gente que entrou porque quis.
@@MTd2 Isso eu concordo. E tem sempre uma galera que desce, como diz o brabo lá. Descer claramente significa morrer, no caso. Por outro lado, continuo concordando com a colega logo a cima, que diz que esse negócio de se ater a comer somente o que falou que era o prato predileto daria comida pra todo mundo. Não é verdade. Primeiro que há a fome, todo mundo sabe que a forme aperta e costumamos ingerir mais do que o habitual para satisfazer nossa fome, porque esta demora mais a passar. Outra é que um prato de Escargot geralmente é servido muito minimamente, como se fosse um tira-gosto. Por último, existem os mecanismos do sistema que aguçam o egoísmo. Não podemos esquecer da dimensão do real, do ambiental. Simplesmente o sistema aguça para que as pessoas sintam raiva umas das outras, sintam a necessidade de quererem revanche. A fome, assim como quase tudo no Homem, não é fixado somente na dimensão do biológico.
Meus alunos do curso de arquitetura, aqui no Chile, fizeram um trabalho (análise) sobre este filme. O resultado foi impressionante, principalmente em relacião a reflexão incluindo o contexto atual onde se somam a crise social iniciada em outubro de 2019 e de saúde (COVID19). Muito bom ouvir seu comentario Christian.
Interessante, adoraria ler este trabalho!
@@ACM-w7k Sim, te digo que é interessante. Além desse filme eles también fizeram uma análise sobre outros dois: Os miseráveis (esta versão francesa de 2019 e o Carfanaúm (2018), o resultado igualmente bom. Felizmente, no meu curso, Assentamentos Humanos, posso mesclar outras disciplinas na discussão como sociologia, algo de filosofia e geografica humana. Obrigada por seu comentario.
Excelente Dunker! Obrigado! Acredito que a "aleatoriedade" das posições no "poço" serve para nos fazer refletir sobre como a escassez sobredetermina os comportamentos e que o "acesso" é aleatório. O "acesso" depende da "sorte". A sorte em ter nascido em determinada posição social. Nesse sentido quando não se tem acesso ao mínimo, o desespero e a loucura podem tomar conta. O que nos resta, numa situação extrema são as escolhas éticas que traçam o limite entre a loucura e a sanidade. É o que estamos vendo diante dos nossos olhos no Brasil pós Covid-19.
Um filme interessante mesmo. Além da questão social que pode ser levantada, penso que também podemos interpretar de uma forma como que essa descida ao poço. Como algo nosso (inconsciente?), que a medida que descemos vemos os conflitos aparecerem, porém a saída não foi por cima, como a maioria gostaria, foi justamente descendo. O filme acaba por ali, chegando ao fundo. O medo que temos de descer em nós e talvez a saída seja justamente essa. Levantei também essa interpretação. Um abraço à todos!
“Ééééé... ããããhnnn... é é ãããhnn”
kkkkkkkkkkk
Brincadeiras à parte, parabéns pelo conteúdo de sempre!
Seria tão bom se ele tentasse controlar isso 🙏
💖💖💖amei . Gostei do poço .
Infelizmente é realidade não é ficção ...
Em tese, daria sim para alimentar todo mundo. Pq quando as pessoas entram elas indicam o prato preferido e ele está lá na plataforma. Então, se cada um comer o seu prato preferido... todos comeriam!
comendo uma panacota por dia em três meses a pessoa estaria em processo de desnutrição, o filme fala sobre isso tbm inclusive, que "bondade" a deles de oferecem um prato por dia com o alimento preferido sem dizer que esse seria o único e de que forma viria....
Esperando o Desejo em Cena de Persona do Bergman. Daria uma excelente discussão em torno dos simbolismos do filme. Faz tempo que peço, professor Dunker! Por favor kkkk
Apoio
Up!
Assisti esse filme dia desses, e realmente seria muito bom 😄
VIM AQUI SÓ PRA CONFERIR....VIVAAAA....200K....SENSACIONAL...PARABÉNS DUNKER QUERIDO....MAIS QUE MERECIDO. ABRAÇOS.
Obrigado. Obrigado. Muito bem colocado.
Estava esperando ansiosamente por esse vídeo! Obaaa
A leitura sobre o final do filme está comprometida. O fundo do poço é o fundo do poço. O que há para se dizer? Nada, cada vez mais a ordem do simbólico vai desaparecendo e o real, assumindo sua incessante permanência de falta de sentido. O final é muito poético, a personagem sai do poço pelo fundo, de forma poética, com sua loucura, já que quem o acompanha estava morto e, como tal, não existia mais. Ás vezes a loucura é mais conveniente. A última mensagem, que é a mensagem do filme, literalmente, é de uma poesia sublime. Uma criança. O que mais dizer sobre a Natureza?
