Estou cada dia mais apaixonada por este canal e pelo trabalho da Dra. Valeska. Gratidão profunda à ela e aos seus convidados, por compartilharem tanto conhecimento fundamental.
Eu concordo que uma disponibilidade de creches é parte importante da solução da maioria dos problemas citados, mas pra mim o que é gritante é a falta de amor dos pais pelos filhos.
Tenho 33 anos e aos 11 anos sofri abuso sexual por parte do meu padrasto (que ainda é casado com minha mãe). Após anos de queda no rendimento escolar, agressividade, isolamento, ansiedade e também abusos físicos ( por parte dos dois), resolvi contar o que aconteceu. Ela, que acredito ser narcisista, me disse: " Isso é normal, já aconteceu comigo e acontece com todas as mulheres ". Me senti desamparada, principalmente pela minha genitora não ter empatia e normalizar o evento.
Que triste que muitas mulheres sintam que precisam engravidar pra serem aceitas, amadas, que gravidez, muitas vezes, não seja escolha, que as mulheres não tenham direito de abortar, que não recebam apoio da família, do Estado, do pai, por outro lado nada disso justifica negligência, violência física, psicológica, se não quer cuidar, não tem paciência, devia considerar entregar a criança pra que outra pessoa (homem ou mulher) cuide! Compreendo a violência que essas mulheres sofrem na infância, na gravidez, na maternagem, ainda mais se não podem contar com ajuda nenhuma, mas pra criança isso é muito mais pesado! e isso tudo se torna um ciclo de violência sem fim! É triste o quanto a mulher é responsabilizada por cuidar, de si, do outro, “temos que” dar conta até de escolhas que não são nossas!
Escola em período integral deve ser uma demanda constante no movimento de mulheres. Eu, como mãe solo me senti muito contemplada nessa live. Obrigada. Adorei.
Pesquisa interessantíssima! O bom do canal da Valeska é que a gente vai cada vez mais se desconstruindo, refletindo sobre assuntos que permeiam nosso dia a dia e que nunca paramos para pensar. Normalmente só julgamos e condenamos, tudo e todos/todas, sem pensar no que está por trás das situações, dos discursos, das aparências ....
Acompanho todas as suas lives Valeska , são assuntos super importantes e precisamos divulga-los. Eu sempre indico aos meus amigos. Obrigada a todos os participantes !!!
Para essa cultura sexista mudar precisa começar a mudar a mentalidade dos homens... a começar pela participação nas tarefas domésticas, e das mulheres tb mudando essa idealização do relacionamento amoroso e da maternidade como símbolo da felicidade.
Que importante ouvir as vozes dessas mulheres. O sistema de cuidado do Estado naturaliza um modelo de família e de maternidade que não se sustenta na realidade. A própria reforma psiquiátrica (incrível, realmente foi algo importante) e a passagem ao modelo CAPS pressupõe uma comunidade que participe dos processos que na prática acaba sempre se resumindo a uma mãe, uma esposa. As mães, muitas vezes sozinhas e em situações econômicas precárias é que terminam exaustas e sem uma existência própria, gerindo o cotidiano dos filhos e maridos pacientes psiquiátricos ou às vezes em recuperação de adicção (a "redução de danos" também é um caminho progressista e ótimo mas um campo em que se discute pouco a ultra responsabilização e mesmo a proteção - porque a agressividade é um elemento recorrente - às esposas, mães, filhos dos que estão em tratamento). E ai de uma mãe que não dê conta e não suporte o cotidiano sozinha com seu filho em surto recorrente e às vezes violento, que não dêem conta de experimentar as melhores combinações de medicamentos por conta própria pq os médicos várias vezes ignoram seus feedbacks sobre os efeitos colaterais e seu manejo no cotidiano, que pode ser mais difícil que o surto... Infelizmente mesmo nas políticas progressistas o trabalho de cuidado que deveria ser compartilhado com a comunidade ou o Estado ainda são naturalizados como uma carga feita pros ombros das mães, que não têm direito a escolher ser qualquer outra coisa, afinal, mulher não é gente quando é objeto sexual mas também não vira gente quando é mãe. A mãe ou é santa ou é bruxa. Isso tbm não é ser gente.
