A Escola dos Annales | Alfarrábios 01
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- Опубликовано: 11 окт 2024
- A série Alfarrábios comenta temas de História, de Religião e de Ciências Humanas como um todo de forma introdutória, com vídeos de 5 a 10 minutos. Nessa primeira produção, Thiago Damasceno fala sobre a Escola dos Annales, importante movimento historiográfico francês do século XX que mudaram nossos modos de pensar e de estudar história.
Roteiro e Edição: Thiago Damasceno
Conheça mais sobre as Humanidades e a metodologia da História no vídeo “Ciências Humanas: O Que Comem? Onde Vivem? - Parte 1”.
• #02 - Ciências Humanas...
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REFERÊNCIAS PARA ESTE VÍDEO
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José D´Assunção Barros. “Ranke: considerações sobre sua obra e modelo historiográfico”. Revista Diálogos (Maringá-PR, Online), vol. 17, n. 13, 2013, p. 977-1005. Disponível em: tinyurl.com/yd...
Peter Burke. “A Escola dos Annales (1929-1989): A Revolução Francesa da Historiografia”. São Paulo: Editora da Unesp, 2011.
Disponível em: amzn.to/30fWTsK
Vavy Pacheco Borges. “O que é História”. São Paulo: Brasiliense, 2017.
Disponível em: amzn.to/3j6hhVZ
LIVROS INDICADOS
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Marc Bloch. “Apologia da História”. Rio de Janeiro: Zahar, 2002.
Disponível em: amzn.to/3h6nrDB
Marc Bloch: “Os Reis Taumaturgos: O Caráter Sobrenatural do Poder Régio na França e Inglaterra”. São Paulo: Companhia das Letras, 2018.
Disponível em: amzn.to/2CC7VR4
Lucien Febvre. “Combates Pela História” (1953).
Quais são os prós e os contras do movimento dos Annales?
Olá, Douglas! Um dos prós está no entendimento mais amplo do que é história, que é então entendida como qualquer atividade humana no decorrer do tempo. Logo, história não está somente na política, mas também em outros campos culturais ou estruturas, como religião, economia, imaginário, cultura popular, cultural material, literatura, etc. Tudo isso serve para nos informar como as sociedades viviam e vivem. Tanto é que o Marc Bloch dizia que o historiador deveria ser como o ogro da lenda, sempre à procura de carne humana. Esse entendimento levou também à concepção do aumento dos tipos de fontes históricas (2º pró). Até então as fontes escritas consideradas oficiais (leis, decretos, memorandos, etc.) ou aquelas ligadas a sujeitos prestigiados nas sociedades (diários e relatos de políticos, de diplomatas, de militares, etc.) eram as mais utilizadas. Os Annales defenderam o uso de outras fontes, como obras escritas por pessoas mais pobres, filmes, textos literários (romances, poemas, peças de teatro), artesanato, etc., influenciado assim em novas metodologias, como a História Oral, que aceita o relato oral como fonte. Quanto aos contras... não entendo exatamente como contras, mas como limitações. Apesar de todo o avanço teórico e metodológico que causaram, muitos historiadores ligados à Escola dos Annales pesquisaram e escreveram sobre a história europeia. Contudo houve exceções, como as obras do Fernand Braudel sobre o mundo Mediterrâneo (mundo esse que abarca Europa, litoral do Oriente Médio e norte da África). Essa visão deles é compreensível porque eles eram/são europeus, logo, é de se esperar que produzam mais sobre o universo cultural em que vivem. Por isso que entendo isso mais como uma limitação do que como um contra. E isso não quer dizer que essa limitação é necessariamente ruim, até porque todo trabalho em História (o curso, a ciência) necessita de um recorte espacial e temporal, e foi o que eles fizeram. Espero ter sido claro, qualquer outra dúvida, só falar! Obrigado!
Muito bom !
Muito obrigado! A partir de abril postarei vídeos novos.
@ Vou assistir.
@@analuciatostagarzim9571 , obrigado!
Excelente vídeo 😁
Muito obrigado!
Muito claro, obrigada!
Eu que agradeço!
Boa professor.. preciso entender as metodologias que podem ser aplicadas em vários objetos.👏👏
Obrigado! Para entender melhor as metodologias recomendo duas obras: "Domínio da História: ensaios de teoria e metodologia", do Ciro Flamarion Cardoso e Ronaldo Vainfas, e "O Campo da História", do José D´Assunção Barros. Qualquer dúvida, estou à disposição!
@ valeu.. muito obrigado vou comprar já
Professor qual diferença da escola de annales para a nova história? Acho a terceira fase da escola de Annales muito similar a Nova história...
Olá, Maria! Obrigado pela pergunta! Os autores da Nova História (Le Goff e Pierre Nora, por exemplo), desenvolveram os pressupostos da 1ª Escola dos Annales, principalmente no campo das fontes (definição de mais tipos de fontes, como o imaginário). Algumas diferenças são em termos de dimensão analítica. Enquanto que a 1º geração estava preocupada com uma história total, a 3ª (Nova História) estava mais preocupada com uma história fragmentária, mais micro. Também se preocuparam bastante com questões de psicologia coletiva, daí o uso de conceitos como imaginário e mentalidade e também com aspectos linguísticos. O artigo a seguir explica mais sobre. Espero ter ajudado! www.revista.ueg.br/index.php/revista_geth/article/view/1487/1143
Boa! Vou Salvar aqui.
Valeu pelo apoio de sempre!
Vamos começar a acompanhar seu canal! Chegamos no RUclips com educação por agora!
Olá! Que bom! Agradeço! Também vou acompanhá-los!
9:45 • Método materialista histórico-dialético.*
Ótimo vídeo! Muito obrigado, abraços e, por favor, continue a compartilhar seus conhecimentos e reflexões! ♥
Obrigado pela força! Vou continuar compartilhando. Abraços!