QUERIDO DUNKER FALTA POUCO PARA 200K....MARAVILHA.
O melhor canal do RUclips! Vejo tudo!!!
E por falar em cartas, faz lembrar de Bartleby, de Melville, um dos melhores contos já escritos. Sempre quis entender a vida dele à luz da psicanálise.
Esse filme é um soco no estômago, ao que parede. Bem apropriado . Sua análise foi fantástica, como sempre!
Christian, gostaria muito de ouvir vc falando sobre o ser professor... Sobre as dificuldades, as dúvidas, os desafios, o perfil atual da educação superior, enfim... muito obrigada! Obrigada pelo serviço de trazer informação e opinião de qualidade!
sempre assisto os seus videos são muito bons, você podia falar sobre o livro de Saramago Cegueira Moral
Excelente filme e vídeo.
A mim ficou bem claro esse controle que o estado tem sobre nós, quando nos são impostas regras absurdas,sem sentido,escolhem por nós onde vamos ficar,oque vamos fazer quando o colega do protagonista diz a ele oque pode fazer pra passar o tempo,que tem que agradecer pelo que tem.O fato de estar sendo observado o tempo todo.Pelas promessas não cumpridas ao persoadi-lo a querer entrar ali.Pelo fato de não saber oque vai acontecer amanhã, estar nas mãos dos governantes.O filme nós leva a ver nossa realidade de forma sombria.
Uma coisa me inquieta é a cena da descida do personagem principal da plataforma naquele "breu". Um sacrifício? Uma entrega a loucura e alucinação? Uma apoteose? Mistérios da trama que a torna tão intrigante
Ótimo
Olá Dunker, você poderia falar sobre o filme "Praça Paris", e sobre a psicanálise em contextos de violência?
Penso que o filme expressa a desigualdade do tamanho e da profundidade do poço em que o mundo vive atualmente. Ele aponta para uma possível esperança ética, mas com um preço que é a vida.
Interessante seu comentário, inclusive isso pode ser visto no filme quando ele tenta messurar o tamanho do poço em 250 andares (se não me engano), mas na verdade eram 333.
Por mais que tenhamos noção de que existe desigualdade ela pode ser muito maior do que imaginamos, pois nós (classe média?) estamos longe do fundo do poço e não temos ideia do que se passa por lá.
@@heloisarocha6325 outro dia eu postei a seguinte frase no Facebook: se o filme "O Poço" te incomodou, és de esquerda, mas se ele te acomodou, és de direita
Excelente análise.
Christian, poderia fazer um vídeo sobre a relação da psicanálise com o marxismo? Gostaria de saber mais sobre como essas duas teorias se comunicam e se influenciam, desde os tempos de Marx e Freud, até os dias de hoje. Muito obrigado! Parabéns pelo trabalho! Abs
"Egoístas são aqueles que não pensam no meu bem estar".
excelente análise, esse filme é puro simbolismo e semiótica, não tinha pensado sobre o panóptico. Para mim esse filme diz muita coisa em "pouca" coisa.
oi Christian, gosto muito dessa série de vídeos e gostaria de sugerir o filme Cisne Negro! abraço :)
Nem acredito! Hahahaha oba
Olá Christian, gostaria de fazer uma sugestão. Poderia comentar um pouco sobre a relação entre psicanálise e arte? Recentemente passamos por um momento de turbulência no plano da cultura em que artistas críticos ao governo viraram inimigos. Não é a primeira vez. Além do mais, a morte de Aldir Blanc, que também era pscanalista, pôs a nu o descaso do governo com artista icônicos do país. Algumas de suas músicas parecem ser mais que críticas específicas a política do momento da ditadura, pois, como em "Resposta ao tempo", poetizam uma independência da vida em relação à dominação de concepções abstratas da existência. A psicanálise compreende a arte como uma forma de cura, de emancipação ou ao autoritarismo com suas manifestações numa ontologia do eu? Muito grato por seus vídeos e parabéns a toda equipe do canal!
Vou ver o filme agora. Já tinham indicado e falado muito. Muito bom, Dunker. 🎞️📚
Brilhante!!!! Muito obrigado pelo ótimo vídeo.
