O nosso planeta tinha cerca 5 a 6 espécies de humanos,como que fica isso, essa fantasia da Bíblia ,dessa espécies só nós conguimos sobreviver,as outras todas foram extintas .
“No início, o mundo era composto por Adão e Eva. Depois, nasceram Caim e Abel. Então, Caim matou Abel. Como Caim encontrou uma mulher? De onde ela veio? Por que a Bíblia não nos relata?” Em primeiro lugar - Deus criou o ambiente onde Ele colocaria o homem. Fez os animais em pares (o macho e sua fêmea) e viu que era bom. Em segundo lugar - Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, e viu que não era bom que o homem estivesse só. Fez-lhe uma companheira - a mulher. Em terceiro lugar - Deus dotou esse casal com a bênção da procriação, e transformou esse ato numa oportunidade de prazer e satisfação santificados: “Então Deus os abençoou e lhes disse: Crescei e Multiplicai-vos: ENCHEI a Terra” (Gênesis 1:28). Algumas traduções dizem: “Sede fecundos”; outras dizem ainda: “Frutificai e multiplicai-vos”. Como Adão e Eva poderiam encher a Terra cumprindo a determinação de Deus? De que maneira isso poderia ser possível? Veja, o relato bíblico: “Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz a um filho”. Ora, o verbo tornar significa dizer que ele já a tinha conhecido antes. A referência aqui é ao ato sexual - a intimidade entre o homem e a sua mulher necessária para procriação e cumprimento da obrigação de encher a Terra. A resposta é muito simples: casamento entre irmãos. Antes dos seus 130 anos de existência, Adão e Eva tiveram dois filhos homens - Caim e Abel. Aos 130 anos, Adão e Eva geraram Sete. Adão viveu 800 anos depois que Sete nasceu e teve filhos e filhas (Gênesis 5:4). Quantos? Ninguém sabe. Muitos. Adão viveu quase um milênio: 930 anos. Na gênesis bíblica e sua genealogia só há o registro de homens. As mulheres não entram em genealogia. Por conseguinte, não se sabe quantas filhas foram geradas por Adão antes ou depois de seu filho Sete. O casamento entre irmãos fora permitido por Deus para que a Terra fosse povoada. Foi por isso que Caim conheceu sua mulher e teve um filho. A súbita menção da mulher de Caim não cria problema, porquanto Adão e Eva tiveram muitos filhos e filhas, além dos três primeiros cujos nomes lhe foram dados. Os primeiros habitantes da Terra não tiveram outra alternativa, senão casarem-se com seus irmãos e irmãs a fim de cumprir a ordem divina: “Crescei e multiplicai-vos; enchei a Terra”. Aliás, esta dificuldade se deflui de imediato, pela simples leitura do texto de Atos 17:26: “de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da Terra.” Esse costume, o casamento entre irmãos consanguíneos, continuou por muito tempo. Tanto que Abraão se casou com sua meia irmã Sara (Gênesis 20:12). Posteriormente, pelo degenerar-se da raça humana, essa prática foi proibida (Levíticos 18:6-17)
+Le Schuenck Obrigado, SCHUENK! De fato, o cérebro humano cria deuses, demônios, lobisomem, saci-pererê, bicho-papão, mula sem cabeça, duendes etc. Um abraço!
Olá Eustáquio, leia o Livro: Conversa Franca - Diálogos e contradições dos discípulos de Jesus- Editora Isis. Verá que os próprios discípulos desmistificam suas histórias. Ou seja, a própria Bíblia a desmistifica.
Religião e' ilusão mesmo Mas o Eterno não. Ele me curou de depressão. Me pois paz. Hoje tenho paz e amor. Sinto a presença Dele. Muita paz e alegria. Quantas obras Ele Jeová fez para comigo. Religião pura ilusão Deus não.
Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Deus os abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra". Gênesis 1:27,28
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( VI ) Eustáquio 6/03/2015
Este, amigo leitor, é o 6º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. E, neste artigo, mais um erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. Em Gênesis 1: 3 - 4, está escrito: “3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz. 4 E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. Eis aqui, caro leitor, mais outra ignorância do homem hebreu. A palavra IGNORÂNCIA significa IGNORAR, ou seja, DESCONHECER alguma coisa, não ter conhecimento acerca de alguma coisa. Veja, leitor, em destaque, o que está escrito na segunda parte do versículo 4: “E FEZ SEPARAÇÃO ENTRE A LUZ E AS TREVAS” O escriba hebreu, em sua ignorância, escreveu que Deus fez a SEPARAÇÃO entre a LUZ e as TREVAS. Como já mostrei no artigo anterior, a LUZ, aqui, é a CLARIDADE que o escriba via durante o dia, durante a MANHÃ e à TARDE. Ou seja, o escriba hebreu olhava em direção ao que chamamos de céu e via o SOL emitindo luz para a Terra, e tudo estava CLARO. Durante a NOITE, a coisa era diferente: o escriba hebreu notava a ESCURIDÃO. Ou seja, tudo estava ESCURO! E, em sua inocência, em sua ignorância, o escriba hebreu escreveu que Deus fez a SEPARAÇÃO entre a LUZ e a ESCURIDÃO (trevas). Ora, caro leitor, nunca houve SEPARAÇÃO entre a LUZ e a ESCURIDÃO. Por quê? Ora, porque a ESCURIDÃO propriamente não existe! A LUZ, sim, existe. A ESCURIDÃO, não! A ESCURIDÃO é apenas a AUSÊNCIA de LUZ. Nunca, no planeta Terra, o DIA (luz) e a NOITE (escuridão) estavam juntinhos, e depois foram SEPARADOS pelo Deus hebreu. Isso é uma ingenuidade, uma infantilidade, uma ignorância completa acerca da LUZ. É comum e possível, distinto leitor, a gente fazer a SEPARAÇÃO de coisas. Ora, a gente só pode fazer a SEPARAÇÃO entre coisas que existem, não é mesmo? Se uma pessoa, por exemplo, vê, dentro de um saco plástico, uma rapadura cearense e um queijo, essa pessoa pode fazer a SEPARAÇÃO. Ou seja, essa pessoa tira a rapadura do saco, deixando o queijo. A rapadura e o queijo estão agora SEPARADOS. Rapadura e queijo são coisas diferentes, e foram SEPARADAS. Você está entendendo, amigo leitor? Veja outro exemplo: às vezes, a gente vê navios petroleiros que vazam óleo nos mares. Milhões de litros de óleo contaminam as águas marítimas. E o homem, com tecnologia avançada, faz a SEPARAÇÃO do óleo das águas. Ou seja, retira todo o óleo, deixando apenas as águas. Óleo e água são coisas diferentes e estavam juntas, mas foram SEPARADAS. E assim por diante. Já, em relação à LUZ e à ESCURIDÃO, ninguém pode falar acerca de SEPARAÇÃO. Ninguém pode dizer que, num momento qualquer, a LUZ e a ESCURIDÃO estavam juntinhas, unidas, como nos exemplos da rapadura e queijo, e do óleo com as águas do mar. Ninguém pode dizer que, na Terra, o DIA e a Noite estavam juntinhos, coladinhos, e que depois foram SEPARADOS por Deus. Isso é ingenuidade, infantilidade, ignorância! A LUZ existe! É uma radiação eletromagnética capaz de provocar sensação visual a uma pessoa. A ESCURIDÃO, por outro lado, não existe! É apenas a AUSÊNCIA de LUZ. Você está entendendo, leitor amigo? Vou dar-lhe um exemplo bem fácil: você, caro leitor, chega ao seu apartamento às 20h, ou seja, às 8 horas da noite. Antes de começar o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. Quando você, leitor, abre a porta de seu apartamento, depara-se com uma completa ESCURIDÃO, não é mesmo? Seu apartamento está completamente às escuras. Tudo escuro! Naquela ESCURIDÃO existe LUZ para ser SEPARADA? Não, caro leitor! Naquela ESCURIDÃO, não existe LUZ para ser SEPARADA! Por quê? Porque a ESCURIDÃO é apenas a AUSÊNCIA de LUZ! Não existe LUZ ali para ser separada! E, quando você, leitor, liga o interruptor, a LUZ clareia o seu apartamento.
POR QUE TANTAS CONTRADIÇÕES NA BÍBLIA? ( I ) Eustáquio 23/02/2015 Este, caro leitor, é o 1º artigo de uma longa série acerca das principais contradições existentes na Bíblia. A Bíblia cristã, de Gênesis ao Apocalipse, está lotada de contradições. Você, leitor amigo, sabe o porquê da existência de inúmeras contradições na Bíblia? Sabe, ou não? Se não sabe, sabê-lo-á a partir deste artigo. Antes de tudo, primeiramente é importante que você, leitor, saiba o que significa o vocábulo “contradição”. Aconselho-o, após ler meu artigo, que você procure essa palavra em qualquer dicionário. Certinho? Então, vamos lá. A palavra “contradição” significa incoerência, oposição, contrário, desacordo, contradita, contestação. Você, leitor, entendeu? Ainda não, não é mesmo? Deixe-me, então, explicar melhor. Ocorre a “contradição” quando existe incoerência entre afirmações atuais e anteriores. E também entre palavras e ações. Ou seja, quando uma afirmação posterior é contrária a uma afirmação anterior, então existe aí uma contradição. O substantivo “contradição” pertence à família do verbo “contradizer”. Veja, distinto leitor, a própria palavra “contra + dizer”. Significa, pois, dizer o contrário. Agora, com certeza, você, leitor, entendeu o que significa a palavra “contradição”, não é mesmo? Pois bem! Para que você, leitor, entenda mais ainda, vou dar-lhe um exemplo bem fácil. Suponha, leitor, que eu, no dia 20 de janeiro do corrente ano, ao ser interrogado por um delegado de Polícia Civil, disse a ele que, quando o homicídio ocorreu, eu estava em Fortaleza, tomando banho de mar. No dia 20 de fevereiro do mesmo ano, ou seja, um mês depois do meu interrogatório na Polícia Civil, já sendo agora interrogado por um juiz de Direito, eu disse a ele que, quando o homicídio ocorreu, eu estava em Sobral, na própria cidade onde o crime ocorreu. O juiz de Direito, obviamente, verá aqui uma contradição. Ele saberá que eu estou mentindo. Ora, diante do delegado de Polícia Civil, eu disse uma coisa. Diante do juiz de Direito, disse coisa diferente. Ou seja, há aqui uma contradição. Minha afirmação posterior (diante do juiz) é contrária à minha afirmação anterior (diante do delegado). Ou seja, eu disse o contrário do que havia afirmado antes. Ficou mais claro agora, amigo leitor, o sentido da palavra “contradição”, não é mesmo? A Bíblia, pois, está lotada de contradições. O que a gente vê num versículo, num capítulo, num livro, mais à frente a gente vê o contrário, a contradição. E por que a Bíblia está lotada de contradições, de incoerências? A resposta é simples: a Bíblia está lotada de contradições porque foi escrita por muitas pessoas (copistas, escribas). Ao longo das narrativas bíblicas repletas de lendas, mitos, alegorias e fábulas, pessoas foram copiando escritos de outras, acrescentando pontos de vista diferentes. Ou seja, pessoas iam escrevendo mais coisas sobre os escritos feitos por outras pessoas. É por isso, leitor amigo, que a Bíblia está repleta de contradições, de incoerências, de erros etc. Se apenas uma pessoa tivesse escrito a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, não haveria contradição alguma, mesmo nos relatos lendários. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis nas igrejas que a Bíblia foi escrita por homens “santos” inspirados por Deus. E dizem também que ela é um conjunto de livros atualizadíssimo, com teor científico, que não contém erros, contradições, lendas, mitos etc. Tudo isso é uma grande mentira! E os fiéis, aqueles que frequentam igrejas, acreditam nessas bobagens. Historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios, enfim, qualquer estudioso sério de religião sabe muito bem que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições, erros de toda espécie etc. Veja, caro leitor, não estou falando de ateus, mas de pessoas que estudam com seriedade e isenção as religiões. Trago aqui, como exemplo, entre vários, o teólogo Juan Arias. Juan Arias é um escritor e jornalista espanhol. Cursou Teologia, Filosofia, Psicologia, línguas semíticas e Filologia comparada na Universidade de Roma. Fez inúmeras viagens ao redor do mundo, acompanhando os papas Paulo VI e João Paulo II. Na Biblioteca Vaticana, Juan Arias descobriu o único códice existente escrito no dialeto de Jesus, procurado há vários séculos. Em seu livro “A BÍBLIA E SEUS SEGREDOS”, editora Objetiva, 2004, página 30, ele escreve: “É evidente que na Bíblia, que foi conservada oralmente antes de ser escrita, que passou pela mão de mil copistas, de milhares de tradutores e que recolhe às vezes várias fontes de um mesmo fato, existe a pretensão de seus autores de transmitir a mensagem da primeira religião monoteísta da história sem estar demasiado preocupados com a exatidão das datas e dos fatos. É lógico, portanto, que a Bíblia apresente erros e contradições, exageros e mitos misturados com fatos reais.” Viu aí, leitor amigo? O que o teólogo Juan Arias afirma acima é do conhecimento de estudiosos sérios de religião. A mais pura e sublime verdade! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. E, como diz o teólogo, o objetivo das pessoas que escreveram o que está na Bíblia não era mostrar a exatidão de datas, personagens e fatos, mas transmitir principalmente uma mensagem de cunho religioso. Daí as lendas, os mitos, as contradições, os erros etc. Você entendeu, não é mesmo, caro leitor? Pois bem! Neste 1º artigo, vou mostrar, facilmente, a primeira contradição bíblica. Como já o disse, as contradições bíblicas se fazem presentes de Gênesis ao Apocalipse. Escolhi, para começar, uma das que estão no livro de Êxodo, na lenda da escravidão geral do povo hebreu no Egito. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que o povo hebreu sofreu muito no Egito, como escravos. Que a vida do povo hebreu era muito sofrida no Egito. E esses líderes mostram vários versículos bíblicos como prova desse sofrimento. E os fiéis acreditam! Só que, em várias passagens também bíblicas, o relato é outro, totalmente diferente, daí a contradição. Assim, em outros relatos, a Bíblia diz que os hebreus tinham uma vida maravilhosa no Egito, com boa alimentação e estada. Os líderes religiosos, obviamente, não mostram essas passagens porque seria um autêntico desastre. Para ficar mais claro, vou dividir o artigo em dois itens, destacando a brutal contradição: a Bíblia diz que os hebreus sofriam muito no Egito, e a Bíblia diz que os hebreus viviam felizes no Egito. A BÍBLIA DIZ QUE OS HEBREUS ERAM INFELIZES NO EGITO Eis, caro leitor, a propaganda veiculada por líderes religiosos nas igrejas. Eles dizem que o povo hebreu vivia amargamente no Egito, como escravos. Uma vida dura, sob sofrimento diário e fome. E trazem, como exemplo, o que está escrito em Êxodo 1: 13 - 14: “13 então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos de Israel. 14 e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam. Nos versículos acima, diz a Bíblia que a vida do povo hebreu no Egito era uma autêntica desgraça. Os egípcios, com tirania, com maldade, com perversidade, submetiam o pobre povo hebreu à dura servidão, à dura escravidão. Os escravos hebreus trabalhavam arduamente, sem parar, sob açoites e fome. E os líderes religiosos mostram mais versículos bíblicos para confirmar o sofrimento do povo hebreu. Em Êxodo 3: 9, diz a Bíblia: “9 Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo.” Nesse relato lendário bíblico, o Deus Javé diz que está muito preocupado com o sofrimento do povo hebreu no Egito. O Deus Javé diz que o povo egípcio está oprimindo o povo hebreu. E promete que vai livrar seu povo dessa terrível opressão. Agora, leitor amigo, você verá a clara contradição existente nesses relatos lendários bíblicos. Você, leitor, verá a própria Bíblia, mais à frente, afirmando coisa completamente diferente. Ou seja, dizendo que, sob escravidão egípcia, os hebreus viviam muito felizes. Viviam tão felizes no Egito que se arrependeram amargamente de ter saído de lá. A BÍBLIA DIZ QUE OS HEBREUS ERAM FELIZES NO EGITO Pois bem, caro leitor! Você verá agora versículos bíblicos contradizendo os versículos bíblicos acima. Ou seja, uma gostosa contradição. Veja o ponto de vista de outro copista bíblico. Tudo diferente. Em Êxodo 14: 11, está escrito: “11 Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito?” No relato bíblico acima, o povo hebreu já havia saído da escravidão egípcia. Estava no deserto com Moisés. E aqui o próprio povo hebreu começa a reclamar daquela vida no deserto ao lado de Moisés. E o próprio povo diz a Moisés que, no Egito, tudo era melhor. O povo hebreu diz que seria melhor ter ficado no Egito. Percebeu, leitor, a contradição gritante? E há mais! Em Êxodo 16: 2 - 3, está escrito: “2 Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto; 3 disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome esta multidão.” A Bíblia aqui diz coisa totalmente diferente da que está contida naqueles versículos iniciais. Ao contrário do que está lá, aqui a Bíblia diz que o povo hebreu vivia muito bem no Egito. No deserto, ao lado de Moisés, é que o povo estava sofrendo. E diz que, quando o povo hebreu estava sob escravidão egípcia, comia bem, comia muito. No Egito, o povo hebreu ficava sentado ao lado de inúmeras panelas de carne, comendo bastante carne. E diz também que o povo hebreu comia pão a fartar, ou seja, até encher a barriga. Percebeu, leitor amigo, a contradição gritante e ingênua? Calma, leitor, ainda há mais! Em Êxodo 17: 2 - 3, também está escrito: “2 Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor? 3 Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?” Mais uma vez aqui, o povo hebreu reclama diante de Moisés pelo fato de tê-los tirado do Egito. No deserto, ao lado de Moisés, o povo hebreu estava também morrendo de sede. Não havia água para eles. E o povo diz a Moisés que, no Egito, a coisa era diferente, ou seja, não faltavam água, carne e pão. Percebeu, leitor, a contradição bíblica? E há mais! Em Números 11: 4 - 6, está escrito: “4 E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer? 5 Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos. 6 Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma cousa vemos senão este maná.” Viu, aí, leitor amigo, a contradição gritante e ingênua nesses relatos lendários bíblicos? A Bíblia aqui diz coisa completamente diferente do que está nos versículos bíblicos iniciais. Lá, está escrito que o povo hebreu sofria absurdamente no Egito, com trabalhos forçados, açoites e fome. Já aqui a Bíblia diz coisa diferente. O próprio povo hebreu está reclamando junto a Moisés. Está dizendo que não deveria ter saído do Egito porque lá a vida deles era maravilhosa. Os filhos de Israel estão dizendo que, no Egito, eles comiam peixes à vontade, e tudo de graça. E comiam também melões, pepinos, cebolas e alhos. Ou seja, no Egito, a vida deles era outra, muito mais agradável e feliz. Percebeu, leitor, a contradição gritante e ingênua dos relatos bíblicos? Calma, leitor, que ainda há mais! Em Números 21: 5, está escrito: “5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizeste subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil.” Percebeu, leitor amigo, a contradição bíblica? Viu como a Bíblia está lotada de contradições! Nesse relato lendário bíblico, o povo hebreu que havia saído do Egito se revolta contra o Deus Javé e contra Moisés. E se revolta por quê? Ora, porque, no deserto, não há nada para eles: nem água, nem comida. O próprio povo hebreu diz a Moisés que, no Egito, a vida deles era maravilhosa. No Egito, não faltavam para eles água, nem comida. E tudo era de graça e farto. Com certeza, leitor amigo, você acabou de ver uma contradição gritante e ingênua na Bíblia, não é mesmo?
E A BÍBLIA TAMBÉM! Eustáquio 1º/03/2015 Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade: A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição! Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque. Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso: “Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.” Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê. Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões. Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa? Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito: “4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. e> E A BÍBLIA TAMBÉM! Eustáquio 1º/03/2015 Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade: A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição! Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque. Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso: “Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.” Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê. Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões. Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa? Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito: “4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. 5 Não as adorarás, nem lhes darás culto...” Viu, aí, leitor? Como o povo hebreu era contra imagens esculturas! E esse povo, quando invadia aldeias de outros povos, além de matar seres humanos e até animais irracionais ao fio da espada, ainda destruía as imagens e esculturas. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma ação dos radicais islâmicos, só que os cristãos não veem essa verdade tão clara e cristalina por causa do fanatismo religioso. Nos versículos bíblicos acima, está claro: o povo hebreu está dizendo que ninguém deve fazer imagens de escultura de deuses. Está dizendo que ninguém deve adorar essas imagens e esculturas. Está dizendo que ninguém deve prestar culto a essas imagens e esculturas. Se o fizer, a pessoa morrerá ao fio da espada, e as imagens e esculturas serão destruídas. Ou seja, o povo hebreu fazia a mesma coisinha que os radicais islâmicos, só que os cristãos não conseguem enxergar porque essa maldade está na Bíblia. Em Êxodo 32: 28, está escrito: “28 E fizeram os filhos de Levi, segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.” Ora, leitor! No versículo bíblico acima, a mesma ação praticada pelos radicais islâmicos e condenada pelos cristãos! No relato lendário acima, Moisés manda matar quase 3 mil pessoas ao fio da espada. E por que ele liderou uma carnificina desse quilate? Ora, simplesmente porque uma parte de seu povo estava adorando uma escultura, um bezerro de ouro. Uma parte do povo hebreu criou mais um deus, o deus Bezerro de ouro. E esse povo estava adorando a esse deus. Moisés ficou puto de raiva. Espumando pela boca. E aí mandou matar quase 3 mil pessoas. Depois disso, destruiu a escultura, transformando-a em pó. Viu, aí, caro leitor, como o Moisés fez a mesma coisa que os radicais islâmicos fizeram no museu em Mossul, no Iraque?
ingênuo e vc q não conhece o significado do q leu na bíblia...e não entende nada de cristianismo a começar q bíblia foi escrita por cristãos para cristãos...
Este deus vagabundo mentirosa severgolho um revolucionário um cachaceiro um pulheteiro um macolheiro um deus que adora mata criança e adolescente e grávidas e homem um deus carrasco que mata sem piedade que tipo de deus querendo fazer deilheiro um deus que não existe mesmo e nem o diabo também o seu deus seta centado no trono cangado ele está com uma diareia terivio que esqueceu da raça humana a diária está escondendo diareia ó peno do na contaminando atimosfera
Conheço e convivo com várias doutrinas, (católicos, evangélicos, budistas, etc) sou convidado e frequento várias, respeito a todas. Deus, filosofia e ciência = Espiritismo. Foi onde encontrei as melhores respostas, mesmo sabendo que a verdade absoluta é um mistério, é onde encontramos Deus...
Muito bom Eustáquio. O interessante é que a Bíblia misturou lendas com um pouco de personagens históricos. Os personagens reais citados na Bíblia e as personalidades da época estão lá. Os mais importantes (Pôncio Pilatos, Nero, Herodes, Júlio César, Tibério, e os menos importantes também como os os apologistas cristãos Justino e outros) os textos de diversos escritores estão lá, nos museus, mas nenhuma, NENHUMA referência a Jesus. Nada, absolutamente nada!... existe antes de meados do século II. Nem texto, nem conto, nem pintura, nem gravura da sua época, nada, que documente ter ocorrido algum fato vinculado diretamente desse personagem com qualquer outro mais importante, como conta a Bíblia.
Obrigado, TELMO, por seu comentário certo e inteligente. O Jesus, na História, é um nada! Só existe o Jesus no Novo Testamento, mas aí temos as lendas. Os cristãos, ao escreverem o que está no Novo Testamento, realmente misturaram personagens reais a personagens fictícios. Um abraço!
Simples, porque a Indústria da Religião movimenta MILHÕES. O homem descobriu que a Crença Religiosa é uma ferramenta PODEROSÍSSIMA usada para controlar, manipular e explorar as grandes massas sem precisar usar a força marcial, mas apenas, MENTIRAS e FARSAS. Seu jesus é um mito criado desde o império Romano de Constantino para controlar os povos. E como ninguém quer largar do osso, se perpetua até hoje.
Telmo Gama Você está errado sobre a existencia de documentos que fala sobre Cristo.O manuscrito do mar morto foi achado no seculo passado e está datado por carbono 14 entre 0 a 100 anos d.C. Está exposto suas ampliações para todo mundo ver.Sobre outras histórias, temos várias, como o do historiador Flávio Josefo que viveu no primeiro século que em 3 de suas varias obras diz que existiu Jesus e que ele era um profeta fazedor de milagres. Você pode não acreditar em Jesus, mas dizer que não existem informações sobre ele é uma versão contada por ateus no seculo 18 que tentou se perdurar até o achado do manuscrito que citei.www.beth-shalom.com.br/assets/images/stories/manuscritos_mar_morto.jpg
Errado está você iludido por essa crença cheia de farsa e contradições. Se Josefo tivesse realmente conhecimento sobre Cristo, ou acreditasse realmente no que lhe estavam contando e em todas essas façanhas mencionadas, seria esse o único texto que ele teria escrito sobre o assunto? Faz sentido, um historiador que vivia no pé dos imperadores romanos, procurando coisas para escrever, descrevendo todas as portas e janelas dos palácios com detalhes até das dimensões, as propriedades das plantas, das águas, ter presenciado todo o envolvimento de Cristo com essas autoridades, sido crucificado e ressuscitado, inclusive, e ter feito apenas essa única e exclusiva menção? Josefo, com a responsabilidade profissional que tinha, escreveria sobre “coisas maravilhosas” de Cristo, sem descrevê-las? Então está claro que ou é falso, ou ele apenas ouviu falar, sem acreditar. De quem? Ele chamaria Jesus de “sábio” sem conhecê-lo? Só porque disseram a ele? Teria presenciado a crucificação sem escrever uma linha? Não descreveria os prodígios que mencionou de Jesus? Conheceu que Jesus reapareceu ressuscitado, e falou só isso dessa coisa tão fantástica? Sete palavras? Uma ressurreição!!! Ora, a Bíblia conta que Jesus ressurreto somente apareceu aos apóstolos! Como é que Flávio Josefo poderia saber disso? A Bíblia não existia ainda! Então não esqueça, que Josefo nunca esteve com nenhum Jesus de carne e osso, e dele nada testemunhou. O que se diz dele, foi inserido posteriormente pelos padres, bem no estilo fantasioso de Lucas e não passou no teste de época nem de grafotecnia da Escola Bíblica e Arqueológica Francesa de Jerusalém, até que preferiram sumir com o original, e aí ficou “tudo certo”, na cópia... Todavia, deve ser considerado como uma falsificação o supracitado trecho de Josefo, pois com seus matizes positivistas, concordantes, não combina a atitude básica, anti-messiânica, assumida por Josefo; tampouco se coaduna com o teor dos textos em cujo meio se encontra e que falam de nacionalistas judeus, rebeldes, indivíduos condenáveis aos olhos de Josefo.
Telmo Gama Josefo não era Cristão.Inclusive, a tradução de sua obra do século 3, para o Árabe( povo não cristão)também possui as citações.Apenas deixei claro que o historiador sabia da existência do mesmo. Com essa tradução em árabe, montou-se a teoria que a história de Jesus foi criada no século 3.Não disse que Josefo acreditava que ele era um Deus ou coisa parecida.Falo do seu argumento que não existe nada falando sobre Jesus na história. Não que ele era filho de Deus, ou que o historiador acreditava em Jesus como salvador ou coisa parecida.Existem citações históricas sim.Inclusive em outros casos, o achado do papiro do mar morto.Além do Evangelho citado de Jesus, encontrou-se papiros que não citam o mesmo,e estes datavam pelo Carbono, anteriores ao século primeiro e nesses casos não eram textos do evangelho e sim da Biblia Judaica.O que derruba a teoria da criação de Jesus no século 3.Apenas falo de história e não de crenças. Crenças cada um tem a sua.
Deus não criou somente o Adão e Eva. Observe em Genesis 1:26,27,28 26-E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 27-E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28-E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Gênesis 1:26-28 Homem e Mulher Deus criou, multiplicai-vos, enchei a terra... Deus não estava falando com Adão e muito menos com Eva. Deus cria Adão em GENESIS 2:6,7 7-E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente. 8-E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado. Gênesis 2:7,8 Deus cria Adão depois de ter descansado no Sétimo dia. Mas antes, Ele já tinha criado homens e mulheres a imagem e semelhança e ordenado que multiplicassem. E Eva foi criada em Genesis 2:21,22,23 21-Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; 22-E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão. 23-E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Gênesis 2:21-23 Se tiver mais dúvidas, me pergunte! Abraços!
Voce está relatando dois relatos de criação, sim porque na biblia o teu deus cria o homem e a mulher duas vezes, em genesis 1:27 e Genesis 2:7 O que parece que são escribas diferentes em tempos diferentes, por isso essa grande confusão, não só na criação humana as contradições em tudo se contradiz, na criação da terra também são um monte de asneiras e berrações próprias de um povo completamente ignorante e fantasioso. Na verdade os Hebreus copiaram tudo de outros povos bem mais antigos, não se tem nada original é igualzinho o cristianismo, nem a cruz que é o símbolo deles é original. Se tiver alguma dúvida pergunte ou pesquise e estude.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XV ) Eustáquio 17/03/2015 Este, amigo leitor, é o 15º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. E, neste, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. Gostaria, amigo leitor, de que você me dissesse, com base no 1º relato lendário bíblico que está no capítulo 1 do livro de Gênesis, qual foi a primeira criação do Deus Elohim (Elohim, na verdade, significa vários deuses)? E aí, caro leitor, você sabe qual foi a primeira criação do Deus hebreu? A primeira coisa que o Deus hebreu fez? Com certeza, amigo leitor, você vai me dizer que a primeira coisa feita por Deus foi a LUZ, não é mesmo? E talvez você nem tenha o costume de ler a Bíblia, mas apenas ouviu isso de alguém, não é mesmo? Será mesmo, caro leitor, que a LUZ foi a primeira coisa a ser criada, a primeira coisa a existir no vasto Universo? Será que existe uma coisa que não foi criada pelo Deus hebreu, uma coisa surgida antes da LUZ, sem a interferência do Deus hebreu? Não vou, caro leitor, passar para você, neste momento, a resposta. Quero, antes, que você veja os versículos iniciais do livro de Gênesis. Com certeza, você matará a charada. E depois dar-lhe-ei as explicações, certo? Pois bem! Em Gênesis 1: 1-3, está escrito: “1 No princípio, criou Deus os céus e a terra. 2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas. 3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz. Caro leitor, leia, por favor, o versículo 2. E veja a última frase dele, logo após a vírgula. Lá, está escrito assim: “E O ESPÍRITO DE DEUS PAIRAVA POR SOBRE AS ÁGUAS” E agora, leitor, já percebeu que existia uma coisa antes do Deus hebreu criar a LUZ? E percebeu também que essa coisa não foi feita pelo Deus hebreu, ou seja, ela já existia por si só? E que coisa é essa? Ora, as ÁGUAS! No relato bíblico, as águas já existiam antes do aparecimento da LUZ, e não foram criadas pelo Deus hebreu. Talvez nunca alguém lhe disse isso, não é mesmo, caro leitor? Isso mostra que, para uma pessoa descobrir a verdade, não deve esperar por ninguém. Ao contrário, deve buscar essa verdade com méritos próprios, por iniciativa própria, estudando com exaustão o assunto. Só assim alguém chegará à verdade. Por que, na Bíblia, não está escrito que o Deus hebreu criou as águas? No relato lendário bíblico, está escrito que o Deus hebreu criou os céus e a Terra. Está escrito também que o Deus hebreu criou a luz, o Sol, a Lua, as plantas, os animais etc. Mas não está escrito que o Deus hebreu criou as águas. E olhe que as águas já existiam antes da primeira criação: a LUZ! Por quê? A resposta é simples! Não está escrito, na Bíblia, que o Deus hebreu criou as águas porque, no mundo antigo, mergulhado em profunda ignorância, muita gente pensava que AS ÁGUAS eram o elemento primitivo, o elemento inicial, de todas as coisas. Ou seja, muita gente pensava que tudo se originava das ÁGUAS. Eis, portanto, o grande erro! O escriba hebreu (não foi Moisés) com certeza não escreveu que o Deus hebreu criou as águas talvez influenciado pelo errôneo conhecimento de sua época. Repito: naquele tempo, pensava-se que a água era o elemento primitivo, do qual todos os demais elementos da Natureza teriam origem. Você, leitor, está entendendo? Quem estuda Filosofia sabe disso. Basta abrir qualquer livro de filosofia para ter essa certeza. Veja, por exemplo, o filósofo grego Tales de Mileto (640-550 a.C). Tales foi filósofo, astrônomo e matemático. Ele acreditava que todos os elementos que compõem a Natureza teriam sido criados a partir da água. Ou seja, para ele, a água seria a matéria-prima do Universo, o elemento primitivo que seria a origem de todas as coisas. O elemento primitivo NÃO criado. Se o filósofo Tales, um homem culto, pensava assim, erroneamente, imagine o povão daquele tempo. O grego Anaximandro de Mileto (611-547 a.c) foi também filósofo e astrônomo. Foi discípulo de Tales de Mileto. Pois bem! Anaximandro já não concordava com seu professor Tales, em relação à água como elemento primitivo do qual todas as coisas se originaram. Para Anaximandro, o elemento primitivo seria uma substância etérea, infinita. Seria uma “massa geradora” dos seres, contendo em si todos os elementos contrários. Nada de deuses! Já o filósofo grego Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C), ao contrário de Tales e Anaximandro, pensava que o elemento primitivo, a origem de todas as coisas, seria o ar ou o vapor. Você está entendendo, leitor? Quem estuda a história da civilização (egípcia, hebraica, grega, asteca etc.) vai encontrar muitos erros cometidos por grandes filósofos, matemáticos e astrônomos. E por que eles cometiam tantos erros? Porque não tinham uma Ciência tão evoluída como temos hoje. Aristóteles, Tales de Mileto, Sócrates e Platão, por exemplo, nunca foram ao espaço, nunca saíram da órbita terrestre. Hoje, o homem fixou, no espaço, uma estação espacial internacional. Astrônomos e astrofísicos ficam lá durante anos, com substituições anuais. Aristóteles, Tales, Sócrates, Platão e outros não tinham telescópio para observar o Universo. Daí os inúmeros erros cometidos. Se esses filósofos e astrônomos cometiam erros, imagine o povão atrasado!
CULTURA, DEUSES E RELIGIÕES Eustáquio 8/04/2015 Estou aqui, caro leitor, com um exemplar do jornal Correio Braziliense. O Correio Braziliense é o melhor jornal do Distrito Federal. Nesta edição, do dia 7 de abril do fluente ano, na página 14, há uma matéria que ocupa a página inteira, com o título “Eu (não) sou daqui”. O artigo jornalístico trata daquelas situações em que pessoas deixam sua terra natal (sua cultura) por outras terras (outras culturas). Para ser mais claro, quando uma pessoa que nasceu num lugar, deixa esse lugar e vai morar em outro lugar. Entendeu, leitor? Eu, por exemplo, vivenciei essa situação. Nasci em Sobral, minha querida cidade do estado do Ceará. Morei lá até os 19 anos de idade. Em 1975, fui morar em Fortaleza. E, em 1984, deixei a capital cearense com rumo a Brasília. Sobral, Fortaleza e Brasília são três lugares que ficam situados no mesmo país. Mesmo assim, são culturas que se distinguem. Se existem diferenças culturais entre cidades brasileiras, imagine em se tratando de países. Entendeu, leitor? Se há diferenças culturais entre Fortaleza e Brasília, duas cidades localizadas no mesmo país, imagine as diferenças culturais entre o Brasil e o Iraque, não é mesmo? O homem é um animal social. Vive em sociedade. E não vive num lugar só. Forma grandes agrupamentos humanos. Forma sociedades. O planeta Terra está lotado de sociedades. Cada sociedade tem seus costumes, suas características que as diferem de outras sociedades. É por isso que, quando uma pessoa sai de sua terra natal, leva um choque, ou seja, estranha muito os costumes aceitos por outra sociedade. Cada sociedade vê seus costumes como “normais”, só que essa “normalidade” não é universal, não é absoluta. Na matéria jornalística em destaque, a jornalista Ana Paula Macedo, logo no ínicio, escreve: “O choque de valores e costumes costuma confundir a rotina de quem troca de cidade ou país. Segundo especialistas, a adaptação fica mais fácil quando a pessoa consegue deixar de lado um pouco da própria cultura e passa a se preocupar em absorver a dos outros.” Você, leitor, entendeu o que escreve acima a jornalista? O que ela afirma é a pura verdade. Por exemplo, se um brasileiro deixa o Brasil (uma cultura) e vai morar no Afeganistão (outra cultura), o choque de valores e costumes será muito forte. As diferenças entre essas duas culturas são muito grandes. Aquele brasileiro, com certeza, levará um choque muito grande. Porém, o choque será amenizado, caso o brasileiro consiga deixar de lado um pouco da cultura brasileira, passando a absorver um pouco da cultura do Afeganistão. A jornalista Ana Paula Macedo, em sua matéria, entrevista o antropólogo José Zuchiwschi, professor de antropologia da Universidade de Brasília - UnB. Entre outras coisas, ele diz: “Infelizmente, algumas pessoas menosprezam a cultura do outro, e esse é um problema que o estrangeiro encontra. Podemos destacar as diferenças como algo complicado, mas devemos vê-las de forma positiva. Apesar das diversas culturas, é possível notar o quanto somos iguais.” Entendeu, leitor, o que diz o antropólogo? Ora, ele está dizendo que é muito comum as pessoas menosprezarem a cultura do outro. Para ser mais claro, o antropólogo está afirmando, e é verdade, que normalmente as pessoas não respeitam a cultura alheia. A cultura é o conjunto de todas as obras do homem: deuses, religiões, ritos, rituais, vestuário, alimentação, sistema educacional, esportes etc. O homem cria esses elementos dentro do meio em que vive. Já que o homem vive em sociedades diferentes, os deuses criados serão diferentes. As religiões criadas serão diferentes. Os rituais serão diferentes. O vestuário será diferente. Os esportes serão diferentes. Você, leitor, está entendendo? E o mestre em antropologia está dizendo que algumas pessoas menosprezam a cultura do outro, a cultura alheia. E é verdade! E a religião é um bom exemplo dessa rejeição à cultura alheia. Pura ignorância! Deuses e religiões são produtos da cultura humana. Cada povo tem sua cultura. Cada povo tem seus deuses. Cada povo tem suas religiões. E, como a religião é a criação humana que abarca o maior índice de fanatismo e intolerância, pessoas religiosas se odeiam por não aceitar a crença dos outros. Percebeu, leitor, como o antropólogo tem toda razão? Hoje, no planeta Terra, existem, no mínimo, 10 (dez) mil religiões. Cada fiel vê sua religião como a única verdadeira. As outras são falsas. Ou seja, a pessoa religiosa não aceita a cultura do outro. Não aceita a religião do outro. E também no planeta Terra hoje, há, no mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cada fiel vê seus deuses (politeísmo) como os verdadeiros. Cada fiel vê seu deus (monoteísmo) como o verdadeiro. Os outros são falsos. Ou seja, a pessoa religiosa não aceita a cultura do outro. Não aceita os deuses dos outros. É o menosprezo pela cultura do outro. A história das religiões é a história do fanatismo e da intolerância. Muito sangue humano foi derramado e continua a ser derramado por causa do fanatismo religioso. É a pessoa religiosa não respeitando a cultura do outro, a religião do outro, os deuses dos outros. É a pessoa religiosa impondo aos outros sua religião, seus deuses, seus dogmas, como se fossem os verdadeiros. A Bíblia, por exemplo, é um retrato claro e cristalino desse menosprezo pela cultura do outro. No Velho Testamento da Bíblia cristã, o povo hebreu que era politeísta, ao adotar o monoteísmo, fazia uso da espada para matar aqueles que adoravam outros deuses. Um completo desrespeito pela crença dos outros. E os outros povos também faziam o mesmo. No Novo Testamento, os cristãos primitivos pregavam que aquele que não aceitasse a Jesus como seu salvador pessoal iria ser queimado eternamente nas labaredas do Inferno. E, depois, é do conhecimento de todos o que os cristãos fizeram em nome de Deus. Atualmente, principalmente no Oriente Médio, mergulhado no fanatismo e na intolerância religiosa, religiosos estupram, torturam e matam religiosos porque não professam a mesma crença, a mesma fé. É o menosprezo pela cultura do outro. Na mesma matéria jornalística, a socióloga Maraci Sant’Ana diz: “Muitas pessoas não conseguem se adaptar a uma nova cultura pela dificuldade em abrir o olhar ao novo. Elas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos.” Eis, caro leitor, uma grande verdade! Infelizmente, as pessoas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos. Os valores e os costumes, ao contrário, são relativos. Não são universais, mas localizados, em cada sociedade. Assim, os valores e os costumes válidos para uma sociedade nem sempre serão válidos para outra sociedade. Cada sociedade com seus valores, com seus costumes. Deuses diferentes, religiões diferentes, rituais diferentes, esportes diferentes, vestuário diferente, culinária diferente etc. Nada é universal. Não há um modelo de deus para todo o planeta Terra. Não há um modelo de religião para todo o planeta Terra. Não há um modelo de esporte para todo o planeta Terra. Não há um modelo de vestuário para todo o planeta Terra. Cada sociedade com seus deuses, suas religiões, seu vestuário, seus esportes etc. Como se vê, tudo é relativo, e não absoluto!
O SATANÁS NO JARDIM DO ÉDEN Eustáquio 27/03/2015 O homem, ao longo de sua existência na face da Terra, mergulhado em profunda ignorância, criou deuses à sua imagem e semelhança. Os deuses são, portanto, um produto da imaginação humana. O nome do órgão do corpo humano que cria deuses se chama cérebro. E esse órgão humano não cria apenas os deuses. Cria também demônios, anjos, bicho-papão, lobisomem, saci-pererê, boitatá, papai noel e outros. Os deuses, os demônios e os anjos são personagens imaginários presentes em muitas religiões. Não em todas as religiões. Por exemplo, no Espiritismo, não existem anjinhos, não existem demônios. E, por extensão, não existe Céu (morada dos deuses), e não existe o Inferno (morada dos demônios). Já, no Cristianismo, essas ilusões estão presentes. O Cristianismo, em sua completa ignorância, vê demônios nos mais diversos lugares. E vê demônios onde os demônios não estão. Você, leitor, sabia disso? Sabia que os cristãos veem demônios onde os demônios não estão? Se não sabia, sabê-lo-á ao ler este artigo. Você, leitor, mora perto de algum cristão que frequenta alguma igrejinha cristã? Em caso positivo, pergunte a ele se o Satanás estava no lendário Jardim do Éden, “infernizando” a vida de Adão e Eva. Com certeza, o cristão lhe dirá, leitor, que sim. Que o Satanás estava presente no Jardim do Éden, em forma de uma SERPENTE. Percebeu, leitor, como os cristãos veem o Satanás onde o Satanás não está? Isso mesmo, caro leitor! Satanás algum estava no Jardim do Éden, naquele 2º relato lendário da criação de todas as coisas que está descrito no livro de Gênesis, o primeiro da Bíblia cristã. A SERPENTE, no relato lendário do Jardim do Éden, é apenas uma SERPENTE. É apenas uma COBRA. Os hebreus foram influenciados por outros povos, por outras culturas. E isso é um fenômeno cultural normal. Povos vizinhos trocam elementos culturais. Quem conhece a cultura dos povos mesopotâmicos sabe muito bem que, em suas religiões, a figura da SERPENTE, cobra, era constante. Quando o escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu, em sua lenda, que a SERPENTE enganou a mulher Eva, ele estava se referindo ao animal irracional COBRA. O Satanás nem existia na cabeça do escriba hebreu. Quem, forçosamente, substituiu a SERPENTE pelo Satanás foram apenas os cristãos. Os hebreus, jamais! Portanto, nada de Satanás no lendário Jardim do Éden. E vou mostrar isso de forma bem clara. Preste bem atenção, caro leitor! A Bíblia cristã é constituída pelo Velho Testamento e pelo Novo Testamento. A Bíblia hebraica, ou seja, a Bíblia do próprio povo hebreu é muito diferente da Bíblia cristã. Na Bíblia hebraica não existe o Novo Testamento. Na Bíblia hebraica, só existe aquilo que conhecemos como o Velho Testamento da Bíblia cristã. E, para os judeus, seu livro “sagrado” não é velho coisa alguma, como dizem os cristãos. Portanto, o Velho Testamento da Bíblia cristã não é propriamente um conjunto de livros de natureza cristã. Nada tem de Cristianismo. Os cristãos é que se apoderaram dos escritos dos hebreus. Assim, como exemplo, os hebreus criaram a figura da SERPENTE, da COBRA, no diálogo com a mulher Eva, nessa fábula bíblica, mas os cristãos, depois, deturparam essa narrativa, dizendo que a SERPENTE era o SATANÁS. Pura fantasia dos cristãos! E onde, caro leitor, na própria Bíblia, está claramente provado que, nessa fábula, a SERPENTE é uma cobra, e não o SATANÁS, como pregam fantasiosamente os cristãos? É o que você verá agora! Em Gênesis 3:1, está escrito: “Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” Percebeu, leitor, como a SERPENTE é uma COBRA? O relato lendário acima coloca a SERPENTE no grupo dos animais selváticos. Ou seja, a SERPENTE é um animal que vive na selva, nas florestas, nos bosques. Dos animais selváticos, selvagens, a SERPENTE é o mais sagaz, nessa fábula bíblica. Entendeu, leitor, como o escriba hebreu via a SERPENTE assim? E veja, leitor amigo, que, quando o escriba hebreu escreveu isso aí, não havia um cristão na face da Terra. Não havia ainda o Cristianismo com seu Céu, Inferno, Satanás, anjinhos etc. No Jardim do Éden, a SERPENTE é um animal que vive na selva, um animal selvático. Na ilusão do Cristianismo, o SATANÁS não é um animal que vive na Selva, não é um animal selvático. Percebeu, leitor? E a outra prova mais forte e conclusiva de que a SERPENTE, no Jardim do Éden, era uma COBRA, está no momento em que o Deus hebreu impõe o castigo à própria SERPENTE. E que castigo foi esse? Veja, leitor, o que está escrito em Gênesis 3: 14-15: “14 Então, o Senhor Deus disse à serpente: visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás do pó todos os dias da tua vida. 15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.” Entendeu, leitor, como, na fábula bíblica acima, a SERPENTE é apenas uma cobra? Veja as punições aplicadas pelo Deus hebreu à cobra, à serpente. O Deus hebreu diz aqui que a SERPENTE é um animal maldito entre todos os demais animais domésticos e selváticos. Ou seja, a SERPENTE é um animal irracional como os demais animais domésticos e selvagens. E o Deus hebreu castigou a SERPENTE dizendo que ela rastejaria sobre o próprio ventre. A SERPENTE, a COBRA, rasteja sobre o próprio ventre. O fictício SATANÁS, não! Pergunte a um cristão, caro leitor, se o SATANÁS caminha esfregando o próprio corpo no chão. O cristão lhe dirá que não! Só que esse mesmo cristão não percebe sua fantasia quando vê o SATANÁS no Jardim do Éden. É a SERPENTE, a COBRA, que rasteja sobre o próprio ventre. Percebeu, leitor, como o escriba hebreu, nessa fantasia, estava se referindo ao animal irracional COBRA? E, no versículo 15, o Deus hebreu diz à SERPENTE que ela facilmente terá a cabeça ferida pelo seu descendente e que ela ferirá o calcanhar do agressor. O escriba hebreu estava se referindo à SERPENTE, à COBRA. Ele conhecia a característica da cobra. Sabia que o homem fere a cabeça da cobra, e que a cobra ataca com mais facilidade o calcanhar das pessoas porque é um animal rasteiro. O fictício SATANÁS dos cristãos não anda esfregando o corpo sobre o chão, não tem sua cabeça ferida por homem algum e não ataca o calcanhar de homens e mulheres. Percebeu, leitor, como não há Satanás algum nesse relato lendário bíblico?
***** Valeu, RASSIER! O Satanás não estava nos planos do escriba hebreu quando escreveu o relato lendário. Como os cristãos inventam loucuras, não é mesmo?
A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie porque é um conjunto de livros marcantemente religioso. No mundo da religião, reinam a imaginação e a fantasia. No artigo anterior (O Satanás no Jardim do Éden), mostrei uma fábula bíblica. Neste, analisarei a ingenuidade e os erros presentes na lenda de Adão e Eva. Na lenda bíblica, a mulher (Eva) comeu do fruto proibido. Ela foi enganada pela Serpente. Após, Eva levou seu esposo Adão a comer também do fruto proibido. Diante dessa situação de desobediência, o Deus hebreu resolveu punir os 3 (Adão, Eva e a Serpente). No artigo mencionado acima, analisei as punições impostas à Serpente, à cobra. Neste, analisarei as punições impostas à mulher, à Eva. Até aqui, você, leitor, entendeu, não é mesmo? Que bom! O Deus hebreu, então, resolveu punir a mulher, a Eva, por ter levado seu esposo Adão a cometer o mesmo erro. E as punições aplicadas pelo Deus hebreu à mulher estão descritas em Gênesis 3: 16. Ei-las:
“16 E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.”
Veja, caro leitor, agora, a ingenuidade e os erros do relato lendário bíblico acima. São 3 as punições do Deus hebreu endereçadas à mulher: a) parto com dor; b) o desejo da mulher destinado à satisfação do homem; c) a dominação absoluta da mulher pelo homem. A SOCIEDADE HEBRAICA ERA PATRIARCAL
Como você, leitor, vê acima, a situação da mulher, na Bíblia, é de total subordinação ao homem, ao macho. Por que isso está registrado na Bíblia? Será que o Deus hebreu teve tanta raiva da mulher assim? Não, caro leitor, nada de deus algum por trás disso. O escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu essas bobagens acerca da mulher porque ele vivia numa sociedade patriarcal. Sociedade patriarcal é aquela comandada e dominada pelo homem, em detrimento da figura da mulher. Para alguém entender a Bíblia, é preciso que conheça os costumes da sociedade em que esse conjunto de livros foi escrito. Só assim, a Bíblia será compreendida com fidelidade. Quando uma pessoa escreve algo, escreve numa época e escreve num determinado lugar. É óbvio que essa pessoa vai escrever os costumes, o modo de vida da sociedade em que vive. Na época da passagem bíblica acima, a mulher sofria muito durante o trabalho de parto. Não havia hospitais, maternidades. Daí a multiplicação da dor mencionada pelo escriba hebreu. E na sociedade hebraica a mulher era considerada quase um mero objeto. Não exercia autoridade alguma. Era apenas uma mera companheira do macho. Servia apenas para parir. Daí o escriba hebreu ter escrito que a mulher será governada pelo homem. Essa era a visão errônea do escriba hebreu. Não há, portanto, deus algum por trás dessas lendas. Deuses não existem!
A PUNIÇÃO ALÉM DO CULPADO
No mundo antigo, a pena (punição) passava da pessoa do condenado. Quando uma pessoa, por exemplo, cometia um crime, era muito comum outras pessoas da mesma família sofrer também algum tipo de punição. E isso era uma grande injustiça, não é mesmo, caro leitor? Imagine, leitor, que você, hoje, no Brasil, cometa um crime de homicídio. Você mata um rapaz que lhe devia certa quantia. Quem vai responder por esse crime? Quem vai ser processado, condenado e preso? Você, leitor! Apenas você! Seu pai nada teve a ver com o homicídio. Logo, seu pai não vai sofrer punição alguma. Sua mãe, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Sua esposa, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Ou seja, no Brasil, com leis evoluídas, só vai sofrer punição a pessoa que pratica o crime. E isso é justo! Só que, no mundo da sociedade hebraica, a coisa não funcionava assim. O atraso era tão grande que até os animais irracionais eram mortos por causa de crimes praticados pelo homem. Uma loucura! A punição ia além do condenado. É por isso que o escriba hebreu escreveu que o Deus Javé puniu a mulher, ou seja, puniu uma espécie por causa da ação de apenas 1 mulher. Você está entendendo, caro leitor? Vou explicar melhor. Na ingênua lenda bíblica, a mulher Eva cometeu um ato reprovado pelo Deus Javé. Apenas a mulher Eva deveria, pois, ser punida por esse ato. Apenas quem comete ato reprovável deve ser punido por ele. E ninguém mais. Só que o escriba hebreu estendeu essa punição a todas as mulheres. E fez isso porque essa loucura era muito comum em sua época. Ora, caro leitor! Sua esposa é uma mulher. O que sua esposa tem a ver com o comportamento da lendária mulher Eva? Quem errou foi a Eva, e não sua esposa. Logo, só a mulher Eva é que deveria ser punida, mas não todas as mulheres do mundo, principalmente de hoje. Atualmente, um filho não sofre punição alguma porque sua mãe matou o vizinho. Entendeu? Só a mãe é que vai ser punida. Se a mulher Eva errou, na lenda bíblica, apenas ela que pague por isso. As mulheres que vieram depois não podem sofrer punição alguma. O PARTO COM DOR
Veja, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico. O Deus hebreu castigou todas as mulheres com o parto com dor. E os cristãos, coitados, dizem que as mulheres sentem dores durante o parto porque isso foi uma punição divina. Portanto, mulher alguma escaparia da punição divina. Só que os cristãos se enganam redondamente porque, com o avanço da medicina, atualmente, um universo de mulheres não sente dor durante o parto. Hoje, existe o PARTO SEM DOR. Há muitas técnicas de parto em que a mulher não sente dor. E, mesmo naqueles casos em que a mulher sente dor, a intensidade dessa dor é mínima, graças ao progresso da medicina. E veja, leitor, que a Bíblia fala acerca da multiplicação dessa dor. Hoje, ocorre o contrário. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico? Na época do escriba hebreu, só havia parto com dores. Ele nem imaginava que, num dia futuro, a mulher passaria por PARTOS SEM DORES. Percebeu, leitor, o atraso da época da Bíblia? E ainda existe o PARTO CESARIANO. No parto cesariano, não há dor alguma. Ao contrário do que diz a Bíblia, a mulher não sente dor alguma durante o parto. O médico aplica uma anestesia na mulher. Depois, faz um corte no abdome para extrair o feto. E pronto! Eis um exemplo de PARTO SEM DOR. Veja a ingenuidade do relato bíblico! O Deus hebreu aplica uma punição à mulher (parto com dor) que, com o desenvolvimento da medicina, deixa de ser aplicada. Ou seja, fracassou a punição do Deus hebreu. A medicina foi mais forte, tão forte que anulou a punição do Deus hebreu. Se um cristão, por exemplo, raciocinasse nesse sentido, o que seria do Cristianismo, não é mesmo? E, para mostrar ainda mais a ingenuidade da lenda bíblica, os animais irracionais sentem dores durante o parto. Ora, diz a lenda bíblica que o Deus hebreu aplicou essa punição à mulher porque ela cometeu um erro. E a vaca? A vaca é um animal irracional. Não tem culpa alguma pelo que faz. Age pelo instinto. Pois bem! Durante o parto, a vaca sente dores. Uma cadela também durante o parto sente dores. Uma gata também durante o parto sente dores. O PARTO COM DORES nunca foi uma exclusividade da mulher. As fêmeas irracionais também sentem dores durante o parto. Percebeu, leitor, a infantilidade da lenda bíblica?
AS PUNIÇÕES IMPERFEITAS DO DEUS HEBREU
Veja, caro leitor, outra infantilidade do relato lendário da Bíblia. O Deus hebreu aplicou à mulher 3 punições: multiplicação das dores durante o parto, o desejo feminino para a satisfação do macho e a subordinação total da mulher diante do homem. Veja, leitor, que o Deus hebreu aplicou 3 punições das quais nenhuma mulher escaparia, não é mesmo? Se o Deus hebreu aplicou essas punições, é óbvio que essas punições iriam acompanhar todas as mulheres, ou seja, nenhuma mulher escaparia dessas punições, não é mesmo? Se uma mulher escapar, então o Deus hebreu falhou feio, não é mesmo? Ora, no planeta Terra, hoje, há 7 bilhões de pessoas. E há mais mulheres do que homens. Fique sabendo, leitor, que bilhões de mulheres escapam das 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E que também bilhões de mulheres escaparam das 3 punições do Deus Javé. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? Ora, bilhões de mulheres já morreram, e não sofreram as 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E olhe, leitor, que as punições foram para a espécie mulher. Toda uma espécie! Só que bilhões de mulheres morreram, e não sofreram essas punições. Ou seja, foram mais fortes do que o Deus Javé. Mulheres morreram, por exemplo, virgens. Nunca mantiveram relações sexuais, nunca engravidaram, nunca passaram por partos. Logo, nunca sentiram a dor do parto. Ou seja, escaparam da punição aplicada pelo Deus Javé a todas as mulheres. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? E hoje existem bilhões de mulheres no planeta Terra que são virgens. Que não praticam relações sexuais. E existe um universo de mulheres, mesmo casadas, que não querem filhos. Essas não vão passar por partos. Ou seja, essas mulheres casadas que não querem ter filhos estão livres da punição do Deus Javé, e veja que, segundo o relato, mulher alguma deveria escapar. E, amigo leitor, existe ainda um universo de mulheres que são estéreis, ou seja, que não podem gerar filhos. Essas mulheres não ficarão grávidas, não passarão por partos, logo não sofrerão dores durante o parto. Ou seja, essas mulheres são mais fortes do que o Deus Javé porque escaparam de uma punição que foi criada para toda uma espécie. Você, leitor, está entendendo a ingenuidade do relato bíblico? E a outra punição, a da subordinação da mulher ao homem, a de que a mulher será governada pelo homem, outra bobagem da época da Bíblia. Hoje, em muitas sociedades evoluídas, a mulher não está subordinada ao homem, ao macho. A mulher não é governada pelo homem, pelo macho. Veja, caro leitor, a situação da mulher no mundo ocidental. Ela é tratada com valor, com respeito, com solidariedade. Veja, por exemplo, a situação da mulher no Brasil. A Constituição da República Federativa do Brasil garante igualdade de direitos e obrigações entre a mulher e o homem. E a mulher ainda tem direitos mais elásticos que o homem. Por exemplo, a mulher se aposenta mais cedo que o homem. Você sabia disso, amigo leitor? A mulher, no Brasil, pois, não está subordinada ao homem, não é governada pelo homem. Percebeu, leitor, como a punição aplicada pelo Deus Javé deixou de ser aplicada, ou seja, falhou, já que mulher alguma escaparia? No Brasil, existem até mulheres que mandam no homem porque apenas elas trabalham, enquanto o marido fica em casa, cuidando das crianças. Na verdade, leitor, deuses não existem. É o homem que cria deuses. É o homem que cria um mundo de inferioridade para a mulher. É o homem que coloca o macho acima de qualquer coisa.
Caro amigo Ademicio Goncalves, e adimiravel sua cegueira pela luz divina, pois ate meu filho de 5 anos pode notar sua contradição poetica, a serpente que e a representação preconceituosa dos escribas insanos da biblia e do tora do satanas ,que nada mais e , mais uma criação de deus, assim esta na biblia, tanto quanto lucifer tambem e uma criação de deus, as bestas feras tambm e criação de deus, e entre outras malignitudes presente na bibliaque por hora deus as criou e outrora deus e conivente, como entao amar este deus? Ainda bem que deus nao existe , senao estariamos todos a deus dara diante do inferno mistico. Jesus morreu amem.
UM ATEU, O PADRE FÁBIO DE MELO E O JOHN LENNON Eustáquio 16/08/2015 Caro leitor, Hoje são 16 de agosto de 2015, um belo domingo. Ontem, sábado, dia 15, à noite, quando cheguei à minha casa, resolvi ligar o televisor. Com o controle remoto em minha mão direita, comecei a fazer uma busca por canais, até encontrar algo interessante. Quando passei pelo canal 520, da Rede Globo de Televisão, deparei-me com o programa anual Criança Esperança. Já estava quase no fim. Só fiquei nesse canal, caro leitor, porque vi o apresentador Otaviano Costa ao piano. Jamais imaginei que ele tocasse piano. E, para mim, ele toca muito bem. Ao lado do piano, uma atriz da Globo, cujo nome não sei, cantava a canção “Imagine”, do falecido cantor John Lennon (1940-1980). A essa altura, leitor, você, com certeza, está perguntando o que tem a ver o título deste artigo, com o padre Fábio de Melo e o John Lennon, não é mesmo? Calma, leitor, que vou lhe explicar. Você já escutou essa canção do Lennon? É uma das mais bonitas de seu repertório. E também uma das mais conhecidas. Veja, leitor, abaixo a tradução dela: “ Imagine não haver o paraíso É fácil se você tentar Nenhum Inferno abaixo de nós Acima de nós, só o céu Imagine todas as pessoas Vivendo o presente Imagine que não houvesse nenhum país Não é difícil imaginar Nenhum motivo para matar ou morrer E nem religião, também Imagine todas as pessoas Vivendo a vida em paz Você pode dizer que eu sou um sonhador Mas eu não sou o único Espero que um dia você junte-se a nós E o mundo será como um só Imagine que não ha posses Eu me pergunto se você pode Sem a necessidade de ganância ou fome Uma irmandade dos homens Imagine todas as pessoas Partilhando todo o mundo Você pode dizer que eu sou um sonhador Mas eu não sou o único Espero que um dia você junte-se a nós E o mundo viverá como um só.” Percebeu, leitor, como a canção é realmente linda? Você sabe qual é a mensagem que John Lennon nos passa por meio dessa canção? Ora, ele sonha com um mundo sem divisão, sem países, sem guerras, sem fome, sem ganância, sem religião, onde todas as pessoas possam viver em paz e com muito amor. Veja, caro leitor, o 3º parágrafo da canção: “Imagine que não houvesse nenhum país Não é difícil imaginar Nenhum motivo para matar ou morrer E nem religião, também.” Lennon diz aqui, de forma clara, que desejaria que não houvesse país algum, divisão alguma, motivo algum para matar ou morrer e que não houvesse religião alguma. Percebeu, agora, leitor, a ligação entre essa canção de John Lennon e o padre Fábio de Melo? O elo religioso, não é mesmo? Por que Lennon colocou nessa canção que desejaria um mundo sem religião? Ora, porque ele sabia muito bem que a religião é a cultura humana que agrega o maior índice de fanatismo e intolerância religiosa. A religião matou, mata e matará muita gente ainda no planeta Terra. A intolerância religiosa é manchete diária nas televisões, nas rádios, nos jornais, nas revistas, nos livros etc. Seres humanos matando seres humanos apenas por causa da crença religiosa, apenas porque o outro não segue sua crença, seus deuses, seus ritos, seus livros “sagrados”. É por isso que John Lennon desejaria que não houvesse religião alguma porque, não havendo religião, obviamente o homem não praticaria barbaridades em nome de deuses. Ou seja, menos violência no mundo. E onde entra o padre Fábio de Melo nessa história? Calma, amigo leitor, que você saberá agora. Depois do programa Criança Esperança, começou o programa Altas Horas, apresentado pelo Serginho Groisman. Estavam ali presentes, entre outros, o humorista Ceará, a Cláudia Raia e o padre Fábio de Melo. Num dado momento, o Serginho Groisman perguntou ao padre se os músicos que o acompanhavam eram cristãos. O padre esboçou um leve sorriso, dizendo ao Serginho que não sabia se seus músicos eram todos cristãos. E ficou por isso mesmo. Na plateia, havia 4 mulheres bem jovens com a cabeça coberta parcialmente, adeptas de outra religião, o islamismo. Serginho se dirigiu a elas, indagando-lhes se já haviam sofrido algum ato de intolerância por parte de outros religiosos. Elas, muito simpáticas e bonitas, responderam que não, que jamais sofreram agressão alguma, nem verbal, nem física. E ficou por isso mesmo. Momentos depois, o padre Fábio de Melo cantou uma canção. Após, disse ao Serginho, entre outras coisas, que o importante é o amor, a justiça e a união entre as religiões. Deu ênfase ao cristianismo, afirmando que Cristo é o amor e a compreensão em sua plenitude máxima. Bom! Achei bonito o discurso do padre Fábio de Melo. Mas será que suas palavras doces e sinceras refletem verdadeiramente a doutrina cristã dos evangelhos que estão no Novo Testamento? Será que suas afirmações são cópias autênticas do que está escrito no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana? Será que a doutrina cristã é marcada pelo amor, fraternidade e compreensão? O que você, leitor, acha? Para início de conversa, veja, leitor, o que está escrito no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, Edição Típica Vaticana, em seu § 846: “Fora da Igreja não há salvação” O padre Fábio de Melo está ligado à Igreja Católica Apostólica Romana. O discurso dele reproduz fielmente o que diz o catecismo de sua Igreja? Claro que não, não é mesmo, leitor? Ora, o próprio catecismo diz que “fora da Igreja não há salvação”. Que salvação é essa? Ora, a salvação espiritual, que é a mais importante para a doutrina cristã católica. E que Igreja é essa? Ora, a Igreja Católica Apostólica Romana. Em resumo, o catecismo está afirmando que a Igreja Católica Apostólica Romana é a única igreja verdadeira de Cristo. Quem não for um cristão católico apostólico romano será condenado para sempre no fogo do inferno. Por que o padre Fábio de Melo não disse ao Serginho Groisman que o cristianismo é uma religião marcada pelo amor e solidariedade, mas o Deus hebreu vai mandar para o inferno todos aqueles que pertencem a outras religiões, inclusive aquelas jovens fiéis do islamismo que estavam naquele auditório? É óbvio que o padre não iria dizer essa loucura, mas é essa a loucura que está gravada num dos documentos mais importantes para a Igreja Católica, o seu próprio Catecismo. E essa loucura que está no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana se repete nos evangelhos que estão no Novo Testamento da Bíblia cristã. Como exemplo, temos em João 3:18: “18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.” Ou seja, na ilusão religiosa cristã, quem não crê em Jesus já está julgado, ou seja, será condenado ao fogo eterno do inferno. A Igreja Católica Apostólica Romana reduziu ainda mais essa ilusão. Qualquer cristão de outras igrejas cristãs já está condenado ao fogo eterno porque fora da Igreja Católica não há salvação. E o padre Fábio de Melo propaga que o cristianismo é uma religião que prega o amor, a solidariedade, a paz e o respeito fraterno às outras religiões porque o Deus hebreu ama a todos.
ATEU EUSTÁQUIO X CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA ( III ) Eustáquio 4/6/2015 Caro Edeildo Oliveira, Disse-lhe que você iria ficar numa situação constrangedora por tentar defender sua ilusão religiosa. Crença religiosa é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição. Quando leio seus comentários a meus vídeos, fico triste por ter a certeza do grande mal que a crença religiosa faz ao cérebro humano. Ela nasce no cérebro e causa um estrago terrível a ele. A crença religiosa impede que o cérebro humano funcione normalmente. E você, Edeildo, é uma prova viva dessa fatal realidade. Só estou respondendo a você porque sei que este artigo será lido por muitas pessoas. Se ficasse reduzido a você, nada escreveria. Nos dois artigos anteriores, tenho mostrado a você que a Bíblia é um conjunto de livros repleto de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros de toda espécie etc. Tenho mostrado também que deuses não existem, que “profecias” não existem. Você, Edeildo, vive no mundo da ilusão religiosa. E seus comentários são uma prova irrefutável dessa verdade. Você é um cristão evangélico. Logo, deveria ter a Bíblia como fonte de orientação. Diante de mim, você evita comentar sobre a Bíblia porque já percebeu que eu não sou uma pessoa boba. Em sua casa, em sua rua, em sua igreja, você, Edeildo, se sente à vontade para dizer que a Bíblia está lotada de “profecias” que se realizaram e que se realizam dia a dia. Você diz isso para pessoas ingênuas, que não conhecem a Bíblia, que não conhecem a história do povo de Israel, que não conhecem arqueologia bíblica, que não conhecem teologia etc. É fácil enganar pessoas ingênuas, mas é quase impossível enganar pessoas inteligentes e estudiosas. Diante de mim, você desaparece. Diante de mim, você evita se referir à Bíblia porque sabe que sua queda será fatal. É impossível, Edeildo, defender crença religiosa. Tenho dito a você que, no fundo, não existem “profecias” na Bíblia. Tudo isso é criação de um povo ignorante. E, para provar que eu digo a verdade, estou mostrando as “profecias” bíblicas acerca da vinda do Messias, do Cristo. E estou provando que essas “profecias” nunca se realizaram e nunca se realizarão. E também que essas “profecias” nada tem a ver com o Jesus de Nazaré, ou seja, o Jesus de Nazaré nunca foi o Cristo, o Messias. E o que você faz diante dessa verdade exposta por mim? Você não toca no assunto, não vai à Bíblia. Por quê? Porque, no fundo, você sabe que eu tenho razão. As “profecias” bíblicas mais importantes para um cristão são aquelas que estão em Mateus, no relato lendário do nascimento de Jesus. Mateus, que não foi Mateus, para criar seu relato lendário, faz uso de 5 “profecias” que estavam nas escrituras hebraicas e que hoje se encontram no Velho Testamento. Aliás, 1 dessas 5 “profecias” nunca existiu. Pois bem! No artigo anterior, já mostrei a primeira “profecia”, e provei que ela nada tem a ver com Jesus. Ou seja, o Jesus de Nazaré nunca foi o Cristo, o Messias, aguardado pelo povo de Israel. E você, Edeildo, o que faz? Em vez de abrir a Bíblia para contestar o que digo, você a fecha, não se refere à própria Bíblia porque sabe que sua situação não tem saída. Para tentar sair da sinuca de bico, nunca vai conseguir, você vem com essas bobagens: “Edeildo Oliveira 7 horas atrás · COMENTÁRIO VINCULADO Olá seu Eustáquio, eu já esperava essa sua postura, nas respostas, ao dizer que não existe profecia na Bíblia, o mesmo está dizendo uma coisa tão absurda, que não tem precedente, dizer que: Os Cristãos interpreta a Bíblia como ela se apresenta, o senhor está corretíssimo. A regra básica é: A Bíblia interpreta a própria Bíblia. Ou o senhor acha que pode dar a sua visão distorcida? O mais interessante é que uma nação tão pequena e cheia de "analfabetos" tem um tesouro tão grande, chamado Bíblia, me impressionou o senhor falar que estuda a religião a 20 anos e não a entendeu, vou lhe dizer as razões: Falta a muitos humildade, reconhecer nossa incapacidade, eu por ex: Hoje não posso discutir com um economista, variação cambial e coisas semelhantes, não é minha área, entendeu, a segunda razão, a própria Bíblia diz 1Co.02,09 ao 15 existe uma chave para entendê-la e infelizmente o senhor não tem. A Bíblia é um tesouro bem guardado e muitos a admira só de fora mas não consegue penetrá-lo. Saiba que muitos tentaram menosprezar, queimar, tirar sua autoridade, sua singularidade, 16 séculos para ser escrita, mais de 40 escritores, e esta fantástica obra. Só um grande autor poderia fazer isto. Outrossim o senhor não esclareceu ponto por ponto de meu comentário, explicar é: Dizer o que cada ponto representa, apenas negou. Também. Postei outros comentários, me responda . Um abraço. . Ou seja, você só escreve besteiras. Desvia-se do assunto. E veja que eu estou tratando da Bíblia. E você, cristão, está se afastando dela. Como já disse acima, em sua igreja, em sua casa e em sua rua, você, Edeildo, diz às pessoas que as “profecias” bíblicas principalmente acerca do Messias, do Cristo, se realizaram no Jesus de Nazaré. E você mostra o que está escrito nos primeiros capítulos de Mateus. E essas pessoas ingênuas passam a acreditar em você, como se isso fosse verdade. Só que é tudo fantasia, pura ilusão. Ou seja, diante de pessoas ingênuas, você se sente livre para propagar essas ilusões. Porém, diante de mim, esquiva-se, foge porque sabe que tenho conhecimento acerca do assunto. O Jesus de Nazaré nada tem a ver com o Messias, com o Cristo, aguardado pelo povo de Israel. Como mostrei, o povo de Israel, em quase toda sua história, foi um povo dominado e escravizado por vários povos. Sempre esteve sob o jugo de dominadores, o que mostra que não havia divindade “espiritual” alguma para evitar tamanhas desgraças. Já que o povo de Israel sempre passava por essa situação, ele queria que aparecesse um homem forte, poderoso, que se tornaria rei, para expulsar da Palestina os povos invasores. O povo de Israel ansiava pela chegada desse homem forte, que eles chamavam de Messias, em grego, Cristo. E até hoje, ano 2015, esse Messias, o Cristo, não apareceu e nunca aparecerá. Na época de Jesus, como seu povo aguardava a chegada do Messias, do Cristo, aquele homem que iria salvar o povo de Israel do jugo romano, surgiram muitos homens dizendo ser o Cristo, o Messias. E Jesus foi um deles. E o que aconteceu com esses Cristos? Todos foram presos, torturados e mortos. O povo de Israel, com o aparecimento desses Cristos, continuou dominado pelos invasores, ou seja, esses Cristos não eram o Cristo aguardado pelo povo de Israel. Você, Edeildo, sabe que eu estou dizendo a verdade, que está em qualquer livro sobre a história do povo judeu. Mas você tenta sair dessa sinuca de bico, porém não consegue. Mateus, para criar seu relato imaginário acerca do nascimento de Jesus, pega 4 “profecias” que estavam nas escrituras hebraicas. E inventa mais uma que não existia. O que Mateus quer com isso? Ele quer mostrar que aquele Jesus é o Messias, o Cristo, das “profecias”. Só que as 5 “profecias” nada tem a ver com o Jesus de Nazaré. Você, Edeildo, está mais enrolado do que papel higiênico. No artigo anterior, mostrei a você que o Messias, o Cristo, das “profecias” era um homem forte, poderoso, que num dia qualquer seria o rei de Israel, como foi o lendário rei Davi. Esse Messias, esse Cristo, seria coroado rei de Israel e iria expulsar os invasores da Palestina. O Jesus de Nazaré nunca foi rei de Israel e jamais expulsou os romanos da Palestina. Logo, o Jesus de Nazaré nunca foi o Messias, o Cristo, aguardado pelo povo de Israel. Ao contrário, o Jesus de Nazaré teve o mesmo fim que tiveram todos aqueles fanáticos judeus que também diziam ser o Cristo, o Messias. Você, Edeildo, faz de conta que não sabe o que narro acima. Talvez até não saiba mesmo. O próprio Mateus faz questão de citar as 4 “profecias” que estavam nas escrituras hebraicas. Ou seja, como havia “profecias”, é fácil encaixar nelas o que eu quiser. Na verdade, essas “profecias” nada tem a ver com o Jesus de Nazaré. No artigo anterior, mostrei a primeira “profecia”, e provei que ela não se refere a Jesus, ou seja, tudo invenção de Mateus. Essa “profecia” dizia que o Messias, o Cristo, seria aquele homem que iria se tornar rei de Israel, como Davi o foi. E que iria expulsar os romanos da Palestina. Jesus não foi uma coisa, nem outra. No relato lendário sobre o nascimento de Jesus, Mateus escreve no capítulo 2, versículo 2: “Eles perguntaram: -- Onde está o menino que nasceu para ser o rei dos judeus?”... Ou seja, na lenda de Mateus, os magos fizeram a pergunta acima. Eles queriam saber onde estava o menino Jesus que nasceu para ser o rei dos judeus. Você, Edeildo, evita a própria Bíblia por que se sente envergonhado. Diante de mim, você evita a Bíblia porque sabe que eu a conheço profundamente. Diante de pessoas próximas, você cita a passagem acima para provar que Jesus era o Messias aguardado. E você faz isso porque sabe que aquelas pessoas são ingênuas. No relato lendário de Mateus, os magos querem saber em que casa está o menino Jesus que, para eles, segundo a “profecia”, será o REI DOS JUDEUS, o REI DE ISRAEL. E Jesus nunca foi rei de Israel. E nunca expulsou os romanos de sua terra. Ao contrário, foi um andarilho, sem poder algum, sendo mais tarde preso, torturado e morto pelos próprios invasores. Ou seja, Jesus teve o mesmo fim que tiveram os outros judeus fanáticos que diziam ser o Messias, o Cristo. Edeildo, não existe saída para a crença religiosa. Religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição. A Bíblia é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental. E provo isso facilmente em meus vídeos e artigos. Você, em seus comentários, torna públicos seu desconhecimento sobre o assunto e seu fanatismo religioso. Um abraço!
ATEU EUSTÁQUIO X CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA ( IV ) Eustáquio 4/6/2015 Há 4 dias, você escreveu o seguinte: Olá seu Eustáquio, eu já esperava essa sua postura, nas respostas, ao dizer que não existe profecia na Bíblia, o mesmo está dizendo uma coisa tão absurda, que não tem precedente, dizer que: Os Cristãos interpreta a Bíblia como ela se apresenta, o senhor está corretíssimo. A regra básica é: A Bíblia interpreta a própria Bíblia. Ou o senhor acha que pode dar a sua visão distorcida? O mais interessante é que uma nação tão pequena e cheia de "analfabetos" tem um tesouro tão grande, chamado Bíblia, me impressionou o senhor falar que estuda a religião a 20 anos e não a entendeu, vou lhe dizer as razões: Falta a muitos humildade, reconhecer nossa incapacidade, eu por ex: Hoje não posso discutir com um economista, variação cambial e coisas semelhantes, não é minha área, entendeu, a segunda razão, a própria Bíblia diz 1Co.02,09 ao 15 existe uma chave para entendê-la e infelizmente o senhor não tem. A Bíblia é um tesouro bem guardado e muitos a admira só de fora mas não consegue penetrá-lo. Saiba que muitos tentaram menosprezar, queimar, tirar sua autoridade, sua singularidade, 16 séculos para ser escrita, mais de 40 escritores, e esta fantástica obra. Só um grande autor poderia fazer isto. Outrossim o senhor não esclareceu ponto por ponto de meu comentário, explicar é: Dizer o que cada ponto representa, apenas negou. Também. Postei outros comentários, me responda . Um abraço. Em relação ao seu comentário acima, estou analisando os inúmeros erros nele contidos. Como não me canso de lhe dizer, é impossível defender crença religiosa. Crença religiosa é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição. Ninguém defende, pois, ilusão, fantasia e superstição. A Bíblia, caro Edeildo, é o melhor livro de ateísmo do mundo ocidental. Os livros do biólogo ateu Richard Dawkins não chegam aos pés da Bíblia. Assim também os livros do astrônomo ateu Carl Sagan. A Bíblia supera a todos em ateísmo. Em meus vídeos e artigos, mostro facilmente por que a Bíblia é o melhor livro de ateísmo do mundo ocidental. Tanto é verdade que, em vídeos e artigos, atenho-me diretamente a ela. Quase não comento sobre livros de ateus. Para quê? Já que a Bíblia é o melhor que existe no mundo do ateísmo. Os cristãos, os fiéis, aqueles que frequentam igrejinhas, não conhecem a Bíblia. Optam por uma igrejinha qualquer, passam a receber lições escolhidas a dedo e acreditam em tudo o que os líderes religiosos dizem. Ora, amigo Edeildo, para alguém conhecer profundamente a Bíblia, é preciso estudar muito sociologia, antropologia, arqueologia bíblica, teologia, história da civilização hebraica e história da civilização judaica. Sem esses estudos, os versículos bíblicos ficam vazios, não são compreendidos. Quem não estuda os campos de conhecimento acima cai facilmente na conversa fiada de líderes religiosos. Líderes religiosos enganam facilmente os fiéis. Mostram aos fiéis uma Bíblia completamente distorcida do que ela realmente é. Líderes religiosos apresentam versículos bíblicos soltos, isolados, como se eles não tivessem sido escritos num contexto sócio-político completamente diferente do mundo atual. E os fiéis, aqueles que entram com dízimos, ofertas e doações, caem facilmente nessa conversa fiada porque não conhecem o assunto. E você, amigo Edeildo, é um desses fiéis. Você pensa que a Bíblia é um conjunto de livros inspirados pelo Espírito Santo, sob a orientação do Deus hebreu. Puro engano! Espírito Santo não existe, Deus algum existe. A Bíblia é um conjunto de livros feito por homens, apenas por homens. E por homens hebreus, daí a importância que é dedicada ao povo hebreu. A Bíblia mostra, na verdade, mundos marcados pela violência, barbaridade, intolerância religiosa, estupros, roubos, e tudo isso praticado pelo povo hebreu a mando do imaginário Deus hebreu. Na verdade, Deus algum estava por trás dessas maldades, mas apenas o homem. E você, Edeildo, cego pela crença religiosa, ainda prega que a Bíblia é um conjunto de livros maravilhosos que devem ser lidos diariamente por todas as famílias. Você, Edeildo, prega que a Bíblia está lotada de “profecias” que se realizaram e que ainda vão se realizar. Isso é uma loucura, meu amigo Edeildo. “Profecias” estão ligadas principalmente à ilusão religiosa. Quando os escribas hebreus escreveram várias “profecias” que estão registradas na Bíblia, eles jamais imaginariam, por exemplo, o mundo que temos hoje. Eles escreviam para o tempo deles, e não para o nosso tempo. Você, caro Edeildo, me escreveu, dizendo que tudo o que acontece no mundo de hoje está nas “profecias” bíblicas. Isso é puro engano. E você faz esse discurso por desconhecer o mundo bíblico. Repito, a Bíblia foi escrita para o seu tempo, marcado pela violência e analfabetismo. Para mostrar a você que essas “profecias” bíblicas são uma ilusão, uma fantasia, uma superstição, escrevi, por enquanto, 3 artigos. Com este, 4. E eu, ateu, recorro à própria Bíblia. Por que faço assim? Porque, recorrendo à própria Bíblia, deixo o cristão sem saída. A Bíblia está lotada de “profecias” que nunca se realizaram, nem vão se realizar. E as “profecias” que se realizaram, não se realizaram porque alguém “adivinhou” antes. Quando os escribas hebreus escreveram seus desejos, para aquele tempo, para aquela situação, esses desejos não se realizaram. As “profecias” se “realizam” somente na imaginação dos fiéis. Diante de uma “profecia” bíblica qualquer, o cristão, por exemplo, pega qualquer fato de hoje e encaixa nessa “profecia”, e diz que ela se realizou. É assim que funciona essa ilusão, caro Edeildo. E eu lhe dei exemplos bem claros. Citei, como exemplos, as 5 “profecias” utilizadas pelo Mateus para fazer sua lenda sobre o nascimento de Jesus. O objetivo de Mateus, que não foi Mateus, era pregar para aquele povo ignorante e analfabeto que o Jesus de Nazaré era o Messias anunciado pelas 5 “profecias”. E na verdade não eram 5 “profecias”, mas 4 porque a outra não estava registrada em canto algum. É invenção própria do Mateus. Pois bem! As 5 “profecias” que Mateus utilizou para sua lenda sobre o nascimento de Jesus, na verdade, nunca se realizaram, nem vão se realizar. Tudo bobagem! O Jesus de Nazaré nada teve a ver com as 5 “profecias” citadas por Mateus. Mateus, em sua cegueira religiosa, inventou que aquele Jesus era o cumprimento das 5 “profecias”. Pura ilusão! As igrejas cristãs, para enganarem os fiéis, pregam, como verdade, a invenção de Mateus, o erro de Mateus. E os fiéis caem como patinhos. Nos artigos anteriores, mencionei logo a primeira “profecia”, a mais importante, porque é a “profecia” que garante que o Jesus de Nazaré era o Messias, o Cristo. E provei que o Jesus de Nazaré nunca foi o Messias, o Cristo, anunciado pela “profecia” que está em Miquéias, e que foi utilizada por Mateus. Veja, caro Edeildo, o que o próprio Mateus escreve: “E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá, porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.” Mateus 2: 6. De onde Mateus retirou essa “profecia”, amigo Edeildo? Ora, ele buscou essa “profecia” nas antigas escrituras hebraicas, que hoje está no livro de Miquéias. Veja o que está escrito em Miquéias 5:2: “E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” Percebeu, Edeildo? Havia uma “profecia” dando conta de que iria aparecer o Messias, o Cristo, que seria um homem forte e poderoso. Esse Messias, o Cristo, seria um homem que se tornaria rei de Israel e que iria expulsar os invasores da Palestina. Na ilusão de Miquéias, esse Messias, o Cristo, iria matar os inimigos, ou seja, iria levar o povo judeu a uma felicidade máxima. Mateus pegou essa “profecia” de Miquéias, aplicando-a a Jesus. Só que Jesus nada teve a ver com o Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias. O Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias seria um rei de Israel, como o lendário Davi o foi. Jesus de Nazaré nunca foi rei de Israel. O Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias iria matar e expulsar os invasores da Palestina. O Jesus de Nazaré não teve força alguma para matar e expulsar os romanos que eram os dominadores na Palestina. O Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias nasceria em Belém. O Jesus de Nazaré não nasceu em Belém, mas em Nazaré, como o próprio nome indica. Mateus inventou que Jesus nasceu em Belém por causa da “profecia”. E Lucas repetiu a mesma mentira. Percebeu, Edeildo, como as igrejas cristãs enganam os fiéis? É fácil enganar os fiéis porque eles não conhecem a Bíblia. Quando alguém não conhece um assunto, qualquer mentiroso se passa por pessoa honesta e verdadeira. O povo de Israel, o povo judeu, sempre foi marcado por invasões e dominações por outros povos. Vários povos invadiram a Palestina, colocando os judeus sob regime de escravidão. O Deus hebreu nunca moveu uma palha sequer para salvar seu povo. Por quê? Porque deuses não existem, não salvam, não castigam, não matam, não odeiam etc. Sempre vivendo num sofrimento insuportável, o povo judeu desejava que aparecesse um judeu forte e poderoso para salvar seu povo. E esse desejo foi representado como “profecias”. E essas “profecias” nunca se realizaram porque o povo judeu sempre foi marcado pelo domínio de outros povos. O Messias, o Cristo, aguardado pelo povo judeu, nunca apareceu. O Jesus de Nazaré foi mais um judeu pobre e analfabeto que dizia ser o Cristo, o salvador do povo judeu. E o que aconteceu com ele? Foi preso, torturado e assassinado pelos dominadores, os romanos. E o Jesus de Nazaré não foi o primeiro, nem o único “Messias”, “Cristo”, que apareceu naquele tempo. Surgiram vários judeus dizendo ser o Messias, o Cristo. E todos tiveram o mesmo fim que o Jesus de Nazaré teve. A Palestina, antes, durante e depois da morte do Jesus de Nazaré, continuou a mesma, não houve mudança alguma. Continuou dominada e explorada pelos invasores. Ou seja, o Jesus de Nazaré não mudou a situação da Palestina. É por isso que a quase totalidade dos judeus daquele tempo não acreditavam que Jesus de Nazaré era o Messias, o Cristo. O Messias, o Cristo, aguardado seria um homem forte e poderoso que iria expulsar os romanos da Palestina. Não seria um homem fraco como o foi o Jesus de Nazaré, que não teve força alguma. Os romanos foram mais fortes porque o mataram. Eis a verdade, caro Edeildo, que você não consegue infelizmente enxergar, por causa de seu fanatismo religioso. Um cordial abraço!