Sou pedagoga, feminista e faço exercício diário para me tornar melhor ser humano. Reflexões são a base do meu dia a dia para esse exercício. Assistir essa live me causou um certo choque, já que em vários momentos refleti sobre ser mulher porém nunca havia pensado na questão da maternidade. É algo que realmente mexe com as ideias que a sociedade nós impõe tbm como mãe.
Nós comentários só tem mulheres, os homens correm de assuntos que não são do interesse deles( se insentam, para não ter que ser responsabilizar). Bora levar esses assuntos p dentro de casa, p dentro dos relacionamentos, dentro da família. Eles não vem aprender sozinho vão aprender do jeito que não gostam vendo nos mulheres se impondo. Fico ansiosa por novas lives suas. Gratidão ❣️❣️❣️
No meu livro eu falo disso tb, sobretudo do dispositivo materno e das tecnologias de gênero, bem como sobre a construção do ideal de maternidade. Agora os dados dessa pesquisa de mestrado da Aline foram publicados como artigos e capítulos de livro e estão todos disponibilizados no blog do nosso grupo de pesquisa “Saúde mental e gênero”. É só entrar lá e baixar! O livro tem para vender na Amazon! 😊
Estou cada dia mais apaixonada por este canal e pelo trabalho da Dra. Valeska. Gratidão profunda à ela e aos seus convidados, por compartilharem tanto conhecimento fundamental.
Eu concordo que uma disponibilidade de creches é parte importante da solução da maioria dos problemas citados, mas pra mim o que é gritante é a falta de amor dos pais pelos filhos.
Tenho 33 anos e aos 11 anos sofri abuso sexual por parte do meu padrasto (que ainda é casado com minha mãe). Após anos de queda no rendimento escolar, agressividade, isolamento, ansiedade e também abusos físicos ( por parte dos dois), resolvi contar o que aconteceu. Ela, que acredito ser narcisista, me disse: " Isso é normal, já aconteceu comigo e acontece com todas as mulheres ". Me senti desamparada, principalmente pela minha genitora não ter empatia e normalizar o evento.
Essa pesquisa é fundamental. Nós, mães solo, estamos abandonadas, culpabilizadas, assediadas pelo estado e pela sociedade que só exigem.
De vez em quando eu tenho pesadelos em que eu tenho filho, preciso sair e não tenho com quem deixá-los.
Pesadelo né Gi..rs
Eu também tenho sonhos tendo filhos, para mim são um pesadelo.
Que triste que muitas mulheres sintam que precisam engravidar pra serem aceitas, amadas, que gravidez, muitas vezes, não seja escolha, que as mulheres não tenham direito de abortar, que não recebam apoio da família, do Estado, do pai, por outro lado nada disso justifica negligência, violência física, psicológica, se não quer cuidar, não tem paciência, devia considerar entregar a criança pra que outra pessoa (homem ou mulher) cuide! Compreendo a violência que essas mulheres sofrem na infância, na gravidez, na maternagem, ainda mais se não podem contar com ajuda nenhuma, mas pra criança isso é muito mais pesado! e isso tudo se torna um ciclo de violência sem fim! É triste o quanto a mulher é responsabilizada por cuidar, de si, do outro, “temos que” dar conta até de escolhas que não são nossas!
Escola em período integral deve ser uma demanda constante no movimento de mulheres. Eu, como mãe solo me senti muito contemplada nessa live. Obrigada. Adorei.
Que trabalho excelente! Parabéns! Obrigada! Sucesso a todos e a todas.
Dra, você é fantástica! Estou amando demaisssss seus trabalhos! É um serviço pra sociedade! Parabéns!
Pesquisa interessantíssima! O bom do canal da Valeska é que a gente vai cada vez mais se desconstruindo, refletindo sobre assuntos que permeiam nosso dia a dia e que nunca paramos para pensar. Normalmente só julgamos e condenamos, tudo e todos/todas, sem pensar no que está por trás das situações, dos discursos, das aparências ....
Obrigada, Valeska, por disponibilizar essa plataforma para todas essas pesquisas maravilhosas e torná-las mais acessíveis! Admiro muito seu trabalho.
Uma live melhor que a outra!! ❣️ Obrigada por tanto conteúdo! Sensacional..👏👏
Acompanho todas as suas lives Valeska , são assuntos super importantes e precisamos divulga-los. Eu sempre indico aos meus amigos. Obrigada a todos os participantes !!!
