Tive um episódio em que minha mãe e irmã mais nova me ofenderam ( eu me senti ofendida) então fui procurar um psicóloga e ela me falou algo em uma seção: _ Te afasta do que te faz mal. Já fazem 5 anos que não tenho contato com ng da família e embora sinta mágoa, foi a melhor escolha que fiz.
Eu fiz a mesma escolha. Depois de uma vida inteira de abandono, meu pai adoeceu e tive poucas semanas de convivência antes que ele viesse a falecer. Fui a única a cuidar dele. Minha irmã mais velha foi até o hospital, ignorando que eu estava há dias sem descanso pra exigir as chaves da casa onde ele viveu (único bem que nos deixou). Pedi pra que ela aguardasse, depois resolveriamos tudo, mas ela não aceitou a negativa e fez um escândalo na recepção do hospital, na frente de funcionários e outros acompanhantes. Disse que eu deveria me virar com o velório e com as despesas, e que seu único interesse era a casa. Eu deixei ela falando sozinha e subi chorando pro quarto onde meu pai estava internado. Ele morreu dois dias depois, eu cuidei de tudo e paguei todas as despesas sozinha. Avisei o meu cunhado e pedi pra que ela não fosse, mesmo assim ela apareceu e novamente fez escândalo. Chegou a dizer pros poucos amigos que foram até lá me apoiar que eu não valia nada e que havia me oferecido ajuda, mas que eu me neguei por orgulho. Eles ficaram revoltados e a deixaram falando sozinha também. Não foi a primeira vez que ela agiu assim. Infelizmente, foi o comportamento de uma vida inteira. Enquanto meus sobrinhos não tiveram maturidade pra compreender, eu suportei por amor a eles. Mas naquele momento, cheguei no meu limite. Nunca mais nos encontramos, também não faço questão nenhuma. Minha mãe adoeceu em seguida e tive que trazê-la pra morar comigo. Deixei bem claro que não desejava receber minha irmã em casa e ela compreendeu. Sei que sonha com uma reconciliação, mas isso não é possível. Simplesmente me cansei de ser ofendida, atacada e prejudicada por alguém que sempre respeitei e ajudei. Continuo em contato com os meus sobrinhos, mas nunca falamos dela. Cada pessoa tem suas razões, limites, traumas e etc que justificam seu comportamento, mas não acho justo ter que suportar isso, independente dos laços de sangue. Insisti várias vezes que ela deveria procurar por ajuda profissional (meu pai era um homem violento e ela sofreu bastante na infância), mas ela se ofendia (falta instrução, sobra preconceito). Com o tempo, percebi que era uma escolha particular e não uma obrigação minha, mas foi um processo doloroso.
Minha mãe tem esquizofrenia fui morar com minha avó que era mãe dela vivi o inferno na terra e fui investigar a relação dela com a minha mãe não era uma relação boa e ela trazia isso para os netos no caso eu, minha mãe entrou num relacionamento extremamente abusivo e só saiu dele quando ficou doente ela não tinha acolhimento da família ficou com esquizofrenia, minha família não é saudável, minha avó nunca ficou feliz com minhas conquistas dizia que eu nunca ia ser nada na vida, quando comprei meu apartamento ela ficou apática triste, quando me formei na faculdade não me deu nem parabéns isso me doeu tanto ela engoliu tudo que disse pois dizia que eu ia ser nada na vida mas eu mostrei o contrário, me afastei pra ter paz "o que não me agrega não me faz falta" to levando essa frase pra minha vida em tudo e confesso tô tendo paz e vivendo de verdade
O que acontece se eu fazer um trabalho interno de afastar meu narcisismo para tentar compreender minha mãe, mas ela não faz o mesmo? Às vezes penso que posso atender todas as demandas que ela impõe sobre mim que a mulher nunca vai ficar satisfeita. Então eu me protejo e fujo dela. Mas me sinto culpada e volto. E fujo de novo e volto. Eterno looping!
Eu entendo sua situação... Acredito que ainda que fossemos capazes de realizar todas as aspirações da figura que nos criou (seja ela materna ou paterna), ainda assim não os satisfaria pois não seria exatamente da forma como eles acharam que seria. Afinal de contas, existimos independentes deles e na cabeça deles eles tem uma visão sobre nós que não condiz com a realidade. Nada que façamos será igual ao que eles idealizam pelo simples fato de que existimos no mundo e não apenas na cabeça deles... E ainda que fossemos capazes de viver uma vida para satisfazer as aspirações dessa figura, o quão "nossa" seria esta vida, visto que viveríamos baseados nas aspirações e convicções alheias? Eu prefiro me manter na minha imperfeição, no meu erro, e no meu acerto, sabendo que, assim como o Emanuel diz, "estou fazendo o melhor que posso". (PS.: nada tenho de ligação com a área da psicologia ou psicanálise, então peço desculpas caso tenha falado alguma besteira)
Horrível Bárbara essa situação. Deveria tentar afastamento físico e emocional! Sou filha de MN me parece no momento a melhor decisão pra tentar me curar...
Bárbara, a compreensão é benéfica pra vc, mas se o outro lado não ajuda, creio que o melhor seria praticar a distância saudável, ou seja, acolhe mas controla a proximidade para não permitir mais que se machuque. Recomendo tambem os vídeos do Arly Cravo. Paz e bem!🌹
Difícil, porém não existe fórmula, eu consegui sublimar com muita terapia, o que me ajudou e entender que a dor existiu, o que passou não vai mudar, as pessoas também não, o que muda é você, vc deixa de entrar na dor, vc coloca travas de até onde ir na relação, quais assuntos abordar ou não com seus familiares, mas isso leva tempo e vai doer o processo.
e o quanto essa coisa cristã de que a família é sagrada atrapalha o processo de olhar nossa família, principalmente nossos pais, como indivíduos comuns, só fazendo o q podem dentro do que têm
A Bíblia é um livro bastante complexo, pegam trechos específicos dela e exageram, interpretam da forma que querem e levam como verdade absoluta e universal. A burrice humana é infinita!
Pois eu vivi isso de forma diferente. Minha conversão ao cristianismo na adolescência me ajudou muito a olhar com mais amor e compreensão para os erros dos meus pais e me tornou muito mais amorosa. Se converter a Cristo gera amor.
Nossa chorei até com esse vídeo. Mas a gente acredita que meu pai é um nível mais avançado de narcisismo… pq ele humilha a gente na frente de quem ele conhece mais e elogia a gente na frente de quem ele conhece menos: tipo a luciana não presta, sempre foi mediana na escola. Daí aparece alguém com um filho arquiteto por ex: daí ele fala : a luciana é uma excelente arquiteta, só tirou dez na faculdade! E agora que meus pais divorciaram ele fala: pq eu sempre fui pai e mãe em casa… a Paula nao fazia nada… eu sempre cuidei deles sozinho (ele fala pra namorada dele) mas nao é verdade… enquanto que minha mãe tinha dois empregos trabalhando dia e noite, levando e buscando na escola, nos jogos e nas atividades da escola, ele ficava em casa vendo tv e mandando a gente fazer as coisas pra ele. Eu sempre bati de frente com ele. Meus irmãos tinham medo. E as tensões eram bem elevadas em casa. E mesmo nenhum filho falando mais com ele, ele continua repetindo pros outros que ele é um excelente pai. Espancou minha irmã quando viu anticoncepcional na bolsa dela ( ela já com 18 anos). Machista ao extremo e tal. Então eu me afastei já tem uns 10 anos pq na tentativa de aproximar da última vez ele estava do mesmo jeito, mentindo as mesmas coisas, manipulando as pessoas em volta. Espalhou pros vizinhos que eu usava drogas … oh senhor… nem maconha nem cigarro eu fumei na vida. Então é foda sabe. Mesmo ouvindo o vídeo e tentando entender ou pensar numa solução de brincadeira… pra melhorar a tensão acredito seja um caso perdido kkkkk mas foi bem esclarecedor o vídeo e me alivia de muitas culpas ;) obrigada manu
Seu pai, parece ser o caso de narcisismo patológico, mesmo. O transtorno de personalidade narcisista. Quando é assim, não tem o que fazer. Só cortar o contato.
Entendo que é difícil para todo mundo, mas nada justifica um adulto tratar mal uma criança/adolescente que são seres que precisam de cuidado e acabaram de chegar nessa vida sem nenhuma informação e culpa pelo o que os pais sofreram no passado. Não quer cuidar e amar? Não tenha filhos.