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (I) Eustáquio Em vários artigos, abordarei o livro do missionário evangélico brasileiro Jefferson Magno Costa em que apresenta “provas” da existência de Deus. O livro, claro, foi publicado pela Editora Vida, especializada em publicação de livros evangélicos. Eis o título da obra: “Provas da Existência de Deus”. O pastor, nesse livro, mostra 20 “provas” da existência de Deus. Coloquei o vocábulo “provas” entre aspas porque, na verdade, não se trata de prova alguma sobre a existência do Deus dos cristãos. Como sempre afirmo em vídeos e artigos, os deuses não existem de fato. São seres imaginários criados pelo homem desde que o homem é homem. Desde o surgimento dos primeiros homens, há 2 milhões de anos, período de sua existência no planeta Terra, em sua quase totalidade vivido na Pré-História, ou seja, antes do aparecimento da escrita, os deuses se fizeram presentes. Mergulhado numa profunda ignorância, ante o mundo ainda desconhecido, o homem passou a criar deuses à sua imagem e semelhança. E as provas estão aí, claras e cristalinas. Basta uma pessoa abrir, por exemplo, um livro de história da civilização mundial para se deparar com uma quantidade enorme de deuses. Os egípcios criaram vários deuses à sua imagem e semelhança. Os hebreus (o povo da Bíblia), por influência de povos vizinhos, também criaram vários deuses (inúmeros estão na própria Bíblia, como mostrei resumidamente em 46 vídeos expostos no “You Tube”). E assim também os gregos, os sumérios, os filisteus, os hititas, os maias, os índios etc. Sempre o homem criando seus deuses, suas fantasias. Pois bem! Na contracapa do supracitado livro, o pastor Jefferson Magno Costa escreve: “Fruto de vários anos de pesquisa, este livro reúne algumas das mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa.” O autor, para atrair a atenção do leitor, diz, antes de entrar propriamente nas páginas do livro, que pesquisou durante vários anos. E, como resultado dessa “vasta” pesquisa, ele apresenta as mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa. Um cristão fiel, ao ler esse livro, vai acreditar realmente que está diante das provas da existência de seu Deus. Puro engano! Nesse livro do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, como também em qualquer livro de religião, não há provas da existência de deus algum, muito menos do Deus hebreu. Como já o disse, os deuses não existem de fato. São criações do homem. O pastor Jefferson Magno Costa, na verdade, pesquisou, pesquisou e pesquisou para o nada! E vou provar ao longo dos artigos. Na página 7, o pastor evangélico traz a primeira “prova” da existência de Deus. Ei-la: “O colapso moral, social e espiritual, presente hoje em todo o mundo, tanto nos indivíduos como nas coletividades, tem como causa a falta de confiança em Deus. Quando não temos Deus à nossa frente, vagamos sem rumo pelos desertos da vida, e nossos acalentados horizontes, largos e amplos, ou se estreitam ou se transformam em frustrantes miragens.” Caro leitor! Calma, não fique zangado! Não se aborreça com o pastor evangélico! Não devolva o livro! Já que o comprou, fique com ele! Eis, pois, a primeira “prova” da existência de Deus. Um leitor inteligente logo percebe que isso não é um argumento, não é uma prova. Muito menos um argumento que comprova a existência de um ser espiritual. Isso aqui é, na verdade, uma autêntica piada. O pastor evangélico está dizendo que Deus existe porque, sem Ele, o colapso toma conta de tudo. Ou seja, o pastor nada diz. Isso é apenas uma seborreia linguística. É somente carne para encher lingüiça. Nessa primeira “prova” da existência do Deus cristão, parece até que o missionário evangélico não lê livros de história, de religião, que não assiste aos telejornais. Ou seja, o pastor está mais por fora do que bunda de índio. Ele diz acima que os colapsos moral, social e espiritual são frutos da descrença em Deus. Segundo o pastor, o homem que tem fé em Deus vive uma vida reta, sem guerras, sem maldades. Já o homem ateu é a causa de toda violência, de toda maldade, de todos os colapsos moral, social e espiritual. É inacreditável que o pastor tenha feito “pesquisas” anos a fio para escrever o que está no livro. Para o azar dele, a História nos mostra o contrário. Os colapsos moral, social e espiritual estão presentes mais fortemente no homem religioso. Veja bem! Não sou eu que estou afirmando essa verdade, mas a História, a Antropologia, a Sociologia, a própria religião etc. Até nos dias atuais é o homem religioso, que confia em Deus, que está por trás dos colapsos moral, social e espiritual, e não os ateus. Só para ilustrar o que afirmo, veja alguns exemplos. Os grupos terroristas mundiais (Al-Qaeda, IRA, OLP, HAMAS, ABU NIDAL, JIHAD Islâmica etc) são formados por homens religiosos que acreditam em um Deus único e imortal. Seus membros creem em Deus, porém a crença em Deus não os afasta dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Eles matam justamente por acreditarem em Deus. Portanto, o pastor evangélico está mais por fora do que bunda de índio. Veja, amigo leitor, mais um exemplo. Os cristãos acreditam no Deus da Bíblia. Agora eu pergunto: quantas pessoas no mundo o Cristianismo já matou e torturou? Ora, milhares de pessoas foram torturadas e mortas por cristãos. Isso é fato, é história, é a pura verdade! A crença no Deus da Bíblia não afastou os cristãos dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Os cristãos mataram milhares de pessoas justamente por acreditarem em Deus. A Igreja Católica Apostólica Romana bateu o recorde em matança de pessoas inocentes. E tudo isso em nome de Deus. Na Irlanda do Norte, cristãos católicos e protestantes vivem mergulhados na violência, brigando entre si. Eles se alimentam do ódio. Acreditam em Deus, porém estão imersos em colapsos moral, social e espiritual. O que foi a Ku Klux Klan? Foi uma organização cristã racista que barbarizou os Estados Unidos da América do Norte. Foi fundada em 1865. Seus integrantes eram cristãos protestantes que apoiavam a supremacia branca e o protestantismo. Em nome de Deus, essa organização matou centenas de pessoas simplesmente por serem negras ou cristãs católicas. Quem está brigando em Jerusalém? Palestinos e israelenses reivindicam a terra “santa”. Eles acreditam em um Deus único e imortal. Porém, vivem mergulhados num mar de sangue. Na Sérvia, sérvios, croatas e bósnios se matam frequentemente. Os sérvios são cristãos ortodoxos, os croatas são cristãos católicos romanos e os bósnios são crentes islâmicos. Todos eles creem em um Deus único e imortal. Porém, estão se matando diariamente. Eis, caro leitor, provas claras e cristalinas, puramente verdadeiras, que colocam na lata de lixo a afirmação do pastor Jefferson Magno Costa quando diz que a descrença no Deus bíblico leva o homem aos colapsos moral, social e espiritual. As provas mostram o contrário. E a própria Bíblia é mais um exemplo. O povo hebreu, que é o povo da Bíblia, acreditava no Deus do pastor Jefferson. Na verdade, foi esse povo que inventou o Deus dos cristãos. Pois bem! Esse povo era terrível. O fato de ele acreditar em Deus não o afastou dos colapsos moral, social e espiritual. Esse povo praticou todos os crimes possíveis: homicídios, latrocínios, estupros, invasões de terra, abortos etc. Todos esses crimes horríveis estão registrados na própria Bíblia, que é o livro “sagrado” dos cristãos. O próprio Deus dos cristãos, segundo as lendas bíblicas, é que comandava todas essas barbáries. Basta ler, na Bíblia, a história desse povo para se chegar à constatação de que a crença em Deus ou em deuses não evita os colapsos moral, social e espiritual, como afirma o pastor evangélico nesse pobre livro. Ao contrário. A crença em Deus ou em deuses é um estopim para o surgimento de guerras e de intolerância religiosa. Bem. Poderia citar mais algumas centenas de exemplos que comprovam ser o homem religioso um perigo, um trampolim que o conduz à violência e à intolerância. Por enquanto, os exemplos mostrados acima já são suficientes para derrubarem a afirmação profundamente tola do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, de que a crença em Deus afasta o homem de todas as coisas más do mundo. Em sua ignorância acerca da história da civilização, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa, na contramão dos fatos, afirma que o ateísmo é uma desgraça, responsável pelas mazelas do mundo. Tudo conversa fiada, sem apoio em fatos históricos. Mas é de conversa fiada que vive a religião.
Nessa questão da reprodução a partir de Adão e Eva, o argumento mais comum dos crentes é que deus permitia a promiscuidade do incesto naqueles primeiros tempos, vindo a proibi-lo posteriormente. Isso só mostra o quanto esse argumento é falacioso, pois implica que deus mudara de opinião com o passar do tempo, tornando-se, portanto, imperfeito, o que anula a sua existência.
@@0P0deros0Castiga estamos nesse mundo para evoluir, de que forma, amando teu próximo como a ti mesmo, não podemos mudar o passado, mas podemos mudar o fim de nosso tempo.
Você precisa entender o costume de cada região, e o tempo que ocorreu tal fato, Deus sempre vai perdoa.tem pais que as mulheres quando perde o marido, a cada ano corta o próprio dedo, e mostra com orgulho sua mão.
Palavras humanas são metáforas, mas por meio do Espírito Santo podemos compreender que Pais Celestiais são Pais porque sempre existiram. E Filhos são Filhos porque foram gerados pelos Pais, e passaram a existir. Adão e Eva são os primeiros e únicos Filhos de Deus. Todos os outros Filhos descendem de Adão e Eva. Cristo, Adão é o elo de ligação pelo qual somos ligados aos Pais (Deus). E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1:26,27 Cristo, Adão foi morto desde o princípio, pois ele nasceu separado de si mesmo em versões mortas (morte). Ele não existia, mas veio à existência, tudo que não existia veio a existir por meio dele e para ele, as existências que não existiam vieram a existir porque ele veio a existir. Portanto, Filhos não existiam, e quando vieram a existência surgiram separados de si mesmos em versões mortas (morte). Os céus que não existiam vieram a existência juntamente com Cristo, Adão. Por isso esses céus pertencem a ele. Porque ele venceu as versões mortas (morte), todos os céus mortos e os espíritos mortos que neles habitam ressuscitarão e se unirão ao Céu e aos Espíritos Santos em uma só Existência Santa. O Céu dos Pais Celestiais é uma só Existência Santa com eles. O Céu dos Filhos que surgiu juntamente com eles é uma existência dividida em três partes (versões de si mesmo). Uma parte é uma só Existência Santa com o Céu dos Pais Celestiais. Uma parte é céu morto, mundo morto (inferno) onde Satanás (anjo caído) habita. Uma parte é céu morto mortal, mundo morto mortal (inferno mortal), esta existência. Cristo, Adão nasceu Anjo Santo (Espírito Santo e Alma Santa, um só Ser Santo) no Céu, querubim morto, caído (corpo morto) no segundo céu, e querubim morto mortal (corpo morto mortal) no céu morto mortal que deixou de existir quando ocorreu o dilúvio. Este mundo existe no lugar do mundo que deixou de existir. Quando Cristo, Adão morto mortal morreu a alma também morreu, e o Anjo Santo passou a ser Querubim Santo, Espírito Santo separado de sua alma e do seu corpo. E o querubim morto que habitava o segundo céu passou a ser anjo morto, caído (alma morta e corpo morto, um só ser morto). Cristo, Adão havia morrido até a alma. Deus realizou um milagre e fez que Cristo, Adão viesse a existir neste mundo morto mortal como corpo morto mortal, ser humano. Quando Cristo, Adão veio a existir neste mundo como versão morta mortal, ele passou a existir em três versões de si mesmo, no Céu como Querubim Santo, no segundo céu como anjo morto (anjo caído). E neste mundo morto mortal, terceiro céu como querubim morto mortal, corpo morto mortal, ser humano. Quando Cristo, Adão foi batizado com o Espírito Santo (Querubim Santo) sua alma ressuscitou e ele (Querubim Santo) foi transformado em Anjo Santo no Céu. Quando o corpo morto mortal morre torna-se uma só existência com o corpo morto. Portanto, quando o corpo morto de Cristo, Adão que habitava o segundo céu ressuscitou, o seu corpo morto mortal também ressuscitou e uniu-se ao Espírito Santo, Anjo Santo, e ele (Anjo Santo) foi transformado em Arcanjo. Caim filho de Cristo, Adão, e Cam filho de Noé nasceram mortos de corpo e alma. Eles nasceram Querubim Santo (Espírito Santo) separado de sua alma e do seu corpo no Céu. Anjo morto no segundo céu, e querubim morto mortal no terceiro céu. Por meio de Cristo todos os mortos ressuscitarão para unirem-se ao Espíritos Santos a quem pertencem e serem com eles uma só Existência Santa. Todos os que são batizados com o Espírito Santo passam da morte para a Vida. Quando Cristo, Adão ressuscitou, a morte e a morte mortal foi vencida. Portanto, todos os céus mortos e os espíritos mortos que neles habitam ressuscitarão e se unirão ao Céu e aos Espíritos Santos em uma só Existência Santa. O Novo Céu e a Nova Terra é o Céu dos Pais e o Céu dos Filhos unidos em uma só Existência Santa. 18 Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, 19no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, 20 os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água, 21a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo; 22 o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes. 1 Pedro 3:18-22 Os Espíritos Santos são a Verdadeira Existência. Todos os mortos existem porque estão separados do Espírito Santo. Os mortos mortais deixam de existir quando morrem, os mortos deixam de existir quando ressuscitam. O Espíritos Santos e suas Mentes Santas é que Permanecem Eternamente. A ressurreição da alma ocorre quando somos batizados com o Espírito Santo. A ressurreição do corpo ocorrerá quando Cristo vier. Quando Cristo vier este mundo e seres humanos já terão deixado de existir há 1.260 dias (anos). 70 semanas proféticas é o tempo de existência de mortos, morte, pecado transgressão da Vida. 62 semanas foi o tempo de existência do céu morto mortal que existia no lugar deste mundo morto mortal (céu morto mortal). Depois das 62 semanas ocorreu o dilúvio e surgiu este mundo e seres humanos. Noé e sua família foram os primeiros seres humanos que vieram a existir, eles foram preservados na arca e vieram a existir neste mundo. 7 semanas e o tempo de existência dos dois céus mortos que existem. Depois das 69 semanas o céu morto onde Satanás habita ressuscitará, e ele e os seus anjos mortos serão expulsos para a Terra. E no lugar deste mundo existirão outras experiências (infernos). No mundo morto interior habitarão os corpos mortos dos Salvos Anjos Santos habitantes do Céu, e almas mortas (marca da besta) que os corpos mortos portadores da marca da besta habitarão o mundo morto exterior que surgirá no lugar deste mundo. Portanto, os Salvos são Anjos Santos e habitam no Céu. Quando Cristo vier os Anjos Santos virão com ele, e eles ressuscitarão os seus corpos e eles, Anjos Santos serão transformados em Arcanjos Santos. O mundo morto exterior ressuscitarão juntamente com esse mundo, mas esses corpos permanecerão habitando nele separados de alma morta e do Espírito Santo. Depois de mil anos o mundo morto interior e as almas mortas ressuscitarão, e os Espíritos Santos se unirão a suas almas e a seus corpos, e eles Espíritos Santos serão transformados em Arcanjos Santos. 23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão. 24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26Depois das sessenta e duas (69) semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. 27 Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele. Daniel 9:23-27 Desde a saída da ordem de Deus para restaurar e edificar Jerusalém Espiritual, conta-se 2.520 anos para completarem-se as 69 semanas proféticas, e ocorreu o fim dos dois céus mortos que existem, fim dos seres humanos, e surgimento das bestas do Apocalipse. Compreende-se que 360 anos é um dia profético, 2.520 anos é uma semana profética. E que 1.260 anos, 42 meses, 3,5 três dias e meio, metade de uma semana profética. Todos os que são batizados com o Espírito Santo são Salvos, são Anjos Santos e habitam no Céu. Que todos encontrem em Jesus Cristo a salvação da alma. O corpo ressuscitará na vinda de Cristo. Que todos Creiam em Jesus Cristo e sejam batizados com o Espírito Santo.
AMÓS COSTA, você é enganado diariamente por líderes religiosos. Eles dizem que o mundo de hoje é pior do que o mundo antigo. Isso é um atestado de pura ignorância. E você, AMÓS, caiu direitinho no conto do vigário. Digo em meu vídeo apenas a verdade: O MUNDO DE HOJE É MILHÕES DE VEZES MELHOR QUE O MUNDO ANTIGO. É melhor em todos os sentidos. Por exemplo, no mundo da Bíblia, na civilização hebraica, há 4 mil anos, a vida era um inferno. Não havia amor entre os povos, respeito e solidariedade. Não havia a tolerância religiosa. Os povos daquele tempo invadiam aldeias, roubando, matando e estuprando mulheres (tudo isso registrado na própria Bíblia). As leis eram muito imperfeitas, injustas e desumanas, como mostro em vários vídeos. A escravidão de seres humanos era a regra. E assim por diante. Hoje, o mundo é milhões de vezes melhor. Veja, como exemplo, o Brasil. A escravidão de seres humanos não existe no Brasil. Existiu, mas hoje não existe mais! Viu como o mundo de hoje é melhor que o mundo antigo. Os negros, no Brasil, são livres: podem se locomover, têm os mesmos direitos garantidos aos brancos, podem se tornar ricos, adquirindo bens (Pelé, Agnaldo Timóteo). No Brasil, existe a liberdade religiosa, ou seja, qualquer pessoa pode adorar qualquer deus e pertencer a qualquer religião. No tempo da Bíblia, os hebreus matavam seres humanos que adorassem a outros deuses. Viu como o mundo de hoje é muito melhor que o antigo. E assim por diante. Um abraço!
Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém. João 21:25
com todo o respeito o autor mostra grande dificuldade para interpretar textos, mais la de que seja um conto ou não, a sequencia do relato de gênesis , não é a mesma que a sequencia temporal. Um fato narrado no verso N não necessariamente ocorreu após o fato narrado no verso N-1, ou N-2, ou N-k. Sendo k
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XIX ) Eustáquio 22/03/2015 Este, amigo leitor, é o 19º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. No 15º, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. No 16º, mais um erro, sobre o DESCANSO do Deus hebreu. No 17º, mais um, acerca da expressão “E VIU DEUS QUE ISSO ERA BOM”. No 18º, mais um erro, sobre A DOR DO PARTO. E, neste, mais um, acerca dos 2 DIFERENTES RELATOS SOBRE A CRIAÇÃO. Você sabia, caro leitor, que existem, na Bíblia, 2 relatos diferentes acerca da criação de todas as coisas? Se sabia, meus sinceros parabéns porque pouca gente sabe disso. Quem estuda a Bíblia, com seriedade e isenção, sabe disso há muito tempo. E aí estão arqueólogos bíblicos, teólogos, historiadores de religião, sociólogos, antropólogos e outros. Quando eu era um adolescente, lá em Sobral, minha querida cidade do Ceará, pensava que havia apenas 1 relato lendário acerca da criação de todas as coisas. E que esse relato estava no capítulo 1 do livro de Gênesis. Eu pensava também que o relato do capítulo 2 do mesmo livro era apenas uma explicação lendária sobre a formação do homem e da mulher. Ou seja, eu pensava que o relato do capítulo 2 era uma complementação do relato que está no capítulo 1. Quebrei a cara! Quando passei a estudar profundamente a Bíblia, descobri a verdade. Por que são 2 relatos? Por que são diferentes? Como se descobre essa verdade? Vê-se facilmente que são 2 relatos em razão de vários fatores. O mais claro desses fatores é o início da narrativa bíblica. O escriba hebreu que escreveu o 1º relato começa sua narrativa, colocando, no versículo inicial, a expressão “No princípio, no início”. E o escriba hebreu que escreveu o 2º relato também coloca expressão equivalente no versículo inicial de seu relato. Ou seja, 2 escribas, duas pessoas e relatos lendários muito diferentes. O 1º RELATO DA CRIAÇÃO O primeiro relato lendário da criação de todas as coisas está no capítulo 1 de Gênesis, a partir do primeiro versículo. E termina no capítulo 2, versículo 3. Eis a expressão bíblica indicadora do início da criação: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” O 2º RELATO DA CRIAÇÃO O segundo relato lendário da criação de todas as coisas está no capítulo 2 de Gênesis, a partir do versículo 4. Justamente aqui está a expressão bíblica indicadora do início da criação: “Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o Senhor Deus os criou.” Você está entendendo, caro leitor? Um escriba hebreu (nada de Moisés) escreveu seu relato lendário. Outro escriba hebreu (nada de Moisés) também escreveu seu relato. E são relatos muito diferentes. E são relatos extremamente contraditórios. Quando se faz uma comparação entre eles, tudo é diferente. E são diferentes porque obviamente foram escritos por pessoas diferentes. Daí as diferenças entre os pontos de vista. Um escriba via o mundo com a visão pessoal dele. O outro escriba via o mundo com sua visão pessoal. A Bíblia é um conjunto de livros essencialmente de cunho religioso. Não é um livro científico, de Astronomia, de Biologia, de Astrofísica etc. Veja, no início deste artigo, o que escreveu o teólogo alemão Alfred Läpple. Ele tem toda razão quando diz que não adianta tentar transformar a Bíblia naquilo que ela não é, principalmente nos 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis. Por ser um conjunto de livros de caráter profundamente religioso, ela está lotada de lendas, mitos, alegorias, hipérboles, fábulas, contradições e erros de toda espécie. O objetivo dos escribas hebreus, ao escreverem o que está na Bíblia, não era fazer Ciência, mas apenas mostrar, em sua fé e ingenuidade, que tudo foi criado por um ser poderoso. Apenas isso, e nada mais! Os cristãos dizem que Moisés escreveu os 5 primeiros livros da Bíblia. Eis mais um erro! Os cristãos dizem isso porque simplesmente ouviram dos judeus. No fundo, Moisés pertence às escrituras hebraicas, e não ao Novo Testamento. E os judeus atribuem os 5 livros a Moisés. Só que isso é apenas uma mera tradição. Na verdade, Moisés algum escreveu nada. Moisés não escreveu os 5 livros iniciais da Bíblia, como Mateus não escreveu o que está em Mateus, Lucas não escreveu o que está em Lucas, Marcos não escreveu o que está em Marcos etc. Tudo isso é pura tradição. E isso era muito comum naquele tempo. Atribuir escritos anônimos a pessoas reais ou irreais era uma prática muito frequente naquele tempo. Em muitos artigos, mostrarei várias diferenças e contradições entre o 1º e o 2º relatos que estão no livro de Gênesis. Veja, logo, de cara, uma diferença gritante entre os dois escribas. No 1º relato, o escriba hebreu trata a divindade por ELOHIM. Na verdade, ELOHIM, no hebraico, é plural, e significa DEUSES. Foi traduzido para o português, no singular: DEUS. Pois bem! O escriba que escreveu o capítulo 1 de Gênesis tratava a divindade por ELOHIM. Daí a chamada tradição eloísta. No 2º relato, o outro escriba hebreu tratava a divindade por SENHOR DEUS. Compare, caro leitor, as duas menções ao nome da divindade: DEUS ( 1º relato) e SENHOR DEUS ( 2º RELATO). No segundo relato, a tradição javista (JAVÉ). No 1º relato, o escriba hebreu coloca em destaque não propriamente a criação de todas as coisas. Em sua fantasia religiosa, ele realça o dia de SÁBADO. Ao longo de sua narrativa, vai citando o primeiro dia, o segundo dia, o terceiro dia, o quarto dia, o quinto dia, o sexto dia, e o SÁBADO. O objetivo dele é mostrar a importância do SÁBADO, já que os hebreus veneravam esse dia. No 2º relato, o outro escriba hebreu não colocou em destaque o dia de SÁBADO. A preocupação dele era outra. Em seu relato lendário, ele coloca em destaque a criação do homem. Em sua fantasia, ele coloca o homem como a criação mais importante do Deus Javé. Em sua inocência, escreve que o Deus Javé fez o Sol, a Lua, as estrelas, os animais, as plantas etc. para prestarem serviços ao homem.
JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER EM CRISTO Eustáquio 18/07/2015 Amigo leitor, O jornal Correio Braziliense é o mais famoso no Distrito Federal. Ontem, sexta-feira, dia 17 de julho do corrente ano, na página 5, ele trouxe uma matéria que transcrevo aqui, integralmente: “JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER POR FIEL SOTERRADO A Igreja Apostólica Renascer foi condenada a indenizar em R$ 15 mil um fiel que foi soterrado no desabamento de um templo na Zona Sul de São Paulo em janeiro de 2009. A vítima, que esperava o início do culto quando o teto da construção caiu, sofreu corte na cabeça e fratura no fêmur. A indenização cobre despesas e danos médicos. A decisão foi tomada pela 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.” Resolvi, caro leitor, fazer uma pequena análise acerca dessa matéria para esclarecer alguns pontos. Diz o jornal que um fiel cristão, em janeiro de 2009, aguardava o início do culto em um templo da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, sediado na Zona Sul de São Paulo. O fiel cristão estava ali, muito feliz, com sua Bíblia em uma das mãos. De repente, o teto do templo desaba, caindo sobre vários fiéis. Houve mortos e feridos. O jornal trata somente do caso de um dos fiéis que conseguiu escapar com um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur. Pois bem! Em primeiro lugar, o triste fato nos mostra que fiel religioso algum está a salvo em igrejas. Ao contrário dos falsos discursos religiosos, não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem templos. Como qualquer outro estabelecimento, igrejas sofrem incêndios e desabamentos, causando mortes e ferimentos aos fiéis (crianças, mulheres grávidas, idosos e deficientes físicos). Nenhum ser humano está livre da ocorrência de acidentes. Nenhum estabelecimento está protegido por entidades sobrenaturais “espirituais”. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, pregam falsamente aos fiéis que o Deus Javé protege o cristão, principalmente aquele que se encontra nas igrejas. Mas os fatos estão aí, provando facilmente a falsidade dos discursos de alguns religiosos. É fácil a gente ouvir líderes religiosos evangélicos afirmando aos fiéis que aqueles jovens que morreram queimados e sufocados naquela boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 2013, foram castigados pelo Deus Javé porque estavam cometendo vários pecados (consumo de bebidas alcoólicas, sexo e drogas). E os fiéis cristãos, em sua inocência, acreditam mesmo nesses discursos bobos, falsos e perversos. Se os fiéis cristãos parassem um pouquinho para pensar, para raciocinar, para comparar fatos, iriam descobrir facilmente a falsidade dos discursos de alguns líderes religiosos. Ora, se aquelas 236 mortes principalmente de jovens foi comandada pelo Deus Javé em razão de eles estarem se divertindo, como explicar as mortes de fiéis cristãos que ocorrem dentro de igrejas, e não em boates? Será que o Deus Javé está também punindo cristãos justamente porque estão orando para ele em igrejas? Ora, as desgraças que acontecem em cabarés, prostíbulos, boates, cinemas, escolas e hospitais são as mesmas desgraças que acontecem em templos e igrejas. Ou seja, ninguém está a salvo. Não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem ou punem estabelecimentos de qualquer espécie. Tudo isso é invenção do homem em sua loucura, em sua crença religiosa. Segundo o jornal, um fiel cristão da Igreja Apostólica Renascer em Cristo naquele dia, naquele momento, estava no templo, aguardando o início do culto. Ele não estava num cabaré, num prostíbulo, numa boate, num cinema. Ou seja, ele estava numa casa de oração. E o que aconteceu? Ora, o teto da igreja, da casa de oração, desabou, foi ao chão, causando mortes e ferimentos aos fiéis. O fiel, coitado, escapou por pouco. Teve um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur. Outros não tiveram a mesma sorte, se é que podemos chamar a isso de “sorte”. Só faltou aparecer algum líder religioso evangélico para dizer que aqueles fiéis cristãos foram punidos pelo Deus Javé porque não estavam recolhendo o dízimo ou não estavam dando ofertas para a igreja. Pois bem, caro leitor! Em segundo lugar, quero analisar o desespero do pobre fiel cristão que teve a cabeça e o fêmur atingidos pelo teto da igreja. Diz o jornal que esse pobre fiel cristão ganhou na Justiça. Ou seja, a Igreja Renascer em Cristo foi condenada a pagar a ele uma indenização. Veja, leitor amigo, que a decisão foi da 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. O que isso quer dizer? Ora, isso quer dizer que a Igreja Renascer em Cristo recorreu contra a primeira decisão que é dada por um juiz de Direito. Ou seja, a igreja recorre até o fim para tentar se livrar de uma responsabilidade que é apenas dela. Ora, leitor, quando uma igreja qualquer convida os fiéis para comparecerem a um de seus templos, ela deve se responsabilizar pela conservação física dos fiéis. Se um teto da igreja, ou uma parede dela, desaba sobre os fiéis, a igreja é a responsável pela tragédia. Ela deve indenizar os fiéis em razão dos danos causados. Essas despesas não podem ser debitadas na conta corrente do Deus Javé, nem nos paraísos fiscais, muito menos nos paraísos “espirituais”. E o que faz a Igreja Renascer em Cristo? Ora, ela recorre para adiar sua responsabilidade. Enquanto isso, o pobre fiel cristão, que contribuía com dízimos e ofertas, passa por um sofrimento atroz. Sua cabeça não será a mesma. Seu fêmur não será o mesmo. De um lado, uma igreja milionária. Do outro, um fiel pobre e necessitado. Quanta injustiça, não é mesmo, leitor? Em terceiro lugar, caro leitor, quero analisar o valor da indenização. Diz o jornal que a Igreja Apostólica Renascer em Cristo foi condenada a pagar a importância de R$ 15.000,00 (quinze) mil reais. O que você, leitor, acha do valor da indenização? É justo ou injusto? Se você, leitor amigo, acha que esse valor é injusto, receba desde já meus sinceros parabéns. É injusto mesmo! E bote injustiça nisso! O que esse pobre fiel cristão, que teve sua cabeça cortada e seu fêmur fraturado, dentro do templo, vai fazer com apenas quinze mil reais? Com certeza, esse dinheiro não é suficiente nem para comprar um lote no céu. No Brasil, as indenizações fixadas pelas leis são uma vergonha. Se esse fato tivesse ocorrido, por exemplo, nos EUA, a igreja iria pagar, no mínimo, 1 milhão de dólares ao pobre fiel cristão. Só para você, leitor, ter uma idéia de como a coisa funciona nos EUA, há poucos dias, um norte-americano ganhou uma indenização de uma empresa no valor de 2 milhões de dólares apenas porque, ao tomar um café, ele não estava na temperatura ideal. Apenas por isso, o branquelo norte-americano embolsou 2 milhões de dólares. Imagine se ele tivesse saído daquele estabelecimento comercial com a cabeça cortada e o fêmur fraturado, como ocorreu com o fiel cristão no Brasil. O pobre fiel cristão quase morre no templo da Igreja Renascer, e só vai receber apenas a mísera quantia de quinze mil reais. Que absurdo! E o pior é que isso ainda vai demorar porque a Igreja Renascer ainda vai recorrer. E, para terminar este artigo, os fundadores da Igreja Renascer em Cristo passaram por um vexame, nos EUA, que é do conhecimento público. Você, leitor, não sabe?
A Bíblia "Sagrada" não é apenas infantil, mas sobretudo estúpida, violenta, imoral... Um livro escrito por pessoas ignorantes, endereçado a pessoas ignorantes, lá na era do bronze. Esse livro nunca deveria cair nas mãos da juventude. Piorando a situação, o primeiro homicídio também foi nesta família. Histórias da carochinha para ludibriar pessoas crédulas e ingênuas e desinformadas.
Os cristãos eram proibidos de ler a Bíblia Inacreditável, mas verdadeiro. Em alguns períodos, traduzir a Bíblia para uma língua compreensível pelo povo era um crime que podia custar a vida. Ter o Evangelho em casa era proibido a quem não fosse sacerdote.Judeus, cristãos e muçulmanos são chamados também de "povos do Livro", pois baseiam a própria fé, os próprios preceitos e hábitos em textos ditados (ou inspirados) por Deus. De acordo com essas religiões, o fiel não só tem o direito, como o "dever" de ler, estudar e entender as Escrituras. Por exemplo, no mundo protestante, a leitura e o conhecimento da Bíblia representam uma tradição. Já no mundo católico, apenas há algumas décadas os altos escalões da Igreja levantaram a questão de uma "alfabetização bíblica" dos fiéis. Essas diferenças culturais têm causas históricas precisas.O problema das religiões baseadas em uma revelação escrita é a língua. O que acontece quando uma crença desse tipo se difunde entre outros povos ou quando, no próprio local em que nasce, a evolução natural no decorrer dos séculos faz a linguagem mudar? Acontece, de forma banal, que a Revelação corre o risco de não mais ser compreendida pela maior parte dos crentes. A Bíblia dos Setenta e a Vulgata Antes mesmo do nascimento de Cristo, os judeus, que tinham várias comunidades espalhadas por todo o oriente helênico, precisavam enfrentar esse exato problema. A Bíblia ( bíblia , que, em grego, significa "livros"), sendo na maior parte escrita em hebraico, 1 não era de fácil compreensão para muitos judeus, principalmente os de segunda ou terceira geração,que não dominavam mais a língua de seus antepassados. Além disso, havia muitos "gentios" (ou seja, "não-judeus") de língua grega que se aproximavam com curiosidade do culto judaico. Assim, no século III a.C., a comunidade judaica de Alexandria, no Egito, traduziu as Escrituras do hebraico para o grego, produzindo aversão conhecida como "Bíblia dos Setenta", pois setenta eruditos teriam trabalhado em sua tradução, pelo que diz a tradição. Séculos depois, em Roma, quando o cristianismo já estava difundido no Ocidente e tinha se tornado religião de Estado, surgiu o mesmo problema. A Bíblia dos cristãos (ou pelo menos dos adeptos da Igreja "oficial") era composta pelo "Antigo Testamento" (ou seja, a velha Bíblia judaica, já traduzida para o grego) e o "Novo Testamento", uma coleção de vários textos (Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, Atos dos Apóstolos, Epístolas, Apocalipse de João) escritos em grego.São Jerônimo (347-420) traduziu para o latim - a língua mais difundida nos territórios ocidentais do Império Romano - a Bíblia cristã. Ainda hoje, a versão por ele traduzida é conhecida com o nome de Vulgata (ou seja, "popular", "acessível", "divulgada").São Jerônimo viu-se diante de questões complexas e perigosas de tipo filológico e teológico, como a adoção do cânone. De fato, os judeus completaram o cânone bíblico séculos após a tradução dos Setenta, excluindo vários livros já presentes na edição alexandrina(Tobias, Judite I e II, Macabeus, Baruc e Lamentações de Jeremias, Sabedoria, Eclesiástico,partes de Ester e de Daniel). No final, Jerônimo decidiu incluir em sua tradução os livros já presentes na tradução dos Setenta, embora não considerando todos eles canônicos. A questão do cânone bíblico está em aberto até hoje. Os católicos (apenas do parecer contrário de Jerônimo) consideram sagrados todos os livros contidos na Vulgata . Os protestantes, por outro lado, consideram o Antigo Testamento como cânones bíblicos mais restritos, e, de acordo com as várias crenças, ou mantiveram livros não canônicos como"apócrifos" ou os arrancaram de suas Bíblias. Mais ou menos nos mesmos anos, o bispo ariano Wulfila realizou um feito parecido,inventando um novo alfabeto para traduzir a Bíblia para o godo e torná-la, assim, acessível aos povos germânicos. Um século depois, São Patrício difundiu o Evangelho em língua celta, para cristianizar a Irlanda. 2 Muito mais tarde, São Cirilo sistematizou o alfabeto glagolítico,antepassado do atual cirílico, para difundir sua fé entre os povos eslavos.Com a queda do Império Romano do Ocidente, o latim foi caindo em desuso e, na Europa, nasceram as chamadas línguas "vulgares", das quais derivam nossas atuais línguas nacionais. No início do século XI, na Europa, o latim só era falado de fato por doutores e juristas, uma língua desconhecida pelas pessoas comuns Bíblia - heresia Pareceria lógico, portanto, que a Igreja da época promovesse energicamente a tradução da Bíblia para as novas línguas nacionais, de modo que os fiéis pudessem, se não estudá-las (pouquíssimos sabiam ler e escrever), pelo menos ouvi-la em uma língua compreensível. Mas não. Pelo contrário, a partir do século XIII, todas as tentativas de tornar as Escrituras compreensíveis para o povo foram condenadas e seus artífices foram perseguidos. Por quê? Os hereges e aqueles que contestavam o poder da Igreja utilizavam as Sagradas Escrituras para demonstrar para o povo como a Igreja oficial havia se distanciado do mandamento evangélico originário de pobreza e humildade. Em 1199, o papa Inocêncio III (o promotor da Cruzada contra os cátaros) lançou-se contra os leigos, homens e mulheres, que "em reuniões secretas chamaram para si o direito de expor os escritos e pregar uns aos outros". 3 Em 1229, o Concílio de Toulouse, convocado no sul da França, onde haviam sido exterminadas dezenas de milhares de hereges, proibiu que os leigos possuíssem e lessem a Bíblia, especialmente aquela em língua vulgar, com exceção dos Salmos e dos passos contidos nos breviários autorizados. 4 De fato, o estudo e a pregação da Bíblia eram atividades reservadas ao clero. Os que ousavam infringir o status quo corriam o risco de ser acusados de heresia e mandados para a fogueira. É possível até afirmar que, a partir dessa época, não houve mais processo contra hereges em que os réus não fossem acusados também de "tradução e leitura não autorizada dos Evangelhos". A invenção da prensa e as novas proibições Em meados do século XV, Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis, e a primeira obra a ser produzida com o novo sistema foi exatamente a Bíblia. "A invenção da prensa e o uso do papel contribuíram para aumentar a difusão dos livros, tornando a heresia mais difícil de ser controlada. De fato, enquanto queimar um manuscrito herético produzido através de um cansativo trabalho de cópia que durava semanas ou meses podia significar a anulação completa daquela expressão de pensamento heterodoxo específico - especialmente se, junto com o manuscrito, seu dono também acabava na fogueira -, destruir todas as cópias de uma edição feita na prensa parecia quase impossível." 5 Em 1492, os bastante cristãos reis da Espanha proibiram a tradução da Bíblia em língua vulgar. No início do século XVI, uma tradução francesa do Novo Testamento fez tanto sucesso que alarmou a Faculdade de Teologia de Paris e levou o Parlamento, em 1526, a ordenar, por força de lei, a apreensão de todas as traduções bíblicas e a proibir que os tipógrafos as imprimissem no futuro. 6 Quando Lutero começou a traduzir a Bíblia em alemão (e outros, animados com seu exemplo, fizeram o mesmo nas várias línguas nacionais), o alto clero católico o acusou de golpe. Eis o que escreveu uma comissão de prelados sobre o assunto, em um relatório enviado ao papa em 1553: É preciso fazer todos os esforços possíveis para que a leitura do Evangelho ' seja permitida o mínimo possível... O pouco que se lê na missa já basta, que ler mais do que aquilo não seja permitido a quem quer que seja. Enquanto os homens se contentaram com aquele pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperaram, mas quando se quis ler mais, começaram a ficar prejudicados. Em suma, aquele livro [o Evangelho] foi o que, mais que qualquer outro, suscitou contra nós aqueles turbilhões e tempestades em que por pouco não nos perdemos inteiramente. E se alguém o examinar inteira e cuidadosamente e depois comparar as instruções da Bíblia como que se faz nas nossas igrejas, perceberá logo as divergências e verá que nossa doutrina muitas vezes é diferente e, mais ainda, contrária ao texto: o que quer que o povo entendesse, não pararia de reclamar de nós até que tudo fosse divulgado, e então nos tornaríamos objeto de desprezo e de ódio de todo o mundo. Por isso, é preciso tirar a Bíblia da vista do povo, mas com grande cautela, para não dar ensejo a tumultos. 7 Estranhamente, a Itália da época estava em condições melhores do que outros países europeus. Lá, no final do século XV, já haviam se difundido várias divulgações dos livros sagrados, antecipando-se às traduções em alemão e francês, e outras foram lançadas nas décadas seguintes, encontrando um notável sucesso de público. Depois da explosão do cisma luterano, as autoridades eclesiásticas adotaram um comportamento ambivalente sobre as traduções italianas das Escrituras. De um lado,toleravam-nas com reserva, tendo em vista a grande requisição dos fiéis (até os analfabetos podiam conhecer seu conteúdo, pedindo que alguém o lesse). Do outro, a posse e a leitura de uma Bíblia em língua vulgar podiam levantar suspeitas de heresia. Foi, por exemplo, o caso do pintor Riccardo Perucolo, condenado pela Inquisição, que confessara calmamente ao juiz que lia o Novo Testamento para entender melhor os sermões do padre. As traduções do Antigo e do Novo Testamento fizeram tanto sucesso entre o povo e as mulheres de todas as condições sociais que alarmaram as autoridades eclesiásticas. "Qualquer um de nós quer as condições, seja fêmea ou macho, idiota (analfabeto) ou letrado, para entender as muitas profundas questões da teologia e da escritura divina", escreveu,escandalizado, uma testemunha da época. E outro intelectual lamenta que "aos impuros,soldados, vendedores de ferro-velho, açougueiros, tintureiros, batedores de lã, pedreiros e ferradores [conferissem, junto com as mulheres, o direito de] expor a Escritura, falar de algo tão importante e ler para os prelados da Igreja" (Fragnito, 1997, p. 73). A Bíblia na fogueira Em 1558, o inquisidor de Veneza proibiu que os tipógrafos da cidade imprimissem traduções da Bíblia em língua vulgar.O Índex (lista de livros que os católicos eram proibidos de ler ou possuir, salvo com permissão especial da autoridade eclesiástica), de 1559, vedava de forma peremptória que qualquer pessoa imprimisse, lesse ou possuísse uma Bíblia traduzida em qualquer língua vulgar, salvo se permitido pela Santa Inquisição de Roma. Edições posteriores do Índex revogaram pelo menos parte da proibição, que foi mantida, no entanto, por prelados mais zelosos.Em 1571, o bispo de Cagli e Pergola proibiu que as clarissas do mosteiro de Monteluce lessem a Bíblia em italiano. O novo Índex, de 1596, revalidou a proibição. "A Igreja tentava, com uma operação sem precedentes, suprimir qualquer traço residual do texto sagrado em italiano." (Fragnito,1997, p. 197.) Nas décadas que se sucederam, centenas de Bíblias e Evangelhos proibidos foram recolhidos em igrejas, conventos e residências privadas, e queimados. Tratava-se não só de obras escritas por hereges e protestantes, mas também de traduções aprovadas e comentadas por eclesiásticos católicos. Em 1605, o embaixador veneziano Francesco Contarini, defendendo a causa da Sereníssima, ameaçada por um interdito papal, afirmou que os teólogos venezianos não atacavam a Santa Sé em seus sermões, mas se limitavam a expor passagens das Escrituras. O papa Paulo V então rebateu: "Não sabeis (como) a leitura da Escritura estraga a religião católica?" (Fragnito, 1997, p. 130. Seria preciso esperar até 1758 para rever na Itália traduções das Sagradas Escritura sem língua vulgar pt.scribd.com/doc/140859701/Jacopo-Fo-Os-cristaos-eram-proibidos-de-ler-a-Biblia
-Ler gênesis tem que saber entender o tempo e o contexto de sua leitura! na ordem em que Deus criou o homem ( ser humano, em destaque Adão na sua particularidade) macho e fêmea os criou. 26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. 28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra. Gênesis 1:26-28 - Quando veio o pecado por sobre a terra; a ordem de Deus de que todo o ser humano se multiplicassem, já havia sido dada no capítulo Gên 1:28 -Agora vamos entender que após essa ordem veremos que havia sim homens sobre a terra no decorrer do capítulo de Gen 3:16 - 16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará. - Ora se Deus diz multiplicarei grandemente a tua dor! é porque a mulher já conhecera o parto! é lógico que em destaque aos filhos Caim e Abel - nos trás o desfecho da desgraça do homem sobre a terra com o primeiro homicídio. no decorrer dos capítulos de Gênesis veremos que Caim encontra sua esposa a qual fora gerada desde a ordem de Deus em que o homem+mulher se multiplicassem! Mas o pecado nessa época ainda não havia entrado no coração do homem que no caso de Gênesis fora Adão e sua esposa Eva. por tanto vejamos o próximo detalhe nesse versículo: maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida. Gênesis 3:17 B conclusão: - Se: "maldita seria a terra pelo erro da desobediência de um homem", sabemos que não só havia apenas Adão e Eva, pela própria ordem de Deus : 24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Gênesis 2:24 por esse motivo sabemos que no decorrer da vida terrena do homem foram criados nações sobre a terra, através de um homem e sua mulher. conclusão: Sr Eustáquio 544 vamos voltar as aulas de escolinha dominical !!! e busque aprender o que significa tempo e período de texto e contexto. e que Deus o abençoe! E pra não ficar em minhas palavras medite nesse versículo!!! O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. Oséias 4:6
Eustáquio, não perca seu tempo precioso com esse povo, eles são impossíveis de absolvê essas informações.O sistema religioso bloqueou o raciocínio deles, são uma causa perdida.
Justiça decide suspender 'lei da Bíblia' em escolas de Florianópolis LULY ZONTA DE SÃO PAULO 20/04/2015 12h21 O Tribunal de Justiça de Santa Catarina suspendeu uma lei municipal em Florianópolis que obriga escolas públicas e particulares da capital catarinense a manter cópias da Bíblia em suas bibliotecas. Para o juiz, a lei "é uma afronta à liberdade religiosa". A lei, publicada há um mês no "Diário Oficial" do município, é de autoria do vereador Jerônimo Alves (PRB), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus. O texto determinava que houvesse três exemplares da Bíblia, em texto, áudio e braile, "em local de destaque" nos colégios de ensino fundamental e médio, inclusive da rede privada. A lei foi considerada inconstitucional e suspensa, liminarmente. Segundo o TJ, o desembargador Lédio Rosa de Andrade, relator na Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) ajuizada pelo Ministério Público, reconheceu vício formal e material na lei. O relator também apontou risco de ofensa aos direitos e valores extra patrimoniais das crianças e adolescentes nas escolas, bem como aumento de despesas para a administração pública. "Esse tipo de imposição é uma afronta à liberdade religiosa e levará, sem dúvida, à intolerância e ao sectarismo, senão ao fundamentalismo, responsável por inúmeras guerras e matanças na história da humanidade", diz trecho da decisão. Ainda não há prazo para julgamento do mérito da ação. O projeto de lei 9.734 sempre suscitou polêmica. O prefeito Cesar Souza Jr. (PSD) teve o veto ao projeto derrubado pela Câmara. Assim como a prefeitura, o Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina ameaçava acionar a Justiça contra a proposta. "A Bíblia hoje é o livro mais lido no mundo, por ser um livro histórico e de consulta, onde as pessoas deveriam ter acesso. Esse seria o principal objetivo do projeto, sem mexer na grade curricular ou querer inserir a religião no ensino, pois não é o nosso intuito", argumentou o vereador. Ele afirma que irá se reunir com sua assessoria jurídica antes de decidir o que fazer. Na semana anterior à publicação da lei catarinense, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) ações diretas de inconstitucionalidade questionando leis estaduais similares no Amazonas, Rondônia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro. www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/04/1618829-justica-decide-suspender-lei-da-biblia-em-escolas-de-florianopolis.shtml
A igreja nao me engana o inferno existe eu creio na palavra de Deus pq ela é fiel e verdadeira nao tenho culpa se vc teve decepções sobre sua fé. A minha vida é um milagre eu sai da presença de Deus eu fui para o mundo a onde me perdi nas drogas nas bebidas.E vivia uma vida desgraçada oprimido sentia um vazio solidão,mas o momento q eu quiz ter mudança pedi pra Deus tira eu dessa vida acretidanto tendo fé minha vida mudou nao precisei de casa de recuperação,precisei de Deus e até hj não sinto vontade de usar mais nada vivo Alegre feliz uma alegria q nao tem como explicar cada dia mais sinto o desejo de estar com Deus de ir pro céu
Um cara como esse tem que ser extinto das redes sociais, porquê não ah conhecimento nem intendimento, a mentatalidade que os animais tem; esse cidadão se é que pode ser chamado de cidadão, tem muito menos.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( X ) Eustáquio 11/03/2015
Este, amigo leitor, é o 10º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. E, neste, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. Em Gênesis 1: 2, está escrito:
“2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”
Veja, caro leitor, mais uma ingenuidade do escriba hebreu. No versículo bíblico acima há outros erros que já mostrei em outros artigos. Preste bem atenção, leitor amigo, no que diz o escriba hebreu. Ora, ele, em seu relato lendário e infantil, está afirmando que, no princípio, o planeta Terra estava SEM FORMA e VAZIO. E diz também que, quando a Terra estava SEM FORMA E VAZIA, já havia as águas. Vou colocar em destaque o que diz a Bíblia:
A TERRA ESTAVA SEM FORMA E VAZIA Percebeu, leitor, o erro cometido pelo escriba hebreu? Percebeu a ingenuidade do relato bíblico? Sua infantilidade? Por que o relato lendário bíblico é infantil e ingênuo? Ora, porque o planeta Terra sempre teve FORMA, principalmente quando já existiam as ÁGUAS. Você sabe, leitor, o que significa a palavra “FORMA”? O que é a forma de alguma coisa? A FORMA de um carro? De uma faca? De um livro? Da Terra? Do Sol? Vou explicar-lhe agora mesmo. A FORMA de alguma coisa significa os limites exteriores da matéria de que é constituída a coisa. Em outras palavras, representa a configuração de uma coisa, o aspecto particular de cada coisa. Você, leitor, entendeu? Dar-lhe-ei alguns exemplos. Pegue, caro leitor, uma laranja. A laranja é uma coisa sólida. Portanto, tem uma FORMA. Tem um formato. E qual é a FORMA da laranja? Ora, a FORMA arredondada. A laranja é redonda, não é mesmo? Com certeza, amigo leitor, você agora já sabe o que significa a palavra “FORMA” e tem condições de até dar exemplos, não é mesmo? Qual é, então, a “FORMA” de um livro? Ora, a FORMA, o FORMATO, de um livro é a quadrada. O livro é quadrado, não é mesmo? E, às vezes, retangular, não é mesmo? Pois bem, leitor! As coisas sólidas, palpáveis, têm FORMA, formato. O planeta Terra é uma coisa sólida, dura, rígida, logo sempre teve FORMA, FORMATO. E qual é a FORMA da Terra? A Terra tem uma FORMA esférica, arredondada. A Terra é, pois, constituída basicamente de ferro, magnésio e níquel. Agora, leitor, veja a infantilidade do relato bíblico. O escriba hebreu, coitado, em sua ignorância científica, deixou registrado que a Terra não tinha FORMA alguma quando já havia as águas. Ora, a Terra, como já disse, sempre teve FORMA. Quando havia água na Terra, o planeta já era uma coisa sólida, dura e rígida. E as águas, como já existiam, cobriam 71,5% da superfície da Terra. Você entendeu, leitor? As águas cobriam o solo da Terra, ou seja, as águas estavam sobre o solo da Terra. A Terra era, pois, uma coisa sólida, dura, obviamente com FORMA, e não sem FORMA. Você, leitor, entendeu agora? A água, sim, não tem FORMA. É um líquido, e não uma coisa sólida. Não existe, pois, água redonda, água quadrada, água retangular, água oval, água um pouco redonda e um pouco retangular etc. A água só vai adquirir uma FORMA quando você, leitor, por exemplo, a coloca em um recipiente qualquer, seja ele redondo, triangular, retangular, oval etc. Pegue, como exemplo, um recipiente oval. Coloque água dentro dele, e leve-o ao congelador de seu refrigerador. Trinta minutos depois, a água passou do estado líquido para o sólido. Já que ela é agora uma coisa sólida, tem FORMA. E a forma vai ser oval porque você, leitor, a colocou num recipiente oval. Se você tivesse colocado a água num recipiente redondo, ela teria uma FORMA redonda em seu estado sólido. Percebeu, leitor, como a água não tem FORMA, mas pode ter desde que se torne uma coisa sólida? Já a Terra sempre teve uma FORMA, principalmente quando já havia água. As águas, obviamente, no relato bíblico lendário, não estavam voando pelo espaço, em busca da Terra. Na verdade, as águas na Terra estavam sobre uma coisa sólida, dura e rígida, ou seja, estavam sobre a superfície da própria Terra que, obviamente, tinha a FORMA que tem hoje. Percebeu, leitor, o erro infantil e grosseiro da Bíblia?
O DEUS DA BÍBLIA É BOM? (VI ) Eustáquio Eis o sexto artigo sobre a longa série intitulada “O Deus da Bíblia é bom?”. Hoje são 20 de dezembro de 2014. Sou ateu, porém não recorro aqui a livro algum de ateu. Vou direto à Bíblia, o livro “sagrado” dos cristãos que, como sempre digo em meus vídeos, é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental. Os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é bom, justo, misericordioso, fraterno, solidário etc. Na verdade, deuses não existem. O homem é que, ao longo de sua história, tem criado deuses à sua imagem e semelhança. Cada povo com seu deus ou deuses, cada povo com sua religião ou religiões. Já que a religião traz consigo uma carga muito forte de intolerância, cada povo vê seu deus ou deuses como os verdadeiros. Já os outros deuses, as outras religiões, são falsos. Daí, em muitos casos, a violência contra pessoas que adoram outros deuses. E a Bíblia, por exemplo, está lotada dessa violência como vou mostrar rapidamente aqui e em outros artigos e vídeos. Karen Armstrong, inglesa, é atualmente uma das maiores historiadoras de religião. Possui inúmeros livros publicados no Brasil. Em seu livro “Uma história de Deus - Quatro milênios de busca do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo”, editora Companhia das Letras, 1994, página 31, ela escreve sobre o Deus de Moisés: “É um Deus brutal, parcial e assassino: um deus de guerra, que seria conhecido como Javé Sabaoth, o Deus dos Exércitos. É passionalmente partidário, tem pouca misericórdia pelos não favoritos, uma simples divindade tribal.” Não raro, um fiel cristão, mergulhado num profundo fanatismo, ao ler a afirmação acima, vai tachar a historiadora Karen de “filha do Satanás”, “pecadora”, “candidata ao Inferno” e outras bobagens mais. Por que cristãos reagem assim? Porque é essa a propaganda veiculada em igrejas cristãs por líderes religiosos. E os fiéis aceitam passivamente o que é dito pelos líderes. Karen é uma competente historiadora de religião. Especialista em Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, estuda, com responsabilidade, isenção e competência, o fenômeno religioso. Karen afirma acima, com propriedade, que o Deus de Moisés é brutal, parcial, partidário, não misericordioso, uma divindade tribal. E essa verdade está na própria Bíblia e em livros sobre a história da civilização hebraica. Por que o Deus de Moisés é um deus brutal, parcial e assassino? A explicação é fácil. Ora, o homem cria deuses. E os deuses criados pelo homem não possuem as mesmas características. Cada deus criado vai apresentar as características do povo que o criou. É por isso que os deuses são diferentes. Se um povo é guerreiro, seus deuses serão guerreiros. Se um povo é ciumento, intolerante, seus deuses serão ciumentos e intolerantes. Se um povo é violento, seus deuses serão violentos. Se um povo é tribal, seus deuses serão tribais. Percebeu, caro leitor? Cada povo cria seus deuses à sua imagem e semelhança. O Deus de Moisés apresenta essas características horríveis porque o povo hebreu tinha essas características. E assim os deuses de outros povos da época. Os egípcios, por exemplo, um povo contemporâneo e vizinho dos hebreus, também criaram inúmeros deuses à sua imagem e semelhança. E assim outros povos da época: filisteus, heteus, heveus, cananeus etc. Cada povo com seus deuses. E como esses povos eram guerreiros, brutais, intolerantes e violentos, seus deuses eram guerreiros, brutais, intolerantes e violentos. Lamentavelmente, os cristãos não veem essa verdade tão cristalina que está na própria Bíblia por causa do fanatismo religioso. O fanatismo cega! Trago, agora, mais um exemplo de violência, barbaridade e maldade do Deus da Bíblia. Quero deixar bem claro que deuses não existem. Assim, os atos de barbárie que infestam a Bíblia não são de responsabilidade de uma “entidade espiritual” boa, justa, misericordiosa, fraterna e solidária. Longe disso! São ações, em muitos casos lendas, praticadas pelo homem. O homem é que cria deuses, violência, barbaridade, maldade, intolerância etc. Em Êxodo, capítulo 12, versículo 29, a Bíblia diz: “Aconteceu que, à meia-noite, feriu o Senhor todos os primogênitos na terra do Faraó, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na enxovia, e todos os primogênitos dos animais”. Eis aqui mais uma descrição de barbárie na Bíblia. Trata-se do mito da escravidão de todo o povo hebreu no Egito. O Faraó, nessa fantasia bíblica, não permitia a saída do povo hebreu. Como se trata de pura fantasia, os relatos são muito infantis e cômicos, como vou mostrar em vários artigos e vídeos. Veja um exemplo da infantilidade: o Deus de Moisés já havia castigado o Egito com 9 pragas. E todas falharam. O Faraó não deixou o povo de Israel sair. Deus havia dito a Moisés que, com a primeira praga, o Faraó libertaria o povo. Não libertou! Depois, Deus disse a Moisés que, com a segunda praga, o Faraó libertaria o povo. Mais uma vez, o Faraó não libertou. Deus errou em seus prognósticos. E já estava com a 9ª praga, e nada de Faraó deixar o povo sair. Só com a décima praga é que Faraó libertou o povo de Israel. E décima praga por causa do número 10, muito famoso nas lendas bíblicas. Lembre-se dos 10 mandamentos. Esses relatos são criações do povo hebreu, e não fatos reais, realmente ocorridos. Pois bem! Veja a maldade, a brutalidade do Deus de Moisés. O Faraó era a autoridade máxima do Egito. O povo egípcio, coitado, nada tinha a ver com a decisão do Faraó de não libertar o povo hebreu. O culpado era apenas o Faraó. Apenas o Faraó é que deveria ser punido, nessa lenda bíblica. Só que o Deus de Moisés resolveu punir todo o povo do Egito. E não só o cidadão comum egípcio não! Até os escravos egípcios, coitados, pagaram o pato. Os escravos queriam que o Faraó se lascasse, que o Faraó desaparecesse da face da Terra. E eles foram também castigados pelo Deus de Moisés. E o Deus de Moisés, para piorar a situação, matou também as criancinhas egípcias, os primogênitos. Crianças egípcias foram mortas porque o Faraó não deixava o povo hebreu sair. Ou seja, foram mortas por causa da intransigência do governante. Que loucura! Que maldade! Que barbaridade! E, para piorar ainda mais a situação, o Deus de Moisés matou os animais irracionais do povo egípcio. Até os animais irracionais egípcios, que não raciocinavam, que não tinham a menor idéia do que era Faraó, do que eram os deuses, pagaram o pato. Foram mortos pela vingança do Deus da Bíblia. Percebeu, leitor amigo, como a historiadora de religião Karen Armstrong sabe o que diz?
UM TEÓLOGO E A BÍBLIA NAS IGREJAS Eustáquio 16/01/2015 Bart D. Ehrman, em seu livro “Quem Jesus foi? Quem Jesus não foi?”, editora Ediouro, 2010, página 244, escreve: “Ao longo de todo este livro tenho falado sobre problemas histórico-críticos com a Bíblia: contradições em detalhes, discrepâncias em importantes pontos de vista, autores alegando falsamente ser apóstolos, problemas históricos na reconstrução da vida de Jesus e assim por diante. Não são problemas que eu inventei ou descobri sozinho. São questões que os estudiosos discutem há dois séculos, que professores de universidades e seminários conhecem e ensinam desde que estamos vivos, que a maioria dos pastores aprende no seminário. São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.” Caro leitor, por favor, diga-me uma coisa: você já ouviu alguém falar acerca desse tal de Bart D. Ehrman? Será que ele é um cearense de Sobral, minha terra natal, com nome inglês? Se você, leitor, não sabe quem é esse cara, vai saber um pouquinho agora. Bart D. Ehrman é um teólogo norte-americano, doutor em Cristianismo, professor e diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Ele foi um fervoroso cristão, lia a Bíblia, respirava a Bíblia, comia a Bíblia, até que, infelizmente, a coisa mudou quando ele ingressou no doutorado de uma universidade norte-americana. Antes, ele acreditava tanto na Bíblia que resolveu estudar grego apenas com o objetivo de ler o Novo Testamento em original. E chegou até a decorar não apenas versículos bíblicos, mas capítulos inteiros. E, com o seu aprofundamento nos estudos sobre a Bíblia, o castelo de sonhos ruiu, foi ao chão. Eis, amigo leitor, apenas um pequeno resumo acerca do cidadão Bart D. Ehrman. O que ele afirma acima sobre a Bíblia? Ora, ele diz que a Bíblia está lotada de contradições, discrepâncias, erros históricos, autores falsos, adulterações etc. E faz questão de deixar bem claro que esses problemas da Bíblia são do conhecimento de qualquer teólogo. É o que se aprende e se discute em faculdades sérias de teologia. E, no finalzinho de sua afirmação, diz: “São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.” Entendeu, leitor amigo? Ele, doutor em Novo Testamento, está dizendo que esses problemas da Bíblia (contradições, discrepâncias, falsificações, adulterações, erros etc.) são bem conhecidos dos profissionais que estudam seriamente a Bíblia, mas não chegam ao conhecimento da pessoa comum, no caso, não chegam ao conhecimento dos fiéis cristãos que vão a igrejas cristãs. Entendeu, agora? Vou repetir: o doutor Bart D. Ehrman está afirmando que os inúmeros problemas da Bíblia não são do conhecimento dos cristãos que se sentam nos bancos das igrejinhas cristãs. Espero que agora você, leitor, tenha entendido. O que ele diz é a pura verdade. Regra geral, os cristãos que vão a igrejinhas não leem a Bíblia. E muito menos a estudam. A visão que esses cristãos têm da Bíblia é aquela colocada na cabeça deles pelos líderes religiosos. Ora, líderes religiosos cristãos não têm intenção alguma de mostrar aos fiéis que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, contradições, discrepâncias, erros etc. Já pensou, caro leitor, se isso ocorresse? Imagine um pastor evangélico, por exemplo, pregando, em culto, esses problemas da Bíblia! Qual seria a reação dos fiéis? Ora, como os fiéis acreditam na Bíblia, no dia seguinte, eles não retornariam às igrejas, e aí seria o fim. Você está entendendo, caro leitor? Líderes religiosos, obviamente, não têm interesse algum em propagar aquilo que é estudado no próprio curso de Teologia. Se espalharem, a casa cai, vai ao chão. Os cristãos, aqueles que se sentam nos banquinhos de igrejas cristãs, que colaboram com dízimos, ofertas e doações, pensam que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que não contém erro algum, contradição alguma, discrepância alguma, adulteração alguma, falsificação alguma etc. Tudo errado! Essa visão errônea dos pobres fiéis cristãos nada tem a ver com a visão séria da Bíblia que está nas faculdades de Teologia. Muitos cristãos enviam “comentários” para mim, na minha página do “You Tube”. E esses “comentários” são a maior prova de que eles levam a sério o que está na Bíblia. Sinceramente, sinto dó, uma tristeza em relação a essas pessoas. No fundo, são pessoas boas, íntegras, porém são enganadas facilmente por outras cujo objetivo se restringe, principalmente, à fome financeira. O dinheiro acima de tudo! Quando vejo um cristão afirmando que a Bíblia não contém erro algum, que é um livro que trata dos dias atuais, que contém “profecias”, que não contém lendas, uma dor profunda cutuca meu cérebro, deixando-me triste.
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (III) Eustáquio Este é o terceiro artigo de uma série de 20 em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, 2 mil deuses e 10 mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 12 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a terceira “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “O ateísmo, essa epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, é uma espécie de câncer que nasce no coração de indivíduos soberbos, uma posição vaidosa, uma decisão precipitada, superficial e, em muitos casos, uma fuga.” Por favor, caro leitor, releia a terceira “prova” da existência do Deus dos cristãos apresentada acima pelo pastor evangélico. E aí, leu novamente? O que você descobriu facilmente? Eu sei o que você descobriu facilmente. Você, leitor amigo, descobriu facilmente que isso aí não é prova alguma da existência do Deus hebreu. Ora, afirmar que o ateísmo é uma epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, além de ser uma grande mentira, não é prova alguma da existência de deuses, muito menos do Deus dos cristãos, que foi criado pelo povo hebreu. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está mais por fora do que bunda de índio. O que ele escreve é pura fantasia, imaginação, obviamente desprovidas de raciocínio e de provas históricas, antropológicas, sociológicas e, até mesmo, teológicas. Na “prova” acima, há inúmeros erros do pastor evangélico, porém vou me ater apenas a um: a propaganda falsa contra o ateísmo. É muito comum a gente encontrar em livros religiosos propagandas falsas contra o ateísmo. O que seria dos religiosos, em geral, se não houvesse a mentira? Em vários vídeos meus expostos no “You Tube” e em vários artigos, mostro a propaganda falsa contra o ateísmo, contra os ateus, veiculada por líderes religiosos. E, neste artigo, eis mais uma. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa diz que o ateísmo é uma epidemia que contamina os seres humanos. Que é uma espécie de câncer, uma decisão precipitada e superficial de algumas pessoas. E por que afirmo que essa propaganda é falsa? Ora, é falsa porque é uma afirmação desprovida de provas. Se alguém afirma que o ateísmo é uma epidemia que contamina as pessoas, deve apresentar provas. E as provas não existem. Ou seja, a afirmação do pastor evangélico é, pois, completamente falsa. Ao contrário, as provas que existem, mostram que a religião é que é uma epidemia que contamina as pessoas. Portanto, a verdade não traz benefícios à religião. Não existe, pois, uma prova sequer de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas. Não há uma prova histórica. Não há uma prova antropológica. Não há uma prova sociológica. Na verdade, a religião é que é uma epidemia, um mal. E as provas são inúmeras, históricas, antropológicas e sociológicas. Apresentarei, neste artigo, resumidamente, provas claras e cristalinas que comprovam que a religião é que é uma epidemia, um mal, e não o ateísmo. E aqui eu novamente estou com a verdade pura, cristalina e incontestável. Leitor amigo, diga-me uma coisa: você conhece algum grupo terrorista composto por ateus que aciona explosivos em lugares públicos com a finalidade de matar pessoas inocentes? Faça uma pesquisa em bibliotecas, revistas, jornais, rádios, “internet” etc. Você não encontrará sequer 1 grupo de ateus terroristas que matam em nome do ateísmo. E não encontrará porque simplesmente nunca existiu e não existe. Ao contrário, os grupos terroristas que existiram e ainda existem no planeta Terra são compostos por pessoas religiosas. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião! É a religião que contamina seres humanos, levando-os ao fanatismo e à intolerância. E as provas estão aí, ao alcance de qualquer pessoa. Você, leitor, não conhece os grupos terroristas compostos por pessoas religiosas? Se não conhece, vai conhecer alguns agora: Al-Qaeda, Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), Jihad Islâmica, Hezbollah (Partido de Deus), Al Jihad, Organização Abu Nidal, Brigada dos Mártires do Al-Aqsa, Grupo Abu Sayyaf, IRA (Exército Republicano Irlandês) e outros. Os integrantes desses grupos terroristas são pessoas religiosas, e não ateus. Você, amigo leitor, já ouviu alguma coisa sobre a organização criminosa norte-americana chamada KU KLUX KLAN? Não? Pois vai ficar sabendo agora. Os membros dessa organização torturavam e matavam pessoas negras e também pessoas cristãs católicas. As vítimas inocentes eram enforcadas em árvores e também queimadas vivas. E essas desgraças ocorreram recentemente nos Estados Unidos da América do Norte. Dou-lhe uma rapadura do meu querido Ceará, caro leitor, se você me disser o seguinte: os membros da KU KLUX KLAN eram ateus ou religiosos? Você sabe? Isso mesmo: os membros dessa organização hedionda eram cristãos protestantes, e não ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! E não sou eu que estou afirmando. São as provas incontestáveis que falam. E você não vai ganhar a rapadura prometida por mim porque é diabético. Não vou fazer essa desgraça com você. Você, leitor, conhece a história do Cristianismo? O que fizeram cristãos católicos e protestantes? Se não conhece, que tal conhecer a partir de agora. Vá a uma biblioteca de sua cidade e escolha qualquer livro sobre a História do Cristianismo. Procure nas prateleiras de História. Se não tem tempo para ir a bibliotecas, acesse o “Google”. Pois bem! Quando cristãos torturaram e mataram milhares de pessoas inocentes, eles agiram em nome do ateísmo, ou da religião? Da religião? Você acertou em cheio, leitor. Eles agiram em nome da religião cristã, em nome do Deus Javé, criado pelo povo hebreu. Viu aí, leitor, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião! Se você, leitor amigo, conhece bem a História da civilização mundial, as guerras e os conflitos, então com certeza deve saber que os religiosos adoram guerras e conflitos, e não os ateus. E por que afirmo essa verdade? Porque os dados estatísticos a comprovam. Um professor da UnB (Universidade de Brasília) chamado Antônio José Barbosa, doutor em História, numa entrevista televisiva, afirmou que 68% das guerras existentes ao longo da história do homem foram de cunho religioso, e 32%, de caráter econômico. Ou seja, a quase totalidade das guerras existentes na história do homem foi patrocinada por pessoas religiosas, e não por ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! Se você quiser obter esses dados com o doutor Antônio José, procure o “site” da universidade. Você, amigo leitor, já ouviu falar acerca de suicídios coletivos? Você conhece grupos de ateus que praticam suicídios? Não conhece, não é mesmo? E não conhece porque simplesmente não existem ateus que se reúnem para cometerem suicídios. É o homem religioso que adora praticar suicídios coletivos. E não sou eu que estou afirmando. As provas estão aí para qualquer um ver. Veja alguns casos: nos EUA, no dia 28 de março de 1997, no Rancho Santa Fé, em San Diego, no sul da Califórnia, o líder religioso Marshall Applewhite levou ao suicídio 39 fiéis e também se suicidou em nome de Deus. Na Guiana, em Jonestown, no dia 8 de novembro de 1978, o reverendo Jim Jones levou ao suicídio 912 fiéis. No Texas, EUA, no dia 19 de abril de 1993, o reverendo David Koresh levou à morte 80 fiéis. Eis apenas alguns exemplos. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, como o diz o pastor evangélico Jefferson Magno Costa! É a religião que leva o cidadão a praticar verdadeiras loucuras. E as provas, repito, estão aí para qualquer um ver. Hoje, leitor amigo, veja a terra da Bíblia, o Oriente Médio. O fervor religioso ali é mais forte daquele que existe no Brasil. O Oriente Médio respira, pois, religião. Como respira religião, o fanatismo e a intolerância são gritantes. Palestinos e israelenses em conflitos diários. No Iraque, berço da lenda bíblica, sunitas e xiitas mergulhados num ódio eterno. E assim em toda a extensão do Oriente Médio. Atentados a bomba, impulsionados por religiosos, ceifam a vida de centenas de pessoas inocentes (crianças, mulheres e idosos). Você, leitor amigo, já ouviu falar acerca de orgias satânicas? Você sabe quem está por trás desses crimes hediondos, bárbaros? O ateu ou o homem religioso? Você acertou em cheio: é o homem religioso que está por trás de orgias satânicas, e não o ateu. Quem coloca na cabeça da pessoa que o Satanás existe? O ateísmo ou a religião? A religião, não é mesmo? Não há um ateu no mundo que pratique orgias satânicas porque ele sabe que o Satanás é mais uma criação do homem. O homem religioso, que acredita no Satanás, é que pratica essas orgias. Aqui, no Brasil, a literatura policial está lotada de crimes bárbaros dessa espécie. E poderia citar aqui inúmeras barbaridades praticadas por pessoas religiosas. Os exemplos citados acima já são suficientes. Viu aí, leitor amigo, como é falsa a afirmação de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas! O pastor evangélico Jefferson Magno Costa atribui falsamente ao ateísmo os péssimos adjetivos que são próprios da religião. E somente leitores bobos dão credibilidade às afirmações do pastor.
O épico babilônico da criação, o relato das origens do universo e o épico sumeriano de Gilgamesh são relatos dos mesmos eventos, contados com as variações que sempre ocorrem quando uma história é contada várias vezes durante as eras. O Jardim Éden é localizado entre os rios Tigres e Eufrates que ficam na região do Iraque hoje em dia, onde antes era a mesopotâmia que também foi o berço dos sumerianos. Ou seja, tudo é um coisa só. Abraão é de Ur na mesopotâmia, Adão e Eva também, pertencem a esta região, Enoque e Lameque e Noé nasceu em Churupaque, a mesma cidade de Ziusudra o herói mítico sumério ou Utnapishtim na Babilônia (Mesopotâmia) o indivíduo que construiu um barco e colocou animais dentro para escapar de uma grande cataclismo no épico de Gilgamesh. Também é desta região a história da Torre de Babel, na planície de Sinear ou seja, na Mesopotâmia.
Como aprendi com o senhor professor Eustáquio. Há 10 anos eu me preparava para os vestibulares e suas aulas eram fantásticas. Isso devia-se ao senhor sempre ao fim das aulas dá uma palavra de ânimo e de fé. Eu nem mesmo exercia nenhum tipo de fé, mas o admirava por tal atitude. Hoje realizado, formado, casado, temente a Deus e seguidor dos evangelhos de Jesus. Obrigado pelas aulas e pelas mensagens pregadas na época. Sinto vê-lo que perdeu a fé genuína. Um forte abraço!
Bom dia a todos! Ref.: Uma mensagem para reflexão A HERANÇA DA VIDA A VERDADEIRA IMORTALIDADE Se você quer deixar sua marca na eternidade, faça isso agora, enquanto há tempo. Marque as pessoas à sua volta com atos positivos, para que, mesmo daqui a anos, quando todos os seus descendentes não souberem quem você foi, sua herança de solidariedade, boa convivência, educação e envolvimento positivo na vida das pessoas que estão ao redor hoje, tenham ajudado a forjar a pessoa que esses descendentes se tornaram. Faça a diferença para os outros e, no fundo, o maior recompensado será você mesmo. Deixe, qualquer marca positiva, nem que seja a menor possível, pois a boa atitude, não é medida pelo seu tamanho, e sim, pelo seu significado. Deixe rastros e pegadas de qualidades, não na praia, mas na vida das pessoas. Deixe caminhos de bons exemplos.... Ajude alguém a ser uma pessoa melhor, não importa o modo que seja, essa pessoa vai carregar um pouco de você, mesmo que você não seja conhecido ou lembrado por ela. Se não pode fazer diferença de uma maneira marcante para o mundo, faça na sua casa, na sua rua e no seu bairro. Não é porque a pessoa é ou foi muito famosa, que não será esquecida, todos serão esquecidos um dia. A fama não traz imortalidade para ninguém. Ser esquecido é normal. Eu tive ótimas lições de vida de meus pais, mas eles se foram, e não puderam dar essas mesmas lições às minhas filhas, mas, eles viverão para sempre, pois tudo o que me ensinaram de bom, repassarei às minhas filhas. Ao repassar os ensinamentos de meus pais e os meus próprios às minhas filhas, elas poderão repassar aos seus filhos e netos. A imortalidade, não está na ressurreição do seu corpo físico, mas na sua herança, exemplos e ensinamentos. Essa é a sua verdadeira imortalidade. A sua perpetuação não estará em você, e sim, nos outros que você marcou um dia, pois, cada um deles carregará um pouco de você em suas próprias vidas, e repassarão, mesmo sem saber quem você foi, aos seus descendentes e aos que estiverem ao seu redor. Você se transformará numa árvore de bons frutos, colhidos por todos os descendentes daqueles, que hoje, você marcou em vida. Ser ateísta não te torna uma pessoa ruim, imoral ou negativa, muito pelo contrário, pode até te fazer mais consciente de que não existe nenhum paraíso posterior onde você irá ser feliz um dia, mas que nós somos responsáveis pelo nosso próprio paraíso e que ele só pode existir agora... Viva seus momentos com intensidade e acumule mais experiências. A maioria das pessoas deixam de viver o agora, projetando no futuro milagres e viradas de mesa. O triste é observar que esse estilo de vida, está impregnado em culturas e tradições de grande parte dessas pessoas. A religião é líder em ofertar promessas e impor restrições e sacrifícios. - texto adaptado “Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível”. - Albert Einstein
O DEUS DA BÍBLIA É ONISCIENTE? ( I ) Eustáquio Eis o primeiro artigo de uma longa série com o título acima. Ao longo dos artigos, mostrarei inúmeras passagens bíblicas que colocam a onisciência do Deus dos cristãos na lata de lixo. Yves Lambert, doutor em Sociologia, especialista em religião, falecido em 2006, em seu livro “O Nascimento das Religiões - da pré-história às religiões universalistas”, Edições Loyola, São Paulo, 2011, página 162, escreve: “As divindades são à imagem dos humanos: têm necessidades, qualidades e defeitos, humores e conhecimentos, além do superpoder e da imortalidade.” Muita gente pensa erroneamente, por pura ignorância, que a Ciência não estuda o fenômeno religioso. Ao contrário, e aqui está mais uma prova. Yves Lambert era doutor em Sociologia, e sua especialidade era o estudo sobre as religiões. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem em sociedade. Já que o homem convive com religiões e deuses em diferentes sociedades, esses elementos são estudados à luz da Sociologia. A Antropologia, que é outra Ciência, também estuda o fenômeno religioso, e aí temos a chamada Antropologia Cultural. Percebeu, caro leitor, como a Ciência estuda as religiões? Pois bem! Nesse livro, Yves Lambert faz um estudo comparado das religiões e dos deuses, da Pré-História ao Budismo. A Pré-História é o período mais longo da existência humana. Aí o homem não havia inventado ainda a escrita. Como o homem da Pré-História sempre criou deuses e religiões, esses elementos chegam até nós por outras provas que não a escrita. A escrita só veio a surgir no período chamado História. E aí temos inúmeras religiões e deuses comprovados pela escrita. A História surgiu praticamente ontem, por volta de 4 mil anos, o que não é nada diante do longo período chamado Pré-História. Resumindo, temos religiões e deuses na Pré-História e também na História. O Cristianismo, por exemplo, é uma religião muito nova. Surgiu apenas há 2 mil anos. Antes desse período, nada de Jesus. O Judaísmo surgiu por volta de 4 mil anos. Antes desse período, nada de Moisés, nada de Deus Javé etc. E há 4 mil anos, na região da Mesopotâmia, surgiram inúmeras religiões e deuses. O Deus Javé, criado pelo povo hebreu, é mais um deus dentre milhares. Yves Lambert diz acima que “as divindades são à imagem dos humanos.” Eis uma grande verdade! Ora, o homem, ao longo de sua existência, criou deuses (divindades). O homem da Pré-História criou vários deuses. O da História, também. Ao criar os deuses, as divindades, o homem transmite a eles suas características. Então, a imagem dos deuses é a imagem do homem que os cria. Se o homem tem necessidades, qualidades e defeitos, os deuses terão necessidades, qualidades e defeitos. O Deus da Bíblia, por exemplo, foi criado pelo povo hebreu. Esse povo transmitiu a esse deus suas necessidades, qualidades e defeitos. Era um povo nômade, guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. Daí o Deus Javé ser um deus guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. O povo egípcio, por exemplo, criou também seus deuses e pôs neles suas necessidades, qualidades e defeitos. E assim por diante. Cada povo com suas necessidades, qualidades e defeitos, e cada deus com suas necessidades, qualidades e defeitos. Muito bem! Espero que você, leitor amigo, esteja entendendo como o homem fabrica deuses à sua imagem e semelhança. Yves Lambert diz também acima que, além de o homem transmitir às divindades suas necessidades, qualidades e defeitos, põe nelas também qualidades que não pertencem ao homem (o superpoder e a imortalidade). O homem não tem o superpoder, nem a imortalidade, mas os deuses os têm. Ou seja, o homem coloca nos deuses qualidades outras que inexistem no próprio homem. É por isso que os crentes dizem que seus deuses são superpoderosos e imortais. Como estou tratando do Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, além das necessidades, qualidades e defeitos daquele povo, o Deus Javé ganhou também o superpoder (o Todo Poderoso) e a imortalidade. É por isso que os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é onisciente, onipresente e onipotente. Tudo isso invenção do homem! A Bíblia está repleta de lendas, mitos, hipérboles, fábulas e erros de toda espécie. Os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. O fanático não vê o seu defeito, só consegue visualizar o defeito dos outros. Pois bem! Já que as narrativas bíblicas são muito infantis e ingênuas, elas próprias negam a onisciência, a onipresença e a onipotência do Deus Javé. Assim, ao lermos inúmeras passagens bíblicas, ficamos sabendo que essas qualidades não existem no Deus Javé. A Bíblia, pois, não é um conjunto de livros de Ciências, de história propriamente dita. É principalmente um conjunto de livros de cunho religioso, daí as fantasias de Gênesis ao Apocalipse. Neste artigo, o primeiro de uma série, vou mostrar uma passagem bíblica que nega a onisciência do Deus Javé. O que é a onisciência? Onisciência é a qualidade de onisciente. E onisciente é aquele que sabe tudo. A onisciência é, pois, uma qualidade que o homem colocou nos deuses, ao criá-los. É por isso que, por exemplo, os cristãos dizem que o Deus Javé é onisciente. Porém, as narrativas bíblicas derrubam essa onisciência do Deus Javé. Veja, amigo leitor, um exemplo. Em Êxodo, capítulo 4, versículos 8 e 9, temos: “8 Se eles te não crerem, nem atenderem à evidência do primeiro sinal, talvez crerão na evidência do segundo. 9 Se nem ainda crerem mediante estes dois sinais, nem te ouvirem a voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que do rio tomares tornar-se-ão em sangue sobre a terra.” Trata-se, aqui, da mitologia bíblica sobre o êxodo, a saída do povo hebreu de Israel. Uma das maiores fantasias da Bíblia que vou mostrar ao longo do tempo. Nesses versículos, acaba-se a onisciência de Deus. Deus nada sabe do que pode acontecer amanhã. Nessa narrativa fantasiosa, Deus chama Moisés para libertar o povo de Israel do jugo egípcio. E aqui coloca para Moisés 2 sinais (a vara que se transforma em serpente, e a mão que fica leprosa). Deus ordena a Moisés que vá até ao Faraó e mostre-lhe os dois sinais. E Deus diz ainda que o Faraó deve acreditar no primeiro sinal. Se não acreditar no primeiro sinal, talvez acreditará no segundo sinal. Ou seja, o próprio Deus não sabe o que ocorrerá, o que vai acontecer alguns dias depois. E o pior é que, segundo a lenda, o Faraó nem acreditou no primeiro sinal, nem acreditou no segundo sinal, nem acreditou em 9 pragas lançadas. Só veio a acreditar na 10ª praga. Percebeu, leitor amigo, como a ONISCIÊNCIA do Deus Javé desapareceu, sumiu? Os cristãos, lamentavelmente, não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. Líderes religiosos, nos púlpitos, pregam que Deus é onisciente, e os fiéis vão acreditando.
ATEÍSMO, RELIGIÃO E VIOLÊNCIA Eustáquio 30/3/2015 Em meu artigo “Ateísmo: o grave mal”, mostrei o que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, edição típica vaticana, edições Loyola, 2000, traz em seu § 2123, página 559: “Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.” Como você vê, leitor, o Catecismo católico afirma que o ateísmo é um dos graves problemas de nosso tempo. Essa propaganda falsa contra o ateísmo é muito antiga. É falsa porque o ateísmo nunca foi um problema, muito menos, um dos graves problemas de nosso tempo. Um universo de religiosos prega falsamente que os ateus, por não acreditarem nos mais diversos deuses, são pessoas más, egoístas, materialistas, violentas etc. Como os religiosos vivem num mundo de ilusão! Como os religiosos adoram afirmar coisas que não encontram ressonância nos fatos do dia a dia! Estou aqui, amigo leitor, com o jornal Correio Braziliense do dia 21 de março de 2015. O Correio Braziliense é o jornal de maior prestígio no Distrito Federal. Nesta edição, na página 13, há um artigo com o título “Tolerância e diálogo”, de autoria do Fábio Mantezi Weissmann. Fábio é formado em relações públicas e é analista de produto na empresa Planneta. No início de seu artigo, ele escreve: “‘A tolerância é a mais difícil das disciplinas’. A frase, atribuída a Buda, resume bem um problema que acompanha a humanidade há séculos, inclusive no universo das religiões. Provavelmente, neste exato momento, conflitos religiosos estão ocorrendo em diversas partes do mundo. Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus, entre outros inúmeros embates, às vezes, seguidos de atentados terroristas, tanto em nações ricas quanto em países pobres. O universo das religiões é complexo e sempre foi tema complicado para se abordar.” Em seu artigo, o intelectual Fábio Mantezi Weissmann faz um esboço do quadro de violência e barbaridade que reina em alguns países do planeta Terra. E quem está por trás dessa violência, dessa barbaridade, o ateu ou o homem religioso? O que você acha, caro leitor? Se você, leitor, acreditar no que diz o Catecismo católico sobre o ateísmo, com certeza você dirá que os ateus estão por trás dessa violência, dessa barbaridade. E é aqui, leitor amigo, que você escorrega numa casca de banana. Os fatos provam que é o homem religioso que, comumente, está por trás dessa violência, dessa barbaridade. O intelectual Fábio Mantezi diz claramente “conflitos religiosos”, ou seja, religiosos com ódio de religiosos. E o Fábio ainda dá nome aos religiosos que estão em conflito: “Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus” Percebeu, leitor, que os ateus não são tão feios assim quanto pintam os religiosos? Você, leitor, não acha que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana precisa de uma grande e urgente revisão em seu texto?
O DEUS DA BÍBLIA É ONISCIENTE? ( I ) Eustáquio Eis o primeiro artigo de uma longa série com o título acima. Ao longo dos artigos, mostrarei inúmeras passagens bíblicas que colocam a onisciência do Deus dos cristãos na lata de lixo. Yves Lambert, doutor em Sociologia, especialista em religião, falecido em 2006, em seu livro “O Nascimento das Religiões - da pré-história às religiões universalistas”, Edições Loyola, São Paulo, 2011, página 162, escreve: “As divindades são à imagem dos humanos: têm necessidades, qualidades e defeitos, humores e conhecimentos, além do superpoder e da imortalidade.” Muita gente pensa erroneamente, por pura ignorância, que a Ciência não estuda o fenômeno religioso. Ao contrário, e aqui está mais uma prova. Yves Lambert era doutor em Sociologia, e sua especialidade era o estudo sobre as religiões. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem em sociedade. Já que o homem convive com religiões e deuses em diferentes sociedades, esses elementos são estudados à luz da Sociologia. A Antropologia, que é outra Ciência, também estuda o fenômeno religioso, e aí temos a chamada Antropologia Cultural. Percebeu, caro leitor, como a Ciência estuda as religiões? Pois bem! Nesse livro, Yves Lambert faz um estudo comparado das religiões e dos deuses, da Pré-História ao Budismo. A Pré-História é o período mais longo da existência humana. Aí o homem não havia inventado ainda a escrita. Como o homem da Pré-História sempre criou deuses e religiões, esses elementos chegam até nós por outras provas que não a escrita. A escrita só veio a surgir no período chamado História. E aí temos inúmeras religiões e deuses comprovados pela escrita. A História surgiu praticamente ontem, por volta de 4 mil anos, o que não é nada diante do longo período chamado Pré-História. Resumindo, temos religiões e deuses na Pré-História e também na História. O Cristianismo, por exemplo, é uma religião muito nova. Surgiu apenas há 2 mil anos. Antes desse período, nada de Jesus. O Judaísmo surgiu por volta de 4 mil anos. Antes desse período, nada de Moisés, nada de Deus Javé etc. E há 4 mil anos, na região da Mesopotâmia, surgiram inúmeras religiões e deuses. O Deus Javé, criado pelo povo hebreu, é mais um deus dentre milhares. Yves Lambert diz acima que “as divindades são à imagem dos humanos.” Eis uma grande verdade! Ora, o homem, ao longo de sua existência, criou deuses (divindades). O homem da Pré-História criou vários deuses. O da História, também. Ao criar os deuses, as divindades, o homem transmite a eles suas características. Então, a imagem dos deuses é a imagem do homem que os cria. Se o homem tem necessidades, qualidades e defeitos, os deuses terão necessidades, qualidades e defeitos. O Deus da Bíblia, por exemplo, foi criado pelo povo hebreu. Esse povo transmitiu a esse deus suas necessidades, qualidades e defeitos. Era um povo nômade, guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. Daí o Deus Javé ser um deus guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. O povo egípcio, por exemplo, criou também seus deuses e pôs neles suas necessidades, qualidades e defeitos. E assim por diante. Cada povo com suas necessidades, qualidades e defeitos, e cada deus com suas necessidades, qualidades e defeitos. Muito bem! Espero que você, leitor amigo, esteja entendendo como o homem fabrica deuses à sua imagem e semelhança. Yves Lambert diz também acima que, além de o homem transmitir às divindades suas necessidades, qualidades e defeitos, põe nelas também qualidades que não pertencem ao homem (o superpoder e a imortalidade). O homem não tem o superpoder, nem a imortalidade, mas os deuses os têm. Ou seja, o homem coloca nos deuses qualidades outras que inexistem no próprio homem. É por isso que os crentes dizem que seus deuses são superpoderosos e imortais. Como estou tratando do Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, além das necessidades, qualidades e defeitos daquele povo, o Deus Javé ganhou também o superpoder (o Todo Poderoso) e a imortalidade. É por isso que os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é onisciente, onipresente e onipotente. Tudo isso invenção do homem! A Bíblia está repleta de lendas, mitos, hipérboles, fábulas e erros de toda espécie. Os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. O fanático não vê o seu defeito, só consegue visualizar o defeito dos outros. Pois bem! Já que as narrativas bíblicas são muito infantis e ingênuas, elas próprias negam a onisciência, a onipresença e a onipotência do Deus Javé. Assim, ao lermos inúmeras passagens bíblicas, ficamos sabendo que essas qualidades não existem no Deus Javé. A Bíblia, pois, não é um conjunto de livros de Ciências, de história propriamente dita. É principalmente um conjunto de livros de cunho religioso, daí as fantasias de Gênesis ao Apocalipse. Neste artigo, o primeiro de uma série, vou mostrar uma passagem bíblica que nega a onisciência do Deus Javé. O que é a onisciência? Onisciência é a qualidade de onisciente. E onisciente é aquele que sabe tudo. A onisciência é, pois, uma qualidade que o homem colocou nos deuses, ao criá-los. É por isso que, por exemplo, os cristãos dizem que o Deus Javé é onisciente. Porém, as narrativas bíblicas derrubam essa onisciência do Deus Javé. Veja, amigo leitor, um exemplo. Em Êxodo, capítulo 4, versículos 8 e 9, temos: “8 Se eles te não crerem, nem atenderem à evidência do primeiro sinal, talvez crerão na evidência do segundo. 9 Se nem ainda crerem mediante estes dois sinais, nem te ouvirem a voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que do rio tomares tornar-se-ão em sangue sobre a terra.” Trata-se, aqui, da mitologia bíblica sobre o êxodo, a saída do povo hebreu de Israel. Uma das maiores fantasias da Bíblia que vou mostrar ao longo do tempo. Nesses versículos, acaba-se a onisciência de Deus. Deus nada sabe do que pode acontecer amanhã. Nessa narrativa fantasiosa, Deus chama Moisés para libertar o povo de Israel do jugo egípcio. E aqui coloca para Moisés 2 sinais (a vara que se transforma em serpente, e a mão que fica leprosa). Deus ordena a Moisés que vá até ao Faraó e mostre-lhe os dois sinais. E Deus diz ainda que o Faraó deve acreditar no primeiro sinal. Se não acreditar no primeiro sinal, talvez acreditará no segundo sinal. Ou seja, o próprio Deus não sabe o que ocorrerá, o que vai acontecer alguns dias depois. E o pior é que, segundo a lenda, o Faraó nem acreditou no primeiro sinal, nem acreditou no segundo sinal, nem acreditou em 9 pragas lançadas. Só veio a acreditar na 10ª praga. Percebeu, leitor amigo, como a ONISCIÊNCIA do Deus Javé desapareceu, sumiu? Os cristãos, lamentavelmente, não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. Líderes religiosos, nos púlpitos, pregam que Deus é onisciente, e os fiéis vão acreditando.
