Grooving, Hypnotic and Beautiful. I bought Native Dancer in the 70s. I grew up in the Bronx and you'd hear all kinds of music then. The city, the Borough, and my Neighborhood was extremely eclectic.
I remember when I bought the record made by Milton with Wayne, it was around 1975 or 1976. It was amazing, so fresh, beautiful, magic... All the tracks, all that notes, the perfect balanced music. Jazz? Brazilian music? Something else? Just a beautiful friendship, that's all!
Native dancer, Franco. One of the records with the deepest feeling that I have. I listened to it like 200 times I think, maybe more.You are right, music that can not and should not be defined.
Yep. Native Dancer. Lilia blew me away when I first listened to it. Such deep guttural passion. Bought it off the press back then. The Mark Wilder remaster is in the Wayne Shorter box set
I just discovered this live rendition, today - a great track from an absolutely brilliant one-off album, Native Dancer, which I used to listen to with my now-deceased father (a sax player), from when I was 12-13 years old - and I love this performance, especially how on-fire Wayne sounds here. I remember my father pointing out some of Wayne's most exciting playing back when he was a young firebrand with Art Blakey & the Jazz Messengers, and he would have adored this performance. Thanks very much for uploading it!
If you like Native Dancer and lamenting that it was a "one-off", I can recommend you to check out Miltons album "Milton (Raça)" which features both Wayne and Hancock who also plays on Native Dancer.
Always one of my favorite lp's. Blest to see Anat Cohen Quartet open with this song at Cliff Bells this past Thursday night! Most Excellent song!!! Peace
Sai de cena Wayne Shorter, o homem que levava nas costas boa parte da história do jazz. A passagem de Wayne Shorter deixa um vazio que dificilmente o jazz terá condições de recompor. Dos gigantes de sua geração, poucos caminham entre nós. Herbie Hancock, 83, seu parceiro de muitas empreitadas, já não produz como antigamente. Keith Jarrett, 78, doente, já anunciou o abandono da música. Não se ouvem mais os sopros de Sonny Rollins, 93, tenorista que influenciou Shorter. O que une todos esses nomes é a intenção de provocar o limite da música e, ao mesmo tempo, ter uma certa popularidade e relevância. Uma relação modernista com a arte que, hoje, pelo menos no jazz, é passado. Shorter foi um catalisador de novidades desde que despontou ainda nos anos 50, tocando com Horace Silver, Se foi nesta quinta-feira, 2 de março, um senhor que carregava nas costas boa parte da história do jazz. Wayne Shorter tinha 89 anos e estava internado em um hospital de Los Angeles. Ativo por mais de seis décadas, ele esteve em grupos como Art Blakeys Jazz Messengers, o segundo grande quinteto de Miles Davis e o transformador Weather Report. Cada um deles explorando o jazz por eras e diferentes caminhos. A causa do desenlace de Shorter não foi informada, mas a notícia da partida tocou músicos em todo o mundo. Milton Nascimento, que gravou com Shorter o álbum Native Dancer, lançado em 1975, escreveu o seguinte em sua conta no Instagram: "Hoje é um dos dias mais difíceis da minha vida. Dia de me despedir de parte de tudo o que eu sou. Wayne Shorter foi, e sempre será, mais do que um parceiro musical. Desde que nos conhecemos, nunca nos separamos." Segundo o jornal The New York Times, a informação da morte do saxofonista e compositor foi confirmada por assessor do músico, Alisse Kingsley. Ao todo, Shorter recebeu onze estatuetas do Grammy, entre vários outros prêmios importantes. Em 2016, ele falou ao Estadão antes de chegar ao país para um concerto que faria ao lado do pianista Herbie Hancock. Havia acabado de escrever uma profunda "carta aos jovens músicos", com conselhos que daria a que estava começando a tocar um instrumento. Eis uma das falas de Shorter ao jornal sobre