Indústria Cultural e Fast Food Music versão ADORNO ERA LEGAL, O PROBLEMA É O FÃ CLUBE!
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- Опубликовано: 12 сен 2024
- O maior problema da teoria de Adorno são os adornianos da opinião pública.
Esses intelectuais usam Adorno simplificada (as vzs inconscientemente) para deslegitimar e problematizar gêneros musicais ou até dizer, como o Safatle já disse, que "É o fim da música".
O Adorno que eu leio não é tão “fim dos tempos’ assim.
No Fetichismo da Música e Regressão da Escuta, Adorno já começa dizendo algo mais ou menos assim: "falar em decadência musical é coisa mais velha que andar pra frente".
Pois é, certos intelectuais atrapalham o entendimento do que Adorno trouxe e "indústria cultural" não é um adjetivo usado para inferiorizar gêneros musicais, é uma análise de como TODA A ARTE é vendida e consumida no capitalismo. E isso vale até pra música clássica!
Adorno, assim como o doido do Thiagson, também era bem crítico da música clássica de seu tempo.
Enxergamos como contraditório o que ainda não conseguimos estabelecer alguma conexão. Adorno não é um inimigo do Funk ou do Sertanejo, ele tem umas ideias que podem nos ajudar. E vamo continuar ouvindo! Pq funk e gostoso demais!
Ninguém lê o mesmo livro, ninguém vê o mundo da mesma forma, afinal, o aprendizado é um processo autoral. Não se vê o mundo como ele é, mas vemos o mundo como somo.
O Adorno que leio não é igual ao que muita gente de esquerda fala dele.
Não se trata de defender Adorno, até porque o capitalismo mudou e as formas de se comercializar arte mudaram que contrariam muito a teoria do Adorno, teoria que nunca foi testada na pratica, como mostrou a Tia DeNora.
Mas, se trata de conectar mundos e pensamentos.
Aliás, outra coisa que ninguém diz sobre Adorno é que ele "é um obstáculo pra análise Marxista da música", como escreveu Adam Krims… Adorno acreditava no poder da música. É como se a música pudesse transformar a sociedade, ao contrário do que uma análise materialista diria: "é a organização social é quem define a música"
Chega de surpresas por hoje! Vamos às referências.
Dialética do Esclarecimento de Adorno e Horkheimer
Fetichismo na Música e Regresão da Escuta de Adorno
After Adorno de Tia DeNora
Marxist music analysis without Adorno: popular music and urban de Adam Krims
Todos os textos estão de graça na net!
obrigado pela atenção!
Que vídeo, massa! Obrigada, Thiagson! ❤
"...Nem melhor, nem pior, somos apenas diferentes..." eu acho que entendi o ponto de vista dos dois o o Thiagson faz problematização muito caras e necessárias, mas tmb achei que é por um pouco de "birra" dos BatidaZouros e seu "endeusamento" na música, o que na tira da garota a crítica necessária e inclusive convergente e consensual de que a indústria impela a padronização! Hj o funk é um grande mercado, uma verdadeira indústria, se o funk segue em partes essa cartilha pra agradar o Deus de nosso tempos que é o Mercado, o que dá padronização "fast-food" pode ser criticado na própria dinâmica de produção do funk? Esse pensamento crítico pode "libertar criadores" da sina de agradar "o mercado"? De qualquer forma, que artistas artistas público sempre continuem percebendo, valendo e valorizando o "DIFERENTE"! Adoro os conteúdos do Thiagson 👏👏👏👏😂!
Melhor debate que quero ver Thiagson e Ed Mota! Vai ser épico
Bom demais. E é triste ver até gente influente na opinião musical (até na gringa, tipo o Rick Beato) caindo às vezes nessas simplificações, mesmo tendo anos de atuação no ramo
👏🏽👏🏽👏🏽👏🏽
Entendo totalmente a critica....mas achar que nao existe diferença de valor e que "tudo é igual" colocar tudo no mesmo saco é perigoso.
Mimizento chato volta pro seu grupinho
video pika toma like
Beatles claramente música com muito mais valor 😊. 4 músicos inteligentes, talentosos e criativos.
Ahahahahaaaa o mundo tá louco
Puta merda... de novo citaram os beatles como exemplo de musica de qualidade...
O fato de tantos livros ainda nomearem os Beatles como "a maior ou mais significativa ou mais influente" banda de rock de todos os tempos só mostra o quão longe o rock ainda está de se tornar uma arte séria. Os críticos de jazz há muito reconhecem que os maiores músicos de jazz de todos os tempos são Duke Ellington e John Coltrane, que não foram os mais famosos, ricos ou campeões de vendas de seus tempos, muito menos de todos os tempos. Os críticos clássicos classificam o altamente controverso Beethoven acima dos músicos clássicos que eram muito populares nas cortes da Europa. Os críticos de rock ainda estão cegos pelo sucesso comercial. Os Beatles venderam mais do que qualquer outra pessoa (não é verdade, a propósito), portanto, eles devem ter sido os maiores. Os críticos de jazz crescem ouvindo um monte de jazz do passado, os críticos clássicos crescem ouvindo muita música clássica do passado. Os críticos de rock geralmente são totalmente ignorantes sobre o rock do passado, eles mal conhecem os campeões de vendas. Não é de se admirar que eles pensem que os Beatles fizeram algo digno de ser salvo.
Não é falsa equivalência, ela tá certa. Existe uma diferença CONCRETA, MATERIAL entre arte e mercadoria, a mesma diferença que existe entre a produção de uma refeição produzida artesanalmente e uma linha de produção indiferenciada e padronizada. Como você é um apologeta da barbarie e da produção cultural que é subproduto dessa barbarie, você nega a relação entre a música contemporânea objetivamente pobre porque não é arte mas mercadoria, o que inclui o funk, com formas artesanais não padronizadas e industrializadas de produção de musical. Você é também o maior apologeta do capitalismo nesse sentido, porque nega que ele proprio destroi a arte a substituindo por mercadorias culturais, toda vez que relativiza a arte a considerando qualquer produto estético de uma subjetividade humana abstrata.
Vc n contribiu em nada para o debate! Só quer ganhar monetização, espero que o Ian não cometa mais o erro de te entrevistar, vc é só um palhaço.