Dunker, poderia fazer um Desejo em cena falando sobre Estou Pensando em Acabar com Tudo, do produzido por Charlie Kaufman? Obrigado pelos sempre vídeos tão maravilhosos!!
Noossa Professor!!! Hiper obrigada, eu fui uma das que pediram... Conforme ia assistindo, só pensava na sua interpretação..... Estou aqui ansiosa para ver...
Das análises que assisti sobre esse filme, esta é trouxe uma mensagem mais clara, em aspectos econômicos, sociológicos e psicológico da trama.
" O que importa é o que cada um faz com a. Carta que rerecebe... " Boa reflexão. "Tratara a angústia sendo solidário." Uma excelente mensagem para esse momento.
Obrigada por compartilhar.
Tem algumas análises mais profundas e diversas... sugiro as seguintes:
ruclips.net/video/h69-VXMO5RU/видео.html
ruclips.net/video/3WMAbXXK22I/видео.html
Aproveite e veja as críticas e percepções das pessoas que comentaram. Muito rico!
@@rafacalzada Obrigada pela sugestão. Vou dar uma olhada. Gosto de muito de escutar e ler opiniões diversificadas. É enriquecedor. Grata.
Amei o vídeo, parabéns pelo seu trabalho e por sua equipe, sou farmacêutica e amo a psicanálise e o senhor, prf° Dunker, está me ajudando muito a entender esse fascinante universo do humano!!!🙌 Paz de Deus a todos vocês🙏 💟🙌
Meu professor de história
Revson Ost.
Tem um canal tbm e ele falou sobre esse filme.
Ele demonstra que esse filme tem relações próximas ao inferno de Dante.
Procurem: O poço, Revson.
É muito bom tbm
Estava esperando por esse vídeo ❤️
Excelente análise! Por favor, comenta o filme A Casa, do Netflix
Poderia falar um pouco sobre psicanálise e o pensamento do Jacques Derrida? Ou como a psicanálise pensa ou recepcionou a desconstrução?
Olá professor. Gostaria muito de ver um video seu comentando o filme "Garota dinamarquesa". Me lembrei da discussão trazida por Freud em "Os três ensaios" e do quanto esse texto ainda é relevante. Obrigada e parabéns pelo canal!!
Vim mais rápido do que a estadia do teich no ministério da saúde....
🤣🤣🤣
Kkkkkkkkk
Não dei conta desse filme ainda....
Estava ansiosa para saber da sua análise.
Ebaaaaa, estava esperando por esse vídeo!!
Dunker levando uma biomédica para o estudo de psicanálise!
In love com seu conteúdo, parabéns.
Dunker, recomendo que você assista Tales from the loop. Irá querer fazer um vídeo sobre essa série da Amazon, certeza haha Ótimo vídeo como sempre aqui no seu youtchube! 🥰
Ótimo professor!
Excelente análise!
Sobre a questão da aleatoriedade, acredito que seja possível analisá-la não por ela em si, mas pelos seus efeitos: não importa quem está embaixo e quem está em cima, inevitavelmente nunca sobrará comida, o que pode um jeito de dizer que todos são naturalmente egoístas
Olá professor Dunker. Sou novo por aqui e estou gostando bastante. Parabéns! Está vivendo no seu tempo kkk. Gostaria que comentasse sobre os biógrafos dos grandes psicanalistas particularmente Freud e Lacan e falasse em particular sobre o trabalho do Peter Gay. Obrigado!
Lieber Herr Dunker,
Recentemente foi traduzida a obra "Psicanálise e o inconsciente", de D.H. Lawrence, onde o autor tece críticas nada amigáveis à psicanálise freudiana do seu tempo. Você poderia comentar esta obra e falar um pouco sobre como ela é vista e lida pelos psicanalistas de orientação freudiana e lacaniana atualmente?
Um abraço,
Natan Schäfer
Olá Professor. Parabéns pelo canal. Por gentileza, você poderia falar DOS FILMES de MICHAEL HANEKE. Deve ser um prato cheio para a psicanálise.
Oi Dunker, você poderia falar sobre a serie BATES MOTEL ?
Estava aguardando sua análise sobre esse filme! 👏🏻
Olá, professor. Aproveitando essa reflexão sobre o retorno a uma perspectiva que vá além do individualismo nas trocas de bens, o Sr poderia fazer uma reflexão onde se encontrem a psicanálise e esse trabalho de Mauss ‘ensaio sobre a dádiva’? Grande abraço!
