Eu amo seus vídeos sobre linguística, nao perco um, são os meus favoritos do canal! Achei o assunto da relação entre idioma e condições geográficas bem interessante e até me lembrou de um caso que eu ouvi de uma ilha país na Oceania (desculpa eu não lembrar qual, talvez era Kiribati) que o país é totalmente plano, nao havendo nem morros, que fará montes. E parece que quando um missionário foi pra lá tentar evangelizar a população, ele teve dificuldades em traduzir a bíblia pro idioma local, pois não possuia termos para "monte". Eu fico principalmente com duas perguntas sobre o assunto: 1) como fica, via de regra, a situação de idiomas que, devido ao colonialismo, se expandiram pra regiões diversíssimas do planeta (o inglês, o francês, mesmo nosso português)? Ao se popularizarem em regiões nas quais as línguas nativas possuem vários termos pra "neve", por exemplo, adquirem essas linguas dos ex-colonizadores também uma maior variedade lexical para "neve"? E se sim, essa variedade maior passaria ao nível da língua padrão ou apenas da variante regional local daquela lingua? 2) eu lembro quando ia a escola, na Itália, que a nossa professora de ciências um dia se queixou do fato de ter se popularizado em italiano a palavra "tsunami", apesar de o idioma possuir já uma palavra pro fenômeno, "maremoto" ... por que então uma palavra estrangeira é incorporada, e torna-se a mais empregada, quando já se há uma sua versão na língua local? Eu imaginaria que seria algo devido ao prestígio cultural da lingua estrangeira, mas fica difícil pra mim entender como o japonês poderia ter tomado esse papel num país tão distante quanto a Itália. Fica aí meus questionamentos ^^
Eu amo seus vídeos sobre linguística, nao perco um, são os meus favoritos do canal! Achei o assunto da relação entre idioma e condições geográficas bem interessante e até me lembrou de um caso que eu ouvi de uma ilha país na Oceania (desculpa eu não lembrar qual, talvez era Kiribati) que o país é totalmente plano, nao havendo nem morros, que fará montes. E parece que quando um missionário foi pra lá tentar evangelizar a população, ele teve dificuldades em traduzir a bíblia pro idioma local, pois não possuia termos para "monte". Eu fico principalmente com duas perguntas sobre o assunto: 1) como fica, via de regra, a situação de idiomas que, devido ao colonialismo, se expandiram pra regiões diversíssimas do planeta (o inglês, o francês, mesmo nosso português)? Ao se popularizarem em regiões nas quais as línguas nativas possuem vários termos pra "neve", por exemplo, adquirem essas linguas dos ex-colonizadores também uma maior variedade lexical para "neve"? E se sim, essa variedade maior passaria ao nível da língua padrão ou apenas da variante regional local daquela lingua? 2) eu lembro quando ia a escola, na Itália, que a nossa professora de ciências um dia se queixou do fato de ter se popularizado em italiano a palavra "tsunami", apesar de o idioma possuir já uma palavra pro fenômeno, "maremoto" ... por que então uma palavra estrangeira é incorporada, e torna-se a mais empregada, quando já se há uma sua versão na língua local? Eu imaginaria que seria algo devido ao prestígio cultural da lingua estrangeira, mas fica difícil pra mim entender como o japonês poderia ter tomado esse papel num país tão distante quanto a Itália. Fica aí meus questionamentos ^^