Manu, quando vc descreve essas famílias, vc diria que são famílias disfuncionais? Porque a grande maioria das pessoas que conheço tem vários problemas com a família, mas também conheci poucas pessoas que se davam super bem com os pais e irmãos.. Tenho a sensação de que o disfuncional é o "normal" sabe, e ao mesmo tempo esses conflitos todos, abandonos, repressões, etc só acabam perpetuando o ciclo de sofrimento.. sinto raiva de ter sido criada num ambiente assim (como se meus transtornos fosse culpa deles) e medo de reproduzir (p/ filhos, esposo/a se um dia eu tiver) e entendo que de certa forma eles também tem seus transtornos por conta de sua família e assim vai.. isso me tira toda esperança de construir um futuro saudável pra mim..
Olha.... é assim e não é. Se vc tem consciência disso, vc pode mudar um pouco. Nunca vai ser perfeito, nós não somos perfeitos. A nossa busca é de crescimento, não de perfeição. Se vc olhar as dificuldades como desafios de crescimento, elas se tornam positivas. Quando eu tive a minha primeira filha, foi assustador.... Mas eu fiz um acordo comigo mesma.... de ser a melhor mãe que eu pudesse ser. Mas consciente que não seria perfeita. Como não sou.... Mas, na média, acho que fui uma boa mãe. Então é isso.... vida é experiência, vc aprende todo dia com o que acontece. Não tem como fugir disso. Se vc foge de um setor (não ter marido e filhos, por exemplo) os "problemas" vão brotar de um outro setor.... Então se joga e vê o que vem....
E também é muito difícil quando você ouve de uma outra pessoa próxima, “Nossa você é ruim igual…(determinada pessoa da família). Dá um start na mente e penso puts! Será, e automaticamente a gente vai se cobrando e se anulando… já aconteceu comigo.
Pelos comentários observo que o a gente quer é uma solução de fato. Não há uma receita de bolo. A gente tem que adequar o funcionamento da mente humana a nossa realidade e tentar mudar o próprio pensamento, sem pensar na atitude do outro. Ou convidar os familiares a ter essa reflexão. Se isso não for possível, faça sua parte, por você. Assistir aos vídeos do Emanuel Tem me ajudado muito a compreender melhor as pessoas. Quando mudo meu comportamento, o mundo a minha volta muda também ♥️
Manuuu, que sintonia! Ontem escrevi algo a respeito. Vou colocar aqui. Qual é o melhor tipo de família? “ O quê estou tentando dizer é que são os padrões familiares da criança, mais do quê qualquer outra coisa, que a abastecem com recordações do passado, de tal modo que, ao descobrir o mundo, há sempre uma viagem de volta - e essa viagem faz sentido para ela”. (Winnicott, Tudo começa em casa, p. 159) A palavra padrão têm várias definições, entre elas encontramos: qualquer objeto que serve de modelo para elaboração do outro; aquilo que ser para ser imitado como modelo; usado como base para estabelecer comparação. Há famílias em que o padrão, a constância é o diálogo. Quando surge uma situação problema, as pessoas conversam buscando uma solução em conjunto. O quê se discute é a situação, uma questão em si ou uma atitude que não foi legal, mas não a pessoa. Há famílias em que a constância é falar baixo. Quando se está triste se oferece um “colo”, uma escuta...se respeita a individualidade de cada um. Há famílias em que o normal é a depreciação. Quando algo acontece, a primeira coisa que fazem é procurar quem foi o culpado? Que o normal é estabelecer comparações, rótulos. Em outras, qualquer coisa que saia do rotineiro é visto como furacão, tornado...é o fim do mundo! Ao invés de se achar uma solução, se desespera e lamenta. Há famílias em que achar um bode espiatório é a solução. Não se encara os problemas, porque afinal, eles existem? As coisas são feitas para se manter “as aparências”. Em outras, algumas pessoas estão sempre acima do bem e do mal. Há famílias que o padrão é mascarar a dor, engolir o choro. Jamais ter o orgulho ferido. Em outras o lema é : “faça o que eu digo, mas não o que eu faço! Porque eu? Eu não faço nada de errado! Há famílias em que o padrão é acreditar que é preciso zelar...zelar a relação, o que foi construído, o afeto. Em outras é preciso zelar... o sobrenome, o status...o quê os outros vão pensar? Há famílias...e elas são as nossas. Porque não há famílias perfeitas. Estamos em constante construção do que é uma relação...uma relação com o outro, os outros, com a família. Da mesma forma que a concepção de infância e de criança vem sendo reelaborada ao longo da história ( e tem uma curta história por sinal), estamos construindo formas de ser e estar em família. Família que pode ser de “sangue” ou não. Família que pode ser homoafetiva; de idades diferentes, de nacionalidades, cores, composições... Nossas recordações sobre o quê é uma família fazem parte da nossa forma de ver e estar no mundo; de conviver e construir relações com os outros. É dela, a nossa base, que alicerçaram nossa forma de agir e reagir; de saber o quê deveria ser sentido, dito ou calado... e que tudo pode (e deve) ser (re) significado. Estamos todos crescendo...aprendendo e convivendo. Tentando encontrar formas mais humanas e adequadas para que nossas relações como família possam trazer às futuras gerações recordações de um passado mais doce, mais humano, com mais diálogo. E quem sabe assim, a viagem de volta de cada pessoa, seja menos dolorosa de ser vivida. Alessandra Scatolin
Família sem explicação...algo que você gosta mas que você não pode conviver, o cotidiano te enlouquece, a única solução é a distância, mesmo sabendo que sou errada mas, assim me sinto bem!
@@LaryAmmit Fazer até faz, o problema está na tradição social que impõe que filho só tem direito de viver se for sendo refém da família. Isso nem sempre foi assim e nem sempre terá que ser, mas vai depender do quanto ainda a sociedade vai impor esta pouca vergonha.
Seu sentimento de solidão nada tem a ver com eles pois se vc estava longe por tanto tempo que diferença faz? Procure refletir e pesquisar de onde vem essa solidão. E se é mesmo uma solidão e não outro sentimento.
É pq quando eles estavam vivos vc sabia que poderia ir até eles a qualquer hora ou receber ajuda se tivesse em um momento ruim. Agora que eles se foram vc sabe que não pode contar mais com ninguém. enfim, a vida é um saco mesmo.
Um vídeo realmente que me cativou. Mesmo assim, não consigo ver meu sistema familiar de uma maneira diferente. Ontem eu estava assistindo um conteúdo sobre alienação parental e fiquei tentada a levar esse assunto para a terapia (voltar a fazer, no caso, para tratar). Acabei me afastando dos meus pais e hoje já não sinto uma identificação com nenhum dos dois. Sei que não é estranho, conheço algumas pessoas assim também que ja passar por traumas na infância referentes a divórcio e agressão. Acho que as minhas necessidades mais frequentes, principalmente com meu pai, são as de fuga e briga.
E se tiver um pai ou mãe com TPN esquece, pq ele nunca vai sair do narcisismo dele pra tentar te entender, nada que você faça (e mesmo que realize o desejo dele) será suficiente pra satisfazer o afeto que ele necessita. Nossa, é exaustivo.
Perdi minha mae em setembronde 2018, sou o irmão mais velho de dois filhos que meus pais tiveram. Meu irmão mais novo tem 22 anos e varias vezes me vejo tentando "ocupar o cargo de mãe" ou entao agradar a minha mãe mesmo ela nao estando mais aqui, isso me angustia, me faz mal, tem sido uma luta muito grande entender que ele nao émeu filho e sim meu irmao.
Atualmente eu estou buscando este prazer de viver perdido pelo convivência com a família aonde não tenho nenhuma satisfação e tudo que eles fazem literalmente me incomodam e acabo me isolando .
Interessante. Vi esse vídeo só agora e percebi que alguns anos atrás passei justamente por essa situação apresentada no fim do vídeo. E foi bem isso mesmo, vivenciei como mais uma repetição do meu pai querendo me causar dor. Fazendo questão de me mostrar que para ele eu não era boa o bastante. E nunca tinha visto pelo lado da necessidade dele de se ver tendo sucesso refletido em mim.
Como se segurar e tentar ver o filho e não se frustrar por não ser a mãe perfeita que queremos ser (ou fantasiamos)? Como não ferrar com a cabeça do filho tentando atender nosso projeto de boa mãe? Aff. Que difícil!
Muito bom esse questionamento Angela, e acho que quando refletimos sobre isso já estamos um passo a frente, pois mães ruins não se preocupam se são boas mães ou não.
Verdade eu sempre tive a percepção que a minha mãe puxa sardinha pro meu irmão e ele se acha o centro e de fato esta disputa desgasta e não reconhecemos este narcisismo .
Eu amo demais a minha família, mas sou a única solteira, sem filhos enquanto todos eles já construíram suas casas, tem filhos carreiras, me sinto super deslocada com eles, mas ainda me dão suporte em tudo ...
