Dar nome as coisas pode ser uma forma quase mágica de desenrolar um novelo de incompreensão de si: um alívio pela necessidade humana de justificar. Mas seu vídeo foi fantástico pra esclarecer o quanto a complexidade da existência não permite conceitos estanques . Não é possível se definir pq a impermanência segue fazendo seu trabalho. Eu entendo um diagnóstico como uma possibilidade de caminhar pra um lugar de busca por um pouco de clareza , mas nunca pra um ponto de chegada. SEM PALAVRAS PARA AGRADECER SUA CONTRIBUIÇÃO NO MUNDO, MANU!
Eu viví por 20 anos com um diagnóstico psiquiátrico errado. Quando recebí outro diagnóstico ocorreu que, em relaçãos à medicação minha vida melhorou 1000%, pois eu tomava remédios errados. Mas, me chocou muito isso mesmo do conceito que eu e as pessoas assumimos sobre mim por causa do diagnóstico. E agora eu perguntei, muda quem eu sou? Eu não era quem eu era? Só que sou a mesma, só mudou o conceito sobre mim! Eu precisei de muito esforço para sentir que não sou meu diagnóstico, não sou um transtorno e tão pouco sou minha mente! Preciso sempre estar reforçando isso! Obrigada por seu vídeo!
Muito bom. Os rótulos, esses conceitos cristalizados, muitas vezes reforçam nosso sentimento de fracasso. Aprender é um verbo potente, desconstruir as palavras que nos definem é saudável, processo importante na pesquisa de si. Obrigado, Manu.
Para mim, é sempre o ponto alto do tratamento quando consigo nomear os sentimentos . Eles não se resolvem , mas , clareia na minha percepção e inicia um caminho de reconhecimento , e ou descoberta sobre si próprio , que culmina em liberdade
Sim, sim ajudou!! Muita gratidão!! Deus lhe pague!! ( Como acredito em algo superior em relação a nós, que eu nomei como DEUS, então eu peço a ELE que retribua da melhor forma ou na adquada a minha gratidão)!! Um abraço, obrigada!
Somos seres em constante construção. Nascemos com algumas predisposições e características. Adquirimos outras com as vivências. E podemos nos ajustar quando queremos.
Maravilha de vídeo! Entendi o seguinte: o risco de perpetuar um estado de ser, a partir do conceito. E que nem sempre é positivo nomear as coisas...( na minha humilde percepção). Interessante tudo isso! No fim, parece nos lembrar do desapego: como a gente tende a se agarrar à palavra ou ao estado que ela pode gerar... Desapegar não é fácil mas necessário. Difícil porém possível. Um exercício essencial, me parece... GRATIDÃO mais uma vez, caro Emanuel! 🌿⚘
Resumindo... O diagnóstico te ajuda mas não te define. Pode ser melhorado através das suas ações e do seu ambiente. O diagnóstico é só um identificador do que está faltando em vc
Uma questão que vale um esclarecimento ou orientação urgente: o que é e como se forma a neurose? Desculpem a redundância, mas tenho dúvidas sobre esta condição inequívoca.
Vc é Fundamental, Manu... Já aprendi horrores com vc, minha vida ficou mais leve...Dar contornos rótulos apenas é uma maneira de "Estar," e não de "Ser" Saudades de Flor e Manu ou Manu e Flor...Seria um presentão ver vcs de novo juntos dando pinta aqui pra nós 😂😍❤️🙏
Eu prefiro pensar que é um estado. Que nada é fixo nem permanente. A pessoa está deprimida. Não é deprimida. Assim como feliz, alegre, triste ou qualquer outro sentimento…
Год назад+3
Manu, minha experiência humana se tornou muito mais interessante depois que tive a oportunidade de aprender com os seus conhecimentos. Obrigado por esse trabalho!
Eu tenho autismo, e essa abordagem psicanalista do vídeo por meses me destruiu. Gosto de ouvir para ver visões diferentes, mas nunca poderia concordar com quase nada do que foi dito.