Esperava mais da análise da película. Havia muito a dizer, mas que foi deixado-de-fora por uma análise visivelmente cansada e desinteressada, de questões mais do AQUI-AGORA que vivemos. Sim, faz sentido, mas me parece que faltou muito. Talvez o período em que vivemos tenha influenciado e mto. Td bem, tempos difíceis. Mas acho que faltou falar da mulher e a filha perdida que depois é encontrada ou alucinada. O fim que é super importante dentro do filme. Quer dizer a saída não está em cima, mas embaixo. Além disso, as alucinações do senhor e da mulher. E mais do que Td, O DOCE INTOCÁVEL no filme, onde o chef se preocupa com a presença de um cabelo. A relação com a Divina Comédia é o Dom Quixote + o campanheiro Sancho Pança, tbm representado no filme. Enfim, ficarei com a minha análise, sem público kkk. Vlw Dunker !! Somos todos Humanos!
Gostaria de ouvir mais da sua análise, pois compartilho da sua visão
Olá, Dunker! Obrigada pelo conteúdo que produz aqui no RUclips, é sempre muito interessante! Você poderia falar sobre a série "The Handmaid's Tale"? Me parece que há muitas semelhanças dessa história com o cenário brasileiro atual e seria legal ouvir sua percepção.
Adorei sua análise professor.
Em abril eu escrevi a minha análise, totalmente diferente da sua, pois dei a ela uma perspectiva Transpessoal. Contudo, foi interessante notar que para analisar o Poço, tem-se que eleger um ponto de partida.
Você partiu do panopticon, eu parti de uma pesquisa sobre a origem da frase, "chegar ao fundo do poço", chegando TB a uma outra prisão, muito mais antiga que a sua, chamada Fosso.
Obrigada sempre por seus vídeos professor! Abraços
Na entrevista para entrar na prisão é perguntado a cada um qual é o prato preferido da pessoa, assim, entendi que se cada um comesse um “prato”, “o seu”, teria para todos, uma vez que fazia diariamente o prato preferido de cada um. Então, a comida era suficiente para todos
Não há vida sem um idealismo.
Em nenhum momento falam que é uma torre. Pode ser um poço mesmo.
Ola, professor. Gostaria de ouvir você comentar um pouco sobre a cultura do linchamento virtual/cultura do cancelamento e a aproximação com o que a psicanálise entende como ódio. Assisti a um vídeo da Maria homem no canal da casa do saber em que ela fala sobre o novo normal ser o ódio e que ele pode ser criador, mas que também pode ser avassalador e gerar ressentimento e esse ressentimento levar a idealizações máximas, ela menciona a busca por um messias, um salvador. Gostaria de te ouvir um pouco, se possível. Abraço
Olá, professor. Parabéns pelo canal. Aproveitando que você parece gostar de comentários a respeito da cultura pop, será que poderia falar a respeito do filme "estou pensando em acabar com tudo", de Charlie Kaufman, já disponível para streaming no Brasil?
Acabei de assistir e foi quase impossível deixar de pensar em Lacan durante vários momentos. Spoiler: o filme tem relação direta com "o brilho eterno de uma mente sem lembranças".
Bom dia Crinstian, suas análise são otimas. Obrigado por isso. Por falar em Panoptcon, a corrupção é a nova delinquência?
Olá Dunker!
No teu comentário veio à tona o tema da relação entre sujeito e estrutura. Penso nesse relação a partir do ponto de vista do marxismo clássico, o qual entende que o sujeito é sempre determinado em última instância pela estrutura.
Nesse sentido, gostaria de saber qual é a contribuição da psicanálise lacaniana para esse debate. Abraço.
Olá Prof Dunker. Gostamos muito de seus sábios comentários sobre os filmes. Gostaria de pedir uma análise do filme Professor Substituto da mostra Varilux de cinema francês. Desde já agradeço.
E eu que não tive coragem de “enfrentar” esse filme? Não assisti ainda..
Tem muita razão. É um filme a ser enfrentado. Não é fácil. Lato senso.
Marcos Henrique Caetano do Nascimento 👍🏻👍🏻
Um Nome Aleatório vou pensar e levar em consideração os seus argumentos 👍🏻👍🏻 vlw
O que também chama atenção é que mesmo passando por toda dificuldade de estar nos últimos andares, qdo sobem aos primeiros, tratam os de baixo com desprezo e se alimentam como se não tivessem passado pelo caos. Mesmo vindo lá de baixo, qdo está "acima", se comporta como se tivesse esquecido como foi passar por tanta dificuldade e que se lasquem os que estão lá agora.