O grande lance , é saber o que ele fala de você para os amigos deles , aprendi isso lá traz , percebi o que minha mãe achava de mim , quando encontrei uma senhora amiga dela e ela falou! Nossa, encontrei sua mãe ela falou que você é uma menina esperta ! Eu não sabia que ela pensava isso de mim, ela não sabia expor seu afeto , entenda outra geração , mas isso faz e tempo viu kkkkk
Realmente, a vida em família é muito longa, é uma vida inteira partilhada, muito repertório de conflitos, só tem que dar ruim, não areja, e dificilmente se renova porque geralmente os papéis são estáticos, conservadores, estanques, pode ser que as dinâmicas fossem outras se houvesse mais arte e criatividade nas famílias, mais grandeza mesmo entre os pares.
Descompasso do Gap aqui é grande qdo saímos pra fora voltamos pra casa diferente e dificuldade de encaixes dao erros pq nos sentimos pensamos e agimos de maneiras bem diferentes
Definindo essas 3 ferramentas em palavras-chave, alguém aí disposto? Já terminei de ver o vídeo e fiquei lendo os comentários e não tô querendo ver o mesmo vídeo de novo
Minha mãe sempre Boys defeito nas minhas escolhas e me diminui eu destesto que ela jogue em cima de mim as suas frustrações e sinto está raiva ao ponto de falar tudo o que ela precisavam
Eu não sei lidar com a minha mae ela é muito controladora e não sinto prazer estar com a família pelo contario muito tensão e de fato sinto ameaçada pela mãe 😢😢 e tenho vontade de fugir pra bem longe .
Meu Deus, Manu! Muito obrigada! Quando falas da raiva, de nao ter valvula de escape pra tensão... nossa, caiu como uma luva pra minha história! Gratidão por essa luz 💖
Fala sobre filhos. Minha filha tem 23 anos, não estuda , não trabalha. Mora eu e ela, ganho 1 salário, ela não procura emprego, não tenta me.ajudar em nada. Vive pra os amigos, sai com eles, bebe muito, quase todo dia. E quando eu falo , reclamo, ela fala com grosseria,.sem respeito, e fala palavrões. Não sei mais o que fazer
Muito bom, Manoel. Não sou da psicanálise, mas muito da minha maneira de observar e pensar sobre mim e sobre o mundo, acabo identificando na perspectiva da psicanálise.
Nossa achei muito interessante pensar a partir dessa perspectiva de sair do seu narcisismo pra olhar um pouco o narcisismo do outro. Porque pra mim é nítida a sensação de que pessoas da minha família ao ouvirem o que eu digo, não estão me ouvindo, estão só repetindo na cabeça uma imagem construída sobre mim. Agora eu nunca tinha parado pra pensar que eu posso também estar fazendo isso ao ouvi-las!
Isso acontece em relação a tudo e não só em relação à família, não é? A gente sempre busca a confirmação das coisas nas quais a gente acredita, nossa visão do mundo é distorcida pelas nossas 'previsões'.....sei lá...
Família é sagrada e ao mesmo tempo uma loucura. Quando você entende isso se reabilita. Pois, ninguém dentro da sua individualidade quer ser julgado ou culpado, apenas culpar. Então, se você sabe que alguém destinou a você com expectativa, você quebra isso, e não age como o outro quer, por entender que eu possuo essa individualidade e o outro também. Todos são figuras e se você já identifica, viva tranquilo.
O exemplo que vc deu sobre o filho que vai contar ao pai sobre um emprego que conseguiu e há conflito de expectativas, ocorreu comigo. No caso foi em relação ao ingresso em faculdade. Meu pai era comerciante...show! Obrigado! Esclareceu!
Manu acompanho seus vídeos e as descobertas pra se entender as dinâmicas dos afetos , poxa, são as mais surpreendentes possíveis . família pra.mim é o primeiro exercício de limites e expansões do que seja amor , amor próprio, ingratidão , gratidão , ou seja , uma tentativa de através dos conceitos de antônimos de cada afeto que conhecemos , tentar exercitar melhor essas dimensões e se perceber nelas .... Teorizar isso mais fácil que sentir . porque estes , quando ocorrem não passa pela razão ... O recurso que nos resta é confiar que depois que acontecer , voce recorre a razão pra fazer tudo de novo
Quando Freud era jovem, tinha um quarto só para ele, enquanto o irmão, as cinco irmãs e seus pais ocupavam os outros três. Era o favorito. Quando reclamou do barulho do piano de Anna, o piano foi tirado da casa. As famílias são assim mesmo.
@@rorysstudies8243 No livro "Freud: uma vida para o nosso tempo", de Peter Gay, Companhia das Letras. É uma biografia, mas aborda também as teorias. Estou no início ainda. É extensa.
Não tenho conflitos familiares Meu pai morreu Minha mãe morreu Meu marido morreu Eu dei um basta a TDS os outros familiares nem sei deles minha filha mudou Minha neta está junto a mim Submissa até certo ponto o que é bom.para mim. Dá um controle (me controla).
Huuummm... momento de satisfação. Geralmente só expressamos os problemas, não há o momento de comemoração, ou brincadeira. Tem um filme bom pra o aduto valorar a brincadeira, chama-se "Tarja Branca". Tks, N
Sou mulher, tenho 38 anos. Rompi com meu pai tem exatamente 8 anos. Minha infância até os 7 anos com ele foi super amorosa, éramos unha e carne. Amava meu pai demais. Quando cheguei na adolescência , sempre fui muito teimosa, afrontosa, e como modo de punição apanhei muito. Fui colocada de castigo em cima de caroço de molho, de joelhos, apanhei de corda, de pau, de cipó, de cinto, chegando a ficar cheia de ematomas negro pelo corpo. Apanhava tanto da minha Mãe quanto do meu pai. Más... A agressão física do meu pai era muito foloridaz ficava toda roxa. Com o tempo senti necessidade mais ainda de sair fora de casa, o estopim disso tudo foi quando descobri a traição dele com minha mãe. Ele estava mantendo uma relação com uma menina mais nova do que eu. Eu peguei a arma dele e fui a até a casa da garota, se eu tivesse encontrado ela com certeza tinha matado. Mas encontrei a irmã, e perguntei a ela o que meu pai tinha dado de presente pra ela. Ele deu um lindo biquini azul. E eu sempre tive vontade de usar biquini. Tomei, e levei pra casa, quando eu cheguei, levei uma bronca da minha mãe. Ele estava viajando... Quando chegou levei uma surra. Passou se muitos anos, descobri novamente que ele estava traindo minha mãe.... Minha Mãe sempre foi uma mulher batalhadora, passava a noite trabalhando na madrugada como atendente de bar e lanchonete. Aguentando gente bêbada e enjoada, para poder sustentar 3 filhos. Em uma noite dessas qualquer a amante do meu pai, chegou lá, e falou um monte de asneiras para a funcionária que trabalhava com minha Mãe, e foi um desaforo. Eu estava em casa trocando de roupa, quando meu irmão falou. Tirei a roupa que eu estava vestindo coloquei shorts e tênis, e fui atrás da mulher.... Depois de um tempo, procurando a, não a encontrei.... Já tinha desistido quando do nada ela surgiu atrás de mim... Isso foi nas festas juninas...Peguei nela pelo pescoço e a agredi, agredi tanto , que a amiga também apanhou... O segurança da festa tbm foi agredido, o policial. Eu tinha me transformado em um monstro, não estava em si. Depois disso tudo, voltei pra casa, troquei de roupa e fui beber wisk na casa de um amigo. Meu pai novamente está viajando. Quando chegou foi a briga mais fria e violenta que já tive na minha vida. Fui agredida com socos, batidas na minha cabeça na parede,.... Eu quebrei o carro dele inteiro, e ele quebrou meu presente que era um micro sistem. Eu peguei uma faca, pra matar ele ele saiu n atua querendo terminar o serviço da agressão mandando eu entrar dentro de casa, me lembro quando eu estava na praça, segurando a faca, ele estava com um pedaço de pau, bateu no meu pulso que quase quebra, pegou pelos meus cabelos e saiu me arrastando da Praça até minha casa. A polícia foi acionada, mas não fizeram.... Vou parar por aqui porque estou me acabando de chorar e tenho que entrar no trabalho.
Eu lamento muito pela terrível dor e deslocamento existencial que sentiu!!! Seu desabafo foi abraçado e anseio pela cura em todos os sentidos na sua vida. Acho que a maioria que caiu neste vídeo sofreu muito pela família, como vc e eu... Portanto entendo sua dor e admiro a coragem em compartilhá-la.