Eu to muito confusa com essa necessidade da nova geração de conceituar como doença o que na verdade são (para mim), fases da vida. A história de uma pessoa proxima muito me preocupa porque ela faz escolhas na vida e ao invés de comemorar seus resultados, ela adoece, então por exemplo, ela era uma pessoa que tinha os tempos organizados por uma mãe e hoje ela mma organiza o tempo próprio e não saber lidar com isso a leva não a buscar (motivação) mas à "depressão". Antes ela era normal corporeamente falando, nao malhava, comia o que todo mundo come então passou a comer sob receita nutricional e a se exercitar e conseguiu emagrecer e fazer forma muscular mas isso nao foi comemorado porque agora é transtorno alimentar e vício em exercícios, ah pelo amor de Deus...
@@nataliafacury1971 o caminho ao objetivo passou a ser doentiu, empobrece ao invés de enobrecer... Isso em tudo na vida, trabalho, relacionamento e consigo mmo... Eu me desespero aqui do lado de fora, queria que fosse fácil dar a mão. Apoiei psicóloga e ela o mandou ao psiquiatra. O que ele aceita é que está doente. Mas não aceita ouvir de mim que é ele quem produz a doença.
Muito boa explicação, não adianta apenas rotular-se por diagnósticos, é preciso ir mais fundo. Somos muito mais do que qualquer rótulo ou CID. Todos nós temos características variáveis, qualidades e defeitos, erros e acertos, ninguém é perfeito. Existem muitos preconceitos sobre os diagnósticos psiquiátricos, gerando muitos problemas após o tal diagnóstico, como se fosse um carimbo do que a pessoa supostamente é, tratando, muitas vezes, estados como se fossem características horríveis e permanentes. Fora o preconceito social, que tende a piorar muito o estado das pessoas e como elas são vistas. Rotular-se é limitar-se. Tudo pode mudar.
Genial, Manu! Os conceitos têm suas limitações assim como a linguagem, que simboliza a realidade mas não é a realidade em si. Como naquele quadro do cachimbo do René Magritte em que está escrito: “isto não é um cachimbo” ( mas sim a imagem dele).
Eu acredito que o diagnóstico psiquiátrico não define que vc é aquilo mas que vc está por exemplo border , e com conhecer como vc está e trabalhar esses pontos padrão. Através do auro conhecimento , o olhar pra dentro e mudar isso. Pelo menos isso está acontecendo comigo
Manu te ouvir muitas vezes é um bálsamo. Concordo plenamente contigo. O quê importa é como encaramos e fazemos com a informação que temos. Haverão pessoas que diante de um diagnóstico paralisam; outras que darão a volta por cima. Isso acontece com diagnósticos no campo físico do indivíduo. Temos exemplos de pessoas sentenciadas a uma paralisia, uma condição reduzida de vida por exemplo, mas que pela disposição em lutar, alteram o quadro. No sentido oposto também acontece. Somos muito mais do quê podemos nomear. Bjs
Entendo o que quis dizer. Só um ponto para aprofundar a discussão: por que será que buscamos evitar o diagnóstico/conceito em saúde mental e não temos nenhum problema de adota-los diante de outras doenças, como hipertensão ou diabetes? Estigma? Tabu? Medo? Será que ajuda mais evitar o conceito mesmo? Ou isso pode funcionar também como uma espécie de filtro para não encarar o problema de frente, entender a importância de buscar ajuda e de fazer um tratamento adequado?
Ajudou sim e muito, super esclarecedor, ampliou minha visão e de certa forma tirou um peso das minhas costas... penso que eu estava muito fechada em conceitos...
