Medicina Tradicional Chinesa e o paradigma integrativo no campo da saúde - Nelson Filice de Barros

Nesta conversa tomaremos a Medicina Tradicional Chinesa como parte do estoque de conhecimento das práticas de cuidado humano, que foi revisitado nos movimentos de contracultura das décadas de 1960/70, para protagonizar, na cultura contemporânea, os debates entre o arranjo neoliberal da noção de prática complementar do mercado dos serviços de saúde e da criação das bases epistêmicas do paradigma integrativo no campo da saúde.
Palestra do módulo Medicina Tradicional Chinesa: autocuidado e preservação da vida
Curadoria de Bruno De Conti, Instituto Confúcio Unicamp
A Medicina Tradicional Chinesa (MTC) reúne saberes por vezes questionados, mas que não apenas resistem, mas ganham ímpeto e alcance global. Essa força de resistência provém de 3000 anos de história e de acúmulo de conhecimentos voltados à preservação da vida. Diferenciando-se da medicina ocidental convencional, a MTC tem foco na saúde e não na doença; no indivíduo e não nos sintomas; no autocuidado como tecnologia fundamental à conservação da saúde; na inseparabilidade entre corpo e mente; e entre o ser humano e a natureza. Nesta série, convidamos o público a conhecer sobre a MTC a partir dos olhares complementares de um sociólogo e de um médico.
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