Eu também.
Já assistiu o filme "Anon"? Gostaria de ver um desejo em cena sobre ele. Também é uma distopia e está disponível na Netflix.
👏👏👏👏👏😊
Oi Chris, gostaria de saber sua posição a respeito de figuras que tem uma vida pessoal controversa e muitas vezes com o passar do tempo inaceitável. Você acha que a vida de um autor é chave de leitura para sua obra? Pergunto isso por causa da discussão a respeito de Monteiro Lobato por exemplo. Devemos continuar lendo sua obra para crianças? Pontuamos os aspectos racistas e seguimos? E outros autores como Heidegger? Ainda, há relatos de que Lacan maltratava seus empregados, como a que anotava seus seminários. Como você enxerga essa questão? Um grande abraço!
Maravilhoso! Eu fico brincando que fomos como que expulsos de um segundo paraíso, digamos. O paraíso do estar com, que enchemos de vazio e "euzisses". Pois agora, bem à moda de velho testamento, que fiquemos um pouco à sós para, quem sabe, como o professor disse, poder agir diferente, atribuir valor moral ao sofrimento do outro.
Fiquei faminto para ver saciada minha curiosidade por quem administrava aquilo. Mas vi que era intencional deixar no campo abstrato quem estava por detrás daquela engrenagem. Na realidade também temos certa abstração sobre as chamadas "elites" e "detentores do poder ". Ficam críticas sobre o capitalismo e o socialismo. Tanto o sistema ali posto como quem luta contra matam vigorosamente. Em nome da sobrevivência, mas também por ideais, a morte corre solta. É impactante. Concordo com o professor que o filme não aprofunda seus temas. Por outro lado, traz muito desconforto e possibilidades de interpretações. Não deixa tudo mastigadinho. Agradecemos pela aula professor.
Dunker, vc tem familiaridade com literatura de ficção? Fiquei com vontade de te ouvir falar sobre alguns livros como o Dom Quixote que citou ou Crime e Castigo, Madame Bovary, etc.
Professor, eu não tenho dois anos para esperar - estou com uma certa urgência na questão -, então vou fazer a pergunta em 100 vídeos:
Olá, professor Dunker!
Gosto muito do seu conteúdo...
Me chamo Marcela Mattar, sou escritora (curta minha página facebook.com/conicamente, seria uma honra 😉) e estava pensando em uma frase que eu mesma escrevi esses dias: “Não se combate violência com mais violência”.
Até onde isso é válido?
A reação agressiva de um sujeito frente a uma agressão que ocorre por décadas deveria ser considerada o quê?
Apontar o dedo e afirmar que violência não se combate com violência não seria reforçar/reafirmar toda a estrutura opressora?
Para as minorias sistematicamente violentadas acredito que podemos pensar que não estão cometendo violência, mas, sim, reagindo a uma violação que os persegue.
Será que não chegou o momento de rever esses conceitos, falácias e padronizações que perpetuam e encobrem a violência contra as populações marginalizadas, as minorias, para, como disse Malcolm X, “não confundir a reação do oprimido com a violência do opressor”?
Acho “engraçado” como o discurso “pacifista” quase sempre surge quando o oprimido reage. Fanon coloca isso em “Os Condenados da Terra” ao tratar da intelectualidade colonizada e da possibilidade de diálogo entre colono e colonizado quando este resolve se levantar contra o sistema de poder imposto pela colonização. O intelectual colonizado e o colono logo se aproximam do oprimido revoltado para lhe dizer que não é assim que as coisas devem ser, que devem conversar, ter calma e que tudo ficará melhor. Esta sistemática se repete com os marginalizados quando se rebelam em nossa contemporaneidade.
Temos também o paradoxo da tolerância, de Popper:
“Tolerância ilimitada culminará no desaparecimento da tolerância. Se estendermos a tolerância ilimitada até para aqueles que são intolerantes […], então os tolerantes serão destruídos, e junto com eles a tolerância.”
Podemos considerar as frases: “Violência mnão se resolve com violência” e “Quem bate perde a razão” como falácias que devem ser combatidas ou como necessárias à manutenção da ordem?
Podemos, portanto, reivindicar, em nome da tolerância, o direito de não tolerar os intolerantes?