Temos personalidade inédita em adulto, mas sempre com traços de vivências passadas, propriamente vivências na infância, vamos mudando ao longo do tempo, mas esse tempo por x não é suficiente para desarmar gatilhos negativos criados na infância. Gatilhos esses que tem que ser compreendidos ou reconhecidos, tentar saber a origem deles. Mesmo sabendo as origens nem sempre é possível, anular num todo certos traumas, fragilidades, sentimentos. Há medos, há sentimentos, faltas, que parecem irracionais, mas não são. Foram vivências sentidas, que originaram certos afetos. Há afetos que não conseguimos desarmar. A angustia do desamparo é terrível, talvez esta angustia esteja associada à necessidade de se sentir amado, talvez porque não sentiu que o foi, no seu passado. Manu a nossa história é nossa, mas essa história há que ser partilhada sem pudor, sem medo de a contar. Você conseguiu superar as fragilidades, sintomas que o levaram a fazer psicanálise? Ou ser psicanalista é uma defesa sua para se ajudar a si mesmo ajudando o outro? Denise da Silveira tem uma frase: As coisas não se superam são transformadas. Gosto de o ouvir aprendo muito, mas nós humanos somos muito difíceis de mudar, não é fácil mudar certas histórias de vida muito difíceis. Boas festas😉
Eu sinto que quando tento definir traços da minha personalidade eu automaticamente tenho que carregar um fardo, pois me sinto como se não pudesse mais mudar o que eu já defini como sendo eu
Olá suelyn achei muito interessante seu conteúdo e eu tinha acabado de mandar uma mensagem no outro conteúdo teu falando mais ou menos sobre isso eu fui diagnosticada com depressão minha mãe era esquizofrênica e depressiva provavelmente também devia ter ansiedade e independente disso eu não tenho vontade de continuar viva porque eu acredito que é da minha personalidade analisar muitas coisas e achar que tu aprendizado que eu vou ter para conviver com aquilo que eu sinto com os meus afetos não não me valida não me interessa eu não sei se é porque de vida depressão é a gente perde essa vontade de aprender de evoluir sei lá a gente começa a dar um outro significado eu não ter mais significado algumas coisas e eu queria muito que você me ajudasse a entender isso porque a verdade é que quando eu penso sobre a questão da morte não é só porque eu não vou mais sofrer mas quando eu penso na questão da morte é que eu vou aprender eu vou descobrir o que acontece do outro lado Já que as coisas que tem para se fazer aqui não me interessam mais eu acredito que os ciclos que eu queria ter aprendido aqui para mim eu não tô falando do mundo não tô falando que você espera de mim não estou falando do que é convencional mas para mim eu já passei Eu não tenho mais interesse de evoluir mais como o ser humano como aprendiz E por aí vai se você puder me dar uma luz poder me dizer algo Eu agradeço muito
Gosto muito dos teus vídeos e esse é muito importante. A forma como vc exemplificou a bola (e até a experiência do seu filho) foi muito clara e forte. Continua sempre, Emanuel, você é ótimo! 🥰
Obrigada pelo vídeo, uma sugestão de vídeo que ajudará amuitos: Borderline. Quero muito ouvir sua opinião sobre borderline, o sofrimento em estar borde é imenso, poucos profissionais sabem sobre e pouquíssimo estão preparado para lidar com esse transtorno. Os seus vídeos tem me ajudado bastante, gratidão.
Gosto muito dos seus vídeos, preciso acompanhar desde o início pra ver se abro minha mente e me liberto desse transtorno q me causa tanto sofrimento. Obrigada!
Show! Amei 👏👏👏👏 Estou aqui por mais vídeos como este!!! Esperando vídeos assim que me ajudam a nomear o que já parece claro, mas que poucas vezes são ditas e que Emanuel fala e raciocina com uma qualidade sensacional Uma visão mais ampla de que apesar do diagnóstico ajudar muito na previsibilidade, pq dá segurança e norteia ações médicas a partir daí. Mas na maioria das vezes não absorvemos apenas a parte importante do diagnóstico, mas o lado negativo, de estar num lugar e acreditar que você é apenas isso, o que é uma enorme mentira ( vc ser apenas a doença) . Atrapalha demais se auto enxergar, o autoconhecimento e se desenvolver, Encontrar novas formas de se olhar e atender necessidades, reagir de formas diferentes, atuar no ambiente pra que os fenômenos que rebatem em você, a partir da consciência e novas tentativas, possamos encontrar caminhos melhores. Na minha opinião não conseguimos enxergar a pessoa real que somos, as vezes o que vemos no espelho é uma imagem embaçada mas podemos trabalhar e melhorar o que somos, o conceito é mutável.