É chegada a hora. “E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo. Dizendo com grande voz: Temei a DEUS, e daí-lhe glória; porque vinda é a hora do seu juízo. E adorai AQUELE que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” O livro: AS DEZ PROVAS DA CRIAÇÃO Autor: SENHOR YAHWEH e SENHOR YESU Coautor: ESPÍRITO SANTO Ferramenta: Carlos Átilla de Sousa Dantas Está chegando... aguardem
eustaquio544 Um bom dia e que o SENHOR DEUS te guie no caminho da racionalidade "Estão enganando você, Átila!" **resposta** Errado, vc é que esta sendo enganado. Pense e reflita: 1 - Para esse livro chegar a vc foi necessário que muitas pessoas morressem, pois até a ICAR que se dizia representante de DEUS na terra. Proibia que se lesse a BÍBLIA. A PALAVRA de DEUS. Mas mesmo assim ELA foi traduzida, copiada, recopiada e difundida pelo mundo igual como foi escrita originalmente(em hebraico, aramaico e grego). Assim chegou aos dias de hoje, como esta em Apocalipse 6:1-8; E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer. Aqui mostra como a PALAVRA de DEUS se cumpre. Pois assim, ''as boas novas'' de CRISTO ''saiu para ser divulgada em todo mundo'' e assim está acontecendo. Os outros selos a historia confirma, é só pesquisar. Mas leia o que os selos dizem; E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê. E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada. E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer o terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança em sua mão. E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho. E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra. 2 - Como não só vc, mas toda a mídia, os ''intelectuais'' entre outros. E tudo isso para vc não a LER e se chegar a LÊ-LA, sua mente vai estar tão cheia de bobagens como as que vc escreve com em um de seis postes vc diz que "é tolice crer que DEUS estabeleceu o firmamento" e explica o que é o firmamento. Agora olhe pra cima e veja se há um céu sobre sua cabeça, pois se não há todos nós morreremos. Isso é só observa para constatar. Também todas as "confirmações da ciência" que supostamente contraria a BÍBLIA é amplamente divulgada. Apenas pense por que tanto empenho para difamar, contrariar, torná-la mentirosa, impedir que A LEIAM, difamar quem a ler e ELA faz mais sentido e é muito mais verdadeira que todas as confirmações e a ciência copiou DELA. Pense. "Jesus pregava o fim do mundo para aquele tempo." **resposta** Jamais. O que o SENHOR JESUS pregava era o arrependimento para todos. E por ELE o pecado seja aniquilado e assim, o homem poderá voltar ao CRIADOR. "Leia a Bíblia!" **resposta** Ótima palavra. É a primeira coisa que vc escreve que ainda mostra alguma razão. Parabéns
A CULTURA, OS DEUSES E AS RELIGIÕES Eustáquio 22/02/2015 O homem, caro leitor, cria deuses à sua imagem e semelhança. Antropologicamente, o homem é, por excelência, um animal cultural. Cria, pois, deuses, religiões, vestuário, línguas, esportes, danças, educação etc. Hoje, no planeta Terra, existem 7 bilhões de pessoas. Essas pessoas, obviamente, não moram no mesmo lugar, na mesma cidade, no mesmo país. Ao contrário! Elas estão separadas, divididas, em inúmeros distritos, em cidades, em capitais, em ilhas, em selvas, em desertos, em países. E, assim, essas pessoas formam grupos sociais que se diferenciam entre si. Daí as diferenças: deuses diferentes, religiões diferentes, vestuário diferente, esportes diferentes, educação diferente, danças diferentes etc. Você está entendendo, caro leitor? O homem vê o seu grupo social, sua sociedade, sua cultura, como o certo. E aí está o erro! Está errado porque existem milhares de sociedades, de culturas, que pensam diferentemente. Ou seja, o que é certo para uma determinada sociedade, não o é para outras sociedades. Quando um homem diz que a sua sociedade é a certa, que seus deuses são os verdadeiros, que suas religiões são as verdadeiras, que suas danças são as corretas, que seu vestuário é o certo, esse homem tem um olhar torto, como o do olho esquerdo do Nestor Cerveró, executivo da Petrobras. Agora, diga-me uma coisa, caro leitor: até que ponto você acha que a cultura influencia na escolha de deuses e de religiões? Você entendeu a minha pergunta? Vou refazê-la com outros termos mais fáceis: você, amigo leitor, acha que as normas de uma sociedade têm alguma influência na escolha de deuses e de religiões por parte das pessoas que integram aquela sociedade? Se você, leitor, respondeu que sim, receba desde já meus sinceros parabéns. Você acertou em cheio! O psicólogo norte-americano Michael Shermer, em seu livro “Cérebro & Crença”, editora JSN, 1ª edição, 2012, página 185, escreve: “A cultura pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar...” Viu, aí, amigo leitor, como você acertou a pergunta formulada acima por mim? O que o psicólogo Michael Shermer está dizendo é do conhecimento de qualquer antropólogo e de qualquer sociólogo. De fato, a cultura, a sociedade, o meio ambiente em que vive uma pessoa, pode determinar em que deus a pessoa vai acreditar, e a que religião a pessoa vai se filiar. Ou seja, a cultura, as normas de uma sociedade, é que vai dar as cartas. É que vai dizer às pessoas daquele grupo em que deus acreditar e a que religião se filiar. Veja, caro leitor, como a cultura é forte e determinante. Eu nasci em Sobral, no Ceará. Nasci, pois, numa cultura, numa sociedade: a sociedade sobralense. Obviamente, se eu sou integrante de uma cultura, vou receber as normas dessa cultura. Assim, a cultura sobralense determinou a mim em que deus acreditar e a que religião se filiar. Desde o berço, eu ouvia a mamãe dizer: “Deus te abençoe, meu filho!” Mas que “Deus”? Que religião? Ora, o Deus Javé, criado pelo povo hebreu, o Deus da Bíblia cristã. E a religião, o Cristianismo católico. Naquela época, Sobral era quase 100% católica. Encontrar um protestante ali era tão difícil quanto encontrar uma agulha num palheiro. Veja, leitor: no planeta Terra, existem hoje, no mínimo, 10 mil religiões e, no mínimo, 1.000 deuses. Com tantos deuses, com tantas religiões, a cultura sobralense botou na minha cabecinha de criança apenas 1 deus e 1 religião. Percebeu, como a cultura realmente pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar? E se eu não tivesse nascido em Sobral? Imagine, leitor, se eu tivesse nascido em outra cultura, em outra sociedade? Com certeza, o resultado seria outro! Os deuses seriam outros, e a religião, também. Se eu tivesse nascido e vivido, por exemplo, na Índia, a cultura indiana iria colocar na minha cabecinha de criança a religião chamada Hinduísmo, que é completamente diferente do Cristianismo. E hoje eu estaria adorando a vários deuses porque o Hinduísmo é uma religião politeísta. Viu, aí, leitor, como realmente a cultura pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar? E se eu tivesse nascido e vivido no Irã, a cultura iraniana iria colocar na minha cabecinha de criança que Alá é o Deus, e Maomé, o seu profeta. E, na minha casa, haveria o livro “sagrado” Corão, e não a Bíblia. Percebeu, leitor, como a cultura fortemente pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar? E se eu tivesse nascido e vivido no Tibete, região da Ásia, a cultura tibetana iria colocar na minha cabecinha de criança o Budismo, religião completamente diferente do Cristianismo e do Islamismo. E hoje eu poderia, por exemplo, ser um monge, e não estaria adorando deus algum porque o Budismo é uma religião sem deuses. Entendeu, leitor, como a cultura realmente pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar? Por que o Cristianismo é a religião que agrega o maior número de fiéis no Brasil? Você sabe, leitor? Ora, justamente por causa da cultura! Foi uma cultura que impôs o Cristianismo aqui, em nosso Brasil. E que cultura foi essa? Ora, a cultura portuguesa! E quando aconteceu isso? Ora, em abril de 1500. Naquele ano, chegaram oficialmente ao Brasil os portugueses, os invasores. E chegaram com poder de fogo. Os índios que aqui viviam eram os nativos, os donos da região. E, de repente, perderam tudo para os invasores. Os índios haviam criado seus deuses, suas religiões, suas línguas, suas danças, seus esportes etc. Com a chegada e prepotência dos portugueses invasores, os índios foram obrigados a abrir mão de sua cultura para aderir à cultura portuguesa! Que maldade! Como Portugal era um país cristão católico, Pedro Álvares Cabral e seus comparsas impuseram o Cristianismo católico em terras brasileiras. E, a partir daí, o Cristianismo católico se tornou a religião oficial do Brasil. E só perdeu esse posto com a Proclamação da República em 1988. Percebeu, leitor, como a cultura pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar?
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( IX ) Eustáquio 10/03/2015 Este, amigo leitor, é o 9º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. E neste, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. Você, amigo leitor, sabe me dizer qual é a idade do Universo? O Universo engloba a tudo: bilhões de planetas, bilhões de luas, bilhões de estrelas, bilhões de galáxias, bilhões de asteróides, bilhões de cometas, enfim, bilhões de tudo. O Universo é, pois, gigantesco! Pois bem! Volto à pergunta inicial: você, leitor, sabe me dizer qual é a idade do Universo? Você sabe me dizer como o Universo foi se formando ao longo de bilhões de anos? Você sabe me dizer qual é a idade do planeta Terra? Você sabe me dizer qual é a idade da estrela chamada Sol? Você sabe me dizer qual é a idade do satélite natural da Terra chamado Lua? Se você, caro leitor, sabe responder às perguntas formuladas aqui, com certeza você viu as respostas em livros de Astronomia, revistas científicas ou em documentários científicos televisivos, não é mesmo? Os astrônomos e os astrofísicos são as pessoas que conhecem um pouco sobre o Universo, não é mesmo? E esse “pouco” significa muito. E se você, leitor, não sabe a idade do Universo, da Terra e do Sol, sabê-lo-á agora. O Universo é muito mais velho do que a corrupção no Brasil. E também é mais velho do que a impunidade no Brasil. Hoje, a idade dele é estimada em 14 (catorze) bilhões de anos. E, com o desenvolvimento da Astronomia e da Astrofísica, a cada avanço, o Universo fica mais velho ainda. O Sol, uma estrela entre bilhões, tem aproximadamente 7 bilhões de anos. Já aqui, amigo leitor, você percebe que o Universo é muito mais velho que o Sol. E o planeta Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Você, distinto leitor, percebe também aqui que o Sol é muito mais velho do que o planeta Terra. Você entendeu, não é mesmo, leitor? Agora, você tem dados científicos acerca da idade do Universo, do Sol e da Terra! Isso é Ciência! E o que diz a Bíblia acerca da idade do Universo, do Sol e da Terra? Será que os relatos bíblicos confirmam as descobertas científicas? Será que a Bíblia é um manual de Astronomia, de Astrofísica? Você, leitor amigo, leu, no início deste artigo, que o teólogo católico alemão Alfred Läpple, com toda razão e propriedade, disse que, nos 11 capítulos iniciais do livro de Gênesis, não existe ali Astronomia, Astrofísica, Biologia etc. E os relatos lendários da criação do Universo estão justamente nos 1º e 2º capítulos de Gênesis. Já que a Bíblia nunca teve a pretensão de ser um livro de Astronomia, de Astrofísica, ela está lotada de erros sobre o Universo, como estou mostrando em alguns artigos. Diz a Bíblia, por exemplo, que a idade do Universo é a mesma idade da Terra. Afirmar que o Universo tem a mesma idade da Terra é o mesmo que dizer que o apresentador de televisão Sílvio Santos tem a mesma idade de sua neta que ainda vai nascer. Portanto, uma ingenuidade gritante! E diz a Bíblia também que o Sol é mais novo que a Terra, ou seja, quando o Sol passou a existir, o planeta Terra já era uma maravilha repleta de vida. Esses erros estão na Bíblia porque a intenção do escriba hebreu não era fazer uma narrativa real acerca da criação do Universo. O escriba hebreu não era um astrônomo, não era um astrofísico. Era apenas uma pessoa religiosa que, em seu relato imaginário, colocou todas essas coisas sob a criação do deus em que ele acreditava. Só isso, e nada mais. Daí os erros ingênuos, infantis e profundamente bobos. Em Gênesis 1: 1, está escrito: “1 No princípio, criou Deus os céus e a Terra.” Percebeu, leitor, a ingenuidade do escriba hebreu? Ele escreve aqui que o Universo tem a mesma idade do planeta Terra. Em seu relato lendário, imaginário, ele diz que, no início, os céus e a Terra foram criados. A Terra fica onde? No Universo, não é mesmo? Os “céus” ficam onde? No Universo, não é mesmo? A Terra e o Universo têm, portanto, a mesma idade. Na lenda bíblica, antes de surgir a LUZ, já havia a Terra, os “céus”, as águas, enfim, já havia o Universo. Tudo isso veio a existir, no início, no princípio, no 1º dia da criação imaginária do escriba hebreu. Portanto, Terra e Universo com a mesma idade. Em Gênesis 1: 16, está escrito: “16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite, e fez também as estrelas.” O escriba hebreu, em sua ingenuidade, escreve acima que o Sol e a Lua só surgiram, no Universo, no 4º dia. Ou seja, Sol e Lua têm a mesma idade porque foram “criados” no quarto dia. E o Sol, portanto, é mais novo do que a Terra. Em outras palavras, o planeta Terra já existia quando o Sol veio a existir no Universo. Que ingenuidade, que infantilidade! Nesse relato lendário bíblico, o escriba colocou a Terra em primeiro lugar porque ele morava na Terra. Ele pensava que a Terra era a coisa mais importante. Ele pensava que a Terra era uma rainha, com o Sol, a Lua e as estrelas prestando uma homenagem a ela. Tudo errado! Na verdade, em nossa Via Láctea, é o Sol o verdadeiro rei, e não a Terra. Foi o Sol o astro que surgiu primeiramente em nossa Via Láctea. Surgiu bilhões de anos antes que a Terra e os outros planetas fossem formados. É o Sol o astro que garante a existência da Terra e de outros planetas. Se não existisse o Sol, não haveria a Terra. A terra viraria pó dentro de 24 horas. É a Terra, pois, que necessita do Sol. Sem o Sol, nada de Terra, nada de vida na Terra. O escriba hebreu, coitado, quis apenas colocar em destaque o planeta em que ele vivia. Ele não estava preocupado se sua visão do Universo estava correta, ou não. E as 3 maiores religiões monoteístas (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) propagam que o Universo tem 6 mil anos de existência. Veja, caro leitor, o estrago que as religiões causam.
O DEUS DA BÍBLIA É BOM? (V) Eustáquio 19/12/2014 Eis o quinto artigo sobre a longa série intitulada “O Deus da Bíblia é bom?”. Hoje são 19 de dezembro de 2014. Sou ateu, porém não recorro aqui a livro algum de ateu. Vou direto à Bíblia, o livro “sagrado” dos cristãos que, como sempre digo em meus vídeos, é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental. Os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é bom, justo, misericordioso, fraterno, solidário etc. Na verdade, deuses não existem. O homem é que, ao longo de sua história, tem criado deuses à sua imagem e semelhança. Cada povo com seu deus ou deuses, cada povo com sua religião ou religiões. Já que a religião traz consigo uma carga muito forte de intolerância, cada povo vê seu deus ou deuses como os verdadeiros. Já os outros deuses, as outras religiões, são falsos. Daí, em muitos casos, a violência contra pessoas que adoram outros deuses. E a Bíblia, por exemplo, está lotada dessa violência como vou mostrar rapidamente aqui e em outros artigos e vídeos. Trago aqui 2 casos de violência e intolerância religiosa ocorridos recentemente: a matança por parte de talibãs paquistaneses de 145 pessoas (132 eram crianças e adolescentes) numa escola do exército do Paquistão e o sequestro praticado pelo autoproclamado clérigo iraniano Man Haron Monis em um café em Sydney, na Austrália. O terrorista religioso trazia um cartaz com os dizeres “Não existe outro deus além de Alá”. Quase todos os dias, jornais e revistas trazem casos de violência de cunho religioso. No primeiro caso, talibãs paquistaneses entraram numa escola e fuzilaram alunos e professores. Das 145 pessoas assassinadas, 132 eram crianças e adolescentes. Dou ênfase aqui às crianças. Violência contra crianças nos choca mais, não é mesmo? Causa repugnância aos adultos. E por que a violência contra crianças nos choca mais? Ora, choca-nos mais por vários fatores: inocência, ausência de maldade e incapacidade de se defender. Uma criança é um ser inocente. Não é má e não pode se defender diante de uma agressão. Pois bem! Uma pessoa normal fica indignada diante de qualquer agressão a crianças, não é mesmo? Cristãos, ateus, judeus e os fiéis do Islamismo (os verdadeiros seguidores são pessoas alheias ao terrorismo) ficam revoltados ante a brutalidade principalmente voltada contra crianças. Só que há alguns problemas aqui. Como estou analisando o Deus dos cristãos, que é o Deus da Bíblia, mais um deus criado por um povo, resta-me dizer que a Bíblia está lotada daquilo que traz indignação a um cristão. Ou seja, o cristão fica indignado com agressões a crianças praticadas por inúmeros religiosos, só que não percebe que a Bíblia está infestada de agressões a crianças e, pasmem, ordenadas pelo próprio Deus Javé. Os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso. A violência e a barbárie bíblicas contra as crianças mostram apenas o quadro trágico de uma civilização muito antiga. O mundo antigo era muito bárbaro, muito atrasado, em que imperavam a violência, a maldade, a intolerância religiosa etc. Na Bíblia, na verdade, deus algum mandou matar, estuprar, roubar etc. As maldades que ali estão foram decididas e executadas por pessoas. Nada de “entidade espiritual” alguma patrocinando aquelas loucuras. Como já disse, o homem cria deuses e atribui a esses deuses as ações praticadas. O cristão, por causa da fé, pensa que o Deus Javé realmente ordenava o que está na Bíblia. Já que os cristãos ficaram indignados diante da violência contra as crianças paquistanesas, o que dizer das seguintes passagens bíblicas que estão descritas no livro de Números, capítulo 31, versículos 15 a 18: “15 Disse-lhes Moisés: Deixastes viver todas as mulheres? 16 Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor. 17 Agora, pois, matai dentre as crianças, todas as do sexo masculino; e matai toda mulher que coabitou com algum homem, deitando-se com ele. 18 Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros.” Ora, diz a Bíblia que o Deus Javé deu o comando para que Moisés e seus soldados invadissem as aldeias dos midianitas e ali praticassem várias maldades: roubos, mortes, estupros etc. A maldade bíblica contra as crianças midianitas supera, e muito, a maldade dos talibãs paquistaneses. Só que os cristãos não a veem por causa do fanatismo religioso. Os talibãs paquistaneses mataram 145 pessoas. Cometeram, pois, vários homicídios. Já Moisés e seus soldados, conforme relato da própria Bíblia, cometeram, além de vários homicídios, outros crimes, tais como: roubos e estupros. Mataram todas as criancinhas do sexo masculino. Que maldade! Que barbaridade! Que hediondez! Mataram-nas ao fio da espada. As criancinhas do sexo feminino foram levadas pelos assassinos. E as mulheres virgens também. As mulheres não virgens e os homens foram também assassinados. Um quadro desse causa repugnância a qualquer pessoa normal. Na verdade, esses casos de aberração que estão na Bíblia, e que os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso, mostram apenas o atraso em que viviam os povos antigos. Tudo se resumia em atos de violência, de barbárie, de intolerância religiosa. Agora, vou analisar o segundo caso, ou seja, o religioso iraniano Man Haron Monis que invadiu uma cafeteria em Sydney, na Austrália, levando pânico às pessoas seqüestradas ali. E havia, como refém, até uma brasileira, de Goiânia. Pois bem! O terrorista, que foi morto depois pela polícia, exibia um cartaz com a seguinte frase: “Não existe outro deus além de Alá”. Como sempre digo, o homem cria deuses à sua imagem e semelhança. E passa a acreditar apenas no deus ou nos deuses criados. E o pior é que cada povo quer que os outros povos também acreditem no deus ou deuses criados. E aí nasce a intolerância religiosa. O intolerante religioso fica, pois, com ódio das pessoas que acreditam em outros deuses, que pertencem a outras religiões. Que loucura! Que maldade! Só que há outro problema aqui, já que estou tratando dos cristãos. Ora, a Bíblia, que é o livro “sagrado” dos cristãos, está lotada de intolerância religiosa. O Deus dos cristãos, que é o Deus Javé, não permitia que pessoas adorassem outros deuses. E a pena fixada era a de morte, ao fio da espada ou por apedrejamento. Os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso. Na verdade, deuses não existem. E esses casos de intolerância religiosa bíblicos têm como autores o próprio povo hebreu. É o homem religioso que é um intolerante religioso! Principalmente, no mundo antigo, em que predominavam a violência, a barbárie, a hediondez. Hoje, o mundo está milhões de vezes melhor. No Brasil, por exemplo, não há casos violentos de intolerância religiosa. Aqui, ninguém é perseguido por causa de sua religião. Já que os cristãos acham um absurdo a expressão “Não existe outro deus além de Alá”, deveriam também achar um absurdo a expressão bíblica que está descrita no livro de Êxodo, capítulo 20, versículo 3: “Não terás outros deuses diante de mim” Por causa do fanatismo religioso, os cristãos não percebem que as duas frases (a do terrorista islâmico e a da Bíblia) são iguais, irmãzinhas na maldade. As expressões “não existe outro deus além de Alá” e “não terás outros deuses diante de mim” significam o máximo da intolerância religiosa. Representam a maldade em sua pura acepção! Segundo os relatos bíblicos, o Deus Javé não permite que pessoas adorem outros deuses. E o terrorista iraniano também não! Ou seja, intolerância religiosa aos extremos. O povo hebreu e os povos vizinhos contemporâneos, como viviam numa época de profunda ignorância, criaram deuses a rodo. E eles brigavam entre si por causa dos deuses. Cada povo era um intolerante religioso. Na verdade, deuses não existem! É o homem que cria deuses e que inventa a intolerância religiosa. Só para citar um exemplo da maldade bíblica, no mesmo livro de Êxodo, capítulo 32, Moisés, novamente o Moisés, com seus soldados, a mando do Deus Javé, mata aproximadamente 3 (três) mil pessoas, ao fio da espada. E por que essas pessoas foram barbaramente assassinadas? Foram assassinadas porque estavam adorando outro deus, o deus Bezerro de Ouro. Que maldade! Que barbaridade! Por essas razões, antes de criticar outros religiosos, os cristãos deveriam ver com atenção o que está descrito na Bíblia.
O Sr.Jesus Jesus Cristo disse :graças te dou ó pai criador do céu e da terra 🌍 que ocultaste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Graças te dou Sr.Jesus por eu ser pequenino e não um que se diz sábio como esse aí.
"E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou FILHOS e FILHAS". | Gênesis 5: 4 -> BÍBLIA provavelmente Caim e sete teve relações com as filhas de Adão para pode procriar a sim como foi com LÓ subrinho de Abraão teve relações com as próprias filhas para ressuscitar descendência que foi permitido no princípio, se não nós não tinha existido hoje.
Quando você ser converter, você vai fazer um estrago no inferno. Mas antes Deus vai falar contigo te derrubar do cavalo e te segar até ver a verdade de que Jesus Cristo é teu Senhor e Salvador. Eu te amo irmão, pois também já fui ignorante sobre a Palavra.
A BÍBLIA E O MILLÔR FERNANDES Eustáquio 10/1/2016 Caro leitor, Millôr Fernandes (1923-2012) foi humorista, desenhista, escritor, poeta, tradutor, dramaturgo, jornalista e outras coisas mais. Tinha um cérebro privilegiado, ou seja, usava-o para raciocinar, e não apenas para separar as orelhas, como muitos o fazem. Em seu maravilhoso livro “Millôr Definitivo --- A Bíblia do Caos, L&PM Pochet, 2002, página 56, entre outras coisas, escreve o seguinte: “Se a Bíblia tivesse sido submetida aos críticos, todos teriam achado subliteratura sem pé nem cabeça. No princípio era a verba.” O humor inteligente do Millôr Fernandes contagiava a todos. Veja acima, caro leitor, que ele criou a expressão “No princípio era a verba”, fazendo referência à passagem bíblica “No princípio era o Verbo”, contida no evangelho atribuído a João, capítulo 1, versículo 1. Qual o significado da palavra “verba” usada por ele? Dinheiro, caro leitor! Grana! E por que Millôr fez isso? Ora, porque ele, como era estudioso e muito inteligente, via às claras a exploração financeira praticada por líderes religiosos sobre os fiéis por meio de dízimos, ofertas e doações. Millôr também afirma acima que, se a Bíblia tivesse sido submetida aos críticos, todos teriam encontrado nela subliteratura sem pé, nem cabeça. E não só em relação à Bíblia, mas também em outros livros religiosos. Millôr faleceu em 2012, portanto, há 6 anos. Assim, em sua época, ele já sabia acerca dos estudos críticos acerca da Bíblia. No fundo, ele faz alusão ao passado em que ninguém podia criticá-la. Ou seja, no mundo antigo, quando a Igreja Católica Apostólica Romana dava as cartas, jamais alguém ousaria criticar a Bíblia, duvidar dela. Como exemplos, veja os casos de Giordano Bruno (1548-1600) e de Galileu Galilei (1564-1642). Havia até a expressão latina “Roma locuta, causa finita”. Ou seja, o Vaticano falou, então a causa está terminada. Não há mais o que discutir. E ai daquele que ousar contrariar a Bíblia. Giordano Bruno, coitado, foi assado vivo numa fogueira. Por pouco, Galileu Galilei não teve o mesmo fim. Só escapou da fogueira, porque foi obrigado a dizer que sua teoria heliocêntrica estava errada, mesmo sabendo que ela estava correta. Triste e hedionda época, não é mesmo, caro leitor? Hoje, a coisa não funciona assim. O mundo evoluiu. E o mundo ocidental mais ainda. Brasil, França, Estados Unidos da América do Norte, a própria Itália, Canadá, Portugal e Espanha são provas dessa evolução. Reina a liberdade de crença e reina também a liberdade de expressão. Atualmente, em faculdades sérias de teologia, são feitos estudos críticos acerca da Bíblia, mas os estudiosos não vão mais para as fogueiras “santas”. Sabe-se hoje, por exemplo, que a Bíblia é um conjunto de livros de caráter essencialmente religioso, e não histórico. Ou seja, mais lendas, mais mitos, mais alegorias, mais fábulas, mais hipérboles, que propriamente fato histórico. No fundo, como diz Millôr Fernandes, é “subliteratura sem pé nem cabeça”. Por que “sem pé nem cabeça?” Porque os relatos lendários bíblicos sepultam tudo aquilo que os crentes na Bíblia dizem sobre ela. Além disso, esses relatos são ingênuos, excessivamente infantis, frutos da imaginação de um povo que viveu há séculos num mundo marcado profundamente pela ignorância e analfabetismo. Termino este artigo, com mais um humor de Millôr Fernandes. Veja, caro leitor, o epitáfio que ele criou para sua falecida esposa (brincadeira dele): “AQUI JAZ MINHA MULHER QUE PARTIU PARA O ALÉM. AGORA ELA DESCANSA EM PAZ E EU TAMBÉM.”
A BÍBLIA E A MULHER ( VI ) Eustáquio 2/02/2015 Este, caro leitor, é o 6º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. Nos 4 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor? No supracitado livro de Will Durant, na página 343, entre outras coisas, ele escreve: “(...) A autoridade do pai mais velho no lar era quase tão absoluta como na Roma republicana. Ele podia excomungar os filhos e bater na esposa, dentro dos limites do razoável. Se ferisse gravemente a mulher, a comunidade multava-o até o máximo de seus recursos.” Como você vê, leitor amigo, na sociedade judaica, a mulher era vista como um ser inferior ao homem. Ela podia até apanhar, levar uma surra do marido, do macho, desde que “dentro dos limites do razoável”. Que absurdo, não é mesmo? Que visão atrasada e errônea em relação à mulher, não é mesmo? Pois foi, num mundo assim, com essa visão doentia, que o homem escreveu o que está na Bíblia, daí o porquê de a mulher ser considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você está entendendo, caro leitor? Mostrarei, agora, mais uma prova da inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Em Gênesis, capítulo 1, versículo 27, está escrito: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” Leitor, você já notou, nessa lenda bíblica, a inferioridade da mulher diante do homem? Se notou, parabéns, porque a marca da inferioridade da fêmea está aí. E, se não notou, ficará sabendo agora. Antes, porém, quero fazer uma observação. Esse relato lendário que está no primeiro capítulo de Gênesis é diferente do relato lendário que está no segundo capítulo de Gênesis. E por que são diferentes? São diferentes porque foram escritos por pessoas obviamente diferentes. Uma pessoa não pensa igualmente a outra pessoa. Daí as diferenças existentes nessas histórias criadas por 2 escribas. Nas igrejas cristãs, líderes religiosos dizem aos fiéis que foi Moisés quem escreveu o que está em Gênesis. Pura mentira! E os fiéis, lamentavelmente, acreditam no que dizem os líderes religiosos. Esse negócio de atribuir a Moisés os 5 primeiros livros da Bíblia é apenas uma tradição, uma ilusão. Veja, leitor, de início, uma diferença gritante entre o que está escrito no primeiro capítulo e no segundo capítulo. No primeiro capítulo, diz a lenda bíblica que o homem e a mulher foram criados ao mesmo tempo, ou seja, no mesmo dia. Já, no segundo capítulo, o homem e a mulher foram criados em momentos distintos, ou seja, a mulher só foi criada quando o Deus Javé percebeu que não era bom que o homem ficasse sozinho. No segundo capítulo, o homem vivia reclamando por não ter uma companheira. Só aí é que o Deus Javé resolveu fazer uma mulherzinha para o homem. Pois bem! Veja, agora, leitor, a inferioridade da mulher. Está escrito acima que Deus criou o homem à sua imagem. Agora, diga-me uma coisa, leitor amigo: a palavra “homem”, nessa oração, representa os dois sexos, ou seja, o homem e a mulher? O escriba, ao escrever “homem”, estava se referindo ao macho e à mulher, ou somente ao macho? Pois é, o escriba estava se referindo apenas ao macho, aquele que tem um pênis entre as pernas. Segundo esse escriba, apenas o macho foi criado à imagem de Deus. A mulher, não! O escriba escreveu essa besteira porque ele vivia numa sociedade patriarcal, daí a importância do homem, do macho. É óbvio que ele iria desvalorizar a mulher, a fêmea. Na primeira oração acima, ele escreve que Deus criou o homem, o macho, à sua imagem. Na segunda oração, que Deus criou o homem e a mulher. A expressão “à sua imagem” só aparece na primeira oração porque ali está o homem, o macho. Ou seja, o homem, o macho, foi feito à imagem de Deus, já a mulher foi feita de outra coisa. E a mesma coisa surge mais à frente. Veja o que está escrito em Gênesis 5: 1e 2: “5 Este é o livro da genealogia de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez; 2 homem e mulher os criou...” Percebeu, leitor? No versículo primeiro, está escrito que o homem, o macho, apenas o macho, foi criado à semelhança de Deus. Já, no versículo 2, está escrito que homem e mulher foram criados por Deus. Não diz obviamente como a mulher foi criada. E, na lenda bíblica, sabe-se como a mulher foi criada. E não foi criada à semelhança de Deus. Apenas o homem, o macho! Você está entendendo, caro leitor? Vou explicar-lhe melhor. Veja! Na lenda bíblica do capítulo 2 de Gênesis, está escrito que Deus fez o homem, o macho, do pó da terra. Apenas o macho! E fez o macho à sua imagem, à sua semelhança. E a mulher, a fêmea? Como foi criada? Diz a lenda bíblica que a mulher foi criada a partir de uma das costelas do homem. Ou seja, a mulher não foi criada diretamente por Deus, mas por via indireta. E a mulher não foi criada à imagem, à semelhança de Deus. E, caro leitor, por que a mulher foi criada a partir de uma das costelas do homem? Por que o escriba inventou isso? A resposta é simples: o escriba inventou que a mulher foi criada a partir de uma das costelas do homem com a finalidade de mostrar que a mulher só existe porque o homem existe. Ou seja, o escriba colocou que o homem, o macho, é o centro de tudo, o maior, o mais importante. Já a mulher é um ser inferior. É tão inferior que foi criada a partir de uma das costelas do homem. Ou seja, graças ao homem, é que Deus teve a idéia de criar a mulher. Se não houvesse o homem, o macho, não haveria uma costela humana, e a mulher não existiria. Percebeu, leitor, a visão doentia do escriba em relação à mulher? Essa ignorância está na Bíblia porque o escriba era um homem que vivia numa sociedade patriarcal em que o macho é o centro de tudo. Como ele vivia nesse meio, é óbvio que, em suas narrativas, iria escrever as besteiras que estão na Bíblia.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( III ) Eustáquio 3/03/2015 Este, amigo leitor, é o 3º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a Lua. No 2º, mais um erro bíblico sobre as estrelas. E neste, mais um erro bíblico sobre o planeta Terra. Em Gênesis 1: 1, está escrito: “No princípio, criou Deus os céus e a terra.” Veja, com atenção, caro leitor, o relato lendário bíblico acima. O escriba hebreu escreveu acima que, no início, Deus criou os céus e a Terra. Então, Deus criou o quê? Os céus e a Terra! Vou colocar em destaque, distinto leitor, as criações de Deus: OS CÉUS E A TERRA Agora me responda, leitor: as criações acima estão no mesmo nível de importância? Ou será que apenas uma delas se destaca? O que você acha, leitor? Será que os céus e a Terra, essas duas criações, estão no mesmo plano de superioridade, ou será que uma dessas criações se destaca em relação à outra? A resposta é fácil, muito fácil: uma criação aí se destaca em relação à outra, ou seja, é mais importante do que a outra. E que criação é essa, os céus ou a Terra? Ora, a Terra! O planeta Terra, pois, se destaca, está no centro. Aqui, a Terra é muito mais importante do que os céus. Os céus nem nomes têm. Apenas céus! Já a outra criação tem até um nome: TERRA! Pois bem, amigo leitor! E aqui reside outro erro na Bíblia. O homem antigo tinha essa visão errônea sobre o planeta Terra. Ele via a Terra como a coisa mais importante. Já que o homem vivia na Terra, vendo animais, mares, rios, florestas, desertos, chuvas etc., ele pensou que a Terra era o máximo! Uma criação excepcional dos deuses. Os deuses colocaram o planeta Terra no CENTRO do Universo. E por que a Terra no CENTRO? Ora, porque as coisas mais importantes ficam no CENTRO! Você está entendendo, caro leitor? Imagine, leitor, uma fotografia numa sala de aula. Quem é a pessoa mais importante, que mais se destaca numa sala de aula? É o professor, não é mesmo? Por ser a pessoa que mais se destaca, então ele ocupa o CENTRO, o alvo das atenções. Se os alunos providenciarem uma foto com o professor, com certeza, ele ficará no CENTRO, entre os alunos, não é mesmo? O escriba hebreu, em sua ingenuidade, colocou a Terra no CENTRO, como criação máxima. Só que o planeta Terra não é criação dos deuses, não está no CENTRO de nada, e não é a coisa mais importante do Universo. Tudo errado! Em Gênesis 1: 16 - 17, está escrito: “16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas. 17 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra.” Percebeu, aí, caro leitor, o planeta Terra como CENTRO, como a coisa mais importante do Universo? Nesses relatos lendários e profundamente infantis, o escriba hebreu escreveu que Deus fez o Sol, a Lua e as estrelas para iluminarem a Terra. Ou seja, Deus colocou o Sol, a Lua e as estrelas no firmamento dos céus apenas para iluminarem a Terra. Isto é, o Sol foi feito apenas por causa da Terra. A Lua foi feita apenas por causa da Terra. As estrelas foram feitas apenas por causa da Terra. Viu, aí, leitor, a Terra vista erroneamente como o Centro? Na verdade, o Sol, essa grande estrela, não ilumina só o planeta Terra. O Sol ilumina inúmeros planetas. Ilumina até mesmo a Lua. Na Bíblia, a Lua é vista como um astro que emite luz. Outro erro, como já mostrei. E as outras estrelas não iluminam a Terra. Elas estão tão distantes que a luz emitida não causa efeito algum no planeta Terra. O planeta Terra, pois, não está no CENTRO de nada, muito menos no CENTRO do Universo. E não é a coisa mais importante do Universo. Ora, o SOL, que é uma estrela, é muito mais importante do que a própria Terra. Você sabia disso, caro leitor? E por que o Sol é mais importante do que o planeta Terra? Ora, o Sol é mais importante do que o planeta Terra porque, sem ele, a Terra simplesmente não existiria. É a Terra que depende do Sol, e não o Sol, da Terra? Se o Sol desaparecesse hoje, o planeta Terra, hoje mesmo, viraria pó. A Terra seria extinta. Ao contrário, se a Terra hoje mesmo deixasse de existir, o Sol continuaria do mesmo jeito. Viu como o Sol é mais importante do que a Terra, leitor amigo!
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (IX) Eustáquio Este é o nono artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 73 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a nona “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “(...) sabe-se que Nietzsche passou os últimos dez anos de sua vida sob o peso de imensos remorsos, sofrendo constantes crises de desespero. A inteligência que tanto blasfemara contra Deus mergulhou nas trevas da loucura. Nietzsche morreu louco. Sim, pois Deus “olha para todo soberbo e humilha-o, e esmaga os ímpios no seu lugar (Jô 40:12)” Eis, acima, a nona “prova” da existência do Deus bíblico apresentada pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? Caso não tenha entendido, explicar-lhe-ei agora. O pastor evangélico afirma acima que o Deus da Bíblia existe porque o filósofo ateu alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) morreu louco. Segundo o “brilhante” raciocínio do pastor evangélico, já que o ateu Nietzsche morreu louco, então está comprovado que o Deus da Bíblia existe! Diz o pastor que Deus castigou o ateu Nietzsche com a loucura porque quem blasfema contra o Deus da Bíblia será castigado. Por que você está rindo, leitor amigo? Por favor, controle-se. O ateu Sigmund Freud (1856 - 1939), o Pai da Psicanálise, foi um ferrenho crítico da religião. Ele afirmou que “a religião é uma neurose obsessiva universal da humanidade”. A neurose é uma espécie de distúrbio mental que leva o indivíduo a ter uma vaga noção de seu problema. A pessoa neurótica não é louca, porém cria inconscientemente um mundo de regras que passa a controlar o seu comportamento. Ou seja, não vive de forma completa a realidade. Freud afirmou, com acerto, que a religião surgiu de uma necessidade de defesa do homem contra as forças da natureza. Para ele, as idéias religiosas são ilusões, realizações dos mais antigos e fortes desejos da humanidade. Freud tem realmente razão. O homem primitivo, diante das forças desconhecidas da natureza, sentiu a necessidade de proteção. Já que ele sentia temor, por exemplo, de relâmpago, trovões, terremotos etc., buscou inconscientemente proteção nos diversos deuses. Por isso, o homem foi um grande criador de deuses. A civilização egípcia criou vários deuses antropozoomórficos. A Hebraica, entre outros deuses, um Deus único e espiritual. A grega, também vários deuses. A indígena, inúmeros deuses e assim por diante. O homem religioso é, no dizer de Freud, realmente um neurótico no sentido de que tem uma vaga noção da realidade. Ele coloca na cabeça os dogmas religiosos e passa a viver de acordo com eles. Os dogmas religiosos, que são apenas criações humanas, passam a controlar todo o procedimento do homem religioso, levando-o a uma fuga da realidade que o cerca. E posso citar aqui vários exemplos que comprovam a neurose coletiva do mundo religioso. A Igreja Católica Apostólica Romana, em toda a sua existência, criou vários dogmas. Em defesa desses dogmas criados por sacerdotes, a Igreja Católica, voltada para um mundo irreal, torturou e matou milhares e milhares de pessoas inocentes. Isso foi uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio torturar e matar pessoas por discordarem de dogmas impostos por outras? O homem religioso, com frequência, provoca atentados terroristas, ceifando a vida de milhares de pessoas inocentes, almejando a conquista de um “céu” repleto de mulheres virgens. Isso é uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio acreditar que uma entidade espiritual vai ao orgasmo com a morte cruel de pessoas inocentes? O homem religioso cristão protestante fundou, em 1865, nos Estados Unidos da América do Norte, a organização Ku Klux klan que queimou e matou centenas de negros, católicos, ateus e judeus. Isso foi uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio acreditar que uma entidade espiritual vai ao ápice da felicidade, ao sentir o cheiro de carne humana queimada? O homem religioso (Jim Jones, Jong-Min, Jeffrey Lundgren, Joseph di Mambro e outros) conduz milhares de pessoas a cometer suicídios coletivos com o objetivo de se encontrarem com Deus. Isso é uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio crer que uma entidade espiritual deseja que todos se suicidem? O homem religioso pratica sacrifícios (holocaustos, extração do pênis, açoitamentos, eliminação do clitóris, jejuns etc.), em homenagem à divindade. Isso é uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio acreditar que uma entidade espiritual adora sentir o cheiro de carne queimada, detesta ver o homem com o pênis dependurado, odeia o orgasmo feminino, aprecia um corpo humano mutilado? Pois bem, amigo leitor! Deixo agora o Freud em paz, e volto à afirmação do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Você já esqueceu a nona “prova” da existência do Deus da Bíblia descoberta pelo pastor durante vários anos de “pesquisa”? Ora, o pastor afirma que o Deus da Bíblia existe porque castigou o filósofo ateu Nietzsche com a loucura. Essa afirmação do pastor evangélico é mais uma prova da verdade afirmada pelo psicanalista Sigmund Freud. De fato, a crença religiosa é uma neurose coletiva obsessiva do homem. Um distúrbio mental, no dizer de Freud. O filósofo alemão Nietzsche era ateu e realmente morreu louco. Todavia, a loucura dele não foi um castigo dos deuses e, muito menos, do Deus da Bíblia. Como sempre mostro em vídeos e artigos, os deuses são um produto da imaginação humana. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Já que os deuses não existem de fato, é óbvio que eles não castigam os ateus, e nem protegem as pessoas que acreditam neles. Ou seja, os deuses são indiferentes às pessoas. Vou citar aqui vários exemplos, caro leitor, que comprovam a verdade de minha afirmação. O pastor evangélico afirma que o ateu Nietzsche ficou louco porque Deus o castigou. Que loucura! Ora, em todo o planeta Terra, existem pessoas loucas, com gravíssimas deficiências mentais. Conheço inúmeras pessoas loucas que estão internadas em estabelecimentos apropriados para esse fim. No Brasil, milhares de famílias sofrem com pais, filhos, sogros e netos portadores de doença mental grave. Se você, leitor amigo, fizer uma pesquisa nos hospícios, encontrará ali pessoas loucas. E pessoas loucas religiosas, em sua quase totalidade. Nos nosocômios, quase não há ateus. Ou seja, a quase totalidade das pessoas loucas existentes no mundo, é religiosa, e não atéia. O que as estatísticas provam? Ora, as estatísticas provam que a loucura atinge qualquer pessoa, independentemente de raça, cor, opção religiosa ou não. Percebeu, caro leitor, que o pastor evangélico Jefferson Magno Costa delira quando diz que Deus castiga os ateus com a loucura? Como, se o maior número de loucos é constituído por pessoas religiosas, e aí estão inseridos os cristãos? A loucura, o câncer, a depressão, o diabetes, a hipertensão, o mal de Parkinson, o mal de Alzheimer, a diarréia (caganeira, no Ceará), a sífilis, a gonorréia, o AVC, a paralisia infantil, enfim, todas as desgraças atingem todas as pessoas, pouco importando se elas são crentes ou atéias, ou se são criancinhas inocentes ou não. Não existe, pois, deus algum por trás dessas moléstias. Vê-se, pois, que o pastor evangélico delira! Ele escreve essas bobagens, e os fiéis acreditam mesmo. Em minha página no “You Tube”, sempre recebo “comentários” de cristãos, dizendo que Deus vai me castigar por eu ser ateu. Quando leio essas “preciosidades”, rio muito, mas fico triste. Rio porque as manifestações são cômicas. E fico triste por ter certeza de que as pessoas adoram ser enganadas, ludibriadas, em nome da religião. No dia 18 de janeiro de 2009, o teto da Igreja Cristã Apostólica Renascer em Cristo, localizada no Cambuci, São Paulo, desabou sobre os fiéis. Morreram 9 cristãos. 100 ficaram feridos. Será que o Deus da Bíblia os puniu por ficarem prestando culto a ele? Os cristãos pensam que estão protegidos dentro de igrejas. Pura ilusão! E aqui mais um exemplo. Cristãos estavam no templo, cantando hinos ao Deus de Abraão. E o que aconteceu? O teto da igreja desabou! 9 cristãos morreram, e 100 ficaram feridos. Até hoje a família dos mortos e feridos lutam na Justiça em busca de indenizações. E a igreja recorrendo, recorrendo, recorrendo. Veja a loucura religiosa, leitor amigo! Se o teto não fosse de uma igreja, mas de um auditório repleto de ateus, os cristãos iriam dizer que os 9 ateus morreram porque o Deus da Bíblia os castigou. Percebeu a criatividade dos cristãos, leitor? Karol Wojtyla, o papa João Paulo II, foi atingido por 3 balas disparadas não por um ateu, mas por um fanático religioso. Sempre a religião! Pois bem! Depois dos tiros, nunca mais o papa teve saúde. Mais de 1 bilhão de católicos romanos oravam pela saúde do papa, e, quanto mais oravam, mais o papa tinha sua saúde deteriorada. Isso prova que oração não serve para nada. A cada mês, o papa era levado a um dos melhores hospitais da Itália. O papa recorrendo à Ciência, é claro. Se tivesse ficado no Vaticano, com orações, teria morrido muito antes. Para piorar a situação, o mal de Parkinson. Foi submetido a inúmeras cirurgias. Já não andava, não falava, não mastigava, porque seus músculos internos estavam enrijecidos pela terrível doença. E o povo católico orando, e o papa piorando! Claro, orações não servem para nada! O pobre papa teve ainda que passar por uma traqueostomia, terrível procedimento cirúrgico. E assim morreu! Veja agora, leitor amigo, a loucura religiosa! Se não fosse o papa Karol Wojtyla, mas um ateu famoso, por exemplo, o neurocientista Sam Harris, que tivesse passado por esse sofrimento, os cristãos iriam dizer que o ateu Sam Harris sofreu muito porque o Deus da Bíblia resolveu castigá-lo. Viu, leitor amigo, como o Sigmund Freud tinha razão quando disse que a religião é uma neurose, um distúrbio mental? No Brasil, como em qualquer lugar do planeta Terra, igrejas e templos são destruídos por incêndios, atentados, intempéries do tempo e outros motivos mais. Eis algumas igrejas cristãs destruídas por incêndio: Igreja Católica Vista Gaúcha (no Rio Grande do Sul), Igreja Católica Senhor Bom Jesus (em Curitiba), Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário (em Pirenópolis, Goiás), Igreja Mundial do Poder de Deus (em Santo Amaro). Será que o Deus da Bíblia ficou enfurecido com essas igrejas, resolvendo tocar fogo nelas? Claro que não! Deuses não existem, obviamente, não protegem igrejas e fiéis, e não castigam ateus. Tudo isso são loucuras religiosas. Mais uma vez, leitor amigo, veja a loucura religiosa! Se não fossem igrejas, mas auditórios frequentados por ateus, cristãos iriam dizer que os incêndios foram um castigo do Deus da Bíblia. Percebeu, leitor, como Freud tinha razão? Poderia citar uma infinidade de casos, porém creio que os mencionados acima já são o suficiente para o meu objetivo. O pastor evangélico escreve que Deus castigou o filósofo alemão ateu Nietzsche com a loucura. E que isso “prova” a existência do Deus da Bíblia. Tudo errado! Se o pastor evangélico raciocinasse um pouquinho mais, ele iria perceber que não só a loucura, mas também inúmeras doenças, atinge até mesmo os animais irracionais que não criam deuses.
Bom, quem deu deslike no vídeo, consegue explicar? Se for tirar conclusões de outros livros, irá desmoralizar totalmente a bíblia, pode a palavra de deus, ser "cortada", "retirada"?
UM TEÓLOGO E A BÍBLIA NAS IGREJAS Eustáquio 16/01/2015 Bart D. Ehrman, em seu livro “Quem Jesus foi? Quem Jesus não foi?”, editora Ediouro, 2010, página 244, escreve: “Ao longo de todo este livro tenho falado sobre problemas histórico-críticos com a Bíblia: contradições em detalhes, discrepâncias em importantes pontos de vista, autores alegando falsamente ser apóstolos, problemas históricos na reconstrução da vida de Jesus e assim por diante. Não são problemas que eu inventei ou descobri sozinho. São questões que os estudiosos discutem há dois séculos, que professores de universidades e seminários conhecem e ensinam desde que estamos vivos, que a maioria dos pastores aprende no seminário. São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.” Caro leitor, por favor, diga-me uma coisa: você já ouviu alguém falar acerca desse tal de Bart D. Ehrman? Será que ele é um cearense de Sobral, minha terra natal, com nome inglês? Se você, leitor, não sabe quem é esse cara, vai saber um pouquinho agora. Bart D. Ehrman é um teólogo norte-americano, doutor em Cristianismo, professor e diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Ele foi um fervoroso cristão, lia a Bíblia, respirava a Bíblia, comia a Bíblia, até que, infelizmente, a coisa mudou quando ele ingressou no doutorado de uma universidade norte-americana. Antes, ele acreditava tanto na Bíblia que resolveu estudar grego apenas com o objetivo de ler o Novo Testamento em original. E chegou até a decorar não apenas versículos bíblicos, mas capítulos inteiros. E, com o seu aprofundamento nos estudos sobre a Bíblia, o castelo de sonhos ruiu, foi ao chão. Eis, amigo leitor, apenas um pequeno resumo acerca do cidadão Bart D. Ehrman. O que ele afirma acima sobre a Bíblia? Ora, ele diz que a Bíblia está lotada de contradições, discrepâncias, erros históricos, autores falsos, adulterações etc. E faz questão de deixar bem claro que esses problemas da Bíblia são do conhecimento de qualquer teólogo. É o que se aprende e se discute em faculdades sérias de teologia. E, no finalzinho de sua afirmação, diz: “São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.” Entendeu, leitor amigo? Ele, doutor em Novo Testamento, está dizendo que esses problemas da Bíblia (contradições, discrepâncias, falsificações, adulterações, erros etc.) são bem conhecidos dos profissionais que estudam seriamente a Bíblia, mas não chegam ao conhecimento da pessoa comum, no caso, não chegam ao conhecimento dos fiéis cristãos que vão a igrejas cristãs. Entendeu, agora? Vou repetir: o doutor Bart D. Ehrman está afirmando que os inúmeros problemas da Bíblia não são do conhecimento dos cristãos que se sentam nos bancos das igrejinhas cristãs. Espero que agora você, leitor, tenha entendido. O que ele diz é a pura verdade. Regra geral, os cristãos que vão a igrejinhas não leem a Bíblia. E muito menos a estudam. A visão que esses cristãos têm da Bíblia é aquela colocada na cabeça deles pelos líderes religiosos. Ora, líderes religiosos cristãos não têm intenção alguma de mostrar aos fiéis que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, contradições, discrepâncias, erros etc. Já pensou, caro leitor, se isso ocorresse? Imagine um pastor evangélico, por exemplo, pregando, em culto, esses problemas da Bíblia! Qual seria a reação dos fiéis? Ora, como os fiéis acreditam na Bíblia, no dia seguinte, eles não retornariam às igrejas, e aí seria o fim. Você está entendendo, caro leitor? Líderes religiosos, obviamente, não têm interesse algum em propagar aquilo que é estudado no próprio curso de Teologia. Se espalharem, a casa cai, vai ao chão. Os cristãos, aqueles que se sentam nos banquinhos de igrejas cristãs, que colaboram com dízimos, ofertas e doações, pensam que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que não contém erro algum, contradição alguma, discrepância alguma, adulteração alguma, falsificação alguma etc. Tudo errado! Essa visão errônea dos pobres fiéis cristãos nada tem a ver com a visão séria da Bíblia que está nas faculdades de Teologia. Muitos cristãos enviam “comentários” para mim, na minha página do “You Tube”. E esses “comentários” são a maior prova de que eles levam a sério o que está na Bíblia. Sinceramente, sinto dó, uma tristeza em relação a essas pessoas. No fundo, são pessoas boas, íntegras, porém são enganadas facilmente por outras cujo objetivo se restringe, principalmente, à fome financeira. O dinheiro acima de tudo! Quando vejo um cristão afirmando que a Bíblia não contém erro algum, que é um livro que trata dos dias atuais, que contém “profecias”, que não contém lendas, uma dor profunda cutuca meu cérebro, deixando-me triste.
A BÍBLIA E A MULHER ( XII ) Eustáquio 11/02/2015 Este, caro leitor, é o 12º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Trago, agora, mais uma prova bíblica de que a mulher é considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Em Efésios 5: 22 a 24, está escrito: “22 As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; 23 porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo. 24 Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.” Os versículos bíblicos acima, caro leitor, foram atribuídos ao apóstolo Paulo. Basta uma leve leitura para que se chegue à constatação de que, na Bíblia cristã, a mulher leva uma surra, de Gênesis ao Apocalipse, ou seja, é considerada um ser inferior ao homem, ao macho. E por que a mulher é tida como quase um objeto, um ser inferior? A resposta é simples: a mulher é um ser inferior na Bíblia porque esta foi escrita ao longo de mil anos em sociedades patriarcais, a hebraica (Velho Testamento) e a judaica (Novo Testamento). O apóstolo Paulo viveu numa sociedade assim, na qual o homem, o macho, é o centro, o inteligente, o gostosão, o rei da cocada preta. Já a mulher é um ser inferior, burra, idiota. O apóstolo Paulo foi mais uma vítima de uma sociedade que tinha uma visão completamente errônea acerca da mulher. Você está entendendo, leitor amigo? Para você entender melhor, farei uma comparação com o mundo de hoje, ano 2015. Pego, como exemplos, a sociedade brasileira e a sociedade da Arábia Saudita. O Brasil está situado na América do Sul. A Arábia Saudita, no Oriente Médio, na terra da Bíblia cristã. Agora, eu lhe pergunto, leitor amigo: a posição social da mulher no Brasil é a mesma posição social que ela ocupa na Arábia Saudita? A resposta é: claro que não! Essas duas sociedades têm uma visão completamente diferente acerca da mulher. No Brasil, a posição social da mulher é privilegiada, ou seja, a mulher desfruta dos mesmos direitos que são concedidos ao homem, ao macho. A Constituição federal garante a igualdade em direitos e obrigações ao homem e à mulher. E, na Arábia Saudita, qual é a posição social da mulher? Ora, lá, a mulher é considerada um ser inferior ao homem, ao macho. E veja, caro leitor, que estamos no século XXI, em 2015, na era do mapeamento do genoma humano, do “bóson de Higgs”, da estação espacial internacional etc. E a mulher, na Arábia Saudita, e, em quase toda a extensão do Oriente Médio, ainda é vista como um ser inferior ao homem, ao macho. Que atraso, não é mesmo, distinto leitor? Fique sabendo que, na Arábia Saudita, a mulher não pode sequer dirigir um carro, um veículo automotor. Se o apóstolo Paulo estivesse vivo hoje, com a visão errônea dele acerca da mulher, ele estaria morando no Brasil ou na Arábia Saudita? É óbvio que ele estaria morando na Arábia Saudita. Se o apóstolo Paulo estivesse vivo hoje e fosse um cidadão brasileiro, a visão dele acerca da mulher seria completamente diferente da visão dele nos versículos acima. É a sociedade que impõe aos cidadãos sua visão de mundo. Quando uma criança nasce, leitor, ela vai receber as regras da sociedade em que nasceu. Se essa sociedade é patriarcal, machista, a criança vai aprender que o homem é mais importante do que a mulher, do que a fêmea. Essa criança vai aprender erroneamente que o homem, o macho, é o centro de tudo, o gostosão, o sábio. Entendeu, leitor, o pensamento errôneo do apóstolo Paulo? Nos versículos acima, o apóstolo Paulo trata do lar cristão, formado pelo marido e esposa. Ou seja, pelo homem e pela mulher. E Paulo dá conselhos de como deve ser a relação entre o esposo e a esposa. Diz ele que a esposa (mulher) deve ser submissa ao marido (homem). E deve ser submissa ao marido em tudo. Diz Paulo ainda que o marido é o cabeça do casal, e não a mulher. Submissão, ilustre leitor, significa obediência, sujeição, subordinação. Na cabeça atrasada do apóstolo Paulo, a esposa deve ser obediente ao marido, sujeita e subordinada a ele, ao macho. E por que o apóstolo Paulo tinha essa visão errônea acerca da mulher? Porque ele vivia numa sociedade patriarcal, que valorizava apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. E de onde o apóstolo Paulo tirou especificamente essa idéia maluca de que a mulher é inferior e submissa ao homem? Ora, ele formou essa idéia maluca das lendas presentes nas escrituras hebraicas. Quando Paulo vivia, não havia ainda o que a gente conhece hoje por Velho Testamento. Havia as escrituras, mas não estavam reunidas em um livro. Não havia a Bíblia como hoje a gente conhece. O apóstolo Paulo leu então a escritura hebraica que hoje está em Gênesis 3: 16, e concluiu que a mulher, a fêmea, realmente devia obediência ao homem, ao macho. Veja o que está escrito lá: “E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.” O apóstolo Paulo leu a lenda bíblica acima sobre a criação do homem e da mulher. E, por acreditar nessa lenda, já que vivia no mundo da ilusão religiosa, ele entendeu que o homem realmente era o centro de tudo. Para Paulo, o desejo da mulher seria destinado unicamente para a felicidade do homem, do macho, aquele que traz um pênis entre as pernas. E a mulher nasceu para ser governada pelo homem, pelo macho. Que loucura, não é mesmo, amigo leitor? Na verdade, a mulher não é inferior ao homem em nada. O homem não depende da mulher, e nem a mulher depende do homem. Num mundo justo e fraterno, a mulher e o homem devem ser iguais em direitos e obrigações. E, no Brasil de hoje, é assim. No Brasil antigo, não era assim. O homem era o cabeça do casal por influência do direito canônico, por influência do Cristianismo. Mas o Brasil evoluiu, e a mulher conquistou sua igualdade. A Bíblia cristã é um conjunto de livros muito antigo. Não serve para os dias atuais. Por ser muito antigo e por ter sido escrito por sociedades patriarcais, colocou a mulher na lata de lixo. Ainda bem que tudo evolui!
Prof. O sr não faz ideia do quanto eu o admiro! Seus vídeos me inspiram e me motivam a ler e buscar mais informações. O sr é um exemplo de mestre e intelectual. Parabéns. Nao pare seu trabalho. Estou sempre companhando e conpartilhando seus videos no meu Facebook. Um abraço meu querido!
O PRIMEIRO FILHO DE ADÃO FOI SETE GENESIS 5:3. NO LIVRO DE CRÔNICAS 1:1 CAIM NÃO ESTA NA DESCENDÊNCIA DE ADÃO. ENTÃO NÃO CREIA EM TUDO QUE LHE DIZEM NÃO. PRIMEIRO ESTUDE SOBRE O ASSUNTO.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XX ) Eustáquio 23/03/2015 Este, amigo leitor, é o 20º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos. Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos. Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve: “Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.” Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos. E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos. Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. No 15º, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. No 16º, mais um erro, sobre o DESCANSO do Deus hebreu. No 17º, mais um, acerca da expressão “E VIU DEUS QUE ISSO ERA BOM”. No 18º, mais um erro, sobre A DOR DO PARTO. No 19º, mais um, acerca dos 2 DIFERENTES RELATOS SOBRE A CRIAÇÃO. E, neste, mais um, sobre AS PLANTAS nos 2 relatos da criação. No artigo anterior (19º), amigo leitor, mostrei a você que, logo no início do livro de Gênesis, existem 2 relatos diferentes e contraditórios acerca da criação de todas as coisas. São relatos diferentes porque foram escritos por pessoas diferentes, e não por Moisés algum. Uma pessoa não iria escrever dois relatos diferentes e contraditórios entre si sobre uma mesma lenda, sobre uma mesma coisa. O 1º relato está em todo o capítulo 1 do livro de Gênesis. Já o segundo relato se inicia no capítulo 2, versículo 4 do mesmo livro. De início, leitor, perceba logo mais uma grande ingenuidade dos 2 relatos lendários. Veja, por exemplo, o SURGIMENTO DAS PLANTAS. Antes de entrar propriamente no assunto, quero que você, caro leitor, me diga uma coisa: segundo a Bíblia, o que SURGIU primeiramente, as PLANTAS ou o HOMEM? Leia, distinto leitor, o 1º relato. Depois, leia o 2º relato. E aí, o que você me diz. Será que as PLANTAS surgiram antes do HOMEM, ou o HOMEM surgiu antes das PLANTAS. Veja que uma afirmação exclui a outra. Existe, portanto, uma contradição. Uma afirmação derruba a outra, não é mesmo? Se você, amigo leitor, ler o 1º relato, dir-me-á que as PLANTAS surgiram na Terra antes do aparecimento do homem. Se você ler o 2º relato, dir-me-á o contrário, ou seja, que as PLANTAS surgiram depois do aparecimento do HOMEM. Percebeu, leitor, a infantilidade e a contradição dos relatos bíblicos? Vou explicar isso melhor. AS PLANTAS NO 1º RELATO DA CRIAÇÃO Em Gênesis 1: 11 - 13, está escrito: “11 E disse: Produza a terra elva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, conforme a sua espécie. E assim se fez. 12 A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom. 13 Houve tarde e manhã, o terceiro dia.” Como você vê, leitor, nesse relato, o escriba hebreu (não foi Moisés), em sua fantasia, deixou registrado que as PLANTAS surgiram antes do aparecimento do HOMEM. Ou seja, quando as PLANTAS reinavam, davam sementes e frutos, não existia ainda o HOMEM na face da Terra. Veja que as PLANTAS surgiram no TERCEIRO DIA. O HOMEM só apareceu depois, no SEXTO DIA. Você entendeu, não é mesmo, amigo leitor? Ora, o 2º relato diz coisa completamente diferente, e contrária. Eis mais uma contradição, pois, na Bíblia. AS PLANTAS NO 2º RELATO DA CRIAÇÃO Em Gênesis 2: 5, está escrito: “5 Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia o homem para lavrar o solo.” Você, leitor, já deve ter notado a contradição gritante entre os 2 relatos, não é mesmo? Um escriba diz uma coisa. O outro escriba diz coisa muito diferente e contrária. No 1º relato, as PLANTAS já existiam antes do aparecimento do homem. E já brotavam, já davam sementes e frutos. Ou seja, elas não precisavam do HOMEM para brotarem. E o HOMEM só apareceu no sexto dia. Já o 2º relato diz coisa diferente e contrária. Diz que as PLANTAS só surgiram depois do aparecimento do HOMEM. E que elas só produziram sementes e frutos DEPOIS do aparecimento do homem. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato? Percebeu a gritante CONTRADIÇÃO entre um relato e o outro? Em Gênesis 2: 7 - 9, está escrito: “7 Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente. 9 Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento...” Percebeu, leitor, a ingenuidade dos relatos? Nesse relato, o HOMEM surge antes das PLANTAS. No 1º relato, o HOMEM surge depois das PLANTAS. No versículo 5, está escrito que “não havia ainda nenhuma planta do campo na terra” e que “nenhuma erva havia brotado porque não havia o homem para lavrar o solo”. Veja, leitor, a infantilidade do relato bíblico. No planeta Terra, existem bilhões e bilhões de árvores, de ervas, de flores etc. E esses bilhões de PLANTAS não precisam do homem para lavrar o solo. Veja, como exemplo, a floresta amazônica. Ali existem bilhões de árvores, ervas, flores etc. E homem algum fica jogando água nas PLANTAS para que elas não morram. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? Diz o 2º relato que não havia planta alguma na Terra antes do aparecimento do homem. E não havia porque a planta precisa do homem para lavrar o solo. Que bobagem! Que infantilidade! Que ingenuidade! Já pensou, leitor amigo, quantos homens seriam necessários para regar a floresta amazônica, planta por planta? Um absurdo, não é mesmo? Na verdade, bilhões e bilhões de plantas existem na face da Terra, independentemente da existência do homem. Elas não precisam do homem para lavrar o solo, como diz a Bíblia. Por que essa infantilidade está na Bíblia? Ora, porque a intenção do escriba hebreu não era narrar um fato real. Ao escrever essas bobagens, ele queria apenas dizer que todas as coisas foram criadas pela divindade em que ele acreditava. E queria dizer também que o homem, o macho, era o gostosão, o ser mais importante, tanto que as PLANTAS precisavam também dele. Tudo isso, leitor, pura imaginação infantil do escriba hebreu.
UM TEÓLOGO E A BÍBLIA NAS IGREJAS Eustáquio 16/01/2015 Bart D. Ehrman, em seu livro “Quem Jesus foi? Quem Jesus não foi?”, editora Ediouro, 2010, página 244, escreve: “Ao longo de todo este livro tenho falado sobre problemas histórico-críticos com a Bíblia: contradições em detalhes, discrepâncias em importantes pontos de vista, autores alegando falsamente ser apóstolos, problemas históricos na reconstrução da vida de Jesus e assim por diante. Não são problemas que eu inventei ou descobri sozinho. São questões que os estudiosos discutem há dois séculos, que professores de universidades e seminários conhecem e ensinam desde que estamos vivos, que a maioria dos pastores aprende no seminário. São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.” Caro leitor, por favor, diga-me uma coisa: você já ouviu alguém falar acerca desse tal de Bart D. Ehrman? Será que ele é um cearense de Sobral, minha terra natal, com nome inglês? Se você, leitor, não sabe quem é esse cara, vai saber um pouquinho agora. Bart D. Ehrman é um teólogo norte-americano, doutor em Cristianismo, professor e diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Ele foi um fervoroso cristão, lia a Bíblia, respirava a Bíblia, comia a Bíblia, até que, infelizmente, a coisa mudou quando ele ingressou no doutorado de uma universidade norte-americana. Antes, ele acreditava tanto na Bíblia que resolveu estudar grego apenas com o objetivo de ler o Novo Testamento em original. E chegou até a decorar não apenas versículos bíblicos, mas capítulos inteiros. E, com o seu aprofundamento nos estudos sobre a Bíblia, o castelo de sonhos ruiu, foi ao chão. Eis, amigo leitor, apenas um pequeno resumo acerca do cidadão Bart D. Ehrman. O que ele afirma acima sobre a Bíblia? Ora, ele diz que a Bíblia está lotada de contradições, discrepâncias, erros históricos, autores falsos, adulterações etc. E faz questão de deixar bem claro que esses problemas da Bíblia são do conhecimento de qualquer teólogo. É o que se aprende e se discute em faculdades sérias de teologia. E, no finalzinho de sua afirmação, diz: “São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.” Entendeu, leitor amigo? Ele, doutor em Novo Testamento, está dizendo que esses problemas da Bíblia (contradições, discrepâncias, falsificações, adulterações, erros etc.) são bem conhecidos dos profissionais que estudam seriamente a Bíblia, mas não chegam ao conhecimento da pessoa comum, no caso, não chegam ao conhecimento dos fiéis cristãos que vão a igrejas cristãs. Entendeu, agora? Vou repetir: o doutor Bart D. Ehrman está afirmando que os inúmeros problemas da Bíblia não são do conhecimento dos cristãos que se sentam nos bancos das igrejinhas cristãs. Espero que agora você, leitor, tenha entendido. O que ele diz é a pura verdade. Regra geral, os cristãos que vão a igrejinhas não leem a Bíblia. E muito menos a estudam. A visão que esses cristãos têm da Bíblia é aquela colocada na cabeça deles pelos líderes religiosos. Ora, líderes religiosos cristãos não têm intenção alguma de mostrar aos fiéis que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, contradições, discrepâncias, erros etc. Já pensou, caro leitor, se isso ocorresse? Imagine um pastor evangélico, por exemplo, pregando, em culto, esses problemas da Bíblia! Qual seria a reação dos fiéis? Ora, como os fiéis acreditam na Bíblia, no dia seguinte, eles não retornariam às igrejas, e aí seria o fim. Você está entendendo, caro leitor? Líderes religiosos, obviamente, não têm interesse algum em propagar aquilo que é estudado no próprio curso de Teologia. Se espalharem, a casa cai, vai ao chão. Os cristãos, aqueles que se sentam nos banquinhos de igrejas cristãs, que colaboram com dízimos, ofertas e doações, pensam que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que não contém erro algum, contradição alguma, discrepância alguma, adulteração alguma, falsificação alguma etc. Tudo errado! Essa visão errônea dos pobres fiéis cristãos nada tem a ver com a visão séria da Bíblia que está nas faculdades de Teologia. Muitos cristãos enviam “comentários” para mim, na minha página do “You Tube”. E esses “comentários” são a maior prova de que eles levam a sério o que está na Bíblia. Sinceramente, sinto dó, uma tristeza em relação a essas pessoas. No fundo, são pessoas boas, íntegras, porém são enganadas facilmente por outras cujo objetivo se restringe, principalmente, à fome financeira. O dinheiro acima de tudo! Quando vejo um cristão afirmando que a Bíblia não contém erro algum, que é um livro que trata dos dias atuais, que contém “profecias”, que não contém lendas, uma dor profunda cutuca meu cérebro, deixando-me triste.
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (III) Eustáquio Este é o terceiro artigo de uma série de 20 em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, 2 mil deuses e 10 mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina! Pois bem! Na página 12 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a terceira “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la: “O ateísmo, essa epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, é uma espécie de câncer que nasce no coração de indivíduos soberbos, uma posição vaidosa, uma decisão precipitada, superficial e, em muitos casos, uma fuga.” Por favor, caro leitor, releia a terceira “prova” da existência do Deus dos cristãos apresentada acima pelo pastor evangélico. E aí, leu novamente? O que você descobriu facilmente? Eu sei o que você descobriu facilmente. Você, leitor amigo, descobriu facilmente que isso aí não é prova alguma da existência do Deus hebreu. Ora, afirmar que o ateísmo é uma epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, além de ser uma grande mentira, não é prova alguma da existência de deuses, muito menos do Deus dos cristãos, que foi criado pelo povo hebreu. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está mais por fora do que bunda de índio. O que ele escreve é pura fantasia, imaginação, obviamente desprovidas de raciocínio e de provas históricas, antropológicas, sociológicas e, até mesmo, teológicas. Na “prova” acima, há inúmeros erros do pastor evangélico, porém vou me ater apenas a um: a propaganda falsa contra o ateísmo. É muito comum a gente encontrar em livros religiosos propagandas falsas contra o ateísmo. O que seria dos religiosos, em geral, se não houvesse a mentira? Em vários vídeos meus expostos no “You Tube” e em vários artigos, mostro a propaganda falsa contra o ateísmo, contra os ateus, veiculada por líderes religiosos. E, neste artigo, eis mais uma. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa diz que o ateísmo é uma epidemia que contamina os seres humanos. Que é uma espécie de câncer, uma decisão precipitada e superficial de algumas pessoas. E por que afirmo que essa propaganda é falsa? Ora, é falsa porque é uma afirmação desprovida de provas. Se alguém afirma que o ateísmo é uma epidemia que contamina as pessoas, deve apresentar provas. E as provas não existem. Ou seja, a afirmação do pastor evangélico é, pois, completamente falsa. Ao contrário, as provas que existem, mostram que a religião é que é uma epidemia que contamina as pessoas. Portanto, a verdade não traz benefícios à religião. Não existe, pois, uma prova sequer de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas. Não há uma prova histórica. Não há uma prova antropológica. Não há uma prova sociológica. Na verdade, a religião é que é uma epidemia, um mal. E as provas são inúmeras, históricas, antropológicas e sociológicas. Apresentarei, neste artigo, resumidamente, provas claras e cristalinas que comprovam que a religião é que é uma epidemia, um mal, e não o ateísmo. E aqui eu novamente estou com a verdade pura, cristalina e incontestável. Leitor amigo, diga-me uma coisa: você conhece algum grupo terrorista composto por ateus que aciona explosivos em lugares públicos com a finalidade de matar pessoas inocentes? Faça uma pesquisa em bibliotecas, revistas, jornais, rádios, “internet” etc. Você não encontrará sequer 1 grupo de ateus terroristas que matam em nome do ateísmo. E não encontrará porque simplesmente nunca existiu e não existe. Ao contrário, os grupos terroristas que existiram e ainda existem no planeta Terra são compostos por pessoas religiosas. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião! É a religião que contamina seres humanos, levando-os ao fanatismo e à intolerância. E as provas estão aí, ao alcance de qualquer pessoa. Você, leitor, não conhece os grupos terroristas compostos por pessoas religiosas? Se não conhece, vai conhecer alguns agora: Al-Qaeda, Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), Jihad Islâmica, Hezbollah (Partido de Deus), Al Jihad, Organização Abu Nidal, Brigada dos Mártires do Al-Aqsa, Grupo Abu Sayyaf, IRA (Exército Republicano Irlandês) e outros. Os integrantes desses grupos terroristas são pessoas religiosas, e não ateus. Você, amigo leitor, já ouviu alguma coisa sobre a organização criminosa norte-americana chamada KU KLUX KLAN? Não? Pois vai ficar sabendo agora. Os membros dessa organização torturavam e matavam pessoas negras e também pessoas cristãs católicas. As vítimas inocentes eram enforcadas em árvores e também queimadas vivas. E essas desgraças ocorreram recentemente nos Estados Unidos da América do Norte. Dou-lhe uma rapadura do meu querido Ceará, caro leitor, se você me disser o seguinte: os membros da KU KLUX KLAN eram ateus ou religiosos? Você sabe? Isso mesmo: os membros dessa organização hedionda eram cristãos protestantes, e não ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! E não sou eu que estou afirmando. São as provas incontestáveis que falam. E você não vai ganhar a rapadura prometida por mim porque é diabético. Não vou fazer essa desgraça com você. Você, leitor, conhece a história do Cristianismo? O que fizeram cristãos católicos e protestantes? Se não conhece, que tal conhecer a partir de agora. Vá a uma biblioteca de sua cidade e escolha qualquer livro sobre a História do Cristianismo. Procure nas prateleiras de História. Se não tem tempo para ir a bibliotecas, acesse o “Google”. Pois bem! Quando cristãos torturaram e mataram milhares de pessoas inocentes, eles agiram em nome do ateísmo, ou da religião? Da religião? Você acertou em cheio, leitor. Eles agiram em nome da religião cristã, em nome do Deus Javé, criado pelo povo hebreu. Viu aí, leitor, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião! Se você, leitor amigo, conhece bem a História da civilização mundial, as guerras e os conflitos, então com certeza deve saber que os religiosos adoram guerras e conflitos, e não os ateus. E por que afirmo essa verdade? Porque os dados estatísticos a comprovam. Um professor da UnB (Universidade de Brasília) chamado Antônio José Barbosa, doutor em História, numa entrevista televisiva, afirmou que 68% das guerras existentes ao longo da história do homem foram de cunho religioso, e 32%, de caráter econômico. Ou seja, a quase totalidade das guerras existentes na história do homem foi patrocinada por pessoas religiosas, e não por ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! Se você quiser obter esses dados com o doutor Antônio José, procure o “site” da universidade. Você, amigo leitor, já ouviu falar acerca de suicídios coletivos? Você conhece grupos de ateus que praticam suicídios? Não conhece, não é mesmo? E não conhece porque simplesmente não existem ateus que se reúnem para cometerem suicídios. É o homem religioso que adora praticar suicídios coletivos. E não sou eu que estou afirmando. As provas estão aí para qualquer um ver. Veja alguns casos: nos EUA, no dia 28 de março de 1997, no Rancho Santa Fé, em San Diego, no sul da Califórnia, o líder religioso Marshall Applewhite levou ao suicídio 39 fiéis e também se suicidou em nome de Deus. Na Guiana, em Jonestown, no dia 8 de novembro de 1978, o reverendo Jim Jones levou ao suicídio 912 fiéis. No Texas, EUA, no dia 19 de abril de 1993, o reverendo David Koresh levou à morte 80 fiéis. Eis apenas alguns exemplos. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, como o diz o pastor evangélico Jefferson Magno Costa! É a religião que leva o cidadão a praticar verdadeiras loucuras. E as provas, repito, estão aí para qualquer um ver. Hoje, leitor amigo, veja a terra da Bíblia, o Oriente Médio. O fervor religioso ali é mais forte daquele que existe no Brasil. O Oriente Médio respira, pois, religião. Como respira religião, o fanatismo e a intolerância são gritantes. Palestinos e israelenses em conflitos diários. No Iraque, berço da lenda bíblica, sunitas e xiitas mergulhados num ódio eterno. E assim em toda a extensão do Oriente Médio. Atentados a bomba, impulsionados por religiosos, ceifam a vida de centenas de pessoas inocentes (crianças, mulheres e idosos). Você, leitor amigo, já ouviu falar acerca de orgias satânicas? Você sabe quem está por trás desses crimes hediondos, bárbaros? O ateu ou o homem religioso? Você acertou em cheio: é o homem religioso que está por trás de orgias satânicas, e não o ateu. Quem coloca na cabeça da pessoa que o Satanás existe? O ateísmo ou a religião? A religião, não é mesmo? Não há um ateu no mundo que pratique orgias satânicas porque ele sabe que o Satanás é mais uma criação do homem. O homem religioso, que acredita no Satanás, é que pratica essas orgias. Aqui, no Brasil, a literatura policial está lotada de crimes bárbaros dessa espécie. E poderia citar aqui inúmeras barbaridades praticadas por pessoas religiosas. Os exemplos citados acima já são suficientes. Viu aí, leitor amigo, como é falsa a afirmação de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas! O pastor evangélico Jefferson Magno Costa atribui falsamente ao ateísmo os péssimos adjetivos que são próprios da religião. E somente leitores bobos dão credibilidade às afirmações do pastor.
A BÍBLIA, O ABSOLUTO E O RELATIVO Eustáquio 10/04/2015 A socióloga Maraci Sant’Ana, na matéria jornalística intitulada ‘Eu (não) sou daqui”, publicada pelo jornal Correio Braziliense do dia 7 de abril do fluente ano, na página 14, assim escreve: “Muitas pessoas não conseguem se adaptar a uma nova cultura pela dificuldade em abrir o olhar ao novo. Elas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos.” Você, leitor, entendeu o que afirma acima a socióloga Maraci Sant’Ana? O que ela diz é a mais pura e cristalina verdade. A socióloga está afirmando que muitas pessoas, quando deixam seu lugar de origem, não conseguem se adaptar ao novo lugar porque não enxergam que os valores de seu lugar de origem não são absolutos. Entendeu agora, leitor? Para ser mais claro ainda, dar-lhe-ei um exemplo prático. Paulo Sampaio nasceu em Sobral, no estado do Ceará. Paulo é um integrante da cultura sobralense. Com 20 anos de idade, deixa o Brasil para morar no Iraque. Ou seja, deixa a cultura brasileira para viver a cultura iraquiana. Brasil e Iraque são, obviamente, duas culturas muito diferentes. Ao ter contato com a cultura iraquiana, o brasileiro Paulo ficará muito triste. Ele sofrerá muito. Por quê? Porque ficará sempre comparando a cultura brasileira com a iraquiana. O Paulo não consegue enxergar que os valores da cultura brasileira não são absolutos. Ou seja, o Paulo não consegue enxergar que os valores da cultura brasileira são relativos, isto é, só valem para a cultura brasileira. Só valem para o território brasileiro. A mesma coisa em relação aos valores da cultura iraquiana. Os valores da cultura iraquiana só valem para o Iraque. São também valores relativos, e não absolutos. E assim o é em todas as culturas. Os valores da cultura do Afeganistão também são relativos, e não absolutos. Só valem para o Afeganistão. Os valores da cultura do Afeganistão não valem para outros países. Cada sociedade, cada país, com seus valores culturais. Os valores culturais, pois, são relativos, e não absolutos. Entendeu agora, não é mesmo, amigo leitor? A religião é um elemento cultural. O homem cria religiões, deuses, ritos e rituais. Religiões, deuses, ritos e rituais, como são criações do homem, se diferenciam. Hoje, no planeta Terra, existem, no mínimo, 10 (dez) mil religiões. Essas religiões estão espalhadas em várias culturas, em vários lugares. Cada sociedade cria religiões, e religiões diferentes. E hoje, no planeta Terra, existem também, no mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cada sociedade cria deuses, e deuses diferentes. Esses deuses, a exemplo das religiões, estão espalhados em várias culturas, em vários lugares. E aqui surge o problema do homem religioso. Cada sociedade, cada cultura, vê sua religião como a verdadeira. Vê suas religiões como as verdadeiras. Vê seu deus como o verdadeiro. Vê seus deuses como os verdadeiros. Vê seu livro religioso como o “sagrado”. Vê seus livros religiosos como os “sagrados”. Vê seus rituais como os verdadeiros. Vê seus dogmas como os verdadeiros. Só que os conceitos “verdadeiro” e “falso” não são absolutos, mas relativos. Esses conceitos variam de acordo com as culturas. Percebeu, leitor, a fantasia do homem religioso? Veja um exemplo bem claro: pergunte, caro leitor, a um cristão católico apostólico romano qual é o livro “sagrado” para ele? O cristão católico lhe dirá que é a Bíblia cristã católica. Se você, leitor, fizer a mesma pergunta a um cristão evangélico, a resposta será diferente. Ele lhe dirá que o livro “sagrado” para ele é a Bíblia cristã protestante. Se você, leitor, fizer também a mesma pergunta a um seguidor do islamismo, a resposta também será diferente. Ele lhe dirá que o livro “sagrado” é o Corão. Percebeu, leitor, como tudo é relativo, e não absoluto? Você, leitor, vê aqui que a concepção de “sagrado” muda conforme as culturas. E assim é em relação a deuses, a religiões, a “profetas”, a rituais etc. Como a religião é a criação do homem que agrega o maior índice de fanatismo e intolerância, o homem religioso, em sua fantasia, quer tornar absoluta uma coisa que é relativa. O homem religioso quer que todas as sociedades aceitem e sigam seus costumes, seus valores. E aqui está a loucura religiosa. A intolerância religiosa! A Bíblia mostra bem essa intolerância religiosa. O cristão, que a vê como livro “sagrado”, não consegue enxergar essa verdade tão clara e cristalina. E não consegue enxergar essa verdade por causa do fanatismo religioso. Quando um cristão invoca um costume praticado pela sociedade hebraica, ele não percebe que aquele costume era próprio daquele grupo social, que aquele costume tem valor relativo, e não absoluto. Ou seja, o cristão não percebe que aquele costume não pode ser aplicado, por exemplo, na sociedade brasileira atual. E olhe que a sociedade hebraica tinha costumes que são considerados bárbaros e hediondos para a sociedade brasileira atual. Um desses costumes era o da intolerância religiosa. Os hebreus (o povo da Bíblia) viveram numa época de muita violência. Eles eram politeístas. Mais tarde, assumiram o monoteísmo. Ou seja, começaram a adorar apenas a um deus único. A partir daí, o pau comeu feio. O pau, não! A espada! Hebreus que ainda adoravam a outros deuses eram perseguidos e assassinados por hebreus que estavam adorando ao Deus Javé. A Bíblia está repleta dessa carnificina, dessa intolerância religiosa. Veja, como exemplo, caro leitor, o relato bíblico carregado de força lendária que está em Êxodo 20:3: “3 Não terás outros deuses diante de mim.” Esse aí é um dos 10 mandamentos. Na verdade, não existem 10 mandamentos. O número 10 aqui é apenas uma simbologia. Esse mandamento é o pior de todos. Ele marca a intolerância religiosa do povo hebreu. O próprio povo hebreu havia criado vários deuses. Sabia que todos adoravam a deuses diversos. E, a partir de uma época, passou a exigir que todos adorassem a um deus único. E aí veio a imposição: todos devem adorar ao deus que eu adoro! Mais à frente, em Êxodo 32, aparece uma ação hedionda que é consequência do mandamento bíblico acima. Veja a maldade, caro leitor! Uns 3 mil hebreus aguardavam a descida de Moisés do monte. Como Moisés estava há vários dias no alto do monte, sem dar notícias, os hebreus sentiram-se abandonados. Resolveram, então, criar mais um deus: o bezerro de ouro. Esse relato está carregado também de lendas. Pois bem! Os hebreus fizeram mais um deus. E passaram a adorar esse deus. Quando Moisés desce do monte, com as duas tábuas de pedra, se decepciona por ver seu próprio povo adorando o deus bezerro de ouro. E qual foi a ideia de Moisés? Ora, ele, de imediato, determinou que seus companheiros pegassem uma espada. E depois ordenou que matassem todos os hebreus que estavam adorando o deus bezerro de ouro. E assim foi feito. Pessoas foram assassinadas apenas por causa de sua crença. Esse costume terrível era um costume da sociedade hebraica. Já pensou um cristão reivindicar esse costume para ser praticado no Brasil? Um absurdo, não é mesmo? Na cultura hebraica, matar um ser humano ao fio da espada porque adorava outros deuses era um costume válido. De valor, pois, relativo, e não absoluto. Entendeu, leitor? Imagine, caro leitor, uma pessoa que mora na região sul do Brasil obrigar um cearense a tomar todos os dias chimarrão. Um absurdo, não é mesmo? Imagine, caro leitor, uma pessoa que mora em Curitiba obrigar um cearense de Sobral a usar jaquetas de couro. O pobre cearense com jaqueta de couro em Sobral morrerá assado dentro de 30 minutos. Entendeu, leitor? Os valores culturais, os costumes, são relativos, e não absolutos. Eles valem para sua cultura, seu país, sua sociedade. É por isso que são relativos. Variam conforme a cultura. Ninguém pode impor costumes de uma sociedade a outras sociedades. Como diz o ditado popular, cada macaco no seu galho.
O DEUS DA BÍBLIA É BOM? ( IV ) Eustáquio Eis o quarto artigo sobre a longa série intitulada “O Deus da Bíblia é bom?”. Sou ateu, porém não recorro aqui a livro algum de ateu. Vou direto à Bíblia, o livro “sagrado” dos cristãos que, como sempre digo em meus vídeos, é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental. Os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é bom, justo, misericordioso, fraterno, solidário etc. O Deus da Bíblia não é o único deus existente na imaginação do homem. Nem Jesus é o único profeta. A História, a Antropologia e a Sociologia nos mostram com facilidade que o homem, ao longo de sua existência, criou vários deuses à sua imagem e semelhança. É por isso que hoje, dia 17 de dezembro de 2014, temos, no planeta Terra, no mínimo, 2 (mil) deuses e 10 (dez) mil religiões. Cada povo, cada sociedade, cria seus deuses que assumem o formato da cultura de cada povo. Se, por exemplo, um povo vive em guerras, o deus ou os deuses criados por esse povo serão deuses guerreiros. Se um povo pratica sacrifícios com animais irracionais ou com seres humanos, o deus ou deuses criados por esse povo serão deuses apaixonados por sacrifícios. Isto é, os deuses são criados pelo homem e têm o formato que o homem lhes impõe. Já que cada povo, cada sociedade, cria seus deuses, no mundo daquela sociedade, os deuses criados são considerados os verdadeiros. Cada povo com seus deuses e religiões. Daí surge a intolerância religiosa. Como cada povo tem deuses e religiões diferentes, então surgem os conflitos religiosos, as guerras religiosas. Cada povo quer forçar outros povos a adorar seu deus ou deuses. E a Bíblia está repleta dessa violência e carnificina religiosas. O cristão não vê essa verdade por causa do fanatismo religioso. A Bíblia é um conjunto de livros que aborda, por meio de lendas, mitos, alegorias e hipérboles, a história da civilização hebraica, do povo hebreu, que viveu há quatro mil anos na região chamada Mesopotâmia, onde hoje está situado o famigerado Iraque. Se o Iraque hoje é um lugar infestado de violência religiosa, imagine na época da Bíblia. É por isso que a Bíblia narra carnificinas religiosas, em que os povos se matavam ao fio da espada por causa dos deuses. O povo hebreu, o povo da Bíblia, adorava vários deuses. Com o tempo, o grupo mais forte passou a adorar apenas 1 deus. E, como era o grupo mais forte, passou a obrigar os outros a adorarem o mesmo deus. Ou seja, matava ao fio da espada pessoas inocentes apenas porque estavam adorando deuses outros. Portanto, a Bíblia nos mostra um quadro terrível, hediondo e bárbaro do que era o mundo antigo em que as pessoas não tinham o direito de escolher seus deuses e religiões. E os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. Vou mostrar agora mais uma maldade bíblica, algo terrível e bárbaro praticado pelo povo hebreu sob o comando do Deus Javé. Na verdade, não há deus algum por trás dessas carnificinas. O homem cria deuses e atribui a esses deuses o comando de suas nefastas e hediondas ações. Na Bíblia, no livro de Números, capítulo 31, temos ali a vitória do povo de Israel sobre os midianitas. No versículo 1, está escrito que o Deus dos cristãos determinou a Moisés que pusesse em prática a vingança contra o povo midianita. O Deus, que os cristãos dizem que é bom, justo, misericordioso, fraterno e calmo, mandou que Moisés invadisse as aldeias em que vivia o povo midianita, e praticasse ali várias maldades, tais como: homicídios, estupros etc. Veja, caro leitor, o que está escrito nos versículos 15 a 18: “15 Disse-lhes Moisés: Deixastes viver todas as mulheres? 16 Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor. 17 Agora, pois, matai dentre as crianças, todas as do sexo masculino; e matai toda mulher que coabitou com algum homem, deitando-se com ele. 18 Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros.” Veja, caro leitor, a maldade, a hediondez do que está descrito nos versículos acima. Como o mundo antigo era bárbaro! E, ainda hoje, barbaridades semelhantes ocorrem em inúmeros lugares do planeta mergulhados no fervor religioso. O quadro é trágico: Moisés, com seus soldados, armados até os dentes com espadas afiadíssimas, invadem aldeias midianitas, em obediência à ordem do Deus dos cristãos. Cometem ali vários crimes: roubos, homicídios, estupros etc. Os homens midianitas são barbaramente assassinados. Sobram as mulheres. Moisés, que, segundo os cristãos, também era uma pessoa muito boa, fica, de início, indignado com seus guardas porque eles deixaram todas as mulheres vivas. Diante disso, Moisés dá mais um comando hediondo: as esposas dos midianitas assassinados, agora pobres viúvas, devem morrer também. Não são mais virgens. E aí os guardas de Moisés matam-nas. E Moisés não pára por aí não. Manda também que seus guardas matem as crianças do sexo masculino. As criancinhas inocentes, frágeis, do sexo masculino, são também barbaramente assassinadas. E as criancinhas do sexo feminino e as jovens virgens, o que aconteceu com elas? Qual foi a idéia de Moisés? Moisés determina que elas permaneçam vivas para que sirvam como deleite para seus soldados. Eis, portanto, a monstruosidade do relato bíblico, que os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso. Moisés e seus soldados invadem as aldeias, matam os homens, matam as crianças do sexo masculino e ficam com as jovens virgens e com as crianças do sexo feminino. Imagine o sofrimento atroz daquelas crianças e jovens virgens. Seus pais foram assassinados pela turma de Moisés, e ainda elas são obrigadas a viver com os assassinos de seus pais. Pobres jovens! E os cristãos, nas igrejas, louvam a Moisés. Veja o que é o fanatismo religioso! Como cega as pessoas! Quando, por exemplo, ocorre nos dias atuais uma chacina em que são mortas ao mesmo tempo várias pessoas, os cristãos ficam chocados com tanta violência. Ora, eles não veem a Bíblia por causa do fanatismo religioso.