os jovens brasileiros: "Muitos jovens parecem ter uma visão limitada da vida, não conhecem o passado, não sabem de história. E, se você não conhece sua história, vai repeti-la sem saber. Certa vez, eu vi um programa em que jovens brasileiros não sabiam quem era Antonio Carlos Jobim. Seria como perguntar aqui nos Estados Unidos quem é Humphrey Bogart. Eu posso ouvi-los dizer algo como "o que é uma máquina de escrever?". Ele escreveu ainda que, antes de ser um bom músico, era preciso ser um bom ser humano. Por quê? "Se você não souber nada sobre humanidade, sua música vai sempre representar algo superficial. Ela será usada apenas para fazer dinheiro e divertir as pessoas. E minha pergunta é: para que servem as coisas da vida? Muitas pessoas pensam que são seres humanos simplesmente porque nasceram. Não, ainda não! Eu diria que o ser humano é resultado de um processo interno que faz da vida uma aventura, eternamente. É nisso que penso quando eu toco música. O mundo parece estar pior hoje do que nos anos 60 ou 70. Há mais radicalismos ideológicos, dilemas sociais, ódios. Como conseguir inspiração?" Só lembrando, a entrevista é de 2016, e ele já falava de radicalização. "Sabe que Herbie Hancock e eu ensinamos algumas vezes na UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles), e uma pergunta que os alunos nos fazem frequentemente é: No que vocês pensam quando escrevem ou tocam? E eu respondo: bem, talvez você devesse pensar em como gostaria que o mundo fosse em algum futuro e tentar escrever sua música inspirado por esta ideia." Siga seu caminho em paz, ciente da missão cumprida com êxito. Força aos familiares, parentes, amigos, colegas e fãs.
Grooving, Hypnotic and Beautiful. I bought Native Dancer in the 70s. I grew up in the Bronx and you'd hear all kinds of music then. The city, the Borough, and my Neighborhood was extremely eclectic.
I too have been listening to Native Dancer for decades,this track moves me to this day.RIP Wayne,a genius
Simplesmente MARAVILHOSO!!!😊
I remember when I bought the record made by Milton with Wayne, it was around 1975 or 1976. It was amazing, so fresh, beautiful, magic... All the tracks, all that notes, the perfect balanced music. Jazz? Brazilian music? Something else? Just a beautiful friendship, that's all!
Native dancer, Franco. One of the records with the deepest feeling that I have. I listened to it like 200 times I think, maybe more.You are right, music that can not and should not be defined.
Yep. Native Dancer. Lilia blew me away when I first listened to it. Such deep guttural passion. Bought it off the press back then. The Mark Wilder remaster is in the Wayne Shorter box set
Que maravilha! Que obra prima!
❤
When I listen to this, I feel like I'm reaching music core spirit
So UPLiFtinG..I thaNK GoD ThaT I Too Am a CaTholic..ViVa!BraZiL ...JaY A. 01/02/23...
#The VaTiCaN, RoME.🏴🌎🕸️💙💚⬆️🆗🇧🇷
Tema maravilloso
I just discovered this live rendition, today - a great track from an absolutely brilliant one-off album, Native Dancer, which I used to listen to with my now-deceased father (a sax player), from when I was 12-13 years old - and I love this performance, especially how on-fire Wayne sounds here. I remember my father pointing out some of Wayne's most exciting playing back when he was a young firebrand with Art Blakey & the Jazz Messengers, and he would have adored this performance. Thanks very much for uploading it!
If you like Native Dancer and lamenting that it was a "one-off", I can recommend you to check out Miltons album "Milton (Raça)" which features both Wayne and Hancock who also plays on Native Dancer.
Thx a lot, I feel the same about '' Native dancer ''.
Always one of my favorite lp's. Blest to see Anat Cohen Quartet open with this song at Cliff Bells this past Thursday night! Most Excellent song!!! Peace
Sai de cena Wayne Shorter, o homem que levava nas costas boa parte da história do jazz.