Bom dia Emanuel. Parabéns pelas suas análises que são de grande ajuda para compreensão de nós seres humanos. Emanuel vc poderia me tirar uma uma dúvida técnica acerca dos seus vídeos? Queria saber qual câmera e qual microfone você usa pra fazê-los. Que ficam incríveis! abS | Tmj
Certo setia falar : no momento tenho tal diagnostico. Ate boderline tem cura sim e sem remedio. Pq eu tinha uns 90% de crises de boder e rexuziu pra 10%. Msm com depre e panico
Quando se define alguém estamos automaticamente limitado aquela pessoa a ser apenas aquilo a que a limitamos a ser e fazer isso pra si mesmo se chama auto sabotagem.
Olá Emanuel... seu canal é muito bom, obrigado! Você é um cara que lê muito (é o que fortemente, me parece), então: Você já leu o Livro dos Espíritos "de" Allan Kardec? Abraço, Deus te ilumine
Gente, por onde entra em contato com o Manu? Queria fazer uma pergunta sobre um assunto em específico que tem a ver com o conteúdo dele. É por e-mail, dm do ig, aqui msm?
Assim nós, enquanto sociedade, criamos os conceitos de ser humano, mulher, mãe, homem, pai e tantos outros que nos engessam e nos oprimem... Os conceitos servem para a organização e comunicaçâo, mas causam danos quando reproduzem significados como: uma pessoa que mata outra não é humana, toda mãe ama o filho, mãe que é mãe faz tal coisa, homem que é homem não faz tal coisa... e por aí vai... Não estou defendendo maldades, me poupem! Estou dizendo que alguns tem o costume de classificar as ações humanas, com o intuito de afastar, excluir e até desumanizar outras pessoas que não agem como os alguns definem como certo, adequado. O ser humano é complexo e variado, negar isso não muda os fatos.
O autoconhecimento parece ñ ser uma auto-rotulação. Ñ se trata de afirmar-se introvertido, de direita, liberal, pisciano, hétero, simpático, altruísta (ou seus opostos), etc. Os rótulos nos restringem.
Senti um papinho depressivo e sem graça. Parece coisa para gente que vive a vida igual dependendo de sexo e aprovação do coletivo. Ainda explica noções como se fosse para crianças, tem adulto que precisa disso infelizmente.
Ninguem É! Todos ESTAMOS! E isso é uma constante.
Dar nome as coisas pode ser uma forma quase mágica de desenrolar um novelo de incompreensão de si: um alívio pela necessidade humana de justificar. Mas seu vídeo foi fantástico pra esclarecer o quanto a complexidade da existência não permite conceitos estanques . Não é possível se definir pq a impermanência segue fazendo seu trabalho.
Eu entendo um diagnóstico como uma possibilidade de caminhar pra um lugar de busca por um pouco de clareza , mas nunca pra um ponto de chegada.
SEM PALAVRAS PARA AGRADECER SUA CONTRIBUIÇÃO NO MUNDO, MANU!
Filosofia e psicologia no mesmo vídeo, melhor colab da internet!
Ótima observação 👏👏👏👏
Eu viví por 20 anos com um diagnóstico psiquiátrico errado. Quando recebí outro diagnóstico ocorreu que, em relaçãos à medicação minha vida melhorou 1000%, pois eu tomava remédios errados.
Mas, me chocou muito isso mesmo do conceito que eu e as pessoas assumimos sobre mim por causa do diagnóstico. E agora eu perguntei, muda quem eu sou? Eu não era quem eu era? Só que sou a mesma, só mudou o conceito sobre mim! Eu precisei de muito esforço para sentir que não sou meu diagnóstico, não sou um transtorno e tão pouco sou minha mente!
Preciso sempre estar reforçando isso!
Obrigada por seu vídeo!
Tdah!?
Muito bom. Os rótulos, esses conceitos cristalizados, muitas vezes reforçam nosso sentimento de fracasso. Aprender é um verbo potente, desconstruir as palavras que nos definem é saudável, processo importante na pesquisa de si. Obrigado, Manu.
Um diagnóstico não dá conta de definir quem você é.... Pode minimamente dar pistas e sinais de sintomas...
As vezes o diagnóstico é acolhedor....Se eu fosse diagnosticado e tratado desde criança, talvez eu não tivesse me punido tanto.