Senti falta da estante de livros metade preta metade branca! Ótimo vídeo, não sou dessa área, mas sou psicóloga clínica! E me inscrevi no seu canal, sozinho, hoje, fora que é bom te ver né…
Emanuel, o vídeo foi um baita combo entao terei certamente muitas reflexoes ainda, mas agora, quando vc sugeriu comentar o que ficou, pensei que o conteúdo explicou e explicitou muitas dinamicas que vivo, e é um reconhecimento muito bacana, porque ja tento investigar as dinamicas a muito tempo e ver suas explicaçoes parece que é colocar uma lupa e ver cada frame acontecendo, cada passo sendo dado, num slow motion. e isso é ótimo. na vida real, dentro das dinamicas, no início nao temos nem tempo de pensar, tudo acontece em segundos e cheio de adrenalina, e aí usando essa lupa aqui a gente consegue acessar mais ela durante as dinamicas. é uma ferramenta e tanto. A conclusao de que a consequencia desse embate é que no fim "nao existe conversa" é exatamente a conclusao que eu tenho tido em relaçao aos meus familiares íntimos. chega uma hora que a gente enxerga o limite claramente. uma linha que divide e simplesmente nao há conexao, há duas (ou mais) pessoas discutindo consigo mesmas enquanto machucam umas às outras. agora o que me fica de dúvida, e que quero muito entender, é O Que Fazer a partir dessa desconexao. Eu tenho me afastado para me proteger, e para ter mais tempo de me dedicar a mim mesma e às possíveis relaçoes que me trazem maior senso de conexao. Mas ainda vivo na mesma casa que minha família. Me afastar tem sido um meio também de me lembrar que essa desconexao existe, porque vivendo juntos direto vem a sensaçao de que deveria voltar a fazer parte do grupo, mas sempre que tento um retorno a desconexao se mostra de novo, e de novo. Eu tenho tentado respeitar essa desconexao vendo ela como "a forma que se apresenta possível essa relaçao", mas nao sei qual seria o caminho mais saudável. enfim, sao as reflexoes que despertaram aqui. o que fazer a partir do reconhecimento da situaçao.
Acho os títulos fantásticos, as explicações perfeitas, mas sempre saio com a impressão d dar consciência, sem ajudar no q se deve fazer p sair disso. Faz sentido!!?? Gratidão pelo trabalho 🙏
Oi Emanuel, adorei o vídeo! Entendi como identificar as raízes do conflito, mas fiquei um pouco na dúvida sobre como romper o ciclo. Se achar que cabe, adoraria ouvir mais!
Emanuel, adoro seus vídeos, muito necessários e lúcidos num mundo de loucura. Assisti um vídeo seu em que vc fala sobre a ansiedade, num dado momento vc diz que o pânico é um resposta ao medo da perda do vínculo, um medo que vem lá dos primeiros momentos de vida, mas que existe dentro da gente, e se não bem resolvido esse medo de perder o vínculo se manifesta de um modo não muito saudável na vida adulta, correto? Há como descobrir se esse medo de perder o vínculo está ligado a alguém específico, ou na verdade nem existe, é apenas a sensação que se manifesta horrivelmente como "medo de perder o vínculo", mas não especificamente dirigido a alguém?
Caraka! Q vídeo fodástico. Mto obg, Emanuel, por compartilhar todos esses ensinamentos, agora consigo até olhar p meu pai de um modo diferente e quem sabe assim o nosso relacionamento melhore. Gratidão! Vou te acompanhar, voltar lá no início e ver teus vídeos desde o começo, haha
Quando jovem ainda quando cai no ostracismo por eu ter sido abusado eu acabei suprindo está necessidade por querer ajudar as pessoas a minha volta,sempre que possível estava tentando ver as coisas pelo olhar do outro,ser útil de alguma forma,hoje acredito que não mais,mesmo apesar de tantas injúrias e difamações,com o passar dos anos olhando para trás uma coisa que ficou muito clara é que tudo foi arquitetado desde o começo para que eu viesse a morrer mas na frente até pelo ambiente em que vivo,alguns vizinhos me perguntavam por que eu fazia isso,eu sabia que eles me tinham como tolo e sempre me debochavam e passei por muita humilhação até hoje,eu respondia que sempre foi entre mim e Deus. Em relação a incesto por parte dos meus familiares que eu saiba estou por fora,estou excluído da vida de todos desde a infância.
eu reconheço todas essas características na minha existência, mas a partir do momento em que percebo isso, o que fazer? a ideia seria criar novas teorias sobre aqui certo?
A começar pelo questionamento da estrutura da sociedade que mesmo em 2021 ainda impõe que filhos tenham que se submeter aos pais ou ir para o fundo do poço
Família: te enlouquece para depois te chamar de louco.
exatamente, é o que mais acontece
🤣😂 por aí
KKKKKKKK mano, é muita verdade pra uma frase só.
É o objetivo da família na sociedade
É isso !!!
Como diz Maria Homem, família é um caldeirão de loucura!!! Super concordo!
Vi este vídeo dela e nada definiu tão bem o que vejo.
Me passem esse vídeo gente ? Amei a frase
@@Maria.5482 este aqui:
ruclips.net/video/p3BQIX3hPZE/видео.html
@@Pri13777 mano sim. esse vídeo é perfeito. eu acompanho o canal da maria a uns 2 anos e me ajudou a esclarecer muita coisa na vida já.
Tive um episódio em que minha mãe e irmã mais nova me ofenderam ( eu me senti ofendida) então fui procurar um psicóloga e ela me falou algo em uma seção: _ Te afasta do que te faz mal. Já fazem 5 anos que não tenho contato com ng da família e embora sinta mágoa, foi a melhor escolha que fiz.
Eu fiz a mesma escolha. Depois de uma vida inteira de abandono, meu pai adoeceu e tive poucas semanas de convivência antes que ele viesse a falecer. Fui a única a cuidar dele. Minha irmã mais velha foi até o hospital, ignorando que eu estava há dias sem descanso pra exigir as chaves da casa onde ele viveu (único bem que nos deixou). Pedi pra que ela aguardasse, depois resolveriamos tudo, mas ela não aceitou a negativa e fez um escândalo na recepção do hospital, na frente de funcionários e outros acompanhantes. Disse que eu deveria me virar com o velório e com as despesas, e que seu único interesse era a casa. Eu deixei ela falando sozinha e subi chorando pro quarto onde meu pai estava internado. Ele morreu dois dias depois, eu cuidei de tudo e paguei todas as despesas sozinha. Avisei o meu cunhado e pedi pra que ela não fosse, mesmo assim ela apareceu e novamente fez escândalo. Chegou a dizer pros poucos amigos que foram até lá me apoiar que eu não valia nada e que havia me oferecido ajuda, mas que eu me neguei por orgulho. Eles ficaram revoltados e a deixaram falando sozinha também. Não foi a primeira vez que ela agiu assim. Infelizmente, foi o comportamento de uma vida inteira. Enquanto meus sobrinhos não tiveram maturidade pra compreender, eu suportei por amor a eles. Mas naquele momento, cheguei no meu limite. Nunca mais nos encontramos, também não faço questão nenhuma. Minha mãe adoeceu em seguida e tive que trazê-la pra morar comigo. Deixei bem claro que não desejava receber minha irmã em casa e ela compreendeu. Sei que sonha com uma reconciliação, mas isso não é possível. Simplesmente me cansei de ser ofendida, atacada e prejudicada por alguém que sempre respeitei e ajudei. Continuo em contato com os meus sobrinhos, mas nunca falamos dela. Cada pessoa tem suas razões, limites, traumas e etc que justificam seu comportamento, mas não acho justo ter que suportar isso, independente dos laços de sangue. Insisti várias vezes que ela deveria procurar por ajuda profissional (meu pai era um homem violento e ela sofreu bastante na infância), mas ela se ofendia (falta instrução, sobra preconceito). Com o tempo, percebi que era uma escolha particular e não uma obrigação minha, mas foi um processo doloroso.
@cristiane borges Mas foi apenas um episódio? Se desculparam?
@@elisabetelima7346 eu tenho um irmão exatamente assim. Fortes características de Narcisismo
Minha mãe tem esquizofrenia fui morar com minha avó que era mãe dela vivi o inferno na terra e fui investigar a relação dela com a minha mãe não era uma relação boa e ela trazia isso para os netos no caso eu, minha mãe entrou num relacionamento extremamente abusivo e só saiu dele quando ficou doente ela não tinha acolhimento da família ficou com esquizofrenia, minha família não é saudável, minha avó nunca ficou feliz com minhas conquistas dizia que eu nunca ia ser nada na vida, quando comprei meu apartamento ela ficou apática triste, quando me formei na faculdade não me deu nem parabéns isso me doeu tanto ela engoliu tudo que disse pois dizia que eu ia ser nada na vida mas eu mostrei o contrário, me afastei pra ter paz "o que não me agrega não me faz falta" to levando essa frase pra minha vida em tudo e confesso tô tendo paz e vivendo de verdade
Raramente, os pais sabem o que seja, realmente, "o cuidar". Há uma confusão generalizada entre "controle" e "cuidado".