A origem da divindade Iavé e a pequena história da religião de Israel pt.scribd.com/doc/157269086/A-origem-da-divindade-Iave-e-a-pequena-historia-da-religiao-de-Israel
com poucas palavras vamos lá! pense bem imaginamos q vc Sr.fulano de tal? tem uma vdd! e acredita piamente q uma chave é um baú! e quer que o mundo inteiro acredite nessa sua dvd, felizmente meu caro uma chave não vai deixar de ser só porque o sr quer.....
ruclips.net/p/PLP62horXsCbfkNCy1GaKD3y3aE6bmjtZw O ATEU SARAMAGO E A BÍBLIA ruclips.net/video/3G-dMo6B86g/видео.html O DEUS DE ALBERT EINSTEIN ruclips.net/p/PLP62horXsCbdhN-q2VwVwY4_AGyZtoRyh PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
Os capítulos 3 e 4 de Gênesis apresentam as seguintes informações: (1) Eva era “a mãe de todos os viventes”. (2) Passou-se tempo entre o nascimento de Caim e a época em que ele fez a oferta que foi rejeitada por Deus. (3) Após ter sido expulso e se tornado “errante e fugitivo na terra”, Caim temia que ‘alguém que o achasse’ tentasse matá-lo. (4) Deus estabeleceu um sinal para proteger Caim, indicando que seus irmãos e outros parentes poderiam tentar matá-lo. (5) “Depois”, Caim teve relações sexuais com sua esposa na “terra da Fuga”. - Gênesis 3:20; 4:3, 12, 14-17. Segundo as informações acima, é lógico concluir que a esposa de Caim era descendente de Eva, nascida numa data desconhecida. Gênesis 5:4 diz que, durante os 930 anos de sua vida, Adão “se tornou pai de filhos e de filhas”. A Bíblia não diz que a esposa de Caim era filha de Eva. Na verdade, o fato de ela só ser mencionada depois da expulsão de Caim indica que já se havia passado tempo suficiente para que ela fosse até mesmo neta de Adão e Eva. Por isso, o The Amplified Old Testament (O Velho Testamento Amplificado) diz que a esposa de Caim era simplesmente “uma das descendentes de Adão”.
OS CRISTÃOS CONHECEM A BÍBLIA? Eustáquio 15/01/2015 Leitor amigo, por favor, responda a essa simples pergunta: os cristãos conhecem a Bíblia, leem a Bíblia? O que você acha? Quando digo “cristãos”, refiro-me ao universo de fiéis que freqüenta semanalmente igrejas católicas e evangélicas. Eles lêem a Bíblia? Estudam-na? Se você, leitor, não sabe a resposta, não irei revelá-la neste momento. Quero que você raciocine. Quero que você descubra a resposta por iniciativa sua. Você topa? Muito bem! Para início de conversa, se você é um cristão, diga-me então: você lê a Bíblia? Se a lê, qual a frequência? Todos os dias? Uma vez por semana? Uma vez por mês? Uma vez por ano? E outra coisa: você lê a Bíblia com apoio em livros de Teologia, História das civilizações hebraica e judaica, Arqueologia bíblica, Antropologia e Sociologia? Tenho certeza, leitor amigo, com todo respeito, que você respondeu às perguntas acima com um forte e sincero “não”. Você não lê a Bíblia, não a estuda. Por favor, não se desespere, pois não está sozinho nesse barco. Fique sabendo que, em sua quase totalidade, os cristãos não leem a Bíblia, não a estudam, não a conhecem. Nasci em Sobral, no interior do Ceará, em 1956. Sou o caçula da família. Caçula quer dizer o último filho, o mais novo de todos. Mamãe teve 19 filhos. Isso mesmo: 19 filhos! Partos naturais. Morreram 11, e hoje só há 8 vivos. Minha família é cristã católica. Nasci, pois, num berço católico. Papai era um homem intelectual, inteligente, jornalista e escrevia muito bem. Lia muito, não a Bíblia, claro. Ele, todas as semanas, devorava as revistas O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Manchete e as seleções “Reader’s Digest”. Das quatro revistas, apenas a última ainda circula hoje. E sempre a leio. Quando olho para a “Reader’s digest”, lembro-me daqueles momentos inesquecíveis, com papai numa rede, lendo-a, e eu com a minha “pequena” cabeça de cearense sobre o seu peito. Estava eu com 9 anos de idade. Depois de ler as revistas, papai as passava para mim. E eu também as lia porque via em meu pai um modelo. E, quando eu terminava de ler, vendia-as ao meu vizinho por uma miséria. E tudo isso com consentimento de papai. Papai não era um homem rico, não. Ao contrário. Ganhava um salário miserável e sempre morou em casa de aluguel. Porém, como gostava de escrever, adorava ler. Quem lê muito, obviamente sabe mais. Pois bem! Na minha casa, já que era uma casa cristã católica, havia obviamente uma Bíblia cristã católica, e não uma Bíblia protestante. Até nisso a religião é uma loucura. Cada uma com seu livro dito “sagrado”. Lá em casa, a Bíblia ficava sempre aberta, sobre um velho guarda-roupa. Num dia qualquer, eu a fechei. Achava estranho um livro aberto, cheio de poeira. Se todos os livros de minha casa estavam fechados, por que a Bíblia permanecia aberta? E num dia descobri o porquê! Perguntei à mamãe: --- Mãe, por que a Senhora deixa a Bíblia aberta? --- Pra Deus proteger a nossa casa, meu filho! Respondeu-me ela, coitada, em sua inocência, mergulhada na ilusão religiosa. Pois bem! Como a Bíblia ficava sempre aberta, levando poeira o dia todo, eu comecei a lê-la. Veja, leitor amigo, eu estava com apenas 9 anos de idade. Ao lê-la, achava-a estranha, com muita violência, barbaridades etc. E não questionava a ninguém de minha casa, já que ninguém a lia. Entendeu? Ficava com tudo aquilo só para mim. Papai morreu. Minha mãe morreu. E hoje são 8 irmãos! Nenhum dos 7 jamais leu sequer um capítulo da Bíblia. São católicos. Uma irmã que mora em Sobral vai a missas todos os dias, mas nunca leu a Bíblia. Não sabe nem sequer o nome do primeiro livro do Velho Testamento, imagine do Novo. E sua fé no Deus bíblico é imensa. E ela ainda diz, apesar de não conhecer, que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”. Ora, como alguém pode afirmar que um livro diz a verdade, se não conhece esse livro, não é mesmo? Eu, como sou ateu, o único da família, jamais falo acerca de religião diante de meus irmãos. Sei que eles estão profundamente enganados, mas não sou eu que vou tirar essas fantasias deles. Veja, leitor amigo, uma coisa engraçada: a única pessoa da família que realmente lê e estuda com profundidade a Bíblia é aquela que se tornou atéia, no caso, eu. E os meus irmãos têm consciência dessa realidade. Ora, leitor amigo, o que ocorre em minha casa, ocorre também em qualquer casa cristã, católica, ou não. A Bíblia está lá, sempre aberta, como se protegesse alguma coisa. Pura superstição religiosa! E não é lida, não é estudada. Leitor, talvez aí em sua casa, neste momento, haja uma Bíblia aberta. Acertei, não é mesmo? E vou acertar mais. Em sua casa, há uma Bíblia aberta, e ninguém a lê, não é mesmo? Acertei novamente, não é mesmo? Mulheres cristãs, por exemplo, leem revistas que são uma verdadeira porcaria: Caras, ti-ti-ti, Contigo, mas não leem a Bíblia que elas próprias consideram o livro “sagrado”. Ora, se uma pessoa cristã acha tão importante a Bíblia, por que não a lê, não a estuda? Como deixar de lado o livro de seu Deus, para ler revistas e livros publicados pelos homens? Vê-se, pois, que, no fundo, não existe esse interesse pela própria Bíblia. E o pior é que os cristãos, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a estudam, não a conhecem, e, mesmo assim, ainda tentam defendê-la inutilmente. Como alguém pode dizer que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que contém verdades, “profecias”, astronomia, histórias reais do povo hebreu, se não a lê, não a estuda? Impossível, não é mesmo? Mas, no mundo da ilusão religiosa, a coisa não funciona dessa forma. Ora, se eu defendo um livro qualquer, obviamente devo conhecer profundamente esse livro, do contrário, estarei escorregando numa casca de banana. Só quem conhece um livro com profundidade é que tem a condição de dizer se o livro diz a verdade, ou não. Fazer um juízo de valor acerca de um livro qualquer, sem lê-lo, sem estudá-lo, sem conhecê-lo, é mais uma prova da ignorância humana. Dar-lhe-ei um exemplo, amigo leitor, de um caso real, verdadeiro, ocorrido em Brasília, durante o 2º mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso. Pois bem! Naquela época, o cidadão Manoel Andrade, mais conhecido por Manoelzinho, era o administrador de Brasília. Um cargo político, obviamente, indicado pelo governador de Brasília. Hoje, ano 2015, o Manoelzinho é um dos conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal. E entrou lá também por indicação política. São coisas da política! Esse Manoelzinho, quando era administrador de Brasília, foi entrevistado por um repórter do jornal Correio Braziliense. A matéria ocupou toda uma página. Num certo momento da entrevista, o jornalista pergunta ao Manoelzinho: --- Administrador, o que o Senhor acha do presidente Fernando Henrique Cardoso? --- O presidente Fernando Henrique é um homem muito inteligente, culto e escreve muito bem! respondeu o administrador Manoelzinho. E o jornalista: --- Administrador, o Senhor leu quaisquer livros do presidente Fernando Henrique? E respondeu o Manoelzinho: --- Olhe, para ser sincero, não li ainda nenhum livro dele, mas vou ler qualquer dia. Esse fato se tornou muito engraçado em Brasília. O Manoelzinho foi alvo de muita gozação. E por quê? Ora, porque ele havia afirmado que o Fernando Henrique Cardoso escreve muito bem, só que o próprio Manoelzinho não havia lido nenhum dos livros do FHC. Percebeu, amigo leitor? Como é possível alguém dizer que fulano de tal escreve muito bem, sem ter lido uma obra qualquer do fulano de tal? Uma piada, não é mesmo? Pois a mesma piada ocorre quando um cristão diz que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, e que, em seu bojo, traz toda a verdade. E esse cidadão jamais leu um versículo bíblico. E o mais grave se verifica no mundo religioso. Explico-lhe, amigo leitor: só existe um Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República Federativa do Brasil. Só que Bíblia não existe apenas a cristã. E até mesmo, no mundo do próprio Cristianismo, não há uma só Bíblia. Temos a Bíblia cristã católica e a Bíblia cristã protestante. Se você perguntar a um cristão evangélico, ele vai dizer que a Bíblia correta é a dele. Se a mesma pergunta for elaborada a um cristão católico, a resposta será diferente. A Bíblia dele é que é a correta. E, saindo do Cristianismo, entrando numa outra religião, o Judaísmo, seus seguidores dirão que a Bíblia deles, a hebraica, é que é a verdadeira. Na Bíblia hebraica, nada existe de Cristianismo, de Novo Testamento. E, entrando em mais uma religião, o Islamismo, seus integrantes vão dizer que o livro “sagrado” deles não é a Bíblia cristã protestante, nem a Bíblia cristã católica, nem a Bíblia hebraica, mas o Corão. Percebeu, leitor amigo, como o mundo religioso é criativo, lotado de fantasias?
A DEFEITUOSA VISÃO RELIGIOSA ( II ) Eustáquio 19/02/2015 Leitor amigo, este é o 2º artigo em que mostro a visão científica acerca do comportamento do homem. Ou seja, a visão sociológica. A Sociologia, pois, é uma Ciência! E ela estuda o homem, o ser humano, dentro de uma sociedade. No 1º artigo, mostrei um fato real ocorrido aqui, em Brasília. Um negro africano, de Gana, conversando com uma jovem cristã brasileira acerca de casamento. O negro pertence a uma cultura, a uma sociedade. E a jovem cristã brasileira pertence a outra cultura, a outra sociedade. A cultura brasileira é muito diferente da cultura de Gana. São dois mundos diferentes. O negro africano ganense disse à jovem cristã brasileira que, no país dele, um homem pode se casar com várias mulheres, até o limite de 4. Isto é, em Gana, a poligamia se faz presente. Já no Brasil a coisa é diferente. Aqui, é a monogamia que se faz presente. No Brasil, de acordo com a lei, o casamento oficial só pode ser entre 1 homem e 1 mulher. A jovem cristã brasileira disse ao negro africano que o “certo” é 1 homem se casar com apenas 1 mulher porque essa ordem foi dada pelo Deus da Bíblia. E o negro africano respondeu àquela jovem que ela deveria prestar atenção na cultura das pessoas, que é diferente. Ou seja, o negro africano deu uma aula de Sociologia, dizendo que o “certo” e o “errado” são coisas relativas, e não absolutas. Por que, caro leitor, o “certo” e o “errado” são coisas relativas, e não absolutas? Ora, são coisas relativas porque variam de acordo com as sociedades, com as culturas. Nem sempre o que é “certo” para uma sociedade, também o é para outras sociedades. Nem sempre o que é “errado” para uma sociedade, também o é para outras sociedades. Hoje, no planeta Terra, existem 7 bilhões de pessoas. Obviamente, essas pessoas não moram no mesmo lugar. Por exemplo, esses 7 bilhões de pessoas não moram em Sobral, minha terra natal, no estado do Ceará. Ao contrário, esse universo de pessoas está espalhado nos municípios, nos distritos, nos sertões, nas capitais, não só brasileiros, como também em toda a América, na Europa, na Ásia, na África, na Oceania e na Antártica. São milhares e milhares de culturas, de sociedades, de grupos sociais. As pessoas, pois, vivem em culturas diferentes. E fazem ali seu mundo próprio. Você está entendendo, distinto leitor? O homem é, por excelência, um animal cultural. É um autêntico criador! Ele cria deuses, religiões, rituais, sacrifícios, holocaustos, danças, culinária, esportes etc. E, como o homem cria essas coisas em sociedades diferentes, é óbvio que essas coisas são diferentes. É por isso que as religiões são diferentes. É por isso que os deuses são diferentes. É por isso que as danças são diferentes. É por isso que os esportes são diferentes. É por isso que a culinária é diferente. Entendeu, leitor amigo? Veja, leitor, como exemplo, as religiões e os deuses. As religiões e os deuses são criados pelo homem. Quantas religiões existem hoje na face da Terra? No mínimo, 10 (dez) mil religiões! Cito apenas algumas: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Animismo, Budismo, Candomblé, Confucionismo, Espiritismo, Hinduísmo, Jainismo, Siquismo, Taoísmo, Xamanismo, Xintoísmo e Zoroastrismo. E quantos deuses existem hoje na face da Terra? No mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cito apenas alguns: Brahma, Javé, Shiva, Vishnu, Alá, Kamis, Indra, Agni, Varuna, Sarasvati, Lakshmi e Kali-Durga. Como o homem é um animal criativo, não é mesmo, caro leitor? Cria deuses, religiões, danças, culinária, vestuário, esportes, educação etc. Agora vêm as perguntas: qual ou quais desses deuses são os verdadeiros? Qual ou quais dessas religiões são as verdadeiras? Qual ou quais são as danças “certas”? Qual ou quais são os esportes “certos” ou “errados”? Qual ou quais são os vestuários “certos” ou “errados”? A resposta é simples: tudo depende do ponto de vista de cada sociedade, de cada cultura. Entendeu, leitor? É por isso que o “certo” e o “errado” são relativos, e não absolutos. No 1º artigo, mostrei que a jovem cristã brasileira afirmou ao negro africano que o “certo” é a monogamia. Por que a jovem cristã disse isso? Ora, porque a monogamia faz parte da cultura dela, do mundo dela. Desde o berço, a jovem cristã aprendeu que o “certo” é a monogamia. Ou seja, cada pessoa considera como “certo” aquilo que é “norma” dentro de sua sociedade. Só que a pessoa, por pura ignorância sociológica, não vê que existem outros mundos lá fora. E não vê que, nesses mundos lá fora, o “certo” e o “errado” são diferentes. A pessoa ignorante vê o seu mundo como se fosse o “correto”. E isso não é verdade! O homem criou o casamento. E demorou muito para criar o casamento. E existem várias modalidades de casamento de acordo com as culturas. Como exemplos, a poligamia e a monogamia. A poligamia se divide em poliandria e poliginia. A poliandria é o casamento de 1 mulher com vários homens. Já a poliginia, é o casamento de 1 homem com várias mulheres. Pois bem! Em muitas sociedades atuais, existe a poligamia nas duas modalidades. Nessas sociedades, nessas culturas, a poligamia é o “certo”. E a monogamia é vista como uma coisa “errada”. Já no Brasil, a monogamia é vista como o “certo”, e a poligamia, como o “errado”. Percebeu, agora, leitor, por que o “certo” e o “errado” são relativos, e não absolutos? Dá para você, leitor, perceber facilmente que é o homem que cria a noção de “certo” e “errado”, não é mesmo? Pois fique sabendo, leitor, que a mesma coisa ocorre em relação às religiões e aos deuses. Cada sociedade, cada cultura, com suas religiões, com seus deuses. Cada sociedade vê sua religião como a “certa”, e o seu deus como o “certo”. Cada sociedade vê suas religiões como as “certas”, e os seus deuses como os “certos”. Ou seja, tudo é relativo! Veja um exemplo, leitor amigo: Se você perguntar a um cristão qual a religião verdadeira, ele vai dizer que é o Cristianismo. Se você fizer a mesma pergunta a um árabe, ele vai dizer que a religião verdadeira é o Islamismo. Se a mesma pergunta for formulada a um hindu, ele vai dizer que a religião verdadeira é o Hinduísmo. E assim por diante. Percebeu, leitor, como tudo é relativo, e não absoluto? Se você perguntar a um cristão evangélico qual é o livro “sagrado”, ele vai dizer que é a Bíblia cristã protestante. Se a pergunta for endereçada a um cristão católico, ele vai dizer que o livro “sagrado” é a Bíblia cristã católica. Se a mesma pergunta for endereçada a um árabe, ele vai dizer que o livro “sagrado” é o Corão ou Alcorão. E se a pergunta for feita a um judeu, ele vai dizer que o livro “sagrado” é a Torá. E assim por diante. Percebeu, leitor amigo, como o “certo” e o “errado” são relativos?
Essa parte de gêneses me lembrou os povos antigos q reunia as pessoas em frente de uma fogueira para contar histórias e intimidar as pessoas. Kkkkkk. Bjo
DILMA, O CRISTIANISMO E A PENA DE MORTE NA INDONÉSIA Eustáquio 18/01/2015 Caro leitor, você é a favor da pena de morte, ou contra? Caso seja contrário a ela, respeito sua posição. Todavia, quero deixar registrado que sou a favor dela. Neste artigo, não vou evidentemente fazer um longo estudo sobre a pena de morte. Ater-me-ei apenas ao caso do brasileiro fuzilado na Indonésia, à reação do governo Dilma Rousseff e à de alguns cristãos brasileiros. Ontem, sábado, dia 17, foi fuzilado, na Indonésia, país situado na Ásia, o brasileiro Marco Archer Cardoso. Por que foi executado? Porque foi detido naquele país, em 2003, conduzindo quase 14 (catorze) quilos de cocaína. É claro que você, leitor, sabe qual é a utilidade da cocaína, não é mesmo? Ela serve para destruir a vida de milhares de famílias, não é mesmo? Lá, na Indonésia, diferentemente do Brasil, o tráfico de entorpecentes é crime apenado com pena de morte. Por isso mesmo, o brasileiro foi fuzilado. O governo de Dilma Rousseff tentou, inutilmente, evitar a aplicação da pena de morte. Fez várias cartas ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, e até conversou com ele por telefone. Em resposta, Joko Widodo disse à Dilma que lamentava muito, mas não iria interferir na decisão do Poder Judiciário de seu país porque todo o processo se desenrolou com obediência às leis da Indonésia. O governo Dilma ficou magoado com o fuzilamento do brasileiro. E até tornou público o seu descontentamento com o governo da Indonésia, afirmando que a aplicação da pena de morte ao brasileiro Marco Archer terá repercussão negativa para a relação bilateral (Brasil & Indonésia). Ora, amigo leitor, como o governo de Dilma Rousseff é hipócrita! Está profundamente magoado e ferido porque a Justiça da Indonésia aplicou a pena de morte a um traficante de drogas. Marco Archer Cardoso era um brasileiro? Era! Mas era também um traficante de drogas! Ora, o tráfico de drogas ilícitas é um dos piores crimes que há. Se você, leitor amigo, tem um filho, ou uma filha, ou um parente, viciado em cocaína, sabe do que estou falando. Na minha família, não há sequer 1 pessoa que consuma drogas ilícitas. Porém, vejo o sofrimento de várias famílias. Apenas 1 traficante, apenas 1, é capaz de destruir várias famílias. A literatura policial está repleta de casos. 1 traficante, apenas 1, vende a desgraça da droga, bota o dinheiro no bolso, compra uma mansão e um carro importado e vai viver feliz ao lado de belas mulheres. E o que acontece principalmente com os jovens que compraram a droga do traficante? Ora, os jovens caem num poço sem fundo. Dominados pela droga, a destruição é total: hospital, clínicas de recuperação, cadeia e cemitério. E esses jovens drogados não sofrem sozinhos, não! Toda a família sofre junto! Enquanto isso, o traficante, aquele que vendeu as drogas, vive uma vida luxuosa, sem ter um pingo de dó ou pena dos jovens que ele destruiu. Eis o retrato fiel de um traficante de drogas. Um pessoa que destrói várias famílias. Afirmei, acima, que o governo Dilma Rousseff é hipócrita? Por que “hipócrita”? A resposta é fácil e simples: ora, o governo Dilma ficou magoado com o presidente da Indonésia porque fuzilou um traficante de drogas. Na verdade, o governo Dilma deveria ficar magoado com Cuba, que tem longa tradição de fuzilar pessoas inocentes, apenas porque defenderam a liberdade de expressão naquele país. Percebeu, leitor, a hipocrisia? A Indonésia FUZILOU um traficante de drogas, um criminoso. Já Cuba FUZILOU pessoas inocentes, apenas por expressarem sua opinião. Ou seja, diante do fuzilamento de um traficante de drogas, o governo Dilma chora, esperneia, protesta! Já diante do fuzilamento de pessoas inocentes, o governo Dilma bate palmas para Cuba, elogia seus ditadores! Eis a prova incontestável do que conhecemos por “hipocrisia”. E os cristãos? Alguns navegam no mesmo barco do governo Dilma! Dizem que são contrários à pena de morte porque é uma punição desumana, que não agrada ao Deus bíblico. Obviamente, esses cristãos não conhecem a própria Bíblia, e muito menos a história do próprio Cristianismo! Ora, a pena de morte é a tônica da Bíblia. E lá não havia a conhecida proporção da pena. Aplicava-se, injustamente, a rodo a pena de morte. Uma verdadeira loucura bíblica! Trago, aqui, só para ilustrar minha afirmação, um exemplo, extraído do próprio Cristianismo. Veja a loucura da fantasia cristã! No Novo Testamento da Bíblia cristã, e somente da Bíblia cristã, em Mateus, capítulo 25, versículo 41, está escrito: “Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.” Na passagem bíblica acima, temos uma descrição ilusória do fim dos tempos, com o fantasioso retorno de Jesus. Nessa fantasia bíblica, um exemplo claro da desproporção das penas, uma verdadeira loucura. Ora, diz a fantasia bíblica que, no retorno de Jesus, as pessoas que estiverem à sua esquerda, serão condenadas ao fogo eterno. Ou seja, essas pessoas não morrerão, mas viverão para sempre no fogo eterno, queimando-se eternamente. Veja a loucura colocada na Bíblia por mentes doentes, e o pior é que os cristãos acreditam nessas tolices. E, segundo o Cristianismo, quem são essas pessoas condenadas ao “fogo eterno”? Ora, todas as pessoas do planeta Terra que não acreditam em Jesus! Todas as pessoas do planeta Terra que não aceitam a Jesus como seu Salvador pessoal. Veja a loucura da superstição chamada “Cristianismo”! Veja, também, a louca desproporção da pena, tão comum na Bíblia! Os cristãos não veem por causa do fanatismo e também porque não conhecem o próprio livro dito “sagrado”. Vamos pegar, como exemplo, uma pessoa budista, seguidora da religião deixada pelo Sidarta Gautama, mais conhecido por Buda. Por favor, leitor, não confundir Buda com bunda! Pois bem! No Brasil, o Budismo também está presente. Um cidadão budista é casado, tem 2 filhos e mora no lindo Rio de Janeiro. Trabalhador incansável, pai responsável e marido exemplar. Nunca cometeu crime algum. É solidário, fraterno, enfim, uma pessoa maravilhosa. O que vai acontecer a esse cidadão budista, na ilusão do Cristianismo, quando Jesus voltar ao planeta Terra? Ora, esse cidadão budista, que não cometeu crime algum, será condenado ao fogo eterno apenas porque não aceitou a Jesus como seu Salvador pessoal? Percebeu, leitor, a loucura da fantasia religiosa cristã? Esse cidadão budista, gente boa, receberá a mesma punição endereçada a traficantes de drogas, estupradores, latrocidas etc. Todos irão arder ETERNAMENTE no fogo dos infernos. Viu aí a ignorância cristã? E, pasmem, o Cristianismo possui hoje aproximadamente 2 bilhões de seguidores. O homem realmente adora ser enganado! E, para terminar, trago uma notícia não muito boa para os cristãos. Cada religião cria suas fantasias, ilusões! O Islamismo, por exemplo, é outra religião! Segundo a visão do Islamismo, os cristãos também vão para o Inferno, o fogo de enxofre, porque não aceitam o profeta Maomé. Só vão para o “Céu” apenas aqueles que são fiéis ao Islamismo. E assim por diante!
Este, caro leitor, é o 5º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. Muito bem! Sexta-feira passada, dia 30 de janeiro do fluente ano, na página 10, o jornal Correio Braziliense, o mais famoso do Distrito Federal, traz uma matéria com o título “Racismo sem vez no mundo contemporâneo”. Veja, caro leitor, o que escreve o editor do mencionado jornal, logo no início de sua crônica: “Há conceitos que foram plenamente aceitos em determinada época. O tempo e o avanço da civilização se encarregaram de relegá-los ao passado que só tem vez na contemporaneidade como história. É o caso da situação da mulher. No século 17, aceitava-se a lição do padre Antônio Vieira que traduzia o espírito da sociedade de então. “A mulher”, escreveu ele, “só deve sair de casa em três ocasiões: no batizado, no casamento e no enterro”. Leitor, você entendeu o que o jornalista escreve acima? Se entendeu, meus sinceros parabéns. Fique sabendo que, segundo dados do IBGE, a metade do povo brasileiro, a partir dos 50 (cinquenta) anos de idade, é constituída por analfabetos funcionais. Em resumo, o Brasil tá lascado! Você, leitor, sabe o que significa o vocábulo “analfabeto funcional”? O analfabeto funcional é aquela pessoa que sabe ler e escrever, mas não consegue interpretar um texto por menor que ele seja. Ela lê um texto, um parágrafo, porém nada entende. Entendeu, leitor, porque escrevi acima que o Brasil tá lascado? O jornalista do Correio Braziliense escreve acima que existem conceitos que foram aceitos como verdadeiros em épocas passadas, mas que hoje são considerados simplesmente aberrações humanas. E cita, como exemplo, a visão do mundo antigo sobre a mulher. Diz o jornalista que o padre Antônio Vieira, no século XVII, dizia que a mulher só deve sair de casa em 3 ocasiões: no batizado, no casamento e no enterro. Veja, leitor amigo, a situação desprezível da mulher numa época marcada pela ignorância e analfabetismo propriamente dito. Como sempre digo, a mulher, no mundo antigo, era um autêntico saco de pancadas. E, como a Bíblia é um conjunto de livros antigos, é esse o terrível quadro da mulher em suas páginas. E não só na Bíblia, não! Nos 4 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor? No supracitado livro de Will Durant, na página 324, entre outras coisas, ele escreve: “Os judeus, como seus contemporâneos, não gostavam de ter filhas, mas rejubilavam-se com o nascimento de um filho; este, e não a filha, podia continuar o nome, a família e a propriedade do pai e ainda cuidar do túmulo deste; a filha desposaria um homem de outra família, talvez distante, e estaria perdida para os pais assim que sua educação estivesse completa. Uma vez, porém, nascida a criança, ela era acariciada sem favoritismo e com sábia mistura de disciplina e amor.” Percebeu, leitor amigo, como era caótica a situação da mulher no mundo da Bíblia? Naquela sociedade, quando nascia um filho, um menino, um macho, os pais ficavam muito felizes. Porém, quando nascia uma menina, uma filha, uma fêmea, os pais não gostavam muito não! Muito bem! Mostrarei agora mais um exemplo da inferioridade da mulher na Bíblia. Como a mulher, coitada, apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse! Veja, distinto leitor, o que está escrito em Gênesis, capítulo 5. Aqui, aparece a genealogia de Adão. Na verdade, não é a genealogia de Adão, mas apenas uma criação do escriba. E uma criação ingênua, profundamente infantil e cheia de erros. Adão nunca existiu. É, pois, uma figura lendária. E é lendária, também, essa genealogia. Veja o que está escrito em todos os versículos. Cito, como exemplos, os versículos 3, 6, 9 e 12: “3 Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete. 6 Sete viveu cento e cinco anos e gerou a Enos. 9 Enos viveu noventa anos e gerou a Cainã. 12 Cainã viveu setenta anos e gerou a Maalaleel.”
E aí, leitor amigo, você percebeu a inferioridade da mulher nessa fantasiosa genealogia de Adão? Percebeu, ou não? Se não percebeu, você vai ficar sabendo agora. Veja o verbo “GERAR”! Nessa fantasiosa genealogia de Adão, quem GERA um novo ser humano, o homem ou a mulher? Ora, está escrito que é o homem, o macho, que GERA, e não a mulher. Você, amigo leitor, talvez nunca tenha percebido esse absurdo, não é mesmo? Por que está escrito que é o homem que GERA, e não a mulher? Ora, porque essas narrativas foram escritas por uma sociedade patriarcal, em que o homem é o centro, o cabeça, e a mulher apenas um acessório. E também foi escrita numa época marcada pela ignorância e analfabetismo. E aí mais um erro da época. No mundo antigo, no mundo da Bíblia, o povo pensava que somente o homem, o macho, era o responsável pela geração de um novo ser humano. É por isso que está escrito que Adão GEROU a Sete, que Sete GEROU a Enos, que Enos GEROU a Cainã etc. Ou seja, o homem, o macho, GERANDO um novo ser humano, e não a mulher. A mulher, na concepção errônea do povo da Bíblia, só servia para conceber, ou seja, para apenas “RECEBER” aquilo que foi gerado pelo homem. A mulher, para eles, não GERAVA, apenas o homem, o macho. A mulher era uma espécie de depósito de esperma. A mulher só servia para oferecer condições de o ser humano GERADO pelo homem se desenvolver em seu útero. Em resumo, a mulher só entrava com o útero para que o novo ser humano se desenvolvesse nele, mas o homem, sozinho, é que GERAVA aquele ser humano. Que loucura, não é mesmo, caro leitor? Que absurdo em relação à mulher, não é mesmo? Que erro bobo e ingênuo, não é mesmo? Veja, caro leitor, o que escreve a teóloga alemã Uta Ranke- Heinemann, considerada a maior teóloga do mundo, em seu livro “Eunucos pelo Reino de Deus - Mulheres, sexualidade e a Igreja Católica”, editora Rosa dos Tempos, 3ª edição, 1988, página 186: “A expressão “sêmen feminino” foi cunhada por Hipócrates (m. ca. 375 a.C.). O médico grego Galeno (século II) descreve esse pretenso sêmen com mais frio e mais úmido que a variedade masculina; considera-o necessário para a procriação, diversamente de Aristóteles, que achava que o sêmen masculino tinha propriedades reprodutoras.” Você, leitor amigo, entendeu o que afirma acima a respeitável teóloga Uta Ranke-Heinemann? Deixe-me, por favor, explicar-lhe: a teóloga está dizendo que, no mundo antigo, o médico grego Galeno havia descoberto, ainda com precariedade, que o “sêmen” da mulher era necessário à procriação, ao surgimento de um novo ser humano. Essa suposição do médico grego era contrária ao entendimento da época, pois se dizia que só o homem é que tinha propriedades reprodutoras. E o filósofo grego Aristóteles, erroneamente, pensava assim. Para ele, apenas o sêmen masculino é que GERAVA um novo ser humano. A mulher, coitada, não contribuía para a formação de um novo ser humano. Esse erro está no mundo antigo, e está também na Bíblia. Na verdade, para que haja o surgimento de um novo ser humano, é necessário que exista a contribuição do homem e da mulher. Ou seja, o homem, sozinho, não GERA sequer uma bactéria, um vírus, imagine um ser humano. E a mulher, sozinha, também não GERA sequer uma bactéria, um vírus, imagine um ser humano. Agora, responda-me, leitor amigo? Qual é a contribuição do homem e da mulher na formação de um novo ser humano? Qual dos dois contribui mais? O homem, ou a mulher? A resposta é: os dois contribuem igualmente. O homem entra com 50% para a formação de um novo ser humano. E a mulher, também! E quando foi descoberto que o homem e a mulher participam, em condições de igualdade, para a formação de um novo ser humano? Você sabe, leitor? A descoberta ocorreu em 1827. Nesse ano, o óvulo feminino foi descoberto. E aí chegou-se à conclusão de que o esperma do homem não GERAVA nada sozinho. Necessita, pois, do óvulo produzido pela mulher, pela fêmea. Sem o óvulo (ovo) da mulher, nada feito! O homem sozinho não GERA um novo ser humano, não GERA nem mesmo o deputado federal Tiririca. Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia?
Este, caro leitor, é o 2º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. No 1º artigo, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. No 1º artigo, caro leitor, fiz referência ao norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores do mundo. E mostrei uma afirmação dele em seu maravilhoso livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, na página 326. Pois bem! Neste artigo, trago outra observação do inesquecível historiador, no mesmo livro, na página 343. Veja, leitor amigo, com atenção, o que ele diz sobre a sociedade judaica em relação à mulher, ou seja, como a mulher era vista no mundo do Novo Testamento da Bíblia cristã: “A posição da mulher era legalmente baixa, porém moralmente elevada. Como Platão, o judeu agradecia a Deus por não ter nascido mulher; e a mulher replicava humildemente: “Agradeço a Deus por ter sido feita de acordo com a Sua vontade.” Na sinagoga, as mulheres ocupavam um lugar separado na galeria ou atrás dos homens - um tosco cumprimento a seus encantos perturbadores; e elas não podiam ser contadas na formação do quorum. (...) Enquanto o marido era por lei o único herdeiro de sua mulher, a viúva não herdava do marido; quando este morria, ela recebia o equivalente do dote e a doação pré-nupcial. De resto, seus filhos, os herdeiros naturais, deviam sustentá-la decentemente. As filhas herdavam apenas na ausência de filhos.” Você, distinto leitor, entendeu o que escreve acima o historiador Will Durant? Ora, ele está mostrando a posição da mulher na sociedade judaica, em que foram criadas as narrativas bíblicas que estão no Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada por aquela sociedade um ser inferior ao homem, ao macho. Ou seja, a sociedade do Novo Testamento da Bíblia cristã, patriarcal, tinha uma visão errônea acerca da mulher. Ela via apenas o homem, o macho, como criatura inteligentíssima, poderosa, dominadora, criação máxima do Deus Javé. A mulher, ao contrário, era um ser inferior, um acessório, uma mera auxiliadora do homem. Percebeu, leitor, por que a Bíblia desce o pau na pobre mulher? Por que a mulher, na Bíblia, apanha tanto? Ora, a inferioridade da mulher na Bíblia nada tem a ver com o Deus Javé. Deus algum teve tanto ódio das mulheres assim. Deuses não existem, não odeiam as mulheres. Foi o homem judeu que criou essa inferioridade em relação à mulher. A sociedade judaica era, pois, uma sociedade patriarcal. E a sociedade hebraica (Velho Testamento), pior ainda. Você está entendendo, amigo leitor? Creio que sim, não é mesmo? Mostrar-lhe-ei agora mais duas passagens bíblicas, mais uma prova da visão errônea da Bíblia acerca da mulher. Veja as lendas da criação do homem e da mulher que estão no capítulo 2 de Gênesis. Essas lendas são diferentes das narradas no capítulo 1 do mesmo livro. Não vou mostrar as diferenças, as contradições e os erros porque estou tratando de outro assunto. Estou tratando da inferioridade da mulher na Bíblia. Correto? Pois bem! Veja, caro leitor, o que está escrito sobre o homem, o macho, em Gênesis 2:7: “Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.” Nessa lenda bíblica acima, profundamente ingênua por ser apenas uma lenda, uma coisa criada pelo escriba, o Deus Javé resolve criar o homem. O homem, aqui, é apenas o macho. A mulher, coitada, ainda não estava nos planos do Deus Javé. Ora, por que o homem, o macho, foi criado em primeiro lugar? Ora, o homem foi criado em primeiro lugar porque quem escreveu o que está nesse versículo era um macho que via a mulher como um ser inferior, dentro de uma sociedade patriarcal, machista, pois. Entendeu, leitor? A mulher, como era considerada um ser inferior, nem estava nos planos do Deus Javé. O homem, o macho, vivia no lendário Jardim do Éden. Sem uma mulherzinha, claro. Nem a Graça Foster, presidente da Petrobras, estava lá para quebrar a solidão do homem. O homem via os outros animaizinhos com sua fêmea. Adão via, pois, o macaco com a macaca, o boi com a vaca, o gato com a gata. E ficava com inveja porque esses animais possuíam uma fêmea, e ele não. Ao ver a solidão de Adão, a tristeza dele, só aí é que o Deus Javé teve a idéia de criar a mulher, uma fêmea para o Adão. E não foi a Graça Foster, não! Veja, nobre leitor, a narrativa lendária bíblica sobre a criação da mulher, em Gênesis 2: 21 e 22:
“21 Então, o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne. 22 E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.”
Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher nesses relatos lendários da Bíblia? Claro que sim, não é mesmo? Permita-me, assim mesmo, relembrá-lo. Numa sociedade machista, patriarcal, é óbvio que a figura do homem, macho, seria exaltada, e a da mulher, humilhada. Você viu, leitor, que o homem foi criado em primeiro lugar. Depois, somente depois, e apenas por causa da solidão do homem, é que o Deus Javé teve a idéia de criar uma mulherzinha, que não foi a Graça Foster, para a felicidade do Adão. Se fosse a Graça Foster, acho que o Adão teria preferido ficar sozinho. Acho, não tenho certeza! E veja, agora, leitor amigo, a outra sacanagem contra a mulher, a pobre Eva. O homem, Adão, foi criado à imagem e semelhança do Deus Javé. A mulher, não! Como assim? Ora, o Deus Javé, nessa narrativa lendária, criou o homem diretamente. Com suas mãos, o Deus Javé pegou um pouco do pó da terra e fez o homem, o macho. Ou seja, o homem foi criado diretamente pelo Deus Javé. E a mulher, coitada, como foi criada? Será, distinto leitor, que ela foi criada diretamente pelo Deus Javé, como o homem o foi? Será que o Deus Javé pegou também um pouco do pó da terra e fez a mulher? Claro que não! Ora, a pobre mulher, Eva, foi uma criação indireta do Deus Javé. O homem adormeceu profundamente. Ficou dormindo. Nisso, o Deus Javé tomou-lhe uma costela e a transformou numa mulher, Eva. Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher nesse relato lendário bíblico? Ora, a mulher foi criada a partir de uma costela do homem. Ou seja, a costela é um acessório do homem. E a mulher foi criada a partir desse acessório. Segundo essa lenda, a mulher só existe porque o homem existe. Se não houvesse o homem, não haveria a costela. E não havendo a costela masculina, a mulher não existiria. Então, a mulher é apenas um acessório do homem. Foi, pois, criada, a partir do homem, e não uma criação direta do Deus Javé, como o homem o foi. Entendeu, agora, leitor? Esses relatos lendários bíblicos são a prova da visão errônea de uma sociedade acerca do ser maravilhoso que é a mulher. Essa inferioridade da mulher não existe de fato. É criada pelo homem, dependendo do meio social em que ele está inserido. Entendeu, leitor?
E O DEUS HEBREU CASTIGA A MULHER Eustáquio 28/03/2015 A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie porque é um conjunto de livros marcantemente religioso. No mundo da religião, reinam a imaginação e a fantasia. No artigo anterior (O Satanás no Jardim do Éden), mostrei uma fábula bíblica. Neste, analisarei a ingenuidade e os erros presentes na lenda de Adão e Eva. Na lenda bíblica, a mulher (Eva) comeu do fruto proibido. Ela foi enganada pela Serpente. Após, Eva levou seu esposo Adão a comer também do fruto proibido. Diante dessa situação de desobediência, o Deus hebreu resolveu punir os 3 (Adão, Eva e a Serpente). No artigo mencionado acima, analisei as punições impostas à Serpente, à cobra. Neste, analisarei as punições impostas à mulher, à Eva. Até aqui, você, leitor, entendeu, não é mesmo? Que bom! O Deus hebreu, então, resolveu punir a mulher, a Eva, por ter levado seu esposo Adão a cometer o mesmo erro. E as punições aplicadas pelo Deus hebreu à mulher estão descritas em Gênesis 3: 16. Ei-las: “16 E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.” Veja, caro leitor, agora, a ingenuidade e os erros do relato lendário bíblico acima. São 3 as punições do Deus hebreu endereçadas à mulher: a) parto com dor; b) o desejo da mulher destinado à satisfação do homem; c) a dominação absoluta da mulher pelo homem. A SOCIEDADE HEBRAICA ERA PATRIARCAL Como você, leitor, vê acima, a situação da mulher, na Bíblia, é de total subordinação ao homem, ao macho. Por que isso está registrado na Bíblia? Será que o Deus hebreu teve tanta raiva da mulher assim? Não, caro leitor, nada de deus algum por trás disso. O escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu essas bobagens acerca da mulher porque ele vivia numa sociedade patriarcal. Sociedade patriarcal é aquela comandada e dominada pelo homem, em detrimento da figura da mulher. Para alguém entender a Bíblia, é preciso que conheça os costumes da sociedade em que esse conjunto de livros foi escrito. Só assim, a Bíblia será compreendida com fidelidade. Quando uma pessoa escreve algo, escreve numa época e escreve num determinado lugar. É óbvio que essa pessoa vai escrever os costumes, o modo de vida da sociedade em que vive. Na época da passagem bíblica acima, a mulher sofria muito durante o trabalho de parto. Não havia hospitais, maternidades. Daí a multiplicação da dor mencionada pelo escriba hebreu. E na sociedade hebraica a mulher era considerada quase um mero objeto. Não exercia autoridade alguma. Era apenas uma mera companheira do macho. Servia apenas para parir. Daí o escriba hebreu ter escrito que a mulher será governada pelo homem. Essa era a visão errônea do escriba hebreu. Não há, portanto, deus algum por trás dessas lendas. Deuses não existem! A PUNIÇÃO ALÉM DO CULPADO No mundo antigo, a pena (punição) passava da pessoa do condenado. Quando uma pessoa, por exemplo, cometia um crime, era muito comum outras pessoas da mesma família sofrer também algum tipo de punição. E isso era uma grande injustiça, não é mesmo, caro leitor? Imagine, leitor, que você, hoje, no Brasil, cometa um crime de homicídio. Você mata um rapaz que lhe devia certa quantia. Quem vai responder por esse crime? Quem vai ser processado, condenado e preso? Você, leitor! Apenas você! Seu pai nada teve a ver com o homicídio. Logo, seu pai não vai sofrer punição alguma. Sua mãe, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Sua esposa, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Ou seja, no Brasil, com leis evoluídas, só vai sofrer punição a pessoa que pratica o crime. E isso é justo! Só que, no mundo da sociedade hebraica, a coisa não funcionava assim. O atraso era tão grande que até os animais irracionais eram mortos por causa de crimes praticados pelo homem. Uma loucura! A punição ia além do condenado. É por isso que o escriba hebreu escreveu que o Deus Javé puniu a mulher, ou seja, puniu uma espécie por causa da ação de apenas 1 mulher. Você está entendendo, caro leitor? Vou explicar melhor. Na ingênua lenda bíblica, a mulher Eva cometeu um ato reprovado pelo Deus Javé. Apenas a mulher Eva deveria, pois, ser punida por esse ato. Apenas quem comete ato reprovável deve ser punido por ele. E ninguém mais. Só que o escriba hebreu estendeu essa punição a todas as mulheres. E fez isso porque essa loucura era muito comum em sua época. Ora, caro leitor! Sua esposa é uma mulher. O que sua esposa tem a ver com o comportamento da lendária mulher Eva? Quem errou foi a Eva, e não sua esposa. Logo, só a mulher Eva é que deveria ser punida, mas não todas as mulheres do mundo, principalmente de hoje. Atualmente, um filho não sofre punição alguma porque sua mãe matou o vizinho. Entendeu? Só a mãe é que vai ser punida. Se a mulher Eva errou, na lenda bíblica, apenas ela que pague por isso. As mulheres que vieram depois não podem sofrer punição alguma. O PARTO COM DOR Veja, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico. O Deus hebreu castigou todas as mulheres com o parto com dor. E os cristãos, coitados, dizem que as mulheres sentem dores durante o parto porque isso foi uma punição divina. Portanto, mulher alguma escaparia da punição divina. Só que os cristãos se enganam redondamente porque, com o avanço da medicina, atualmente, um universo de mulheres não sente dor durante o parto. Hoje, existe o PARTO SEM DOR. Há muitas técnicas de parto em que a mulher não sente dor. E, mesmo naqueles casos em que a mulher sente dor, a intensidade dessa dor é mínima, graças ao progresso da medicina. E veja, leitor, que a Bíblia fala acerca da multiplicação dessa dor. Hoje, ocorre o contrário. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico? Na época do escriba hebreu, só havia parto com dores. Ele nem imaginava que, num dia futuro, a mulher passaria por PARTOS SEM DORES. Percebeu, leitor, o atraso da época da Bíblia? E ainda existe o PARTO CESARIANO. No parto cesariano, não há dor alguma. Ao contrário do que diz a Bíblia, a mulher não sente dor alguma durante o parto. O médico aplica uma anestesia na mulher. Depois, faz um corte no abdome para extrair o feto. E pronto! Eis um exemplo de PARTO SEM DOR. Veja a ingenuidade do relato bíblico! O Deus hebreu aplica uma punição à mulher (parto com dor) que, com o desenvolvimento da medicina, deixa de ser aplicada. Ou seja, fracassou a punição do Deus hebreu. A medicina foi mais forte, tão forte que anulou a punição do Deus hebreu. Se um cristão, por exemplo, raciocinasse nesse sentido, o que seria do Cristianismo, não é mesmo? E, para mostrar ainda mais a ingenuidade da lenda bíblica, os animais irracionais sentem dores durante o parto. Ora, diz a lenda bíblica que o Deus hebreu aplicou essa punição à mulher porque ela cometeu um erro. E a vaca? A vaca é um animal irracional. Não tem culpa alguma pelo que faz. Age pelo instinto. Pois bem! Durante o parto, a vaca sente dores. Uma cadela também durante o parto sente dores. Uma gata também durante o parto sente dores. O PARTO COM DORES nunca foi uma exclusividade da mulher. As fêmeas irracionais também sentem dores durante o parto. Percebeu, leitor, a infantilidade da lenda bíblica? AS PUNIÇÕES IMPERFEITAS DO DEUS HEBREU Veja, caro leitor, outra infantilidade do relato lendário da Bíblia. O Deus hebreu aplicou à mulher 3 punições: multiplicação das dores durante o parto, o desejo feminino para a satisfação do macho e a subordinação total da mulher diante do homem. Veja, leitor, que o Deus hebreu aplicou 3 punições das quais nenhuma mulher escaparia, não é mesmo? Se o Deus hebreu aplicou essas punições, é óbvio que essas punições iriam acompanhar todas as mulheres, ou seja, nenhuma mulher escaparia dessas punições, não é mesmo? Se uma mulher escapar, então o Deus hebreu falhou feio, não é mesmo? Ora, no planeta Terra, hoje, há 7 bilhões de pessoas. E há mais mulheres do que homens. Fique sabendo, leitor, que bilhões de mulheres escapam das 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E que também bilhões de mulheres escaparam das 3 punições do Deus Javé. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? Ora, bilhões de mulheres já morreram, e não sofreram as 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E olhe, leitor, que as punições foram para a espécie mulher. Toda uma espécie! Só que bilhões de mulheres morreram, e não sofreram essas punições. Ou seja, foram mais fortes do que o Deus Javé. Mulheres morreram, por exemplo, virgens. Nunca mantiveram relações sexuais, nunca engravidaram, nunca passaram por partos. Logo, nunca sentiram a dor do parto. Ou seja, escaparam da punição aplicada pelo Deus Javé a todas as mulheres. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico? E hoje existem bilhões de mulheres no planeta Terra que são virgens. Que não praticam relações sexuais. E existe um universo de mulheres, mesmo casadas, que não querem filhos. Essas não vão passar por partos. Ou seja, essas mulheres casadas que não querem ter filhos estão livres da punição do Deus Javé, e veja que, segundo o relato, mulher alguma deveria escapar. E, amigo leitor, existe ainda um universo de mulheres que são estéreis, ou seja, que não podem gerar filhos. Essas mulheres não ficarão grávidas, não passarão por partos, logo não sofrerão dores durante o parto. Ou seja, essas mulheres são mais fortes do que o Deus Javé porque escaparam de uma punição que foi criada para toda uma espécie. Você, leitor, está entendendo a ingenuidade do relato bíblico? E a outra punição, a da subordinação da mulher ao homem, a de que a mulher será governada pelo homem, outra bobagem da época da Bíblia. Hoje, em muitas sociedades evoluídas, a mulher não está subordinada ao homem, ao macho. A mulher não é governada pelo homem, pelo macho. Veja, caro leitor, a situação da mulher no mundo ocidental. Ela é tratada com valor, com respeito, com solidariedade. Veja, por exemplo, a situação da mulher no Brasil. A Constituição da República Federativa do Brasil garante igualdade de direitos e obrigações entre a mulher e o homem. E a mulher ainda tem direitos mais elásticos que o homem. Por exemplo, a mulher se aposenta mais cedo que o homem. Você sabia disso, amigo leitor? A mulher, no Brasil, pois, não está subordinada ao homem, não é governada pelo homem. Percebeu, leitor, como a punição aplicada pelo Deus Javé deixou de ser aplicada, ou seja, falhou, já que mulher alguma escaparia? No Brasil, existem até mulheres que mandam no homem porque apenas elas trabalham, enquanto o marido fica em casa, cuidando das crianças. Na verdade, leitor, deuses não existem. É o homem que cria deuses. É o homem que cria um mundo de inferioridade para a mulher. É o homem que coloca o macho acima de qualquer coisa.
Está escrito na bíblia que nos últimos dias virão escarnecedores, dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. E realmente hoje é o que mais se vê são os escarnecedores. Mas tem incrédulos que dizem que isto é lenda e conto de fadas. 2 Pedro 3:3,4 Está escrito na Bíblia livro de Gênesis, que Deus mandou a terra produzir seres viventes e a terra está produzindo seres viventes, mas tem gente que diz ser isto um conto de fadas e lenda.Está escrito na Bíblia que Deus mandou que as águas produzissem seres viventes e as águas produzem seres viventes, mas tem incrédulos que afirmam que a Bíblia é um conto de fadas. Está escrito que o ser humano veio do pó da terra e ao morrer volta para o pó da terra, e os seres humanos realmente quando morrem voltam para o pó da terra realmente como a Bíblia diz, mas tem incrédulos que afirmam ser a Bíblia um conto de fadas e lenda. Está escrito que Deus criou os sete dias da semana e realmente todas as semanas nós vivenciamos e contamos os sete dias da semana como está escrito na Bíblia,mas tem incrédulos que afirmam com toda certeza que isto é um conto de fada e lenda. Está escrito que Deus criou o luminar maior que é o sol e que através dele se determinassem a contagem dos dias e anos, e realmente o nosso calendário obedece e se orienta pelo sol para contar os dias e anos, mas tem incrédulos que afirmam que esta verdade bíblica é uma lenda e conto de fadas.Eu poderia citar milhares de verdades como estas descritas na Bíblia.Os incrédulos trocaram a verdade pela mentira; o que é lenda e conto de fadas eles dizem que verdade, e o que é verdade eles dizem que é conto de fadas; dizem eles que os ancestrais do homem foi o australopitecos e o homo habilis mas isto nuca foi visto e não podemos ver porque dizem que um elemento destruidor exterminou da terra estas espécies mas poupou as outras, só escolheu exterminar o australopitecos e o homo habilis. O elemento exterminador poupou a espécie dos chimpanzés e gorilas que seriam mais antigos, mas teve a capacidade de selecionar só o australopitecos e o homo habilis para exterminar. Já que este elemento exterminador tem esta capacidade de selecionar espécies para exterminar deveriam acionar este exterminador para exterminar o mosquito da dengue já que até mesmo o exercito não está conseguindo. Sabemos que as espécies que já foram extintas não puderam gerar animais de sua espécie pois é lógico que animais que não existem não podem gerar filhos, como os dinossauros por exemplo. No entanto a ciência evolutiva enganadora afirma que o homo habilis gerou a espécie humana mesmo depois de extinto.
PAPA RATZINGER X ATEU PAOLO FLORES ruclips.net/video/7cN6ol4O83M/видео.html ruclips.net/video/Uhx2RRoZgSE/видео.html ruclips.net/video/iTaXHVoxvog/видео.html ruclips.net/video/AaRfSsM5n4I/видео.html ruclips.net/video/2IT7FOOYhmU/видео.html ruclips.net/video/JP_aMlq7XOI/видео.html ruclips.net/video/E6pbCcq4QOo/видео.html ruclips.net/video/Zf9YZT-owFw/видео.html ruclips.net/video/3exyl530pi4/видео.html
A BÍBLIA E A MULHER ( VII ) Eustáquio 3/02/2015 Este, caro leitor, é o 7º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem. Nos 6 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor? Domingo passado, dia 1º de fevereiro do fluente ano, anteontem, o jornal Correio Braziliense, que é o maior do Distrito Federal, aqui, em Brasília, na página 13, trouxe um artigo com o título “À flor da pele”. É um artigo que trata da mulher, da situação da mulher. Foi escrito por Carmen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). Carmen Lúcia, a exemplo de qualquer pessoa inteligente e estudiosa, sabe muito bem que, no mundo antigo, a mulher era vista como um ser inferior ao homem, ao macho. Era tão humilhante a posição social da mulher que chegou a ser equiparada a um objeto, a uma coisa. Entre outras coisas, a ministra do STF escreve: “É de sempre que a violência golpeia o mais fraco. Por isso, historicamente, em casa, a mulher é alvo permanente. Do tabefe ao assassinato, passando por todas as perversidades praticadas entre as paredes do que não pode ser tido como lar, a crueldade histórica não diminuiu. Registra-se o seu aumento.” Entendeu, leitor, o que escreve acima a ministra Carmen Lúcia? Ela diz a pura verdade! Ela está dizendo que a violência golpeia sempre o mais fraco. Ou seja, numa dada sociedade, existem pessoas que dominam, e outras que são dominadas. Em sociedades patriarcais, em que se sobressai a figura do homem, do macho, o varão é o dominador. É quem dá as ordens, é quem manda no pedaço. A mulher, ao contrário, é a criatura dominada, desprezada. Daí a razão pela qual a violência a golpeia com frequência. E a ministra diz também que essa violência, essa crueldade contra a mulher, é histórica, e está presente até hoje. E cita, como exemplos de violência contra a mulher, os tabefes e os assassinatos que ocorrem dia a dia, figurando a mulher como alvo principal. Todos os dias, em ruas, em condomínios residenciais, há, no mínimo, uma mulher que apanha, que é agredida, que é assassinada. Só para você, leitor, ter uma idéia da violência contra a mulher, no Brasil, por exemplo, a cada dia dez mulheres são assassinadas. E quem as agride? E quem as mata? Ora, regra geral, o homem, o macho. E por que o homem, o macho, pratica essas maldades contra a mulher? Ora, porque ele pensa que é o gostosão, o manda-chuva, o proprietário do “objeto” chamado mulher. Só que o homem está completamente enganado. A mulher não é um objeto, não é uma coisa, não é propriedade do macho. Pois bem! Esse quadro terrível da mulher é o mesmo quadro da mulher na Bíblia cristã. É por isso que sempre digo que a mulher apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. E não só na Bíblia, não! No Corão, também a mulher apanha muito. Os cristãos, aqueles que vão a igrejinhas, não percebem a maldade que está na Bíblia de que a mulher é alvo. E não percebem por quê? Não percebem por causa do fanatismo religioso, que os cega. Líderes religiosos dizem aos fiéis que a mulher é valorizada na Bíblia. Uma grande mentira! Porém, os cristãos acreditam nessa mentira porque quem está dizendo isso é o pastor evangélico, é o padre, é o bispo etc. E por que a mulher apanha tanto na Bíblia? Ora, porque a Bíblia é um conjunto de livros muito antigo e foi escrito numa sociedade patriarcal, em que o homem, o macho, é que dava as cartas. É por isso que a inferioridade da mulher é gritante no livro “sagrado” dos cristãos. As maldades que estão na Bíblia contra a mulher foram criadas, não por uma entidade espiritual chamada Deus Javé, mas pelo próprio homem. É o homem que cria seus deuses, atribuindo a eles suas idéias loucas e insanas. Você está entendendo, leitor amigo? A ministra Carmen Lúcia diz acima que a mulher, ainda hoje, é vítima de tabefes e assassinatos. A palavra “tabefe” significa soco, tapa. A ministra tem razão em sua afirmação. Porém, no mundo da Bíblia, a violência contra a mulher era dez milhões de vezes pior do que a que temos hoje no Brasil. E por que era pior? Ora, era pior porque as leis hebraicas (Velho Testamento da Bíblia cristã) e judaicas (Novo Testamento) apoiavam essa violência contra a mulher. Ou seja, as leis permitiam que as mulheres fossem agredidas e assassinadas pelo homem, pelo macho. Hoje, no Brasil, você, leitor, não encontra uma lei sequer que permita ao homem agredir ou matar a mulher. Entendeu, agora, quando eu digo que o mundo de hoje é dez milhões de vezes melhor que o mundo da Bíblia, o mundo antigo? Veja, caro leitor, o que diz o historiador norte-americano Will Durant (1885-1981) em seu livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, página 343, em relação à posição social da mulher na sociedade judaica, na época das lendas do Novo Testamento: “(...) A autoridade do pai mais velho no lar era quase tão absoluta como na Roma republicana. Ele podia excomungar os filhos e bater na esposa, dentro dos limites do razoável. Se ferisse gravemente a mulher, a comunidade multava-o até o máximo de seus recursos.” Como você vê, leitor amigo, na sociedade judaica, a mulher era vista como um ser inferior ao homem. Ela podia até apanhar, levar um tabefe, levar uma surra do marido, do macho, desde que “dentro dos limites do razoável”. E veja, leitor, que aí já houve uma pequena evolução. Que absurdo, não é mesmo? Que visão atrasada e errônea em relação à mulher, não é mesmo? Pois foi, num mundo assim, com essa visão doentia, que o homem escreveu o que está na Bíblia, daí o porquê de a mulher ser considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você está entendendo, caro leitor? Vou trazer, agora, leitor amigo, mais uma prova da inferioridade da mulher no mundo da Bíblia. Em Levítico, capítulo 12, versículos 1, 2 e 5, está escrito: “12 Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. 5 Mas, se tiver uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação;...” Percebeu, caro leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia? Nessas passagens bíblicas acima é clara e cristalina a ignorância do homem antigo sobre a mulher, o parto e a menstruação. Os erros são inúmeros aí. Só que estou tratando da inferioridade feminina na Bíblia. Pois bem! No versículo 1, está escrito: “Disse mais o Senhor a Moisés”. Isso aí é lenda, criação do escriba. Deus algum disse alguma coisa a Moisés. Deuses não existem. O homem é que cria deuses, e coloca na boca dos deuses sua ignorância. O escriba hebreu, profundamente ignorante em relação à mulher, ao parto e à menstruação, escreveu essas loucuras aí e as atribuiu ao Deus Javé. Veja, distinto leitor, a profunda ignorância do que está escrito aí. Veja a clara e cristalina inferioridade da mulher nas narrativas lendárias da Bíblia. Diz a lenda que o Deus Javé afirmou que, se uma mulher parir um filho, um menino, um macho, será imunda por sete dias, ou seja, uma semana. E se a mulher parir uma filha, uma menina, uma mulher? Diz a lenda bíblica que ela será imunda por duas semanas. Percebeu, agora, leitor amigo, a inferioridade da mulher na Bíblia? A verdade é uma coisa linda, mas dói, não é mesmo? Veja o absurdo: se uma mulher parir um filho, um macho, será imunda por 7 dias. Se parir uma menina, uma filha, uma mulher, será imunda durante 14 dias. Ou seja, se for mulher, o dobro na imundície. Que absurdo, não é mesmo? O que agrava a situação da mãe que pariu é o fato de o bebê ser uma filha, uma mulher. É o sexo que faz a diferença. Que monstruosidade, não é mesmo?
JESUS ESTÁ VOLTANDO! Eustáquio 24/01/2015 Com certeza, você, leitor amigo, ouve constantemente a frase que figura como título deste artigo, não é mesmo? “Jesus está voltando!”, dizem os cristãos. E também você, leitor, lê a mesma frase gravada em pedaços de madeira fixados em árvores e postes à margem das estradas brasileiras, não é mesmo? Você sabe, caro leitor, por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? E sabe também desde quando eles dizem isso? Se você, leitor, não sabe, então vai ficar sabendo agora. A volta de Jesus é uma das maiores superstições do Cristianismo. A primeira pergunta é: por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando porque o Cristianismo é uma religião apocalíptica. Apenas por isso! E o que é uma religião apocalíptica? Religião apocalíptica é aquela que prega o fim do mundo, com a vitória do Bem contra o Mal. Entendeu, caro leitor? Todas as religiões são apocalípticas, iguais ao Cristianismo? Não, claro que não! Existem milhares de religiões que não são apocalípticas. O Budismo, por exemplo, é uma delas. Entendeu, leitor? A segunda pergunta é: desde quando os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta também é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando desde a época do início do movimento cristão. Ou seja, há dois mil anos, os cristãos propagam essa superstição cristã. A idade dessa superstição cristã é a mesma idade do próprio Cristianismo. Você está entendendo, leitor? Bem! Na Bíblia cristã, e apenas nela, existe o Cristianismo. E ele se localiza no Novo Testamento. O que está escrito ali é uma variedade de lendas, mitos, alegorias, fantasias etc. Para entender esse processo, é preciso ler e estudar essa literatura com os olhos do passado. São escritos que datam de dois mil anos, numa região marcada pela pobreza e analfabetismo, daí as fantasias, superstições, enfim, profunda ignorância daquele povo. Naquela época, o povo, em completo atraso, via deuses e demônios em tudo. E, nesse clima, surgiram os cristãos, que também eram pessoas pobres e analfabetas. E, nesse mundo de ignorância, eles pregavam o fim do mundo, evento em que as forças do Bem derrotariam as forças do Mal. E qual seria a época em que ocorreria o tão propagado “fim do mundo”? Ora, os cristãos esperavam o fim do mundo para aquela própria época, ou seja, o fim do mundo iria ocorrer naquele tempo, naquela geração. E você, leitor, deve perguntar onde está escrito isso no Novo Testamento, não é mesmo? Pois bem! Abra, pois, sua Bíblia cristã, e leia o que está escrito em Marcos 8: 38, e 9:1): “Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos. Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.” Percebeu, agora, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo, para aquela época? Nessa passagem bíblica, cheia de fantasias, Jesus diz a seus discípulos que o reino de Deus, com o Filho do Homem à frente e os anjinhos, chegará naquele tempo, afirmando também que alguns daqueles discípulos veriam essa glória em vida. Você está entendendo, leitor? Pois bem! Só que essa superstição cristã não ocorreu como prometido por Jesus. Jesus morreu, todos os discípulos morreram, e o fim do mundo não ocorreu! E a mesma fantasia do fim do mundo para aquele tempo está também, mais à frente, no mesmo livro de Marcos, capítulo 13, versículos 24-27 e 30: “24 Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade, 25 as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados. 26 Então, verão o Filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória. 27 E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu. 30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isso aconteça.” Viu aí, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo? Para a época em que eles viviam? Nessas passagens bíblicas, também lotadas de fantasias, Jesus fala acerca da vinda do Filho do homem, do fim do mundo. Jesus diz que o Filho do homem virá nas nuvens com grande poder e glória, afirmando também que aquela geração, a sua geração, veria a tudo isso. Ou seja, que alguns de seus discípulos e o resto do povo veriam o Filho do homem nas nuvens com anjinhos celestiais. Só que Jesus morreu, os discípulos morreram, aqueles povos morreram, várias gerações desapareceram, e nada de fim do mundo! Você entendeu, leitor? Como afirmei acima, a superstição cristã do fim do mundo tem a mesma idade do próprio Cristianismo! Veja, leitor, mais um detalhe: o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos quatro. E, no mais antigo, a vinda do Filho do homem era esperada para aquele tempo, como você viu acima. Já que o fim do mundo foi um tremendo fracasso, nos escritos cristãos posteriores ao Evangelho de Marcos, escribas cristãos jogaram para o futuro novamente a conversa fiada do fim do mundo. E até hoje, ano 2015, os cristãos dizem que o fim do mundo está chegando! Ora, essa superstição data de dois mil anos! E vai durar enquanto houver o Cristianismo. Daqui, por exemplo, há cem anos, eu não estarei vivo, e você, leitor, também não! Porém, os cristãos dessa época dirão a mesma coisa: que Jesus está voltando! E Jesus, obviamente, jamais voltará!
***** Valeu, RASSIER! E tudo o que escrevo é do conhecimento de historiadores sérios de religião e de teólogos sérios. Essa verdade não chega ao conhecimento dos fiéis, daqueles que vão a igrejas. Mas estou fazendo a minha parte. Um abraço!
O DEUS DA BÍBLIA É ONISCIENTE? ( I ) Eustáquio 5/2/2015 Eis o primeiro artigo de uma longa série com o título acima. Ao longo dos artigos, mostrarei inúmeras passagens bíblicas que colocam a onisciência do Deus dos cristãos na lata de lixo. Yves Lambert, doutor em Sociologia, especialista em religião, falecido em 2006, em seu livro “O Nascimento das Religiões - da pré-história às religiões universalistas”, Edições Loyola, São Paulo, 2011, página 162, escreve: “As divindades são à imagem dos humanos: têm necessidades, qualidades e defeitos, humores e conhecimentos, além do superpoder e da imortalidade.” Muita gente pensa erroneamente, por pura ignorância, que a Ciência não estuda o fenômeno religioso. Ao contrário, e aqui está mais uma prova. Yves Lambert era doutor em Sociologia, e sua especialidade era o estudo sobre as religiões. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem em sociedade. Já que o homem convive com religiões e deuses em diferentes sociedades, esses elementos são estudados à luz da Sociologia. A Antropologia, que é outra Ciência, também estuda o fenômeno religioso, e aí temos a chamada Antropologia Cultural. Percebeu, caro leitor, como a Ciência estuda as religiões? Pois bem! Nesse livro, Yves Lambert faz um estudo comparado das religiões e dos deuses, da Pré-História ao Budismo. A Pré-História é o período mais longo da existência humana. Aí o homem não havia inventado ainda a escrita. Como o homem da Pré-História sempre criou deuses e religiões, esses elementos chegam até nós por outras provas que não a escrita. A escrita só veio a surgir no período chamado História. E aí temos inúmeras religiões e deuses comprovados pela escrita. A História surgiu praticamente ontem, por volta de 4 mil anos, o que não é nada diante do longo período chamado Pré-História. Resumindo, temos religiões e deuses na Pré-História e também na História. O Cristianismo, por exemplo, é uma religião muito nova. Surgiu apenas há 2 mil anos. Antes desse período, nada de Jesus. O Judaísmo surgiu por volta de 4 mil anos. Antes desse período, nada de Moisés, nada de Deus Javé etc. E há 4 mil anos, na região da Mesopotâmia, surgiram inúmeras religiões e deuses. O Deus Javé, criado pelo povo hebreu, é mais um deus dentre milhares. Yves Lambert diz acima que “as divindades são à imagem dos humanos.” Eis uma grande verdade! Ora, o homem, ao longo de sua existência, criou deuses (divindades). O homem da Pré-História criou vários deuses. O da História, também. Ao criar os deuses, as divindades, o homem transmite a eles suas características. Então, a imagem dos deuses é a imagem do homem que os cria. Se o homem tem necessidades, qualidades e defeitos, os deuses terão necessidades, qualidades e defeitos. O Deus da Bíblia, por exemplo, foi criado pelo povo hebreu. Esse povo transmitiu a esse deus suas necessidades, qualidades e defeitos. Era um povo nômade, guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. Daí o Deus Javé ser um deus guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. O povo egípcio, por exemplo, criou também seus deuses e pôs neles suas necessidades, qualidades e defeitos. E assim por diante. Cada povo com suas necessidades, qualidades e defeitos, e cada deus com suas necessidades, qualidades e defeitos. Muito bem! Espero que você, leitor amigo, esteja entendendo como o homem fabrica deuses à sua imagem e semelhança. Yves Lambert diz também acima que, além de o homem transmitir às divindades suas necessidades, qualidades e defeitos, põe nelas também qualidades que não pertencem ao homem (o superpoder e a imortalidade). O homem não tem o superpoder, nem a imortalidade, mas os deuses os têm. Ou seja, o homem coloca nos deuses qualidades outras que inexistem no próprio homem. É por isso que os crentes dizem que seus deuses são superpoderosos e imortais. Como estou tratando do Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, além das necessidades, qualidades e defeitos daquele povo, o Deus Javé ganhou também o superpoder (o Todo Poderoso) e a imortalidade. É por isso que os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é onisciente, onipresente e onipotente. Tudo isso invenção do homem! A Bíblia está repleta de lendas, mitos, hipérboles, fábulas e erros de toda espécie. Os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. O fanático não vê o seu defeito, só consegue visualizar o defeito dos outros. Pois bem! Já que as narrativas bíblicas são muito infantis e ingênuas, elas próprias negam a onisciência, a onipresença e a onipotência do Deus Javé. Assim, ao lermos inúmeras passagens bíblicas, ficamos sabendo que essas qualidades não existem no Deus Javé. A Bíblia, pois, não é um conjunto de livros de Ciências, de história propriamente dita. É principalmente um conjunto de livros de cunho religioso, daí as fantasias de Gênesis ao Apocalipse. Neste artigo, o primeiro de uma série, vou mostrar uma passagem bíblica que nega a onisciência do Deus Javé. O que é a onisciência? Onisciência é a qualidade de onisciente. E onisciente é aquele que sabe tudo. A onisciência é, pois, uma qualidade que o homem colocou nos deuses, ao criá-los. É por isso que, por exemplo, os cristãos dizem que o Deus Javé é onisciente. Porém, as narrativas bíblicas derrubam essa onisciência do Deus Javé. Veja, amigo leitor, um exemplo. Em Êxodo, capítulo 4, versículos 8 e 9, temos: “8 Se eles te não crerem, nem atenderem à evidência do primeiro sinal, talvez crerão na evidência do segundo. 9 Se nem ainda crerem mediante estes dois sinais, nem te ouvirem a voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que do rio tomares tornar-se-ão em sangue sobre a terra.” Trata-se, aqui, da mitologia bíblica sobre o êxodo, a saída do povo hebreu de Israel. Uma das maiores fantasias da Bíblia que vou mostrar ao longo do tempo. Nesses versículos, acaba-se a onisciência de Deus. Deus nada sabe do que pode acontecer amanhã. Nessa narrativa fantasiosa, Deus chama Moisés para libertar o povo de Israel do jugo egípcio. E aqui coloca para Moisés 2 sinais (a vara que se transforma em serpente, e a mão que fica leprosa). Deus ordena a Moisés que vá até ao Faraó e mostre-lhe os dois sinais. E Deus diz ainda que o Faraó deve acreditar no primeiro sinal. Se não acreditar no primeiro sinal, talvez acreditará no segundo sinal. Ou seja, o próprio Deus não sabe o que ocorrerá, o que vai acontecer alguns dias depois. E o pior é que, segundo a lenda, o Faraó nem acreditou no primeiro sinal, nem acreditou no segundo sinal, nem acreditou em 9 pragas lançadas. Só veio a acreditar na 10ª praga. Percebeu, leitor amigo, como a ONISCIÊNCIA do Deus Javé desapareceu, sumiu? Os cristãos, lamentavelmente, não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. Líderes religiosos, nos púlpitos, pregam que Deus é onisciente, e os fiéis vão acreditando.
ruclips.net/video/KZ4vf0wr_1c/видео.html Esse video mostra o pq Caim teve mulher pq a palavra de Deus pra quem não intende o q tá lendo nao tem discernimento dai o inimigo vem e confunde a mente da Pessoa deixa confusa pq a palavra de Deus se discute se crê Quem crê Vera a groria de Deus
Moral da lenda de Adão, Eva e a Serpente : Não se deve confiar em animais que falam.
Por isso não confio em humanos
🤣🤣🤣🤣
Pior que é verdade,é uma espécie mentirosas, enganadora que não combina com sua própria espécie.
O nosso planeta tinha cerca 5 a 6 espécies de humanos,como que fica isso, essa fantasia da Bíblia ,dessa espécies só nós conguimos sobreviver,as outras todas foram extintas .
kkk
“No início, o mundo era composto por Adão e Eva. Depois, nasceram Caim e Abel. Então, Caim matou Abel. Como Caim encontrou uma mulher? De onde ela veio? Por que a Bíblia não nos relata?”
Em primeiro lugar - Deus criou o ambiente onde Ele colocaria o homem. Fez os animais em pares (o macho e sua fêmea) e viu que era bom.
Em segundo lugar - Deus criou o homem à Sua imagem e semelhança, e viu que não era bom que o homem estivesse só. Fez-lhe uma companheira - a mulher.
Em terceiro lugar - Deus dotou esse casal com a bênção da procriação, e transformou esse ato numa oportunidade de prazer e satisfação santificados: “Então Deus os abençoou e lhes disse: Crescei e Multiplicai-vos: ENCHEI a Terra” (Gênesis 1:28). Algumas traduções dizem: “Sede fecundos”; outras dizem ainda: “Frutificai e multiplicai-vos”.
Como Adão e Eva poderiam encher a Terra cumprindo a determinação de Deus? De que maneira isso poderia ser possível? Veja, o relato bíblico: “Tornou Adão a conhecer sua mulher, e ela deu à luz a um filho”. Ora, o verbo tornar significa dizer que ele já a tinha conhecido antes. A referência aqui é ao ato sexual - a intimidade entre o homem e a sua mulher necessária para procriação e cumprimento da obrigação de encher a Terra.
A resposta é muito simples: casamento entre irmãos. Antes dos seus 130 anos de existência, Adão e Eva tiveram dois filhos homens - Caim e Abel. Aos 130 anos, Adão e Eva geraram Sete. Adão viveu 800 anos depois que Sete nasceu e teve filhos e filhas (Gênesis 5:4). Quantos? Ninguém sabe. Muitos. Adão viveu quase um milênio: 930 anos.
Na gênesis bíblica e sua genealogia só há o registro de homens. As mulheres não entram em genealogia. Por conseguinte, não se sabe quantas filhas foram geradas por Adão antes ou depois de seu filho Sete. O casamento entre irmãos fora permitido por Deus para que a Terra fosse povoada. Foi por isso que Caim conheceu sua mulher e teve um filho. A súbita menção da mulher de Caim não cria problema, porquanto Adão e Eva tiveram muitos filhos e filhas, além dos três primeiros cujos nomes lhe foram dados.
Os primeiros habitantes da Terra não tiveram outra alternativa, senão casarem-se com seus irmãos e irmãs a fim de cumprir a ordem divina: “Crescei e multiplicai-vos; enchei a Terra”. Aliás, esta dificuldade se deflui de imediato, pela simples leitura do texto de Atos 17:26: “de um só fez todas as raças dos homens, para habitarem sobre toda a face da Terra.” Esse costume, o casamento entre irmãos consanguíneos, continuou por muito tempo. Tanto que Abraão se casou com sua meia irmã Sara (Gênesis 20:12). Posteriormente, pelo degenerar-se da raça humana, essa prática foi proibida (Levíticos 18:6-17)
"O cérebro humano é a fábrica de Deuses." Depois dessa, virei fã.
+Le Schuenck Obrigado, SCHUENK! De fato, o cérebro humano cria deuses, demônios, lobisomem, saci-pererê, bicho-papão, mula sem cabeça, duendes etc. Um abraço!
Olá Eustáquio, leia o Livro: Conversa Franca - Diálogos e contradições dos discípulos de Jesus- Editora Isis. Verá que os próprios discípulos desmistificam suas histórias. Ou seja, a própria Bíblia a desmistifica.
E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou filhos e filhas. ------ " E GEROU FILHOS E FILHAS "
Gênesis 5:4
Religião e' ilusão mesmo
Mas o Eterno não.
Ele me curou de depressão.
Me pois paz.
Hoje tenho paz e amor.
Sinto a presença Dele. Muita paz e alegria. Quantas obras Ele Jeová fez para comigo.
Religião pura ilusão
Deus não.
Tem gente muito inbecil nesta vida que não querem estudar e se deixam se levar por esses buburinhos de panela podre e acabam deixando o seu lik de ok
Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
Deus os abençoou, e lhes disse: "Sejam férteis e multipliquem-se! Encham e subjuguem a terra! Dominem sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se movem pela terra".
Gênesis 1:27,28
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( VI )
Eustáquio
6/03/2015
Este, amigo leitor, é o 6º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. E, neste artigo, mais um erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS.
Em Gênesis 1: 3 - 4, está escrito:
“3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
4 E viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas.
Eis aqui, caro leitor, mais outra ignorância do homem hebreu. A palavra IGNORÂNCIA significa IGNORAR, ou seja, DESCONHECER alguma coisa, não ter conhecimento acerca de alguma coisa. Veja, leitor, em destaque, o que está escrito na segunda parte do versículo 4:
“E FEZ SEPARAÇÃO ENTRE A LUZ E AS TREVAS”
O escriba hebreu, em sua ignorância, escreveu que Deus fez a SEPARAÇÃO entre a LUZ e as TREVAS. Como já mostrei no artigo anterior, a LUZ, aqui, é a CLARIDADE que o escriba via durante o dia, durante a MANHÃ e à TARDE. Ou seja, o escriba hebreu olhava em direção ao que chamamos de céu e via o SOL emitindo luz para a Terra, e tudo estava CLARO. Durante a NOITE, a coisa era diferente: o escriba hebreu notava a ESCURIDÃO. Ou seja, tudo estava ESCURO! E, em sua inocência, em sua ignorância, o escriba hebreu escreveu que Deus fez a SEPARAÇÃO entre a LUZ e a ESCURIDÃO (trevas).
Ora, caro leitor, nunca houve SEPARAÇÃO entre a LUZ e a ESCURIDÃO. Por quê? Ora, porque a ESCURIDÃO propriamente não existe! A LUZ, sim, existe. A ESCURIDÃO, não! A ESCURIDÃO é apenas a AUSÊNCIA de LUZ. Nunca, no planeta Terra, o DIA (luz) e a NOITE (escuridão) estavam juntinhos, e depois foram SEPARADOS pelo Deus hebreu. Isso é uma ingenuidade, uma infantilidade, uma ignorância completa acerca da LUZ.
É comum e possível, distinto leitor, a gente fazer a SEPARAÇÃO de coisas. Ora, a gente só pode fazer a SEPARAÇÃO entre coisas que existem, não é mesmo? Se uma pessoa, por exemplo, vê, dentro de um saco plástico, uma rapadura cearense e um queijo, essa pessoa pode fazer a SEPARAÇÃO. Ou seja, essa pessoa tira a rapadura do saco, deixando o queijo. A rapadura e o queijo estão agora SEPARADOS. Rapadura e queijo são coisas diferentes, e foram SEPARADAS. Você está entendendo, amigo leitor? Veja outro exemplo: às vezes, a gente vê navios petroleiros que vazam óleo nos mares. Milhões de litros de óleo contaminam as águas marítimas. E o homem, com tecnologia avançada, faz a SEPARAÇÃO do óleo das águas. Ou seja, retira todo o óleo, deixando apenas as águas. Óleo e água são coisas diferentes e estavam juntas, mas foram SEPARADAS. E assim por diante.
Já, em relação à LUZ e à ESCURIDÃO, ninguém pode falar acerca de SEPARAÇÃO. Ninguém pode dizer que, num momento qualquer, a LUZ e a ESCURIDÃO estavam juntinhas, unidas, como nos exemplos da rapadura e queijo, e do óleo com as águas do mar. Ninguém pode dizer que, na Terra, o DIA e a Noite estavam juntinhos, coladinhos, e que depois foram SEPARADOS por Deus. Isso é ingenuidade, infantilidade, ignorância! A LUZ existe! É uma radiação eletromagnética capaz de provocar sensação visual a uma pessoa. A ESCURIDÃO, por outro lado, não existe! É apenas a AUSÊNCIA de LUZ. Você está entendendo, leitor amigo? Vou dar-lhe um exemplo bem fácil: você, caro leitor, chega ao seu apartamento às 20h, ou seja, às 8 horas da noite. Antes de começar o Jornal Nacional da Rede Globo de Televisão. Quando você, leitor, abre a porta de seu apartamento, depara-se com uma completa ESCURIDÃO, não é mesmo? Seu apartamento está completamente às escuras. Tudo escuro! Naquela ESCURIDÃO existe LUZ para ser SEPARADA? Não, caro leitor! Naquela ESCURIDÃO, não existe LUZ para ser SEPARADA! Por quê? Porque a ESCURIDÃO é apenas a AUSÊNCIA de LUZ! Não existe LUZ ali para ser separada! E, quando você, leitor, liga o interruptor, a LUZ clareia o seu apartamento.
POR QUE TANTAS CONTRADIÇÕES NA BÍBLIA? ( I )
Eustáquio
23/02/2015
Este, caro leitor, é o 1º artigo de uma longa série acerca das principais contradições existentes na Bíblia. A Bíblia cristã, de Gênesis ao Apocalipse, está lotada de contradições.
Você, leitor amigo, sabe o porquê da existência de inúmeras contradições na Bíblia? Sabe, ou não? Se não sabe, sabê-lo-á a partir deste artigo. Antes de tudo, primeiramente é importante que você, leitor, saiba o que significa o vocábulo “contradição”. Aconselho-o, após ler meu artigo, que você procure essa palavra em qualquer dicionário. Certinho? Então, vamos lá. A palavra “contradição” significa incoerência, oposição, contrário, desacordo, contradita, contestação. Você, leitor, entendeu? Ainda não, não é mesmo? Deixe-me, então, explicar melhor.
Ocorre a “contradição” quando existe incoerência entre afirmações atuais e anteriores. E também entre palavras e ações. Ou seja, quando uma afirmação posterior é contrária a uma afirmação anterior, então existe aí uma contradição. O substantivo “contradição” pertence à família do verbo “contradizer”. Veja, distinto leitor, a própria palavra “contra + dizer”. Significa, pois, dizer o contrário. Agora, com certeza, você, leitor, entendeu o que significa a palavra “contradição”, não é mesmo?
Pois bem! Para que você, leitor, entenda mais ainda, vou dar-lhe um exemplo bem fácil. Suponha, leitor, que eu, no dia 20 de janeiro do corrente ano, ao ser interrogado por um delegado de Polícia Civil, disse a ele que, quando o homicídio ocorreu, eu estava em Fortaleza, tomando banho de mar. No dia 20 de fevereiro do mesmo ano, ou seja, um mês depois do meu interrogatório na Polícia Civil, já sendo agora interrogado por um juiz de Direito, eu disse a ele que, quando o homicídio ocorreu, eu estava em Sobral, na própria cidade onde o crime ocorreu. O juiz de Direito, obviamente, verá aqui uma contradição. Ele saberá que eu estou mentindo. Ora, diante do delegado de Polícia Civil, eu disse uma coisa. Diante do juiz de Direito, disse coisa diferente. Ou seja, há aqui uma contradição. Minha afirmação posterior (diante do juiz) é contrária à minha afirmação anterior (diante do delegado). Ou seja, eu disse o contrário do que havia afirmado antes. Ficou mais claro agora, amigo leitor, o sentido da palavra “contradição”, não é mesmo?
A Bíblia, pois, está lotada de contradições. O que a gente vê num versículo, num capítulo, num livro, mais à frente a gente vê o contrário, a contradição. E por que a Bíblia está lotada de contradições, de incoerências? A resposta é simples: a Bíblia está lotada de contradições porque foi escrita por muitas pessoas (copistas, escribas). Ao longo das narrativas bíblicas repletas de lendas, mitos, alegorias e fábulas, pessoas foram copiando escritos de outras, acrescentando pontos de vista diferentes. Ou seja, pessoas iam escrevendo mais coisas sobre os escritos feitos por outras pessoas. É por isso, leitor amigo, que a Bíblia está repleta de contradições, de incoerências, de erros etc. Se apenas uma pessoa tivesse escrito a Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, não haveria contradição alguma, mesmo nos relatos lendários.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis nas igrejas que a Bíblia foi escrita por homens “santos” inspirados por Deus. E dizem também que ela é um conjunto de livros atualizadíssimo, com teor científico, que não contém erros, contradições, lendas, mitos etc. Tudo isso é uma grande mentira! E os fiéis, aqueles que frequentam igrejas, acreditam nessas bobagens.
Historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios, enfim, qualquer estudioso sério de religião sabe muito bem que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições, erros de toda espécie etc. Veja, caro leitor, não estou falando de ateus, mas de pessoas que estudam com seriedade e isenção as religiões. Trago aqui, como exemplo, entre vários, o teólogo Juan Arias.
Juan Arias é um escritor e jornalista espanhol. Cursou Teologia, Filosofia, Psicologia, línguas semíticas e Filologia comparada na Universidade de Roma. Fez inúmeras viagens ao redor do mundo, acompanhando os papas Paulo VI e João Paulo II. Na Biblioteca Vaticana, Juan Arias descobriu o único códice existente escrito no dialeto de Jesus, procurado há vários séculos. Em seu livro “A BÍBLIA E SEUS SEGREDOS”, editora Objetiva, 2004, página 30, ele escreve:
“É evidente que na Bíblia, que foi conservada oralmente antes de ser escrita, que passou pela mão de mil copistas, de milhares de tradutores e que recolhe às vezes várias fontes de um mesmo fato, existe a pretensão de seus autores de transmitir a mensagem da primeira religião monoteísta da história sem estar demasiado preocupados com a exatidão das datas e dos fatos. É lógico, portanto, que a Bíblia apresente erros e contradições, exageros e mitos misturados com fatos reais.”
Viu aí, leitor amigo? O que o teólogo Juan Arias afirma acima é do conhecimento de estudiosos sérios de religião. A mais pura e sublime verdade! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. E, como diz o teólogo, o objetivo das pessoas que escreveram o que está na Bíblia não era mostrar a exatidão de datas, personagens e fatos, mas transmitir principalmente uma mensagem de cunho religioso. Daí as lendas, os mitos, as contradições, os erros etc. Você entendeu, não é mesmo, caro leitor?
Pois bem! Neste 1º artigo, vou mostrar, facilmente, a primeira contradição bíblica. Como já o disse, as contradições bíblicas se fazem presentes de Gênesis ao Apocalipse. Escolhi, para começar, uma das que estão no livro de Êxodo, na lenda da escravidão geral do povo hebreu no Egito. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que o povo hebreu sofreu muito no Egito, como escravos. Que a vida do povo hebreu era muito sofrida no Egito. E esses líderes mostram vários versículos bíblicos como prova desse sofrimento. E os fiéis acreditam! Só que, em várias passagens também bíblicas, o relato é outro, totalmente diferente, daí a contradição. Assim, em outros relatos, a Bíblia diz que os hebreus tinham uma vida maravilhosa no Egito, com boa alimentação e estada. Os líderes religiosos, obviamente, não mostram essas passagens porque seria um autêntico desastre. Para ficar mais claro, vou dividir o artigo em dois itens, destacando a brutal contradição: a Bíblia diz que os hebreus sofriam muito no Egito, e a Bíblia diz que os hebreus viviam felizes no Egito.
A BÍBLIA DIZ QUE OS HEBREUS ERAM INFELIZES NO EGITO
Eis, caro leitor, a propaganda veiculada por líderes religiosos nas igrejas. Eles dizem que o povo hebreu vivia amargamente no Egito, como escravos. Uma vida dura, sob sofrimento diário e fome. E trazem, como exemplo, o que está escrito em Êxodo 1: 13 - 14:
“13 então, os egípcios, com tirania, faziam servir os filhos de Israel.
14 e lhes fizeram amargar a vida com dura servidão, em barro, e em tijolos, e com todo o trabalho no campo; com todo o serviço em que na tirania os serviam.