Para mim, é sempre o ponto alto do tratamento quando consigo nomear os sentimentos . Eles não se resolvem , mas , clareia na minha percepção e inicia um caminho de reconhecimento , e ou descoberta sobre si próprio , que culmina em liberdade
O poder da auto sugestão...
Sim, sim ajudou!!
Muita gratidão!! Deus lhe pague!!
( Como acredito em algo
superior em relação a nós,
que eu nomei como DEUS,
então eu peço a ELE que
retribua da melhor forma ou na adquada a minha gratidão)!!
Um abraço, obrigada!
Corrijo: ou na forma adquada, útil para vc, a minha gratidão)!!
Somos seres em constante construção.
Nascemos com algumas predisposições e características.
Adquirimos outras com as vivências.
E podemos nos ajustar quando queremos.
Pra mim, quando aprendi a escrever e comecei a escrever diários (bem criança msm) eu passei a me sentir muito mais tranquila sobre meus sentimentos
Maravilha de vídeo!
Entendi o seguinte: o risco de perpetuar um estado de ser, a partir do conceito. E que nem sempre é positivo nomear as coisas...( na minha humilde percepção).
Interessante tudo isso!
No fim, parece nos lembrar do desapego: como a gente tende a se agarrar à palavra ou ao estado que ela pode gerar...
Desapegar não é fácil mas necessário. Difícil porém possível.
Um exercício essencial, me parece...
GRATIDÃO mais uma vez, caro Emanuel! 🌿⚘
Resumindo... O diagnóstico te ajuda mas não te define. Pode ser melhorado através das suas ações e do seu ambiente. O diagnóstico é só um identificador do que está faltando em vc
Uma questão que vale um esclarecimento ou orientação urgente: o que é e como se forma a neurose? Desculpem a redundância, mas tenho dúvidas sobre esta condição inequívoca.
Vc é Fundamental, Manu...
Já aprendi horrores com vc, minha vida ficou mais leve...Dar contornos rótulos apenas é uma maneira de "Estar," e não de "Ser"
Saudades de Flor e Manu ou Manu e Flor...Seria um presentão ver vcs de novo juntos dando pinta aqui pra nós 😂😍❤️🙏
Eu prefiro pensar que é um estado. Que nada é fixo nem permanente. A pessoa está deprimida. Não é deprimida. Assim como feliz, alegre, triste ou qualquer outro sentimento…
Manu, minha experiência humana se tornou muito mais interessante depois que tive a oportunidade de aprender com os seus conhecimentos. Obrigado por esse trabalho!
Tomando café da manhã assistindo esse vídeo! 🫰🏻💜
Obaaa...
Meu help semanal chegou...
Eu tenho autismo, e essa abordagem psicanalista do vídeo por meses me destruiu. Gosto de ouvir para ver visões diferentes, mas nunca poderia concordar com quase nada do que foi dito.
Né??? Sou TDAH. Neurodivergencia não dá pra ser vista por essa abordagem aqui.
Eu to muito confusa com essa necessidade da nova geração de conceituar como doença o que na verdade são (para mim), fases da vida. A história de uma pessoa proxima muito me preocupa porque ela faz escolhas na vida e ao invés de comemorar seus resultados, ela adoece, então por exemplo, ela era uma pessoa que tinha os tempos organizados por uma mãe e hoje ela mma organiza o tempo próprio e não saber lidar com isso a leva não a buscar (motivação) mas à "depressão". Antes ela era normal corporeamente falando, nao malhava, comia o que todo mundo come então passou a comer sob receita nutricional e a se exercitar e conseguiu emagrecer e fazer forma muscular mas isso nao foi comemorado porque agora é transtorno alimentar e vício em exercícios, ah pelo amor de Deus...
@@nataliafacury1971 o caminho ao objetivo passou a ser doentiu, empobrece ao invés de enobrecer... Isso em tudo na vida, trabalho, relacionamento e consigo mmo... Eu me desespero aqui do lado de fora, queria que fosse fácil dar a mão. Apoiei psicóloga e ela o mandou ao psiquiatra. O que ele aceita é que está doente. Mas não aceita ouvir de mim que é ele quem produz a doença.
Gosto muito do budismo por isso. Ele nos faz enxergar além da nossa personalidade. Recomendo os vídeos do Lama Padma Santem.
