Foguete Lançador de Satélites VLPP: Entrevistamos Ralph Correa, da CENIC Engenharia, Líder do
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- Опубликовано: 6 мар 2024
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Consórcios liderados pelas empresas CENIC e Akaer receberão investimento com recursos provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Dois grupos de empresas brasileiras foram selecionados pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), para desenvolver veículos lançadores de pequeno porte (VLPP), que possibilitem o lançamento de nano e microssatélites em órbita baixa. O objetivo do edital da FINEP, em parceria com a Agência Espacial Brasileira (AEB), é desenvolver foguetes, com uma capacidade de até 30 kg de carga útil.
Essa ação tem o objetivo de trazer o apoio da iniciativa privada para o cumprimento de um marco de fundamental importância para o Programa Espacial Brasileiro (PEB): ter um veículo lançador doméstico capaz de, a partir de um centro de lançamento nacional, colocar em órbita um satélite também brasileiro.
O contrato, de R$ 189 milhões, tem um prazo estimado de 36 meses e sua assinatura foi anunciada em 13 de dezembro último, em parceria com Agência Espacial Brasileira (AEB). O Termo de Outorga de Subvenção Econômica tem apoio financeiro da FINEP e do MCTI, e utiliza recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) destinados para o PEB.
Um dos grupos selecionados é formado pelas empresas CENIC, Concert Technologies, PlasmaHub, ETSYS e Delsis. “Esta é uma oportunidade única para a iniciativa privada e a indústria aeroespacial nacional agregar valor ao Programa Espacial Brasileiro”, destacou Ralph Correa, sócio-diretor da CENIC.
De acordo com o especialista, para que o Brasil tenha autonomia e projeção internacional na área aeroespacial, precisa dominar a fabricação de satélites e foguetes, além de ter um Centro de Lançamento, conforme previa a Missão Espacial Completa Brasileira (MECB). “No Brasil, já temos o Centro de Lançamento de Alcântara e Barreira do Inferno. Também o desenvolvimento de satélites pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e outras instituições e empresas que dominam essa técnica. Entretanto, veículos nacionais capazes de lançar tais satélites, nós ainda não temos. Essa é uma oportunidade ímpar, que pode proporcionar um impacto fortemente positivo na nossa economia”, destacou.
O setor aeroespacial é uma peça chave para o desenvolvimento de qualquer país e, no Brasil, tem um papel ainda mais estratégico, uma vez que o setor aéreo já possui uma relevância internacional e o setor espacial tem potencial para decolar junto. Estima-se que, a cada R$ 1 investido, o setor espacial retorne entre R$ 10 e R$ 20 para a economia do País, seja na forma de salários, de impostos, de faturamento, ou de crescimento de valor agregado das empresas. Analistas da Morgan Stanley estimam que o mercado atual da indústria espacial saltará dos atuais US$ 350 bilhões para mais de US$ 1 trilhão em 2040, por meio das iniciativas de NewSpace, envolvendo centenas de empresas de todos os portes, que estão reduzindo drasticamente o custo de satélites e de seus lançamentos.
“Não é qualquer país que possui a capacidade de colocar satélites em órbita. O Brasil está numa posição privilegiada e isso tem um poder enorme de atração de novos investimentos e tecnologias. A oportunidade está aí e pode nos trazer benefícios em escala”, avaliou Ângelo Fares, presidente da Concert Technologies.
Ralph Correa, da CENIC, entende que outro grande benefício do investimento no setor aeroespacial é a criação de um ambiente de negócios propício para empresas que trabalham com tecnologia, com desdobramentos na criação de “spin-offs”, no desenvolvimento de novos produtos e na formação de mão de obra qualificada. Isso, sem contar os grandes avanços proporcionados no entendimento das mudanças climáticas e do meio ambiente, entre outros. “Ter autonomia no lançamento de satélites significa oferecer avanços na área da saúde, da indústria, da energia, da agricultura e em diversos outros setores. Praticamente todas as empresas, atualmente, utilizam de recursos provenientes de satélite, como, por exemplo, sinal de GPS e internet”, disse ele.
Empresas Selecionadas:
Cenic: Coordenação do projeto, engenharia de sistemas e desenvolvimento da estrutura primária completa do veículo;
Concert Technologies: Sistema de controle - sistemainercial de navegação / computador de missão / eletrônica de controle;
PlasmaHub: Banco de controle de lançamento/Eng. Aeroespacial / projetos / montagem de módulos / integração de redes elétricas;
Delsis: rede elétrica de telemetria / aquisição e processamento de dados do banco de controle; e
ETSYS: rede elétrica de serviço-suprimento de energia / atuação dos pirotécnicos / rede elétrica de segurança.