Nos versículos acima, diz a Bíblia que a vida do povo hebreu no Egito era uma autêntica desgraça. Os egípcios, com tirania, com maldade, com perversidade, submetiam o pobre povo hebreu à dura servidão, à dura escravidão. Os escravos hebreus trabalhavam arduamente, sem parar, sob açoites e fome. E os líderes religiosos mostram mais versículos bíblicos para confirmar o sofrimento do povo hebreu. Em Êxodo 3: 9, diz a Bíblia:
“9 Pois o clamor dos filhos de Israel chegou até mim, e também vejo a opressão com que os egípcios os estão oprimindo.”
Nesse relato lendário bíblico, o Deus Javé diz que está muito preocupado com o sofrimento do povo hebreu no Egito. O Deus Javé diz que o povo egípcio está oprimindo o povo hebreu. E promete que vai livrar seu povo dessa terrível opressão. Agora, leitor amigo, você verá a clara contradição existente nesses relatos lendários bíblicos. Você, leitor, verá a própria Bíblia, mais à frente, afirmando coisa completamente diferente. Ou seja, dizendo que, sob escravidão egípcia, os hebreus viviam muito felizes. Viviam tão felizes no Egito que se arrependeram amargamente de ter saído de lá.
A BÍBLIA DIZ QUE OS HEBREUS ERAM FELIZES NO EGITO
Pois bem, caro leitor! Você verá agora versículos bíblicos contradizendo os versículos bíblicos acima. Ou seja, uma gostosa contradição. Veja o ponto de vista de outro copista bíblico. Tudo diferente. Em Êxodo 14: 11, está escrito:
“11 Disseram a Moisés: Será, por não haver sepulcros no Egito, que nos tiraste de lá, para que morramos neste deserto? Por que nos trataste assim, fazendo-nos sair do Egito?”
No relato bíblico acima, o povo hebreu já havia saído da escravidão egípcia. Estava no deserto com Moisés. E aqui o próprio povo hebreu começa a reclamar daquela vida no deserto ao lado de Moisés. E o próprio povo diz a Moisés que, no Egito, tudo era melhor. O povo hebreu diz que seria melhor ter ficado no Egito. Percebeu, leitor, a contradição gritante? E há mais! Em Êxodo 16: 2 - 3, está escrito:
“2 Toda a congregação dos filhos de Israel murmurou contra Moisés e Arão no deserto;
3 disseram-lhes os filhos de Israel: Quem nos dera tivéssemos morrido pela mão do Senhor, na terra do Egito, quando estávamos sentados junto às panelas de carne e comíamos pão a fartar! Pois nos trouxestes a este deserto, para matardes de fome esta multidão.”
A Bíblia aqui diz coisa totalmente diferente da que está contida naqueles versículos iniciais. Ao contrário do que está lá, aqui a Bíblia diz que o povo hebreu vivia muito bem no Egito. No deserto, ao lado de Moisés, é que o povo estava sofrendo. E diz que, quando o povo hebreu estava sob escravidão egípcia, comia bem, comia muito. No Egito, o povo hebreu ficava sentado ao lado de inúmeras panelas de carne, comendo bastante carne. E diz também que o povo hebreu comia pão a fartar, ou seja, até encher a barriga. Percebeu, leitor amigo, a contradição gritante e ingênua? Calma, leitor, ainda há mais! Em Êxodo 17: 2 - 3, também está escrito:
“2 Contendeu, pois, o povo com Moisés e disse: Dá-nos água para beber. Respondeu-lhes Moisés: Por que contendeis comigo? Por que tentais ao Senhor?
3 Tendo aí o povo sede de água, murmurou contra Moisés e disse: Por que nos fizeste subir do Egito, para nos matares de sede, a nós, a nossos filhos e aos nossos rebanhos?”
Mais uma vez aqui, o povo hebreu reclama diante de Moisés pelo fato de tê-los tirado do Egito. No deserto, ao lado de Moisés, o povo hebreu estava também morrendo de sede. Não havia água para eles. E o povo diz a Moisés que, no Egito, a coisa era diferente, ou seja, não faltavam água, carne e pão. Percebeu, leitor, a contradição bíblica? E há mais! Em Números 11: 4 - 6, está escrito:
“4 E o populacho que estava no meio deles veio a ter grande desejo das comidas dos egípcios; pelo que os filhos de Israel tornaram a chorar e também disseram: Quem nos dará carne a comer?
5 Lembramo-nos dos peixes que, no Egito, comíamos de graça; dos pepinos, dos melões, dos alhos silvestres, das cebolas e dos alhos.
6 Agora, porém, seca-se a nossa alma, e nenhuma cousa vemos senão este maná.”
Viu, aí, leitor amigo, a contradição gritante e ingênua nesses relatos lendários bíblicos? A Bíblia aqui diz coisa completamente diferente do que está nos versículos bíblicos iniciais. Lá, está escrito que o povo hebreu sofria absurdamente no Egito, com trabalhos forçados, açoites e fome. Já aqui a Bíblia diz coisa diferente. O próprio povo hebreu está reclamando junto a Moisés. Está dizendo que não deveria ter saído do Egito porque lá a vida deles era maravilhosa. Os filhos de Israel estão dizendo que, no Egito, eles comiam peixes à vontade, e tudo de graça. E comiam também melões, pepinos, cebolas e alhos. Ou seja, no Egito, a vida deles era outra, muito mais agradável e feliz. Percebeu, leitor, a contradição gritante e ingênua dos relatos bíblicos? Calma, leitor, que ainda há mais! Em Números 21: 5, está escrito:
“5 E o povo falou contra Deus e contra Moisés: Por que nos fizeste subir do Egito, para que morramos neste deserto, onde não há pão nem água? E a nossa alma tem fastio deste pão vil.”
Percebeu, leitor amigo, a contradição bíblica? Viu como a Bíblia está lotada de contradições! Nesse relato lendário bíblico, o povo hebreu que havia saído do Egito se revolta contra o Deus Javé e contra Moisés. E se revolta por quê? Ora, porque, no deserto, não há nada para eles: nem água, nem comida. O próprio povo hebreu diz a Moisés que, no Egito, a vida deles era maravilhosa. No Egito, não faltavam para eles água, nem comida. E tudo era de graça e farto.
Com certeza, leitor amigo, você acabou de ver uma contradição gritante e ingênua na Bíblia, não é mesmo?
E A BÍBLIA TAMBÉM!
Eustáquio
1º/03/2015
Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade:
A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição!
Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque.
Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso:
“Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.”
Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê.
Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões.
Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa?
Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito:
“4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
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E A BÍBLIA TAMBÉM!
Eustáquio
1º/03/2015
Em meus vídeos e artigos, sempre deixo registrada uma grande verdade:
A religião é pura ilusão, pura fantasia e pura superstição!
Além disso, amigo leitor, a religião é a criação humana que agrega o maior grau de fanatismo e de intolerância. A política e o futebol, também criações do homem, perdem feio para a religião quando se trata de fanatismo e intolerância. Neste artigo, vou me ater a um caso de fanatismo e de intolerância religiosa que ocorreu semana passada na terra da Bíblia, no Oriente Médio, mais precisamente no Iraque.
Fiéis radicais do Islamismo, integrantes do Estado Islâmico (EI), invadiram um museu de Mossul, no norte do Iraque. Ali, havia várias esculturas assírias do período pré-islâmico, ou seja, imagens adoradas por aquele antigo povo. O que os homens religiosos fizeram? Ora, eles destruíram, com golpes de machado e britadeiras, aquelas esculturas milenares. E por que eles destruíram aquelas imagens? Ora, destruíram as imagens por motivo religioso. Simplesmente por razão religiosa! Percebeu, caro leitor, o grau de fanatismo e de intolerância que as religiões carregam? Após a destruição das esculturas, os homens religiosos ainda deixaram um recado por meio de um vídeo que está à disposição de qualquer pessoa na “internet”. Eis o teor do recado religioso:
“Fiéis muçulmanos: essas esculturas atrás de mim são ídolos para o povo antigo, que adorava a elas, em vez de adorar a Deus.”
Percebeu, leitor, o fanatismo e a intolerância religiosa expressos no recado acima, não é mesmo? Ora, fiéis radicais de uma religião (Islamismo) não suportam a crença religiosa de outro povo (assírios). E, por não suportarem, passam a destruir elementos religiosos desse povo. Ou seja, não toleram a religião dos outros. Essas anomalias são uma característica das religiões. Na verdade, cada povo deveria viver seus deuses e suas religiões sem se preocupar com os deuses e as religiões dos outros, não é mesmo? Cada povo deveria se ater a seus deuses e religiões, deixando os deuses e as religiões dos outros em paz, não é mesmo? Se um povo é contra a adoração de imagens e esculturas, deveria se restringir a observar essa proibição apenas em sua comunidade, deixando em paz outras comunidades, outros povos. Uma sociedade não pode obrigar outra sociedade a obedecer às suas regras. Cada sociedade, cada povo, cria regras distintas, diferentes. Dessa forma, esses radicais do Islamismo não deveriam ter destruído as esculturas do povo assírio que estavam no museu de Mossul, no Iraque. Além do mais, essa destruição é um grande mal que se pratica contra a própria história da humanidade. As imagens e esculturas destruídas significavam um pouco da história de um povo. Portanto, destruí-las é um atentado contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Porém, o fanatismo e a intolerância religiosa são cegos, não veem o que uma pessoa normal e saudável vê.
Casos horríveis e semelhantes a esse são muito comuns no meio religioso. Veja outro exemplo, amigo leitor: em 2001, religiosos talibãs destruíram imagens dos Budas de Bamiyan, no Afeganistão, pelo mesmo motivo: religioso! Cometeram mais um crime contra o patrimônio histórico e cultural da humanidade. Cometeram mais uma ofensa a uma religião, no caso, o Budismo. Para os budistas, as imagens de Buda são importantes, têm seu valor religioso. E são destruídas porque religiosos de outra religião pensam diferentemente. Que loucura, não é mesmo, leitor amigo? Isso se chama fanatismo e intolerância religiosa, marcas das religiões.
Pois bem! No Brasil, o povo se revoltou contra a ação terrível de religiosos radicais do Islamismo ocorrida no museu de Mossul, no Iraque. Os cristãos brasileiros, por exemplo, ficaram indignados por causa dessa ação contra imagens e esculturas de um povo. E nisso, os cristãos estão com toda razão! Só que existe um problema aqui! E esse problema os cristãos não veem, não conseguem enxergar. E qual é esse problema? Ora, o problema se chama Bíblia! Como assim? Vou explicar-lhe, amigo leitor! Ora, a Bíblia, por si só, é outra marca característica de fanatismo e de intolerância religiosa. E veja que a Bíblia cristã é o livro “sagrado” dos cristãos. Ora, já que os cristãos estão condenando a ação dos radicais do Islamismo, por terem destruído imagens e esculturas de outro povo, então esses mesmos cristãos deveriam também condenar a própria Bíblia porque ela traz os mesmos males praticados pelos radicais islâmicos. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? O povo hebreu, o povo da Bíblia, ao adotar depois o monoteísmo, também condenava a adoração a imagens e esculturas. A exemplo do que fizeram os radicais do Islamismo, destruindo as imagens e esculturas do povo assírio, o povo hebreu também destruía imagens e esculturas de outros povos. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma maldade dos radicais do Islamismo. Só que os cristãos não veem essa maldade por causa do fanatismo religioso. Não veem essa maldade porque está na Bíblia. Fora da Bíblia, é maldade! Na Bíblia, é uma “beleza”! Viu aí, leitor amigo, como o fanatismo religioso cega a pessoa?
Veja, leitor, o mesmo fanatismo e a intolerância religiosa na Bíblia! O mesmo ataque a imagens e esculturas de outros povos! Em Êxodo 20: 4 - 5, está escrito:
“4 Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem embaixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não as adorarás, nem lhes darás culto...”
Viu, aí, leitor? Como o povo hebreu era contra imagens esculturas! E esse povo, quando invadia aldeias de outros povos, além de matar seres humanos e até animais irracionais ao fio da espada, ainda destruía as imagens e esculturas. Ou seja, o povo hebreu praticava a mesma ação dos radicais islâmicos, só que os cristãos não veem essa verdade tão clara e cristalina por causa do fanatismo religioso. Nos versículos bíblicos acima, está claro: o povo hebreu está dizendo que ninguém deve fazer imagens de escultura de deuses. Está dizendo que ninguém deve adorar essas imagens e esculturas. Está dizendo que ninguém deve prestar culto a essas imagens e esculturas. Se o fizer, a pessoa morrerá ao fio da espada, e as imagens e esculturas serão destruídas. Ou seja, o povo hebreu fazia a mesma coisinha que os radicais islâmicos, só que os cristãos não conseguem enxergar porque essa maldade está na Bíblia.
Em Êxodo 32: 28, está escrito:
“28 E fizeram os filhos de Levi, segundo a palavra de Moisés; e caíram do povo, naquele dia, uns três mil homens.”
Ora, leitor! No versículo bíblico acima, a mesma ação praticada pelos radicais islâmicos e condenada pelos cristãos! No relato lendário acima, Moisés manda matar quase 3 mil pessoas ao fio da espada. E por que ele liderou uma carnificina desse quilate? Ora, simplesmente porque uma parte de seu povo estava adorando uma escultura, um bezerro de ouro. Uma parte do povo hebreu criou mais um deus, o deus Bezerro de ouro. E esse povo estava adorando a esse deus. Moisés ficou puto de raiva. Espumando pela boca. E aí mandou matar quase 3 mil pessoas. Depois disso, destruiu a escultura, transformando-a em pó.
Viu, aí, caro leitor, como o Moisés fez a mesma coisa que os radicais islâmicos fizeram no museu em Mossul, no Iraque?
aposta de pascoal????
kkkkkkkkkkkkkkkk
ingênuo e vc q não conhece o significado do q leu na bíblia...e não entende nada de cristianismo a começar q bíblia foi escrita por cristãos para cristãos...
Este deus vagabundo mentirosa severgolho um revolucionário um cachaceiro um pulheteiro um macolheiro um deus que adora mata criança e adolescente e grávidas e homem um deus carrasco que mata sem piedade que tipo de deus querendo fazer deilheiro um deus que não existe mesmo e nem o diabo também o seu deus seta centado no trono cangado ele está com uma diareia terivio que esqueceu da raça humana a diária está escondendo diareia ó peno do na contaminando atimosfera
Conheço e convivo com várias doutrinas, (católicos, evangélicos, budistas, etc) sou convidado e frequento várias, respeito a todas.
Deus, filosofia e ciência = Espiritismo.
Foi onde encontrei as melhores respostas, mesmo sabendo que a verdade absoluta é um mistério, é onde encontramos Deus...
Muito bom Eustáquio. O interessante é que a Bíblia misturou lendas com um pouco de personagens históricos. Os personagens reais citados na Bíblia e as personalidades da época estão lá. Os mais importantes (Pôncio Pilatos, Nero, Herodes, Júlio César, Tibério, e os menos importantes também como os os apologistas cristãos Justino e outros) os textos de diversos escritores estão lá, nos museus, mas nenhuma, NENHUMA referência a Jesus. Nada, absolutamente nada!... existe antes de meados do século II. Nem texto, nem conto, nem pintura, nem gravura da sua época, nada, que documente ter ocorrido algum fato vinculado diretamente desse personagem com qualquer outro mais importante, como conta a Bíblia.
Obrigado, TELMO, por seu comentário certo e inteligente. O Jesus, na História, é um nada! Só existe o Jesus no Novo Testamento, mas aí temos as lendas. Os cristãos, ao escreverem o que está no Novo Testamento, realmente misturaram personagens reais a personagens fictícios. Um abraço!
Simples, porque a Indústria da Religião movimenta MILHÕES. O homem descobriu que a Crença Religiosa é uma ferramenta PODEROSÍSSIMA usada para controlar, manipular e explorar as grandes massas sem precisar usar a força marcial, mas apenas, MENTIRAS e FARSAS. Seu jesus é um mito criado desde o império Romano de Constantino para controlar os povos. E como ninguém quer largar do osso, se perpetua até hoje.
Telmo Gama Você está errado sobre a existencia de documentos que fala sobre Cristo.O manuscrito do mar morto foi achado no seculo passado e está datado por carbono 14 entre 0 a 100 anos d.C. Está exposto suas ampliações para todo mundo ver.Sobre outras histórias, temos várias, como o do historiador Flávio Josefo que viveu no primeiro século que em 3 de suas varias obras diz que existiu Jesus e que ele era um profeta fazedor de milagres. Você pode não acreditar em Jesus, mas dizer que não existem informações sobre ele é uma versão contada por ateus no seculo 18 que tentou se perdurar até o achado do manuscrito que citei.www.beth-shalom.com.br/assets/images/stories/manuscritos_mar_morto.jpg
Errado está você iludido por essa crença cheia de farsa e contradições. Se Josefo tivesse realmente
conhecimento sobre Cristo, ou acreditasse realmente no que lhe estavam contando
e em todas essas façanhas mencionadas, seria esse o único texto que ele teria
escrito sobre o assunto? Faz sentido, um historiador que vivia no pé dos
imperadores romanos, procurando coisas para escrever, descrevendo todas as
portas e janelas dos palácios com detalhes até das dimensões, as propriedades
das plantas, das águas, ter presenciado todo o envolvimento de Cristo com essas
autoridades, sido crucificado e ressuscitado, inclusive, e ter feito apenas
essa única e exclusiva menção? Josefo, com a responsabilidade profissional que
tinha, escreveria sobre “coisas maravilhosas” de Cristo, sem descrevê-las?
Então está claro que ou é falso, ou ele apenas ouviu falar, sem acreditar. De
quem? Ele chamaria Jesus de “sábio” sem conhecê-lo? Só porque disseram a ele?
Teria presenciado a crucificação sem escrever uma linha? Não descreveria os prodígios que mencionou de Jesus? Conheceu que Jesus reapareceu ressuscitado, e falou só isso dessa coisa
tão fantástica? Sete palavras? Uma ressurreição!!! Ora, a Bíblia conta que
Jesus ressurreto somente apareceu aos apóstolos! Como é que Flávio Josefo poderia saber disso? A Bíblia não existia ainda! Então não esqueça, que Josefo nunca esteve com nenhum Jesus de carne e osso, e dele nada testemunhou. O que se diz dele, foi inserido posteriormente pelos padres, bem no estilo fantasioso de Lucas e não passou no teste de época nem de grafotecnia da Escola Bíblica
e Arqueológica Francesa de Jerusalém, até que preferiram sumir com o
original, e aí ficou “tudo certo”, na cópia... Todavia, deve ser considerado como uma falsificação o
supracitado trecho de Josefo, pois com seus matizes positivistas, concordantes,
não combina a atitude básica, anti-messiânica, assumida por Josefo; tampouco se
coaduna com o teor dos textos em cujo meio se encontra e que falam de
nacionalistas judeus, rebeldes, indivíduos condenáveis aos olhos de Josefo.
Telmo Gama Josefo não era Cristão.Inclusive, a tradução de sua obra do século 3, para o Árabe( povo não cristão)também possui as citações.Apenas deixei claro que o historiador sabia da existência do mesmo. Com essa tradução em árabe, montou-se a teoria que a história de Jesus foi criada no século 3.Não disse que Josefo acreditava que ele era um Deus ou coisa parecida.Falo do seu argumento que não existe nada falando sobre Jesus na história. Não que ele era filho de Deus, ou que o historiador acreditava em Jesus como salvador ou coisa parecida.Existem citações históricas sim.Inclusive em outros casos, o achado do papiro do mar morto.Além do Evangelho citado de Jesus, encontrou-se papiros que não citam o mesmo,e estes datavam pelo Carbono, anteriores ao século primeiro e nesses casos não eram textos do evangelho e sim da Biblia Judaica.O que derruba a teoria da criação de Jesus no século 3.Apenas falo de história e não de crenças. Crenças cada um tem a sua.
Éra pro Adão chupar a fruta . Ele comeu aí fudeu . Agora somos todos pecadores. 😂😂😂😂😂
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
muito bom
Deus não criou somente o Adão e Eva. Observe em Genesis 1:26,27,28
26-E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra.
27-E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28-E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gênesis 1:26-28
Homem e Mulher Deus criou, multiplicai-vos, enchei a terra... Deus não estava falando com Adão e muito menos com Eva.
Deus cria Adão em GENESIS 2:6,7
7-E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.
8-E plantou o Senhor Deus um jardim no Éden, do lado oriental; e pôs ali o homem que tinha formado.
Gênesis 2:7,8
Deus cria Adão depois de ter descansado no Sétimo dia. Mas antes, Ele já tinha criado homens e mulheres a imagem e semelhança e ordenado que multiplicassem.
E Eva foi criada em Genesis 2:21,22,23
21-Então o Senhor Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar;
22-E da costela que o Senhor Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.
23-E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada.
Gênesis 2:21-23
Se tiver mais dúvidas, me pergunte!
Abraços!
Voce está relatando dois relatos de criação, sim porque na biblia o teu deus cria o homem e a mulher duas vezes, em genesis 1:27 e Genesis 2:7
O que parece que são escribas diferentes em tempos diferentes, por isso essa grande confusão, não só na criação humana as contradições em tudo se contradiz, na criação da terra também são um monte de asneiras e berrações próprias de um povo completamente ignorante e fantasioso.
Na verdade os Hebreus copiaram tudo de outros povos bem mais antigos, não se tem nada original é igualzinho o cristianismo, nem a cruz que é o símbolo deles é original.
Se tiver alguma dúvida pergunte ou pesquise e estude.
@@luizdonizet4364 deus e criminosa e bandido
Procurem no youtube pelo cientista Adauto lourenço. Falando sobre a criação e sobre ADÃO e EVA.
Di Duarte Filho ADÃO E EVA SÃO LENDAS. Assunto, pois, de Teologia, e não de CIÊNCIA. O Adauto mistura Ciência com religião. Eis a loucura!
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XV )
Eustáquio
17/03/2015
Este, amigo leitor, é o 15º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. E, neste, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS.
Gostaria, amigo leitor, de que você me dissesse, com base no 1º relato lendário bíblico que está no capítulo 1 do livro de Gênesis, qual foi a primeira criação do Deus Elohim (Elohim, na verdade, significa vários deuses)? E aí, caro leitor, você sabe qual foi a primeira criação do Deus hebreu? A primeira coisa que o Deus hebreu fez? Com certeza, amigo leitor, você vai me dizer que a primeira coisa feita por Deus foi a LUZ, não é mesmo? E talvez você nem tenha o costume de ler a Bíblia, mas apenas ouviu isso de alguém, não é mesmo? Será mesmo, caro leitor, que a LUZ foi a primeira coisa a ser criada, a primeira coisa a existir no vasto Universo? Será que existe uma coisa que não foi criada pelo Deus hebreu, uma coisa surgida antes da LUZ, sem a interferência do Deus hebreu?
Não vou, caro leitor, passar para você, neste momento, a resposta. Quero, antes, que você veja os versículos iniciais do livro de Gênesis. Com certeza, você matará a charada. E depois dar-lhe-ei as explicações, certo? Pois bem! Em Gênesis 1: 1-3, está escrito:
“1 No princípio, criou Deus os céus e a terra.
2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.
3 Disse Deus: Haja luz; e houve luz.
Caro leitor, leia, por favor, o versículo 2. E veja a última frase dele, logo após a vírgula. Lá, está escrito assim:
“E O ESPÍRITO DE DEUS PAIRAVA POR SOBRE AS ÁGUAS”
E agora, leitor, já percebeu que existia uma coisa antes do Deus hebreu criar a LUZ? E percebeu também que essa coisa não foi feita pelo Deus hebreu, ou seja, ela já existia por si só? E que coisa é essa? Ora, as ÁGUAS! No relato bíblico, as águas já existiam antes do aparecimento da LUZ, e não foram criadas pelo Deus hebreu. Talvez nunca alguém lhe disse isso, não é mesmo, caro leitor? Isso mostra que, para uma pessoa descobrir a verdade, não deve esperar por ninguém. Ao contrário, deve buscar essa verdade com méritos próprios, por iniciativa própria, estudando com exaustão o assunto. Só assim alguém chegará à verdade.
Por que, na Bíblia, não está escrito que o Deus hebreu criou as águas? No relato lendário bíblico, está escrito que o Deus hebreu criou os céus e a Terra. Está escrito também que o Deus hebreu criou a luz, o Sol, a Lua, as plantas, os animais etc. Mas não está escrito que o Deus hebreu criou as águas. E olhe que as águas já existiam antes da primeira criação: a LUZ! Por quê?
A resposta é simples! Não está escrito, na Bíblia, que o Deus hebreu criou as águas porque, no mundo antigo, mergulhado em profunda ignorância, muita gente pensava que AS ÁGUAS eram o elemento primitivo, o elemento inicial, de todas as coisas. Ou seja, muita gente pensava que tudo se originava das ÁGUAS. Eis, portanto, o grande erro!
O escriba hebreu (não foi Moisés) com certeza não escreveu que o Deus hebreu criou as águas talvez influenciado pelo errôneo conhecimento de sua época. Repito: naquele tempo, pensava-se que a água era o elemento primitivo, do qual todos os demais elementos da Natureza teriam origem. Você, leitor, está entendendo?
Quem estuda Filosofia sabe disso. Basta abrir qualquer livro de filosofia para ter essa certeza. Veja, por exemplo, o filósofo grego Tales de Mileto (640-550 a.C). Tales foi filósofo, astrônomo e matemático. Ele acreditava que todos os elementos que compõem a Natureza teriam sido criados a partir da água. Ou seja, para ele, a água seria a matéria-prima do Universo, o elemento primitivo que seria a origem de todas as coisas. O elemento primitivo NÃO criado. Se o filósofo Tales, um homem culto, pensava assim, erroneamente, imagine o povão daquele tempo.
O grego Anaximandro de Mileto (611-547 a.c) foi também filósofo e astrônomo. Foi discípulo de Tales de Mileto. Pois bem! Anaximandro já não concordava com seu professor Tales, em relação à água como elemento primitivo do qual todas as coisas se originaram. Para Anaximandro, o elemento primitivo seria uma substância etérea, infinita. Seria uma “massa geradora” dos seres, contendo em si todos os elementos contrários. Nada de deuses! Já o filósofo grego Anaxímenes de Mileto (588-524 a.C), ao contrário de Tales e Anaximandro, pensava que o elemento primitivo, a origem de todas as coisas, seria o ar ou o vapor. Você está entendendo, leitor?
Quem estuda a história da civilização (egípcia, hebraica, grega, asteca etc.) vai encontrar muitos erros cometidos por grandes filósofos, matemáticos e astrônomos. E por que eles cometiam tantos erros? Porque não tinham uma Ciência tão evoluída como temos hoje. Aristóteles, Tales de Mileto, Sócrates e Platão, por exemplo, nunca foram ao espaço, nunca saíram da órbita terrestre. Hoje, o homem fixou, no espaço, uma estação espacial internacional. Astrônomos e astrofísicos ficam lá durante anos, com substituições anuais. Aristóteles, Tales, Sócrates, Platão e outros não tinham telescópio para observar o Universo. Daí os inúmeros erros cometidos.
Se esses filósofos e astrônomos cometiam erros, imagine o povão atrasado!
CULTURA, DEUSES E RELIGIÕES
Eustáquio 8/04/2015
Estou aqui, caro leitor, com um exemplar do jornal Correio Braziliense. O Correio Braziliense é o melhor jornal do Distrito Federal. Nesta edição, do dia 7 de abril do fluente ano, na página 14, há uma matéria que ocupa a página inteira, com o título “Eu (não) sou daqui”.
O artigo jornalístico trata daquelas situações em que pessoas deixam sua terra natal (sua cultura) por outras terras (outras culturas). Para ser mais claro, quando uma pessoa que nasceu num lugar, deixa esse lugar e vai morar em outro lugar. Entendeu, leitor?
Eu, por exemplo, vivenciei essa situação. Nasci em Sobral, minha querida cidade do estado do Ceará. Morei lá até os 19 anos de idade. Em 1975, fui morar em Fortaleza. E, em 1984, deixei a capital cearense com rumo a Brasília. Sobral, Fortaleza e Brasília são três lugares que ficam situados no mesmo país. Mesmo assim, são culturas que se distinguem. Se existem diferenças culturais entre cidades brasileiras, imagine em se tratando de países. Entendeu, leitor? Se há diferenças culturais entre Fortaleza e Brasília, duas cidades localizadas no mesmo país, imagine as diferenças culturais entre o Brasil e o Iraque, não é mesmo?
O homem é um animal social. Vive em sociedade. E não vive num lugar só. Forma grandes agrupamentos humanos. Forma sociedades. O planeta Terra está lotado de sociedades. Cada sociedade tem seus costumes, suas características que as diferem de outras sociedades. É por isso que, quando uma pessoa sai de sua terra natal, leva um choque, ou seja, estranha muito os costumes aceitos por outra sociedade. Cada sociedade vê seus costumes como “normais”, só que essa “normalidade” não é universal, não é absoluta.
Na matéria jornalística em destaque, a jornalista Ana Paula Macedo, logo no ínicio, escreve:
“O choque de valores e costumes costuma confundir a rotina de quem troca de cidade ou país. Segundo especialistas, a adaptação fica mais fácil quando a pessoa consegue deixar de lado um pouco da própria cultura e passa a se preocupar em absorver a dos outros.”
Você, leitor, entendeu o que escreve acima a jornalista? O que ela afirma é a pura verdade. Por exemplo, se um brasileiro deixa o Brasil (uma cultura) e vai morar no Afeganistão (outra cultura), o choque de valores e costumes será muito forte. As diferenças entre essas duas culturas são muito grandes. Aquele brasileiro, com certeza, levará um choque muito grande. Porém, o choque será amenizado, caso o brasileiro consiga deixar de lado um pouco da cultura brasileira, passando a absorver um pouco da cultura do Afeganistão.
A jornalista Ana Paula Macedo, em sua matéria, entrevista o antropólogo José Zuchiwschi, professor de antropologia da Universidade de Brasília - UnB. Entre outras coisas, ele diz:
“Infelizmente, algumas pessoas menosprezam a cultura do outro, e esse é um problema que o estrangeiro encontra. Podemos destacar as diferenças como algo complicado, mas devemos vê-las de forma positiva. Apesar das diversas culturas, é possível notar o quanto somos iguais.”
Entendeu, leitor, o que diz o antropólogo? Ora, ele está dizendo que é muito comum as pessoas menosprezarem a cultura do outro. Para ser mais claro, o antropólogo está afirmando, e é verdade, que normalmente as pessoas não respeitam a cultura alheia. A cultura é o conjunto de todas as obras do homem: deuses, religiões, ritos, rituais, vestuário, alimentação, sistema educacional, esportes etc. O homem cria esses elementos dentro do meio em que vive. Já que o homem vive em sociedades diferentes, os deuses criados serão diferentes. As religiões criadas serão diferentes. Os rituais serão diferentes. O vestuário será diferente. Os esportes serão diferentes. Você, leitor, está entendendo? E o mestre em antropologia está dizendo que algumas pessoas menosprezam a cultura do outro, a cultura alheia. E é verdade!
E a religião é um bom exemplo dessa rejeição à cultura alheia. Pura ignorância! Deuses e religiões são produtos da cultura humana. Cada povo tem sua cultura. Cada povo tem seus deuses. Cada povo tem suas religiões. E, como a religião é a criação humana que abarca o maior índice de fanatismo e intolerância, pessoas religiosas se odeiam por não aceitar a crença dos outros. Percebeu, leitor, como o antropólogo tem toda razão? Hoje, no planeta Terra, existem, no mínimo, 10 (dez) mil religiões. Cada fiel vê sua religião como a única verdadeira. As outras são falsas. Ou seja, a pessoa religiosa não aceita a cultura do outro. Não aceita a religião do outro. E também no planeta Terra hoje, há, no mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cada fiel vê seus deuses (politeísmo) como os verdadeiros. Cada fiel vê seu deus (monoteísmo) como o verdadeiro. Os outros são falsos. Ou seja, a pessoa religiosa não aceita a cultura do outro. Não aceita os deuses dos outros. É o menosprezo pela cultura do outro.
A história das religiões é a história do fanatismo e da intolerância. Muito sangue humano foi derramado e continua a ser derramado por causa do fanatismo religioso. É a pessoa religiosa não respeitando a cultura do outro, a religião do outro, os deuses dos outros. É a pessoa religiosa impondo aos outros sua religião, seus deuses, seus dogmas, como se fossem os verdadeiros. A Bíblia, por exemplo, é um retrato claro e cristalino desse menosprezo pela cultura do outro. No Velho Testamento da Bíblia cristã, o povo hebreu que era politeísta, ao adotar o monoteísmo, fazia uso da espada para matar aqueles que adoravam outros deuses. Um completo desrespeito pela crença dos outros. E os outros povos também faziam o mesmo. No Novo Testamento, os cristãos primitivos pregavam que aquele que não aceitasse a Jesus como seu salvador pessoal iria ser queimado eternamente nas labaredas do Inferno. E, depois, é do conhecimento de todos o que os cristãos fizeram em nome de Deus. Atualmente, principalmente no Oriente Médio, mergulhado no fanatismo e na intolerância religiosa, religiosos estupram, torturam e matam religiosos porque não professam a mesma crença, a mesma fé. É o menosprezo pela cultura do outro.
Na mesma matéria jornalística, a socióloga Maraci Sant’Ana diz:
“Muitas pessoas não conseguem se adaptar a uma nova cultura pela dificuldade em abrir o olhar ao novo. Elas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos.”
Eis, caro leitor, uma grande verdade! Infelizmente, as pessoas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos. Os valores e os costumes, ao contrário, são relativos. Não são universais, mas localizados, em cada sociedade. Assim, os valores e os costumes válidos para uma sociedade nem sempre serão válidos para outra sociedade. Cada sociedade com seus valores, com seus costumes. Deuses diferentes, religiões diferentes, rituais diferentes, esportes diferentes, vestuário diferente, culinária diferente etc. Nada é universal. Não há um modelo de deus para todo o planeta Terra. Não há um modelo de religião para todo o planeta Terra. Não há um modelo de esporte para todo o planeta Terra. Não há um modelo de vestuário para todo o planeta Terra. Cada sociedade com seus deuses, suas religiões, seu vestuário, seus esportes etc.
Como se vê, tudo é relativo, e não absoluto!
Eustáquio , a bíblia não é uma ficção , nem uma fantasia , nem lendas .
AUGUSTO CURY E JESUS CRISTO
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O SATANÁS NO JARDIM DO ÉDEN
Eustáquio
27/03/2015
O homem, ao longo de sua existência na face da Terra, mergulhado em profunda ignorância, criou deuses à sua imagem e semelhança.
Os deuses são, portanto, um produto da imaginação humana. O nome do órgão do corpo humano que cria deuses se chama cérebro. E esse órgão humano não cria apenas os deuses. Cria também demônios, anjos, bicho-papão, lobisomem, saci-pererê, boitatá, papai noel e outros.
Os deuses, os demônios e os anjos são personagens imaginários presentes em muitas religiões. Não em todas as religiões. Por exemplo, no Espiritismo, não existem anjinhos, não existem demônios. E, por extensão, não existe Céu (morada dos deuses), e não existe o Inferno (morada dos demônios). Já, no Cristianismo, essas ilusões estão presentes.
O Cristianismo, em sua completa ignorância, vê demônios nos mais diversos lugares. E vê demônios onde os demônios não estão. Você, leitor, sabia disso? Sabia que os cristãos veem demônios onde os demônios não estão? Se não sabia, sabê-lo-á ao ler este artigo.
Você, leitor, mora perto de algum cristão que frequenta alguma igrejinha cristã? Em caso positivo, pergunte a ele se o Satanás estava no lendário Jardim do Éden, “infernizando” a vida de Adão e Eva. Com certeza, o cristão lhe dirá, leitor, que sim. Que o Satanás estava presente no Jardim do Éden, em forma de uma SERPENTE. Percebeu, leitor, como os cristãos veem o Satanás onde o Satanás não está? Isso mesmo, caro leitor! Satanás algum estava no Jardim do Éden, naquele 2º relato lendário da criação de todas as coisas que está descrito no livro de Gênesis, o primeiro da Bíblia cristã.
A SERPENTE, no relato lendário do Jardim do Éden, é apenas uma SERPENTE. É apenas uma COBRA. Os hebreus foram influenciados por outros povos, por outras culturas. E isso é um fenômeno cultural normal. Povos vizinhos trocam elementos culturais. Quem conhece a cultura dos povos mesopotâmicos sabe muito bem que, em suas religiões, a figura da SERPENTE, cobra, era constante.
Quando o escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu, em sua lenda, que a SERPENTE enganou a mulher Eva, ele estava se referindo ao animal irracional COBRA. O Satanás nem existia na cabeça do escriba hebreu. Quem, forçosamente, substituiu a SERPENTE pelo Satanás foram apenas os cristãos. Os hebreus, jamais! Portanto, nada de Satanás no lendário Jardim do Éden. E vou mostrar isso de forma bem clara.
Preste bem atenção, caro leitor! A Bíblia cristã é constituída pelo Velho Testamento e pelo Novo Testamento. A Bíblia hebraica, ou seja, a Bíblia do próprio povo hebreu é muito diferente da Bíblia cristã. Na Bíblia hebraica não existe o Novo Testamento. Na Bíblia hebraica, só existe aquilo que conhecemos como o Velho Testamento da Bíblia cristã. E, para os judeus, seu livro “sagrado” não é velho coisa alguma, como dizem os cristãos. Portanto, o Velho Testamento da Bíblia cristã não é propriamente um conjunto de livros de natureza cristã. Nada tem de Cristianismo. Os cristãos é que se apoderaram dos escritos dos hebreus. Assim, como exemplo, os hebreus criaram a figura da SERPENTE, da COBRA, no diálogo com a mulher Eva, nessa fábula bíblica, mas os cristãos, depois, deturparam essa narrativa, dizendo que a SERPENTE era o SATANÁS. Pura fantasia dos cristãos!
E onde, caro leitor, na própria Bíblia, está claramente provado que, nessa fábula, a SERPENTE é uma cobra, e não o SATANÁS, como pregam fantasiosamente os cristãos? É o que você verá agora!
Em Gênesis 3:1, está escrito:
“Mas a serpente, mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?”
Percebeu, leitor, como a SERPENTE é uma COBRA? O relato lendário acima coloca a SERPENTE no grupo dos animais selváticos. Ou seja, a SERPENTE é um animal que vive na selva, nas florestas, nos bosques. Dos animais selváticos, selvagens, a SERPENTE é o mais sagaz, nessa fábula bíblica. Entendeu, leitor, como o escriba hebreu via a SERPENTE assim? E veja, leitor amigo, que, quando o escriba hebreu escreveu isso aí, não havia um cristão na face da Terra. Não havia ainda o Cristianismo com seu Céu, Inferno, Satanás, anjinhos etc. No Jardim do Éden, a SERPENTE é um animal que vive na selva, um animal selvático. Na ilusão do Cristianismo, o SATANÁS não é um animal que vive na Selva, não é um animal selvático. Percebeu, leitor?
E a outra prova mais forte e conclusiva de que a SERPENTE, no Jardim do Éden, era uma COBRA, está no momento em que o Deus hebreu impõe o castigo à própria SERPENTE. E que castigo foi esse? Veja, leitor, o que está escrito em Gênesis 3: 14-15:
“14 Então, o Senhor Deus disse à serpente: visto que isso fizeste, maldita és entre todos os animais domésticos e o és entre todos os animais selváticos; rastejarás sobre o teu ventre e comerás do pó todos os dias da tua vida.
15 Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar.”
Entendeu, leitor, como, na fábula bíblica acima, a SERPENTE é apenas uma cobra? Veja as punições aplicadas pelo Deus hebreu à cobra, à serpente. O Deus hebreu diz aqui que a SERPENTE é um animal maldito entre todos os demais animais domésticos e selváticos. Ou seja, a SERPENTE é um animal irracional como os demais animais domésticos e selvagens. E o Deus hebreu castigou a SERPENTE dizendo que ela rastejaria sobre o próprio ventre. A SERPENTE, a COBRA, rasteja sobre o próprio ventre. O fictício SATANÁS, não! Pergunte a um cristão, caro leitor, se o SATANÁS caminha esfregando o próprio corpo no chão. O cristão lhe dirá que não! Só que esse mesmo cristão não percebe sua fantasia quando vê o SATANÁS no Jardim do Éden. É a SERPENTE, a COBRA, que rasteja sobre o próprio ventre. Percebeu, leitor, como o escriba hebreu, nessa fantasia, estava se referindo ao animal irracional COBRA?
E, no versículo 15, o Deus hebreu diz à SERPENTE que ela facilmente terá a cabeça ferida pelo seu descendente e que ela ferirá o calcanhar do agressor. O escriba hebreu estava se referindo à SERPENTE, à COBRA. Ele conhecia a característica da cobra. Sabia que o homem fere a cabeça da cobra, e que a cobra ataca com mais facilidade o calcanhar das pessoas porque é um animal rasteiro.
O fictício SATANÁS dos cristãos não anda esfregando o corpo sobre o chão, não tem sua cabeça ferida por homem algum e não ataca o calcanhar de homens e mulheres.
Percebeu, leitor, como não há Satanás algum nesse relato lendário bíblico?
***** Valeu, RASSIER! O Satanás não estava nos planos do escriba hebreu quando escreveu o relato lendário. Como os cristãos inventam loucuras, não é mesmo?
E O DEUS HEBREU CASTIGA A MULHER
Eustáquio
28/03/2015
A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie porque é um conjunto de livros marcantemente religioso. No mundo da religião, reinam a imaginação e a fantasia. No artigo anterior (O Satanás no Jardim do Éden), mostrei uma fábula bíblica. Neste, analisarei a ingenuidade e os erros presentes na lenda de Adão e Eva.
Na lenda bíblica, a mulher (Eva) comeu do fruto proibido. Ela foi enganada pela Serpente. Após, Eva levou seu esposo Adão a comer também do fruto proibido. Diante dessa situação de desobediência, o Deus hebreu resolveu punir os 3 (Adão, Eva e a Serpente). No artigo mencionado acima, analisei as punições impostas à Serpente, à cobra. Neste, analisarei as punições impostas à mulher, à Eva.
Até aqui, você, leitor, entendeu, não é mesmo? Que bom! O Deus hebreu, então, resolveu punir a mulher, a Eva, por ter levado seu esposo Adão a cometer o mesmo erro. E as punições aplicadas pelo Deus hebreu à mulher estão descritas em Gênesis 3: 16. Ei-las:
“16 E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.”
Veja, caro leitor, agora, a ingenuidade e os erros do relato lendário bíblico acima. São 3 as punições do Deus hebreu endereçadas à mulher:
a) parto com dor;
b) o desejo da mulher destinado à satisfação do homem;
c) a dominação absoluta da mulher pelo homem.
A SOCIEDADE HEBRAICA ERA PATRIARCAL
Como você, leitor, vê acima, a situação da mulher, na Bíblia, é de total subordinação ao homem, ao macho. Por que isso está registrado na Bíblia? Será que o Deus hebreu teve tanta raiva da mulher assim? Não, caro leitor, nada de deus algum por trás disso.
O escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu essas bobagens acerca da mulher porque ele vivia numa sociedade patriarcal. Sociedade patriarcal é aquela comandada e dominada pelo homem, em detrimento da figura da mulher. Para alguém entender a Bíblia, é preciso que conheça os costumes da sociedade em que esse conjunto de livros foi escrito. Só assim, a Bíblia será compreendida com fidelidade. Quando uma pessoa escreve algo, escreve numa época e escreve num determinado lugar. É óbvio que essa pessoa vai escrever os costumes, o modo de vida da sociedade em que vive.
Na época da passagem bíblica acima, a mulher sofria muito durante o trabalho de parto. Não havia hospitais, maternidades. Daí a multiplicação da dor mencionada pelo escriba hebreu. E na sociedade hebraica a mulher era considerada quase um mero objeto. Não exercia autoridade alguma. Era apenas uma mera companheira do macho. Servia apenas para parir. Daí o escriba hebreu ter escrito que a mulher será governada pelo homem. Essa era a visão errônea do escriba hebreu. Não há, portanto, deus algum por trás dessas lendas. Deuses não existem!
A PUNIÇÃO ALÉM DO CULPADO
No mundo antigo, a pena (punição) passava da pessoa do condenado. Quando uma pessoa, por exemplo, cometia um crime, era muito comum outras pessoas da mesma família sofrer também algum tipo de punição. E isso era uma grande injustiça, não é mesmo, caro leitor?
Imagine, leitor, que você, hoje, no Brasil, cometa um crime de homicídio. Você mata um rapaz que lhe devia certa quantia. Quem vai responder por esse crime? Quem vai ser processado, condenado e preso? Você, leitor! Apenas você! Seu pai nada teve a ver com o homicídio. Logo, seu pai não vai sofrer punição alguma. Sua mãe, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Sua esposa, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Ou seja, no Brasil, com leis evoluídas, só vai sofrer punição a pessoa que pratica o crime. E isso é justo!
Só que, no mundo da sociedade hebraica, a coisa não funcionava assim. O atraso era tão grande que até os animais irracionais eram mortos por causa de crimes praticados pelo homem. Uma loucura! A punição ia além do condenado. É por isso que o escriba hebreu escreveu que o Deus Javé puniu a mulher, ou seja, puniu uma espécie por causa da ação de apenas 1 mulher. Você está entendendo, caro leitor? Vou explicar melhor. Na ingênua lenda bíblica, a mulher Eva cometeu um ato reprovado pelo Deus Javé. Apenas a mulher Eva deveria, pois, ser punida por esse ato. Apenas quem comete ato reprovável deve ser punido por ele. E ninguém mais. Só que o escriba hebreu estendeu essa punição a todas as mulheres. E fez isso porque essa loucura era muito comum em sua época. Ora, caro leitor! Sua esposa é uma mulher. O que sua esposa tem a ver com o comportamento da lendária mulher Eva? Quem errou foi a Eva, e não sua esposa. Logo, só a mulher Eva é que deveria ser punida, mas não todas as mulheres do mundo, principalmente de hoje. Atualmente, um filho não sofre punição alguma porque sua mãe matou o vizinho. Entendeu? Só a mãe é que vai ser punida. Se a mulher Eva errou, na lenda bíblica, apenas ela que pague por isso. As mulheres que vieram depois não podem sofrer punição alguma.
O PARTO COM DOR
Veja, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico. O Deus hebreu castigou todas as mulheres com o parto com dor. E os cristãos, coitados, dizem que as mulheres sentem dores durante o parto porque isso foi uma punição divina. Portanto, mulher alguma escaparia da punição divina. Só que os cristãos se enganam redondamente porque, com o avanço da medicina, atualmente, um universo de mulheres não sente dor durante o parto. Hoje, existe o PARTO SEM DOR. Há muitas técnicas de parto em que a mulher não sente dor. E, mesmo naqueles casos em que a mulher sente dor, a intensidade dessa dor é mínima, graças ao progresso da medicina. E veja, leitor, que a Bíblia fala acerca da multiplicação dessa dor. Hoje, ocorre o contrário. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico? Na época do escriba hebreu, só havia parto com dores. Ele nem imaginava que, num dia futuro, a mulher passaria por PARTOS SEM DORES. Percebeu, leitor, o atraso da época da Bíblia?
E ainda existe o PARTO CESARIANO. No parto cesariano, não há dor alguma. Ao contrário do que diz a Bíblia, a mulher não sente dor alguma durante o parto. O médico aplica uma anestesia na mulher. Depois, faz um corte no abdome para extrair o feto. E pronto! Eis um exemplo de PARTO SEM DOR.
Veja a ingenuidade do relato bíblico! O Deus hebreu aplica uma punição à mulher (parto com dor) que, com o desenvolvimento da medicina, deixa de ser aplicada. Ou seja, fracassou a punição do Deus hebreu. A medicina foi mais forte, tão forte que anulou a punição do Deus hebreu. Se um cristão, por exemplo, raciocinasse nesse sentido, o que seria do Cristianismo, não é mesmo?
E, para mostrar ainda mais a ingenuidade da lenda bíblica, os animais irracionais sentem dores durante o parto. Ora, diz a lenda bíblica que o Deus hebreu aplicou essa punição à mulher porque ela cometeu um erro. E a vaca? A vaca é um animal irracional. Não tem culpa alguma pelo que faz. Age pelo instinto. Pois bem! Durante o parto, a vaca sente dores. Uma cadela também durante o parto sente dores. Uma gata também durante o parto sente dores. O PARTO COM DORES nunca foi uma exclusividade da mulher. As fêmeas irracionais também sentem dores durante o parto. Percebeu, leitor, a infantilidade da lenda bíblica?
AS PUNIÇÕES IMPERFEITAS DO DEUS HEBREU
Veja, caro leitor, outra infantilidade do relato lendário da Bíblia. O Deus hebreu aplicou à mulher 3 punições: multiplicação das dores durante o parto, o desejo feminino para a satisfação do macho e a subordinação total da mulher diante do homem.
Veja, leitor, que o Deus hebreu aplicou 3 punições das quais nenhuma mulher escaparia, não é mesmo? Se o Deus hebreu aplicou essas punições, é óbvio que essas punições iriam acompanhar todas as mulheres, ou seja, nenhuma mulher escaparia dessas punições, não é mesmo? Se uma mulher escapar, então o Deus hebreu falhou feio, não é mesmo?
Ora, no planeta Terra, hoje, há 7 bilhões de pessoas. E há mais mulheres do que homens. Fique sabendo, leitor, que bilhões de mulheres escapam das 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E que também bilhões de mulheres escaparam das 3 punições do Deus Javé. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico?
Ora, bilhões de mulheres já morreram, e não sofreram as 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E olhe, leitor, que as punições foram para a espécie mulher. Toda uma espécie! Só que bilhões de mulheres morreram, e não sofreram essas punições. Ou seja, foram mais fortes do que o Deus Javé. Mulheres morreram, por exemplo, virgens. Nunca mantiveram relações sexuais, nunca engravidaram, nunca passaram por partos. Logo, nunca sentiram a dor do parto. Ou seja, escaparam da punição aplicada pelo Deus Javé a todas as mulheres. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico?
E hoje existem bilhões de mulheres no planeta Terra que são virgens. Que não praticam relações sexuais. E existe um universo de mulheres, mesmo casadas, que não querem filhos. Essas não vão passar por partos. Ou seja, essas mulheres casadas que não querem ter filhos estão livres da punição do Deus Javé, e veja que, segundo o relato, mulher alguma deveria escapar.
E, amigo leitor, existe ainda um universo de mulheres que são estéreis, ou seja, que não podem gerar filhos. Essas mulheres não ficarão grávidas, não passarão por partos, logo não sofrerão dores durante o parto. Ou seja, essas mulheres são mais fortes do que o Deus Javé porque escaparam de uma punição que foi criada para toda uma espécie. Você, leitor, está entendendo a ingenuidade do relato bíblico?
E a outra punição, a da subordinação da mulher ao homem, a de que a mulher será governada pelo homem, outra bobagem da época da Bíblia. Hoje, em muitas sociedades evoluídas, a mulher não está subordinada ao homem, ao macho. A mulher não é governada pelo homem, pelo macho. Veja, caro leitor, a situação da mulher no mundo ocidental. Ela é tratada com valor, com respeito, com solidariedade. Veja, por exemplo, a situação da mulher no Brasil. A Constituição da República Federativa do Brasil garante igualdade de direitos e obrigações entre a mulher e o homem. E a mulher ainda tem direitos mais elásticos que o homem. Por exemplo, a mulher se aposenta mais cedo que o homem. Você sabia disso, amigo leitor? A mulher, no Brasil, pois, não está subordinada ao homem, não é governada pelo homem. Percebeu, leitor, como a punição aplicada pelo Deus Javé deixou de ser aplicada, ou seja, falhou, já que mulher alguma escaparia? No Brasil, existem até mulheres que mandam no homem porque apenas elas trabalham, enquanto o marido fica em casa, cuidando das crianças.
Na verdade, leitor, deuses não existem. É o homem que cria deuses. É o homem que cria um mundo de inferioridade para a mulher. É o homem que coloca o macho acima de qualquer coisa.
eustaquio544 Nos comentários acima tem um desafio de um Cearense,com pseudônimo de: Estudo Bíblico,,estou pronto para acompanha-lo este duelo,
Abraço!
Caro amigo Ademicio Goncalves, e adimiravel sua cegueira pela luz divina, pois ate meu filho de 5 anos pode notar sua contradição poetica, a serpente que e a representação preconceituosa dos escribas insanos da biblia e do tora do satanas ,que nada mais e , mais uma criação de deus, assim esta na biblia, tanto quanto lucifer tambem e uma criação de deus, as bestas feras tambm e criação de deus, e entre outras malignitudes presente na bibliaque por hora deus as criou e outrora deus e conivente, como entao amar este deus? Ainda bem que deus nao existe , senao estariamos todos a deus dara diante do inferno mistico. Jesus morreu amem.
UM ATEU, O PADRE FÁBIO DE MELO E O JOHN LENNON
Eustáquio
16/08/2015
Caro leitor,
Hoje são 16 de agosto de 2015, um belo domingo. Ontem, sábado, dia 15, à noite, quando cheguei à minha casa, resolvi ligar o televisor. Com o controle remoto em minha mão direita, comecei a fazer uma busca por canais, até encontrar algo interessante. Quando passei pelo canal 520, da Rede Globo de Televisão, deparei-me com o programa anual Criança Esperança. Já estava quase no fim. Só fiquei nesse canal, caro leitor, porque vi o apresentador Otaviano Costa ao piano. Jamais imaginei que ele tocasse piano. E, para mim, ele toca muito bem. Ao lado do piano, uma atriz da Globo, cujo nome não sei, cantava a canção “Imagine”, do falecido cantor John Lennon (1940-1980).
A essa altura, leitor, você, com certeza, está perguntando o que tem a ver o título deste artigo, com o padre Fábio de Melo e o John Lennon, não é mesmo? Calma, leitor, que vou lhe explicar. Você já escutou essa canção do Lennon? É uma das mais bonitas de seu repertório. E também uma das mais conhecidas. Veja, leitor, abaixo a tradução dela:
“ Imagine não haver o paraíso
É fácil se você tentar
Nenhum Inferno abaixo de nós
Acima de nós, só o céu
Imagine todas as pessoas
Vivendo o presente
Imagine que não houvesse nenhum país
Não é difícil imaginar
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nem religião, também
Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz
Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será como um só
Imagine que não ha posses
Eu me pergunto se você pode
Sem a necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens
Imagine todas as pessoas
Partilhando todo o mundo
Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo viverá como um só.”
Percebeu, leitor, como a canção é realmente linda? Você sabe qual é a mensagem que John Lennon nos passa por meio dessa canção? Ora, ele sonha com um mundo sem divisão, sem países, sem guerras, sem fome, sem ganância, sem religião, onde todas as pessoas possam viver em paz e com muito amor. Veja, caro leitor, o 3º parágrafo da canção:
“Imagine que não houvesse nenhum país
Não é difícil imaginar
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nem religião, também.”
Lennon diz aqui, de forma clara, que desejaria que não houvesse país algum, divisão alguma, motivo algum para matar ou morrer e que não houvesse religião alguma. Percebeu, agora, leitor, a ligação entre essa canção de John Lennon e o padre Fábio de Melo? O elo religioso, não é mesmo? Por que Lennon colocou nessa canção que desejaria um mundo sem religião? Ora, porque ele sabia muito bem que a religião é a cultura humana que agrega o maior índice de fanatismo e intolerância religiosa. A religião matou, mata e matará muita gente ainda no planeta Terra. A intolerância religiosa é manchete diária nas televisões, nas rádios, nos jornais, nas revistas, nos livros etc. Seres humanos matando seres humanos apenas por causa da crença religiosa, apenas porque o outro não segue sua crença, seus deuses, seus ritos, seus livros “sagrados”. É por isso que John Lennon desejaria que não houvesse religião alguma porque, não havendo religião, obviamente o homem não praticaria barbaridades em nome de deuses. Ou seja, menos violência no mundo.
E onde entra o padre Fábio de Melo nessa história? Calma, amigo leitor, que você saberá agora. Depois do programa Criança Esperança, começou o programa Altas Horas, apresentado pelo Serginho Groisman. Estavam ali presentes, entre outros, o humorista Ceará, a Cláudia Raia e o padre Fábio de Melo. Num dado momento, o Serginho Groisman perguntou ao padre se os músicos que o acompanhavam eram cristãos. O padre esboçou um leve sorriso, dizendo ao Serginho que não sabia se seus músicos eram todos cristãos. E ficou por isso mesmo. Na plateia, havia 4 mulheres bem jovens com a cabeça coberta parcialmente, adeptas de outra religião, o islamismo. Serginho se dirigiu a elas, indagando-lhes se já haviam sofrido algum ato de intolerância por parte de outros religiosos. Elas, muito simpáticas e bonitas, responderam que não, que jamais sofreram agressão alguma, nem verbal, nem física. E ficou por isso mesmo.
Momentos depois, o padre Fábio de Melo cantou uma canção. Após, disse ao Serginho, entre outras coisas, que o importante é o amor, a justiça e a união entre as religiões. Deu ênfase ao cristianismo, afirmando que Cristo é o amor e a compreensão em sua plenitude máxima.
Bom! Achei bonito o discurso do padre Fábio de Melo. Mas será que suas palavras doces e sinceras refletem verdadeiramente a doutrina cristã dos evangelhos que estão no Novo Testamento? Será que suas afirmações são cópias autênticas do que está escrito no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana? Será que a doutrina cristã é marcada pelo amor, fraternidade e compreensão? O que você, leitor, acha?
Para início de conversa, veja, leitor, o que está escrito no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, Edição Típica Vaticana, em seu § 846:
“Fora da Igreja não há salvação”
O padre Fábio de Melo está ligado à Igreja Católica Apostólica Romana. O discurso dele reproduz fielmente o que diz o catecismo de sua Igreja? Claro que não, não é mesmo, leitor? Ora, o próprio catecismo diz que “fora da Igreja não há salvação”. Que salvação é essa? Ora, a salvação espiritual, que é a mais importante para a doutrina cristã católica. E que Igreja é essa? Ora, a Igreja Católica Apostólica Romana. Em resumo, o catecismo está afirmando que a Igreja Católica Apostólica Romana é a única igreja verdadeira de Cristo. Quem não for um cristão católico apostólico romano será condenado para sempre no fogo do inferno. Por que o padre Fábio de Melo não disse ao Serginho Groisman que o cristianismo é uma religião marcada pelo amor e solidariedade, mas o Deus hebreu vai mandar para o inferno todos aqueles que pertencem a outras religiões, inclusive aquelas jovens fiéis do islamismo que estavam naquele auditório? É óbvio que o padre não iria dizer essa loucura, mas é essa a loucura que está gravada num dos documentos mais importantes para a Igreja Católica, o seu próprio Catecismo.
E essa loucura que está no Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana se repete nos evangelhos que estão no Novo Testamento da Bíblia cristã. Como exemplo, temos em João 3:18:
“18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus.”
Ou seja, na ilusão religiosa cristã, quem não crê em Jesus já está julgado, ou seja, será condenado ao fogo eterno do inferno. A Igreja Católica Apostólica Romana reduziu ainda mais essa ilusão. Qualquer cristão de outras igrejas cristãs já está condenado ao fogo eterno porque fora da Igreja Católica não há salvação.
E o padre Fábio de Melo propaga que o cristianismo é uma religião que prega o amor, a solidariedade, a paz e o respeito fraterno às outras religiões porque o Deus hebreu ama a todos.
Quem Somos_Porque Somos_Para Onde Vamos
pt.scribd.com/doc/22067328/Quem-Somos-Porque-Somos-Para-Onde-Vamos
Antonio Edilson Valeu, EDILSON!
ATEU EUSTÁQUIO X CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA ( III )
Eustáquio
4/6/2015
Caro Edeildo Oliveira,
Disse-lhe que você iria ficar numa situação constrangedora por tentar defender sua ilusão religiosa. Crença religiosa é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição.
Quando leio seus comentários a meus vídeos, fico triste por ter a certeza do grande mal que a crença religiosa faz ao cérebro humano. Ela nasce no cérebro e causa um estrago terrível a ele. A crença religiosa impede que o cérebro humano funcione normalmente. E você, Edeildo, é uma prova viva dessa fatal realidade.
Só estou respondendo a você porque sei que este artigo será lido por muitas pessoas. Se ficasse reduzido a você, nada escreveria.
Nos dois artigos anteriores, tenho mostrado a você que a Bíblia é um conjunto de livros repleto de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros de toda espécie etc. Tenho mostrado também que deuses não existem, que “profecias” não existem.
Você, Edeildo, vive no mundo da ilusão religiosa. E seus comentários são uma prova irrefutável dessa verdade. Você é um cristão evangélico. Logo, deveria ter a Bíblia como fonte de orientação. Diante de mim, você evita comentar sobre a Bíblia porque já percebeu que eu não sou uma pessoa boba. Em sua casa, em sua rua, em sua igreja, você, Edeildo, se sente à vontade para dizer que a Bíblia está lotada de “profecias” que se realizaram e que se realizam dia a dia. Você diz isso para pessoas ingênuas, que não conhecem a Bíblia, que não conhecem a história do povo de Israel, que não conhecem arqueologia bíblica, que não conhecem teologia etc. É fácil enganar pessoas ingênuas, mas é quase impossível enganar pessoas inteligentes e estudiosas.
Diante de mim, você desaparece. Diante de mim, você evita se referir à Bíblia porque sabe que sua queda será fatal. É impossível, Edeildo, defender crença religiosa. Tenho dito a você que, no fundo, não existem “profecias” na Bíblia. Tudo isso é criação de um povo ignorante. E, para provar que eu digo a verdade, estou mostrando as “profecias” bíblicas acerca da vinda do Messias, do Cristo. E estou provando que essas “profecias” nunca se realizaram e nunca se realizarão. E também que essas “profecias” nada tem a ver com o Jesus de Nazaré, ou seja, o Jesus de Nazaré nunca foi o Cristo, o Messias. E o que você faz diante dessa verdade exposta por mim? Você não toca no assunto, não vai à Bíblia. Por quê? Porque, no fundo, você sabe que eu tenho razão.
As “profecias” bíblicas mais importantes para um cristão são aquelas que estão em Mateus, no relato lendário do nascimento de Jesus. Mateus, que não foi Mateus, para criar seu relato lendário, faz uso de 5 “profecias” que estavam nas escrituras hebraicas e que hoje se encontram no Velho Testamento. Aliás, 1 dessas 5 “profecias” nunca existiu. Pois bem! No artigo anterior, já mostrei a primeira “profecia”, e provei que ela nada tem a ver com Jesus. Ou seja, o Jesus de Nazaré nunca foi o Cristo, o Messias, aguardado pelo povo de Israel. E você, Edeildo, o que faz? Em vez de abrir a Bíblia para contestar o que digo, você a fecha, não se refere à própria Bíblia porque sabe que sua situação não tem saída. Para tentar sair da sinuca de bico, nunca vai conseguir, você vem com essas bobagens:
“Edeildo Oliveira 7 horas atrás · COMENTÁRIO VINCULADO
Olá seu Eustáquio, eu já esperava essa sua postura, nas respostas, ao dizer que não existe profecia na Bíblia, o mesmo está dizendo uma coisa tão absurda, que não tem precedente, dizer que: Os Cristãos interpreta a Bíblia como ela se apresenta, o senhor está corretíssimo. A regra básica é: A Bíblia interpreta a própria Bíblia. Ou o senhor acha que pode dar a sua visão distorcida? O mais interessante é que uma nação tão pequena e cheia de "analfabetos" tem um tesouro tão grande, chamado Bíblia, me impressionou o senhor falar que estuda a religião a 20 anos e não a entendeu, vou lhe dizer as razões: Falta a muitos humildade, reconhecer nossa incapacidade, eu por ex: Hoje não posso discutir com um economista, variação cambial e coisas semelhantes, não é minha área, entendeu, a segunda razão, a própria Bíblia diz 1Co.02,09 ao 15 existe uma chave para entendê-la e infelizmente o senhor não tem. A Bíblia é um tesouro bem guardado e muitos a admira só de fora mas não consegue penetrá-lo. Saiba que muitos tentaram menosprezar, queimar, tirar sua autoridade, sua singularidade, 16 séculos para ser escrita, mais de 40 escritores, e esta fantástica obra. Só um grande autor poderia fazer isto. Outrossim o senhor não esclareceu ponto por ponto de meu comentário, explicar é: Dizer o que cada ponto representa, apenas negou. Também. Postei outros comentários, me responda . Um abraço.
. Ou seja, você só escreve besteiras. Desvia-se do assunto. E veja que eu estou tratando da Bíblia. E você, cristão, está se afastando dela. Como já disse acima, em sua igreja, em sua casa e em sua rua, você, Edeildo, diz às pessoas que as “profecias” bíblicas principalmente acerca do Messias, do Cristo, se realizaram no Jesus de Nazaré. E você mostra o que está escrito nos primeiros capítulos de Mateus. E essas pessoas ingênuas passam a acreditar em você, como se isso fosse verdade. Só que é tudo fantasia, pura ilusão. Ou seja, diante de pessoas ingênuas, você se sente livre para propagar essas ilusões. Porém, diante de mim, esquiva-se, foge porque sabe que tenho conhecimento acerca do assunto.
O Jesus de Nazaré nada tem a ver com o Messias, com o Cristo, aguardado pelo povo de Israel. Como mostrei, o povo de Israel, em quase toda sua história, foi um povo dominado e escravizado por vários povos. Sempre esteve sob o jugo de dominadores, o que mostra que não havia divindade “espiritual” alguma para evitar tamanhas desgraças. Já que o povo de Israel sempre passava por essa situação, ele queria que aparecesse um homem forte, poderoso, que se tornaria rei, para expulsar da Palestina os povos invasores. O povo de Israel ansiava pela chegada desse homem forte, que eles chamavam de Messias, em grego, Cristo. E até hoje, ano 2015, esse Messias, o Cristo, não apareceu e nunca aparecerá. Na época de Jesus, como seu povo aguardava a chegada do Messias, do Cristo, aquele homem que iria salvar o povo de Israel do jugo romano, surgiram muitos homens dizendo ser o Cristo, o Messias. E Jesus foi um deles. E o que aconteceu com esses Cristos? Todos foram presos, torturados e mortos. O povo de Israel, com o aparecimento desses Cristos, continuou dominado pelos invasores, ou seja, esses Cristos não eram o Cristo aguardado pelo povo de Israel.
Você, Edeildo, sabe que eu estou dizendo a verdade, que está em qualquer livro sobre a história do povo judeu. Mas você tenta sair dessa sinuca de bico, porém não consegue.
Mateus, para criar seu relato imaginário acerca do nascimento de Jesus, pega 4 “profecias” que estavam nas escrituras hebraicas. E inventa mais uma que não existia. O que Mateus quer com isso? Ele quer mostrar que aquele Jesus é o Messias, o Cristo, das “profecias”. Só que as 5 “profecias” nada tem a ver com o Jesus de Nazaré.
Você, Edeildo, está mais enrolado do que papel higiênico. No artigo anterior, mostrei a você que o Messias, o Cristo, das “profecias” era um homem forte, poderoso, que num dia qualquer seria o rei de Israel, como foi o lendário rei Davi. Esse Messias, esse Cristo, seria coroado rei de Israel e iria expulsar os invasores da Palestina. O Jesus de Nazaré nunca foi rei de Israel e jamais expulsou os romanos da Palestina. Logo, o Jesus de Nazaré nunca foi o Messias, o Cristo, aguardado pelo povo de Israel. Ao contrário, o Jesus de Nazaré teve o mesmo fim que tiveram todos aqueles fanáticos judeus que também diziam ser o Cristo, o Messias.
Você, Edeildo, faz de conta que não sabe o que narro acima. Talvez até não saiba mesmo.
O próprio Mateus faz questão de citar as 4 “profecias” que estavam nas escrituras hebraicas. Ou seja, como havia “profecias”, é fácil encaixar nelas o que eu quiser. Na verdade, essas “profecias” nada tem a ver com o Jesus de Nazaré.
No artigo anterior, mostrei a primeira “profecia”, e provei que ela não se refere a Jesus, ou seja, tudo invenção de Mateus. Essa “profecia” dizia que o Messias, o Cristo, seria aquele homem que iria se tornar rei de Israel, como Davi o foi. E que iria expulsar os romanos da Palestina. Jesus não foi uma coisa, nem outra. No relato lendário sobre o nascimento de Jesus, Mateus escreve no capítulo 2, versículo 2:
“Eles perguntaram:
-- Onde está o menino que nasceu para ser o rei dos judeus?”...
Ou seja, na lenda de Mateus, os magos fizeram a pergunta acima. Eles queriam saber onde estava o menino Jesus que nasceu para ser o rei dos judeus. Você, Edeildo, evita a própria Bíblia por que se sente envergonhado. Diante de mim, você evita a Bíblia porque sabe que eu a conheço profundamente. Diante de pessoas próximas, você cita a passagem acima para provar que Jesus era o Messias aguardado. E você faz isso porque sabe que aquelas pessoas são ingênuas. No relato lendário de Mateus, os magos querem saber em que casa está o menino Jesus que, para eles, segundo a “profecia”, será o REI DOS JUDEUS, o REI DE ISRAEL. E Jesus nunca foi rei de Israel. E nunca expulsou os romanos de sua terra. Ao contrário, foi um andarilho, sem poder algum, sendo mais tarde preso, torturado e morto pelos próprios invasores. Ou seja, Jesus teve o mesmo fim que tiveram os outros judeus fanáticos que diziam ser o Messias, o Cristo.
Edeildo, não existe saída para a crença religiosa. Religião é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição. A Bíblia é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental. E provo isso facilmente em meus vídeos e artigos.
Você, em seus comentários, torna públicos seu desconhecimento sobre o assunto e seu fanatismo religioso.
Um abraço!
ATEU EUSTÁQUIO X CRISTÃO EDEILDO OLIVEIRA ( IV )
Eustáquio
4/6/2015
Há 4 dias, você escreveu o seguinte:
Olá seu Eustáquio, eu já esperava essa sua postura, nas respostas, ao dizer que não existe profecia na Bíblia, o mesmo está dizendo uma coisa tão absurda, que não tem precedente, dizer que: Os Cristãos interpreta a Bíblia como ela se apresenta, o senhor está corretíssimo. A regra básica é: A Bíblia interpreta a própria Bíblia. Ou o senhor acha que pode dar a sua visão distorcida? O mais interessante é que uma nação tão pequena e cheia de "analfabetos" tem um tesouro tão grande, chamado Bíblia, me impressionou o senhor falar que estuda a religião a 20 anos e não a entendeu, vou lhe dizer as razões: Falta a muitos humildade, reconhecer nossa incapacidade, eu por ex: Hoje não posso discutir com um economista, variação cambial e coisas semelhantes, não é minha área, entendeu, a segunda razão, a própria Bíblia diz 1Co.02,09 ao 15 existe uma chave para entendê-la e infelizmente o senhor não tem. A Bíblia é um tesouro bem guardado e muitos a admira só de fora mas não consegue penetrá-lo. Saiba que muitos tentaram menosprezar, queimar, tirar sua autoridade, sua singularidade, 16 séculos para ser escrita, mais de 40 escritores, e esta fantástica obra. Só um grande autor poderia fazer isto. Outrossim o senhor não esclareceu ponto por ponto de meu comentário, explicar é: Dizer o que cada ponto representa, apenas negou. Também. Postei outros comentários, me responda . Um abraço.
Em relação ao seu comentário acima, estou analisando os inúmeros erros nele contidos. Como não me canso de lhe dizer, é impossível defender crença religiosa. Crença religiosa é pura ilusão, pura fantasia, pura superstição. Ninguém defende, pois, ilusão, fantasia e superstição.
A Bíblia, caro Edeildo, é o melhor livro de ateísmo do mundo ocidental. Os livros do biólogo ateu Richard Dawkins não chegam aos pés da Bíblia. Assim também os livros do astrônomo ateu Carl Sagan. A Bíblia supera a todos em ateísmo.
Em meus vídeos e artigos, mostro facilmente por que a Bíblia é o melhor livro de ateísmo do mundo ocidental. Tanto é verdade que, em vídeos e artigos, atenho-me diretamente a ela. Quase não comento sobre livros de ateus. Para quê? Já que a Bíblia é o melhor que existe no mundo do ateísmo.
Os cristãos, os fiéis, aqueles que frequentam igrejinhas, não conhecem a Bíblia. Optam por uma igrejinha qualquer, passam a receber lições escolhidas a dedo e acreditam em tudo o que os líderes religiosos dizem. Ora, amigo Edeildo, para alguém conhecer profundamente a Bíblia, é preciso estudar muito sociologia, antropologia, arqueologia bíblica, teologia, história da civilização hebraica e história da civilização judaica. Sem esses estudos, os versículos bíblicos ficam vazios, não são compreendidos. Quem não estuda os campos de conhecimento acima cai facilmente na conversa fiada de líderes religiosos.
Líderes religiosos enganam facilmente os fiéis. Mostram aos fiéis uma Bíblia completamente distorcida do que ela realmente é. Líderes religiosos apresentam versículos bíblicos soltos, isolados, como se eles não tivessem sido escritos num contexto sócio-político completamente diferente do mundo atual. E os fiéis, aqueles que entram com dízimos, ofertas e doações, caem facilmente nessa conversa fiada porque não conhecem o assunto.
E você, amigo Edeildo, é um desses fiéis. Você pensa que a Bíblia é um conjunto de livros inspirados pelo Espírito Santo, sob a orientação do Deus hebreu. Puro engano! Espírito Santo não existe, Deus algum existe. A Bíblia é um conjunto de livros feito por homens, apenas por homens. E por homens hebreus, daí a importância que é dedicada ao povo hebreu.
A Bíblia mostra, na verdade, mundos marcados pela violência, barbaridade, intolerância religiosa, estupros, roubos, e tudo isso praticado pelo povo hebreu a mando do imaginário Deus hebreu. Na verdade, Deus algum estava por trás dessas maldades, mas apenas o homem. E você, Edeildo, cego pela crença religiosa, ainda prega que a Bíblia é um conjunto de livros maravilhosos que devem ser lidos diariamente por todas as famílias.
Você, Edeildo, prega que a Bíblia está lotada de “profecias” que se realizaram e que ainda vão se realizar. Isso é uma loucura, meu amigo Edeildo. “Profecias” estão ligadas principalmente à ilusão religiosa. Quando os escribas hebreus escreveram várias “profecias” que estão registradas na Bíblia, eles jamais imaginariam, por exemplo, o mundo que temos hoje. Eles escreviam para o tempo deles, e não para o nosso tempo.
Você, caro Edeildo, me escreveu, dizendo que tudo o que acontece no mundo de hoje está nas “profecias” bíblicas. Isso é puro engano. E você faz esse discurso por desconhecer o mundo bíblico. Repito, a Bíblia foi escrita para o seu tempo, marcado pela violência e analfabetismo.
Para mostrar a você que essas “profecias” bíblicas são uma ilusão, uma fantasia, uma superstição, escrevi, por enquanto, 3 artigos. Com este, 4. E eu, ateu, recorro à própria Bíblia. Por que faço assim? Porque, recorrendo à própria Bíblia, deixo o cristão sem saída. A Bíblia está lotada de “profecias” que nunca se realizaram, nem vão se realizar. E as “profecias” que se realizaram, não se realizaram porque alguém “adivinhou” antes. Quando os escribas hebreus escreveram seus desejos, para aquele tempo, para aquela situação, esses desejos não se realizaram. As “profecias” se “realizam” somente na imaginação dos fiéis. Diante de uma “profecia” bíblica qualquer, o cristão, por exemplo, pega qualquer fato de hoje e encaixa nessa “profecia”, e diz que ela se realizou. É assim que funciona essa ilusão, caro Edeildo.
E eu lhe dei exemplos bem claros. Citei, como exemplos, as 5 “profecias” utilizadas pelo Mateus para fazer sua lenda sobre o nascimento de Jesus. O objetivo de Mateus, que não foi Mateus, era pregar para aquele povo ignorante e analfabeto que o Jesus de Nazaré era o Messias anunciado pelas 5 “profecias”. E na verdade não eram 5 “profecias”, mas 4 porque a outra não estava registrada em canto algum. É invenção própria do Mateus.
Pois bem! As 5 “profecias” que Mateus utilizou para sua lenda sobre o nascimento de Jesus, na verdade, nunca se realizaram, nem vão se realizar. Tudo bobagem! O Jesus de Nazaré nada teve a ver com as 5 “profecias” citadas por Mateus. Mateus, em sua cegueira religiosa, inventou que aquele Jesus era o cumprimento das 5 “profecias”. Pura ilusão!
As igrejas cristãs, para enganarem os fiéis, pregam, como verdade, a invenção de Mateus, o erro de Mateus. E os fiéis caem como patinhos. Nos artigos anteriores, mencionei logo a primeira “profecia”, a mais importante, porque é a “profecia” que garante que o Jesus de Nazaré era o Messias, o Cristo. E provei que o Jesus de Nazaré nunca foi o Messias, o Cristo, anunciado pela “profecia” que está em Miquéias, e que foi utilizada por Mateus.
Veja, caro Edeildo, o que o próprio Mateus escreve:
“E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá, porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.” Mateus 2: 6.
De onde Mateus retirou essa “profecia”, amigo Edeildo? Ora, ele buscou essa “profecia” nas antigas escrituras hebraicas, que hoje está no livro de Miquéias. Veja o que está escrito em Miquéias 5:2:
“E tu, Belém-Efrata, pequena demais para figurar como grupo de milhares de Judá, de ti me sairá o que há de reinar em Israel, e cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.”
Percebeu, Edeildo? Havia uma “profecia” dando conta de que iria aparecer o Messias, o Cristo, que seria um homem forte e poderoso. Esse Messias, o Cristo, seria um homem que se tornaria rei de Israel e que iria expulsar os invasores da Palestina. Na ilusão de Miquéias, esse Messias, o Cristo, iria matar os inimigos, ou seja, iria levar o povo judeu a uma felicidade máxima.
Mateus pegou essa “profecia” de Miquéias, aplicando-a a Jesus. Só que Jesus nada teve a ver com o Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias. O Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias seria um rei de Israel, como o lendário Davi o foi. Jesus de Nazaré nunca foi rei de Israel. O Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias iria matar e expulsar os invasores da Palestina. O Jesus de Nazaré não teve força alguma para matar e expulsar os romanos que eram os dominadores na Palestina. O Messias, o Cristo, da “profecia” de Miquéias nasceria em Belém. O Jesus de Nazaré não nasceu em Belém, mas em Nazaré, como o próprio nome indica. Mateus inventou que Jesus nasceu em Belém por causa da “profecia”. E Lucas repetiu a mesma mentira.
Percebeu, Edeildo, como as igrejas cristãs enganam os fiéis? É fácil enganar os fiéis porque eles não conhecem a Bíblia. Quando alguém não conhece um assunto, qualquer mentiroso se passa por pessoa honesta e verdadeira.
O povo de Israel, o povo judeu, sempre foi marcado por invasões e dominações por outros povos. Vários povos invadiram a Palestina, colocando os judeus sob regime de escravidão. O Deus hebreu nunca moveu uma palha sequer para salvar seu povo. Por quê? Porque deuses não existem, não salvam, não castigam, não matam, não odeiam etc. Sempre vivendo num sofrimento insuportável, o povo judeu desejava que aparecesse um judeu forte e poderoso para salvar seu povo. E esse desejo foi representado como “profecias”. E essas “profecias” nunca se realizaram porque o povo judeu sempre foi marcado pelo domínio de outros povos. O Messias, o Cristo, aguardado pelo povo judeu, nunca apareceu. O Jesus de Nazaré foi mais um judeu pobre e analfabeto que dizia ser o Cristo, o salvador do povo judeu. E o que aconteceu com ele? Foi preso, torturado e assassinado pelos dominadores, os romanos. E o Jesus de Nazaré não foi o primeiro, nem o único “Messias”, “Cristo”, que apareceu naquele tempo. Surgiram vários judeus dizendo ser o Messias, o Cristo. E todos tiveram o mesmo fim que o Jesus de Nazaré teve.
A Palestina, antes, durante e depois da morte do Jesus de Nazaré, continuou a mesma, não houve mudança alguma. Continuou dominada e explorada pelos invasores. Ou seja, o Jesus de Nazaré não mudou a situação da Palestina. É por isso que a quase totalidade dos judeus daquele tempo não acreditavam que Jesus de Nazaré era o Messias, o Cristo. O Messias, o Cristo, aguardado seria um homem forte e poderoso que iria expulsar os romanos da Palestina. Não seria um homem fraco como o foi o Jesus de Nazaré, que não teve força alguma. Os romanos foram mais fortes porque o mataram.
Eis a verdade, caro Edeildo, que você não consegue infelizmente enxergar, por causa de seu fanatismo religioso.
Um cordial abraço!
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (I)
Eustáquio
Em vários artigos, abordarei o livro do missionário evangélico brasileiro Jefferson Magno Costa em que apresenta “provas” da existência de Deus. O livro, claro, foi publicado pela Editora Vida, especializada em publicação de livros evangélicos. Eis o título da obra: “Provas da Existência de Deus”. O pastor, nesse livro, mostra 20 “provas” da existência de Deus. Coloquei o vocábulo “provas” entre aspas porque, na verdade, não se trata de prova alguma sobre a existência do Deus dos cristãos.
Como sempre afirmo em vídeos e artigos, os deuses não existem de fato. São seres imaginários criados pelo homem desde que o homem é homem. Desde o surgimento dos primeiros homens, há 2 milhões de anos, período de sua existência no planeta Terra, em sua quase totalidade vivido na Pré-História, ou seja, antes do aparecimento da escrita, os deuses se fizeram presentes. Mergulhado numa profunda ignorância, ante o mundo ainda desconhecido, o homem passou a criar deuses à sua imagem e semelhança. E as provas estão aí, claras e cristalinas. Basta uma pessoa abrir, por exemplo, um livro de história da civilização mundial para se deparar com uma quantidade enorme de deuses. Os egípcios criaram vários deuses à sua imagem e semelhança. Os hebreus (o povo da Bíblia), por influência de povos vizinhos, também criaram vários deuses (inúmeros estão na própria Bíblia, como mostrei resumidamente em 46 vídeos expostos no “You Tube”). E assim também os gregos, os sumérios, os filisteus, os hititas, os maias, os índios etc. Sempre o homem criando seus deuses, suas fantasias.
Pois bem! Na contracapa do supracitado livro, o pastor Jefferson Magno Costa escreve:
“Fruto de vários anos de pesquisa, este livro reúne algumas das mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa.”
O autor, para atrair a atenção do leitor, diz, antes de entrar propriamente nas páginas do livro, que pesquisou durante vários anos. E, como resultado dessa “vasta” pesquisa, ele apresenta as mais eloqüentes provas da existência de Deus jamais publicadas em língua portuguesa. Um cristão fiel, ao ler esse livro, vai acreditar realmente que está diante das provas da existência de seu Deus. Puro engano! Nesse livro do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, como também em qualquer livro de religião, não há provas da existência de deus algum, muito menos do Deus hebreu. Como já o disse, os deuses não existem de fato. São criações do homem. O pastor Jefferson Magno Costa, na verdade, pesquisou, pesquisou e pesquisou para o nada! E vou provar ao longo dos artigos.
Na página 7, o pastor evangélico traz a primeira “prova” da existência de Deus. Ei-la:
“O colapso moral, social e espiritual, presente hoje em todo o mundo, tanto nos indivíduos como nas coletividades, tem como causa a falta de confiança em Deus. Quando não temos Deus à nossa frente, vagamos sem rumo pelos desertos da vida, e nossos acalentados horizontes, largos e amplos, ou se estreitam ou se transformam em frustrantes miragens.”
Caro leitor! Calma, não fique zangado! Não se aborreça com o pastor evangélico! Não devolva o livro! Já que o comprou, fique com ele! Eis, pois, a primeira “prova” da existência de Deus. Um leitor inteligente logo percebe que isso não é um argumento, não é uma prova. Muito menos um argumento que comprova a existência de um ser espiritual. Isso aqui é, na verdade, uma autêntica piada. O pastor evangélico está dizendo que Deus existe porque, sem Ele, o colapso toma conta de tudo. Ou seja, o pastor nada diz. Isso é apenas uma seborreia linguística. É somente carne para encher lingüiça.
Nessa primeira “prova” da existência do Deus cristão, parece até que o missionário evangélico não lê livros de história, de religião, que não assiste aos telejornais. Ou seja, o pastor está mais por fora do que bunda de índio. Ele diz acima que os colapsos moral, social e espiritual são frutos da descrença em Deus. Segundo o pastor, o homem que tem fé em Deus vive uma vida reta, sem guerras, sem maldades. Já o homem ateu é a causa de toda violência, de toda maldade, de todos os colapsos moral, social e espiritual. É inacreditável que o pastor tenha feito “pesquisas” anos a fio para escrever o que está no livro. Para o azar dele, a História nos mostra o contrário. Os colapsos moral, social e espiritual estão presentes mais fortemente no homem religioso. Veja bem! Não sou eu que estou afirmando essa verdade, mas a História, a Antropologia, a Sociologia, a própria religião etc. Até nos dias atuais é o homem religioso, que confia em Deus, que está por trás dos colapsos moral, social e espiritual, e não os ateus. Só para ilustrar o que afirmo, veja alguns exemplos. Os grupos terroristas mundiais (Al-Qaeda, IRA, OLP, HAMAS, ABU NIDAL, JIHAD Islâmica etc) são formados por homens religiosos que acreditam em um Deus único e imortal. Seus membros creem em Deus, porém a crença em Deus não os afasta dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Eles matam justamente por acreditarem em Deus. Portanto, o pastor evangélico está mais por fora do que bunda de índio. Veja, amigo leitor, mais um exemplo. Os cristãos acreditam no Deus da Bíblia. Agora eu pergunto: quantas pessoas no mundo o Cristianismo já matou e torturou? Ora, milhares de pessoas foram torturadas e mortas por cristãos. Isso é fato, é história, é a pura verdade! A crença no Deus da Bíblia não afastou os cristãos dos colapsos moral, social e espiritual. Ao contrário. Os cristãos mataram milhares de pessoas justamente por acreditarem em Deus. A Igreja Católica Apostólica Romana bateu o recorde em matança de pessoas inocentes. E tudo isso em nome de Deus. Na Irlanda do Norte, cristãos católicos e protestantes vivem mergulhados na violência, brigando entre si. Eles se alimentam do ódio. Acreditam em Deus, porém estão imersos em colapsos moral, social e espiritual. O que foi a Ku Klux Klan? Foi uma organização cristã racista que barbarizou os Estados Unidos da América do Norte. Foi fundada em 1865. Seus integrantes eram cristãos protestantes que apoiavam a supremacia branca e o protestantismo. Em nome de Deus, essa organização matou centenas de pessoas simplesmente por serem negras ou cristãs católicas. Quem está brigando em Jerusalém? Palestinos e israelenses reivindicam a terra “santa”. Eles acreditam em um Deus único e imortal. Porém, vivem mergulhados num mar de sangue. Na Sérvia, sérvios, croatas e bósnios se matam frequentemente. Os sérvios são cristãos ortodoxos, os croatas são cristãos católicos romanos e os bósnios são crentes islâmicos. Todos eles creem em um Deus único e imortal. Porém, estão se matando diariamente. Eis, caro leitor, provas claras e cristalinas, puramente verdadeiras, que colocam na lata de lixo a afirmação do pastor Jefferson Magno Costa quando diz que a descrença no Deus bíblico leva o homem aos colapsos moral, social e espiritual. As provas mostram o contrário. E a própria Bíblia é mais um exemplo. O povo hebreu, que é o povo da Bíblia, acreditava no Deus do pastor Jefferson. Na verdade, foi esse povo que inventou o Deus dos cristãos. Pois bem! Esse povo era terrível. O fato de ele acreditar em Deus não o afastou dos colapsos moral, social e espiritual. Esse povo praticou todos os crimes possíveis: homicídios, latrocínios, estupros, invasões de terra, abortos etc. Todos esses crimes horríveis estão registrados na própria Bíblia, que é o livro “sagrado” dos cristãos. O próprio Deus dos cristãos, segundo as lendas bíblicas, é que comandava todas essas barbáries. Basta ler, na Bíblia, a história desse povo para se chegar à constatação de que a crença em Deus ou em deuses não evita os colapsos moral, social e espiritual, como afirma o pastor evangélico nesse pobre livro. Ao contrário. A crença em Deus ou em deuses é um estopim para o surgimento de guerras e de intolerância religiosa.
Bem. Poderia citar mais algumas centenas de exemplos que comprovam ser o homem religioso um perigo, um trampolim que o conduz à violência e à intolerância. Por enquanto, os exemplos mostrados acima já são suficientes para derrubarem a afirmação profundamente tola do pastor evangélico Jefferson Magno Costa, de que a crença em Deus afasta o homem de todas as coisas más do mundo.
Em sua ignorância acerca da história da civilização, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa, na contramão dos fatos, afirma que o ateísmo é uma desgraça, responsável pelas mazelas do mundo. Tudo conversa fiada, sem apoio em fatos históricos.
Mas é de conversa fiada que vive a religião.
Nessa questão da reprodução a partir de Adão e Eva, o argumento mais comum dos crentes é que deus permitia a promiscuidade do incesto naqueles primeiros tempos, vindo a proibi-lo posteriormente. Isso só mostra o quanto esse argumento é falacioso, pois implica que deus mudara de opinião com o passar do tempo, tornando-se, portanto, imperfeito, o que anula a sua existência.
Pois é, FRANZ! Os fiéis acreditam nas loucuras propagadas pelos líderes religiosos.
O problema são essas pessoas que quer interpretar a bíblia com suas visões, em genesis capítulo 4 versículo 16 e 17.
@@rindeleysouza4785 Então não pode? Escrevem um livro, completamente, errado, com imperfeições, e eu que analisei errado? Quanta hipocrisia
@@0P0deros0Castiga estamos nesse mundo para evoluir, de que forma, amando teu próximo como a ti mesmo, não podemos mudar o passado, mas podemos mudar o fim de nosso tempo.
Você precisa entender o costume de cada região, e o tempo que ocorreu tal fato, Deus sempre vai perdoa.tem pais que as mulheres quando perde o marido, a cada ano corta o próprio dedo, e mostra com orgulho sua mão.