Muito boa explicação, não adianta apenas rotular-se por diagnósticos, é preciso ir mais fundo. Somos muito mais do que qualquer rótulo ou CID. Todos nós temos características variáveis, qualidades e defeitos, erros e acertos, ninguém é perfeito. Existem muitos preconceitos sobre os diagnósticos psiquiátricos, gerando muitos problemas após o tal diagnóstico, como se fosse um carimbo do que a pessoa supostamente é, tratando, muitas vezes, estados como se fossem características horríveis e permanentes. Fora o preconceito social, que tende a piorar muito o estado das pessoas e como elas são vistas. Rotular-se é limitar-se. Tudo pode mudar.
Genial, Manu! Os conceitos têm suas limitações assim como a linguagem, que simboliza a realidade mas não é a realidade em si. Como naquele quadro do cachimbo do René Magritte em que está escrito: “isto não é um cachimbo” ( mas sim a imagem dele).
Senti falta de ouvir "que esse vídeo talvez seja o mais importante desse canal"... porque pra mim foi rs... maravilhoso!
Estou ferexiva aqui. Obrigada
Eu acredito que o diagnóstico psiquiátrico não define que vc é aquilo mas que vc está por exemplo border , e com conhecer como vc está e trabalhar esses pontos padrão. Através do auro conhecimento , o olhar pra dentro e mudar isso. Pelo menos isso está acontecendo comigo
💐🌬️ sopros de lucidez 🤝
O diagnóstico salvou a minha vida.
Manu te ouvir muitas vezes é um bálsamo.
Concordo plenamente contigo. O quê importa é como encaramos e fazemos com a informação que temos. Haverão pessoas que diante de um diagnóstico paralisam; outras que darão a volta por cima. Isso acontece com diagnósticos no campo físico do indivíduo. Temos exemplos de pessoas sentenciadas a uma paralisia, uma condição reduzida de vida por exemplo, mas que pela disposição em lutar, alteram o quadro. No sentido oposto também acontece.
Somos muito mais do quê podemos nomear. Bjs
Sempre pertinente!🙏
Entendo o que quis dizer. Só um ponto para aprofundar a discussão: por que será que buscamos evitar o diagnóstico/conceito em saúde mental e não temos nenhum problema de adota-los diante de outras doenças, como hipertensão ou diabetes? Estigma? Tabu? Medo? Será que ajuda mais evitar o conceito mesmo? Ou isso pode funcionar também como uma espécie de filtro para não encarar o problema de frente, entender a importância de buscar ajuda e de fazer um tratamento adequado?
Incrível! Muito necessária essa forma de abordagem.
Ajudou sim e muito, super esclarecedor, ampliou minha visão e de certa forma tirou um peso das minhas costas... penso que eu estava muito fechada em conceitos...
Já curtir antes de ver pq não tinha vídeo no início kkk
Temos personalidade inédita em adulto, mas sempre com traços de vivências passadas, propriamente vivências na infância, vamos mudando ao longo do tempo, mas esse tempo por x não é suficiente para desarmar gatilhos negativos criados na infância. Gatilhos esses que tem que ser compreendidos ou reconhecidos, tentar saber a origem deles. Mesmo sabendo as origens nem sempre é possível, anular num todo certos traumas, fragilidades, sentimentos. Há medos, há sentimentos, faltas, que parecem irracionais, mas não são. Foram vivências sentidas, que originaram certos afetos. Há afetos que não conseguimos desarmar.
A angustia do desamparo é terrível, talvez esta angustia esteja associada à necessidade de se sentir amado, talvez porque não sentiu que o foi, no seu passado.
Manu a nossa história é nossa, mas essa história há que ser partilhada sem pudor, sem medo de a contar.
Você conseguiu superar as fragilidades, sintomas que o levaram a fazer psicanálise?
Ou ser psicanalista é uma defesa sua para se ajudar a si mesmo ajudando o outro?
Denise da Silveira tem uma frase: As coisas não se superam são transformadas.