Características do foguete:
Capacidade total em órbita baixa: até 30 kg;
Diâmetro: 1 metro;
Altura: 12 metros; e
Massa de decolagem: 9,9 toneladas. 
Наука
Parabéns Caiafa, parabéns Ralph Correa, pela live e por toda a dedicação ao progresso aeroespacial brasileiro! Gratidão!!
Emocionante saber que existem patriotas "quem é brasileiro" e pensa, ama, orgulha-se de ser deste país magnífico, novamente 👏👏👏👏👏🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🇧🇷🚀🚀🚀🚀
Tomara que dê certo
Obrigado ao Caiafa pela palestra...
Ralf feliz em ouví-lo! Aguardaremos mais notícias
Boa noite
Top, 👏👏👏👏👏
Que demais , muito obrigado Caifa por nos abastecer de tanta informação.
Que excelente entrevista.....padrão de altíssimo nível !!!
Parabéns Caiafa o entusiasmo do convidado e de tirar o chapéu
Excelente live !!!👍
Sem dúvida a melhor live que vi nesse canal até hj ,parabéns!!
A unidade fabril para a fabricação dos propulsores e propelente do VLPP já existem? O Exército Brasileiro já emitiu o Título de Registro para a empresa fabricar estes produtos?
Sei bem o que é isso aqui em São José, familiares e amigos que trabalham na Embraer e na Avibras por gostar do que fazem para o país!!! É gratificante trabalhar às vezes com pouco recurso, mas com a visão lá na frente.....
Excelente entrevista! 👏🏼👏🏼👏🏼🥇
Boa noite Ralf
Excelente
Bom vídeo 👏😅
🔰🔰🔰⚡💡💡💡
👏👏👏👏
Opa a finep é o que governo né no momento canhoto.
São pessoas assim que me faz, ainda, acreditar no nosso País. Parabéns!
Financiar ciência e tecnologia e investir em projetos estratégicos. Única maneira de avançar tecnologicamente junto com o incremento do poder de dissuasão
Ótimo vídeo
Boas notícias
Boa noite a todos
Boa noite Caiafa
Fantástico, top, top, top....
Boa noite.
Grande surpresa!
Conheço o Eng. Ralph desde final dos anos 80 época em que o mesmo era diretor de uma empresa em SJC que fabricava peças em compósitos para Embraer ( dutos de ventilação para o Bandeirantes e Brasília dentre outras peças) e Avibras. Estive creio, mais de dez vezes em visita a esta planta industrial.
Meu último contato pessoal com o mesmo, foi em outra empresa do mesmo que fabricava perfis pultrudados em compósitos .
Esta outra planta industrial ficava as margens da Rod. Dutra, quase em frente a planta da Johnson&Johnson .
Infelizmente os afazeres da vida não permitiu um contato mais proximo durante estes anos.
Parabéns caro amigo.
Top
São Vicente???
Forte abraço de Santos e muito Sucesso.
ITA é um exemplo. Ciência e tecnologia é o caminho para o progresso do Brasil do Oiapoque ao Chuí.
🎅🏻
Excelente. Avante Brasil
Parabéns pela palestra e entrevista...
Maravilhoso comentário, parabéns...
Caiafa, boa noite. Com a abertura de Alcântara para outros países haverá troca de tecnologia entre empresas brasileiras e de outros países e se sim qual o nível de transferência de tecnológica?
Obrigado Pedro
Certamente não haverá. Só vão usar o nosso terreno. O Brasil sempre sai perdendo com essas "parcerias".
Sei que a pergunta foi ao Caiafa mas respondendo sua pergunta, não existe troca de tecnologia, o Brasil simplesmente "Aluga" a base a empresa privada faz seu lançamento e pronto! Não havendo troca de tecnologias porém o Brasil pode acompanhar o lançamento e ajudar logísticamente para que o lançamento ocorra da melhor forma.
É lógico que não
🖖🏼
Orgulho de ser brasileiro
Like 214 👍 Excelente entrevista com o engenheiro Ralph Correa sobre a área da indústria espacial brasileira.
Like 9
Espetacular a entrevista com Ralph Correa. Se percebe que ele sabe o que está dizendo, ao contrário de muitos enroladores que falam, falam, e não dizem nada.
Vi agora a entrevista, como assim essa entrevista tem poucas visualizações?
A falta de educação, resulta na não compreensão de investimentos em tecnologia.
A maioria só enxerga armas e bombas, dentre outros.
VLPP E VLM...não terá mercado para isso 😂
Mas haverá ganho tecnológico para fabricar foguetes maiores, um passo de cada vez, saindo esses foguetes já será mais um passo dado para a evolução dos próximos lançadores. Esses foguetes serão mais para demonstração de tecnologia justamente pela questão que pontuou, mas com as evoluções a coisa melhora.