Palavras humanas são metáforas, mas por meio do Espírito Santo podemos compreender que Pais Celestiais são Pais porque sempre existiram. E Filhos são Filhos porque foram gerados pelos Pais, e passaram a existir.
Adão e Eva são os primeiros e únicos Filhos de Deus. Todos os outros Filhos descendem de Adão e Eva.
Cristo, Adão é o elo de ligação pelo qual somos ligados aos Pais (Deus).
E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. Gênesis 1:26,27
Cristo, Adão foi morto desde o princípio, pois ele nasceu separado de si mesmo em versões mortas (morte). Ele não existia, mas veio à existência, tudo que não existia veio a existir por meio dele e para ele, as existências que não existiam vieram a existir porque ele veio a existir. Portanto, Filhos não existiam, e quando vieram a existência surgiram separados de si mesmos em versões mortas (morte). Os céus que não existiam vieram a existência juntamente com Cristo, Adão. Por isso esses céus pertencem a ele. Porque ele venceu as versões mortas (morte), todos os céus mortos e os espíritos mortos que neles habitam ressuscitarão e se unirão ao Céu e aos Espíritos Santos em uma só Existência Santa.
O Céu dos Pais Celestiais é uma só Existência Santa com eles. O Céu dos Filhos que surgiu juntamente com eles é uma existência dividida em três partes (versões de si mesmo). Uma parte é uma só Existência Santa com o Céu dos Pais Celestiais. Uma parte é céu morto, mundo morto (inferno) onde Satanás (anjo caído) habita. Uma parte é céu morto mortal, mundo morto mortal (inferno mortal), esta existência.
Cristo, Adão nasceu Anjo Santo (Espírito Santo e Alma Santa, um só Ser Santo) no Céu, querubim morto, caído (corpo morto) no segundo céu, e querubim morto mortal (corpo morto mortal) no céu morto mortal que deixou de existir quando ocorreu o dilúvio. Este mundo existe no lugar do mundo que deixou de existir.
Quando Cristo, Adão morto mortal morreu a alma também morreu, e o Anjo Santo passou a ser Querubim Santo, Espírito Santo separado de sua alma e do seu corpo. E o querubim morto que habitava o segundo céu passou a ser anjo morto, caído (alma morta e corpo morto, um só ser morto). Cristo, Adão havia morrido até a alma. Deus realizou um milagre e fez que Cristo, Adão viesse a existir neste mundo morto mortal como corpo morto mortal, ser humano.
Quando Cristo, Adão veio a existir neste mundo como versão morta mortal, ele passou a existir em três versões de si mesmo, no Céu como Querubim Santo, no segundo céu como anjo morto (anjo caído). E neste mundo morto mortal, terceiro céu como querubim morto mortal, corpo morto mortal, ser humano.
Quando Cristo, Adão foi batizado com o Espírito Santo (Querubim Santo) sua alma ressuscitou e ele (Querubim Santo) foi transformado em Anjo Santo no Céu. Quando o corpo morto mortal morre torna-se uma só existência com o corpo morto. Portanto, quando o corpo morto de Cristo, Adão que habitava o segundo céu ressuscitou, o seu corpo morto mortal também ressuscitou e uniu-se ao Espírito Santo, Anjo Santo, e ele (Anjo Santo) foi transformado em Arcanjo.
Caim filho de Cristo, Adão, e Cam filho de Noé nasceram mortos de corpo e alma. Eles nasceram Querubim Santo (Espírito Santo) separado de sua alma e do seu corpo no Céu. Anjo morto no segundo céu, e querubim morto mortal no terceiro céu.
Por meio de Cristo todos os mortos ressuscitarão para unirem-se ao Espíritos Santos a quem pertencem e serem com eles uma só Existência Santa. Todos os que são batizados com o Espírito Santo passam da morte para a Vida.
Quando Cristo, Adão ressuscitou, a morte e a morte mortal foi vencida. Portanto, todos os céus mortos e os espíritos mortos que neles habitam ressuscitarão e se unirão ao Céu e aos Espíritos Santos em uma só Existência Santa. O Novo Céu e a Nova Terra é o Céu dos Pais e o Céu dos Filhos unidos em uma só Existência Santa.
18 Pois também Cristo morreu, uma única vez, pelos pecados, o justo pelos injustos, para conduzir-vos a Deus; morto, sim, na carne, mas vivificado no espírito, 19no qual também foi e pregou aos espíritos em prisão, 20 os quais, noutro tempo, foram desobedientes quando a longanimidade de Deus aguardava nos dias de Noé, enquanto se preparava a arca, na qual poucos, a saber, oito pessoas, foram salvos, através da água, 21a qual, figurando o batismo, agora também vos salva, não sendo a remoção da imundícia da carne, mas a indagação de uma boa consciência para com Deus, por meio da ressurreição de Jesus Cristo; 22 o qual, depois de ir para o céu, está à destra de Deus, ficando-lhe subordinados anjos, e potestades, e poderes.
1 Pedro 3:18-22
Os Espíritos Santos são a Verdadeira Existência. Todos os mortos existem porque estão separados do Espírito Santo. Os mortos mortais deixam de existir quando morrem, os mortos deixam de existir quando ressuscitam. O Espíritos Santos e suas Mentes Santas é que Permanecem Eternamente. A ressurreição da alma ocorre quando somos batizados com o Espírito Santo. A ressurreição do corpo ocorrerá quando Cristo vier.
Quando Cristo vier este mundo e seres humanos já terão deixado de existir há 1.260 dias (anos).
70 semanas proféticas é o tempo de existência de mortos, morte, pecado transgressão da Vida. 62 semanas foi o tempo de existência do céu morto mortal que existia no lugar deste mundo morto mortal (céu morto mortal). Depois das 62 semanas ocorreu o dilúvio e surgiu este mundo e seres humanos.
Noé e sua família foram os primeiros seres humanos que vieram a existir, eles foram preservados na arca e vieram a existir neste mundo. 7 semanas e o tempo de existência dos dois céus mortos que existem. Depois das 69 semanas o céu morto onde Satanás habita ressuscitará, e ele e os seus anjos mortos serão expulsos para a Terra. E no lugar deste mundo existirão outras experiências (infernos). No mundo morto interior habitarão os corpos mortos dos Salvos Anjos Santos habitantes do Céu, e almas mortas (marca da besta) que os corpos mortos portadores da marca da besta habitarão o mundo morto exterior que surgirá no lugar deste mundo. Portanto, os Salvos são Anjos Santos e habitam no Céu.
Quando Cristo vier os Anjos Santos virão com ele, e eles ressuscitarão os seus corpos e eles, Anjos Santos serão transformados em Arcanjos Santos. O mundo morto exterior ressuscitarão juntamente com esse mundo, mas esses corpos permanecerão habitando nele separados de alma morta e do Espírito Santo.
Depois de mil anos o mundo morto interior e as almas mortas ressuscitarão, e os Espíritos Santos se unirão a suas almas e a seus corpos, e eles Espíritos Santos serão transformados em Arcanjos Santos.
23 No princípio das tuas súplicas, saiu a ordem, e eu vim, para to declarar, porque és mui amado; considera, pois, a coisa e entende a visão. 24 Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para fazer cessar a transgressão, para dar fim aos pecados, para expiar a iniquidade, para trazer a justiça eterna, para selar a visão e a profecia e para ungir o Santo dos Santos. 25 Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Ungido, ao Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as praças e as circunvalações se reedificarão, mas em tempos angustiosos. 26Depois das sessenta e duas (69) semanas, será morto o Ungido e já não estará; e o povo de um príncipe que há de vir destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será num dilúvio, e até ao fim haverá guerra; desolações são determinadas. 27 Ele fará firme aliança com muitos, por uma semana; na metade da semana, fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; sobre a asa das abominações virá o assolador, até que a destruição, que está determinada, se derrame sobre ele.
Daniel 9:23-27
Desde a saída da ordem de Deus para restaurar e edificar Jerusalém Espiritual, conta-se 2.520 anos para completarem-se as 69 semanas proféticas, e ocorreu o fim dos dois céus mortos que existem, fim dos seres humanos, e surgimento das bestas do Apocalipse.
Compreende-se que 360 anos é um dia profético, 2.520 anos é uma semana profética. E que 1.260 anos, 42 meses, 3,5 três dias e meio, metade de uma semana profética.
Todos os que são batizados com o Espírito Santo são Salvos, são Anjos Santos e habitam no Céu. Que todos encontrem em Jesus Cristo a salvação da alma. O corpo ressuscitará na vinda de Cristo.
Que todos Creiam em Jesus Cristo e sejam batizados com o Espírito Santo.
AMÓS COSTA, você é enganado diariamente por líderes religiosos. Eles dizem que o mundo de hoje é pior do que o mundo antigo. Isso é um atestado de pura ignorância. E você, AMÓS, caiu direitinho no conto do vigário. Digo em meu vídeo apenas a verdade: O MUNDO DE HOJE É MILHÕES DE VEZES MELHOR QUE O MUNDO ANTIGO. É melhor em todos os sentidos. Por exemplo, no mundo da Bíblia, na civilização hebraica, há 4 mil anos, a vida era um inferno. Não havia amor entre os povos, respeito e solidariedade. Não havia a tolerância religiosa. Os povos daquele tempo invadiam aldeias, roubando, matando e estuprando mulheres (tudo isso registrado na própria Bíblia). As leis eram muito imperfeitas, injustas e desumanas, como mostro em vários vídeos. A escravidão de seres humanos era a regra. E assim por diante. Hoje, o mundo é milhões de vezes melhor. Veja, como exemplo, o Brasil. A escravidão de seres humanos não existe no Brasil. Existiu, mas hoje não existe mais! Viu como o mundo de hoje é melhor que o mundo antigo. Os negros, no Brasil, são livres: podem se locomover, têm os mesmos direitos garantidos aos brancos, podem se tornar ricos, adquirindo bens (Pelé, Agnaldo Timóteo). No Brasil, existe a liberdade religiosa, ou seja, qualquer pessoa pode adorar qualquer deus e pertencer a qualquer religião. No tempo da Bíblia, os hebreus matavam seres humanos que adorassem a outros deuses. Viu como o mundo de hoje é muito melhor que o antigo. E assim por diante. Um abraço!
Mas é um engrumemo. O mundo vive um paraíso. Tire todo o avanço tecnológico e vera que o homem continua mal ou pior.
Seu deus não sabia da coronaviros então seu deus não cura mingem porque ele não existe mesmo e nem satanás também não existe mesmo
Há, porém, ainda muitas outras coisas que Jesus fez; e se cada uma das quais fosse escrita, cuido que nem ainda o mundo todo poderia conter os livros que se escrevessem. Amém.
João 21:25
com todo o respeito o autor mostra grande dificuldade para interpretar textos, mais la de que seja um conto ou não, a sequencia do relato de gênesis , não é a mesma que a sequencia temporal. Um fato narrado no verso N não necessariamente ocorreu após o fato narrado no verso N-1, ou N-2, ou N-k. Sendo k
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XIX )
Eustáquio
22/03/2015
Este, amigo leitor, é o 19º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. No 15º, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. No 16º, mais um erro, sobre o DESCANSO do Deus hebreu. No 17º, mais um, acerca da expressão “E VIU DEUS QUE ISSO ERA BOM”. No 18º, mais um erro, sobre A DOR DO PARTO. E, neste, mais um, acerca dos 2 DIFERENTES RELATOS SOBRE A CRIAÇÃO.
Você sabia, caro leitor, que existem, na Bíblia, 2 relatos diferentes acerca da criação de todas as coisas? Se sabia, meus sinceros parabéns porque pouca gente sabe disso. Quem estuda a Bíblia, com seriedade e isenção, sabe disso há muito tempo. E aí estão arqueólogos bíblicos, teólogos, historiadores de religião, sociólogos, antropólogos e outros.
Quando eu era um adolescente, lá em Sobral, minha querida cidade do Ceará, pensava que havia apenas 1 relato lendário acerca da criação de todas as coisas. E que esse relato estava no capítulo 1 do livro de Gênesis. Eu pensava também que o relato do capítulo 2 do mesmo livro era apenas uma explicação lendária sobre a formação do homem e da mulher. Ou seja, eu pensava que o relato do capítulo 2 era uma complementação do relato que está no capítulo 1. Quebrei a cara! Quando passei a estudar profundamente a Bíblia, descobri a verdade.
Por que são 2 relatos? Por que são diferentes? Como se descobre essa verdade? Vê-se facilmente que são 2 relatos em razão de vários fatores. O mais claro desses fatores é o início da narrativa bíblica. O escriba hebreu que escreveu o 1º relato começa sua narrativa, colocando, no versículo inicial, a expressão “No princípio, no início”. E o escriba hebreu que escreveu o 2º relato também coloca expressão equivalente no versículo inicial de seu relato. Ou seja, 2 escribas, duas pessoas e relatos lendários muito diferentes.
O 1º RELATO DA CRIAÇÃO
O primeiro relato lendário da criação de todas as coisas está no capítulo 1 de Gênesis, a partir do primeiro versículo. E termina no capítulo 2, versículo 3. Eis a expressão bíblica indicadora do início da criação:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra.”
O 2º RELATO DA CRIAÇÃO
O segundo relato lendário da criação de todas as coisas está no capítulo 2 de Gênesis, a partir do versículo 4. Justamente aqui está a expressão bíblica indicadora do início da criação:
“Esta é a gênese dos céus e da terra quando foram criados, quando o Senhor Deus os criou.”
Você está entendendo, caro leitor? Um escriba hebreu (nada de Moisés) escreveu seu relato lendário. Outro escriba hebreu (nada de Moisés) também escreveu seu relato. E são relatos muito diferentes. E são relatos extremamente contraditórios. Quando se faz uma comparação entre eles, tudo é diferente. E são diferentes porque obviamente foram escritos por pessoas diferentes. Daí as diferenças entre os pontos de vista. Um escriba via o mundo com a visão pessoal dele. O outro escriba via o mundo com sua visão pessoal.
A Bíblia é um conjunto de livros essencialmente de cunho religioso. Não é um livro científico, de Astronomia, de Biologia, de Astrofísica etc. Veja, no início deste artigo, o que escreveu o teólogo alemão Alfred Läpple. Ele tem toda razão quando diz que não adianta tentar transformar a Bíblia naquilo que ela não é, principalmente nos 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis. Por ser um conjunto de livros de caráter profundamente religioso, ela está lotada de lendas, mitos, alegorias, hipérboles, fábulas, contradições e erros de toda espécie. O objetivo dos escribas hebreus, ao escreverem o que está na Bíblia, não era fazer Ciência, mas apenas mostrar, em sua fé e ingenuidade, que tudo foi criado por um ser poderoso. Apenas isso, e nada mais!
Os cristãos dizem que Moisés escreveu os 5 primeiros livros da Bíblia. Eis mais um erro! Os cristãos dizem isso porque simplesmente ouviram dos judeus. No fundo, Moisés pertence às escrituras hebraicas, e não ao Novo Testamento. E os judeus atribuem os 5 livros a Moisés. Só que isso é apenas uma mera tradição. Na verdade, Moisés algum escreveu nada. Moisés não escreveu os 5 livros iniciais da Bíblia, como Mateus não escreveu o que está em Mateus, Lucas não escreveu o que está em Lucas, Marcos não escreveu o que está em Marcos etc. Tudo isso é pura tradição. E isso era muito comum naquele tempo. Atribuir escritos anônimos a pessoas reais ou irreais era uma prática muito frequente naquele tempo.
Em muitos artigos, mostrarei várias diferenças e contradições entre o 1º e o 2º relatos que estão no livro de Gênesis. Veja, logo, de cara, uma diferença gritante entre os dois escribas.
No 1º relato, o escriba hebreu trata a divindade por ELOHIM. Na verdade, ELOHIM, no hebraico, é plural, e significa DEUSES. Foi traduzido para o português, no singular: DEUS. Pois bem! O escriba que escreveu o capítulo 1 de Gênesis tratava a divindade por ELOHIM. Daí a chamada tradição eloísta.
No 2º relato, o outro escriba hebreu tratava a divindade por SENHOR DEUS. Compare, caro leitor, as duas menções ao nome da divindade: DEUS ( 1º relato) e SENHOR DEUS ( 2º RELATO). No segundo relato, a tradição javista (JAVÉ).
No 1º relato, o escriba hebreu coloca em destaque não propriamente a criação de todas as coisas. Em sua fantasia religiosa, ele realça o dia de SÁBADO. Ao longo de sua narrativa, vai citando o primeiro dia, o segundo dia, o terceiro dia, o quarto dia, o quinto dia, o sexto dia, e o SÁBADO. O objetivo dele é mostrar a importância do SÁBADO, já que os hebreus veneravam esse dia.
No 2º relato, o outro escriba hebreu não colocou em destaque o dia de SÁBADO. A preocupação dele era outra. Em seu relato lendário, ele coloca em destaque a criação do homem. Em sua fantasia, ele coloca o homem como a criação mais importante do Deus Javé. Em sua inocência, escreve que o Deus Javé fez o Sol, a Lua, as estrelas, os animais, as plantas etc. para prestarem serviços ao homem.
Isso é falta de água
JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER EM CRISTO
Eustáquio
18/07/2015
Amigo leitor,
O jornal Correio Braziliense é o mais famoso no Distrito Federal. Ontem, sexta-feira, dia 17 de julho do corrente ano, na página 5, ele trouxe uma matéria que transcrevo aqui, integralmente:
“JUSTIÇA CONDENA IGREJA RENASCER POR FIEL SOTERRADO
A Igreja Apostólica Renascer foi condenada a indenizar em R$ 15 mil um fiel que foi soterrado no desabamento de um templo na Zona Sul de São Paulo em janeiro de 2009. A vítima, que esperava o início do culto quando o teto da construção caiu, sofreu corte na cabeça e fratura no fêmur. A indenização cobre despesas e danos médicos. A decisão foi tomada pela 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo.”
Resolvi, caro leitor, fazer uma pequena análise acerca dessa matéria para esclarecer alguns pontos.
Diz o jornal que um fiel cristão, em janeiro de 2009, aguardava o início do culto em um templo da Igreja Apostólica Renascer em Cristo, sediado na Zona Sul de São Paulo. O fiel cristão estava ali, muito feliz, com sua Bíblia em uma das mãos. De repente, o teto do templo desaba, caindo sobre vários fiéis. Houve mortos e feridos. O jornal trata somente do caso de um dos fiéis que conseguiu escapar com um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur.
Pois bem! Em primeiro lugar, o triste fato nos mostra que fiel religioso algum está a salvo em igrejas. Ao contrário dos falsos discursos religiosos, não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem templos. Como qualquer outro estabelecimento, igrejas sofrem incêndios e desabamentos, causando mortes e ferimentos aos fiéis (crianças, mulheres grávidas, idosos e deficientes físicos). Nenhum ser humano está livre da ocorrência de acidentes. Nenhum estabelecimento está protegido por entidades sobrenaturais “espirituais”. Líderes religiosos, principalmente evangélicos, pregam falsamente aos fiéis que o Deus Javé protege o cristão, principalmente aquele que se encontra nas igrejas. Mas os fatos estão aí, provando facilmente a falsidade dos discursos de alguns religiosos. É fácil a gente ouvir líderes religiosos evangélicos afirmando aos fiéis que aqueles jovens que morreram queimados e sufocados naquela boate de Santa Maria, no Rio Grande do Sul, em 2013, foram castigados pelo Deus Javé porque estavam cometendo vários pecados (consumo de bebidas alcoólicas, sexo e drogas). E os fiéis cristãos, em sua inocência, acreditam mesmo nesses discursos bobos, falsos e perversos.
Se os fiéis cristãos parassem um pouquinho para pensar, para raciocinar, para comparar fatos, iriam descobrir facilmente a falsidade dos discursos de alguns líderes religiosos. Ora, se aquelas 236 mortes principalmente de jovens foi comandada pelo Deus Javé em razão de eles estarem se divertindo, como explicar as mortes de fiéis cristãos que ocorrem dentro de igrejas, e não em boates? Será que o Deus Javé está também punindo cristãos justamente porque estão orando para ele em igrejas? Ora, as desgraças que acontecem em cabarés, prostíbulos, boates, cinemas, escolas e hospitais são as mesmas desgraças que acontecem em templos e igrejas. Ou seja, ninguém está a salvo. Não existem entidades sobrenaturais “espirituais” que protegem ou punem estabelecimentos de qualquer espécie. Tudo isso é invenção do homem em sua loucura, em sua crença religiosa.
Segundo o jornal, um fiel cristão da Igreja Apostólica Renascer em Cristo naquele dia, naquele momento, estava no templo, aguardando o início do culto. Ele não estava num cabaré, num prostíbulo, numa boate, num cinema. Ou seja, ele estava numa casa de oração. E o que aconteceu? Ora, o teto da igreja, da casa de oração, desabou, foi ao chão, causando mortes e ferimentos aos fiéis. O fiel, coitado, escapou por pouco. Teve um corte profundo na cabeça e uma fratura no fêmur. Outros não tiveram a mesma sorte, se é que podemos chamar a isso de “sorte”. Só faltou aparecer algum líder religioso evangélico para dizer que aqueles fiéis cristãos foram punidos pelo Deus Javé porque não estavam recolhendo o dízimo ou não estavam dando ofertas para a igreja.
Pois bem, caro leitor! Em segundo lugar, quero analisar o desespero do pobre fiel cristão que teve a cabeça e o fêmur atingidos pelo teto da igreja. Diz o jornal que esse pobre fiel cristão ganhou na Justiça. Ou seja, a Igreja Renascer em Cristo foi condenada a pagar a ele uma indenização. Veja, leitor amigo, que a decisão foi da 5ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo. O que isso quer dizer? Ora, isso quer dizer que a Igreja Renascer em Cristo recorreu contra a primeira decisão que é dada por um juiz de Direito. Ou seja, a igreja recorre até o fim para tentar se livrar de uma responsabilidade que é apenas dela. Ora, leitor, quando uma igreja qualquer convida os fiéis para comparecerem a um de seus templos, ela deve se responsabilizar pela conservação física dos fiéis. Se um teto da igreja, ou uma parede dela, desaba sobre os fiéis, a igreja é a responsável pela tragédia. Ela deve indenizar os fiéis em razão dos danos causados. Essas despesas não podem ser debitadas na conta corrente do Deus Javé, nem nos paraísos fiscais, muito menos nos paraísos “espirituais”. E o que faz a Igreja Renascer em Cristo? Ora, ela recorre para adiar sua responsabilidade. Enquanto isso, o pobre fiel cristão, que contribuía com dízimos e ofertas, passa por um sofrimento atroz. Sua cabeça não será a mesma. Seu fêmur não será o mesmo. De um lado, uma igreja milionária. Do outro, um fiel pobre e necessitado. Quanta injustiça, não é mesmo, leitor?
Em terceiro lugar, caro leitor, quero analisar o valor da indenização. Diz o jornal que a Igreja Apostólica Renascer em Cristo foi condenada a pagar a importância de R$ 15.000,00 (quinze) mil reais. O que você, leitor, acha do valor da indenização? É justo ou injusto? Se você, leitor amigo, acha que esse valor é injusto, receba desde já meus sinceros parabéns. É injusto mesmo! E bote injustiça nisso! O que esse pobre fiel cristão, que teve sua cabeça cortada e seu fêmur fraturado, dentro do templo, vai fazer com apenas quinze mil reais? Com certeza, esse dinheiro não é suficiente nem para comprar um lote no céu. No Brasil, as indenizações fixadas pelas leis são uma vergonha. Se esse fato tivesse ocorrido, por exemplo, nos EUA, a igreja iria pagar, no mínimo, 1 milhão de dólares ao pobre fiel cristão. Só para você, leitor, ter uma idéia de como a coisa funciona nos EUA, há poucos dias, um norte-americano ganhou uma indenização de uma empresa no valor de 2 milhões de dólares apenas porque, ao tomar um café, ele não estava na temperatura ideal. Apenas por isso, o branquelo norte-americano embolsou 2 milhões de dólares. Imagine se ele tivesse saído daquele estabelecimento comercial com a cabeça cortada e o fêmur fraturado, como ocorreu com o fiel cristão no Brasil. O pobre fiel cristão quase morre no templo da Igreja Renascer, e só vai receber apenas a mísera quantia de quinze mil reais. Que absurdo! E o pior é que isso ainda vai demorar porque a Igreja Renascer ainda vai recorrer.
E, para terminar este artigo, os fundadores da Igreja Renascer em Cristo passaram por um vexame, nos EUA, que é do conhecimento público. Você, leitor, não sabe?
Me admiro de sua coragem e vontade em desmerecer a bíblia,
mas, com seus argumentos você torna-se tão infantil quanto suas explicações.
A Bíblia "Sagrada" não é apenas infantil, mas sobretudo estúpida, violenta, imoral... Um livro escrito por pessoas ignorantes, endereçado a pessoas ignorantes, lá na era do bronze. Esse livro nunca deveria cair nas mãos da juventude. Piorando a situação, o primeiro homicídio também foi nesta família. Histórias da carochinha para ludibriar pessoas crédulas e ingênuas e desinformadas.
Os cristãos eram proibidos de ler a Bíblia
Inacreditável, mas verdadeiro. Em alguns períodos, traduzir a Bíblia para uma língua compreensível pelo povo era um crime que podia custar a vida.
Ter o Evangelho em casa era proibido a quem não fosse sacerdote.Judeus, cristãos e muçulmanos são chamados também de "povos do Livro", pois baseiam a própria fé, os próprios preceitos e hábitos em textos ditados (ou inspirados) por Deus.
De acordo com essas religiões, o fiel não só tem o direito, como o "dever" de ler, estudar e entender as Escrituras. Por exemplo, no mundo protestante, a leitura e o conhecimento da Bíblia representam uma tradição.
Já no mundo católico, apenas há algumas décadas os altos escalões da Igreja levantaram a questão de uma "alfabetização bíblica" dos fiéis. Essas diferenças culturais têm causas históricas precisas.O problema das religiões baseadas em uma revelação escrita é a língua.
O que acontece quando uma crença desse tipo se difunde entre outros povos ou quando, no próprio local em que nasce, a evolução natural no decorrer dos séculos faz a linguagem mudar?
Acontece, de forma banal, que a Revelação corre o risco de não mais ser compreendida pela maior parte dos crentes.
A Bíblia dos Setenta e a Vulgata
Antes mesmo do nascimento de Cristo, os judeus, que tinham várias comunidades espalhadas por todo o oriente helênico, precisavam enfrentar esse exato problema. A Bíblia
( bíblia , que, em grego, significa "livros"), sendo na maior parte escrita em hebraico,
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não era de fácil compreensão para muitos judeus, principalmente os de segunda ou terceira geração,que não dominavam mais a língua de seus antepassados.
Além disso, havia muitos "gentios" (ou seja, "não-judeus") de língua grega que se aproximavam com curiosidade do culto judaico.
Assim, no século III a.C., a comunidade judaica de Alexandria, no Egito, traduziu as Escrituras do hebraico para o grego, produzindo aversão conhecida como "Bíblia dos Setenta", pois setenta eruditos teriam trabalhado em sua tradução, pelo que diz a tradição.
Séculos depois, em Roma, quando o cristianismo já estava difundido no Ocidente e tinha se tornado religião de Estado, surgiu o mesmo problema.
A Bíblia dos cristãos (ou pelo menos dos adeptos da Igreja "oficial") era composta pelo "Antigo Testamento" (ou seja, a velha Bíblia judaica, já traduzida para o grego) e o "Novo Testamento", uma coleção de vários
textos (Evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas e João, Atos dos Apóstolos, Epístolas, Apocalipse de João) escritos em grego.São Jerônimo (347-420)
traduziu para o latim - a língua mais difundida nos territórios ocidentais do Império Romano - a Bíblia cristã. Ainda hoje, a versão por ele traduzida é conhecida com o nome de Vulgata
(ou seja, "popular", "acessível", "divulgada").São Jerônimo viu-se diante de questões complexas e perigosas de tipo filológico e teológico, como a adoção do cânone.
De fato, os judeus completaram o cânone bíblico séculos após a tradução dos Setenta, excluindo vários livros já presentes na edição alexandrina(Tobias, Judite I e II, Macabeus, Baruc e Lamentações de Jeremias, Sabedoria, Eclesiástico,partes de Ester e de Daniel). No final, Jerônimo decidiu incluir em sua tradução os livros já presentes na tradução dos Setenta, embora não considerando todos eles canônicos.
A questão do cânone bíblico está em aberto até hoje. Os católicos (apenas do parecer contrário de Jerônimo) consideram sagrados todos os livros contidos na Vulgata
. Os protestantes, por outro lado, consideram o Antigo Testamento como cânones bíblicos mais restritos, e, de acordo com as várias crenças, ou mantiveram livros não canônicos como"apócrifos" ou os arrancaram de suas Bíblias.
Mais ou menos nos mesmos anos, o bispo ariano Wulfila realizou um feito parecido,inventando um novo alfabeto para traduzir a Bíblia para o godo e torná-la, assim, acessível aos povos germânicos.
Um século depois, São Patrício difundiu o Evangelho em língua celta, para cristianizar a Irlanda.
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Muito mais tarde, São Cirilo sistematizou o alfabeto glagolítico,antepassado do atual cirílico, para difundir sua fé entre os povos eslavos.Com a queda do Império Romano do Ocidente, o latim foi caindo em desuso e, na
Europa, nasceram as chamadas línguas "vulgares", das quais derivam nossas atuais línguas nacionais.
No início do século XI, na Europa, o latim só era falado de fato por doutores e juristas, uma língua desconhecida pelas pessoas comuns
Bíblia - heresia
Pareceria lógico, portanto, que a Igreja da época promovesse energicamente a tradução da Bíblia para as novas línguas nacionais, de modo que os fiéis pudessem, se não estudá-las (pouquíssimos sabiam ler e escrever), pelo menos ouvi-la em uma língua compreensível.
Mas não. Pelo contrário, a partir do século XIII, todas as tentativas de tornar as Escrituras compreensíveis para o povo foram condenadas e seus artífices foram perseguidos. Por quê? Os hereges e aqueles que contestavam o poder da Igreja utilizavam as Sagradas Escrituras para demonstrar para o povo como a Igreja oficial havia se distanciado do mandamento evangélico originário de pobreza e humildade.
Em 1199, o papa Inocêncio III (o promotor da Cruzada contra os cátaros) lançou-se contra os leigos, homens e mulheres, que "em reuniões secretas chamaram para si o direito de expor os escritos e pregar uns aos outros".
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Em 1229, o Concílio de Toulouse, convocado no sul da França, onde haviam sido exterminadas dezenas de milhares de hereges, proibiu que os leigos possuíssem e lessem a Bíblia, especialmente aquela em língua vulgar, com exceção dos Salmos e dos passos contidos nos breviários autorizados.
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De fato, o estudo e a pregação da Bíblia eram atividades reservadas ao clero. Os que ousavam infringir o status quo
corriam o risco de ser acusados de heresia e mandados para a fogueira.
É possível até afirmar que, a partir dessa época, não houve mais processo contra hereges em que os réus não fossem acusados também de "tradução e leitura não autorizada dos Evangelhos".
A invenção da prensa e as novas proibições
Em meados do século XV, Gutenberg inventou a prensa de tipos móveis, e a primeira obra a ser produzida com o novo sistema foi exatamente a Bíblia. "A invenção da prensa e o uso do papel contribuíram para aumentar a difusão dos livros, tornando a heresia mais difícil de ser controlada.
De fato, enquanto queimar um manuscrito herético produzido através de um cansativo trabalho de cópia que durava semanas ou meses podia significar a anulação completa daquela expressão de pensamento heterodoxo específico - especialmente se, junto com o manuscrito, seu dono também acabava na fogueira -, destruir todas as cópias de uma edição feita na prensa parecia quase impossível."
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Em 1492, os bastante cristãos reis da Espanha proibiram a tradução da Bíblia em língua vulgar. No início do século XVI, uma tradução francesa do Novo Testamento fez tanto sucesso que alarmou a Faculdade de Teologia de Paris e levou o Parlamento, em 1526, a ordenar, por força de lei, a apreensão de todas as traduções bíblicas e a proibir que os tipógrafos as imprimissem no futuro.
6
Quando Lutero começou a traduzir a Bíblia em alemão (e outros, animados com seu exemplo, fizeram o mesmo nas várias línguas nacionais), o alto clero católico o acusou de golpe.
Eis o que escreveu uma comissão de prelados sobre o assunto, em um relatório enviado ao papa em 1553:
É preciso fazer todos os esforços possíveis para que a leitura do Evangelho ' seja permitida o mínimo possível... O pouco que se lê na missa já basta, que ler mais do que aquilo não seja permitido a quem quer que seja.
Enquanto os homens se contentaram com aquele pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperaram, mas quando se quis ler mais, começaram a ficar prejudicados.
Em suma, aquele livro [o Evangelho] foi o que, mais que qualquer outro, suscitou contra nós aqueles turbilhões e tempestades em que por pouco não nos perdemos inteiramente.
E se alguém o examinar inteira e cuidadosamente e depois comparar as instruções da Bíblia como que se faz nas nossas igrejas, perceberá logo as divergências e verá que nossa doutrina muitas vezes é diferente e, mais ainda, contrária ao texto:
o que quer que o povo entendesse, não pararia de reclamar de nós até que tudo fosse divulgado, e então nos tornaríamos objeto de desprezo e de ódio de todo o mundo.
Por isso, é preciso tirar a Bíblia da vista do povo, mas com grande cautela, para não dar ensejo a tumultos.
7
Estranhamente, a Itália da época estava em condições melhores do que outros países europeus. Lá, no final do século XV, já haviam se difundido várias divulgações dos livros sagrados, antecipando-se às traduções em alemão e francês, e outras foram lançadas nas décadas seguintes, encontrando um notável sucesso de público.
Depois da explosão do cisma luterano, as autoridades eclesiásticas adotaram um comportamento ambivalente sobre as traduções italianas das Escrituras. De um lado,toleravam-nas com reserva, tendo em vista a grande requisição dos fiéis (até os analfabetos podiam conhecer seu conteúdo, pedindo que alguém o lesse).
Do outro, a posse e a leitura de uma Bíblia em língua vulgar podiam levantar suspeitas de heresia. Foi, por exemplo, o caso do pintor Riccardo Perucolo, condenado pela Inquisição, que confessara calmamente ao juiz que lia o Novo Testamento para entender melhor os sermões do padre.
As traduções do Antigo e do Novo Testamento fizeram tanto sucesso entre o povo e as mulheres de todas as condições sociais que alarmaram as autoridades eclesiásticas. "Qualquer um de nós quer as condições, seja fêmea ou macho, idiota (analfabeto) ou letrado, para entender as muitas profundas questões da teologia e da escritura divina", escreveu,escandalizado, uma testemunha da época.
E outro intelectual lamenta que "aos impuros,soldados, vendedores de ferro-velho, açougueiros, tintureiros, batedores de lã, pedreiros e ferradores [conferissem, junto com as mulheres, o direito de] expor a Escritura, falar de algo tão importante e ler para os prelados da Igreja" (Fragnito, 1997, p. 73).
A Bíblia na fogueira
Em 1558, o inquisidor de Veneza proibiu que os tipógrafos da cidade imprimissem traduções da Bíblia em língua vulgar.O Índex (lista de livros que os católicos eram proibidos de ler ou possuir, salvo com permissão especial da autoridade eclesiástica), de 1559, vedava de forma peremptória que qualquer pessoa imprimisse, lesse ou possuísse uma Bíblia traduzida em qualquer língua vulgar, salvo se permitido pela Santa Inquisição de Roma.
Edições posteriores do Índex revogaram pelo menos parte da proibição, que foi mantida, no entanto, por prelados mais zelosos.Em 1571, o bispo de Cagli e Pergola proibiu que as clarissas do mosteiro de Monteluce lessem a Bíblia em italiano.
O novo Índex, de 1596, revalidou a proibição. "A Igreja tentava, com uma operação sem precedentes, suprimir qualquer traço residual do texto sagrado em italiano." (Fragnito,1997, p. 197.) Nas décadas que se sucederam, centenas de Bíblias e Evangelhos proibidos foram recolhidos em igrejas, conventos e residências privadas, e queimados.
Tratava-se não só de obras escritas por hereges e protestantes, mas também de traduções aprovadas e comentadas por eclesiásticos católicos.
Em 1605, o embaixador veneziano Francesco Contarini, defendendo a causa da Sereníssima, ameaçada por um interdito papal, afirmou que os teólogos venezianos não atacavam a Santa Sé em seus sermões, mas se limitavam a expor passagens das Escrituras. O papa Paulo V então rebateu: "Não sabeis (como) a leitura da Escritura estraga a religião católica?" (Fragnito, 1997, p. 130.
Seria preciso esperar até 1758 para rever na Itália traduções das Sagradas Escritura sem língua vulgar
pt.scribd.com/doc/140859701/Jacopo-Fo-Os-cristaos-eram-proibidos-de-ler-a-Biblia
-Ler gênesis tem que saber entender o tempo e o contexto de sua leitura! na ordem em que Deus criou o homem ( ser humano, em destaque Adão na sua particularidade) macho e fêmea os criou.
26 E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo o réptil que se move sobre a terra. 27 E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.
28 E Deus os abençoou, e Deus lhes disse: Frutificai e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.
Gênesis 1:26-28
- Quando veio o pecado por sobre a terra; a ordem de Deus de que todo o ser humano se multiplicassem, já havia sido dada no capítulo Gên 1:28
-Agora vamos entender que após essa ordem veremos que havia sim homens sobre a terra no decorrer do capítulo de Gen 3:16 - 16 E à mulher disse: Multiplicarei grandemente a tua dor, e a tua conceição; com dor darás à luz filhos; e o teu desejo será para o teu marido, e ele te dominará.
- Ora se Deus diz multiplicarei grandemente a tua dor! é porque a mulher já conhecera o parto! é lógico que em destaque aos filhos Caim e Abel - nos trás o desfecho da desgraça do homem sobre a terra com o primeiro homicídio.
no decorrer dos capítulos de Gênesis veremos que Caim encontra sua esposa a qual fora gerada desde a ordem de Deus em que o homem+mulher se multiplicassem! Mas o pecado nessa época ainda não havia entrado no coração do homem que no caso de Gênesis fora Adão e sua esposa Eva. por tanto vejamos o próximo detalhe nesse versículo: maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.
Gênesis 3:17 B
conclusão: - Se: "maldita seria a terra pelo erro da desobediência de um homem", sabemos que não só havia apenas Adão e Eva, pela própria ordem de Deus : 24 Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne. Gênesis 2:24
por esse motivo sabemos que no decorrer da vida terrena do homem foram criados nações sobre a terra, através de um homem e sua mulher.
conclusão: Sr Eustáquio 544 vamos voltar as aulas de escolinha dominical !!! e busque aprender o que significa tempo e período de texto e contexto. e que Deus o abençoe! E pra não ficar em minhas palavras medite nesse versículo!!!
O meu povo foi destruído, porque lhe faltou o conhecimento; porque tu rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; e, visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos. Oséias 4:6
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JESUS NUNCA VOLTARÁ!
Eustáquio, não perca seu tempo precioso com esse povo, eles são impossíveis de absolvê essas informações.O sistema religioso bloqueou o raciocínio deles, são uma causa perdida.
Justiça decide suspender 'lei da Bíblia' em escolas de Florianópolis
LULY ZONTA
DE SÃO PAULO
20/04/2015 12h21
O Tribunal de Justiça de Santa Catarina suspendeu uma lei municipal em Florianópolis que obriga escolas públicas e particulares da capital catarinense a manter cópias da Bíblia em suas bibliotecas. Para o juiz, a lei "é uma afronta à liberdade religiosa".
A lei, publicada há um mês no "Diário Oficial" do município, é de autoria do vereador Jerônimo Alves (PRB), bispo da Igreja Universal do Reino de Deus.
O texto determinava que houvesse três exemplares da Bíblia, em texto, áudio e braile, "em local de destaque" nos colégios de ensino fundamental e médio, inclusive da rede privada.
A lei foi considerada inconstitucional e suspensa, liminarmente. Segundo o TJ, o desembargador Lédio Rosa de Andrade, relator na Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) ajuizada pelo Ministério Público, reconheceu vício formal e material na lei.
O relator também apontou risco de ofensa aos direitos e valores extra patrimoniais das crianças e adolescentes nas escolas, bem como aumento de despesas para a administração pública.
"Esse tipo de imposição é uma afronta à liberdade religiosa e levará, sem dúvida, à intolerância e ao sectarismo, senão ao fundamentalismo, responsável por inúmeras guerras e matanças na história da humanidade", diz trecho da decisão.
Ainda não há prazo para julgamento do mérito da ação.
O projeto de lei 9.734 sempre suscitou polêmica. O prefeito Cesar Souza Jr. (PSD) teve o veto ao projeto derrubado pela Câmara. Assim como a prefeitura, o Sindicato das Escolas Particulares de Santa Catarina ameaçava acionar a Justiça contra a proposta.
"A Bíblia hoje é o livro mais lido no mundo, por ser um livro histórico e de consulta, onde as pessoas deveriam ter acesso. Esse seria o principal objetivo do projeto, sem mexer na grade curricular ou querer inserir a religião no ensino, pois não é o nosso intuito", argumentou o vereador. Ele afirma que irá se reunir com sua assessoria jurídica antes de decidir o que fazer.
Na semana anterior à publicação da lei catarinense, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ajuizou no Supremo Tribunal Federal (STF) ações diretas de inconstitucionalidade questionando leis estaduais similares no Amazonas, Rondônia, Rio Grande do Norte, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro.
www1.folha.uol.com.br/educacao/2015/04/1618829-justica-decide-suspender-lei-da-biblia-em-escolas-de-florianopolis.shtml
E como você acha que tudo começou? Dê sua opinião então.
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O NASCIMENTO DE JESUS
A igreja nao me engana o inferno existe eu creio na palavra de Deus pq ela é fiel e verdadeira nao tenho culpa se vc teve decepções sobre sua fé.
A minha vida é um milagre eu sai da presença de Deus eu fui para o mundo a onde me perdi nas drogas nas bebidas.E vivia uma vida desgraçada oprimido sentia um vazio solidão,mas o momento q eu quiz ter mudança pedi pra Deus tira eu dessa vida acretidanto tendo fé minha vida mudou nao precisei de casa de recuperação,precisei de Deus e até hj não sinto vontade de usar mais nada vivo Alegre feliz uma alegria q nao tem como explicar cada dia mais sinto o desejo de estar com Deus de ir pro céu
Samuel Mateus Sua igreja o engana, e provo isso em vários vídeos. Um abraço!
eustaquio544 Deus te ama e quer te salvar
Quem não entendeu comesse a dar pulinhos como cavalo. Perfeito amigo!
bebeto nabor Gilberto Valeu, BEBETO!
Um cara como esse tem que ser extinto das redes sociais, porquê não ah conhecimento nem intendimento, a mentatalidade que os animais tem; esse cidadão se é que pode ser chamado de cidadão, tem muito menos.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( X )
Eustáquio
11/03/2015
Este, amigo leitor, é o 10º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. E, neste, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA.
Em Gênesis 1: 2, está escrito:
“2 A terra, porém, estava sem forma e vazia; havia trevas sobre a face do abismo, e o Espírito de Deus pairava por sobre as águas.”
Veja, caro leitor, mais uma ingenuidade do escriba hebreu. No versículo bíblico acima há outros erros que já mostrei em outros artigos. Preste bem atenção, leitor amigo, no que diz o escriba hebreu. Ora, ele, em seu relato lendário e infantil, está afirmando que, no princípio, o planeta Terra estava SEM FORMA e VAZIO. E diz também que, quando a Terra estava SEM FORMA E VAZIA, já havia as águas. Vou colocar em destaque o que diz a Bíblia:
A TERRA ESTAVA SEM FORMA E VAZIA
Percebeu, leitor, o erro cometido pelo escriba hebreu? Percebeu a ingenuidade do relato bíblico? Sua infantilidade? Por que o relato lendário bíblico é infantil e ingênuo? Ora, porque o planeta Terra sempre teve FORMA, principalmente quando já existiam as ÁGUAS. Você sabe, leitor, o que significa a palavra “FORMA”? O que é a forma de alguma coisa? A FORMA de um carro? De uma faca? De um livro? Da Terra? Do Sol? Vou explicar-lhe agora mesmo. A FORMA de alguma coisa significa os limites exteriores da matéria de que é constituída a coisa. Em outras palavras, representa a configuração de uma coisa, o aspecto particular de cada coisa. Você, leitor, entendeu? Dar-lhe-ei alguns exemplos. Pegue, caro leitor, uma laranja. A laranja é uma coisa sólida. Portanto, tem uma FORMA. Tem um formato. E qual é a FORMA da laranja? Ora, a FORMA arredondada. A laranja é redonda, não é mesmo? Com certeza, amigo leitor, você agora já sabe o que significa a palavra “FORMA” e tem condições de até dar exemplos, não é mesmo? Qual é, então, a “FORMA” de um livro? Ora, a FORMA, o FORMATO, de um livro é a quadrada. O livro é quadrado, não é mesmo? E, às vezes, retangular, não é mesmo?
Pois bem, leitor! As coisas sólidas, palpáveis, têm FORMA, formato. O planeta Terra é uma coisa sólida, dura, rígida, logo sempre teve FORMA, FORMATO. E qual é a FORMA da Terra? A Terra tem uma FORMA esférica, arredondada. A Terra é, pois, constituída basicamente de ferro, magnésio e níquel. Agora, leitor, veja a infantilidade do relato bíblico. O escriba hebreu, coitado, em sua ignorância científica, deixou registrado que a Terra não tinha FORMA alguma quando já havia as águas. Ora, a Terra, como já disse, sempre teve FORMA. Quando havia água na Terra, o planeta já era uma coisa sólida, dura e rígida. E as águas, como já existiam, cobriam 71,5% da superfície da Terra. Você entendeu, leitor? As águas cobriam o solo da Terra, ou seja, as águas estavam sobre o solo da Terra. A Terra era, pois, uma coisa sólida, dura, obviamente com FORMA, e não sem FORMA. Você, leitor, entendeu agora?
A água, sim, não tem FORMA. É um líquido, e não uma coisa sólida. Não existe, pois, água redonda, água quadrada, água retangular, água oval, água um pouco redonda e um pouco retangular etc. A água só vai adquirir uma FORMA quando você, leitor, por exemplo, a coloca em um recipiente qualquer, seja ele redondo, triangular, retangular, oval etc. Pegue, como exemplo, um recipiente oval. Coloque água dentro dele, e leve-o ao congelador de seu refrigerador. Trinta minutos depois, a água passou do estado líquido para o sólido. Já que ela é agora uma coisa sólida, tem FORMA. E a forma vai ser oval porque você, leitor, a colocou num recipiente oval. Se você tivesse colocado a água num recipiente redondo, ela teria uma FORMA redonda em seu estado sólido. Percebeu, leitor, como a água não tem FORMA, mas pode ter desde que se torne uma coisa sólida?
Já a Terra sempre teve uma FORMA, principalmente quando já havia água. As águas, obviamente, no relato bíblico lendário, não estavam voando pelo espaço, em busca da Terra. Na verdade, as águas na Terra estavam sobre uma coisa sólida, dura e rígida, ou seja, estavam sobre a superfície da própria Terra que, obviamente, tinha a FORMA que tem hoje.
Percebeu, leitor, o erro infantil e grosseiro da Bíblia?
O DEUS DA BÍBLIA É BOM? (VI )
Eustáquio
Eis o sexto artigo sobre a longa série intitulada “O Deus da Bíblia é bom?”. Hoje são 20 de dezembro de 2014. Sou ateu, porém não recorro aqui a livro algum de ateu. Vou direto à Bíblia, o livro “sagrado” dos cristãos que, como sempre digo em meus vídeos, é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental.
Os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é bom, justo, misericordioso, fraterno, solidário etc. Na verdade, deuses não existem. O homem é que, ao longo de sua história, tem criado deuses à sua imagem e semelhança. Cada povo com seu deus ou deuses, cada povo com sua religião ou religiões. Já que a religião traz consigo uma carga muito forte de intolerância, cada povo vê seu deus ou deuses como os verdadeiros. Já os outros deuses, as outras religiões, são falsos. Daí, em muitos casos, a violência contra pessoas que adoram outros deuses. E a Bíblia, por exemplo, está lotada dessa violência como vou mostrar rapidamente aqui e em outros artigos e vídeos.
Karen Armstrong, inglesa, é atualmente uma das maiores historiadoras de religião. Possui inúmeros livros publicados no Brasil. Em seu livro “Uma história de Deus - Quatro milênios de busca do Judaísmo, Cristianismo e Islamismo”, editora Companhia das Letras, 1994, página 31, ela escreve sobre o Deus de Moisés:
“É um Deus brutal, parcial e assassino: um deus de guerra, que seria conhecido como Javé Sabaoth, o Deus dos Exércitos. É passionalmente partidário, tem pouca misericórdia pelos não favoritos, uma simples divindade tribal.”
Não raro, um fiel cristão, mergulhado num profundo fanatismo, ao ler a afirmação acima, vai tachar a historiadora Karen de “filha do Satanás”, “pecadora”, “candidata ao Inferno” e outras bobagens mais. Por que cristãos reagem assim? Porque é essa a propaganda veiculada em igrejas cristãs por líderes religiosos. E os fiéis aceitam passivamente o que é dito pelos líderes. Karen é uma competente historiadora de religião. Especialista em Judaísmo, Cristianismo e Islamismo, estuda, com responsabilidade, isenção e competência, o fenômeno religioso.
Karen afirma acima, com propriedade, que o Deus de Moisés é brutal, parcial, partidário, não misericordioso, uma divindade tribal. E essa verdade está na própria Bíblia e em livros sobre a história da civilização hebraica. Por que o Deus de Moisés é um deus brutal, parcial e assassino? A explicação é fácil. Ora, o homem cria deuses. E os deuses criados pelo homem não possuem as mesmas características. Cada deus criado vai apresentar as características do povo que o criou. É por isso que os deuses são diferentes. Se um povo é guerreiro, seus deuses serão guerreiros. Se um povo é ciumento, intolerante, seus deuses serão ciumentos e intolerantes. Se um povo é violento, seus deuses serão violentos. Se um povo é tribal, seus deuses serão tribais. Percebeu, caro leitor? Cada povo cria seus deuses à sua imagem e semelhança. O Deus de Moisés apresenta essas características horríveis porque o povo hebreu tinha essas características. E assim os deuses de outros povos da época. Os egípcios, por exemplo, um povo contemporâneo e vizinho dos hebreus, também criaram inúmeros deuses à sua imagem e semelhança. E assim outros povos da época: filisteus, heteus, heveus, cananeus etc. Cada povo com seus deuses. E como esses povos eram guerreiros, brutais, intolerantes e violentos, seus deuses eram guerreiros, brutais, intolerantes e violentos. Lamentavelmente, os cristãos não veem essa verdade tão cristalina que está na própria Bíblia por causa do fanatismo religioso. O fanatismo cega!
Trago, agora, mais um exemplo de violência, barbaridade e maldade do Deus da Bíblia. Quero deixar bem claro que deuses não existem. Assim, os atos de barbárie que infestam a Bíblia não são de responsabilidade de uma “entidade espiritual” boa, justa, misericordiosa, fraterna e solidária. Longe disso! São ações, em muitos casos lendas, praticadas pelo homem. O homem é que cria deuses, violência, barbaridade, maldade, intolerância etc. Em Êxodo, capítulo 12, versículo 29, a Bíblia diz:
“Aconteceu que, à meia-noite, feriu o Senhor todos os primogênitos na terra do Faraó, desde o primogênito de Faraó, que se assentava no seu trono, até ao primogênito do cativo que estava na enxovia, e todos os primogênitos dos animais”.
Eis aqui mais uma descrição de barbárie na Bíblia. Trata-se do mito da escravidão de todo o povo hebreu no Egito. O Faraó, nessa fantasia bíblica, não permitia a saída do povo hebreu. Como se trata de pura fantasia, os relatos são muito infantis e cômicos, como vou mostrar em vários artigos e vídeos. Veja um exemplo da infantilidade: o Deus de Moisés já havia castigado o Egito com 9 pragas. E todas falharam. O Faraó não deixou o povo de Israel sair. Deus havia dito a Moisés que, com a primeira praga, o Faraó libertaria o povo. Não libertou! Depois, Deus disse a Moisés que, com a segunda praga, o Faraó libertaria o povo. Mais uma vez, o Faraó não libertou. Deus errou em seus prognósticos. E já estava com a 9ª praga, e nada de Faraó deixar o povo sair. Só com a décima praga é que Faraó libertou o povo de Israel. E décima praga por causa do número 10, muito famoso nas lendas bíblicas. Lembre-se dos 10 mandamentos. Esses relatos são criações do povo hebreu, e não fatos reais, realmente ocorridos.
Pois bem! Veja a maldade, a brutalidade do Deus de Moisés. O Faraó era a autoridade máxima do Egito. O povo egípcio, coitado, nada tinha a ver com a decisão do Faraó de não libertar o povo hebreu. O culpado era apenas o Faraó. Apenas o Faraó é que deveria ser punido, nessa lenda bíblica. Só que o Deus de Moisés resolveu punir todo o povo do Egito. E não só o cidadão comum egípcio não! Até os escravos egípcios, coitados, pagaram o pato. Os escravos queriam que o Faraó se lascasse, que o Faraó desaparecesse da face da Terra. E eles foram também castigados pelo Deus de Moisés. E o Deus de Moisés, para piorar a situação, matou também as criancinhas egípcias, os primogênitos. Crianças egípcias foram mortas porque o Faraó não deixava o povo hebreu sair. Ou seja, foram mortas por causa da intransigência do governante. Que loucura! Que maldade! Que barbaridade! E, para piorar ainda mais a situação, o Deus de Moisés matou os animais irracionais do povo egípcio. Até os animais irracionais egípcios, que não raciocinavam, que não tinham a menor idéia do que era Faraó, do que eram os deuses, pagaram o pato. Foram mortos pela vingança do Deus da Bíblia.
Percebeu, leitor amigo, como a historiadora de religião Karen Armstrong sabe o que diz?
UM TEÓLOGO E A BÍBLIA NAS IGREJAS
Eustáquio
16/01/2015
Bart D. Ehrman, em seu livro “Quem Jesus foi? Quem Jesus não foi?”, editora Ediouro, 2010, página 244, escreve:
“Ao longo de todo este livro tenho falado sobre problemas histórico-críticos com a Bíblia: contradições em detalhes, discrepâncias em importantes pontos de vista, autores alegando falsamente ser apóstolos, problemas históricos na reconstrução da vida de Jesus e assim por diante. Não são problemas que eu inventei ou descobri sozinho. São questões que os estudiosos discutem há dois séculos, que professores de universidades e seminários conhecem e ensinam desde que estamos vivos, que a maioria dos pastores aprende no seminário. São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.”
Caro leitor, por favor, diga-me uma coisa: você já ouviu alguém falar acerca desse tal de Bart D. Ehrman? Será que ele é um cearense de Sobral, minha terra natal, com nome inglês? Se você, leitor, não sabe quem é esse cara, vai saber um pouquinho agora. Bart D. Ehrman é um teólogo norte-americano, doutor em Cristianismo, professor e diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Ele foi um fervoroso cristão, lia a Bíblia, respirava a Bíblia, comia a Bíblia, até que, infelizmente, a coisa mudou quando ele ingressou no doutorado de uma universidade norte-americana. Antes, ele acreditava tanto na Bíblia que resolveu estudar grego apenas com o objetivo de ler o Novo Testamento em original. E chegou até a decorar não apenas versículos bíblicos, mas capítulos inteiros. E, com o seu aprofundamento nos estudos sobre a Bíblia, o castelo de sonhos ruiu, foi ao chão. Eis, amigo leitor, apenas um pequeno resumo acerca do cidadão Bart D. Ehrman.
O que ele afirma acima sobre a Bíblia? Ora, ele diz que a Bíblia está lotada de contradições, discrepâncias, erros históricos, autores falsos, adulterações etc. E faz questão de deixar bem claro que esses problemas da Bíblia são do conhecimento de qualquer teólogo. É o que se aprende e se discute em faculdades sérias de teologia. E, no finalzinho de sua afirmação, diz:
“São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.”
Entendeu, leitor amigo? Ele, doutor em Novo Testamento, está dizendo que esses problemas da Bíblia (contradições, discrepâncias, falsificações, adulterações, erros etc.) são bem conhecidos dos profissionais que estudam seriamente a Bíblia, mas não chegam ao conhecimento da pessoa comum, no caso, não chegam ao conhecimento dos fiéis cristãos que vão a igrejas cristãs. Entendeu, agora? Vou repetir: o doutor Bart D. Ehrman está afirmando que os inúmeros problemas da Bíblia não são do conhecimento dos cristãos que se sentam nos bancos das igrejinhas cristãs. Espero que agora você, leitor, tenha entendido. O que ele diz é a pura verdade.
Regra geral, os cristãos que vão a igrejinhas não leem a Bíblia. E muito menos a estudam. A visão que esses cristãos têm da Bíblia é aquela colocada na cabeça deles pelos líderes religiosos. Ora, líderes religiosos cristãos não têm intenção alguma de mostrar aos fiéis que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, contradições, discrepâncias, erros etc. Já pensou, caro leitor, se isso ocorresse? Imagine um pastor evangélico, por exemplo, pregando, em culto, esses problemas da Bíblia! Qual seria a reação dos fiéis? Ora, como os fiéis acreditam na Bíblia, no dia seguinte, eles não retornariam às igrejas, e aí seria o fim. Você está entendendo, caro leitor? Líderes religiosos, obviamente, não têm interesse algum em propagar aquilo que é estudado no próprio curso de Teologia. Se espalharem, a casa cai, vai ao chão.
Os cristãos, aqueles que se sentam nos banquinhos de igrejas cristãs, que colaboram com dízimos, ofertas e doações, pensam que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que não contém erro algum, contradição alguma, discrepância alguma, adulteração alguma, falsificação alguma etc. Tudo errado! Essa visão errônea dos pobres fiéis cristãos nada tem a ver com a visão séria da Bíblia que está nas faculdades de Teologia.
Muitos cristãos enviam “comentários” para mim, na minha página do “You Tube”. E esses “comentários” são a maior prova de que eles levam a sério o que está na Bíblia. Sinceramente, sinto dó, uma tristeza em relação a essas pessoas. No fundo, são pessoas boas, íntegras, porém são enganadas facilmente por outras cujo objetivo se restringe, principalmente, à fome financeira. O dinheiro acima de tudo! Quando vejo um cristão afirmando que a Bíblia não contém erro algum, que é um livro que trata dos dias atuais, que contém “profecias”, que não contém lendas, uma dor profunda cutuca meu cérebro, deixando-me triste.
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (III)
Eustáquio
Este é o terceiro artigo de uma série de 20 em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, 2 mil deuses e 10 mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina!
Pois bem! Na página 12 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a terceira “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la:
“O ateísmo, essa epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, é uma espécie de câncer que nasce no coração de indivíduos soberbos, uma posição vaidosa, uma decisão precipitada, superficial e, em muitos casos, uma fuga.”
Por favor, caro leitor, releia a terceira “prova” da existência do Deus dos cristãos apresentada acima pelo pastor evangélico. E aí, leu novamente? O que você descobriu facilmente? Eu sei o que você descobriu facilmente. Você, leitor amigo, descobriu facilmente que isso aí não é prova alguma da existência do Deus hebreu. Ora, afirmar que o ateísmo é uma epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, além de ser uma grande mentira, não é prova alguma da existência de deuses, muito menos do Deus dos cristãos, que foi criado pelo povo hebreu. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está mais por fora do que bunda de índio. O que ele escreve é pura fantasia, imaginação, obviamente desprovidas de raciocínio e de provas históricas, antropológicas, sociológicas e, até mesmo, teológicas. Na “prova” acima, há inúmeros erros do pastor evangélico, porém vou me ater apenas a um: a propaganda falsa contra o ateísmo. É muito comum a gente encontrar em livros religiosos propagandas falsas contra o ateísmo. O que seria dos religiosos, em geral, se não houvesse a mentira? Em vários vídeos meus expostos no “You Tube” e em vários artigos, mostro a propaganda falsa contra o ateísmo, contra os ateus, veiculada por líderes religiosos. E, neste artigo, eis mais uma. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa diz que o ateísmo é uma epidemia que contamina os seres humanos. Que é uma espécie de câncer, uma decisão precipitada e superficial de algumas pessoas. E por que afirmo que essa propaganda é falsa? Ora, é falsa porque é uma afirmação desprovida de provas. Se alguém afirma que o ateísmo é uma epidemia que contamina as pessoas, deve apresentar provas. E as provas não existem. Ou seja, a afirmação do pastor evangélico é, pois, completamente falsa. Ao contrário, as provas que existem, mostram que a religião é que é uma epidemia que contamina as pessoas. Portanto, a verdade não traz benefícios à religião.
Não existe, pois, uma prova sequer de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas. Não há uma prova histórica. Não há uma prova antropológica. Não há uma prova sociológica. Na verdade, a religião é que é uma epidemia, um mal. E as provas são inúmeras, históricas, antropológicas e sociológicas. Apresentarei, neste artigo, resumidamente, provas claras e cristalinas que comprovam que a religião é que é uma epidemia, um mal, e não o ateísmo. E aqui eu novamente estou com a verdade pura, cristalina e incontestável.
Leitor amigo, diga-me uma coisa: você conhece algum grupo terrorista composto por ateus que aciona explosivos em lugares públicos com a finalidade de matar pessoas inocentes? Faça uma pesquisa em bibliotecas, revistas, jornais, rádios, “internet” etc. Você não encontrará sequer 1 grupo de ateus terroristas que matam em nome do ateísmo. E não encontrará porque simplesmente nunca existiu e não existe. Ao contrário, os grupos terroristas que existiram e ainda existem no planeta Terra são compostos por pessoas religiosas. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião! É a religião que contamina seres humanos, levando-os ao fanatismo e à intolerância. E as provas estão aí, ao alcance de qualquer pessoa. Você, leitor, não conhece os grupos terroristas compostos por pessoas religiosas? Se não conhece, vai conhecer alguns agora: Al-Qaeda, Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), Jihad Islâmica, Hezbollah (Partido de Deus), Al Jihad, Organização Abu Nidal, Brigada dos Mártires do Al-Aqsa, Grupo Abu Sayyaf, IRA (Exército Republicano Irlandês) e outros. Os integrantes desses grupos terroristas são pessoas religiosas, e não ateus.
Você, amigo leitor, já ouviu alguma coisa sobre a organização criminosa norte-americana chamada KU KLUX KLAN? Não? Pois vai ficar sabendo agora. Os membros dessa organização torturavam e matavam pessoas negras e também pessoas cristãs católicas. As vítimas inocentes eram enforcadas em árvores e também queimadas vivas. E essas desgraças ocorreram recentemente nos Estados Unidos da América do Norte. Dou-lhe uma rapadura do meu querido Ceará, caro leitor, se você me disser o seguinte: os membros da KU KLUX KLAN eram ateus ou religiosos? Você sabe? Isso mesmo: os membros dessa organização hedionda eram cristãos protestantes, e não ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! E não sou eu que estou afirmando. São as provas incontestáveis que falam. E você não vai ganhar a rapadura prometida por mim porque é diabético. Não vou fazer essa desgraça com você.
Você, leitor, conhece a história do Cristianismo? O que fizeram cristãos católicos e protestantes? Se não conhece, que tal conhecer a partir de agora. Vá a uma biblioteca de sua cidade e escolha qualquer livro sobre a História do Cristianismo. Procure nas prateleiras de História. Se não tem tempo para ir a bibliotecas, acesse o “Google”. Pois bem! Quando cristãos torturaram e mataram milhares de pessoas inocentes, eles agiram em nome do ateísmo, ou da religião? Da religião? Você acertou em cheio, leitor. Eles agiram em nome da religião cristã, em nome do Deus Javé, criado pelo povo hebreu. Viu aí, leitor, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião!
Se você, leitor amigo, conhece bem a História da civilização mundial, as guerras e os conflitos, então com certeza deve saber que os religiosos adoram guerras e conflitos, e não os ateus. E por que afirmo essa verdade? Porque os dados estatísticos a comprovam. Um professor da UnB (Universidade de Brasília) chamado Antônio José Barbosa, doutor em História, numa entrevista televisiva, afirmou que 68% das guerras existentes ao longo da história do homem foram de cunho religioso, e 32%, de caráter econômico. Ou seja, a quase totalidade das guerras existentes na história do homem foi patrocinada por pessoas religiosas, e não por ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! Se você quiser obter esses dados com o doutor Antônio José, procure o “site” da universidade.
Você, amigo leitor, já ouviu falar acerca de suicídios coletivos? Você conhece grupos de ateus que praticam suicídios? Não conhece, não é mesmo? E não conhece porque simplesmente não existem ateus que se reúnem para cometerem suicídios. É o homem religioso que adora praticar suicídios coletivos. E não sou eu que estou afirmando. As provas estão aí para qualquer um ver. Veja alguns casos: nos EUA, no dia 28 de março de 1997, no Rancho Santa Fé, em San Diego, no sul da Califórnia, o líder religioso Marshall Applewhite levou ao suicídio 39 fiéis e também se suicidou em nome de Deus. Na Guiana, em Jonestown, no dia 8 de novembro de 1978, o reverendo Jim Jones levou ao suicídio 912 fiéis. No Texas, EUA, no dia 19 de abril de 1993, o reverendo David Koresh levou à morte 80 fiéis. Eis apenas alguns exemplos. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, como o diz o pastor evangélico Jefferson Magno Costa! É a religião que leva o cidadão a praticar verdadeiras loucuras. E as provas, repito, estão aí para qualquer um ver.
Hoje, leitor amigo, veja a terra da Bíblia, o Oriente Médio. O fervor religioso ali é mais forte daquele que existe no Brasil. O Oriente Médio respira, pois, religião. Como respira religião, o fanatismo e a intolerância são gritantes. Palestinos e israelenses em conflitos diários. No Iraque, berço da lenda bíblica, sunitas e xiitas mergulhados num ódio eterno. E assim em toda a extensão do Oriente Médio. Atentados a bomba, impulsionados por religiosos, ceifam a vida de centenas de pessoas inocentes (crianças, mulheres e idosos).
Você, leitor amigo, já ouviu falar acerca de orgias satânicas? Você sabe quem está por trás desses crimes hediondos, bárbaros? O ateu ou o homem religioso? Você acertou em cheio: é o homem religioso que está por trás de orgias satânicas, e não o ateu. Quem coloca na cabeça da pessoa que o Satanás existe? O ateísmo ou a religião? A religião, não é mesmo? Não há um ateu no mundo que pratique orgias satânicas porque ele sabe que o Satanás é mais uma criação do homem. O homem religioso, que acredita no Satanás, é que pratica essas orgias. Aqui, no Brasil, a literatura policial está lotada de crimes bárbaros dessa espécie. E poderia citar aqui inúmeras barbaridades praticadas por pessoas religiosas. Os exemplos citados acima já são suficientes.
Viu aí, leitor amigo, como é falsa a afirmação de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas! O pastor evangélico Jefferson Magno Costa atribui falsamente ao ateísmo os péssimos adjetivos que são próprios da religião. E somente leitores bobos dão credibilidade às afirmações do pastor.
O épico babilônico da criação, o relato das origens do universo e o épico sumeriano de Gilgamesh são relatos dos mesmos eventos, contados com as variações que sempre ocorrem quando uma história é contada várias vezes durante as eras. O Jardim Éden é localizado entre os rios Tigres e Eufrates que ficam na região do Iraque hoje em dia, onde antes era a mesopotâmia que também foi o berço dos sumerianos. Ou seja, tudo é um coisa só. Abraão é de Ur na mesopotâmia, Adão e Eva também, pertencem a esta região, Enoque e Lameque e Noé nasceu em Churupaque, a mesma cidade de Ziusudra o herói mítico sumério ou Utnapishtim na Babilônia (Mesopotâmia) o indivíduo que construiu um barco e colocou animais dentro para escapar de uma grande cataclismo no épico de Gilgamesh. Também é desta região a história da Torre de Babel, na planície de Sinear ou seja, na Mesopotâmia.
E eu burro achando que era uma história inédita. Ai que desgosto.
Professor ,bom dia . Você e o homem que faltava para esclarecer essa humanidade perdida com tantos deuses e crendices. Parabéns !
Obrigado, PAULO!
Como aprendi com o senhor professor Eustáquio. Há 10 anos eu me preparava para os vestibulares e suas aulas eram fantásticas. Isso devia-se ao senhor sempre ao fim das aulas dá uma palavra de ânimo e de fé. Eu nem mesmo exercia nenhum tipo de fé, mas o admirava por tal atitude. Hoje realizado, formado, casado, temente a Deus e seguidor dos evangelhos de Jesus. Obrigado pelas aulas e pelas mensagens pregadas na época. Sinto vê-lo que perdeu a fé genuína. Um forte abraço!
Bom dia a todos!
Ref.: Uma mensagem para reflexão
A HERANÇA DA VIDA
A VERDADEIRA IMORTALIDADE
Se você quer deixar sua marca na eternidade, faça isso agora, enquanto há tempo. Marque as pessoas à sua volta com atos positivos, para que, mesmo daqui a anos, quando todos os seus descendentes não souberem quem você foi, sua herança de solidariedade, boa convivência, educação e envolvimento positivo na vida das pessoas que estão ao redor hoje, tenham ajudado a forjar a pessoa que esses descendentes se tornaram.
Faça a diferença para os outros e, no fundo, o maior recompensado será você mesmo. Deixe, qualquer marca positiva, nem que seja a menor possível, pois a boa atitude, não é medida pelo seu tamanho, e sim, pelo seu significado.
Deixe rastros e pegadas de qualidades, não na praia, mas na vida das pessoas. Deixe caminhos de bons exemplos....
Ajude alguém a ser uma pessoa melhor, não importa o modo que seja, essa pessoa vai carregar um pouco de você, mesmo que você não seja conhecido ou lembrado por ela. Se não pode fazer diferença de uma maneira marcante para o mundo, faça na sua casa, na sua rua e no seu bairro. Não é porque a pessoa é ou foi muito famosa, que não será esquecida, todos serão esquecidos um dia. A fama não traz imortalidade para ninguém. Ser esquecido é normal. Eu tive ótimas lições de vida de meus pais, mas eles se foram, e não puderam dar essas mesmas lições às minhas filhas, mas, eles viverão para sempre, pois tudo o que me ensinaram de bom, repassarei às minhas filhas. Ao repassar os ensinamentos de meus pais e os meus próprios às minhas filhas, elas poderão repassar aos seus filhos e netos. A imortalidade, não está na ressurreição do seu corpo físico, mas na sua herança, exemplos e ensinamentos. Essa é a sua verdadeira imortalidade. A sua perpetuação não estará em você, e sim, nos outros que você marcou um dia, pois, cada um deles carregará um pouco de você em suas próprias vidas, e repassarão, mesmo sem saber quem você foi, aos seus descendentes e aos que estiverem ao seu redor. Você se transformará numa árvore de bons frutos, colhidos por todos os descendentes daqueles, que hoje, você marcou em vida.
Ser ateísta não te torna uma pessoa ruim, imoral ou negativa, muito pelo contrário, pode até te fazer mais consciente de que não existe nenhum paraíso posterior onde você irá ser feliz um dia, mas que nós somos responsáveis pelo nosso próprio paraíso e que ele só pode existir agora...
Viva seus momentos com intensidade e acumule mais experiências. A maioria das pessoas deixam de viver o agora, projetando no futuro milagres e viradas de mesa. O triste é observar que esse estilo de vida, está impregnado em culturas e tradições de grande parte dessas pessoas. A religião é líder em ofertar promessas e impor restrições e sacrifícios. - texto adaptado
“Se as pessoas são boas só por temerem o castigo e almejarem uma recompensa, então realmente somos um grupo muito desprezível”. - Albert Einstein
O DEUS DA BÍBLIA É ONISCIENTE? ( I )
Eustáquio
Eis o primeiro artigo de uma longa série com o título acima. Ao longo dos artigos, mostrarei inúmeras passagens bíblicas que colocam a onisciência do Deus dos cristãos na lata de lixo.
Yves Lambert, doutor em Sociologia, especialista em religião, falecido em 2006, em seu livro “O Nascimento das Religiões - da pré-história às religiões universalistas”, Edições Loyola, São Paulo, 2011, página 162, escreve:
“As divindades são à imagem dos humanos: têm necessidades, qualidades e defeitos, humores e conhecimentos, além do superpoder e da imortalidade.”
Muita gente pensa erroneamente, por pura ignorância, que a Ciência não estuda o fenômeno religioso. Ao contrário, e aqui está mais uma prova. Yves Lambert era doutor em Sociologia, e sua especialidade era o estudo sobre as religiões. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem em sociedade. Já que o homem convive com religiões e deuses em diferentes sociedades, esses elementos são estudados à luz da Sociologia. A Antropologia, que é outra Ciência, também estuda o fenômeno religioso, e aí temos a chamada Antropologia Cultural. Percebeu, caro leitor, como a Ciência estuda as religiões?
Pois bem! Nesse livro, Yves Lambert faz um estudo comparado das religiões e dos deuses, da Pré-História ao Budismo. A Pré-História é o período mais longo da existência humana. Aí o homem não havia inventado ainda a escrita. Como o homem da Pré-História sempre criou deuses e religiões, esses elementos chegam até nós por outras provas que não a escrita. A escrita só veio a surgir no período chamado História. E aí temos inúmeras religiões e deuses comprovados pela escrita. A História surgiu praticamente ontem, por volta de 4 mil anos, o que não é nada diante do longo período chamado Pré-História. Resumindo, temos religiões e deuses na Pré-História e também na História. O Cristianismo, por exemplo, é uma religião muito nova. Surgiu apenas há 2 mil anos. Antes desse período, nada de Jesus. O Judaísmo surgiu por volta de 4 mil anos. Antes desse período, nada de Moisés, nada de Deus Javé etc. E há 4 mil anos, na região da Mesopotâmia, surgiram inúmeras religiões e deuses. O Deus Javé, criado pelo povo hebreu, é mais um deus dentre milhares.
Yves Lambert diz acima que “as divindades são à imagem dos humanos.” Eis uma grande verdade! Ora, o homem, ao longo de sua existência, criou deuses (divindades). O homem da Pré-História criou vários deuses. O da História, também. Ao criar os deuses, as divindades, o homem transmite a eles suas características. Então, a imagem dos deuses é a imagem do homem que os cria. Se o homem tem necessidades, qualidades e defeitos, os deuses terão necessidades, qualidades e defeitos. O Deus da Bíblia, por exemplo, foi criado pelo povo hebreu. Esse povo transmitiu a esse deus suas necessidades, qualidades e defeitos. Era um povo nômade, guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. Daí o Deus Javé ser um deus guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. O povo egípcio, por exemplo, criou também seus deuses e pôs neles suas necessidades, qualidades e defeitos. E assim por diante. Cada povo com suas necessidades, qualidades e defeitos, e cada deus com suas necessidades, qualidades e defeitos.
Muito bem! Espero que você, leitor amigo, esteja entendendo como o homem fabrica deuses à sua imagem e semelhança. Yves Lambert diz também acima que, além de o homem transmitir às divindades suas necessidades, qualidades e defeitos, põe nelas também qualidades que não pertencem ao homem (o superpoder e a imortalidade). O homem não tem o superpoder, nem a imortalidade, mas os deuses os têm. Ou seja, o homem coloca nos deuses qualidades outras que inexistem no próprio homem. É por isso que os crentes dizem que seus deuses são superpoderosos e imortais.
Como estou tratando do Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, além das necessidades, qualidades e defeitos daquele povo, o Deus Javé ganhou também o superpoder (o Todo Poderoso) e a imortalidade. É por isso que os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é onisciente, onipresente e onipotente. Tudo isso invenção do homem! A Bíblia está repleta de lendas, mitos, hipérboles, fábulas e erros de toda espécie. Os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. O fanático não vê o seu defeito, só consegue visualizar o defeito dos outros. Pois bem! Já que as narrativas bíblicas são muito infantis e ingênuas, elas próprias negam a onisciência, a onipresença e a onipotência do Deus Javé. Assim, ao lermos inúmeras passagens bíblicas, ficamos sabendo que essas qualidades não existem no Deus Javé. A Bíblia, pois, não é um conjunto de livros de Ciências, de história propriamente dita. É principalmente um conjunto de livros de cunho religioso, daí as fantasias de Gênesis ao Apocalipse.
Neste artigo, o primeiro de uma série, vou mostrar uma passagem bíblica que nega a onisciência do Deus Javé. O que é a onisciência? Onisciência é a qualidade de onisciente. E onisciente é aquele que sabe tudo. A onisciência é, pois, uma qualidade que o homem colocou nos deuses, ao criá-los. É por isso que, por exemplo, os cristãos dizem que o Deus Javé é onisciente. Porém, as narrativas bíblicas derrubam essa onisciência do Deus Javé. Veja, amigo leitor, um exemplo. Em Êxodo, capítulo 4, versículos 8 e 9, temos:
“8 Se eles te não crerem, nem atenderem à evidência do primeiro sinal, talvez crerão na evidência do segundo.
9 Se nem ainda crerem mediante estes dois sinais, nem te ouvirem a voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que do rio tomares tornar-se-ão em sangue sobre a terra.”
Trata-se, aqui, da mitologia bíblica sobre o êxodo, a saída do povo hebreu de Israel. Uma das maiores fantasias da Bíblia que vou mostrar ao longo do tempo. Nesses versículos, acaba-se a onisciência de Deus. Deus nada sabe do que pode acontecer amanhã. Nessa narrativa fantasiosa, Deus chama Moisés para libertar o povo de Israel do jugo egípcio. E aqui coloca para Moisés 2 sinais (a vara que se transforma em serpente, e a mão que fica leprosa). Deus ordena a Moisés que vá até ao Faraó e mostre-lhe os dois sinais. E Deus diz ainda que o Faraó deve acreditar no primeiro sinal. Se não acreditar no primeiro sinal, talvez acreditará no segundo sinal. Ou seja, o próprio Deus não sabe o que ocorrerá, o que vai acontecer alguns dias depois. E o pior é que, segundo a lenda, o Faraó nem acreditou no primeiro sinal, nem acreditou no segundo sinal, nem acreditou em 9 pragas lançadas. Só veio a acreditar na 10ª praga. Percebeu, leitor amigo, como a ONISCIÊNCIA do Deus Javé desapareceu, sumiu?
Os cristãos, lamentavelmente, não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. Líderes religiosos, nos púlpitos, pregam que Deus é onisciente, e os fiéis vão acreditando.
ATEÍSMO, RELIGIÃO E VIOLÊNCIA
Eustáquio 30/3/2015
Em meu artigo “Ateísmo: o grave mal”, mostrei o que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana, edição típica vaticana, edições Loyola, 2000, traz em seu § 2123, página 559:
“Muitos de nossos contemporâneos não percebem de modo algum esta união íntima e vital com Deus, ou explicitamente a rejeitam, a ponto de o ateísmo figurar entre os mais graves problemas de nosso tempo.”
Como você vê, leitor, o Catecismo católico afirma que o ateísmo é um dos graves problemas de nosso tempo.
Essa propaganda falsa contra o ateísmo é muito antiga. É falsa porque o ateísmo nunca foi um problema, muito menos, um dos graves problemas de nosso tempo. Um universo de religiosos prega falsamente que os ateus, por não acreditarem nos mais diversos deuses, são pessoas más, egoístas, materialistas, violentas etc.
Como os religiosos vivem num mundo de ilusão! Como os religiosos adoram afirmar coisas que não encontram ressonância nos fatos do dia a dia!
Estou aqui, amigo leitor, com o jornal Correio Braziliense do dia 21 de março de 2015. O Correio Braziliense é o jornal de maior prestígio no Distrito Federal. Nesta edição, na página 13, há um artigo com o título “Tolerância e diálogo”, de autoria do Fábio Mantezi Weissmann. Fábio é formado em relações públicas e é analista de produto na empresa Planneta. No início de seu artigo, ele escreve:
“‘A tolerância é a mais difícil das disciplinas’. A frase, atribuída a Buda, resume bem um problema que acompanha a humanidade há séculos, inclusive no universo das religiões. Provavelmente, neste exato momento, conflitos religiosos estão ocorrendo em diversas partes do mundo. Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus, entre outros inúmeros embates, às vezes, seguidos de atentados terroristas, tanto em nações ricas quanto em países pobres. O universo das religiões é complexo e sempre foi tema complicado para se abordar.”
Em seu artigo, o intelectual Fábio Mantezi Weissmann faz um esboço do quadro de violência e barbaridade que reina em alguns países do planeta Terra. E quem está por trás dessa violência, dessa barbaridade, o ateu ou o homem religioso? O que você acha, caro leitor?
Se você, leitor, acreditar no que diz o Catecismo católico sobre o ateísmo, com certeza você dirá que os ateus estão por trás dessa violência, dessa barbaridade. E é aqui, leitor amigo, que você escorrega numa casca de banana. Os fatos provam que é o homem religioso que, comumente, está por trás dessa violência, dessa barbaridade. O intelectual Fábio Mantezi diz claramente “conflitos religiosos”, ou seja, religiosos com ódio de religiosos. E o Fábio ainda dá nome aos religiosos que estão em conflito:
“Muçulmanos contra cristãos, cristãos contra muçulmanos, hindus contra budistas, budistas contra muçulmanos, muçulmanos contra hindus”
Percebeu, leitor, que os ateus não são tão feios assim quanto pintam os religiosos?
Você, leitor, não acha que o Catecismo da Igreja Católica Apostólica Romana precisa de uma grande e urgente revisão em seu texto?
O DEUS DA BÍBLIA É ONISCIENTE? ( I )
Eustáquio
Eis o primeiro artigo de uma longa série com o título acima. Ao longo dos artigos, mostrarei inúmeras passagens bíblicas que colocam a onisciência do Deus dos cristãos na lata de lixo.
Yves Lambert, doutor em Sociologia, especialista em religião, falecido em 2006, em seu livro “O Nascimento das Religiões - da pré-história às religiões universalistas”, Edições Loyola, São Paulo, 2011, página 162, escreve:
“As divindades são à imagem dos humanos: têm necessidades, qualidades e defeitos, humores e conhecimentos, além do superpoder e da imortalidade.”
Muita gente pensa erroneamente, por pura ignorância, que a Ciência não estuda o fenômeno religioso. Ao contrário, e aqui está mais uma prova. Yves Lambert era doutor em Sociologia, e sua especialidade era o estudo sobre as religiões. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem em sociedade. Já que o homem convive com religiões e deuses em diferentes sociedades, esses elementos são estudados à luz da Sociologia. A Antropologia, que é outra Ciência, também estuda o fenômeno religioso, e aí temos a chamada Antropologia Cultural. Percebeu, caro leitor, como a Ciência estuda as religiões?
Pois bem! Nesse livro, Yves Lambert faz um estudo comparado das religiões e dos deuses, da Pré-História ao Budismo. A Pré-História é o período mais longo da existência humana. Aí o homem não havia inventado ainda a escrita. Como o homem da Pré-História sempre criou deuses e religiões, esses elementos chegam até nós por outras provas que não a escrita. A escrita só veio a surgir no período chamado História. E aí temos inúmeras religiões e deuses comprovados pela escrita. A História surgiu praticamente ontem, por volta de 4 mil anos, o que não é nada diante do longo período chamado Pré-História. Resumindo, temos religiões e deuses na Pré-História e também na História. O Cristianismo, por exemplo, é uma religião muito nova. Surgiu apenas há 2 mil anos. Antes desse período, nada de Jesus. O Judaísmo surgiu por volta de 4 mil anos. Antes desse período, nada de Moisés, nada de Deus Javé etc. E há 4 mil anos, na região da Mesopotâmia, surgiram inúmeras religiões e deuses. O Deus Javé, criado pelo povo hebreu, é mais um deus dentre milhares.
Yves Lambert diz acima que “as divindades são à imagem dos humanos.” Eis uma grande verdade! Ora, o homem, ao longo de sua existência, criou deuses (divindades). O homem da Pré-História criou vários deuses. O da História, também. Ao criar os deuses, as divindades, o homem transmite a eles suas características. Então, a imagem dos deuses é a imagem do homem que os cria. Se o homem tem necessidades, qualidades e defeitos, os deuses terão necessidades, qualidades e defeitos. O Deus da Bíblia, por exemplo, foi criado pelo povo hebreu. Esse povo transmitiu a esse deus suas necessidades, qualidades e defeitos. Era um povo nômade, guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. Daí o Deus Javé ser um deus guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. O povo egípcio, por exemplo, criou também seus deuses e pôs neles suas necessidades, qualidades e defeitos. E assim por diante. Cada povo com suas necessidades, qualidades e defeitos, e cada deus com suas necessidades, qualidades e defeitos.
Muito bem! Espero que você, leitor amigo, esteja entendendo como o homem fabrica deuses à sua imagem e semelhança. Yves Lambert diz também acima que, além de o homem transmitir às divindades suas necessidades, qualidades e defeitos, põe nelas também qualidades que não pertencem ao homem (o superpoder e a imortalidade). O homem não tem o superpoder, nem a imortalidade, mas os deuses os têm. Ou seja, o homem coloca nos deuses qualidades outras que inexistem no próprio homem. É por isso que os crentes dizem que seus deuses são superpoderosos e imortais.
Como estou tratando do Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, além das necessidades, qualidades e defeitos daquele povo, o Deus Javé ganhou também o superpoder (o Todo Poderoso) e a imortalidade. É por isso que os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é onisciente, onipresente e onipotente. Tudo isso invenção do homem! A Bíblia está repleta de lendas, mitos, hipérboles, fábulas e erros de toda espécie. Os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. O fanático não vê o seu defeito, só consegue visualizar o defeito dos outros. Pois bem! Já que as narrativas bíblicas são muito infantis e ingênuas, elas próprias negam a onisciência, a onipresença e a onipotência do Deus Javé. Assim, ao lermos inúmeras passagens bíblicas, ficamos sabendo que essas qualidades não existem no Deus Javé. A Bíblia, pois, não é um conjunto de livros de Ciências, de história propriamente dita. É principalmente um conjunto de livros de cunho religioso, daí as fantasias de Gênesis ao Apocalipse.
Neste artigo, o primeiro de uma série, vou mostrar uma passagem bíblica que nega a onisciência do Deus Javé. O que é a onisciência? Onisciência é a qualidade de onisciente. E onisciente é aquele que sabe tudo. A onisciência é, pois, uma qualidade que o homem colocou nos deuses, ao criá-los. É por isso que, por exemplo, os cristãos dizem que o Deus Javé é onisciente. Porém, as narrativas bíblicas derrubam essa onisciência do Deus Javé. Veja, amigo leitor, um exemplo. Em Êxodo, capítulo 4, versículos 8 e 9, temos:
“8 Se eles te não crerem, nem atenderem à evidência do primeiro sinal, talvez crerão na evidência do segundo.
9 Se nem ainda crerem mediante estes dois sinais, nem te ouvirem a voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que do rio tomares tornar-se-ão em sangue sobre a terra.”
Trata-se, aqui, da mitologia bíblica sobre o êxodo, a saída do povo hebreu de Israel. Uma das maiores fantasias da Bíblia que vou mostrar ao longo do tempo. Nesses versículos, acaba-se a onisciência de Deus. Deus nada sabe do que pode acontecer amanhã. Nessa narrativa fantasiosa, Deus chama Moisés para libertar o povo de Israel do jugo egípcio. E aqui coloca para Moisés 2 sinais (a vara que se transforma em serpente, e a mão que fica leprosa). Deus ordena a Moisés que vá até ao Faraó e mostre-lhe os dois sinais. E Deus diz ainda que o Faraó deve acreditar no primeiro sinal. Se não acreditar no primeiro sinal, talvez acreditará no segundo sinal. Ou seja, o próprio Deus não sabe o que ocorrerá, o que vai acontecer alguns dias depois. E o pior é que, segundo a lenda, o Faraó nem acreditou no primeiro sinal, nem acreditou no segundo sinal, nem acreditou em 9 pragas lançadas. Só veio a acreditar na 10ª praga. Percebeu, leitor amigo, como a ONISCIÊNCIA do Deus Javé desapareceu, sumiu?
Os cristãos, lamentavelmente, não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. Líderes religiosos, nos púlpitos, pregam que Deus é onisciente, e os fiéis vão acreditando.
ruclips.net/p/PLP62horXsCbcigiX5lsXto4O3auFto3Tw
OS RELIGIOSOS E OS CRIMES
É chegada a hora.
“E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha
o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a
toda a nação, e tribo, e língua, e povo.
Dizendo com grande voz:
Temei a DEUS, e daí-lhe glória; porque vinda é a hora do seu juízo. E
adorai AQUELE que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.”
O livro:
AS DEZ PROVAS DA CRIAÇÃO
Autor: SENHOR YAHWEH e SENHOR YESU
Coautor: ESPÍRITO SANTO
Ferramenta: Carlos Átilla de Sousa Dantas
Está chegando... aguardem
Estão enganando você, Átila!
Jesus pregava o fim do mundo para aquele tempo.
Leia a Bíblia!
eustaquio544
Um bom dia e que o SENHOR DEUS te guie no caminho da racionalidade
"Estão enganando você, Átila!"
**resposta** Errado, vc é que esta sendo enganado. Pense e reflita:
1 - Para esse livro chegar a vc foi necessário que muitas pessoas morressem, pois até a ICAR que se dizia representante de DEUS na terra. Proibia que se lesse a BÍBLIA. A PALAVRA de DEUS. Mas mesmo assim ELA foi traduzida, copiada, recopiada e difundida pelo mundo igual como foi escrita originalmente(em hebraico, aramaico e grego). Assim chegou aos dias de hoje, como esta em Apocalipse 6:1-8;
E, havendo o Cordeiro aberto um dos selos, olhei, e ouvi um dos quatro animais, que dizia como em voz de trovão: Vem, e vê.
E olhei, e eis um cavalo branco; e o que estava assentado sobre ele tinha um arco; e foi-lhe dada uma coroa, e saiu vitorioso, e para vencer.