Gosto de o ouvir aprendo muito, mas nós humanos somos muito difíceis de mudar, não é fácil mudar certas histórias de vida muito difíceis. Boas festas😉
Eu sinto que quando tento definir traços da minha personalidade eu automaticamente tenho que carregar um fardo, pois me sinto como se não pudesse mais mudar o que eu já defini como sendo eu
Eu assisti esse video, junto a mim e comigo mesma. Eu vi, como se fosse eu falando. incrível.
Muito boa essa reflexão. Concordo plenamente....
8:35 surreal
Já falei q te amo hj?
🙃😊🙃😊🙃😊🙃😊🙃🤭
Eu amo esse canal, e como vc fala e explica!
Olá suelyn achei muito interessante seu conteúdo e eu tinha acabado de mandar uma mensagem no outro conteúdo teu falando mais ou menos sobre isso eu fui diagnosticada com depressão minha mãe era esquizofrênica e depressiva provavelmente também devia ter ansiedade e independente disso eu não tenho vontade de continuar viva porque eu acredito que é da minha personalidade analisar muitas coisas e achar que tu aprendizado que eu vou ter para conviver com aquilo que eu sinto com os meus afetos não não me valida não me interessa eu não sei se é porque de vida depressão é a gente perde essa vontade de aprender de evoluir sei lá a gente começa a dar um outro significado eu não ter mais significado algumas coisas e eu queria muito que você me ajudasse a entender isso porque a verdade é que quando eu penso sobre a questão da morte não é só porque eu não vou mais sofrer mas quando eu penso na questão da morte é que eu vou aprender eu vou descobrir o que acontece do outro lado Já que as coisas que tem para se fazer aqui não me interessam mais eu acredito que os ciclos que eu queria ter aprendido aqui para mim eu não tô falando do mundo não tô falando que você espera de mim não estou falando do que é convencional mas para mim eu já passei Eu não tenho mais interesse de evoluir mais como o ser humano como aprendiz E por aí vai se você puder me dar uma luz poder me dizer algo Eu agradeço muito
O "conceito" está na relação.
Obrigada! Há alguns dias, lhe perguntei porquê no CAPS nunca recebi diagnóstico! Agora me deu a resposta!
Gratidão!!!
Simm obrigada 🙏🏼
Muito interessante.
Gosto muito dos teus vídeos e esse é muito importante. A forma como vc exemplificou a bola (e até a experiência do seu filho) foi muito clara e forte. Continua sempre, Emanuel, você é ótimo! 🥰
Nossa! Você tem ideia do quanto suas colocações são extraordinárias. Vou ouvir novamente do tanto que me fez bem. Me salvou, mais uma vez!
Merece o meu 👍🏾
Obrigada pelo vídeo, uma sugestão de vídeo que ajudará amuitos: Borderline. Quero muito ouvir sua opinião sobre borderline, o sofrimento em estar borde é imenso, poucos profissionais sabem sobre e pouquíssimo estão preparado para lidar com esse transtorno. Os seus vídeos tem me ajudado bastante, gratidão.
Gosto muito dos seus vídeos, preciso acompanhar desde o início pra ver se abro minha mente e me liberto desse transtorno q me causa tanto sofrimento.
Obrigada!
Excelente, Manu, lembrei do livro "hábitos atômicos" onde ele fala que sua identidade constrói seus hábitos e vice-versa, abraços
Show! Amei 👏👏👏👏
Estou aqui por mais vídeos como este!!! Esperando vídeos assim que me ajudam a nomear o que já parece claro, mas que poucas vezes são ditas e que Emanuel fala e raciocina com uma qualidade sensacional
Uma visão mais ampla de que apesar do diagnóstico ajudar muito na previsibilidade, pq dá segurança e norteia ações médicas a partir daí. Mas na maioria das vezes não absorvemos apenas a parte importante do diagnóstico, mas o lado negativo, de estar num lugar e acreditar que você é apenas isso, o que é uma enorme mentira ( vc ser apenas a doença) . Atrapalha demais se auto enxergar, o autoconhecimento e se desenvolver, Encontrar novas formas de se olhar e atender necessidades, reagir de formas diferentes, atuar no ambiente pra que os fenômenos que rebatem em você, a partir da consciência e novas tentativas, possamos encontrar caminhos melhores.