O que acontece se eu fazer um trabalho interno de afastar meu narcisismo para tentar compreender minha mãe, mas ela não faz o mesmo? Às vezes penso que posso atender todas as demandas que ela impõe sobre mim que a mulher nunca vai ficar satisfeita. Então eu me protejo e fujo dela. Mas me sinto culpada e volto. E fujo de novo e volto. Eterno looping!
Eu entendo sua situação...
Acredito que ainda que fossemos capazes de realizar todas as aspirações da figura que nos criou (seja ela materna ou paterna), ainda assim não os satisfaria pois não seria exatamente da forma como eles acharam que seria. Afinal de contas, existimos independentes deles e na cabeça deles eles tem uma visão sobre nós que não condiz com a realidade. Nada que façamos será igual ao que eles idealizam pelo simples fato de que existimos no mundo e não apenas na cabeça deles...
E ainda que fossemos capazes de viver uma vida para satisfazer as aspirações dessa figura, o quão "nossa" seria esta vida, visto que viveríamos baseados nas aspirações e convicções alheias?
Eu prefiro me manter na minha imperfeição, no meu erro, e no meu acerto, sabendo que, assim como o Emanuel diz, "estou fazendo o melhor que posso".
(PS.: nada tenho de ligação com a área da psicologia ou psicanálise, então peço desculpas caso tenha falado alguma besteira)
Horrível Bárbara essa situação. Deveria tentar afastamento físico e emocional! Sou filha de MN me parece no momento a melhor decisão pra tentar me curar...
*Oi Lara, vc é a irmã da Hanne?*
Bárbara, a compreensão é benéfica pra vc, mas se o outro lado não ajuda, creio que o melhor seria praticar a distância saudável, ou seja, acolhe mas controla a proximidade para não permitir mais que se machuque. Recomendo tambem os vídeos do Arly Cravo. Paz e bem!🌹
Difícil, porém não existe fórmula, eu consegui sublimar com muita terapia, o que me ajudou e entender que a dor existiu, o que passou não vai mudar, as pessoas também não, o que muda é você, vc deixa de entrar na dor, vc coloca travas de até onde ir na relação, quais assuntos abordar ou não com seus familiares, mas isso leva tempo e vai doer o processo.
e o quanto essa coisa cristã de que a família é sagrada atrapalha o processo de olhar nossa família, principalmente nossos pais, como indivíduos comuns, só fazendo o q podem dentro do que têm
Exato! Esse detalhe de que a familia é sagrada da a imprensao de que todos sao perfeitos e que nao podemos reclamar
A Bíblia é um livro bastante complexo, pegam trechos específicos dela e exageram, interpretam da forma que querem e levam como verdade absoluta e universal.
A burrice humana é infinita!
Pois eu vivi isso de forma diferente. Minha conversão ao cristianismo na adolescência me ajudou muito a olhar com mais amor e compreensão para os erros dos meus pais e me tornou muito mais amorosa. Se converter a Cristo gera amor.
Nossa chorei até com esse vídeo. Mas a gente acredita que meu pai é um nível mais avançado de narcisismo… pq ele humilha a gente na frente de quem ele conhece mais e elogia a gente na frente de quem ele conhece menos: tipo a luciana não presta, sempre foi mediana na escola. Daí aparece alguém com um filho arquiteto por ex: daí ele fala : a luciana é uma excelente arquiteta, só tirou dez na faculdade! E agora que meus pais divorciaram ele fala: pq eu sempre fui pai e mãe em casa… a Paula nao fazia nada… eu sempre cuidei deles sozinho (ele fala pra namorada dele) mas nao é verdade… enquanto que minha mãe tinha dois empregos trabalhando dia e noite, levando e buscando na escola, nos jogos e nas atividades da escola, ele ficava em casa vendo tv e mandando a gente fazer as coisas pra ele. Eu sempre bati de frente com ele. Meus irmãos tinham medo. E as tensões eram bem elevadas em casa. E mesmo nenhum filho falando mais com ele, ele continua repetindo pros outros que ele é um excelente pai. Espancou minha irmã quando viu anticoncepcional na bolsa dela ( ela já com 18 anos). Machista ao extremo e tal. Então eu me afastei já tem uns 10 anos pq na tentativa de aproximar da última vez ele estava do mesmo jeito, mentindo as mesmas coisas, manipulando as pessoas em volta. Espalhou pros vizinhos que eu usava drogas … oh senhor… nem maconha nem cigarro eu fumei na vida. Então é foda sabe. Mesmo ouvindo o vídeo e tentando entender ou pensar numa solução de brincadeira… pra melhorar a tensão acredito seja um caso perdido kkkkk mas foi bem esclarecedor o vídeo e me alivia de muitas culpas ;) obrigada manu
Seu pai, parece ser o caso de narcisismo patológico, mesmo. O transtorno de personalidade narcisista. Quando é assim, não tem o que fazer. Só cortar o contato.
Entendo que é difícil para todo mundo, mas nada justifica um adulto tratar mal uma criança/adolescente que são seres que precisam de cuidado e acabaram de chegar nessa vida sem nenhuma informação e culpa pelo o que os pais sofreram no passado. Não quer cuidar e amar? Não tenha filhos.
Ideia simplista não chuchu. Resumiu o mundo todo numa cabeça de alfinete e pra isso ignorou todas as camadas da existência humana. Parabéns!
@@samanthaabreu782 Continua não existindo justificativa pra tratar mal uma criança.
@@NarcisoMarcelo_Anngus essa daí deve ser daquelas que dizem "apanhei na infância e não morri".
Penso assim. 👏🏻
@@NarcisoMarcelo_Anngus Pois é, e por ironia a "Samantha" é a narcisista e o "Narciso" é o consciente.
Sou prova viva desse negócio de que pais acharem que seus filhos devem praticamente a vida para eles.
Manu, quando vc descreve essas famílias, vc diria que são famílias disfuncionais? Porque a grande maioria das pessoas que conheço tem vários problemas com a família, mas também conheci poucas pessoas que se davam super bem com os pais e irmãos.. Tenho a sensação de que o disfuncional é o "normal" sabe, e ao mesmo tempo esses conflitos todos, abandonos, repressões, etc só acabam perpetuando o ciclo de sofrimento.. sinto raiva de ter sido criada num ambiente assim (como se meus transtornos fosse culpa deles) e medo de reproduzir (p/ filhos, esposo/a se um dia eu tiver) e entendo que de certa forma eles também tem seus transtornos por conta de sua família e assim vai.. isso me tira toda esperança de construir um futuro saudável pra mim..
Olha.... é assim e não é. Se vc tem consciência disso, vc pode mudar um pouco. Nunca vai ser perfeito, nós não somos perfeitos. A nossa busca é de crescimento, não de perfeição. Se vc olhar as dificuldades como desafios de crescimento, elas se tornam positivas. Quando eu tive a minha primeira filha, foi assustador.... Mas eu fiz um acordo comigo mesma.... de ser a melhor mãe que eu pudesse ser. Mas consciente que não seria perfeita. Como não sou.... Mas, na média, acho que fui uma boa mãe. Então é isso.... vida é experiência, vc aprende todo dia com o que acontece. Não tem como fugir disso. Se vc foge de um setor (não ter marido e filhos, por exemplo) os "problemas" vão brotar de um outro setor.... Então se joga e vê o que vem....
É por isso que decidi não ter filhos. Jamais, eu passaria uma herança ruim para outro ser. No meu caso, decidi quebrar o ciclo dessa forma.
E também é muito difícil quando você ouve de uma outra pessoa próxima, “Nossa você é ruim igual…(determinada pessoa da família). Dá um start na mente e penso puts! Será, e automaticamente a gente vai se cobrando e se anulando… já aconteceu comigo.
Pelos comentários observo que o a gente quer é uma solução de fato. Não há uma receita de bolo. A gente tem que adequar o funcionamento da mente humana a nossa realidade e tentar mudar o próprio pensamento, sem pensar na atitude do outro. Ou convidar os familiares a ter essa reflexão. Se isso não for possível, faça sua parte, por você. Assistir aos vídeos do Emanuel Tem me ajudado muito a compreender melhor as pessoas. Quando mudo meu comportamento, o mundo a minha volta muda também ♥️
Manuuu, que sintonia! Ontem escrevi algo a respeito. Vou colocar aqui.