Aqui mostra como a PALAVRA de DEUS se cumpre. Pois assim, ''as boas novas'' de CRISTO ''saiu para ser divulgada em todo mundo'' e assim está acontecendo. Os outros selos a historia confirma, é só pesquisar. Mas leia o que os selos dizem;
E, havendo aberto o segundo selo, ouvi o segundo animal, dizendo: Vem, e vê.
E saiu outro cavalo, vermelho; e ao que estava assentado sobre ele foi dado que tirasse a paz da terra, e que se matassem uns aos outros; e foi-lhe dada uma grande espada.
E, havendo aberto o terceiro selo, ouvi dizer o terceiro animal: Vem, e vê. E olhei, e eis um cavalo preto e o que sobre ele estava assentado tinha uma balança em sua mão.
E ouvi uma voz no meio dos quatro animais, que dizia: Uma medida de trigo por um dinheiro, e três medidas de cevada por um dinheiro; e não danifiques o azeite e o vinho.
E, havendo aberto o quarto selo, ouvi a voz do quarto animal, que dizia: Vem, e vê.
E olhei, e eis um cavalo amarelo, e o que estava assentado sobre ele tinha por nome Morte; e o inferno o seguia; e foi-lhes dado poder para matar a quarta parte da terra, com espada, e com fome, e com peste, e com as feras da terra.
2 - Como não só vc, mas toda a mídia, os ''intelectuais'' entre outros. E tudo isso para vc não a LER e se chegar a LÊ-LA, sua mente vai estar tão cheia de bobagens como as que vc escreve com em um de seis postes vc diz que "é tolice crer que DEUS estabeleceu o firmamento" e explica o que é o firmamento.
Agora olhe pra cima e veja se há um céu sobre sua cabeça, pois se não há todos nós morreremos. Isso é só observa para constatar. Também todas as "confirmações da ciência" que supostamente contraria a BÍBLIA é amplamente divulgada. Apenas pense por que tanto empenho para difamar, contrariar, torná-la mentirosa, impedir que A LEIAM, difamar quem a ler e ELA faz mais sentido e é muito mais verdadeira que todas as confirmações e a ciência copiou DELA. Pense.
"Jesus pregava o fim do mundo para aquele tempo."
**resposta** Jamais. O que o SENHOR JESUS pregava era o arrependimento para todos. E por ELE o pecado seja aniquilado e assim, o homem poderá voltar ao CRIADOR.
"Leia a Bíblia!"
**resposta** Ótima palavra. É a primeira coisa que vc escreve que ainda mostra alguma razão. Parabéns
A CULTURA, OS DEUSES E AS RELIGIÕES
Eustáquio
22/02/2015
O homem, caro leitor, cria deuses à sua imagem e semelhança. Antropologicamente, o homem é, por excelência, um animal cultural. Cria, pois, deuses, religiões, vestuário, línguas, esportes, danças, educação etc.
Hoje, no planeta Terra, existem 7 bilhões de pessoas. Essas pessoas, obviamente, não moram no mesmo lugar, na mesma cidade, no mesmo país. Ao contrário! Elas estão separadas, divididas, em inúmeros distritos, em cidades, em capitais, em ilhas, em selvas, em desertos, em países. E, assim, essas pessoas formam grupos sociais que se diferenciam entre si. Daí as diferenças: deuses diferentes, religiões diferentes, vestuário diferente, esportes diferentes, educação diferente, danças diferentes etc. Você está entendendo, caro leitor?
O homem vê o seu grupo social, sua sociedade, sua cultura, como o certo. E aí está o erro! Está errado porque existem milhares de sociedades, de culturas, que pensam diferentemente. Ou seja, o que é certo para uma determinada sociedade, não o é para outras sociedades. Quando um homem diz que a sua sociedade é a certa, que seus deuses são os verdadeiros, que suas religiões são as verdadeiras, que suas danças são as corretas, que seu vestuário é o certo, esse homem tem um olhar torto, como o do olho esquerdo do Nestor Cerveró, executivo da Petrobras.
Agora, diga-me uma coisa, caro leitor: até que ponto você acha que a cultura influencia na escolha de deuses e de religiões? Você entendeu a minha pergunta? Vou refazê-la com outros termos mais fáceis: você, amigo leitor, acha que as normas de uma sociedade têm alguma influência na escolha de deuses e de religiões por parte das pessoas que integram aquela sociedade? Se você, leitor, respondeu que sim, receba desde já meus sinceros parabéns. Você acertou em cheio!
O psicólogo norte-americano Michael Shermer, em seu livro “Cérebro & Crença”, editora JSN, 1ª edição, 2012, página 185, escreve:
“A cultura pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar...”
Viu, aí, amigo leitor, como você acertou a pergunta formulada acima por mim? O que o psicólogo Michael Shermer está dizendo é do conhecimento de qualquer antropólogo e de qualquer sociólogo. De fato, a cultura, a sociedade, o meio ambiente em que vive uma pessoa, pode determinar em que deus a pessoa vai acreditar, e a que religião a pessoa vai se filiar. Ou seja, a cultura, as normas de uma sociedade, é que vai dar as cartas. É que vai dizer às pessoas daquele grupo em que deus acreditar e a que religião se filiar.
Veja, caro leitor, como a cultura é forte e determinante. Eu nasci em Sobral, no Ceará. Nasci, pois, numa cultura, numa sociedade: a sociedade sobralense. Obviamente, se eu sou integrante de uma cultura, vou receber as normas dessa cultura. Assim, a cultura sobralense determinou a mim em que deus acreditar e a que religião se filiar. Desde o berço, eu ouvia a mamãe dizer:
“Deus te abençoe, meu filho!”
Mas que “Deus”? Que religião? Ora, o Deus Javé, criado pelo povo hebreu, o Deus da Bíblia cristã. E a religião, o Cristianismo católico. Naquela época, Sobral era quase 100% católica. Encontrar um protestante ali era tão difícil quanto encontrar uma agulha num palheiro. Veja, leitor: no planeta Terra, existem hoje, no mínimo, 10 mil religiões e, no mínimo, 1.000 deuses. Com tantos deuses, com tantas religiões, a cultura sobralense botou na minha cabecinha de criança apenas 1 deus e 1 religião. Percebeu, como a cultura realmente pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar?
E se eu não tivesse nascido em Sobral? Imagine, leitor, se eu tivesse nascido em outra cultura, em outra sociedade? Com certeza, o resultado seria outro! Os deuses seriam outros, e a religião, também. Se eu tivesse nascido e vivido, por exemplo, na Índia, a cultura indiana iria colocar na minha cabecinha de criança a religião chamada Hinduísmo, que é completamente diferente do Cristianismo. E hoje eu estaria adorando a vários deuses porque o Hinduísmo é uma religião politeísta. Viu, aí, leitor, como realmente a cultura pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar?
E se eu tivesse nascido e vivido no Irã, a cultura iraniana iria colocar na minha cabecinha de criança que Alá é o Deus, e Maomé, o seu profeta. E, na minha casa, haveria o livro “sagrado” Corão, e não a Bíblia. Percebeu, leitor, como a cultura fortemente pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar?
E se eu tivesse nascido e vivido no Tibete, região da Ásia, a cultura tibetana iria colocar na minha cabecinha de criança o Budismo, religião completamente diferente do Cristianismo e do Islamismo. E hoje eu poderia, por exemplo, ser um monge, e não estaria adorando deus algum porque o Budismo é uma religião sem deuses. Entendeu, leitor, como a cultura realmente pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar?
Por que o Cristianismo é a religião que agrega o maior número de fiéis no Brasil? Você sabe, leitor? Ora, justamente por causa da cultura! Foi uma cultura que impôs o Cristianismo aqui, em nosso Brasil. E que cultura foi essa? Ora, a cultura portuguesa! E quando aconteceu isso? Ora, em abril de 1500. Naquele ano, chegaram oficialmente ao Brasil os portugueses, os invasores. E chegaram com poder de fogo. Os índios que aqui viviam eram os nativos, os donos da região. E, de repente, perderam tudo para os invasores. Os índios haviam criado seus deuses, suas religiões, suas línguas, suas danças, seus esportes etc. Com a chegada e prepotência dos portugueses invasores, os índios foram obrigados a abrir mão de sua cultura para aderir à cultura portuguesa! Que maldade! Como Portugal era um país cristão católico, Pedro Álvares Cabral e seus comparsas impuseram o Cristianismo católico em terras brasileiras. E, a partir daí, o Cristianismo católico se tornou a religião oficial do Brasil. E só perdeu esse posto com a Proclamação da República em 1988.
Percebeu, leitor, como a cultura pode determinar em que deus acreditar e a que religião se filiar?
Adão e seus filhos
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A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( IX )
Eustáquio
10/03/2015
Este, amigo leitor, é o 9º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. E neste, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA.
Você, amigo leitor, sabe me dizer qual é a idade do Universo? O Universo engloba a tudo: bilhões de planetas, bilhões de luas, bilhões de estrelas, bilhões de galáxias, bilhões de asteróides, bilhões de cometas, enfim, bilhões de tudo. O Universo é, pois, gigantesco! Pois bem! Volto à pergunta inicial: você, leitor, sabe me dizer qual é a idade do Universo? Você sabe me dizer como o Universo foi se formando ao longo de bilhões de anos? Você sabe me dizer qual é a idade do planeta Terra? Você sabe me dizer qual é a idade da estrela chamada Sol? Você sabe me dizer qual é a idade do satélite natural da Terra chamado Lua? Se você, caro leitor, sabe responder às perguntas formuladas aqui, com certeza você viu as respostas em livros de Astronomia, revistas científicas ou em documentários científicos televisivos, não é mesmo? Os astrônomos e os astrofísicos são as pessoas que conhecem um pouco sobre o Universo, não é mesmo? E esse “pouco” significa muito.
E se você, leitor, não sabe a idade do Universo, da Terra e do Sol, sabê-lo-á agora. O Universo é muito mais velho do que a corrupção no Brasil. E também é mais velho do que a impunidade no Brasil. Hoje, a idade dele é estimada em 14 (catorze) bilhões de anos. E, com o desenvolvimento da Astronomia e da Astrofísica, a cada avanço, o Universo fica mais velho ainda. O Sol, uma estrela entre bilhões, tem aproximadamente 7 bilhões de anos. Já aqui, amigo leitor, você percebe que o Universo é muito mais velho que o Sol. E o planeta Terra tem aproximadamente 4,5 bilhões de anos. Você, distinto leitor, percebe também aqui que o Sol é muito mais velho do que o planeta Terra. Você entendeu, não é mesmo, leitor? Agora, você tem dados científicos acerca da idade do Universo, do Sol e da Terra! Isso é Ciência!
E o que diz a Bíblia acerca da idade do Universo, do Sol e da Terra? Será que os relatos bíblicos confirmam as descobertas científicas? Será que a Bíblia é um manual de Astronomia, de Astrofísica? Você, leitor amigo, leu, no início deste artigo, que o teólogo católico alemão Alfred Läpple, com toda razão e propriedade, disse que, nos 11 capítulos iniciais do livro de Gênesis, não existe ali Astronomia, Astrofísica, Biologia etc. E os relatos lendários da criação do Universo estão justamente nos 1º e 2º capítulos de Gênesis.
Já que a Bíblia nunca teve a pretensão de ser um livro de Astronomia, de Astrofísica, ela está lotada de erros sobre o Universo, como estou mostrando em alguns artigos. Diz a Bíblia, por exemplo, que a idade do Universo é a mesma idade da Terra. Afirmar que o Universo tem a mesma idade da Terra é o mesmo que dizer que o apresentador de televisão Sílvio Santos tem a mesma idade de sua neta que ainda vai nascer. Portanto, uma ingenuidade gritante! E diz a Bíblia também que o Sol é mais novo que a Terra, ou seja, quando o Sol passou a existir, o planeta Terra já era uma maravilha repleta de vida. Esses erros estão na Bíblia porque a intenção do escriba hebreu não era fazer uma narrativa real acerca da criação do Universo. O escriba hebreu não era um astrônomo, não era um astrofísico. Era apenas uma pessoa religiosa que, em seu relato imaginário, colocou todas essas coisas sob a criação do deus em que ele acreditava. Só isso, e nada mais. Daí os erros ingênuos, infantis e profundamente bobos.
Em Gênesis 1: 1, está escrito:
“1 No princípio, criou Deus os céus e a Terra.”
Percebeu, leitor, a ingenuidade do escriba hebreu? Ele escreve aqui que o Universo tem a mesma idade do planeta Terra. Em seu relato lendário, imaginário, ele diz que, no início, os céus e a Terra foram criados. A Terra fica onde? No Universo, não é mesmo? Os “céus” ficam onde? No Universo, não é mesmo? A Terra e o Universo têm, portanto, a mesma idade. Na lenda bíblica, antes de surgir a LUZ, já havia a Terra, os “céus”, as águas, enfim, já havia o Universo. Tudo isso veio a existir, no início, no princípio, no 1º dia da criação imaginária do escriba hebreu. Portanto, Terra e Universo com a mesma idade.
Em Gênesis 1: 16, está escrito:
“16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite, e fez também as estrelas.”
O escriba hebreu, em sua ingenuidade, escreve acima que o Sol e a Lua só surgiram, no Universo, no 4º dia. Ou seja, Sol e Lua têm a mesma idade porque foram “criados” no quarto dia. E o Sol, portanto, é mais novo do que a Terra. Em outras palavras, o planeta Terra já existia quando o Sol veio a existir no Universo. Que ingenuidade, que infantilidade!
Nesse relato lendário bíblico, o escriba colocou a Terra em primeiro lugar porque ele morava na Terra. Ele pensava que a Terra era a coisa mais importante. Ele pensava que a Terra era uma rainha, com o Sol, a Lua e as estrelas prestando uma homenagem a ela. Tudo errado! Na verdade, em nossa Via Láctea, é o Sol o verdadeiro rei, e não a Terra. Foi o Sol o astro que surgiu primeiramente em nossa Via Láctea. Surgiu bilhões de anos antes que a Terra e os outros planetas fossem formados. É o Sol o astro que garante a existência da Terra e de outros planetas. Se não existisse o Sol, não haveria a Terra. A terra viraria pó dentro de 24 horas. É a Terra, pois, que necessita do Sol. Sem o Sol, nada de Terra, nada de vida na Terra. O escriba hebreu, coitado, quis apenas colocar em destaque o planeta em que ele vivia. Ele não estava preocupado se sua visão do Universo estava correta, ou não.
E as 3 maiores religiões monoteístas (Judaísmo, Cristianismo e Islamismo) propagam que o Universo tem 6 mil anos de existência. Veja, caro leitor, o estrago que as religiões causam.
ruclips.net/p/PLP62horXsCbdsHWUxLJp3g7o1BwJOTRPe
OS ERROS BOBOS DE JESUS
O DEUS DA BÍBLIA É BOM? (V)
Eustáquio
19/12/2014
Eis o quinto artigo sobre a longa série intitulada “O Deus da Bíblia é bom?”. Hoje são 19 de dezembro de 2014. Sou ateu, porém não recorro aqui a livro algum de ateu. Vou direto à Bíblia, o livro “sagrado” dos cristãos que, como sempre digo em meus vídeos, é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental.
Os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é bom, justo, misericordioso, fraterno, solidário etc. Na verdade, deuses não existem. O homem é que, ao longo de sua história, tem criado deuses à sua imagem e semelhança. Cada povo com seu deus ou deuses, cada povo com sua religião ou religiões. Já que a religião traz consigo uma carga muito forte de intolerância, cada povo vê seu deus ou deuses como os verdadeiros. Já os outros deuses, as outras religiões, são falsos. Daí, em muitos casos, a violência contra pessoas que adoram outros deuses. E a Bíblia, por exemplo, está lotada dessa violência como vou mostrar rapidamente aqui e em outros artigos e vídeos.
Trago aqui 2 casos de violência e intolerância religiosa ocorridos recentemente: a matança por parte de talibãs paquistaneses de 145 pessoas (132 eram crianças e adolescentes) numa escola do exército do Paquistão e o sequestro praticado pelo autoproclamado clérigo iraniano Man Haron Monis em um café em Sydney, na Austrália. O terrorista religioso trazia um cartaz com os dizeres “Não existe outro deus além de Alá”. Quase todos os dias, jornais e revistas trazem casos de violência de cunho religioso.
No primeiro caso, talibãs paquistaneses entraram numa escola e fuzilaram alunos e professores. Das 145 pessoas assassinadas, 132 eram crianças e adolescentes. Dou ênfase aqui às crianças. Violência contra crianças nos choca mais, não é mesmo? Causa repugnância aos adultos. E por que a violência contra crianças nos choca mais? Ora, choca-nos mais por vários fatores: inocência, ausência de maldade e incapacidade de se defender. Uma criança é um ser inocente. Não é má e não pode se defender diante de uma agressão. Pois bem! Uma pessoa normal fica indignada diante de qualquer agressão a crianças, não é mesmo? Cristãos, ateus, judeus e os fiéis do Islamismo (os verdadeiros seguidores são pessoas alheias ao terrorismo) ficam revoltados ante a brutalidade principalmente voltada contra crianças. Só que há alguns problemas aqui. Como estou analisando o Deus dos cristãos, que é o Deus da Bíblia, mais um deus criado por um povo, resta-me dizer que a Bíblia está lotada daquilo que traz indignação a um cristão. Ou seja, o cristão fica indignado com agressões a crianças praticadas por inúmeros religiosos, só que não percebe que a Bíblia está infestada de agressões a crianças e, pasmem, ordenadas pelo próprio Deus Javé. Os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso. A violência e a barbárie bíblicas contra as crianças mostram apenas o quadro trágico de uma civilização muito antiga. O mundo antigo era muito bárbaro, muito atrasado, em que imperavam a violência, a maldade, a intolerância religiosa etc. Na Bíblia, na verdade, deus algum mandou matar, estuprar, roubar etc. As maldades que ali estão foram decididas e executadas por pessoas. Nada de “entidade espiritual” alguma patrocinando aquelas loucuras. Como já disse, o homem cria deuses e atribui a esses deuses as ações praticadas. O cristão, por causa da fé, pensa que o Deus Javé realmente ordenava o que está na Bíblia. Já que os cristãos ficaram indignados diante da violência contra as crianças paquistanesas, o que dizer das seguintes passagens bíblicas que estão descritas no livro de Números, capítulo 31, versículos 15 a 18:
“15 Disse-lhes Moisés: Deixastes viver todas as mulheres?
16 Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor.
17 Agora, pois, matai dentre as crianças, todas as do sexo masculino; e matai toda mulher que coabitou com algum homem, deitando-se com ele.
18 Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros.”
Ora, diz a Bíblia que o Deus Javé deu o comando para que Moisés e seus soldados invadissem as aldeias dos midianitas e ali praticassem várias maldades: roubos, mortes, estupros etc. A maldade bíblica contra as crianças midianitas supera, e muito, a maldade dos talibãs paquistaneses. Só que os cristãos não a veem por causa do fanatismo religioso. Os talibãs paquistaneses mataram 145 pessoas. Cometeram, pois, vários homicídios. Já Moisés e seus soldados, conforme relato da própria Bíblia, cometeram, além de vários homicídios, outros crimes, tais como: roubos e estupros. Mataram todas as criancinhas do sexo masculino. Que maldade! Que barbaridade! Que hediondez! Mataram-nas ao fio da espada. As criancinhas do sexo feminino foram levadas pelos assassinos. E as mulheres virgens também. As mulheres não virgens e os homens foram também assassinados. Um quadro desse causa repugnância a qualquer pessoa normal. Na verdade, esses casos de aberração que estão na Bíblia, e que os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso, mostram apenas o atraso em que viviam os povos antigos. Tudo se resumia em atos de violência, de barbárie, de intolerância religiosa.
Agora, vou analisar o segundo caso, ou seja, o religioso iraniano Man Haron Monis que invadiu uma cafeteria em Sydney, na Austrália, levando pânico às pessoas seqüestradas ali. E havia, como refém, até uma brasileira, de Goiânia. Pois bem! O terrorista, que foi morto depois pela polícia, exibia um cartaz com a seguinte frase: “Não existe outro deus além de Alá”. Como sempre digo, o homem cria deuses à sua imagem e semelhança. E passa a acreditar apenas no deus ou nos deuses criados. E o pior é que cada povo quer que os outros povos também acreditem no deus ou deuses criados. E aí nasce a intolerância religiosa. O intolerante religioso fica, pois, com ódio das pessoas que acreditam em outros deuses, que pertencem a outras religiões. Que loucura! Que maldade! Só que há outro problema aqui, já que estou tratando dos cristãos. Ora, a Bíblia, que é o livro “sagrado” dos cristãos, está lotada de intolerância religiosa. O Deus dos cristãos, que é o Deus Javé, não permitia que pessoas adorassem outros deuses. E a pena fixada era a de morte, ao fio da espada ou por apedrejamento. Os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso. Na verdade, deuses não existem. E esses casos de intolerância religiosa bíblicos têm como autores o próprio povo hebreu. É o homem religioso que é um intolerante religioso! Principalmente, no mundo antigo, em que predominavam a violência, a barbárie, a hediondez. Hoje, o mundo está milhões de vezes melhor. No Brasil, por exemplo, não há casos violentos de intolerância religiosa. Aqui, ninguém é perseguido por causa de sua religião. Já que os cristãos acham um absurdo a expressão “Não existe outro deus além de Alá”, deveriam também achar um absurdo a expressão bíblica que está descrita no livro de Êxodo, capítulo 20, versículo 3:
“Não terás outros deuses diante de mim”
Por causa do fanatismo religioso, os cristãos não percebem que as duas frases (a do terrorista islâmico e a da Bíblia) são iguais, irmãzinhas na maldade. As expressões “não existe outro deus além de Alá” e “não terás outros deuses diante de mim” significam o máximo da intolerância religiosa. Representam a maldade em sua pura acepção! Segundo os relatos bíblicos, o Deus Javé não permite que pessoas adorem outros deuses. E o terrorista iraniano também não! Ou seja, intolerância religiosa aos extremos. O povo hebreu e os povos vizinhos contemporâneos, como viviam numa época de profunda ignorância, criaram deuses a rodo. E eles brigavam entre si por causa dos deuses. Cada povo era um intolerante religioso. Na verdade, deuses não existem! É o homem que cria deuses e que inventa a intolerância religiosa. Só para citar um exemplo da maldade bíblica, no mesmo livro de Êxodo, capítulo 32, Moisés, novamente o Moisés, com seus soldados, a mando do Deus Javé, mata aproximadamente 3 (três) mil pessoas, ao fio da espada. E por que essas pessoas foram barbaramente assassinadas? Foram assassinadas porque estavam adorando outro deus, o deus Bezerro de Ouro. Que maldade! Que barbaridade!
Por essas razões, antes de criticar outros religiosos, os cristãos deveriam ver com atenção o que está descrito na Bíblia.
O Sr.Jesus Jesus Cristo disse :graças te dou ó pai criador do céu e da terra 🌍 que ocultaste essas coisas aos sábios e entendidos e as revelaste aos pequeninos. Graças te dou Sr.Jesus por eu ser pequenino e não um que se diz sábio como esse aí.
"E foram os dias de Adão, depois que gerou a Sete, oitocentos anos, e gerou FILHOS e FILHAS". | Gênesis 5: 4 -> BÍBLIA provavelmente Caim e sete teve relações com as filhas de Adão para pode procriar a sim como foi com LÓ subrinho de Abraão teve relações com as próprias filhas para ressuscitar descendência que foi permitido no princípio, se não nós não tinha existido hoje.
TEÓLOGO NORMAN GEISLER E VERDADES BÍBLICAS
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Quando você ser converter, você vai fazer um estrago no inferno. Mas antes Deus vai falar contigo te derrubar do cavalo e te segar até ver a verdade de que Jesus Cristo é teu Senhor e Salvador. Eu te amo irmão, pois também já fui ignorante sobre a Palavra.
A BÍBLIA E O MILLÔR FERNANDES
Eustáquio
10/1/2016
Caro leitor,
Millôr Fernandes (1923-2012) foi humorista, desenhista, escritor, poeta, tradutor, dramaturgo, jornalista e outras coisas mais. Tinha um cérebro privilegiado, ou seja, usava-o para raciocinar, e não apenas para separar as orelhas, como muitos o fazem. Em seu maravilhoso livro “Millôr Definitivo --- A Bíblia do Caos, L&PM Pochet, 2002, página 56, entre outras coisas, escreve o seguinte:
“Se a Bíblia tivesse sido submetida aos críticos, todos teriam achado subliteratura sem pé nem cabeça. No princípio era a verba.”
O humor inteligente do Millôr Fernandes contagiava a todos. Veja acima, caro leitor, que ele criou a expressão “No princípio era a verba”, fazendo referência à passagem bíblica “No princípio era o Verbo”, contida no evangelho atribuído a João, capítulo 1, versículo 1. Qual o significado da palavra “verba” usada por ele? Dinheiro, caro leitor! Grana! E por que Millôr fez isso? Ora, porque ele, como era estudioso e muito inteligente, via às claras a exploração financeira praticada por líderes religiosos sobre os fiéis por meio de dízimos, ofertas e doações.
Millôr também afirma acima que, se a Bíblia tivesse sido submetida aos críticos, todos teriam encontrado nela subliteratura sem pé, nem cabeça. E não só em relação à Bíblia, mas também em outros livros religiosos. Millôr faleceu em 2012, portanto, há 6 anos. Assim, em sua época, ele já sabia acerca dos estudos críticos acerca da Bíblia. No fundo, ele faz alusão ao passado em que ninguém podia criticá-la. Ou seja, no mundo antigo, quando a Igreja Católica Apostólica Romana dava as cartas, jamais alguém ousaria criticar a Bíblia, duvidar dela. Como exemplos, veja os casos de Giordano Bruno (1548-1600) e de Galileu Galilei (1564-1642). Havia até a expressão latina “Roma locuta, causa finita”. Ou seja, o Vaticano falou, então a causa está terminada. Não há mais o que discutir. E ai daquele que ousar contrariar a Bíblia. Giordano Bruno, coitado, foi assado vivo numa fogueira. Por pouco, Galileu Galilei não teve o mesmo fim. Só escapou da fogueira, porque foi obrigado a dizer que sua teoria heliocêntrica estava errada, mesmo sabendo que ela estava correta. Triste e hedionda época, não é mesmo, caro leitor?
Hoje, a coisa não funciona assim. O mundo evoluiu. E o mundo ocidental mais ainda. Brasil, França, Estados Unidos da América do Norte, a própria Itália, Canadá, Portugal e Espanha são provas dessa evolução. Reina a liberdade de crença e reina também a liberdade de expressão. Atualmente, em faculdades sérias de teologia, são feitos estudos críticos acerca da Bíblia, mas os estudiosos não vão mais para as fogueiras “santas”.
Sabe-se hoje, por exemplo, que a Bíblia é um conjunto de livros de caráter essencialmente religioso, e não histórico. Ou seja, mais lendas, mais mitos, mais alegorias, mais fábulas, mais hipérboles, que propriamente fato histórico. No fundo, como diz Millôr Fernandes, é “subliteratura sem pé nem cabeça”. Por que “sem pé nem cabeça?” Porque os relatos lendários bíblicos sepultam tudo aquilo que os crentes na Bíblia dizem sobre ela. Além disso, esses relatos são ingênuos, excessivamente infantis, frutos da imaginação de um povo que viveu há séculos num mundo marcado profundamente pela ignorância e analfabetismo.
Termino este artigo, com mais um humor de Millôr Fernandes. Veja, caro leitor, o epitáfio que ele criou para sua falecida esposa (brincadeira dele):
“AQUI JAZ MINHA MULHER
QUE PARTIU PARA O ALÉM.
AGORA ELA DESCANSA EM PAZ
E EU TAMBÉM.”
+eustaquio544 Obg gosto muito dos seus videos :D
+Raul8 Seixas Obrigado!
cara voce e dez
A BÍBLIA E A MULHER ( VI )
Eustáquio
2/02/2015
Este, caro leitor, é o 6º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem.
Nos 4 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor?
No supracitado livro de Will Durant, na página 343, entre outras coisas, ele escreve:
“(...) A autoridade do pai mais velho no lar era quase tão absoluta como na Roma republicana. Ele podia excomungar os filhos e bater na esposa, dentro dos limites do razoável. Se ferisse gravemente a mulher, a comunidade multava-o até o máximo de seus recursos.”
Como você vê, leitor amigo, na sociedade judaica, a mulher era vista como um ser inferior ao homem. Ela podia até apanhar, levar uma surra do marido, do macho, desde que “dentro dos limites do razoável”. Que absurdo, não é mesmo? Que visão atrasada e errônea em relação à mulher, não é mesmo? Pois foi, num mundo assim, com essa visão doentia, que o homem escreveu o que está na Bíblia, daí o porquê de a mulher ser considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você está entendendo, caro leitor?
Mostrarei, agora, mais uma prova da inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Em Gênesis, capítulo 1, versículo 27, está escrito:
“Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.”
Leitor, você já notou, nessa lenda bíblica, a inferioridade da mulher diante do homem? Se notou, parabéns, porque a marca da inferioridade da fêmea está aí. E, se não notou, ficará sabendo agora. Antes, porém, quero fazer uma observação. Esse relato lendário que está no primeiro capítulo de Gênesis é diferente do relato lendário que está no segundo capítulo de Gênesis. E por que são diferentes? São diferentes porque foram escritos por pessoas obviamente diferentes. Uma pessoa não pensa igualmente a outra pessoa. Daí as diferenças existentes nessas histórias criadas por 2 escribas. Nas igrejas cristãs, líderes religiosos dizem aos fiéis que foi Moisés quem escreveu o que está em Gênesis. Pura mentira! E os fiéis, lamentavelmente, acreditam no que dizem os líderes religiosos. Esse negócio de atribuir a Moisés os 5 primeiros livros da Bíblia é apenas uma tradição, uma ilusão. Veja, leitor, de início, uma diferença gritante entre o que está escrito no primeiro capítulo e no segundo capítulo. No primeiro capítulo, diz a lenda bíblica que o homem e a mulher foram criados ao mesmo tempo, ou seja, no mesmo dia. Já, no segundo capítulo, o homem e a mulher foram criados em momentos distintos, ou seja, a mulher só foi criada quando o Deus Javé percebeu que não era bom que o homem ficasse sozinho. No segundo capítulo, o homem vivia reclamando por não ter uma companheira. Só aí é que o Deus Javé resolveu fazer uma mulherzinha para o homem.
Pois bem! Veja, agora, leitor, a inferioridade da mulher. Está escrito acima que Deus criou o homem à sua imagem. Agora, diga-me uma coisa, leitor amigo: a palavra “homem”, nessa oração, representa os dois sexos, ou seja, o homem e a mulher? O escriba, ao escrever “homem”, estava se referindo ao macho e à mulher, ou somente ao macho? Pois é, o escriba estava se referindo apenas ao macho, aquele que tem um pênis entre as pernas. Segundo esse escriba, apenas o macho foi criado à imagem de Deus. A mulher, não! O escriba escreveu essa besteira porque ele vivia numa sociedade patriarcal, daí a importância do homem, do macho. É óbvio que ele iria desvalorizar a mulher, a fêmea. Na primeira oração acima, ele escreve que Deus criou o homem, o macho, à sua imagem. Na segunda oração, que Deus criou o homem e a mulher. A expressão “à sua imagem” só aparece na primeira oração porque ali está o homem, o macho. Ou seja, o homem, o macho, foi feito à imagem de Deus, já a mulher foi feita de outra coisa. E a mesma coisa surge mais à frente. Veja o que está escrito em Gênesis 5: 1e 2:
“5 Este é o livro da genealogia de Adão.
No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez;
2 homem e mulher os criou...”
Percebeu, leitor? No versículo primeiro, está escrito que o homem, o macho, apenas o macho, foi criado à semelhança de Deus. Já, no versículo 2, está escrito que homem e mulher foram criados por Deus. Não diz obviamente como a mulher foi criada. E, na lenda bíblica, sabe-se como a mulher foi criada. E não foi criada à semelhança de Deus. Apenas o homem, o macho!
Você está entendendo, caro leitor? Vou explicar-lhe melhor. Veja! Na lenda bíblica do capítulo 2 de Gênesis, está escrito que Deus fez o homem, o macho, do pó da terra. Apenas o macho! E fez o macho à sua imagem, à sua semelhança.
E a mulher, a fêmea? Como foi criada? Diz a lenda bíblica que a mulher foi criada a partir de uma das costelas do homem. Ou seja, a mulher não foi criada diretamente por Deus, mas por via indireta. E a mulher não foi criada à imagem, à semelhança de Deus. E, caro leitor, por que a mulher foi criada a partir de uma das costelas do homem? Por que o escriba inventou isso? A resposta é simples: o escriba inventou que a mulher foi criada a partir de uma das costelas do homem com a finalidade de mostrar que a mulher só existe porque o homem existe. Ou seja, o escriba colocou que o homem, o macho, é o centro de tudo, o maior, o mais importante. Já a mulher é um ser inferior. É tão inferior que foi criada a partir de uma das costelas do homem. Ou seja, graças ao homem, é que Deus teve a idéia de criar a mulher. Se não houvesse o homem, o macho, não haveria uma costela humana, e a mulher não existiria.
Percebeu, leitor, a visão doentia do escriba em relação à mulher? Essa ignorância está na Bíblia porque o escriba era um homem que vivia numa sociedade patriarcal em que o macho é o centro de tudo. Como ele vivia nesse meio, é óbvio que, em suas narrativas, iria escrever as besteiras que estão na Bíblia.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( III )
Eustáquio
3/03/2015
Este, amigo leitor, é o 3º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto de livros atualizadíssimo, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto de livros atualizadíssimo! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a Lua. No 2º, mais um erro bíblico sobre as estrelas. E neste, mais um erro bíblico sobre o planeta Terra. Em Gênesis 1: 1, está escrito:
“No princípio, criou Deus os céus e a terra.”
Veja, com atenção, caro leitor, o relato lendário bíblico acima. O escriba hebreu escreveu acima que, no início, Deus criou os céus e a Terra. Então, Deus criou o quê? Os céus e a Terra! Vou colocar em destaque, distinto leitor, as criações de Deus:
OS CÉUS E A TERRA
Agora me responda, leitor: as criações acima estão no mesmo nível de importância? Ou será que apenas uma delas se destaca? O que você acha, leitor? Será que os céus e a Terra, essas duas criações, estão no mesmo plano de superioridade, ou será que uma dessas criações se destaca em relação à outra? A resposta é fácil, muito fácil: uma criação aí se destaca em relação à outra, ou seja, é mais importante do que a outra. E que criação é essa, os céus ou a Terra? Ora, a Terra! O planeta Terra, pois, se destaca, está no centro. Aqui, a Terra é muito mais importante do que os céus. Os céus nem nomes têm. Apenas céus! Já a outra criação tem até um nome: TERRA!
Pois bem, amigo leitor! E aqui reside outro erro na Bíblia. O homem antigo tinha essa visão errônea sobre o planeta Terra. Ele via a Terra como a coisa mais importante. Já que o homem vivia na Terra, vendo animais, mares, rios, florestas, desertos, chuvas etc., ele pensou que a Terra era o máximo! Uma criação excepcional dos deuses. Os deuses colocaram o planeta Terra no CENTRO do Universo. E por que a Terra no CENTRO? Ora, porque as coisas mais importantes ficam no CENTRO! Você está entendendo, caro leitor? Imagine, leitor, uma fotografia numa sala de aula. Quem é a pessoa mais importante, que mais se destaca numa sala de aula? É o professor, não é mesmo? Por ser a pessoa que mais se destaca, então ele ocupa o CENTRO, o alvo das atenções. Se os alunos providenciarem uma foto com o professor, com certeza, ele ficará no CENTRO, entre os alunos, não é mesmo? O escriba hebreu, em sua ingenuidade, colocou a Terra no CENTRO, como criação máxima. Só que o planeta Terra não é criação dos deuses, não está no CENTRO de nada, e não é a coisa mais importante do Universo. Tudo errado! Em Gênesis 1: 16 - 17, está escrito:
“16 Fez Deus os dois grandes luzeiros: o maior para governar o dia, e o menor para governar a noite; e fez também as estrelas.
17 E os colocou no firmamento dos céus para alumiarem a terra.”
Percebeu, aí, caro leitor, o planeta Terra como CENTRO, como a coisa mais importante do Universo? Nesses relatos lendários e profundamente infantis, o escriba hebreu escreveu que Deus fez o Sol, a Lua e as estrelas para iluminarem a Terra. Ou seja, Deus colocou o Sol, a Lua e as estrelas no firmamento dos céus apenas para iluminarem a Terra. Isto é, o Sol foi feito apenas por causa da Terra. A Lua foi feita apenas por causa da Terra. As estrelas foram feitas apenas por causa da Terra. Viu, aí, leitor, a Terra vista erroneamente como o Centro? Na verdade, o Sol, essa grande estrela, não ilumina só o planeta Terra. O Sol ilumina inúmeros planetas. Ilumina até mesmo a Lua. Na Bíblia, a Lua é vista como um astro que emite luz. Outro erro, como já mostrei. E as outras estrelas não iluminam a Terra. Elas estão tão distantes que a luz emitida não causa efeito algum no planeta Terra.
O planeta Terra, pois, não está no CENTRO de nada, muito menos no CENTRO do Universo. E não é a coisa mais importante do Universo. Ora, o SOL, que é uma estrela, é muito mais importante do que a própria Terra. Você sabia disso, caro leitor? E por que o Sol é mais importante do que o planeta Terra? Ora, o Sol é mais importante do que o planeta Terra porque, sem ele, a Terra simplesmente não existiria. É a Terra que depende do Sol, e não o Sol, da Terra? Se o Sol desaparecesse hoje, o planeta Terra, hoje mesmo, viraria pó. A Terra seria extinta. Ao contrário, se a Terra hoje mesmo deixasse de existir, o Sol continuaria do mesmo jeito.
Viu como o Sol é mais importante do que a Terra, leitor amigo!
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (IX)
Eustáquio
Este é o nono artigo de uma série de 20, em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, dois mil deuses e dez mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina!
Pois bem! Na página 73 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a nona “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la:
“(...) sabe-se que Nietzsche passou os últimos dez anos de sua vida sob o peso de imensos remorsos, sofrendo constantes crises de desespero. A inteligência que tanto blasfemara contra Deus mergulhou nas trevas da loucura. Nietzsche morreu louco. Sim, pois Deus “olha para todo soberbo e humilha-o, e esmaga os ímpios no seu lugar (Jô 40:12)”
Eis, acima, a nona “prova” da existência do Deus bíblico apresentada pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Você, leitor amigo, entendeu, não é mesmo? Caso não tenha entendido, explicar-lhe-ei agora. O pastor evangélico afirma acima que o Deus da Bíblia existe porque o filósofo ateu alemão Friedrich Nietzsche (1844-1900) morreu louco. Segundo o “brilhante” raciocínio do pastor evangélico, já que o ateu Nietzsche morreu louco, então está comprovado que o Deus da Bíblia existe! Diz o pastor que Deus castigou o ateu Nietzsche com a loucura porque quem blasfema contra o Deus da Bíblia será castigado. Por que você está rindo, leitor amigo? Por favor, controle-se.
O ateu Sigmund Freud (1856 - 1939), o Pai da Psicanálise, foi um ferrenho crítico da religião. Ele afirmou que “a religião é uma neurose obsessiva universal da humanidade”. A neurose é uma espécie de distúrbio mental que leva o indivíduo a ter uma vaga noção de seu problema. A pessoa neurótica não é louca, porém cria inconscientemente um mundo de regras que passa a controlar o seu comportamento. Ou seja, não vive de forma completa a realidade. Freud afirmou, com acerto, que a religião surgiu de uma necessidade de defesa do homem contra as forças da natureza. Para ele, as idéias religiosas são ilusões, realizações dos mais antigos e fortes desejos da humanidade. Freud tem realmente razão. O homem primitivo, diante das forças desconhecidas da natureza, sentiu a necessidade de proteção. Já que ele sentia temor, por exemplo, de relâmpago, trovões, terremotos etc., buscou inconscientemente proteção nos diversos deuses. Por isso, o homem foi um grande criador de deuses. A civilização egípcia criou vários deuses antropozoomórficos. A Hebraica, entre outros deuses, um Deus único e espiritual. A grega, também vários deuses. A indígena, inúmeros deuses e assim por diante.
O homem religioso é, no dizer de Freud, realmente um neurótico no sentido de que tem uma vaga noção da realidade. Ele coloca na cabeça os dogmas religiosos e passa a viver de acordo com eles. Os dogmas religiosos, que são apenas criações humanas, passam a controlar todo o procedimento do homem religioso, levando-o a uma fuga da realidade que o cerca. E posso citar aqui vários exemplos que comprovam a neurose coletiva do mundo religioso.
A Igreja Católica Apostólica Romana, em toda a sua existência, criou vários dogmas. Em defesa desses dogmas criados por sacerdotes, a Igreja Católica, voltada para um mundo irreal, torturou e matou milhares e milhares de pessoas inocentes. Isso foi uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio torturar e matar pessoas por discordarem de dogmas impostos por outras?
O homem religioso, com frequência, provoca atentados terroristas, ceifando a vida de milhares de pessoas inocentes, almejando a conquista de um “céu” repleto de mulheres virgens. Isso é uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio acreditar que uma entidade espiritual vai ao orgasmo com a morte cruel de pessoas inocentes?
O homem religioso cristão protestante fundou, em 1865, nos Estados Unidos da América do Norte, a organização Ku Klux klan que queimou e matou centenas de negros, católicos, ateus e judeus. Isso foi uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio acreditar que uma entidade espiritual vai ao ápice da felicidade, ao sentir o cheiro de carne humana queimada?
O homem religioso (Jim Jones, Jong-Min, Jeffrey Lundgren, Joseph di Mambro e outros) conduz milhares de pessoas a cometer suicídios coletivos com o objetivo de se encontrarem com Deus. Isso é uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio crer que uma entidade espiritual deseja que todos se suicidem?
O homem religioso pratica sacrifícios (holocaustos, extração do pênis, açoitamentos, eliminação do clitóris, jejuns etc.), em homenagem à divindade. Isso é uma neurose religiosa, um distúrbio mental. Ou será que é normal e sadio acreditar que uma entidade espiritual adora sentir o cheiro de carne queimada, detesta ver o homem com o pênis dependurado, odeia o orgasmo feminino, aprecia um corpo humano mutilado?
Pois bem, amigo leitor! Deixo agora o Freud em paz, e volto à afirmação do pastor evangélico Jefferson Magno Costa. Você já esqueceu a nona “prova” da existência do Deus da Bíblia descoberta pelo pastor durante vários anos de “pesquisa”? Ora, o pastor afirma que o Deus da Bíblia existe porque castigou o filósofo ateu Nietzsche com a loucura. Essa afirmação do pastor evangélico é mais uma prova da verdade afirmada pelo psicanalista Sigmund Freud. De fato, a crença religiosa é uma neurose coletiva obsessiva do homem. Um distúrbio mental, no dizer de Freud. O filósofo alemão Nietzsche era ateu e realmente morreu louco. Todavia, a loucura dele não foi um castigo dos deuses e, muito menos, do Deus da Bíblia. Como sempre mostro em vídeos e artigos, os deuses são um produto da imaginação humana. É o homem que cria deuses à sua imagem e semelhança. Já que os deuses não existem de fato, é óbvio que eles não castigam os ateus, e nem protegem as pessoas que acreditam neles. Ou seja, os deuses são indiferentes às pessoas. Vou citar aqui vários exemplos, caro leitor, que comprovam a verdade de minha afirmação.
O pastor evangélico afirma que o ateu Nietzsche ficou louco porque Deus o castigou. Que loucura! Ora, em todo o planeta Terra, existem pessoas loucas, com gravíssimas deficiências mentais. Conheço inúmeras pessoas loucas que estão internadas em estabelecimentos apropriados para esse fim. No Brasil, milhares de famílias sofrem com pais, filhos, sogros e netos portadores de doença mental grave. Se você, leitor amigo, fizer uma pesquisa nos hospícios, encontrará ali pessoas loucas. E pessoas loucas religiosas, em sua quase totalidade. Nos nosocômios, quase não há ateus. Ou seja, a quase totalidade das pessoas loucas existentes no mundo, é religiosa, e não atéia. O que as estatísticas provam? Ora, as estatísticas provam que a loucura atinge qualquer pessoa, independentemente de raça, cor, opção religiosa ou não. Percebeu, caro leitor, que o pastor evangélico Jefferson Magno Costa delira quando diz que Deus castiga os ateus com a loucura? Como, se o maior número de loucos é constituído por pessoas religiosas, e aí estão inseridos os cristãos? A loucura, o câncer, a depressão, o diabetes, a hipertensão, o mal de Parkinson, o mal de Alzheimer, a diarréia (caganeira, no Ceará), a sífilis, a gonorréia, o AVC, a paralisia infantil, enfim, todas as desgraças atingem todas as pessoas, pouco importando se elas são crentes ou atéias, ou se são criancinhas inocentes ou não. Não existe, pois, deus algum por trás dessas moléstias. Vê-se, pois, que o pastor evangélico delira! Ele escreve essas bobagens, e os fiéis acreditam mesmo. Em minha página no “You Tube”, sempre recebo “comentários” de cristãos, dizendo que Deus vai me castigar por eu ser ateu. Quando leio essas “preciosidades”, rio muito, mas fico triste. Rio porque as manifestações são cômicas. E fico triste por ter certeza de que as pessoas adoram ser enganadas, ludibriadas, em nome da religião.
No dia 18 de janeiro de 2009, o teto da Igreja Cristã Apostólica Renascer em Cristo, localizada no Cambuci, São Paulo, desabou sobre os fiéis. Morreram 9 cristãos. 100 ficaram feridos. Será que o Deus da Bíblia os puniu por ficarem prestando culto a ele? Os cristãos pensam que estão protegidos dentro de igrejas. Pura ilusão! E aqui mais um exemplo. Cristãos estavam no templo, cantando hinos ao Deus de Abraão. E o que aconteceu? O teto da igreja desabou! 9 cristãos morreram, e 100 ficaram feridos. Até hoje a família dos mortos e feridos lutam na Justiça em busca de indenizações. E a igreja recorrendo, recorrendo, recorrendo. Veja a loucura religiosa, leitor amigo! Se o teto não fosse de uma igreja, mas de um auditório repleto de ateus, os cristãos iriam dizer que os 9 ateus morreram porque o Deus da Bíblia os castigou. Percebeu a criatividade dos cristãos, leitor?
Karol Wojtyla, o papa João Paulo II, foi atingido por 3 balas disparadas não por um ateu, mas por um fanático religioso. Sempre a religião! Pois bem! Depois dos tiros, nunca mais o papa teve saúde. Mais de 1 bilhão de católicos romanos oravam pela saúde do papa, e, quanto mais oravam, mais o papa tinha sua saúde deteriorada. Isso prova que oração não serve para nada. A cada mês, o papa era levado a um dos melhores hospitais da Itália. O papa recorrendo à Ciência, é claro. Se tivesse ficado no Vaticano, com orações, teria morrido muito antes. Para piorar a situação, o mal de Parkinson. Foi submetido a inúmeras cirurgias. Já não andava, não falava, não mastigava, porque seus músculos internos estavam enrijecidos pela terrível doença. E o povo católico orando, e o papa piorando! Claro, orações não servem para nada! O pobre papa teve ainda que passar por uma traqueostomia, terrível procedimento cirúrgico. E assim morreu! Veja agora, leitor amigo, a loucura religiosa! Se não fosse o papa Karol Wojtyla, mas um ateu famoso, por exemplo, o neurocientista Sam Harris, que tivesse passado por esse sofrimento, os cristãos iriam dizer que o ateu Sam Harris sofreu muito porque o Deus da Bíblia resolveu castigá-lo. Viu, leitor amigo, como o Sigmund Freud tinha razão quando disse que a religião é uma neurose, um distúrbio mental?
No Brasil, como em qualquer lugar do planeta Terra, igrejas e templos são destruídos por incêndios, atentados, intempéries do tempo e outros motivos mais. Eis algumas igrejas cristãs destruídas por incêndio: Igreja Católica Vista Gaúcha (no Rio Grande do Sul), Igreja Católica Senhor Bom Jesus (em Curitiba), Igreja Matriz de Nossa Senhora do Rosário (em Pirenópolis, Goiás), Igreja Mundial do Poder de Deus (em Santo Amaro). Será que o Deus da Bíblia ficou enfurecido com essas igrejas, resolvendo tocar fogo nelas? Claro que não! Deuses não existem, obviamente, não protegem igrejas e fiéis, e não castigam ateus. Tudo isso são loucuras religiosas. Mais uma vez, leitor amigo, veja a loucura religiosa! Se não fossem igrejas, mas auditórios frequentados por ateus, cristãos iriam dizer que os incêndios foram um castigo do Deus da Bíblia. Percebeu, leitor, como Freud tinha razão?
Poderia citar uma infinidade de casos, porém creio que os mencionados acima já são o suficiente para o meu objetivo. O pastor evangélico escreve que Deus castigou o filósofo alemão ateu Nietzsche com a loucura. E que isso “prova” a existência do Deus da Bíblia. Tudo errado!
Se o pastor evangélico raciocinasse um pouquinho mais, ele iria perceber que não só a loucura, mas também inúmeras doenças, atinge até mesmo os animais irracionais que não criam deuses.
Bom, quem deu deslike no vídeo, consegue explicar? Se for tirar conclusões de outros livros, irá desmoralizar totalmente a bíblia, pode a palavra de deus, ser "cortada", "retirada"?
UM TEÓLOGO E A BÍBLIA NAS IGREJAS
Eustáquio
16/01/2015
Bart D. Ehrman, em seu livro “Quem Jesus foi? Quem Jesus não foi?”, editora Ediouro, 2010, página 244, escreve:
“Ao longo de todo este livro tenho falado sobre problemas histórico-críticos com a Bíblia: contradições em detalhes, discrepâncias em importantes pontos de vista, autores alegando falsamente ser apóstolos, problemas históricos na reconstrução da vida de Jesus e assim por diante. Não são problemas que eu inventei ou descobri sozinho. São questões que os estudiosos discutem há dois séculos, que professores de universidades e seminários conhecem e ensinam desde que estamos vivos, que a maioria dos pastores aprende no seminário. São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.”
Caro leitor, por favor, diga-me uma coisa: você já ouviu alguém falar acerca desse tal de Bart D. Ehrman? Será que ele é um cearense de Sobral, minha terra natal, com nome inglês? Se você, leitor, não sabe quem é esse cara, vai saber um pouquinho agora. Bart D. Ehrman é um teólogo norte-americano, doutor em Cristianismo, professor e diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Ele foi um fervoroso cristão, lia a Bíblia, respirava a Bíblia, comia a Bíblia, até que, infelizmente, a coisa mudou quando ele ingressou no doutorado de uma universidade norte-americana. Antes, ele acreditava tanto na Bíblia que resolveu estudar grego apenas com o objetivo de ler o Novo Testamento em original. E chegou até a decorar não apenas versículos bíblicos, mas capítulos inteiros. E, com o seu aprofundamento nos estudos sobre a Bíblia, o castelo de sonhos ruiu, foi ao chão. Eis, amigo leitor, apenas um pequeno resumo acerca do cidadão Bart D. Ehrman.
O que ele afirma acima sobre a Bíblia? Ora, ele diz que a Bíblia está lotada de contradições, discrepâncias, erros históricos, autores falsos, adulterações etc. E faz questão de deixar bem claro que esses problemas da Bíblia são do conhecimento de qualquer teólogo. É o que se aprende e se discute em faculdades sérias de teologia. E, no finalzinho de sua afirmação, diz:
“São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.”
Entendeu, leitor amigo? Ele, doutor em Novo Testamento, está dizendo que esses problemas da Bíblia (contradições, discrepâncias, falsificações, adulterações, erros etc.) são bem conhecidos dos profissionais que estudam seriamente a Bíblia, mas não chegam ao conhecimento da pessoa comum, no caso, não chegam ao conhecimento dos fiéis cristãos que vão a igrejas cristãs. Entendeu, agora? Vou repetir: o doutor Bart D. Ehrman está afirmando que os inúmeros problemas da Bíblia não são do conhecimento dos cristãos que se sentam nos bancos das igrejinhas cristãs. Espero que agora você, leitor, tenha entendido. O que ele diz é a pura verdade.
Regra geral, os cristãos que vão a igrejinhas não leem a Bíblia. E muito menos a estudam. A visão que esses cristãos têm da Bíblia é aquela colocada na cabeça deles pelos líderes religiosos. Ora, líderes religiosos cristãos não têm intenção alguma de mostrar aos fiéis que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, contradições, discrepâncias, erros etc. Já pensou, caro leitor, se isso ocorresse? Imagine um pastor evangélico, por exemplo, pregando, em culto, esses problemas da Bíblia! Qual seria a reação dos fiéis? Ora, como os fiéis acreditam na Bíblia, no dia seguinte, eles não retornariam às igrejas, e aí seria o fim. Você está entendendo, caro leitor? Líderes religiosos, obviamente, não têm interesse algum em propagar aquilo que é estudado no próprio curso de Teologia. Se espalharem, a casa cai, vai ao chão.
Os cristãos, aqueles que se sentam nos banquinhos de igrejas cristãs, que colaboram com dízimos, ofertas e doações, pensam que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que não contém erro algum, contradição alguma, discrepância alguma, adulteração alguma, falsificação alguma etc. Tudo errado! Essa visão errônea dos pobres fiéis cristãos nada tem a ver com a visão séria da Bíblia que está nas faculdades de Teologia.
Muitos cristãos enviam “comentários” para mim, na minha página do “You Tube”. E esses “comentários” são a maior prova de que eles levam a sério o que está na Bíblia. Sinceramente, sinto dó, uma tristeza em relação a essas pessoas. No fundo, são pessoas boas, íntegras, porém são enganadas facilmente por outras cujo objetivo se restringe, principalmente, à fome financeira. O dinheiro acima de tudo! Quando vejo um cristão afirmando que a Bíblia não contém erro algum, que é um livro que trata dos dias atuais, que contém “profecias”, que não contém lendas, uma dor profunda cutuca meu cérebro, deixando-me triste.
A BÍBLIA E A MULHER ( XII )
Eustáquio
11/02/2015
Este, caro leitor, é o 12º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã.
Trago, agora, mais uma prova bíblica de que a mulher é considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Em Efésios 5: 22 a 24, está escrito:
“22 As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor;
23 porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da Igreja, sendo este mesmo o salvador do corpo.
24 Como, porém, a Igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido.”
Os versículos bíblicos acima, caro leitor, foram atribuídos ao apóstolo Paulo. Basta uma leve leitura para que se chegue à constatação de que, na Bíblia cristã, a mulher leva uma surra, de Gênesis ao Apocalipse, ou seja, é considerada um ser inferior ao homem, ao macho. E por que a mulher é tida como quase um objeto, um ser inferior? A resposta é simples: a mulher é um ser inferior na Bíblia porque esta foi escrita ao longo de mil anos em sociedades patriarcais, a hebraica (Velho Testamento) e a judaica (Novo Testamento).
O apóstolo Paulo viveu numa sociedade assim, na qual o homem, o macho, é o centro, o inteligente, o gostosão, o rei da cocada preta. Já a mulher é um ser inferior, burra, idiota. O apóstolo Paulo foi mais uma vítima de uma sociedade que tinha uma visão completamente errônea acerca da mulher. Você está entendendo, leitor amigo? Para você entender melhor, farei uma comparação com o mundo de hoje, ano 2015. Pego, como exemplos, a sociedade brasileira e a sociedade da Arábia Saudita. O Brasil está situado na América do Sul. A Arábia Saudita, no Oriente Médio, na terra da Bíblia cristã. Agora, eu lhe pergunto, leitor amigo: a posição social da mulher no Brasil é a mesma posição social que ela ocupa na Arábia Saudita? A resposta é: claro que não! Essas duas sociedades têm uma visão completamente diferente acerca da mulher. No Brasil, a posição social da mulher é privilegiada, ou seja, a mulher desfruta dos mesmos direitos que são concedidos ao homem, ao macho. A Constituição federal garante a igualdade em direitos e obrigações ao homem e à mulher. E, na Arábia Saudita, qual é a posição social da mulher? Ora, lá, a mulher é considerada um ser inferior ao homem, ao macho. E veja, caro leitor, que estamos no século XXI, em 2015, na era do mapeamento do genoma humano, do “bóson de Higgs”, da estação espacial internacional etc. E a mulher, na Arábia Saudita, e, em quase toda a extensão do Oriente Médio, ainda é vista como um ser inferior ao homem, ao macho. Que atraso, não é mesmo, distinto leitor? Fique sabendo que, na Arábia Saudita, a mulher não pode sequer dirigir um carro, um veículo automotor. Se o apóstolo Paulo estivesse vivo hoje, com a visão errônea dele acerca da mulher, ele estaria morando no Brasil ou na Arábia Saudita? É óbvio que ele estaria morando na Arábia Saudita. Se o apóstolo Paulo estivesse vivo hoje e fosse um cidadão brasileiro, a visão dele acerca da mulher seria completamente diferente da visão dele nos versículos acima. É a sociedade que impõe aos cidadãos sua visão de mundo. Quando uma criança nasce, leitor, ela vai receber as regras da sociedade em que nasceu. Se essa sociedade é patriarcal, machista, a criança vai aprender que o homem é mais importante do que a mulher, do que a fêmea. Essa criança vai aprender erroneamente que o homem, o macho, é o centro de tudo, o gostosão, o sábio. Entendeu, leitor, o pensamento errôneo do apóstolo Paulo?
Nos versículos acima, o apóstolo Paulo trata do lar cristão, formado pelo marido e esposa. Ou seja, pelo homem e pela mulher. E Paulo dá conselhos de como deve ser a relação entre o esposo e a esposa. Diz ele que a esposa (mulher) deve ser submissa ao marido (homem). E deve ser submissa ao marido em tudo. Diz Paulo ainda que o marido é o cabeça do casal, e não a mulher. Submissão, ilustre leitor, significa obediência, sujeição, subordinação. Na cabeça atrasada do apóstolo Paulo, a esposa deve ser obediente ao marido, sujeita e subordinada a ele, ao macho. E por que o apóstolo Paulo tinha essa visão errônea acerca da mulher? Porque ele vivia numa sociedade patriarcal, que valorizava apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. E de onde o apóstolo Paulo tirou especificamente essa idéia maluca de que a mulher é inferior e submissa ao homem? Ora, ele formou essa idéia maluca das lendas presentes nas escrituras hebraicas. Quando Paulo vivia, não havia ainda o que a gente conhece hoje por Velho Testamento. Havia as escrituras, mas não estavam reunidas em um livro. Não havia a Bíblia como hoje a gente conhece. O apóstolo Paulo leu então a escritura hebraica que hoje está em Gênesis 3: 16, e concluiu que a mulher, a fêmea, realmente devia obediência ao homem, ao macho. Veja o que está escrito lá:
“E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.”
O apóstolo Paulo leu a lenda bíblica acima sobre a criação do homem e da mulher. E, por acreditar nessa lenda, já que vivia no mundo da ilusão religiosa, ele entendeu que o homem realmente era o centro de tudo. Para Paulo, o desejo da mulher seria destinado unicamente para a felicidade do homem, do macho, aquele que traz um pênis entre as pernas. E a mulher nasceu para ser governada pelo homem, pelo macho. Que loucura, não é mesmo, amigo leitor?
Na verdade, a mulher não é inferior ao homem em nada. O homem não depende da mulher, e nem a mulher depende do homem. Num mundo justo e fraterno, a mulher e o homem devem ser iguais em direitos e obrigações. E, no Brasil de hoje, é assim. No Brasil antigo, não era assim. O homem era o cabeça do casal por influência do direito canônico, por influência do Cristianismo. Mas o Brasil evoluiu, e a mulher conquistou sua igualdade.
A Bíblia cristã é um conjunto de livros muito antigo. Não serve para os dias atuais. Por ser muito antigo e por ter sido escrito por sociedades patriarcais, colocou a mulher na lata de lixo.
Ainda bem que tudo evolui!
Prof. O sr não faz ideia do quanto eu o admiro! Seus vídeos me inspiram e me motivam a ler e buscar mais informações. O sr é um exemplo de mestre e intelectual. Parabéns. Nao pare seu trabalho. Estou sempre companhando e conpartilhando seus videos no meu Facebook. Um abraço meu querido!
O PRIMEIRO FILHO DE ADÃO FOI SETE GENESIS 5:3. NO LIVRO DE CRÔNICAS 1:1 CAIM NÃO ESTA NA DESCENDÊNCIA DE ADÃO. ENTÃO NÃO CREIA EM TUDO QUE LHE DIZEM NÃO. PRIMEIRO ESTUDE SOBRE O ASSUNTO.
A BÍBLIA E SEUS ERROS INGÊNUOS ( XX )
Eustáquio
23/03/2015
Este, amigo leitor, é o 20º artigo de uma longa série acerca de inúmeros erros contidos na Bíblia. Em cada artigo, um erro bíblico diferente.
Líderes religiosos, principalmente evangélicos, dizem aos fiéis que a Bíblia não contém erro algum porque foi inspirada pelo Espírito Santo. E o Espírito Santo, obviamente, não iria permitir um erro sequer na Bíblia. Dizem também esses líderes religiosos que a Bíblia é um conjunto atualizadíssimo de livros, de caráter científico, contendo aí astronomia, astrofísica, biologia etc. E dizem até, por exemplo, que os relatos da criação do mundo que estão em Gênesis são realmente uma narração e descrição real, ou seja, tudo aconteceu realmente da forma exposta ali. E os fiéis, aqueles que vão a igrejas, passam a acreditar nesse discurso infantil de líderes religiosos.
Ao contrário! A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie. A Bíblia não é um conjunto atualizadíssimo de livros! Não é um manual de Ciências! Não é um compêndio de astronomia, astrofísica, biologia, geografia etc. A Bíblia é, fundamentalmente, um conjunto de livros de caráter religioso. Daí a existência de lendas, mitos, alegorias, fábulas, erros, contradições etc. E as narrativas acerca da criação do mundo e de todas as coisas que estão em Gênesis são apenas a visão ingênua do povo hebreu, sobrecarregada de sentimento religioso. O objetivo dos escribas ali não era fazer uma narrativa científica sobre a existência do mundo, de todas as coisas. Daí os erros ingênuos, claros e cristalinos.
Alfred Läpple nasceu na Alemanha, em 1915, e faleceu em 2013. Foi pedagogo, filósofo e doutor em Teologia. Escreveu inúmeros livros sobre religião. Era católico e muito amigo do papa Joseph Ratzinger. Em seu livro “A Bíblia hoje -- Documentação de História, Geografia, Arqueologia.”, editora Edições Paulinas, 1979, página 37, escreve:
“Para designar os onze primeiros capítulos do Gênesis, é frequente o uso da expressão “pré-história bíblica”. Ela não é muito feliz, pois pode fazer pensar que se encontre nesta parte da Bíblia material interessante sobre a história da Terra e sobre a origem do homem. É preciso esclarecer, porém, desde o início, que a Bíblia não é um manual de física, de geologia ou de biologia. É preciso libertar-se uma vez por todas da idéia, largamente difundida, que a “pré-história” bíblica seja uma espécie de reportagem sobre a origem do universo e do homem.”
Você entendeu, amigo leitor, o que diz acima o doutor em Teologia Alfred Läpple? Ele não era ateu, mas um cristão. Católico fervoroso, muito amigo de Joseph Ratzinger. Alfred Läpple era um doutor em Bíblia, pois! E o que ele afirma acima é uma verdade inatacável. Ele, caro leitor, está dizendo que os 11 primeiros capítulos do livro de Gênesis nada têm a ver com História, Física, Geologia ou Biologia. Ele diz, claramente, que a Bíblia não é um livro de Ciências. Ele está dizendo, por exemplo, que os relatos sobre a origem do Universo e do homem que estão nos capítulos 1 e 2 de Gênesis não são uma narrativa real, não são uma espécie de reportagem sobre o surgimento de todas as coisas. Ou seja, ele está dizendo que, nos 11 primeiros capítulos de Gênesis, ninguém vai encontrar História ali, Física ali, Astronomia ali, Biologia ali. Ele está dizendo que ali existe muita imaginação dos escribas hebreus, cujo objetivo não era fazer uma narração literal dos fatos.
E o doutor Alfred Läpple está certíssimo! Os relatos acerca da criação do Universo e do homem que estão nos 2 primeiros capítulos de Gênesis são, pois, relatos lendários, inventados pelos escribas. Ali, está a visão religiosa deles acerca de tudo. Ali está a visão ingênua e limitada dos escribas hebreus. É por isso que os relatos estão repletos de erros bobos e ingênuos. E isso é do conhecimento de historiadores bíblicos, arqueólogos bíblicos, teólogos sérios etc. Infelizmente, essa verdade não chega aos fiéis cristãos que vão a igrejas. Esses fiéis, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a analisam, não a estudam. Já que não conhecem a Bíblia, passam a acreditar na conversa fiada de líderes religiosos. Ora, os erros da Bíblia são tão bobos e ingênuos que basta alguém olhar rapidamente para enxergá-los. Nem é preciso que a pessoa tenha um profundo conhecimento de Cosmologia, Astronomia, Biologia, Física etc. As lendas bíblicas saltam aos olhos. Os erros bíblicos saltam aos olhos. A ingenuidade bíblica salta aos olhos.
Pois bem! No 1º artigo, mostrei um dos erros bíblicos sobre a LUA. No 2º, mais um erro bíblico sobre as ESTRELAS. No 3º, mais um, em relação ao PLANETA TERRA. No 4º, mais um erro bíblico, em relação ao HOMEM. No 5º, mais um, acerca da NOITE e DIA. No 6º, outro erro bíblico, acerca da SEPARAÇÃO DA LUZ DAS TREVAS. No 7º, mais um, sobre o ABISMO DA TERRA. No 8º, mais um erro, acerca da IMOBILIDADE da Terra. No 9º, mais um, em relação à IDADE DO UNIVERSO, DA TERRA, DO SOL E DA LUA. No 10º, mais um erro, acerca da FORMA DA TERRA. No 11º, mais um, sobre AS ÁGUAS DEBAIXO E ACIMA DOS CÉUS. No 12º, mais um erro, acerca do FIRMAMENTO. No 13º, mais um, sobre os 6 DIAS DA CRIAÇÃO. No 14º, mais um erro, acerca dos ANIMAIS DOMÉSTICOS. No 15º, mais um, sobre a CRIAÇÃO DAS ÁGUAS. No 16º, mais um erro, sobre o DESCANSO do Deus hebreu. No 17º, mais um, acerca da expressão “E VIU DEUS QUE ISSO ERA BOM”. No 18º, mais um erro, sobre A DOR DO PARTO. No 19º, mais um, acerca dos 2 DIFERENTES RELATOS SOBRE A CRIAÇÃO. E, neste, mais um, sobre AS PLANTAS nos 2 relatos da criação.
No artigo anterior (19º), amigo leitor, mostrei a você que, logo no início do livro de Gênesis, existem 2 relatos diferentes e contraditórios acerca da criação de todas as coisas. São relatos diferentes porque foram escritos por pessoas diferentes, e não por Moisés algum. Uma pessoa não iria escrever dois relatos diferentes e contraditórios entre si sobre uma mesma lenda, sobre uma mesma coisa. O 1º relato está em todo o capítulo 1 do livro de Gênesis. Já o segundo relato se inicia no capítulo 2, versículo 4 do mesmo livro.
De início, leitor, perceba logo mais uma grande ingenuidade dos 2 relatos lendários. Veja, por exemplo, o SURGIMENTO DAS PLANTAS. Antes de entrar propriamente no assunto, quero que você, caro leitor, me diga uma coisa: segundo a Bíblia, o que SURGIU primeiramente, as PLANTAS ou o HOMEM? Leia, distinto leitor, o 1º relato. Depois, leia o 2º relato. E aí, o que você me diz. Será que as PLANTAS surgiram antes do HOMEM, ou o HOMEM surgiu antes das PLANTAS. Veja que uma afirmação exclui a outra. Existe, portanto, uma contradição. Uma afirmação derruba a outra, não é mesmo? Se você, amigo leitor, ler o 1º relato, dir-me-á que as PLANTAS surgiram na Terra antes do aparecimento do homem. Se você ler o 2º relato, dir-me-á o contrário, ou seja, que as PLANTAS surgiram depois do aparecimento do HOMEM. Percebeu, leitor, a infantilidade e a contradição dos relatos bíblicos? Vou explicar isso melhor.
AS PLANTAS NO 1º RELATO DA CRIAÇÃO
Em Gênesis 1: 11 - 13, está escrito:
“11 E disse: Produza a terra elva, ervas que dêem semente e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, conforme a sua espécie. E assim se fez.
12 A terra, pois, produziu relva, ervas que davam semente segundo a sua espécie e árvores que davam fruto, cuja semente estava nele, conforme a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
13 Houve tarde e manhã, o terceiro dia.”
Como você vê, leitor, nesse relato, o escriba hebreu (não foi Moisés), em sua fantasia, deixou registrado que as PLANTAS surgiram antes do aparecimento do HOMEM. Ou seja, quando as PLANTAS reinavam, davam sementes e frutos, não existia ainda o HOMEM na face da Terra. Veja que as PLANTAS surgiram no TERCEIRO DIA. O HOMEM só apareceu depois, no SEXTO DIA. Você entendeu, não é mesmo, amigo leitor?
Ora, o 2º relato diz coisa completamente diferente, e contrária. Eis mais uma contradição, pois, na Bíblia.
AS PLANTAS NO 2º RELATO DA CRIAÇÃO
Em Gênesis 2: 5, está escrito:
“5 Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia o homem para lavrar o solo.”
Você, leitor, já deve ter notado a contradição gritante entre os 2 relatos, não é mesmo? Um escriba diz uma coisa. O outro escriba diz coisa muito diferente e contrária.
No 1º relato, as PLANTAS já existiam antes do aparecimento do homem. E já brotavam, já davam sementes e frutos. Ou seja, elas não precisavam do HOMEM para brotarem. E o HOMEM só apareceu no sexto dia.
Já o 2º relato diz coisa diferente e contrária. Diz que as PLANTAS só surgiram depois do aparecimento do HOMEM. E que elas só produziram sementes e frutos DEPOIS do aparecimento do homem. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato? Percebeu a gritante CONTRADIÇÃO entre um relato e o outro?
Em Gênesis 2: 7 - 9, está escrito:
“7 Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.
9 Do solo fez o Senhor Deus brotar toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimento...”
Percebeu, leitor, a ingenuidade dos relatos? Nesse relato, o HOMEM surge antes das PLANTAS. No 1º relato, o HOMEM surge depois das PLANTAS.
No versículo 5, está escrito que “não havia ainda nenhuma planta do campo na terra” e que “nenhuma erva havia brotado porque não havia o homem para lavrar o solo”. Veja, leitor, a infantilidade do relato bíblico. No planeta Terra, existem bilhões e bilhões de árvores, de ervas, de flores etc. E esses bilhões de PLANTAS não precisam do homem para lavrar o solo. Veja, como exemplo, a floresta amazônica. Ali existem bilhões de árvores, ervas, flores etc. E homem algum fica jogando água nas PLANTAS para que elas não morram. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico?
Diz o 2º relato que não havia planta alguma na Terra antes do aparecimento do homem. E não havia porque a planta precisa do homem para lavrar o solo. Que bobagem! Que infantilidade! Que ingenuidade! Já pensou, leitor amigo, quantos homens seriam necessários para regar a floresta amazônica, planta por planta? Um absurdo, não é mesmo? Na verdade, bilhões e bilhões de plantas existem na face da Terra, independentemente da existência do homem. Elas não precisam do homem para lavrar o solo, como diz a Bíblia.
Por que essa infantilidade está na Bíblia? Ora, porque a intenção do escriba hebreu não era narrar um fato real. Ao escrever essas bobagens, ele queria apenas dizer que todas as coisas foram criadas pela divindade em que ele acreditava. E queria dizer também que o homem, o macho, era o gostosão, o ser mais importante, tanto que as PLANTAS precisavam também dele.
Tudo isso, leitor, pura imaginação infantil do escriba hebreu.
APÓSTOLO PAULO E A CIRCUNCISÃO
ruclips.net/video/jVEuGyXQ6Ec/видео.html
UM TEÓLOGO E A BÍBLIA NAS IGREJAS
Eustáquio
16/01/2015
Bart D. Ehrman, em seu livro “Quem Jesus foi? Quem Jesus não foi?”, editora Ediouro, 2010, página 244, escreve:
“Ao longo de todo este livro tenho falado sobre problemas histórico-críticos com a Bíblia: contradições em detalhes, discrepâncias em importantes pontos de vista, autores alegando falsamente ser apóstolos, problemas históricos na reconstrução da vida de Jesus e assim por diante. Não são problemas que eu inventei ou descobri sozinho. São questões que os estudiosos discutem há dois séculos, que professores de universidades e seminários conhecem e ensinam desde que estamos vivos, que a maioria dos pastores aprende no seminário. São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.”
Caro leitor, por favor, diga-me uma coisa: você já ouviu alguém falar acerca desse tal de Bart D. Ehrman? Será que ele é um cearense de Sobral, minha terra natal, com nome inglês? Se você, leitor, não sabe quem é esse cara, vai saber um pouquinho agora. Bart D. Ehrman é um teólogo norte-americano, doutor em Cristianismo, professor e diretor do departamento de estudos religiosos da Universidade da Carolina do Norte, nos EUA. Ele foi um fervoroso cristão, lia a Bíblia, respirava a Bíblia, comia a Bíblia, até que, infelizmente, a coisa mudou quando ele ingressou no doutorado de uma universidade norte-americana. Antes, ele acreditava tanto na Bíblia que resolveu estudar grego apenas com o objetivo de ler o Novo Testamento em original. E chegou até a decorar não apenas versículos bíblicos, mas capítulos inteiros. E, com o seu aprofundamento nos estudos sobre a Bíblia, o castelo de sonhos ruiu, foi ao chão. Eis, amigo leitor, apenas um pequeno resumo acerca do cidadão Bart D. Ehrman.
O que ele afirma acima sobre a Bíblia? Ora, ele diz que a Bíblia está lotada de contradições, discrepâncias, erros históricos, autores falsos, adulterações etc. E faz questão de deixar bem claro que esses problemas da Bíblia são do conhecimento de qualquer teólogo. É o que se aprende e se discute em faculdades sérias de teologia. E, no finalzinho de sua afirmação, diz:
“São problemas bem conhecidos de todos que fazem pesquisas sérias sobre a Bíblia, mas de que a pessoa comum nas ruas, aquelas nos bancos de igreja, nunca ouviu falar.”
Entendeu, leitor amigo? Ele, doutor em Novo Testamento, está dizendo que esses problemas da Bíblia (contradições, discrepâncias, falsificações, adulterações, erros etc.) são bem conhecidos dos profissionais que estudam seriamente a Bíblia, mas não chegam ao conhecimento da pessoa comum, no caso, não chegam ao conhecimento dos fiéis cristãos que vão a igrejas cristãs. Entendeu, agora? Vou repetir: o doutor Bart D. Ehrman está afirmando que os inúmeros problemas da Bíblia não são do conhecimento dos cristãos que se sentam nos bancos das igrejinhas cristãs. Espero que agora você, leitor, tenha entendido. O que ele diz é a pura verdade.
Regra geral, os cristãos que vão a igrejinhas não leem a Bíblia. E muito menos a estudam. A visão que esses cristãos têm da Bíblia é aquela colocada na cabeça deles pelos líderes religiosos. Ora, líderes religiosos cristãos não têm intenção alguma de mostrar aos fiéis que a Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, contradições, discrepâncias, erros etc. Já pensou, caro leitor, se isso ocorresse? Imagine um pastor evangélico, por exemplo, pregando, em culto, esses problemas da Bíblia! Qual seria a reação dos fiéis? Ora, como os fiéis acreditam na Bíblia, no dia seguinte, eles não retornariam às igrejas, e aí seria o fim. Você está entendendo, caro leitor? Líderes religiosos, obviamente, não têm interesse algum em propagar aquilo que é estudado no próprio curso de Teologia. Se espalharem, a casa cai, vai ao chão.
Os cristãos, aqueles que se sentam nos banquinhos de igrejas cristãs, que colaboram com dízimos, ofertas e doações, pensam que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que não contém erro algum, contradição alguma, discrepância alguma, adulteração alguma, falsificação alguma etc. Tudo errado! Essa visão errônea dos pobres fiéis cristãos nada tem a ver com a visão séria da Bíblia que está nas faculdades de Teologia.
Muitos cristãos enviam “comentários” para mim, na minha página do “You Tube”. E esses “comentários” são a maior prova de que eles levam a sério o que está na Bíblia. Sinceramente, sinto dó, uma tristeza em relação a essas pessoas. No fundo, são pessoas boas, íntegras, porém são enganadas facilmente por outras cujo objetivo se restringe, principalmente, à fome financeira. O dinheiro acima de tudo! Quando vejo um cristão afirmando que a Bíblia não contém erro algum, que é um livro que trata dos dias atuais, que contém “profecias”, que não contém lendas, uma dor profunda cutuca meu cérebro, deixando-me triste.
20 PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS (III)
Eustáquio
Este é o terceiro artigo de uma série de 20 em que abordo as 20 “provas” da existência de Deus apresentadas pelo pastor evangélico Jefferson Magno Costa, em seu livro “Provas da Existência de Deus”, lançado pela editora evangélica Vida. No primeiro artigo, a primeira “prova”. No segundo, a segunda “prova”. No terceiro, a terceira “prova”. E assim sucessivamente. Escrevo a palavra “prova” entre aspas porque obviamente não se trata de prova alguma. Não existem provas da existência de deuses porque os deuses não existem de fato. Os deuses sempre foram uma criação do homem. É o homem que cria deuses e religiões à sua imagem e semelhança. Atualmente, há, no planeta Terra, no mínimo, 2 mil deuses e 10 mil religiões. Eis a verdade pura e cristalina!
Pois bem! Na página 12 do supracitado livro, o pastor evangélico Jefferson Magno Costa apresenta a terceira “prova” da existência do Deus bíblico. Ei-la:
“O ateísmo, essa epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, é uma espécie de câncer que nasce no coração de indivíduos soberbos, uma posição vaidosa, uma decisão precipitada, superficial e, em muitos casos, uma fuga.”
Por favor, caro leitor, releia a terceira “prova” da existência do Deus dos cristãos apresentada acima pelo pastor evangélico. E aí, leu novamente? O que você descobriu facilmente? Eu sei o que você descobriu facilmente. Você, leitor amigo, descobriu facilmente que isso aí não é prova alguma da existência do Deus hebreu. Ora, afirmar que o ateísmo é uma epidemia que vem contaminando ao longo dos séculos o espírito de milhões de seres humanos, além de ser uma grande mentira, não é prova alguma da existência de deuses, muito menos do Deus dos cristãos, que foi criado pelo povo hebreu. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa está mais por fora do que bunda de índio. O que ele escreve é pura fantasia, imaginação, obviamente desprovidas de raciocínio e de provas históricas, antropológicas, sociológicas e, até mesmo, teológicas. Na “prova” acima, há inúmeros erros do pastor evangélico, porém vou me ater apenas a um: a propaganda falsa contra o ateísmo. É muito comum a gente encontrar em livros religiosos propagandas falsas contra o ateísmo. O que seria dos religiosos, em geral, se não houvesse a mentira? Em vários vídeos meus expostos no “You Tube” e em vários artigos, mostro a propaganda falsa contra o ateísmo, contra os ateus, veiculada por líderes religiosos. E, neste artigo, eis mais uma. O pastor evangélico Jefferson Magno Costa diz que o ateísmo é uma epidemia que contamina os seres humanos. Que é uma espécie de câncer, uma decisão precipitada e superficial de algumas pessoas. E por que afirmo que essa propaganda é falsa? Ora, é falsa porque é uma afirmação desprovida de provas. Se alguém afirma que o ateísmo é uma epidemia que contamina as pessoas, deve apresentar provas. E as provas não existem. Ou seja, a afirmação do pastor evangélico é, pois, completamente falsa. Ao contrário, as provas que existem, mostram que a religião é que é uma epidemia que contamina as pessoas. Portanto, a verdade não traz benefícios à religião.
Não existe, pois, uma prova sequer de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas. Não há uma prova histórica. Não há uma prova antropológica. Não há uma prova sociológica. Na verdade, a religião é que é uma epidemia, um mal. E as provas são inúmeras, históricas, antropológicas e sociológicas. Apresentarei, neste artigo, resumidamente, provas claras e cristalinas que comprovam que a religião é que é uma epidemia, um mal, e não o ateísmo. E aqui eu novamente estou com a verdade pura, cristalina e incontestável.
Leitor amigo, diga-me uma coisa: você conhece algum grupo terrorista composto por ateus que aciona explosivos em lugares públicos com a finalidade de matar pessoas inocentes? Faça uma pesquisa em bibliotecas, revistas, jornais, rádios, “internet” etc. Você não encontrará sequer 1 grupo de ateus terroristas que matam em nome do ateísmo. E não encontrará porque simplesmente nunca existiu e não existe. Ao contrário, os grupos terroristas que existiram e ainda existem no planeta Terra são compostos por pessoas religiosas. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião! É a religião que contamina seres humanos, levando-os ao fanatismo e à intolerância. E as provas estão aí, ao alcance de qualquer pessoa. Você, leitor, não conhece os grupos terroristas compostos por pessoas religiosas? Se não conhece, vai conhecer alguns agora: Al-Qaeda, Hamas (Movimento de Resistência Islâmica), Jihad Islâmica, Hezbollah (Partido de Deus), Al Jihad, Organização Abu Nidal, Brigada dos Mártires do Al-Aqsa, Grupo Abu Sayyaf, IRA (Exército Republicano Irlandês) e outros. Os integrantes desses grupos terroristas são pessoas religiosas, e não ateus.
Você, amigo leitor, já ouviu alguma coisa sobre a organização criminosa norte-americana chamada KU KLUX KLAN? Não? Pois vai ficar sabendo agora. Os membros dessa organização torturavam e matavam pessoas negras e também pessoas cristãs católicas. As vítimas inocentes eram enforcadas em árvores e também queimadas vivas. E essas desgraças ocorreram recentemente nos Estados Unidos da América do Norte. Dou-lhe uma rapadura do meu querido Ceará, caro leitor, se você me disser o seguinte: os membros da KU KLUX KLAN eram ateus ou religiosos? Você sabe? Isso mesmo: os membros dessa organização hedionda eram cristãos protestantes, e não ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! E não sou eu que estou afirmando. São as provas incontestáveis que falam. E você não vai ganhar a rapadura prometida por mim porque é diabético. Não vou fazer essa desgraça com você.
Você, leitor, conhece a história do Cristianismo? O que fizeram cristãos católicos e protestantes? Se não conhece, que tal conhecer a partir de agora. Vá a uma biblioteca de sua cidade e escolha qualquer livro sobre a História do Cristianismo. Procure nas prateleiras de História. Se não tem tempo para ir a bibliotecas, acesse o “Google”. Pois bem! Quando cristãos torturaram e mataram milhares de pessoas inocentes, eles agiram em nome do ateísmo, ou da religião? Da religião? Você acertou em cheio, leitor. Eles agiram em nome da religião cristã, em nome do Deus Javé, criado pelo povo hebreu. Viu aí, leitor, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, mas a religião!
Se você, leitor amigo, conhece bem a História da civilização mundial, as guerras e os conflitos, então com certeza deve saber que os religiosos adoram guerras e conflitos, e não os ateus. E por que afirmo essa verdade? Porque os dados estatísticos a comprovam. Um professor da UnB (Universidade de Brasília) chamado Antônio José Barbosa, doutor em História, numa entrevista televisiva, afirmou que 68% das guerras existentes ao longo da história do homem foram de cunho religioso, e 32%, de caráter econômico. Ou seja, a quase totalidade das guerras existentes na história do homem foi patrocinada por pessoas religiosas, e não por ateus. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, e sim a religião! Se você quiser obter esses dados com o doutor Antônio José, procure o “site” da universidade.
Você, amigo leitor, já ouviu falar acerca de suicídios coletivos? Você conhece grupos de ateus que praticam suicídios? Não conhece, não é mesmo? E não conhece porque simplesmente não existem ateus que se reúnem para cometerem suicídios. É o homem religioso que adora praticar suicídios coletivos. E não sou eu que estou afirmando. As provas estão aí para qualquer um ver. Veja alguns casos: nos EUA, no dia 28 de março de 1997, no Rancho Santa Fé, em San Diego, no sul da Califórnia, o líder religioso Marshall Applewhite levou ao suicídio 39 fiéis e também se suicidou em nome de Deus. Na Guiana, em Jonestown, no dia 8 de novembro de 1978, o reverendo Jim Jones levou ao suicídio 912 fiéis. No Texas, EUA, no dia 19 de abril de 1993, o reverendo David Koresh levou à morte 80 fiéis. Eis apenas alguns exemplos. Viu aí, leitor amigo, como o ateísmo não é uma epidemia, um mal, como o diz o pastor evangélico Jefferson Magno Costa! É a religião que leva o cidadão a praticar verdadeiras loucuras. E as provas, repito, estão aí para qualquer um ver.
Hoje, leitor amigo, veja a terra da Bíblia, o Oriente Médio. O fervor religioso ali é mais forte daquele que existe no Brasil. O Oriente Médio respira, pois, religião. Como respira religião, o fanatismo e a intolerância são gritantes. Palestinos e israelenses em conflitos diários. No Iraque, berço da lenda bíblica, sunitas e xiitas mergulhados num ódio eterno. E assim em toda a extensão do Oriente Médio. Atentados a bomba, impulsionados por religiosos, ceifam a vida de centenas de pessoas inocentes (crianças, mulheres e idosos).
Você, leitor amigo, já ouviu falar acerca de orgias satânicas? Você sabe quem está por trás desses crimes hediondos, bárbaros? O ateu ou o homem religioso? Você acertou em cheio: é o homem religioso que está por trás de orgias satânicas, e não o ateu. Quem coloca na cabeça da pessoa que o Satanás existe? O ateísmo ou a religião? A religião, não é mesmo? Não há um ateu no mundo que pratique orgias satânicas porque ele sabe que o Satanás é mais uma criação do homem. O homem religioso, que acredita no Satanás, é que pratica essas orgias. Aqui, no Brasil, a literatura policial está lotada de crimes bárbaros dessa espécie. E poderia citar aqui inúmeras barbaridades praticadas por pessoas religiosas. Os exemplos citados acima já são suficientes.
Viu aí, leitor amigo, como é falsa a afirmação de que o ateísmo é uma epidemia, um mal, que contamina as pessoas! O pastor evangélico Jefferson Magno Costa atribui falsamente ao ateísmo os péssimos adjetivos que são próprios da religião. E somente leitores bobos dão credibilidade às afirmações do pastor.
A BÍBLIA, O ABSOLUTO E O RELATIVO
Eustáquio
10/04/2015
A socióloga Maraci Sant’Ana, na matéria jornalística intitulada ‘Eu (não) sou daqui”, publicada pelo jornal Correio Braziliense do dia 7 de abril do fluente ano, na página 14, assim escreve:
“Muitas pessoas não conseguem se adaptar a uma nova cultura pela dificuldade em abrir o olhar ao novo. Elas não conseguem enxergar que seus valores não são absolutos.”
Você, leitor, entendeu o que afirma acima a socióloga Maraci Sant’Ana? O que ela diz é a mais pura e cristalina verdade. A socióloga está afirmando que muitas pessoas, quando deixam seu lugar de origem, não conseguem se adaptar ao novo lugar porque não enxergam que os valores de seu lugar de origem não são absolutos. Entendeu agora, leitor?
Para ser mais claro ainda, dar-lhe-ei um exemplo prático. Paulo Sampaio nasceu em Sobral, no estado do Ceará. Paulo é um integrante da cultura sobralense. Com 20 anos de idade, deixa o Brasil para morar no Iraque. Ou seja, deixa a cultura brasileira para viver a cultura iraquiana. Brasil e Iraque são, obviamente, duas culturas muito diferentes. Ao ter contato com a cultura iraquiana, o brasileiro Paulo ficará muito triste. Ele sofrerá muito. Por quê? Porque ficará sempre comparando a cultura brasileira com a iraquiana. O Paulo não consegue enxergar que os valores da cultura brasileira não são absolutos. Ou seja, o Paulo não consegue enxergar que os valores da cultura brasileira são relativos, isto é, só valem para a cultura brasileira. Só valem para o território brasileiro. A mesma coisa em relação aos valores da cultura iraquiana. Os valores da cultura iraquiana só valem para o Iraque. São também valores relativos, e não absolutos. E assim o é em todas as culturas. Os valores da cultura do Afeganistão também são relativos, e não absolutos. Só valem para o Afeganistão. Os valores da cultura do Afeganistão não valem para outros países. Cada sociedade, cada país, com seus valores culturais. Os valores culturais, pois, são relativos, e não absolutos. Entendeu agora, não é mesmo, amigo leitor?
A religião é um elemento cultural. O homem cria religiões, deuses, ritos e rituais. Religiões, deuses, ritos e rituais, como são criações do homem, se diferenciam. Hoje, no planeta Terra, existem, no mínimo, 10 (dez) mil religiões. Essas religiões estão espalhadas em várias culturas, em vários lugares. Cada sociedade cria religiões, e religiões diferentes. E hoje, no planeta Terra, existem também, no mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cada sociedade cria deuses, e deuses diferentes. Esses deuses, a exemplo das religiões, estão espalhados em várias culturas, em vários lugares.