Na minha opinião não conseguimos enxergar a pessoa real que somos, as vezes o que vemos no espelho é uma imagem embaçada mas podemos trabalhar e melhorar o que somos, o conceito é mutável.
Maravilhoso! Obrigada sempre!
Excelente conteúdo! ❤
Obrigado por compartilhar! Abraços
muito massa, Manu. Valeu demais!
Bom dia Emanuel. Parabéns pelas suas análises que são de grande ajuda para compreensão de nós seres humanos.
Emanuel vc poderia me tirar uma uma dúvida técnica acerca dos seus vídeos? Queria saber qual câmera e qual microfone você usa pra fazê-los. Que ficam incríveis! abS | Tmj
Bom demais, Manu!
Obrigada por ter continuado o canal
Certo setia falar : no momento tenho tal diagnostico.
Ate boderline tem cura sim e sem remedio. Pq eu tinha uns 90% de crises de boder e rexuziu pra 10%. Msm com depre e panico
Um abraço 👏
Obrigada pelos seus vídeos !!!! Totalmente necessário para todos ! ❤️
Qdo se é inteligente, faz reflexões e críticas, não adianta se desculpar, rsulta em polêmica. Pensar diferente causa medo em quem defende o medíocre
Quando se define alguém estamos automaticamente limitado aquela pessoa a ser apenas aquilo a que a limitamos a ser e fazer isso pra si mesmo se chama auto sabotagem.
Massa!! Por mais pitadas de filosofia mano. Hehe
Muito obrigada.muito bom.
Muito obrigado
Ótimo vídeo!!
você é simplesmente foda ❤️
sensacional ❤️
Manu, agradeço seus vídeos eles me ajudam muito.
Abs Maria
Precisava desse vídeo 👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾👏🏾🥰
Que excelente!
Muito bom!!!
Me ajudou ! Obrigado ! 🙏
Obrigada por essa reflexão! ❤
Olá Emanuel... seu canal é muito bom, obrigado! Você é um cara que lê muito (é o que fortemente, me parece), então: Você já leu o Livro dos Espíritos "de" Allan Kardec? Abraço, Deus te ilumine
Muito bom seu vídeo!!
Muito obrigada, doutor!
Muito bom. Amei, eu sempre posso mudar
Amei
👏👏👏👏👏👏
Feliz Natal pra ti, Flor e toda a família ✨
Simplesmente surra de obviedades ocultas a olho nu.
Se eu falar q estou com depressão é melhor do q dizer q sou deprimido? É meio isso q foi o video? 🙏🏼
Vc é coach?
Gente, por onde entra em contato com o Manu? Queria fazer uma pergunta sobre um assunto em específico que tem a ver com o conteúdo dele. É por e-mail, dm do ig, aqui msm?
Assim nós, enquanto sociedade, criamos os conceitos de ser humano, mulher, mãe, homem, pai e tantos outros que nos engessam e nos oprimem...
Os conceitos servem para a organização e comunicaçâo, mas causam danos quando reproduzem significados como: uma pessoa que mata outra não é humana, toda mãe ama o filho, mãe que é mãe faz tal coisa, homem que é homem não faz tal coisa... e por aí vai...
Não estou defendendo maldades, me poupem! Estou dizendo que alguns tem o costume de classificar as ações humanas, com o intuito de afastar, excluir e até desumanizar outras pessoas que não agem como os alguns definem como certo, adequado.
O ser humano é complexo e variado, negar isso não muda os fatos.
Piaget tv estudou os filhos nas sua lei de desenvolvimento
Manu, e se existisse um podcast salva vidas?
Eu voto contra
O autoconhecimento parece ñ ser uma auto-rotulação. Ñ se trata de afirmar-se introvertido, de direita, liberal, pisciano, hétero, simpático, altruísta (ou seus opostos), etc.
Os rótulos nos restringem.
A música do fundo no início do vídeo parece a música da dancinha da Wandinha? Ou é impressão minha? 😂
👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👊🏻
Senti um papinho depressivo e sem graça. Parece coisa para gente que vive a vida igual dependendo de sexo e aprovação do coletivo. Ainda explica noções como se fosse para crianças, tem adulto que precisa disso infelizmente.