Qual é o melhor tipo de família?
“ O quê estou tentando dizer é que são os padrões familiares da criança, mais do quê qualquer outra coisa, que a abastecem com recordações do passado, de tal modo que, ao descobrir o mundo, há sempre uma viagem de volta - e essa viagem faz sentido para ela”.
(Winnicott, Tudo começa em casa, p. 159)
A palavra padrão têm várias definições, entre elas encontramos: qualquer objeto que serve de modelo para elaboração do outro; aquilo que ser para ser imitado como modelo; usado como base para estabelecer comparação.
Há famílias em que o padrão, a constância é o diálogo. Quando surge uma situação problema, as pessoas conversam buscando uma solução em conjunto. O quê se discute é a situação, uma questão em si ou uma atitude que não foi legal, mas não a pessoa.
Há famílias em que a constância é falar baixo. Quando se está triste se oferece um “colo”, uma escuta...se respeita a individualidade de cada um.
Há famílias em que o normal é a depreciação. Quando algo acontece, a primeira coisa que fazem é procurar quem foi o culpado? Que o normal é estabelecer comparações, rótulos.
Em outras, qualquer coisa que saia do rotineiro é visto como furacão, tornado...é o fim do mundo! Ao invés de se achar uma solução, se desespera e lamenta.
Há famílias em que achar um bode espiatório é a solução. Não se encara os problemas, porque afinal, eles existem? As coisas são feitas para se manter “as aparências”.
Em outras, algumas pessoas estão sempre acima do bem e do mal.
Há famílias que o padrão é mascarar a dor, engolir o choro. Jamais ter o orgulho ferido.
Em outras o lema é : “faça o que eu digo, mas não o que eu faço! Porque eu? Eu não faço nada de errado!
Há famílias em que o padrão é acreditar que é preciso zelar...zelar a relação, o que foi construído, o afeto. Em outras é preciso zelar... o sobrenome, o status...o quê os outros vão pensar?
Há famílias...e elas são as nossas. Porque não há famílias perfeitas.
Estamos em constante construção do que é uma relação...uma relação com o outro, os outros, com a família.
Da mesma forma que a concepção de infância e de criança vem sendo reelaborada ao longo da história ( e tem uma curta história por sinal), estamos construindo formas de ser e estar em família.
Família que pode ser de “sangue” ou não. Família que pode ser homoafetiva; de idades diferentes, de nacionalidades, cores, composições...
Nossas recordações sobre o quê é uma família fazem parte da nossa forma de ver e estar no mundo; de conviver e construir relações com os outros. É dela, a nossa base, que alicerçaram nossa forma de agir e reagir; de saber o quê deveria ser sentido, dito ou calado... e que tudo pode (e deve) ser (re) significado.
Estamos todos crescendo...aprendendo e convivendo.
Tentando encontrar formas mais humanas e adequadas para que nossas relações como família possam trazer às futuras gerações recordações de um passado mais doce, mais humano, com mais diálogo. E quem sabe assim, a viagem de volta de cada pessoa, seja menos dolorosa de ser vivida.
Alessandra Scatolin
Excelente! 👏🏻
⚘👍🌍🏕
Que reflexão linda.
A família é o caldeirão da loucura. Freud. Adoro ouvi-lo.
Família sem explicação...algo que você gosta mas que você não pode conviver, o cotidiano te enlouquece, a única solução é a distância, mesmo sabendo que sou errada mas, assim me sinto bem!
Família te sabota em todos os aspectos, depois se deliciam com seus fracassos hahahahah...que ambiente saudável
É exatamente assim mesmo
Concordo…
A humanidade não faz sentido
Né ? !
@@LaryAmmit Fazer até faz, o problema está na tradição social que impõe que filho só tem direito de viver se for sendo refém da família. Isso nem sempre foi assim e nem sempre terá que ser, mas vai depender do quanto ainda a sociedade vai impor esta pouca vergonha.
Eu fugi. Tratei de viver longe pelos últimos 30 anos. E agora que meus pais estão mortos, me sinto sozinha. É uma relação muito complexa essa.
Seu sentimento de solidão nada tem a ver com eles pois se vc estava longe por tanto tempo que diferença faz? Procure refletir e pesquisar de onde vem essa solidão. E se é mesmo uma solidão e não outro sentimento.
É pq quando eles estavam vivos vc sabia que poderia ir até eles a qualquer hora ou receber ajuda se tivesse em um momento ruim. Agora que eles se foram vc sabe que não pode contar mais com ninguém. enfim, a vida é um saco mesmo.
Um vídeo realmente que me cativou. Mesmo assim, não consigo ver meu sistema familiar de uma maneira diferente. Ontem eu estava assistindo um conteúdo sobre alienação parental e fiquei tentada a levar esse assunto para a terapia (voltar a fazer, no caso, para tratar). Acabei me afastando dos meus pais e hoje já não sinto uma identificação com nenhum dos dois. Sei que não é estranho, conheço algumas pessoas assim também que ja passar por traumas na infância referentes a divórcio e agressão. Acho que as minhas necessidades mais frequentes, principalmente com meu pai, são as de fuga e briga.
10:25 eh mais ou menos:"eu quero fugir do meu pai, mas eu não posso porque não tenho dinheiro"
E se tiver um pai ou mãe com TPN esquece, pq ele nunca vai sair do narcisismo dele pra tentar te entender, nada que você faça (e mesmo que realize o desejo dele) será suficiente pra satisfazer o afeto que ele necessita. Nossa, é exaustivo.
Verdade!
Joguei a toalha 2 anos sem ver a cara da minha mãe e há 1 ano sem ligação, só quem tem sabe o inferno que é!
Perdi minha mae em setembronde 2018, sou o irmão mais velho de dois filhos que meus pais tiveram.
Meu irmão mais novo tem 22 anos e varias vezes me vejo tentando "ocupar o cargo de mãe" ou entao agradar a minha mãe mesmo ela nao estando mais aqui, isso me angustia, me faz mal, tem sido uma luta muito grande entender que ele nao émeu filho e sim meu irmao.
Atualmente eu estou buscando este prazer de viver perdido pelo convivência com a família aonde não tenho nenhuma satisfação e tudo que eles fazem literalmente me incomodam e acabo me isolando .
Família: longe faz falta e perto faz raiva. Enfim, mas os amo... rs❤😊
Ei Manu, boas festas!!! Obrigada por todo conteúdo que vc transmitiu pra nós nesse ano de 2023. 🎉❤😊
isso pra pior,agora é fundamental meditar ,ficar perto de pessoas que tenham conexão, os meus estão mortos,contudo que passei,melhor não desinterralos
Amo minha família 💖 apesar de as vezes serem um pouco difícil
Interessante. Vi esse vídeo só agora e percebi que alguns anos atrás passei justamente por essa situação apresentada no fim do vídeo. E foi bem isso mesmo, vivenciei como mais uma repetição do meu pai querendo me causar dor. Fazendo questão de me mostrar que para ele eu não era boa o bastante. E nunca tinha visto pelo lado da necessidade dele de se ver tendo sucesso refletido em mim.
Como se segurar e tentar ver o filho e não se frustrar por não ser a mãe perfeita que queremos ser (ou fantasiamos)? Como não ferrar com a cabeça do filho tentando atender nosso projeto de boa mãe? Aff. Que difícil!
Passo número 1: faça terapia antes que seja tarde. Seu filho não tem culpa dos problemas do passado que você carrega. Boa sorte nessa jornada.
@@rorysstudies8243 perfeito!
Muito bom esse questionamento Angela, e acho que quando refletimos sobre isso já estamos um passo a frente, pois mães ruins não se preocupam se são boas mães ou não.
É interessante a gente sempre lembrar que isso é recorrente entre mães e é social/estrutural tbm. Não é só sobre o seu caso individual.
Verdade eu sempre tive a percepção que a minha mãe puxa sardinha pro meu irmão e ele se acha o centro e de fato esta disputa desgasta e não reconhecemos este narcisismo .
Eu amo demais a minha família, mas sou a única solteira, sem filhos enquanto todos eles já construíram suas casas, tem filhos carreiras, me sinto super deslocada com eles, mas ainda me dão suporte em tudo ...
eu diria que você tem sorte
Vc é privilegiada, isso sim
Eu concordo com a questão do narcisismo, mas eu fui alvo de críticas desnecessárias, no sarau. Quando não se tem nada de bom, não se fala nada.