A passagem de Wayne Shorter deixa um vazio que dificilmente o jazz terá condições de recompor. Dos gigantes de sua geração, poucos caminham entre nós. Herbie Hancock, 83, seu parceiro de muitas empreitadas, já não produz como antigamente. Keith Jarrett, 78, doente, já anunciou o abandono da música. Não se ouvem mais os sopros de Sonny Rollins, 93, tenorista que influenciou Shorter. O que une todos esses nomes é a intenção de provocar o limite da música e, ao mesmo tempo, ter uma certa popularidade e relevância. Uma relação modernista com a arte que, hoje, pelo menos no jazz, é passado. Shorter foi um catalisador de novidades desde que despontou ainda nos anos 50, tocando com Horace Silver,
Se foi nesta quinta-feira, 2 de março, um senhor que carregava nas costas boa parte da história do jazz. Wayne Shorter tinha 89 anos e estava internado em um hospital de Los Angeles. Ativo por mais de seis décadas, ele esteve em grupos como Art Blakeys Jazz Messengers, o segundo grande quinteto de Miles Davis e o transformador Weather Report. Cada um deles explorando o jazz por eras e diferentes caminhos. A causa do desenlace de Shorter não foi informada, mas a notícia da partida tocou músicos em todo o mundo.
Milton Nascimento, que gravou com Shorter o álbum Native Dancer, lançado em 1975, escreveu o seguinte em sua conta no Instagram: "Hoje é um dos dias mais difíceis da minha vida. Dia de me despedir de parte de tudo o que eu sou. Wayne Shorter foi, e sempre será, mais do que um parceiro musical. Desde que nos conhecemos, nunca nos separamos."
Segundo o jornal The New York Times, a informação da morte do saxofonista e compositor foi confirmada por assessor do músico, Alisse Kingsley. Ao todo, Shorter recebeu onze estatuetas do Grammy, entre vários outros prêmios importantes. Em 2016, ele falou ao Estadão antes de chegar ao país para um concerto que faria ao lado do pianista Herbie Hancock.
Havia acabado de escrever uma profunda "carta aos jovens músicos", com conselhos que daria a que estava começando a tocar um instrumento. Eis uma das falas de Shorter ao jornal sobre os jovens brasileiros: "Muitos jovens parecem ter uma visão limitada da vida, não conhecem o passado, não sabem de história. E, se você não conhece sua história, vai repeti-la sem saber. Certa vez, eu vi um programa em que jovens brasileiros não sabiam quem era Antonio Carlos Jobim. Seria como perguntar aqui nos Estados Unidos quem é Humphrey Bogart. Eu posso ouvi-los dizer algo como "o que é uma máquina de escrever?".
Ele escreveu ainda que, antes de ser um bom músico, era preciso ser um bom ser humano. Por quê? "Se você não souber nada sobre humanidade, sua música vai sempre representar algo superficial. Ela será usada apenas para fazer dinheiro e divertir as pessoas. E minha pergunta é: para que servem as coisas da vida? Muitas pessoas pensam que são seres humanos simplesmente porque nasceram. Não, ainda não! Eu diria que o ser humano é resultado de um processo interno que faz da vida uma aventura, eternamente. É nisso que penso quando eu toco música. O mundo parece estar pior hoje do que nos anos 60 ou 70. Há mais radicalismos ideológicos, dilemas sociais, ódios. Como conseguir inspiração?" Só lembrando, a entrevista é de 2016, e ele já falava de radicalização. "Sabe que Herbie Hancock e eu ensinamos algumas vezes na UCLA (Universidade da Califórnia, Los Angeles), e uma pergunta que os alunos nos fazem frequentemente é: No que vocês pensam quando escrevem ou tocam? E eu respondo: bem, talvez você devesse pensar em como gostaria que o mundo fosse em algum futuro e tentar escrever sua música inspirado por esta ideia."
Siga seu caminho em paz, ciente da missão cumprida com êxito.
Força aos familiares, parentes, amigos, colegas e fãs.
Top notch! Thanks for posting!
This is awesome ! Don Pedro.
Awesome....
Wouw! Super!
:)
great !!
Bellissima ,perche' le menti si incontrano ...
The A1 fundamental jaz performance
Too bad Wayne's collab with Elis Regina fell through