Dunker bem que poderia fazer um desejo em cena do filme Match Point né
Christian, você poderia comentar sobre o conceito de sofrimento de indeterminação em Axel Honneth e sua relação com a psicanálise? Abraço de Recife!
Olá, Christian. Você poderia fazer um vídeo comentando a noção de experiência produtiva de indeterminação?
Muito obrigado e parabéns pelo canal!
Olá Professor! Por favor, faça um Desejo em Cena sobre a série Dark!!
Profº Dunker... O Sr. poderia fazer uma análise do filme "Shame", dirigido por Steve MacQueen?
A aleatoriedade pretendida pelo autor é a morte, a doença, que pega do pobre ao rico, que pode te levar pra mais baixo na torre, mais perto da morte.
Olá, prof. Dunker. Este fim de semana assisti ao filme "O Sono da Morte". O senhor já assistiu? Acha que é uma boa história para ilustrar a teoria dos sonhos de Freud?
Desejo em cena de Mad Men, Mestre
christian, onde posso sugerir temas pra vídeo, pode ser aqui mesmo? rs
gostaria de saber o que a psicanálise tem a dizer sobre a síndrome do impostor, isso de nunca se achar suficiente nem conseguir comemorar suas conquistas. um abraço! adoro vc
Excelente sugestão! Também gostaria muito!
Veja o vídeo aqui do canal sobre Neurose Obsessiva, pode ajudar 🙂
Obrigada, Fabiana!
Processo por favor. Faz um desejo em cena do filme Forest Gump e A natureza selvagem
*POLÍTICA...Bonjour prof. Dunker, poderia discorrer sobre a narrativa política ao longo da história e a psicanálise ? Concorda com a ideia de Platão que diz : “ O preço a pagar pela sua não participação na política é seres governado por quem é inferior”.
Merci beaucoup mon cher prof !
Mariana M.
Outra característica mostrada é que o compartilhamento só viria de fato com a violência.
Muito bom! Não vi o filme que me foi descrito por alguém tão distópico, que achei que era um filme de terror, emancipador. Depois de sua Cena, decido assistir ao filme. Mas antes, queria ressaltar os Pês e os Éfes na sua fala. Na Fala Política geral deu uma trapalhada e uma farofada geral. Até pensei que aquele réptil fosse dizer que falava, na tal reunião, em Prato Feito. Mas a gente está bem querendo chegar no fundo do poço e dar impulso para um bom respiro, um destino mais alegre, mais solidário e mais sustentável, não é? E quase todos avisamos: Porra, Fodeu!
Olá Chistian! gostaria de ouvir sua percepção sobre "The Midnight Gospel ", por favor, nunca te pedi nada....kkkkkk
Tb gostaria de ouvir sua percepção a respeito da série. Maratonei e viu assistir novamente.
Eu tbm
Lembro que à época desse filme, várias pessoas que conhecia e que assistiram eram bolsonaristas e usaram o argumento de que não dá pra dar coisas aos pobres e que se deveria ensina-los a empreender. Que esse era um aprendizado que o filme passava
Cheguei cedo!
Dunker, você poderia falar um pouco da "transição" do Estado necropolítico ao Estado suicidário que o Brasil vive e que o professor Vladimir Safatle tem trabalhado?
Nada melhor que um liberal para tolher a liberdade do outro.
Professor, poderia abordar o erotismo hoje? Quais as formas novas de cultivar essa arte? Na quarentena me parece fazer sentido criar espaços para fantasiar juntos, a dois, como um coletivo maior, mas e o lugar da fantasia pessoal? Obrigada
Por favor, fala do filme mãe!
Dunker, você poderia falar da teoria da sexuação em Lacan com foco na tensão passivo/ativo?
Olá professor, sou ingressante em Psicologia no IP e gostaria de fazer-lhe uma pergunta. De que forma experiências relatadas como espirituais por pacientes podem ser utilizadas em sua análise? Como a Psicanálise interpreta esse tipo de experiência, como a relatada pelos chamados médiuns ou pais de santo?
Terapeuta fiz o que você sugeriu: "escreva as cartas para quem você tem raiva , mágoa ou ranço e as queime". Mas agora o que faço com as cartas?
*Anedota meio psicopata mas eu realmente queria saber se como analisando é possível amenizar ou reconfigurar nossas mágoas .... Conforme os anos de analisando ... Tem coisa que vai tempo..
O Covid leu "L´enfer sont les autres" e resolveu tomar providências!
Aproveita já fala de "no topo do poder"