ENTREVISTA COM AVE SANGRIA (Marco Pólo e Almir de Oliveira) Part: Esther Ursulino | PROGLAND
HTML-код
- Опубликовано: 3 дек 2024
- FALA, PESSOAL!!!!
Estamos de volta com mais um vídeo novíssimo em nosso canal. E mais uma entrevista exclusiva!!!!
O papo de hoje é com uma banda seminal da história da música psicodélica e experimental brasileira, o Ave Sangria. Em uma conversa maravilhosa, que contou com a ilustre participação da jornalista e documentarista Esther Ursulino, o grupo, representado pelos seus dois líderes: Marco Pólo e Almir de Oliveira, falou sobre os 50 anos do seu icônico e subversivo álbum de estreia, de 1974.
Além de se debruçar em detalhes da concepção, gravação e diversas curiosidades do citado álbum, clássico do movimento da psicodelia nordestina, a dupla também falou sobre duas efemérides bem especiais: os 10 anos do retorno das atividades do Ave Sangria, em 2014; e os cinco anos do seu segundo álbum, "Vendavais", de 2019. Marco e Almir aproveitaram, claro, para citar como aconteceu o retorno e toda a volta em estúdio à banda depois de quatro décadas de sua estreia e seu abrupto fim.
A entrevista veio em momento oportuno, já que o grupo se apresentará em dois shows especiais: no próximo dia 23 de junho, no São João de Arcoverde, em Pernambuco; e no projeto Natura Musical, em 17 de agosto. Ambas apresentações são celebratórias, claro, dos 50 anos da estreia discografia do grupo.
Esperamos que todos curtam essa entrevista exclusiva e uma das mais legais e tocantes das que estamos fazendo. Aproveitem a oportunidade e deixem o like, comentem e compartilhem se curtirem sempre que possível. Bom vídeo à todos!
Capítulos / timestamps:
0:23 - Introdução
3:54 - Início do Ave Sangria, época do Tamarineira Village e como os membros se conheceram / "Convidamos muita gente pra tocar conosco nesse início [...]. Só quando fizemos o Festival de Nova Primavera e o Becos e Baratos a coisa engrenou"
14:25 - O primeiro show e a Feira Experimental de Música / "Me lembro de irmos para lá num ônibus caindo aos pedaços. Foi uma coisa muito improvisada, mas surtiu muito efeito. Vimos que não éramos tão isolados assim."
21:48 - A mudança de nome para Ave Sangria / "Não tinha mais saco de explicar o significado do nosso nome para cada lugar que a gente ia, então fizemos um outro. [...]. Místico. Com a troca, precisávamos fazer a criação da imagem da Ave Sangria, que foi feita pelo nosso amigo Laylson."
24:32 - Detalhes da arte gráfica e da foto da contracapa do LP de 1974 / "Aquela foto tem história. A moça era minha namorada na época. [...] Hoje voltamos a namorar!"
27:10 - Ensaios, processo de composição e preparações para o debut e chegada da Continental / "Ensaiávamos muito, nos dedicávamos dia e noite à banda. A partir do momento do convite para gravar o disco, a gente tem a consciência de que temos que ser absolutamente profissionais."
35:26 - A banda no estúdio, processo de gravação do debut e as diferenças com "Vendavais" / "Pedimos para esticar o tempo da gravação do nosso primeiro álbum, para umas experiências, mas negaram [...] O segundo foi bem mais prazeroso em termos de gravação, tivemos tempo imenso."
41:38 - Processo de composição das músicas do álbum homônimo de 1974 / "Geralmente escrevo letra e música junto. Dois Navegantes eu sonhei ela."
46:53 - Referências musicais do Ave Sangria à época / "Jackson do Pandeiro, Jimi Hendrix e Led Zeppelin moldaram a referência."
49:00 - A história de "Seu Waldir" / "Essa música originalmente foi para uma peça da Marília Pêra. [...] Teve gente que ia em Olinda procurar o personagem, achando que existia."
56:58 - Mais detalhes da gravação do debut / "Quando chegamos no estúdio, Márcio disse: 'Pelo amor de Deus!'"
59:23 - A mescla sonora entre brasilidade nordestina e rock estrangeiro / "Sempre foi muito natural. [...] A gente sempre tendeu a misturar."
1:12:00 - Shows marcantes, memórias e o "Perfumes y Baratchos" / "Cada show era um momento que a gente vivia no máximo."
1:18:48 - O fim, a volta definitiva para shows / "Nos primeiros shows era uma galera das antigas. [...] Hoje já é totalmente diverso. Tem criança de cinco anos cantando minha música."
1:24:10 - Decisão de gravar e processo de produção de "Vendavais" e bastidores do álbum. / "Contamos com Juliano de Holanda na produção e um equipamento e som ainda melhor. [...]. 'Carícias' me gerou o maior elogio que recebi como compositor."
1:34:00 - Ave Sangria hoje e planos futuros de gravação e shows comemorativos / "Já estamos pensando no repertório de um terceiro álbum. [...] A gente ama e quer muito fazer mais turnê, mas depende das logísticas."
1:41:40 - Considerações gerais e encerramento
Confiram o nosso trabalho em outras redes sociais!
Instagram:
...
Facebook: www.facebook.c...
Google Podcasts: podcasts.googl...
Groover:
groover.co/en/...
Ótimo vídeo para também conhecer um pouco mais de outros artistas da cena, feito pelo canal Palheta Musical:
ruclips.net/video/x8P7NxOLYNU/видео.htmlsi=FZmD2KZvkqIPsl0L
Entrevista sensacional. Adoro AVE SANGRIA
Muito legal saber mais da gravação desse disco de 1974, não conhecia o mais recente e ouvirei também. se for tão bom quanto o primeiro valerá muito a pena. Lembro de te-lo comprado em 1980, aqui em SP em uma loja. Foi paixão a primeira ouvida, tinha 23 anos mas achava aquele som uma coisa divina. Hoje 40 e tantos anos depois sigo amando. Pude ver o grupo recentemente e está lindo, vivo e as performances mais viscerais e belas que nunca. Marco Polo e Almir são baluartes.
Muito bom!
Mais uma resenha de irmão. Com os músicos do Ave Sangria. Kelvyn arrebentando como sempre.
Antes disso, estava agorinha pouco conhecendo o álbum NEO (2007) dos italianos do La Torre Dell'Alchimista e... que discão.
Aliás eu também não sei se você viu, Kelvyn e pessoal? Um disco que também estou adorando muito, o "August In The Urals" (2006), disco de estreia do Deluge Grander.
Vlw
Amei as definições de Almir e Marco Polo para Ave Sangria, no final da entrevista.
sem dúvida . Especialmente a de Marco. Necessária sempre. Essa entrevista tem que ser muito compartilhada, em tempos atuais onde há muito visual e pouco conteúdo na música, ter esses posicionamentos e canais como esse mostrarem tanto isso é de se louvar muito. Como fã há 44 anos deles sou feliz.