Como disse um dia Afonso de Melo, ontem foi apenas ontem, mas já foi há tanto tempo. Caminhamos inexoravelmente para o fim, para a planície da eterna saudade, onde o silêncio e a nostalgia vivem de mãos dadas como noivos infinitos. Olhamos para trás e vemos um rasto infame de irmãos mortos. Quem teve o privilégio de ver e ouvir o dueto concertante das guitarras de Brojo e Portugal, as violas de Rui Pato, Luís Filipe Roxo e Aurélio Reis, entre outros, e viu e ouviu cantar Luiz Goes, José Mesquita, Fernando Rolim, Adriano e Bernardino, este é um documento de uma beleza intangível que marca para a posteridade a genialidade interpretativa destes Cavaleiros da Ordem Coimbra, e a poesia arma e flor de tempos que jamais voltarão. Chorar não é vergonha, antes o lenitivo para esquecer o saber que jamais os voltarei a ver. As lágrimas são imagens mudas da dor, são reticências da alma. Muito, mas muito obrigado pelo legado.
tantos fadista que já nos deixarão mas eles estão sempre no nosso coração para os que continuam sempre aqui continuamos com carinho ouvimos sempre até um dia vozes como estas ficam sempre gravadas no coração
Canto para ti en un mes de retamas Un mes de muerte y fiebres ¡oh, mi amigo! Como un cristal partiéndose con lamentos En el fondo de la memoria perturbada Canto para ti en un mes donde comienza la amargura Y un corazón posado sobre tu ausencia Canto un mes con lágrimas y sol el triste mes En que los muertos amados llaman a la puerta del poema Porque tú me dijiste quién me diera en Lisboa Quién me diera en mayo después moriste Con Lisboa tan lejos ¡oh, mi hermano tan breve! Que nunca más encenderás en el mío tu cigarro Canto para ti Lisboa esperándote Tu nombre escrito con ternura sobre las aguas Y tu imagen en cada calle por donde no pasas Trayendo en la sonrisa la flor del mes de mayo Porque me dijiste quién me diera en mayo Porque te vi morir canto para ti Lisboa y el sol, Lisboa con lágrimas Lisboa esperándote ¡oh, mi hermano tan breve! Yo canto para ti, Lisboa esperándote
Como disse um dia Afonso de Melo, ontem foi apenas ontem, mas já foi há tanto tempo. Caminhamos inexoravelmente para o fim, para a planície da eterna saudade, onde o silêncio e a nostalgia vivem de mãos dadas como noivos infinitos. Olhamos para trás e vemos um rasto infame de irmãos mortos. Quem teve o privilégio de ver e ouvir o dueto concertante das guitarras de Brojo e Portugal, as violas de Rui Pato, Luís Filipe Roxo e Aurélio Reis, entre outros, e viu e ouviu cantar Luiz Goes, José Mesquita, Fernando Rolim, Adriano e Bernardino, este é um documento de uma beleza intangível que marca para a posteridade a genialidade interpretativa destes Cavaleiros da Ordem Coimbra, e a poesia arma e flor de tempos que jamais voltarão. Chorar não é vergonha, antes o lenitivo para esquecer o saber que jamais os voltarei a ver. As lágrimas são imagens mudas da dor, são reticências da alma. Muito, mas muito obrigado pelo legado.
Recordo-me tão bem de o ver em Aveiro , de capa e batina ! Belíssima voz !Grande cantor do fado de Coimbra ! Sinto SAUDADES !
Como cantava tão bem o nosso inesquecível Berna !!!
tantos fadista que já nos deixarão mas eles estão sempre no nosso coração para os que continuam sempre aqui continuamos com carinho ouvimos sempre até um dia vozes como estas ficam sempre gravadas no coração
lindo maravilhosa voz adoro adora cantar assim quando as ouço fazem chorar de tanta alegria por estas vozes tao belas da nosso portugal
António Bernardino uma voz de referência no fado de Coimbra
Grande Senhor, das baladas de Coimbra!!!!! Grande amigo !
Recordo ouvir as canções de Coimbra
Canto para ti en un mes de retamas
Un mes de muerte y fiebres ¡oh, mi amigo!
Como un cristal partiéndose con lamentos
En el fondo de la memoria perturbada
Canto para ti en un mes donde comienza la amargura
Y un corazón posado sobre tu ausencia
Canto un mes con lágrimas y sol el triste mes
En que los muertos amados llaman a la puerta del poema
Porque tú me dijiste quién me diera en Lisboa
Quién me diera en mayo después moriste
Con Lisboa tan lejos ¡oh, mi hermano tan breve!
Que nunca más encenderás en el mío tu cigarro
Canto para ti Lisboa esperándote
Tu nombre escrito con ternura sobre las aguas
Y tu imagen en cada calle por donde no pasas
Trayendo en la sonrisa la flor del mes de mayo
Porque me dijiste quién me diera en mayo
Porque te vi morir canto para ti
Lisboa y el sol, Lisboa con lágrimas
Lisboa esperándote ¡oh, mi hermano tan breve!
Yo canto para ti, Lisboa esperándote
Emocionante.
Uma voz magnífica!
Bom amigo.
SAudades da voz bela do Berna.
Grande Adriano Correia de Oliveira.
Manuel Silveira
Original de Adriano Correia de Oliveira.
muito bom mas adriano canta melhor na minha modesta opiniao..