O grande lance , é saber o que ele fala de você para os amigos deles , aprendi isso lá traz , percebi o que minha mãe achava de mim , quando encontrei uma senhora amiga dela e ela falou! Nossa, encontrei sua mãe ela falou que você é uma menina esperta ! Eu não sabia que ela pensava isso de mim, ela não sabia expor seu afeto , entenda outra geração , mas isso faz e tempo viu kkkkk
Na boa!
Saia de perto de quem te faz mal, não importa quem seja.
Nao dá pra ficar dando murro em ponta de faca.
Realmente, a vida em família é muito longa, é uma vida inteira partilhada, muito repertório de conflitos, só tem que dar ruim, não areja, e dificilmente se renova porque geralmente os papéis são estáticos, conservadores, estanques, pode ser que as dinâmicas fossem outras se houvesse mais arte e criatividade nas famílias, mais grandeza mesmo entre os pares.
Descompasso do Gap aqui é grande qdo saímos pra fora voltamos pra casa diferente e dificuldade de encaixes dao erros pq nos sentimos pensamos e agimos de maneiras bem diferentes
Como diz o Safatle... a família é o maior criadouro de neuroses e outras psicopatias.
Definindo essas 3 ferramentas em palavras-chave, alguém aí disposto? Já terminei de ver o vídeo e fiquei lendo os comentários e não tô querendo ver o mesmo vídeo de novo
Minha mãe sempre Boys defeito nas minhas escolhas e me diminui eu destesto que ela jogue em cima de mim as suas frustrações e sinto está raiva ao ponto de falar tudo o que ela precisavam
Quanto profissionalismo! Gratidão pelos ensinamentos!
Essa elevação de tensão acaba com a saúde.
Oi Manu, fiquei muito interessada em entender as dinâmicas entre irmãos. Será que rola um vídeo sobre isso?
Upp
Nossa, também super me interessa esse vídeo!!!!
eu também.
e é um tema que vejo falarem pouco, cotumam focar muito mais nas relaçoes entre pai mae e filhos
Up!
Eu não sei lidar com a minha mae ela é muito controladora e não sinto prazer estar com a família pelo contario muito tensão e de fato sinto ameaçada pela mãe 😢😢 e tenho vontade de fugir pra bem longe .
Amadurecer é nos ver como somos sem mascaras
Meu Deus, Manu! Muito obrigada! Quando falas da raiva, de nao ter valvula de escape pra tensão... nossa, caiu como uma luva pra minha história! Gratidão por essa luz 💖
Fala sobre filhos.
Minha filha tem 23 anos, não estuda , não trabalha. Mora eu e ela, ganho 1 salário, ela não procura emprego, não tenta me.ajudar em nada.
Vive pra os amigos, sai com eles, bebe muito, quase todo dia.
E quando eu falo , reclamo, ela fala com grosseria,.sem respeito, e fala palavrões. Não sei mais o que fazer
Fala mais da relação entre irmãos =)
To passando na Terapia por uma questão assim
Eita que o vídeo de hoje pegou bem fundo lá no coração
Explicou tanto, obrigada Manu!
A sensação que dá ouvindo a complexidade do ser humano e da relação humana, é que não tem solução, a humanidade falhou !
manooo os videos do manu sao tao cientificamente baseados que é literalmente uma aula
Muito bom, Manoel. Não sou da psicanálise, mas muito da minha maneira de observar e pensar sobre mim e sobre o mundo, acabo identificando na perspectiva da psicanálise.
Nossa achei muito interessante pensar a partir dessa perspectiva de sair do seu narcisismo pra olhar um pouco o narcisismo do outro. Porque pra mim é nítida a sensação de que pessoas da minha família ao ouvirem o que eu digo, não estão me ouvindo, estão só repetindo na cabeça uma imagem construída sobre mim. Agora eu nunca tinha parado pra pensar que eu posso também estar fazendo isso ao ouvi-las!
Obrigada!!! Excelente!!!
Gente ruim também procria. Fuja e não volta mais. Só aguenta gente tóxica quem depende financeiramente. É muita falta de amor nessa vida.
Vc disse TUDO!
SÓ Aguenta se depender financeiramente. Eu!!
Isso acontece em relação a tudo e não só em relação à família, não é? A gente sempre busca a confirmação das coisas nas quais a gente acredita, nossa visão do mundo é distorcida pelas nossas 'previsões'.....sei lá...
Olá Manu. Vou enviar mensagem porque é tudo verdadeiro e está tudo muito dolorido, um caus 😢😢😢
Família é sagrada e ao mesmo tempo uma loucura. Quando você entende isso se reabilita. Pois, ninguém dentro da sua individualidade quer ser julgado ou culpado, apenas culpar. Então, se você sabe que alguém destinou a você com expectativa, você quebra isso, e não age como o outro quer, por entender que eu possuo essa individualidade e o outro também. Todos são figuras e se você já identifica, viva tranquilo.
Nossa!!! Você está falando de mim!!!
Eu e minha mãe.
Top, como sempre.
Obrigado Manu
Eu só acho q eles me devem paz, me deixar viver sem ter q retribuir os sacrifícios q eles fizeram
Perfeito!
O exemplo que vc deu sobre o filho que vai contar ao pai sobre um emprego que conseguiu e há conflito de expectativas, ocorreu comigo. No caso foi em relação ao ingresso em faculdade. Meu pai era comerciante...show! Obrigado! Esclareceu!
Legal essa visão de redução de tensão através do brincar!
Manu acompanho seus vídeos e as descobertas pra se entender as dinâmicas dos afetos , poxa, são as mais surpreendentes possíveis . família pra.mim é o primeiro exercício de limites e expansões do que seja amor , amor próprio, ingratidão , gratidão , ou seja , uma tentativa de através dos conceitos de antônimos de cada afeto que conhecemos , tentar exercitar melhor essas dimensões e se perceber nelas .... Teorizar isso mais fácil que sentir . porque estes , quando ocorrem não passa pela razão ... O recurso que nos resta é confiar que depois que acontecer , voce recorre a razão pra fazer tudo de novo
Grata! Sempre ótimas suas abordagens! Família é muito complicado. Sua abordagem me abriu algumas reflexões. Obrigada!
Quando Freud era jovem, tinha um quarto só para ele, enquanto o irmão, as cinco irmãs e seus pais ocupavam os outros três. Era o favorito. Quando reclamou do barulho do piano de Anna, o piano foi tirado da casa. As famílias são assim mesmo.
Onde você viu essas histórias? Interessante isso.
@@rorysstudies8243 No livro "Freud: uma vida para o nosso tempo", de Peter Gay, Companhia das Letras. É uma biografia, mas aborda também as teorias. Estou no início ainda. É extensa.
@@teresacampos8858 deve ser muito legal o livro e ao mesmo tempo difícil de ler. Fiquei com ranço dessa história do piano... obrigada por responder 🌻
Resumindo.. um mimadinho rs
Dar mais sempre, mais atenção, mais amor, mais carinho, no seu tempo e disponibilidade & sair de casa o quantos antes rs
Não tenho conflitos familiares
Meu pai morreu
Minha mãe morreu
Meu marido morreu
Eu dei um basta a TDS os outros familiares nem sei deles
minha filha mudou
Minha neta está junto a mim
Submissa até certo ponto o que é bom.para mim. Dá um controle (me controla).
Sorte sua!
Huuummm... momento de satisfação. Geralmente só expressamos os problemas, não há o momento de comemoração, ou brincadeira. Tem um filme bom pra o aduto valorar a brincadeira, chama-se "Tarja Branca". Tks, N
Sou mulher, tenho 38 anos.
Rompi com meu pai tem exatamente 8 anos.
Minha infância até os 7 anos com ele foi super amorosa, éramos unha e carne. Amava meu pai demais.
Quando cheguei na adolescência , sempre fui muito teimosa, afrontosa, e como modo de punição apanhei muito.
Fui colocada de castigo em cima de caroço de molho, de joelhos, apanhei de corda, de pau, de cipó, de cinto, chegando a ficar cheia de ematomas negro pelo corpo. Apanhava tanto da minha Mãe quanto do meu pai. Más... A agressão física do meu pai era muito foloridaz ficava toda roxa.
Com o tempo senti necessidade mais ainda de sair fora de casa, o estopim disso tudo foi quando descobri a traição dele com minha mãe. Ele estava mantendo uma relação com uma menina mais nova do que eu. Eu peguei a arma dele e fui a até a casa da garota, se eu tivesse encontrado ela com certeza tinha matado. Mas encontrei a irmã, e perguntei a ela o que meu pai tinha dado de presente pra ela.