Meu Deus, quanta verdade.
Para essa cultura sexista mudar precisa começar a mudar a mentalidade dos homens... a começar pela participação nas tarefas domésticas, e das mulheres tb mudando essa idealização do relacionamento amoroso e da maternidade como símbolo da felicidade.
Que importante ouvir as vozes dessas mulheres. O sistema de cuidado do Estado naturaliza um modelo de família e de maternidade que não se sustenta na realidade. A própria reforma psiquiátrica (incrível, realmente foi algo importante) e a passagem ao modelo CAPS pressupõe uma comunidade que participe dos processos que na prática acaba sempre se resumindo a uma mãe, uma esposa. As mães, muitas vezes sozinhas e em situações econômicas precárias é que terminam exaustas e sem uma existência própria, gerindo o cotidiano dos filhos e maridos pacientes psiquiátricos ou às vezes em recuperação de adicção (a "redução de danos" também é um caminho progressista e ótimo mas um campo em que se discute pouco a ultra responsabilização e mesmo a proteção - porque a agressividade é um elemento recorrente - às esposas, mães, filhos dos que estão em tratamento). E ai de uma mãe que não dê conta e não suporte o cotidiano sozinha com seu filho em surto recorrente e às vezes violento, que não dêem conta de experimentar as melhores combinações de medicamentos por conta própria pq os médicos várias vezes ignoram seus feedbacks sobre os efeitos colaterais e seu manejo no cotidiano, que pode ser mais difícil que o surto... Infelizmente mesmo nas políticas progressistas o trabalho de cuidado que deveria ser compartilhado com a comunidade ou o Estado ainda são naturalizados como uma carga feita pros ombros das mães, que não têm direito a escolher ser qualquer outra coisa, afinal, mulher não é gente quando é objeto sexual mas também não vira gente quando é mãe. A mãe ou é santa ou é bruxa. Isso tbm não é ser gente.
caraca, sim! Obrigada por esse comentário!
Sou pedagoga, feminista e faço exercício diário para me tornar melhor ser humano. Reflexões são a base do meu dia a dia para esse exercício.
Assistir essa live me causou um certo choque, já que em vários momentos refleti sobre ser mulher porém nunca havia pensado na questão da maternidade. É algo que realmente mexe com as ideias que a sociedade nós impõe tbm como mãe.
Nós comentários só tem mulheres, os homens correm de assuntos que não são do interesse deles( se insentam, para não ter que ser responsabilizar). Bora levar esses assuntos p dentro de casa, p dentro dos relacionamentos, dentro da família. Eles não vem aprender sozinho vão aprender do jeito que não gostam vendo nos mulheres se impondo. Fico ansiosa por novas lives suas. Gratidão ❣️❣️❣️
Excelente apresentação. Importantes achados de pesquisa. Parabéns!
Só quem cresceu/viveu com uma mãe borderline sabe o que é realmente isso.
fantástico! saúde mental primeiro para a mae... mudar o enfoque!
cada live nova é uma alegria pro meu coração! tantos aprendizados
Conheço uma mãe que ficou no hospício 20 anos porque eu não queria cuidar dos filhos. Anos 60.
🥲
🤣🤣🤣🤣🤣 a Érica cresceu comigo.
Ela tá aqui.
Esquece o Samu.
Ela ama a mãe.
1975. Lembrem.
Essa live foi maravilhosa. Muito obrigada.
Judiciário é tecnologia de gênero. A literatura é incipiente.
Zero acolhimento dessas mães. Apenas julgamentos e exigências cruéis. O sistema tem que mudar o quanto antes.
Aaaaaaaa como eu amo
Eu gosto das estantes de livros! ❤️
😍😍😍 tudo isso tem no seu livro???
No meu livro eu falo disso tb, sobretudo do dispositivo materno e das tecnologias de gênero, bem como sobre a construção do ideal de maternidade. Agora os dados dessa pesquisa de mestrado da Aline foram publicados como artigos e capítulos de livro e estão todos disponibilizados no blog do nosso grupo de pesquisa “Saúde mental e gênero”. É só entrar lá e baixar! O livro tem para vender na Amazon! 😊
@@valeskazanello7636 😍 Já quero ❣️❣️❣️
Professora, onde posso buscar mais informações sobre o termo "mulheridade"?