E aqui surge o problema do homem religioso. Cada sociedade, cada cultura, vê sua religião como a verdadeira. Vê suas religiões como as verdadeiras. Vê seu deus como o verdadeiro. Vê seus deuses como os verdadeiros. Vê seu livro religioso como o “sagrado”. Vê seus livros religiosos como os “sagrados”. Vê seus rituais como os verdadeiros. Vê seus dogmas como os verdadeiros. Só que os conceitos “verdadeiro” e “falso” não são absolutos, mas relativos. Esses conceitos variam de acordo com as culturas. Percebeu, leitor, a fantasia do homem religioso? Veja um exemplo bem claro: pergunte, caro leitor, a um cristão católico apostólico romano qual é o livro “sagrado” para ele? O cristão católico lhe dirá que é a Bíblia cristã católica. Se você, leitor, fizer a mesma pergunta a um cristão evangélico, a resposta será diferente. Ele lhe dirá que o livro “sagrado” para ele é a Bíblia cristã protestante. Se você, leitor, fizer também a mesma pergunta a um seguidor do islamismo, a resposta também será diferente. Ele lhe dirá que o livro “sagrado” é o Corão. Percebeu, leitor, como tudo é relativo, e não absoluto? Você, leitor, vê aqui que a concepção de “sagrado” muda conforme as culturas. E assim é em relação a deuses, a religiões, a “profetas”, a rituais etc.
Como a religião é a criação do homem que agrega o maior índice de fanatismo e intolerância, o homem religioso, em sua fantasia, quer tornar absoluta uma coisa que é relativa. O homem religioso quer que todas as sociedades aceitem e sigam seus costumes, seus valores. E aqui está a loucura religiosa. A intolerância religiosa!
A Bíblia mostra bem essa intolerância religiosa. O cristão, que a vê como livro “sagrado”, não consegue enxergar essa verdade tão clara e cristalina. E não consegue enxergar essa verdade por causa do fanatismo religioso. Quando um cristão invoca um costume praticado pela sociedade hebraica, ele não percebe que aquele costume era próprio daquele grupo social, que aquele costume tem valor relativo, e não absoluto. Ou seja, o cristão não percebe que aquele costume não pode ser aplicado, por exemplo, na sociedade brasileira atual. E olhe que a sociedade hebraica tinha costumes que são considerados bárbaros e hediondos para a sociedade brasileira atual. Um desses costumes era o da intolerância religiosa.
Os hebreus (o povo da Bíblia) viveram numa época de muita violência. Eles eram politeístas. Mais tarde, assumiram o monoteísmo. Ou seja, começaram a adorar apenas a um deus único. A partir daí, o pau comeu feio. O pau, não! A espada! Hebreus que ainda adoravam a outros deuses eram perseguidos e assassinados por hebreus que estavam adorando ao Deus Javé. A Bíblia está repleta dessa carnificina, dessa intolerância religiosa. Veja, como exemplo, caro leitor, o relato bíblico carregado de força lendária que está em Êxodo 20:3:
“3 Não terás outros deuses diante de mim.”
Esse aí é um dos 10 mandamentos. Na verdade, não existem 10 mandamentos. O número 10 aqui é apenas uma simbologia. Esse mandamento é o pior de todos. Ele marca a intolerância religiosa do povo hebreu. O próprio povo hebreu havia criado vários deuses. Sabia que todos adoravam a deuses diversos. E, a partir de uma época, passou a exigir que todos adorassem a um deus único. E aí veio a imposição: todos devem adorar ao deus que eu adoro!
Mais à frente, em Êxodo 32, aparece uma ação hedionda que é consequência do mandamento bíblico acima. Veja a maldade, caro leitor! Uns 3 mil hebreus aguardavam a descida de Moisés do monte. Como Moisés estava há vários dias no alto do monte, sem dar notícias, os hebreus sentiram-se abandonados. Resolveram, então, criar mais um deus: o bezerro de ouro. Esse relato está carregado também de lendas. Pois bem! Os hebreus fizeram mais um deus. E passaram a adorar esse deus. Quando Moisés desce do monte, com as duas tábuas de pedra, se decepciona por ver seu próprio povo adorando o deus bezerro de ouro. E qual foi a ideia de Moisés? Ora, ele, de imediato, determinou que seus companheiros pegassem uma espada. E depois ordenou que matassem todos os hebreus que estavam adorando o deus bezerro de ouro. E assim foi feito. Pessoas foram assassinadas apenas por causa de sua crença.
Esse costume terrível era um costume da sociedade hebraica. Já pensou um cristão reivindicar esse costume para ser praticado no Brasil? Um absurdo, não é mesmo? Na cultura hebraica, matar um ser humano ao fio da espada porque adorava outros deuses era um costume válido. De valor, pois, relativo, e não absoluto. Entendeu, leitor? Imagine, caro leitor, uma pessoa que mora na região sul do Brasil obrigar um cearense a tomar todos os dias chimarrão. Um absurdo, não é mesmo? Imagine, caro leitor, uma pessoa que mora em Curitiba obrigar um cearense de Sobral a usar jaquetas de couro. O pobre cearense com jaqueta de couro em Sobral morrerá assado dentro de 30 minutos. Entendeu, leitor?
Os valores culturais, os costumes, são relativos, e não absolutos. Eles valem para sua cultura, seu país, sua sociedade. É por isso que são relativos. Variam conforme a cultura. Ninguém pode impor costumes de uma sociedade a outras sociedades.
Como diz o ditado popular, cada macaco no seu galho.
O DEUS DA BÍBLIA É BOM? ( IV )
Eustáquio
Eis o quarto artigo sobre a longa série intitulada “O Deus da Bíblia é bom?”. Sou ateu, porém não recorro aqui a livro algum de ateu. Vou direto à Bíblia, o livro “sagrado” dos cristãos que, como sempre digo em meus vídeos, é o melhor livro de ateísmo que existe no mundo ocidental.
Os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é bom, justo, misericordioso, fraterno, solidário etc. O Deus da Bíblia não é o único deus existente na imaginação do homem. Nem Jesus é o único profeta. A História, a Antropologia e a Sociologia nos mostram com facilidade que o homem, ao longo de sua existência, criou vários deuses à sua imagem e semelhança. É por isso que hoje, dia 17 de dezembro de 2014, temos, no planeta Terra, no mínimo, 2 (mil) deuses e 10 (dez) mil religiões. Cada povo, cada sociedade, cria seus deuses que assumem o formato da cultura de cada povo. Se, por exemplo, um povo vive em guerras, o deus ou os deuses criados por esse povo serão deuses guerreiros. Se um povo pratica sacrifícios com animais irracionais ou com seres humanos, o deus ou deuses criados por esse povo serão deuses apaixonados por sacrifícios. Isto é, os deuses são criados pelo homem e têm o formato que o homem lhes impõe. Já que cada povo, cada sociedade, cria seus deuses, no mundo daquela sociedade, os deuses criados são considerados os verdadeiros. Cada povo com seus deuses e religiões. Daí surge a intolerância religiosa. Como cada povo tem deuses e religiões diferentes, então surgem os conflitos religiosos, as guerras religiosas. Cada povo quer forçar outros povos a adorar seu deus ou deuses. E a Bíblia está repleta dessa violência e carnificina religiosas. O cristão não vê essa verdade por causa do fanatismo religioso. A Bíblia é um conjunto de livros que aborda, por meio de lendas, mitos, alegorias e hipérboles, a história da civilização hebraica, do povo hebreu, que viveu há quatro mil anos na região chamada Mesopotâmia, onde hoje está situado o famigerado Iraque. Se o Iraque hoje é um lugar infestado de violência religiosa, imagine na época da Bíblia. É por isso que a Bíblia narra carnificinas religiosas, em que os povos se matavam ao fio da espada por causa dos deuses. O povo hebreu, o povo da Bíblia, adorava vários deuses. Com o tempo, o grupo mais forte passou a adorar apenas 1 deus. E, como era o grupo mais forte, passou a obrigar os outros a adorarem o mesmo deus. Ou seja, matava ao fio da espada pessoas inocentes apenas porque estavam adorando deuses outros. Portanto, a Bíblia nos mostra um quadro terrível, hediondo e bárbaro do que era o mundo antigo em que as pessoas não tinham o direito de escolher seus deuses e religiões. E os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso.
Vou mostrar agora mais uma maldade bíblica, algo terrível e bárbaro praticado pelo povo hebreu sob o comando do Deus Javé. Na verdade, não há deus algum por trás dessas carnificinas. O homem cria deuses e atribui a esses deuses o comando de suas nefastas e hediondas ações.
Na Bíblia, no livro de Números, capítulo 31, temos ali a vitória do povo de Israel sobre os midianitas. No versículo 1, está escrito que o Deus dos cristãos determinou a Moisés que pusesse em prática a vingança contra o povo midianita. O Deus, que os cristãos dizem que é bom, justo, misericordioso, fraterno e calmo, mandou que Moisés invadisse as aldeias em que vivia o povo midianita, e praticasse ali várias maldades, tais como: homicídios, estupros etc. Veja, caro leitor, o que está escrito nos versículos 15 a 18:
“15 Disse-lhes Moisés: Deixastes viver todas as mulheres?
16 Eis que estas, por conselho de Balaão, fizeram prevaricar os filhos de Israel contra o Senhor, no caso de Peor, pelo que houve a praga entre a congregação do Senhor.
17 Agora, pois, matai dentre as crianças, todas as do sexo masculino; e matai toda mulher que coabitou com algum homem, deitando-se com ele.
18 Porém todas as meninas, e as jovens que não coabitaram com algum homem, deitando-se com ele, deixai-as viver para vós outros.”
Veja, caro leitor, a maldade, a hediondez do que está descrito nos versículos acima. Como o mundo antigo era bárbaro! E, ainda hoje, barbaridades semelhantes ocorrem em inúmeros lugares do planeta mergulhados no fervor religioso. O quadro é trágico: Moisés, com seus soldados, armados até os dentes com espadas afiadíssimas, invadem aldeias midianitas, em obediência à ordem do Deus dos cristãos. Cometem ali vários crimes: roubos, homicídios, estupros etc. Os homens midianitas são barbaramente assassinados. Sobram as mulheres. Moisés, que, segundo os cristãos, também era uma pessoa muito boa, fica, de início, indignado com seus guardas porque eles deixaram todas as mulheres vivas. Diante disso, Moisés dá mais um comando hediondo: as esposas dos midianitas assassinados, agora pobres viúvas, devem morrer também. Não são mais virgens. E aí os guardas de Moisés matam-nas. E Moisés não pára por aí não. Manda também que seus guardas matem as crianças do sexo masculino. As criancinhas inocentes, frágeis, do sexo masculino, são também barbaramente assassinadas. E as criancinhas do sexo feminino e as jovens virgens, o que aconteceu com elas? Qual foi a idéia de Moisés? Moisés determina que elas permaneçam vivas para que sirvam como deleite para seus soldados. Eis, portanto, a monstruosidade do relato bíblico, que os cristãos não veem por causa do fanatismo religioso. Moisés e seus soldados invadem as aldeias, matam os homens, matam as crianças do sexo masculino e ficam com as jovens virgens e com as crianças do sexo feminino. Imagine o sofrimento atroz daquelas crianças e jovens virgens. Seus pais foram assassinados pela turma de Moisés, e ainda elas são obrigadas a viver com os assassinos de seus pais. Pobres jovens! E os cristãos, nas igrejas, louvam a Moisés. Veja o que é o fanatismo religioso! Como cega as pessoas! Quando, por exemplo, ocorre nos dias atuais uma chacina em que são mortas ao mesmo tempo várias pessoas, os cristãos ficam chocados com tanta violência. Ora, eles não veem a Bíblia por causa do fanatismo religioso.
ruclips.net/video/m64KdUA9mu8/видео.html
A BÍBLIA, O DIA E A NOITE
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A BÍBLIA: SEUS ERROS E LENDAS
ruclips.net/p/PLP62horXsCbe5z8jCHI3bw0E9io6vyw61
O DEUS DE ALBERT EINSTEIN
A origem da divindade Iavé e a pequena história da religião de Israel
pt.scribd.com/doc/157269086/A-origem-da-divindade-Iave-e-a-pequena-historia-da-religiao-de-Israel
Antonio Edilson Valeu, ANTONIO!
com poucas palavras vamos lá! pense bem imaginamos q vc Sr.fulano de tal? tem uma vdd! e acredita piamente q uma chave é um baú! e quer que o mundo inteiro acredite nessa sua dvd, felizmente meu caro uma chave não vai deixar de ser só porque o sr quer.....
ruclips.net/video/sN0Knk2vQGs/видео.html
A BÍBLIA E O ARCO-ÍRIS
FERNANDA MACHADO, GOSTARIA DE RESPONDER AO SEU COMENTÁRIO, MAS O SISTEMA NÃO PERMITE. POR QUÊ?
ruclips.net/p/PLP62horXsCbfkNCy1GaKD3y3aE6bmjtZw O ATEU SARAMAGO E A BÍBLIA
ruclips.net/video/3G-dMo6B86g/видео.html O DEUS DE ALBERT EINSTEIN
ruclips.net/p/PLP62horXsCbdhN-q2VwVwY4_AGyZtoRyh PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS
Os capítulos 3 e 4 de Gênesis apresentam as seguintes informações: (1) Eva era “a mãe de todos os viventes”. (2) Passou-se tempo entre o nascimento de Caim e a época em que ele fez a oferta que foi rejeitada por Deus. (3) Após ter sido expulso e se tornado “errante e fugitivo na terra”, Caim temia que ‘alguém que o achasse’ tentasse matá-lo. (4) Deus estabeleceu um sinal para proteger Caim, indicando que seus irmãos e outros parentes poderiam tentar matá-lo. (5) “Depois”, Caim teve relações sexuais com sua esposa na “terra da Fuga”. - Gênesis 3:20; 4:3, 12, 14-17.
Segundo as informações acima, é lógico concluir que a esposa de Caim era descendente de Eva, nascida numa data desconhecida. Gênesis 5:4 diz que, durante os 930 anos de sua vida, Adão “se tornou pai de filhos e de filhas”. A Bíblia não diz que a esposa de Caim era filha de Eva. Na verdade, o fato de ela só ser mencionada depois da expulsão de Caim indica que já se havia passado tempo suficiente para que ela fosse até mesmo neta de Adão e Eva. Por isso, o The Amplified Old Testament (O Velho Testamento Amplificado) diz que a esposa de Caim era simplesmente “uma das descendentes de Adão”.
OS CRISTÃOS CONHECEM A BÍBLIA?
Eustáquio
15/01/2015
Leitor amigo, por favor, responda a essa simples pergunta: os cristãos conhecem a Bíblia, leem a Bíblia? O que você acha? Quando digo “cristãos”, refiro-me ao universo de fiéis que freqüenta semanalmente igrejas católicas e evangélicas. Eles lêem a Bíblia? Estudam-na?
Se você, leitor, não sabe a resposta, não irei revelá-la neste momento. Quero que você raciocine. Quero que você descubra a resposta por iniciativa sua. Você topa? Muito bem! Para início de conversa, se você é um cristão, diga-me então: você lê a Bíblia? Se a lê, qual a frequência? Todos os dias? Uma vez por semana? Uma vez por mês? Uma vez por ano? E outra coisa: você lê a Bíblia com apoio em livros de Teologia, História das civilizações hebraica e judaica, Arqueologia bíblica, Antropologia e Sociologia? Tenho certeza, leitor amigo, com todo respeito, que você respondeu às perguntas acima com um forte e sincero “não”. Você não lê a Bíblia, não a estuda. Por favor, não se desespere, pois não está sozinho nesse barco. Fique sabendo que, em sua quase totalidade, os cristãos não leem a Bíblia, não a estudam, não a conhecem.
Nasci em Sobral, no interior do Ceará, em 1956. Sou o caçula da família. Caçula quer dizer o último filho, o mais novo de todos. Mamãe teve 19 filhos. Isso mesmo: 19 filhos! Partos naturais. Morreram 11, e hoje só há 8 vivos. Minha família é cristã católica. Nasci, pois, num berço católico. Papai era um homem intelectual, inteligente, jornalista e escrevia muito bem. Lia muito, não a Bíblia, claro. Ele, todas as semanas, devorava as revistas O Cruzeiro, Fatos & Fotos, Manchete e as seleções “Reader’s Digest”. Das quatro revistas, apenas a última ainda circula hoje. E sempre a leio. Quando olho para a “Reader’s digest”, lembro-me daqueles momentos inesquecíveis, com papai numa rede, lendo-a, e eu com a minha “pequena” cabeça de cearense sobre o seu peito. Estava eu com 9 anos de idade. Depois de ler as revistas, papai as passava para mim. E eu também as lia porque via em meu pai um modelo. E, quando eu terminava de ler, vendia-as ao meu vizinho por uma miséria. E tudo isso com consentimento de papai. Papai não era um homem rico, não. Ao contrário. Ganhava um salário miserável e sempre morou em casa de aluguel. Porém, como gostava de escrever, adorava ler. Quem lê muito, obviamente sabe mais. Pois bem! Na minha casa, já que era uma casa cristã católica, havia obviamente uma Bíblia cristã católica, e não uma Bíblia protestante. Até nisso a religião é uma loucura. Cada uma com seu livro dito “sagrado”. Lá em casa, a Bíblia ficava sempre aberta, sobre um velho guarda-roupa. Num dia qualquer, eu a fechei. Achava estranho um livro aberto, cheio de poeira. Se todos os livros de minha casa estavam fechados, por que a Bíblia permanecia aberta? E num dia descobri o porquê! Perguntei à mamãe:
--- Mãe, por que a Senhora deixa a Bíblia aberta?
--- Pra Deus proteger a nossa casa, meu filho! Respondeu-me ela, coitada, em sua inocência, mergulhada na ilusão religiosa.
Pois bem! Como a Bíblia ficava sempre aberta, levando poeira o dia todo, eu comecei a lê-la. Veja, leitor amigo, eu estava com apenas 9 anos de idade. Ao lê-la, achava-a estranha, com muita violência, barbaridades etc. E não questionava a ninguém de minha casa, já que ninguém a lia. Entendeu? Ficava com tudo aquilo só para mim. Papai morreu. Minha mãe morreu. E hoje são 8 irmãos! Nenhum dos 7 jamais leu sequer um capítulo da Bíblia. São católicos. Uma irmã que mora em Sobral vai a missas todos os dias, mas nunca leu a Bíblia. Não sabe nem sequer o nome do primeiro livro do Velho Testamento, imagine do Novo. E sua fé no Deus bíblico é imensa. E ela ainda diz, apesar de não conhecer, que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”. Ora, como alguém pode afirmar que um livro diz a verdade, se não conhece esse livro, não é mesmo? Eu, como sou ateu, o único da família, jamais falo acerca de religião diante de meus irmãos. Sei que eles estão profundamente enganados, mas não sou eu que vou tirar essas fantasias deles. Veja, leitor amigo, uma coisa engraçada: a única pessoa da família que realmente lê e estuda com profundidade a Bíblia é aquela que se tornou atéia, no caso, eu. E os meus irmãos têm consciência dessa realidade.
Ora, leitor amigo, o que ocorre em minha casa, ocorre também em qualquer casa cristã, católica, ou não. A Bíblia está lá, sempre aberta, como se protegesse alguma coisa. Pura superstição religiosa! E não é lida, não é estudada. Leitor, talvez aí em sua casa, neste momento, haja uma Bíblia aberta. Acertei, não é mesmo? E vou acertar mais. Em sua casa, há uma Bíblia aberta, e ninguém a lê, não é mesmo? Acertei novamente, não é mesmo? Mulheres cristãs, por exemplo, leem revistas que são uma verdadeira porcaria: Caras, ti-ti-ti, Contigo, mas não leem a Bíblia que elas próprias consideram o livro “sagrado”. Ora, se uma pessoa cristã acha tão importante a Bíblia, por que não a lê, não a estuda? Como deixar de lado o livro de seu Deus, para ler revistas e livros publicados pelos homens? Vê-se, pois, que, no fundo, não existe esse interesse pela própria Bíblia.
E o pior é que os cristãos, em sua quase totalidade, não leem a Bíblia, não a estudam, não a conhecem, e, mesmo assim, ainda tentam defendê-la inutilmente. Como alguém pode dizer que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, que contém verdades, “profecias”, astronomia, histórias reais do povo hebreu, se não a lê, não a estuda? Impossível, não é mesmo? Mas, no mundo da ilusão religiosa, a coisa não funciona dessa forma. Ora, se eu defendo um livro qualquer, obviamente devo conhecer profundamente esse livro, do contrário, estarei escorregando numa casca de banana. Só quem conhece um livro com profundidade é que tem a condição de dizer se o livro diz a verdade, ou não. Fazer um juízo de valor acerca de um livro qualquer, sem lê-lo, sem estudá-lo, sem conhecê-lo, é mais uma prova da ignorância humana. Dar-lhe-ei um exemplo, amigo leitor, de um caso real, verdadeiro, ocorrido em Brasília, durante o 2º mandato presidencial de Fernando Henrique Cardoso.
Pois bem! Naquela época, o cidadão Manoel Andrade, mais conhecido por Manoelzinho, era o administrador de Brasília. Um cargo político, obviamente, indicado pelo governador de Brasília. Hoje, ano 2015, o Manoelzinho é um dos conselheiros do Tribunal de Contas do Distrito Federal. E entrou lá também por indicação política. São coisas da política! Esse Manoelzinho, quando era administrador de Brasília, foi entrevistado por um repórter do jornal Correio Braziliense. A matéria ocupou toda uma página. Num certo momento da entrevista, o jornalista pergunta ao Manoelzinho:
--- Administrador, o que o Senhor acha do presidente Fernando Henrique Cardoso?
--- O presidente Fernando Henrique é um homem muito inteligente, culto e escreve muito bem! respondeu o administrador Manoelzinho. E o jornalista:
--- Administrador, o Senhor leu quaisquer livros do presidente Fernando Henrique? E respondeu o Manoelzinho:
--- Olhe, para ser sincero, não li ainda nenhum livro dele, mas vou ler qualquer dia.
Esse fato se tornou muito engraçado em Brasília. O Manoelzinho foi alvo de muita gozação. E por quê? Ora, porque ele havia afirmado que o Fernando Henrique Cardoso escreve muito bem, só que o próprio Manoelzinho não havia lido nenhum dos livros do FHC. Percebeu, amigo leitor? Como é possível alguém dizer que fulano de tal escreve muito bem, sem ter lido uma obra qualquer do fulano de tal? Uma piada, não é mesmo? Pois a mesma piada ocorre quando um cristão diz que a Bíblia é a palavra de Deus, inspirada pelo “Espírito Santo”, e que, em seu bojo, traz toda a verdade. E esse cidadão jamais leu um versículo bíblico. E o mais grave se verifica no mundo religioso. Explico-lhe, amigo leitor: só existe um Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente da República Federativa do Brasil. Só que Bíblia não existe apenas a cristã. E até mesmo, no mundo do próprio Cristianismo, não há uma só Bíblia. Temos a Bíblia cristã católica e a Bíblia cristã protestante. Se você perguntar a um cristão evangélico, ele vai dizer que a Bíblia correta é a dele. Se a mesma pergunta for elaborada a um cristão católico, a resposta será diferente. A Bíblia dele é que é a correta. E, saindo do Cristianismo, entrando numa outra religião, o Judaísmo, seus seguidores dirão que a Bíblia deles, a hebraica, é que é a verdadeira. Na Bíblia hebraica, nada existe de Cristianismo, de Novo Testamento. E, entrando em mais uma religião, o Islamismo, seus integrantes vão dizer que o livro “sagrado” deles não é a Bíblia cristã protestante, nem a Bíblia cristã católica, nem a Bíblia hebraica, mas o Corão.
Percebeu, leitor amigo, como o mundo religioso é criativo, lotado de fantasias?
A DEFEITUOSA VISÃO RELIGIOSA ( II )
Eustáquio
19/02/2015
Leitor amigo, este é o 2º artigo em que mostro a visão científica acerca do comportamento do homem. Ou seja, a visão sociológica. A Sociologia, pois, é uma Ciência! E ela estuda o homem, o ser humano, dentro de uma sociedade.
No 1º artigo, mostrei um fato real ocorrido aqui, em Brasília. Um negro africano, de Gana, conversando com uma jovem cristã brasileira acerca de casamento. O negro pertence a uma cultura, a uma sociedade. E a jovem cristã brasileira pertence a outra cultura, a outra sociedade. A cultura brasileira é muito diferente da cultura de Gana. São dois mundos diferentes. O negro africano ganense disse à jovem cristã brasileira que, no país dele, um homem pode se casar com várias mulheres, até o limite de 4. Isto é, em Gana, a poligamia se faz presente. Já no Brasil a coisa é diferente. Aqui, é a monogamia que se faz presente. No Brasil, de acordo com a lei, o casamento oficial só pode ser entre 1 homem e 1 mulher. A jovem cristã brasileira disse ao negro africano que o “certo” é 1 homem se casar com apenas 1 mulher porque essa ordem foi dada pelo Deus da Bíblia. E o negro africano respondeu àquela jovem que ela deveria prestar atenção na cultura das pessoas, que é diferente. Ou seja, o negro africano deu uma aula de Sociologia, dizendo que o “certo” e o “errado” são coisas relativas, e não absolutas.
Por que, caro leitor, o “certo” e o “errado” são coisas relativas, e não absolutas? Ora, são coisas relativas porque variam de acordo com as sociedades, com as culturas. Nem sempre o que é “certo” para uma sociedade, também o é para outras sociedades. Nem sempre o que é “errado” para uma sociedade, também o é para outras sociedades. Hoje, no planeta Terra, existem 7 bilhões de pessoas. Obviamente, essas pessoas não moram no mesmo lugar. Por exemplo, esses 7 bilhões de pessoas não moram em Sobral, minha terra natal, no estado do Ceará. Ao contrário, esse universo de pessoas está espalhado nos municípios, nos distritos, nos sertões, nas capitais, não só brasileiros, como também em toda a América, na Europa, na Ásia, na África, na Oceania e na Antártica. São milhares e milhares de culturas, de sociedades, de grupos sociais. As pessoas, pois, vivem em culturas diferentes. E fazem ali seu mundo próprio. Você está entendendo, distinto leitor? O homem é, por excelência, um animal cultural. É um autêntico criador! Ele cria deuses, religiões, rituais, sacrifícios, holocaustos, danças, culinária, esportes etc. E, como o homem cria essas coisas em sociedades diferentes, é óbvio que essas coisas são diferentes. É por isso que as religiões são diferentes. É por isso que os deuses são diferentes. É por isso que as danças são diferentes. É por isso que os esportes são diferentes. É por isso que a culinária é diferente. Entendeu, leitor amigo?
Veja, leitor, como exemplo, as religiões e os deuses. As religiões e os deuses são criados pelo homem. Quantas religiões existem hoje na face da Terra? No mínimo, 10 (dez) mil religiões! Cito apenas algumas: Judaísmo, Cristianismo, Islamismo, Animismo, Budismo, Candomblé, Confucionismo, Espiritismo, Hinduísmo, Jainismo, Siquismo, Taoísmo, Xamanismo, Xintoísmo e Zoroastrismo. E quantos deuses existem hoje na face da Terra? No mínimo, 1.000 (mil) deuses. Cito apenas alguns: Brahma, Javé, Shiva, Vishnu, Alá, Kamis, Indra, Agni, Varuna, Sarasvati, Lakshmi e Kali-Durga.
Como o homem é um animal criativo, não é mesmo, caro leitor? Cria deuses, religiões, danças, culinária, vestuário, esportes, educação etc. Agora vêm as perguntas: qual ou quais desses deuses são os verdadeiros? Qual ou quais dessas religiões são as verdadeiras? Qual ou quais são as danças “certas”? Qual ou quais são os esportes “certos” ou “errados”? Qual ou quais são os vestuários “certos” ou “errados”? A resposta é simples: tudo depende do ponto de vista de cada sociedade, de cada cultura. Entendeu, leitor? É por isso que o “certo” e o “errado” são relativos, e não absolutos. No 1º artigo, mostrei que a jovem cristã brasileira afirmou ao negro africano que o “certo” é a monogamia. Por que a jovem cristã disse isso? Ora, porque a monogamia faz parte da cultura dela, do mundo dela. Desde o berço, a jovem cristã aprendeu que o “certo” é a monogamia. Ou seja, cada pessoa considera como “certo” aquilo que é “norma” dentro de sua sociedade. Só que a pessoa, por pura ignorância sociológica, não vê que existem outros mundos lá fora. E não vê que, nesses mundos lá fora, o “certo” e o “errado” são diferentes. A pessoa ignorante vê o seu mundo como se fosse o “correto”. E isso não é verdade! O homem criou o casamento. E demorou muito para criar o casamento. E existem várias modalidades de casamento de acordo com as culturas. Como exemplos, a poligamia e a monogamia. A poligamia se divide em poliandria e poliginia. A poliandria é o casamento de 1 mulher com vários homens. Já a poliginia, é o casamento de 1 homem com várias mulheres. Pois bem! Em muitas sociedades atuais, existe a poligamia nas duas modalidades. Nessas sociedades, nessas culturas, a poligamia é o “certo”. E a monogamia é vista como uma coisa “errada”. Já no Brasil, a monogamia é vista como o “certo”, e a poligamia, como o “errado”. Percebeu, agora, leitor, por que o “certo” e o “errado” são relativos, e não absolutos? Dá para você, leitor, perceber facilmente que é o homem que cria a noção de “certo” e “errado”, não é mesmo?
Pois fique sabendo, leitor, que a mesma coisa ocorre em relação às religiões e aos deuses. Cada sociedade, cada cultura, com suas religiões, com seus deuses. Cada sociedade vê sua religião como a “certa”, e o seu deus como o “certo”. Cada sociedade vê suas religiões como as “certas”, e os seus deuses como os “certos”. Ou seja, tudo é relativo! Veja um exemplo, leitor amigo: Se você perguntar a um cristão qual a religião verdadeira, ele vai dizer que é o Cristianismo. Se você fizer a mesma pergunta a um árabe, ele vai dizer que a religião verdadeira é o Islamismo. Se a mesma pergunta for formulada a um hindu, ele vai dizer que a religião verdadeira é o Hinduísmo. E assim por diante. Percebeu, leitor, como tudo é relativo, e não absoluto? Se você perguntar a um cristão evangélico qual é o livro “sagrado”, ele vai dizer que é a Bíblia cristã protestante. Se a pergunta for endereçada a um cristão católico, ele vai dizer que o livro “sagrado” é a Bíblia cristã católica. Se a mesma pergunta for endereçada a um árabe, ele vai dizer que o livro “sagrado” é o Corão ou Alcorão. E se a pergunta for feita a um judeu, ele vai dizer que o livro “sagrado” é a Torá. E assim por diante.
Percebeu, leitor amigo, como o “certo” e o “errado” são relativos?
Essa parte de gêneses me lembrou os povos antigos q reunia as pessoas em frente de uma fogueira para contar histórias e intimidar as pessoas. Kkkkkk. Bjo
Alessandra de Oliveira Teixeira O mundo antigo era muito bárbaro mesmo! Um abraço!
DILMA, O CRISTIANISMO E A PENA DE MORTE NA INDONÉSIA
Eustáquio
18/01/2015
Caro leitor, você é a favor da pena de morte, ou contra? Caso seja contrário a ela, respeito sua posição. Todavia, quero deixar registrado que sou a favor dela. Neste artigo, não vou evidentemente fazer um longo estudo sobre a pena de morte. Ater-me-ei apenas ao caso do brasileiro fuzilado na Indonésia, à reação do governo Dilma Rousseff e à de alguns cristãos brasileiros.
Ontem, sábado, dia 17, foi fuzilado, na Indonésia, país situado na Ásia, o brasileiro Marco Archer Cardoso. Por que foi executado? Porque foi detido naquele país, em 2003, conduzindo quase 14 (catorze) quilos de cocaína. É claro que você, leitor, sabe qual é a utilidade da cocaína, não é mesmo? Ela serve para destruir a vida de milhares de famílias, não é mesmo? Lá, na Indonésia, diferentemente do Brasil, o tráfico de entorpecentes é crime apenado com pena de morte. Por isso mesmo, o brasileiro foi fuzilado.
O governo de Dilma Rousseff tentou, inutilmente, evitar a aplicação da pena de morte. Fez várias cartas ao presidente da Indonésia, Joko Widodo, e até conversou com ele por telefone. Em resposta, Joko Widodo disse à Dilma que lamentava muito, mas não iria interferir na decisão do Poder Judiciário de seu país porque todo o processo se desenrolou com obediência às leis da Indonésia. O governo Dilma ficou magoado com o fuzilamento do brasileiro. E até tornou público o seu descontentamento com o governo da Indonésia, afirmando que a aplicação da pena de morte ao brasileiro Marco Archer terá repercussão negativa para a relação bilateral (Brasil & Indonésia).
Ora, amigo leitor, como o governo de Dilma Rousseff é hipócrita! Está profundamente magoado e ferido porque a Justiça da Indonésia aplicou a pena de morte a um traficante de drogas. Marco Archer Cardoso era um brasileiro? Era! Mas era também um traficante de drogas! Ora, o tráfico de drogas ilícitas é um dos piores crimes que há. Se você, leitor amigo, tem um filho, ou uma filha, ou um parente, viciado em cocaína, sabe do que estou falando. Na minha família, não há sequer 1 pessoa que consuma drogas ilícitas. Porém, vejo o sofrimento de várias famílias. Apenas 1 traficante, apenas 1, é capaz de destruir várias famílias. A literatura policial está repleta de casos. 1 traficante, apenas 1, vende a desgraça da droga, bota o dinheiro no bolso, compra uma mansão e um carro importado e vai viver feliz ao lado de belas mulheres. E o que acontece principalmente com os jovens que compraram a droga do traficante? Ora, os jovens caem num poço sem fundo. Dominados pela droga, a destruição é total: hospital, clínicas de recuperação, cadeia e cemitério. E esses jovens drogados não sofrem sozinhos, não! Toda a família sofre junto! Enquanto isso, o traficante, aquele que vendeu as drogas, vive uma vida luxuosa, sem ter um pingo de dó ou pena dos jovens que ele destruiu. Eis o retrato fiel de um traficante de drogas. Um pessoa que destrói várias famílias.
Afirmei, acima, que o governo Dilma Rousseff é hipócrita? Por que “hipócrita”? A resposta é fácil e simples: ora, o governo Dilma ficou magoado com o presidente da Indonésia porque fuzilou um traficante de drogas. Na verdade, o governo Dilma deveria ficar magoado com Cuba, que tem longa tradição de fuzilar pessoas inocentes, apenas porque defenderam a liberdade de expressão naquele país. Percebeu, leitor, a hipocrisia? A Indonésia FUZILOU um traficante de drogas, um criminoso. Já Cuba FUZILOU pessoas inocentes, apenas por expressarem sua opinião. Ou seja, diante do fuzilamento de um traficante de drogas, o governo Dilma chora, esperneia, protesta! Já diante do fuzilamento de pessoas inocentes, o governo Dilma bate palmas para Cuba, elogia seus ditadores! Eis a prova incontestável do que conhecemos por “hipocrisia”.
E os cristãos? Alguns navegam no mesmo barco do governo Dilma! Dizem que são contrários à pena de morte porque é uma punição desumana, que não agrada ao Deus bíblico. Obviamente, esses cristãos não conhecem a própria Bíblia, e muito menos a história do próprio Cristianismo! Ora, a pena de morte é a tônica da Bíblia. E lá não havia a conhecida proporção da pena. Aplicava-se, injustamente, a rodo a pena de morte. Uma verdadeira loucura bíblica! Trago, aqui, só para ilustrar minha afirmação, um exemplo, extraído do próprio Cristianismo. Veja a loucura da fantasia cristã! No Novo Testamento da Bíblia cristã, e somente da Bíblia cristã, em Mateus, capítulo 25, versículo 41, está escrito:
“Então, o Rei dirá também aos que estiverem à sua esquerda: apartai-vos de mim, malditos, para o fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos.”
Na passagem bíblica acima, temos uma descrição ilusória do fim dos tempos, com o fantasioso retorno de Jesus. Nessa fantasia bíblica, um exemplo claro da desproporção das penas, uma verdadeira loucura. Ora, diz a fantasia bíblica que, no retorno de Jesus, as pessoas que estiverem à sua esquerda, serão condenadas ao fogo eterno. Ou seja, essas pessoas não morrerão, mas viverão para sempre no fogo eterno, queimando-se eternamente. Veja a loucura colocada na Bíblia por mentes doentes, e o pior é que os cristãos acreditam nessas tolices. E, segundo o Cristianismo, quem são essas pessoas condenadas ao “fogo eterno”? Ora, todas as pessoas do planeta Terra que não acreditam em Jesus! Todas as pessoas do planeta Terra que não aceitam a Jesus como seu Salvador pessoal. Veja a loucura da superstição chamada “Cristianismo”! Veja, também, a louca desproporção da pena, tão comum na Bíblia! Os cristãos não veem por causa do fanatismo e também porque não conhecem o próprio livro dito “sagrado”. Vamos pegar, como exemplo, uma pessoa budista, seguidora da religião deixada pelo Sidarta Gautama, mais conhecido por Buda. Por favor, leitor, não confundir Buda com bunda! Pois bem! No Brasil, o Budismo também está presente. Um cidadão budista é casado, tem 2 filhos e mora no lindo Rio de Janeiro. Trabalhador incansável, pai responsável e marido exemplar. Nunca cometeu crime algum. É solidário, fraterno, enfim, uma pessoa maravilhosa. O que vai acontecer a esse cidadão budista, na ilusão do Cristianismo, quando Jesus voltar ao planeta Terra? Ora, esse cidadão budista, que não cometeu crime algum, será condenado ao fogo eterno apenas porque não aceitou a Jesus como seu Salvador pessoal? Percebeu, leitor, a loucura da fantasia religiosa cristã? Esse cidadão budista, gente boa, receberá a mesma punição endereçada a traficantes de drogas, estupradores, latrocidas etc. Todos irão arder ETERNAMENTE no fogo dos infernos. Viu aí a ignorância cristã? E, pasmem, o Cristianismo possui hoje aproximadamente 2 bilhões de seguidores. O homem realmente adora ser enganado!
E, para terminar, trago uma notícia não muito boa para os cristãos. Cada religião cria suas fantasias, ilusões! O Islamismo, por exemplo, é outra religião! Segundo a visão do Islamismo, os cristãos também vão para o Inferno, o fogo de enxofre, porque não aceitam o profeta Maomé. Só vão para o “Céu” apenas aqueles que são fiéis ao Islamismo.
E assim por diante!
A BÍBLIA E A MULHER ( V )
Eustáquio
1º/02/2015
Este, caro leitor, é o 5º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem.
Muito bem! Sexta-feira passada, dia 30 de janeiro do fluente ano, na página 10, o jornal Correio Braziliense, o mais famoso do Distrito Federal, traz uma matéria com o título “Racismo sem vez no mundo contemporâneo”. Veja, caro leitor, o que escreve o editor do mencionado jornal, logo no início de sua crônica:
“Há conceitos que foram plenamente aceitos em determinada época. O tempo e o avanço da civilização se encarregaram de relegá-los ao passado que só tem vez na contemporaneidade como história. É o caso da situação da mulher. No século 17, aceitava-se a lição do padre Antônio Vieira que traduzia o espírito da sociedade de então. “A mulher”, escreveu ele, “só deve sair de casa em três ocasiões: no batizado, no casamento e no enterro”.
Leitor, você entendeu o que o jornalista escreve acima? Se entendeu, meus sinceros parabéns. Fique sabendo que, segundo dados do IBGE, a metade do povo brasileiro, a partir dos 50 (cinquenta) anos de idade, é constituída por analfabetos funcionais. Em resumo, o Brasil tá lascado! Você, leitor, sabe o que significa o vocábulo “analfabeto funcional”? O analfabeto funcional é aquela pessoa que sabe ler e escrever, mas não consegue interpretar um texto por menor que ele seja. Ela lê um texto, um parágrafo, porém nada entende. Entendeu, leitor, porque escrevi acima que o Brasil tá lascado?
O jornalista do Correio Braziliense escreve acima que existem conceitos que foram aceitos como verdadeiros em épocas passadas, mas que hoje são considerados simplesmente aberrações humanas. E cita, como exemplo, a visão do mundo antigo sobre a mulher. Diz o jornalista que o padre Antônio Vieira, no século XVII, dizia que a mulher só deve sair de casa em 3 ocasiões: no batizado, no casamento e no enterro. Veja, leitor amigo, a situação desprezível da mulher numa época marcada pela ignorância e analfabetismo propriamente dito. Como sempre digo, a mulher, no mundo antigo, era um autêntico saco de pancadas. E, como a Bíblia é um conjunto de livros antigos, é esse o terrível quadro da mulher em suas páginas. E não só na Bíblia, não!
Nos 4 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor?
No supracitado livro de Will Durant, na página 324, entre outras coisas, ele escreve:
“Os judeus, como seus contemporâneos, não gostavam de ter filhas, mas rejubilavam-se com o nascimento de um filho; este, e não a filha, podia continuar o nome, a família e a propriedade do pai e ainda cuidar do túmulo deste; a filha desposaria um homem de outra família, talvez distante, e estaria perdida para os pais assim que sua educação estivesse completa. Uma vez, porém, nascida a criança, ela era acariciada sem favoritismo e com sábia mistura de disciplina e amor.”
Percebeu, leitor amigo, como era caótica a situação da mulher no mundo da Bíblia? Naquela sociedade, quando nascia um filho, um menino, um macho, os pais ficavam muito felizes. Porém, quando nascia uma menina, uma filha, uma fêmea, os pais não gostavam muito não!
Muito bem! Mostrarei agora mais um exemplo da inferioridade da mulher na Bíblia. Como a mulher, coitada, apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse! Veja, distinto leitor, o que está escrito em Gênesis, capítulo 5. Aqui, aparece a genealogia de Adão. Na verdade, não é a genealogia de Adão, mas apenas uma criação do escriba. E uma criação ingênua, profundamente infantil e cheia de erros. Adão nunca existiu. É, pois, uma figura lendária. E é lendária, também, essa genealogia. Veja o que está escrito em todos os versículos. Cito, como exemplos, os versículos 3, 6, 9 e 12:
“3 Viveu Adão cento e trinta anos, e gerou um filho à sua semelhança, conforme a sua imagem, e lhe chamou Sete.
6 Sete viveu cento e cinco anos e gerou a Enos.
9 Enos viveu noventa anos e gerou a Cainã.
12 Cainã viveu setenta anos e gerou a Maalaleel.”
E aí, leitor amigo, você percebeu a inferioridade da mulher nessa fantasiosa genealogia de Adão? Percebeu, ou não? Se não percebeu, você vai ficar sabendo agora. Veja o verbo “GERAR”! Nessa fantasiosa genealogia de Adão, quem GERA um novo ser humano, o homem ou a mulher? Ora, está escrito que é o homem, o macho, que GERA, e não a mulher. Você, amigo leitor, talvez nunca tenha percebido esse absurdo, não é mesmo? Por que está escrito que é o homem que GERA, e não a mulher? Ora, porque essas narrativas foram escritas por uma sociedade patriarcal, em que o homem é o centro, o cabeça, e a mulher apenas um acessório. E também foi escrita numa época marcada pela ignorância e analfabetismo. E aí mais um erro da época. No mundo antigo, no mundo da Bíblia, o povo pensava que somente o homem, o macho, era o responsável pela geração de um novo ser humano. É por isso que está escrito que Adão GEROU a Sete, que Sete GEROU a Enos, que Enos GEROU a Cainã etc. Ou seja, o homem, o macho, GERANDO um novo ser humano, e não a mulher. A mulher, na concepção errônea do povo da Bíblia, só servia para conceber, ou seja, para apenas “RECEBER” aquilo que foi gerado pelo homem. A mulher, para eles, não GERAVA, apenas o homem, o macho. A mulher era uma espécie de depósito de esperma. A mulher só servia para oferecer condições de o ser humano GERADO pelo homem se desenvolver em seu útero. Em resumo, a mulher só entrava com o útero para que o novo ser humano se desenvolvesse nele, mas o homem, sozinho, é que GERAVA aquele ser humano. Que loucura, não é mesmo, caro leitor? Que absurdo em relação à mulher, não é mesmo? Que erro bobo e ingênuo, não é mesmo?
Veja, caro leitor, o que escreve a teóloga alemã Uta Ranke- Heinemann, considerada a maior teóloga do mundo, em seu livro “Eunucos pelo Reino de Deus - Mulheres, sexualidade e a Igreja Católica”, editora Rosa dos Tempos, 3ª edição, 1988, página 186:
“A expressão “sêmen feminino” foi cunhada por Hipócrates (m. ca. 375 a.C.). O médico grego Galeno (século II) descreve esse pretenso sêmen com mais frio e mais úmido que a variedade masculina; considera-o necessário para a procriação, diversamente de Aristóteles, que achava que o sêmen masculino tinha propriedades reprodutoras.”
Você, leitor amigo, entendeu o que afirma acima a respeitável teóloga Uta Ranke-Heinemann? Deixe-me, por favor, explicar-lhe: a teóloga está dizendo que, no mundo antigo, o médico grego Galeno havia descoberto, ainda com precariedade, que o “sêmen” da mulher era necessário à procriação, ao surgimento de um novo ser humano. Essa suposição do médico grego era contrária ao entendimento da época, pois se dizia que só o homem é que tinha propriedades reprodutoras. E o filósofo grego Aristóteles, erroneamente, pensava assim. Para ele, apenas o sêmen masculino é que GERAVA um novo ser humano. A mulher, coitada, não contribuía para a formação de um novo ser humano.
Esse erro está no mundo antigo, e está também na Bíblia. Na verdade, para que haja o surgimento de um novo ser humano, é necessário que exista a contribuição do homem e da mulher. Ou seja, o homem, sozinho, não GERA sequer uma bactéria, um vírus, imagine um ser humano. E a mulher, sozinha, também não GERA sequer uma bactéria, um vírus, imagine um ser humano. Agora, responda-me, leitor amigo? Qual é a contribuição do homem e da mulher na formação de um novo ser humano? Qual dos dois contribui mais? O homem, ou a mulher? A resposta é: os dois contribuem igualmente. O homem entra com 50% para a formação de um novo ser humano. E a mulher, também!
E quando foi descoberto que o homem e a mulher participam, em condições de igualdade, para a formação de um novo ser humano? Você sabe, leitor? A descoberta ocorreu em 1827. Nesse ano, o óvulo feminino foi descoberto. E aí chegou-se à conclusão de que o esperma do homem não GERAVA nada sozinho. Necessita, pois, do óvulo produzido pela mulher, pela fêmea. Sem o óvulo (ovo) da mulher, nada feito! O homem sozinho não GERA um novo ser humano, não GERA nem mesmo o deputado federal Tiririca.
Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia?
A BÍBLIA E A MULHER ( II )
Eustáquio
27/01/2015
Este, caro leitor, é o 2º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. No 1º artigo, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem.
No 1º artigo, caro leitor, fiz referência ao norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores do mundo. E mostrei uma afirmação dele em seu maravilhoso livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, na página 326. Pois bem! Neste artigo, trago outra observação do inesquecível historiador, no mesmo livro, na página 343. Veja, leitor amigo, com atenção, o que ele diz sobre a sociedade judaica em relação à mulher, ou seja, como a mulher era vista no mundo do Novo Testamento da Bíblia cristã:
“A posição da mulher era legalmente baixa, porém moralmente elevada. Como Platão, o judeu agradecia a Deus por não ter nascido mulher; e a mulher replicava humildemente: “Agradeço a Deus por ter sido feita de acordo com a Sua vontade.” Na sinagoga, as mulheres ocupavam um lugar separado na galeria ou atrás dos homens - um tosco cumprimento a seus encantos perturbadores; e elas não podiam ser contadas na formação do quorum. (...) Enquanto o marido era por lei o único herdeiro de sua mulher, a viúva não herdava do marido; quando este morria, ela recebia o equivalente do dote e a doação pré-nupcial. De resto, seus filhos, os herdeiros naturais, deviam sustentá-la decentemente. As filhas herdavam apenas na ausência de filhos.”
Você, distinto leitor, entendeu o que escreve acima o historiador Will Durant? Ora, ele está mostrando a posição da mulher na sociedade judaica, em que foram criadas as narrativas bíblicas que estão no Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada por aquela sociedade um ser inferior ao homem, ao macho. Ou seja, a sociedade do Novo Testamento da Bíblia cristã, patriarcal, tinha uma visão errônea acerca da mulher. Ela via apenas o homem, o macho, como criatura inteligentíssima, poderosa, dominadora, criação máxima do Deus Javé. A mulher, ao contrário, era um ser inferior, um acessório, uma mera auxiliadora do homem. Percebeu, leitor, por que a Bíblia desce o pau na pobre mulher? Por que a mulher, na Bíblia, apanha tanto? Ora, a inferioridade da mulher na Bíblia nada tem a ver com o Deus Javé. Deus algum teve tanto ódio das mulheres assim. Deuses não existem, não odeiam as mulheres. Foi o homem judeu que criou essa inferioridade em relação à mulher. A sociedade judaica era, pois, uma sociedade patriarcal. E a sociedade hebraica (Velho Testamento), pior ainda.
Você está entendendo, amigo leitor? Creio que sim, não é mesmo? Mostrar-lhe-ei agora mais duas passagens bíblicas, mais uma prova da visão errônea da Bíblia acerca da mulher. Veja as lendas da criação do homem e da mulher que estão no capítulo 2 de Gênesis. Essas lendas são diferentes das narradas no capítulo 1 do mesmo livro. Não vou mostrar as diferenças, as contradições e os erros porque estou tratando de outro assunto. Estou tratando da inferioridade da mulher na Bíblia. Correto? Pois bem! Veja, caro leitor, o que está escrito sobre o homem, o macho, em Gênesis 2:7:
“Então, formou o Senhor Deus ao homem do pó da terra e lhe soprou nas narinas o fôlego de vida, e o homem passou a ser alma vivente.”
Nessa lenda bíblica acima, profundamente ingênua por ser apenas uma lenda, uma coisa criada pelo escriba, o Deus Javé resolve criar o homem. O homem, aqui, é apenas o macho. A mulher, coitada, ainda não estava nos planos do Deus Javé. Ora, por que o homem, o macho, foi criado em primeiro lugar? Ora, o homem foi criado em primeiro lugar porque quem escreveu o que está nesse versículo era um macho que via a mulher como um ser inferior, dentro de uma sociedade patriarcal, machista, pois. Entendeu, leitor? A mulher, como era considerada um ser inferior, nem estava nos planos do Deus Javé.
O homem, o macho, vivia no lendário Jardim do Éden. Sem uma mulherzinha, claro. Nem a Graça Foster, presidente da Petrobras, estava lá para quebrar a solidão do homem. O homem via os outros animaizinhos com sua fêmea. Adão via, pois, o macaco com a macaca, o boi com a vaca, o gato com a gata. E ficava com inveja porque esses animais possuíam uma fêmea, e ele não. Ao ver a solidão de Adão, a tristeza dele, só aí é que o Deus Javé teve a idéia de criar a mulher, uma fêmea para o Adão. E não foi a Graça Foster, não! Veja, nobre leitor, a narrativa lendária bíblica sobre a criação da mulher, em Gênesis 2: 21 e 22:
“21 Então, o Senhor Deus fez cair pesado sono sobre o homem, e este adormeceu; tomou uma das suas costelas e fechou o lugar com carne.
22 E a costela que o Senhor Deus tomara ao homem, transformou-a numa mulher e lha trouxe.”
Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher nesses relatos lendários da Bíblia? Claro que sim, não é mesmo? Permita-me, assim mesmo, relembrá-lo. Numa sociedade machista, patriarcal, é óbvio que a figura do homem, macho, seria exaltada, e a da mulher, humilhada. Você viu, leitor, que o homem foi criado em primeiro lugar. Depois, somente depois, e apenas por causa da solidão do homem, é que o Deus Javé teve a idéia de criar uma mulherzinha, que não foi a Graça Foster, para a felicidade do Adão. Se fosse a Graça Foster, acho que o Adão teria preferido ficar sozinho. Acho, não tenho certeza!
E veja, agora, leitor amigo, a outra sacanagem contra a mulher, a pobre Eva. O homem, Adão, foi criado à imagem e semelhança do Deus Javé. A mulher, não! Como assim? Ora, o Deus Javé, nessa narrativa lendária, criou o homem diretamente. Com suas mãos, o Deus Javé pegou um pouco do pó da terra e fez o homem, o macho. Ou seja, o homem foi criado diretamente pelo Deus Javé.
E a mulher, coitada, como foi criada? Será, distinto leitor, que ela foi criada diretamente pelo Deus Javé, como o homem o foi? Será que o Deus Javé pegou também um pouco do pó da terra e fez a mulher? Claro que não! Ora, a pobre mulher, Eva, foi uma criação indireta do Deus Javé. O homem adormeceu profundamente. Ficou dormindo. Nisso, o Deus Javé tomou-lhe uma costela e a transformou numa mulher, Eva. Percebeu, leitor, a inferioridade da mulher nesse relato lendário bíblico? Ora, a mulher foi criada a partir de uma costela do homem. Ou seja, a costela é um acessório do homem. E a mulher foi criada a partir desse acessório. Segundo essa lenda, a mulher só existe porque o homem existe. Se não houvesse o homem, não haveria a costela. E não havendo a costela masculina, a mulher não existiria. Então, a mulher é apenas um acessório do homem. Foi, pois, criada, a partir do homem, e não uma criação direta do Deus Javé, como o homem o foi. Entendeu, agora, leitor?
Esses relatos lendários bíblicos são a prova da visão errônea de uma sociedade acerca do ser maravilhoso que é a mulher. Essa inferioridade da mulher não existe de fato. É criada pelo homem, dependendo do meio social em que ele está inserido.
Entendeu, leitor?
grande Eustáquio, muitíssimo bom dia. A DEPRESSÃO ENDOGÂMICA já refuta totalmente que apenas um casal de início a toda uma humanidade. abraços
E O DEUS HEBREU CASTIGA A MULHER
Eustáquio
28/03/2015
A Bíblia está lotada de lendas, mitos, alegorias, fábulas, contradições e erros de toda espécie porque é um conjunto de livros marcantemente religioso. No mundo da religião, reinam a imaginação e a fantasia. No artigo anterior (O Satanás no Jardim do Éden), mostrei uma fábula bíblica. Neste, analisarei a ingenuidade e os erros presentes na lenda de Adão e Eva.
Na lenda bíblica, a mulher (Eva) comeu do fruto proibido. Ela foi enganada pela Serpente. Após, Eva levou seu esposo Adão a comer também do fruto proibido. Diante dessa situação de desobediência, o Deus hebreu resolveu punir os 3 (Adão, Eva e a Serpente). No artigo mencionado acima, analisei as punições impostas à Serpente, à cobra. Neste, analisarei as punições impostas à mulher, à Eva.
Até aqui, você, leitor, entendeu, não é mesmo? Que bom! O Deus hebreu, então, resolveu punir a mulher, a Eva, por ter levado seu esposo Adão a cometer o mesmo erro. E as punições aplicadas pelo Deus hebreu à mulher estão descritas em Gênesis 3: 16. Ei-las:
“16 E à mulher disse: Multiplicarei sobremodo os sofrimentos da tua gravidez; em meio de dores darás à luz filhos; o teu desejo será para o teu marido, e ele te governará.”
Veja, caro leitor, agora, a ingenuidade e os erros do relato lendário bíblico acima. São 3 as punições do Deus hebreu endereçadas à mulher:
a) parto com dor;
b) o desejo da mulher destinado à satisfação do homem;
c) a dominação absoluta da mulher pelo homem.
A SOCIEDADE HEBRAICA ERA PATRIARCAL
Como você, leitor, vê acima, a situação da mulher, na Bíblia, é de total subordinação ao homem, ao macho. Por que isso está registrado na Bíblia? Será que o Deus hebreu teve tanta raiva da mulher assim? Não, caro leitor, nada de deus algum por trás disso.
O escriba hebreu (não foi Moisés) escreveu essas bobagens acerca da mulher porque ele vivia numa sociedade patriarcal. Sociedade patriarcal é aquela comandada e dominada pelo homem, em detrimento da figura da mulher. Para alguém entender a Bíblia, é preciso que conheça os costumes da sociedade em que esse conjunto de livros foi escrito. Só assim, a Bíblia será compreendida com fidelidade. Quando uma pessoa escreve algo, escreve numa época e escreve num determinado lugar. É óbvio que essa pessoa vai escrever os costumes, o modo de vida da sociedade em que vive.
Na época da passagem bíblica acima, a mulher sofria muito durante o trabalho de parto. Não havia hospitais, maternidades. Daí a multiplicação da dor mencionada pelo escriba hebreu. E na sociedade hebraica a mulher era considerada quase um mero objeto. Não exercia autoridade alguma. Era apenas uma mera companheira do macho. Servia apenas para parir. Daí o escriba hebreu ter escrito que a mulher será governada pelo homem. Essa era a visão errônea do escriba hebreu. Não há, portanto, deus algum por trás dessas lendas. Deuses não existem!
A PUNIÇÃO ALÉM DO CULPADO
No mundo antigo, a pena (punição) passava da pessoa do condenado. Quando uma pessoa, por exemplo, cometia um crime, era muito comum outras pessoas da mesma família sofrer também algum tipo de punição. E isso era uma grande injustiça, não é mesmo, caro leitor?
Imagine, leitor, que você, hoje, no Brasil, cometa um crime de homicídio. Você mata um rapaz que lhe devia certa quantia. Quem vai responder por esse crime? Quem vai ser processado, condenado e preso? Você, leitor! Apenas você! Seu pai nada teve a ver com o homicídio. Logo, seu pai não vai sofrer punição alguma. Sua mãe, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Sua esposa, caro leitor, nada teve a ver com o homicídio. Logo, ela também não vai sofrer punição alguma. Ou seja, no Brasil, com leis evoluídas, só vai sofrer punição a pessoa que pratica o crime. E isso é justo!
Só que, no mundo da sociedade hebraica, a coisa não funcionava assim. O atraso era tão grande que até os animais irracionais eram mortos por causa de crimes praticados pelo homem. Uma loucura! A punição ia além do condenado. É por isso que o escriba hebreu escreveu que o Deus Javé puniu a mulher, ou seja, puniu uma espécie por causa da ação de apenas 1 mulher. Você está entendendo, caro leitor? Vou explicar melhor. Na ingênua lenda bíblica, a mulher Eva cometeu um ato reprovado pelo Deus Javé. Apenas a mulher Eva deveria, pois, ser punida por esse ato. Apenas quem comete ato reprovável deve ser punido por ele. E ninguém mais. Só que o escriba hebreu estendeu essa punição a todas as mulheres. E fez isso porque essa loucura era muito comum em sua época. Ora, caro leitor! Sua esposa é uma mulher. O que sua esposa tem a ver com o comportamento da lendária mulher Eva? Quem errou foi a Eva, e não sua esposa. Logo, só a mulher Eva é que deveria ser punida, mas não todas as mulheres do mundo, principalmente de hoje. Atualmente, um filho não sofre punição alguma porque sua mãe matou o vizinho. Entendeu? Só a mãe é que vai ser punida. Se a mulher Eva errou, na lenda bíblica, apenas ela que pague por isso. As mulheres que vieram depois não podem sofrer punição alguma.
O PARTO COM DOR
Veja, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico. O Deus hebreu castigou todas as mulheres com o parto com dor. E os cristãos, coitados, dizem que as mulheres sentem dores durante o parto porque isso foi uma punição divina. Portanto, mulher alguma escaparia da punição divina. Só que os cristãos se enganam redondamente porque, com o avanço da medicina, atualmente, um universo de mulheres não sente dor durante o parto. Hoje, existe o PARTO SEM DOR. Há muitas técnicas de parto em que a mulher não sente dor. E, mesmo naqueles casos em que a mulher sente dor, a intensidade dessa dor é mínima, graças ao progresso da medicina. E veja, leitor, que a Bíblia fala acerca da multiplicação dessa dor. Hoje, ocorre o contrário. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato lendário bíblico? Na época do escriba hebreu, só havia parto com dores. Ele nem imaginava que, num dia futuro, a mulher passaria por PARTOS SEM DORES. Percebeu, leitor, o atraso da época da Bíblia?
E ainda existe o PARTO CESARIANO. No parto cesariano, não há dor alguma. Ao contrário do que diz a Bíblia, a mulher não sente dor alguma durante o parto. O médico aplica uma anestesia na mulher. Depois, faz um corte no abdome para extrair o feto. E pronto! Eis um exemplo de PARTO SEM DOR.
Veja a ingenuidade do relato bíblico! O Deus hebreu aplica uma punição à mulher (parto com dor) que, com o desenvolvimento da medicina, deixa de ser aplicada. Ou seja, fracassou a punição do Deus hebreu. A medicina foi mais forte, tão forte que anulou a punição do Deus hebreu. Se um cristão, por exemplo, raciocinasse nesse sentido, o que seria do Cristianismo, não é mesmo?
E, para mostrar ainda mais a ingenuidade da lenda bíblica, os animais irracionais sentem dores durante o parto. Ora, diz a lenda bíblica que o Deus hebreu aplicou essa punição à mulher porque ela cometeu um erro. E a vaca? A vaca é um animal irracional. Não tem culpa alguma pelo que faz. Age pelo instinto. Pois bem! Durante o parto, a vaca sente dores. Uma cadela também durante o parto sente dores. Uma gata também durante o parto sente dores. O PARTO COM DORES nunca foi uma exclusividade da mulher. As fêmeas irracionais também sentem dores durante o parto. Percebeu, leitor, a infantilidade da lenda bíblica?
AS PUNIÇÕES IMPERFEITAS DO DEUS HEBREU
Veja, caro leitor, outra infantilidade do relato lendário da Bíblia. O Deus hebreu aplicou à mulher 3 punições: multiplicação das dores durante o parto, o desejo feminino para a satisfação do macho e a subordinação total da mulher diante do homem.
Veja, leitor, que o Deus hebreu aplicou 3 punições das quais nenhuma mulher escaparia, não é mesmo? Se o Deus hebreu aplicou essas punições, é óbvio que essas punições iriam acompanhar todas as mulheres, ou seja, nenhuma mulher escaparia dessas punições, não é mesmo? Se uma mulher escapar, então o Deus hebreu falhou feio, não é mesmo?
Ora, no planeta Terra, hoje, há 7 bilhões de pessoas. E há mais mulheres do que homens. Fique sabendo, leitor, que bilhões de mulheres escapam das 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E que também bilhões de mulheres escaparam das 3 punições do Deus Javé. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico?
Ora, bilhões de mulheres já morreram, e não sofreram as 3 punições aplicadas pelo Deus Javé. E olhe, leitor, que as punições foram para a espécie mulher. Toda uma espécie! Só que bilhões de mulheres morreram, e não sofreram essas punições. Ou seja, foram mais fortes do que o Deus Javé. Mulheres morreram, por exemplo, virgens. Nunca mantiveram relações sexuais, nunca engravidaram, nunca passaram por partos. Logo, nunca sentiram a dor do parto. Ou seja, escaparam da punição aplicada pelo Deus Javé a todas as mulheres. Percebeu, leitor, a ingenuidade do relato bíblico?
E hoje existem bilhões de mulheres no planeta Terra que são virgens. Que não praticam relações sexuais. E existe um universo de mulheres, mesmo casadas, que não querem filhos. Essas não vão passar por partos. Ou seja, essas mulheres casadas que não querem ter filhos estão livres da punição do Deus Javé, e veja que, segundo o relato, mulher alguma deveria escapar.
E, amigo leitor, existe ainda um universo de mulheres que são estéreis, ou seja, que não podem gerar filhos. Essas mulheres não ficarão grávidas, não passarão por partos, logo não sofrerão dores durante o parto. Ou seja, essas mulheres são mais fortes do que o Deus Javé porque escaparam de uma punição que foi criada para toda uma espécie. Você, leitor, está entendendo a ingenuidade do relato bíblico?
E a outra punição, a da subordinação da mulher ao homem, a de que a mulher será governada pelo homem, outra bobagem da época da Bíblia. Hoje, em muitas sociedades evoluídas, a mulher não está subordinada ao homem, ao macho. A mulher não é governada pelo homem, pelo macho. Veja, caro leitor, a situação da mulher no mundo ocidental. Ela é tratada com valor, com respeito, com solidariedade. Veja, por exemplo, a situação da mulher no Brasil. A Constituição da República Federativa do Brasil garante igualdade de direitos e obrigações entre a mulher e o homem. E a mulher ainda tem direitos mais elásticos que o homem. Por exemplo, a mulher se aposenta mais cedo que o homem. Você sabia disso, amigo leitor? A mulher, no Brasil, pois, não está subordinada ao homem, não é governada pelo homem. Percebeu, leitor, como a punição aplicada pelo Deus Javé deixou de ser aplicada, ou seja, falhou, já que mulher alguma escaparia? No Brasil, existem até mulheres que mandam no homem porque apenas elas trabalham, enquanto o marido fica em casa, cuidando das crianças.
Na verdade, leitor, deuses não existem. É o homem que cria deuses. É o homem que cria um mundo de inferioridade para a mulher. É o homem que coloca o macho acima de qualquer coisa.
Está escrito na bíblia que nos últimos dias virão escarnecedores, dizendo: Onde está a promessa da sua vinda? porque desde que os pais dormiram, todas as coisas permanecem como desde o princípio da criação. E realmente hoje é o que mais se vê são os escarnecedores. Mas tem incrédulos que dizem que isto é lenda e conto de fadas.
2 Pedro 3:3,4
Está escrito na Bíblia livro de Gênesis, que Deus mandou a terra produzir seres viventes e a terra está produzindo seres viventes, mas tem gente que diz ser isto um conto de fadas e lenda.Está escrito na Bíblia que Deus mandou que as águas produzissem seres viventes e as águas produzem seres viventes, mas tem incrédulos que afirmam que a Bíblia é um conto de fadas.
Está escrito que o ser humano veio do pó da terra e ao morrer volta para o pó da terra, e os seres humanos realmente quando morrem voltam para o pó da terra realmente como a Bíblia diz, mas tem incrédulos que afirmam ser a Bíblia um conto de fadas e lenda.
Está escrito que Deus criou os sete dias da semana e realmente todas as semanas nós vivenciamos e contamos os sete dias da semana como está escrito na Bíblia,mas tem incrédulos que afirmam com toda certeza que isto é um conto de fada e lenda.
Está escrito que Deus criou o luminar maior que é o sol e que através dele se determinassem a contagem dos dias e anos, e realmente o nosso calendário obedece e se orienta pelo sol para contar os dias e anos, mas tem incrédulos que afirmam que esta verdade bíblica é uma lenda e conto de fadas.Eu poderia citar milhares de verdades como estas descritas na Bíblia.Os incrédulos trocaram a verdade pela mentira; o que é lenda e conto de fadas eles dizem que verdade, e o que é verdade eles dizem que é conto de fadas; dizem eles que os ancestrais do homem foi o australopitecos e o homo habilis mas isto nuca foi visto e não podemos ver porque dizem que um elemento destruidor exterminou da terra estas espécies mas poupou as outras, só escolheu exterminar o australopitecos e o homo habilis.
O elemento exterminador poupou a espécie dos chimpanzés e gorilas que seriam mais antigos, mas teve a capacidade de selecionar só o australopitecos e o homo habilis para exterminar.
Já que este elemento exterminador tem esta capacidade de selecionar espécies para exterminar deveriam acionar este exterminador para exterminar o mosquito da dengue já que até mesmo o exercito não está conseguindo.
Sabemos que as espécies que já foram extintas não puderam gerar animais de sua espécie pois é lógico que animais que não existem não podem gerar filhos, como os dinossauros por exemplo. No entanto a ciência evolutiva enganadora afirma que o homo habilis gerou a espécie humana mesmo depois de extinto.
+Renato Prates Não há escarnecedores, caro Renato!
PAPA RATZINGER X ATEU PAOLO FLORES
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A BÍBLIA E A MULHER ( VII )
Eustáquio
3/02/2015
Este, caro leitor, é o 7º artigo de uma série sobre a inferioridade da mulher na Bíblia cristã. Nos artigos anteriores, mostrei o porquê de a mulher ser considerada, na Bíblia, um ser inferior ao homem, ao macho. Você se lembra do que escrevi? Ora, escrevi que a mulher, na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse, é um ser inferior ao homem porque as narrativas bíblicas foram escritas por uma sociedade patriarcal, por uma sociedade dominada e comandada pelo homem, pelo macho. Ora, uma sociedade patriarcal, ao escrever sua história, obviamente, vai valorizar apenas o homem, o macho, em detrimento da mulher, da fêmea. Eis a razão pela qual a mulher, na Bíblia, é um ser inferior ao homem.
Nos 6 artigos anteriores, em que mostro a inferioridade da mulher na Bíblia, antes de entrar no assunto, gosto de destacar alguns fatos históricos. Assim, mostro algumas passagens do livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição. O autor do livro é o norte-americano Will Durant (1885-1981), que foi considerado um dos maiores historiadores de sua época. E o inesquecível historiador nos dá o quadro social da mulher no mundo da Bíblia. Ou seja, ele nos mostra a situação da mulher, principalmente, na civilização judaica, na época da construção do Novo Testamento da Bíblia cristã. A mulher era considerada quase um “objeto”, daí a sua inferioridade na Bíblia. O homem, leitor, escreve os costumes de sua época. Escreve aquilo que ele está vivenciando. Se um homem pertence a uma sociedade patriarcal, em que o macho é o maior, é óbvio que esse homem vai escrever que a mulher é um ser inferior. E a Bíblia foi escrita por uma sociedade patriarcal. Logo, nela, a mulher é vista como um ser inferior. Entendeu, leitor?
Domingo passado, dia 1º de fevereiro do fluente ano, anteontem, o jornal Correio Braziliense, que é o maior do Distrito Federal, aqui, em Brasília, na página 13, trouxe um artigo com o título “À flor da pele”. É um artigo que trata da mulher, da situação da mulher. Foi escrito por Carmen Lúcia, ministra do Supremo Tribunal Federal (STF). Carmen Lúcia, a exemplo de qualquer pessoa inteligente e estudiosa, sabe muito bem que, no mundo antigo, a mulher era vista como um ser inferior ao homem, ao macho. Era tão humilhante a posição social da mulher que chegou a ser equiparada a um objeto, a uma coisa. Entre outras coisas, a ministra do STF escreve:
“É de sempre que a violência golpeia o mais fraco. Por isso, historicamente, em casa, a mulher é alvo permanente. Do tabefe ao assassinato, passando por todas as perversidades praticadas entre as paredes do que não pode ser tido como lar, a crueldade histórica não diminuiu. Registra-se o seu aumento.”
Entendeu, leitor, o que escreve acima a ministra Carmen Lúcia? Ela diz a pura verdade! Ela está dizendo que a violência golpeia sempre o mais fraco. Ou seja, numa dada sociedade, existem pessoas que dominam, e outras que são dominadas. Em sociedades patriarcais, em que se sobressai a figura do homem, do macho, o varão é o dominador. É quem dá as ordens, é quem manda no pedaço. A mulher, ao contrário, é a criatura dominada, desprezada. Daí a razão pela qual a violência a golpeia com frequência. E a ministra diz também que essa violência, essa crueldade contra a mulher, é histórica, e está presente até hoje. E cita, como exemplos de violência contra a mulher, os tabefes e os assassinatos que ocorrem dia a dia, figurando a mulher como alvo principal. Todos os dias, em ruas, em condomínios residenciais, há, no mínimo, uma mulher que apanha, que é agredida, que é assassinada. Só para você, leitor, ter uma idéia da violência contra a mulher, no Brasil, por exemplo, a cada dia dez mulheres são assassinadas. E quem as agride? E quem as mata? Ora, regra geral, o homem, o macho. E por que o homem, o macho, pratica essas maldades contra a mulher? Ora, porque ele pensa que é o gostosão, o manda-chuva, o proprietário do “objeto” chamado mulher. Só que o homem está completamente enganado. A mulher não é um objeto, não é uma coisa, não é propriedade do macho.
Pois bem! Esse quadro terrível da mulher é o mesmo quadro da mulher na Bíblia cristã. É por isso que sempre digo que a mulher apanha na Bíblia, de Gênesis ao Apocalipse. E não só na Bíblia, não! No Corão, também a mulher apanha muito. Os cristãos, aqueles que vão a igrejinhas, não percebem a maldade que está na Bíblia de que a mulher é alvo. E não percebem por quê? Não percebem por causa do fanatismo religioso, que os cega. Líderes religiosos dizem aos fiéis que a mulher é valorizada na Bíblia. Uma grande mentira! Porém, os cristãos acreditam nessa mentira porque quem está dizendo isso é o pastor evangélico, é o padre, é o bispo etc. E por que a mulher apanha tanto na Bíblia? Ora, porque a Bíblia é um conjunto de livros muito antigo e foi escrito numa sociedade patriarcal, em que o homem, o macho, é que dava as cartas. É por isso que a inferioridade da mulher é gritante no livro “sagrado” dos cristãos. As maldades que estão na Bíblia contra a mulher foram criadas, não por uma entidade espiritual chamada Deus Javé, mas pelo próprio homem. É o homem que cria seus deuses, atribuindo a eles suas idéias loucas e insanas. Você está entendendo, leitor amigo?
A ministra Carmen Lúcia diz acima que a mulher, ainda hoje, é vítima de tabefes e assassinatos. A palavra “tabefe” significa soco, tapa. A ministra tem razão em sua afirmação. Porém, no mundo da Bíblia, a violência contra a mulher era dez milhões de vezes pior do que a que temos hoje no Brasil. E por que era pior? Ora, era pior porque as leis hebraicas (Velho Testamento da Bíblia cristã) e judaicas (Novo Testamento) apoiavam essa violência contra a mulher. Ou seja, as leis permitiam que as mulheres fossem agredidas e assassinadas pelo homem, pelo macho. Hoje, no Brasil, você, leitor, não encontra uma lei sequer que permita ao homem agredir ou matar a mulher. Entendeu, agora, quando eu digo que o mundo de hoje é dez milhões de vezes melhor que o mundo da Bíblia, o mundo antigo?
Veja, caro leitor, o que diz o historiador norte-americano Will Durant (1885-1981) em seu livro “A História da Civilização - A Idade da Fé, volume IV”, editora Record, 2ª edição, página 343, em relação à posição social da mulher na sociedade judaica, na época das lendas do Novo Testamento:
“(...) A autoridade do pai mais velho no lar era quase tão absoluta como na Roma republicana. Ele podia excomungar os filhos e bater na esposa, dentro dos limites do razoável. Se ferisse gravemente a mulher, a comunidade multava-o até o máximo de seus recursos.”
Como você vê, leitor amigo, na sociedade judaica, a mulher era vista como um ser inferior ao homem. Ela podia até apanhar, levar um tabefe, levar uma surra do marido, do macho, desde que “dentro dos limites do razoável”. E veja, leitor, que aí já houve uma pequena evolução. Que absurdo, não é mesmo? Que visão atrasada e errônea em relação à mulher, não é mesmo? Pois foi, num mundo assim, com essa visão doentia, que o homem escreveu o que está na Bíblia, daí o porquê de a mulher ser considerada um ser inferior ao homem, ao macho. Você está entendendo, caro leitor?
Vou trazer, agora, leitor amigo, mais uma prova da inferioridade da mulher no mundo da Bíblia. Em Levítico, capítulo 12, versículos 1, 2 e 5, está escrito:
“12 Disse mais o Senhor a Moisés:
2 Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda.
5 Mas, se tiver uma menina, será imunda duas semanas, como na sua menstruação;...”
Percebeu, caro leitor, a inferioridade da mulher na Bíblia? Nessas passagens bíblicas acima é clara e cristalina a ignorância do homem antigo sobre a mulher, o parto e a menstruação. Os erros são inúmeros aí. Só que estou tratando da inferioridade feminina na Bíblia.
Pois bem! No versículo 1, está escrito: “Disse mais o Senhor a Moisés”. Isso aí é lenda, criação do escriba. Deus algum disse alguma coisa a Moisés. Deuses não existem. O homem é que cria deuses, e coloca na boca dos deuses sua ignorância. O escriba hebreu, profundamente ignorante em relação à mulher, ao parto e à menstruação, escreveu essas loucuras aí e as atribuiu ao Deus Javé.
Veja, distinto leitor, a profunda ignorância do que está escrito aí. Veja a clara e cristalina inferioridade da mulher nas narrativas lendárias da Bíblia. Diz a lenda que o Deus Javé afirmou que, se uma mulher parir um filho, um menino, um macho, será imunda por sete dias, ou seja, uma semana. E se a mulher parir uma filha, uma menina, uma mulher? Diz a lenda bíblica que ela será imunda por duas semanas. Percebeu, agora, leitor amigo, a inferioridade da mulher na Bíblia? A verdade é uma coisa linda, mas dói, não é mesmo?
Veja o absurdo: se uma mulher parir um filho, um macho, será imunda por 7 dias. Se parir uma menina, uma filha, uma mulher, será imunda durante 14 dias. Ou seja, se for mulher, o dobro na imundície. Que absurdo, não é mesmo? O que agrava a situação da mãe que pariu é o fato de o bebê ser uma filha, uma mulher. É o sexo que faz a diferença.
Que monstruosidade, não é mesmo?
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JESUS ESTÁ VOLTANDO!
Eustáquio
24/01/2015
Com certeza, você, leitor amigo, ouve constantemente a frase que figura como título deste artigo, não é mesmo? “Jesus está voltando!”, dizem os cristãos. E também você, leitor, lê a mesma frase gravada em pedaços de madeira fixados em árvores e postes à margem das estradas brasileiras, não é mesmo?
Você sabe, caro leitor, por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? E sabe também desde quando eles dizem isso? Se você, leitor, não sabe, então vai ficar sabendo agora. A volta de Jesus é uma das maiores superstições do Cristianismo.
A primeira pergunta é: por que os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando porque o Cristianismo é uma religião apocalíptica. Apenas por isso! E o que é uma religião apocalíptica? Religião apocalíptica é aquela que prega o fim do mundo, com a vitória do Bem contra o Mal. Entendeu, caro leitor? Todas as religiões são apocalípticas, iguais ao Cristianismo? Não, claro que não! Existem milhares de religiões que não são apocalípticas. O Budismo, por exemplo, é uma delas. Entendeu, leitor?
A segunda pergunta é: desde quando os cristãos dizem que Jesus está voltando? A resposta também é simples: os cristãos dizem que Jesus está voltando desde a época do início do movimento cristão. Ou seja, há dois mil anos, os cristãos propagam essa superstição cristã. A idade dessa superstição cristã é a mesma idade do próprio Cristianismo. Você está entendendo, leitor?
Bem! Na Bíblia cristã, e apenas nela, existe o Cristianismo. E ele se localiza no Novo Testamento. O que está escrito ali é uma variedade de lendas, mitos, alegorias, fantasias etc. Para entender esse processo, é preciso ler e estudar essa literatura com os olhos do passado. São escritos que datam de dois mil anos, numa região marcada pela pobreza e analfabetismo, daí as fantasias, superstições, enfim, profunda ignorância daquele povo. Naquela época, o povo, em completo atraso, via deuses e demônios em tudo. E, nesse clima, surgiram os cristãos, que também eram pessoas pobres e analfabetas. E, nesse mundo de ignorância, eles pregavam o fim do mundo, evento em que as forças do Bem derrotariam as forças do Mal. E qual seria a época em que ocorreria o tão propagado “fim do mundo”? Ora, os cristãos esperavam o fim do mundo para aquela própria época, ou seja, o fim do mundo iria ocorrer naquele tempo, naquela geração. E você, leitor, deve perguntar onde está escrito isso no Novo Testamento, não é mesmo? Pois bem! Abra, pois, sua Bíblia cristã, e leia o que está escrito em Marcos 8: 38, e 9:1):
“Porque qualquer que, nesta geração adúltera e pecadora, se envergonhar de mim e das minhas palavras, também o Filho do homem se envergonhará dele, quando vier na glória de seu Pai com os santos anjos.
Dizia-lhes ainda: Em verdade vos afirmo que, dos que aqui se encontram, alguns há que, de maneira nenhuma, passarão pela morte até que vejam ter chegado com poder o reino de Deus.”
Percebeu, agora, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo, para aquela época? Nessa passagem bíblica, cheia de fantasias, Jesus diz a seus discípulos que o reino de Deus, com o Filho do Homem à frente e os anjinhos, chegará naquele tempo, afirmando também que alguns daqueles discípulos veriam essa glória em vida. Você está entendendo, leitor? Pois bem! Só que essa superstição cristã não ocorreu como prometido por Jesus. Jesus morreu, todos os discípulos morreram, e o fim do mundo não ocorreu! E a mesma fantasia do fim do mundo para aquele tempo está também, mais à frente, no mesmo livro de Marcos, capítulo 13, versículos 24-27 e 30:
“24 Mas, naqueles dias, após a referida tribulação, o sol escurecerá, a lua não dará a sua claridade,
25 as estrelas cairão do firmamento, e os poderes dos céus serão abalados.
26 Então, verão o Filho do homem vir nas nuvens, com grande poder e glória.
27 E ele enviará os anjos e reunirá os seus escolhidos dos quatro ventos, da extremidade da terra até à extremidade do céu.
30 Em verdade vos digo que não passará esta geração sem que tudo isso aconteça.”
Viu aí, leitor amigo, como os cristãos pregavam o fim do mundo para aquele tempo? Para a época em que eles viviam? Nessas passagens bíblicas, também lotadas de fantasias, Jesus fala acerca da vinda do Filho do homem, do fim do mundo. Jesus diz que o Filho do homem virá nas nuvens com grande poder e glória, afirmando também que aquela geração, a sua geração, veria a tudo isso. Ou seja, que alguns de seus discípulos e o resto do povo veriam o Filho do homem nas nuvens com anjinhos celestiais. Só que Jesus morreu, os discípulos morreram, aqueles povos morreram, várias gerações desapareceram, e nada de fim do mundo! Você entendeu, leitor? Como afirmei acima, a superstição cristã do fim do mundo tem a mesma idade do próprio Cristianismo!
Veja, leitor, mais um detalhe: o Evangelho de Marcos é o mais antigo dos quatro. E, no mais antigo, a vinda do Filho do homem era esperada para aquele tempo, como você viu acima. Já que o fim do mundo foi um tremendo fracasso, nos escritos cristãos posteriores ao Evangelho de Marcos, escribas cristãos jogaram para o futuro novamente a conversa fiada do fim do mundo.
E até hoje, ano 2015, os cristãos dizem que o fim do mundo está chegando! Ora, essa superstição data de dois mil anos! E vai durar enquanto houver o Cristianismo. Daqui, por exemplo, há cem anos, eu não estarei vivo, e você, leitor, também não! Porém, os cristãos dessa época dirão a mesma coisa: que Jesus está voltando!
E Jesus, obviamente, jamais voltará!
***** Valeu, RASSIER! E tudo o que escrevo é do conhecimento de historiadores sérios de religião e de teólogos sérios. Essa verdade não chega ao conhecimento dos fiéis, daqueles que vão a igrejas. Mas estou fazendo a minha parte. Um abraço!
eustaquio544 Ele vai se hospedar no vaticano e depois dará uma entrevista ao mundo.
Pericles Aguiar PÉRICLES, seu senso de humor é extremo. Um abraço!
O DEUS DA BÍBLIA É ONISCIENTE? ( I )
Eustáquio
5/2/2015
Eis o primeiro artigo de uma longa série com o título acima. Ao longo dos artigos, mostrarei inúmeras passagens bíblicas que colocam a onisciência do Deus dos cristãos na lata de lixo.
Yves Lambert, doutor em Sociologia, especialista em religião, falecido em 2006, em seu livro “O Nascimento das Religiões - da pré-história às religiões universalistas”, Edições Loyola, São Paulo, 2011, página 162, escreve:
“As divindades são à imagem dos humanos: têm necessidades, qualidades e defeitos, humores e conhecimentos, além do superpoder e da imortalidade.”
Muita gente pensa erroneamente, por pura ignorância, que a Ciência não estuda o fenômeno religioso. Ao contrário, e aqui está mais uma prova. Yves Lambert era doutor em Sociologia, e sua especialidade era o estudo sobre as religiões. A Sociologia, pois, é uma Ciência que estuda o homem em sociedade. Já que o homem convive com religiões e deuses em diferentes sociedades, esses elementos são estudados à luz da Sociologia. A Antropologia, que é outra Ciência, também estuda o fenômeno religioso, e aí temos a chamada Antropologia Cultural. Percebeu, caro leitor, como a Ciência estuda as religiões?
Pois bem! Nesse livro, Yves Lambert faz um estudo comparado das religiões e dos deuses, da Pré-História ao Budismo. A Pré-História é o período mais longo da existência humana. Aí o homem não havia inventado ainda a escrita. Como o homem da Pré-História sempre criou deuses e religiões, esses elementos chegam até nós por outras provas que não a escrita. A escrita só veio a surgir no período chamado História. E aí temos inúmeras religiões e deuses comprovados pela escrita. A História surgiu praticamente ontem, por volta de 4 mil anos, o que não é nada diante do longo período chamado Pré-História. Resumindo, temos religiões e deuses na Pré-História e também na História. O Cristianismo, por exemplo, é uma religião muito nova. Surgiu apenas há 2 mil anos. Antes desse período, nada de Jesus. O Judaísmo surgiu por volta de 4 mil anos. Antes desse período, nada de Moisés, nada de Deus Javé etc. E há 4 mil anos, na região da Mesopotâmia, surgiram inúmeras religiões e deuses. O Deus Javé, criado pelo povo hebreu, é mais um deus dentre milhares.
Yves Lambert diz acima que “as divindades são à imagem dos humanos.” Eis uma grande verdade! Ora, o homem, ao longo de sua existência, criou deuses (divindades). O homem da Pré-História criou vários deuses. O da História, também. Ao criar os deuses, as divindades, o homem transmite a eles suas características. Então, a imagem dos deuses é a imagem do homem que os cria. Se o homem tem necessidades, qualidades e defeitos, os deuses terão necessidades, qualidades e defeitos. O Deus da Bíblia, por exemplo, foi criado pelo povo hebreu. Esse povo transmitiu a esse deus suas necessidades, qualidades e defeitos. Era um povo nômade, guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. Daí o Deus Javé ser um deus guerreiro, violento, intolerante, vingativo, ciumento etc. O povo egípcio, por exemplo, criou também seus deuses e pôs neles suas necessidades, qualidades e defeitos. E assim por diante. Cada povo com suas necessidades, qualidades e defeitos, e cada deus com suas necessidades, qualidades e defeitos.
Muito bem! Espero que você, leitor amigo, esteja entendendo como o homem fabrica deuses à sua imagem e semelhança. Yves Lambert diz também acima que, além de o homem transmitir às divindades suas necessidades, qualidades e defeitos, põe nelas também qualidades que não pertencem ao homem (o superpoder e a imortalidade). O homem não tem o superpoder, nem a imortalidade, mas os deuses os têm. Ou seja, o homem coloca nos deuses qualidades outras que inexistem no próprio homem. É por isso que os crentes dizem que seus deuses são superpoderosos e imortais.
Como estou tratando do Deus da Bíblia, criado pelo povo hebreu, além das necessidades, qualidades e defeitos daquele povo, o Deus Javé ganhou também o superpoder (o Todo Poderoso) e a imortalidade. É por isso que os cristãos dizem que o Deus da Bíblia é onisciente, onipresente e onipotente. Tudo isso invenção do homem! A Bíblia está repleta de lendas, mitos, hipérboles, fábulas e erros de toda espécie. Os cristãos não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. O fanático não vê o seu defeito, só consegue visualizar o defeito dos outros. Pois bem! Já que as narrativas bíblicas são muito infantis e ingênuas, elas próprias negam a onisciência, a onipresença e a onipotência do Deus Javé. Assim, ao lermos inúmeras passagens bíblicas, ficamos sabendo que essas qualidades não existem no Deus Javé. A Bíblia, pois, não é um conjunto de livros de Ciências, de história propriamente dita. É principalmente um conjunto de livros de cunho religioso, daí as fantasias de Gênesis ao Apocalipse.
Neste artigo, o primeiro de uma série, vou mostrar uma passagem bíblica que nega a onisciência do Deus Javé. O que é a onisciência? Onisciência é a qualidade de onisciente. E onisciente é aquele que sabe tudo. A onisciência é, pois, uma qualidade que o homem colocou nos deuses, ao criá-los. É por isso que, por exemplo, os cristãos dizem que o Deus Javé é onisciente. Porém, as narrativas bíblicas derrubam essa onisciência do Deus Javé. Veja, amigo leitor, um exemplo. Em Êxodo, capítulo 4, versículos 8 e 9, temos:
“8 Se eles te não crerem, nem atenderem à evidência do primeiro sinal, talvez crerão na evidência do segundo.
9 Se nem ainda crerem mediante estes dois sinais, nem te ouvirem a voz, tomarás das águas do rio e as derramarás na terra seca; e as águas que do rio tomares tornar-se-ão em sangue sobre a terra.”
Trata-se, aqui, da mitologia bíblica sobre o êxodo, a saída do povo hebreu de Israel. Uma das maiores fantasias da Bíblia que vou mostrar ao longo do tempo. Nesses versículos, acaba-se a onisciência de Deus. Deus nada sabe do que pode acontecer amanhã. Nessa narrativa fantasiosa, Deus chama Moisés para libertar o povo de Israel do jugo egípcio. E aqui coloca para Moisés 2 sinais (a vara que se transforma em serpente, e a mão que fica leprosa). Deus ordena a Moisés que vá até ao Faraó e mostre-lhe os dois sinais. E Deus diz ainda que o Faraó deve acreditar no primeiro sinal. Se não acreditar no primeiro sinal, talvez acreditará no segundo sinal. Ou seja, o próprio Deus não sabe o que ocorrerá, o que vai acontecer alguns dias depois. E o pior é que, segundo a lenda, o Faraó nem acreditou no primeiro sinal, nem acreditou no segundo sinal, nem acreditou em 9 pragas lançadas. Só veio a acreditar na 10ª praga. Percebeu, leitor amigo, como a ONISCIÊNCIA do Deus Javé desapareceu, sumiu?
Os cristãos, lamentavelmente, não veem essa verdade por causa do fanatismo religioso. Líderes religiosos, nos púlpitos, pregam que Deus é onisciente, e os fiéis vão acreditando.
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Esse video mostra o pq Caim teve mulher pq a palavra de Deus pra quem não intende o q tá lendo nao tem discernimento dai o inimigo vem e confunde a mente da Pessoa deixa confusa pq a palavra de Deus se discute se crê
Quem crê Vera a groria de Deus