Ele deu um lindo biquini azul. E eu sempre tive vontade de usar biquini. Tomei, e levei pra casa, quando eu cheguei, levei uma bronca da minha mãe. Ele estava viajando... Quando chegou levei uma surra. Passou se muitos anos, descobri novamente que ele estava traindo minha mãe.... Minha Mãe sempre foi uma mulher batalhadora, passava a noite trabalhando na madrugada como atendente de bar e lanchonete. Aguentando gente bêbada e enjoada, para poder sustentar 3 filhos. Em uma noite dessas qualquer a amante do meu pai, chegou lá, e falou um monte de asneiras para a funcionária que trabalhava com minha Mãe, e foi um desaforo. Eu estava em casa trocando de roupa, quando meu irmão falou. Tirei a roupa que eu estava vestindo coloquei shorts e tênis, e fui atrás da mulher.... Depois de um tempo, procurando a, não a encontrei.... Já tinha desistido quando do nada ela surgiu atrás de mim... Isso foi nas festas juninas...Peguei nela pelo pescoço e a agredi, agredi tanto , que a amiga também apanhou... O segurança da festa tbm foi agredido, o policial. Eu tinha me transformado em um monstro, não estava em si. Depois disso tudo, voltei pra casa, troquei de roupa e fui beber wisk na casa de um amigo. Meu pai novamente está viajando. Quando chegou foi a briga mais fria e violenta que já tive na minha vida. Fui agredida com socos, batidas na minha cabeça na parede,.... Eu quebrei o carro dele inteiro, e ele quebrou meu presente que era um micro sistem. Eu peguei uma faca, pra matar ele ele saiu n atua querendo terminar o serviço da agressão mandando eu entrar dentro de casa, me lembro quando eu estava na praça, segurando a faca, ele estava com um pedaço de pau, bateu no meu pulso que quase quebra, pegou pelos meus cabelos e saiu me arrastando da Praça até minha casa. A polícia foi acionada, mas não fizeram.... Vou parar por aqui porque estou me acabando de chorar e tenho que entrar no trabalho.
Eu lamento muito pela terrível dor e deslocamento existencial que sentiu!!! Seu desabafo foi abraçado e anseio pela cura em todos os sentidos na sua vida.
Acho que a maioria que caiu neste vídeo sofreu muito pela família, como vc e eu... Portanto entendo sua dor e admiro a coragem em compartilhá-la.
Nossa esse vídeo caiu na hora certa!
Senti falta da estante de livros metade preta metade branca! Ótimo vídeo, não sou dessa área, mas sou psicóloga clínica! E me inscrevi no seu canal, sozinho, hoje, fora que é bom te ver né…
Um dos poucos canais que realmente atendem o ser humano
Cara vice é um ótimo profissional. Gratidão estava muito uns 4 meses. Vamos melhorar amados
Emanuel, o vídeo foi um baita combo entao terei certamente muitas reflexoes ainda, mas agora, quando vc sugeriu comentar o que ficou, pensei que
o conteúdo explicou e explicitou muitas dinamicas que vivo, e é um reconhecimento muito bacana, porque ja tento investigar as dinamicas a muito tempo e ver suas explicaçoes parece que é colocar uma lupa e ver cada frame acontecendo, cada passo sendo dado, num slow motion. e isso é ótimo. na vida real, dentro das dinamicas, no início nao temos nem tempo de pensar, tudo acontece em segundos e cheio de adrenalina, e aí usando essa lupa aqui a gente consegue acessar mais ela durante as dinamicas. é uma ferramenta e tanto.
A conclusao de que a consequencia desse embate é que no fim "nao existe conversa" é exatamente a conclusao que eu tenho tido em relaçao aos meus familiares íntimos. chega uma hora que a gente enxerga o limite claramente. uma linha que divide e simplesmente nao há conexao, há duas (ou mais) pessoas discutindo consigo mesmas enquanto machucam umas às outras.
agora o que me fica de dúvida, e que quero muito entender, é O Que Fazer a partir dessa desconexao. Eu tenho me afastado para me proteger, e para ter mais tempo de me dedicar a mim mesma e às possíveis relaçoes que me trazem maior senso de conexao. Mas ainda vivo na mesma casa que minha família. Me afastar tem sido um meio também de me lembrar que essa desconexao existe, porque vivendo juntos direto vem a sensaçao de que deveria voltar a fazer parte do grupo, mas sempre que tento um retorno a desconexao se mostra de novo, e de novo.
Eu tenho tentado respeitar essa desconexao vendo ela como "a forma que se apresenta possível essa relaçao", mas nao sei qual seria o caminho mais saudável.
enfim, sao as reflexoes que despertaram aqui. o que fazer a partir do reconhecimento da situaçao.
Acho os títulos fantásticos, as explicações perfeitas, mas sempre saio com a impressão d dar consciência, sem ajudar no q se deve fazer p sair disso. Faz sentido!!??
Gratidão pelo trabalho 🙏
Manu grazie.
Vontade de mandar no grupo de whtats da família ❤🤘
O Emanuel parece meio zangado nos vídeos dele, tão sério. Não tinha visto um youtuber assim antes. I like it.
Oi Emanuel, adorei o vídeo! Entendi como identificar as raízes do conflito, mas fiquei um pouco na dúvida sobre como romper o ciclo. Se achar que cabe, adoraria ouvir mais!
Os vídeos do Manu me fazem raciocinar, e acordar para o que é real.
Emanuel, adoro seus vídeos, muito necessários e lúcidos num mundo de loucura. Assisti um vídeo seu em que vc fala sobre a ansiedade, num dado momento vc diz que o pânico é um resposta ao medo da perda do vínculo, um medo que vem lá dos primeiros momentos de vida, mas que existe dentro da gente, e se não bem resolvido esse medo de perder o vínculo se manifesta de um modo não muito saudável na vida adulta, correto? Há como descobrir se esse medo de perder o vínculo está ligado a alguém específico, ou na verdade nem existe, é apenas a sensação que se manifesta horrivelmente como "medo de perder o vínculo", mas não especificamente dirigido a alguém?
Muito bom usar o pai porque é o meu problema. Queria tanto que ele entendesse esse vídeo como eu entendi 😕
Vc é luz!!!! 🌻 traz mta clareza! Agradeço imensamente!!! Essa ajuda caiu dos céus!!! Anjos na terra!
Caraka! Q vídeo fodástico. Mto obg, Emanuel, por compartilhar todos esses ensinamentos, agora consigo até olhar p meu pai de um modo diferente e quem sabe assim o nosso relacionamento melhore. Gratidão! Vou te acompanhar, voltar lá no início e ver teus vídeos desde o começo, haha
Saudades dos seus vídeos Manu
Perfeito tds deveriam ver ESSE vídeo. 👍🏿👍🏿
Isso fez sentido pra mim
No meu canal também gosto de fazer indagações, embora eu não seja um psicanalista. Gosto bastante dos seus vídeos, Manoel.
Manu! Ótimo tema colocando mãe e irmãos nos exemplos das dinâmicas familiares!! 👏🏻👏🏻👏🏻
Sem duvidas é o melhor canal pra assistir. Bom no conteúdo, na edição e na música!
Você é maravilhoso!
Quando jovem ainda quando cai no ostracismo por eu ter sido abusado eu acabei suprindo está necessidade por querer ajudar as pessoas a minha volta,sempre que possível estava tentando ver as coisas pelo olhar do outro,ser útil de alguma forma,hoje acredito que não mais,mesmo apesar de tantas injúrias e difamações,com o passar dos anos olhando para trás uma coisa que ficou muito clara é que tudo foi arquitetado desde o começo para que eu viesse a morrer mas na frente até pelo ambiente em que vivo,alguns vizinhos me perguntavam por que eu fazia isso,eu sabia que eles me tinham como tolo e sempre me debochavam e passei por muita humilhação até hoje,eu respondia que sempre foi entre mim e Deus. Em relação a incesto por parte dos meus familiares que eu saiba estou por fora,estou excluído da vida de todos desde a infância.
Como assim? Não entendi seu texto muito...
Se puder explicar, por favor... Obrigada!
Esse vídeo foi feito especialmente para mim...
eu reconheço todas essas características na minha existência, mas a partir do momento em que percebo isso, o que fazer? a ideia seria criar novas teorias sobre aqui certo?
A começar pelo questionamento da estrutura da sociedade que mesmo em 2021 ainda impõe que filhos tenham que se submeter aos pais ou ir para o fundo do poço
O processo da Autoescrita tem me ajudado bastante quanto a isso, Jussara.
Bom dia, Manu. Incesto eca...embora inconscientemente desejado...
credo😳
acho que a posição de filho tem muito mais relevância pq ninguém pediu pra nascer..