Cara, você deveria fazer esse vídeo prometido sobre o problema da demarcação no Popper e seus desdobramentos e o quanto isso é importante para a psicologia.
Muito interessante e lúcido o posicionamento Heráclito, posso dizer que concordo plenamente. Ultimamente tenho estudado muito acerca de algumas psicologias que no mundo acadêmico são consideradas 'pbe' e descobri que há muito a aprender com elas, com os estudos, com os artigos etc e que ao 'amontoar evidências' como você disse, elas tem muito a contribuir. O que lasca é a visão bem rasa, como você também disse, de uma grande parte dos interpretes ou ditos seguidores da PBE, que se escoram nisso superficialmente e ainda usam para tentar descreditar outras perspectivas. É a velha história do "fulaninho é ótimo, o que estraga é o fã clube" rs. Também vale apena citar críticas a várias 'descobertas' ou 'proposições' da PBE que na verdade já são ditames bem conhecidos de outras perspectivas psicológicas que eles realizam uma análise e trazem sob novos nomes e outras roupagens porém ocultam as referências. Como Psicoterapeuta Existencial eu vejo que muito das sabedorias empilhadas (através de empirismo e hardwork) pelos pisco existenciais e interpessoais foram sendo repaginadas com novos nomes e ganhando bastante notoriedade como se fossem grandes novidades. Falta a famosa Honestidade Intelectual..
Excelente, Heráclito. Lembrei-me de "Admirável Mundo Novo" do Huxley. Há um aspecto do livro que mostra a tentativa de normatização do ser, mas sem o Soma, ela vai por água abaixo. Acredito inclusive que toda aquela sociedade é um exemplo de fracasso velado, claro, com uma camisa de força política.
O Negócio é o seguinte "O individual não importa perante o genérico e o genérico não importa perante o individual " , ou seja a PBE está usando uma Evidência Genérica sobre os indivíduos,
Então tem que mudar todas as ciências... rs. E tem que criar uma psicologia para cada paciente, visto que até a psicanálise faz considerações generalistas.
A psicologia complexa faz generalizações, sobre isso em particular, sugiro a leitura de Presente e Futuro, é um texto bem curto e esclarecedor, assim como o primeiro texto do A Prática da Psicoterapia, vai lhe ajidar a entender a posição de Jung sobre o tema
Excelentes pontos de reflexão. Permita-me destacar que, a meu ver, precisamos de muitos mais grupos de pesquisa e que se disponham a pensar em delineamentos de estudos que respeitem as características da Psicologia Analítica, mas que também dialoguem com as formas atuais de realizar pesquisa, indo além da mera abstração e buscando expandir por meio de instrumentos empíricos. Eu procuro muito por publicações de psicólogos junguianos hoje e vejo sempre mais do mesmo, análises simbólicas de textos e mitos, mas quase nada sobre a aplicação das técnicas. Por exemplo, eu já li que a caixa de areia é uma excelente técnica para pessoas com ansiedade, mas aonde estão os estudos baseados em pesquisas para que possamos entender mais sobre isso? Não para provar que funciona, mas para conhecer ainda mais sobre o que fazemos. E são tantas outras técnicas que poderiam ser estudadas em maior profundidade, nos ajudando a entender em quais contextos podem contribuir mais. Eu assinei o Journal of Analytical Psychology na expectativa de encontrar maiores avanços. Encontrei artigos interessantíssimos, mas a maioria apenas revisionismos e aplicações conceituais. O que eu noto claramente é que a dificuldade dos junguianos de refletir sobre a importância da pesquisa se deve a uma questão tipológica, havendo uma predominância de profissionais de tipos sentimento ou intuitivo e que não se identificam com a prática científica. Desse modo, os estudos acabam sendo direcionados por interesses em certos temas mais teórico e menos prático, dificultando os avanços da abordagem analítica. Precisamos de muitos mais epistemologos, estatísticos, psicometristas que entendam a Psicologia Analítica ou de psicólogos junguianos que entendam de metodologia e pesquisas. Heráclito, obrigada por mais esse vídeo e por sua abertura para o diálogo honesto.
Muito importante expandir esse diálogo de forma embasa e articulada, a mídia tá uma tristeza nas discussões que tem aparecido, muito se fala e pouco se diz. Pelo menos as que eu vi. É de grande ajuda tua contribuição... Se der continuidade em outro vídeo, ficaria muito grato se pudesse indicar as principais referências para clarificar epistemologicamente as psicologias, assim como e o que vem sendo empurrado como científico... seria de grande valia, abraço.
Excelentes ponderações e esclarecimentos, Heráclito. Você tb não acha que carecemos de pesquisas (e pesquisadores) no campo das abordagens psicodinâmicas a fim de produzir (ou continuar produzindo) mais evidências acerca da efetividade clínica delas?
Sim, precisamos, porém se vc pesquisar se produzem no Brasil centenas de dissertações e teses de Psicanálise todos os anos, há pesquisa, só que como a PBE assumiu essa face positivista, isso não é levado em conta, por isso é indispensável uma crítica metodológica e epistemológica
Oq vejo é que alegam q muitas pesquisas e evidências feitas na psicologia são consideradas "fracas" por se basearem em estudos de caso já q, a partir do método científico, essa amostra não seria robusta o suficiente p produzir evidencias válidas ou "fortes". Alegam pouco ou nenhum dominio do método e seus critérios para essas pesquisas. Eu, falando da minha experiência na faculdade de psicologia qnt a produção de artigos e mesmo o meu tcc, percebo q realmente não há uma preocupação c um rigor nessas produções. Estamos la fazendo 6, 7, 8 até 12 disciplinas ao mesmo tempo haviam em alguns semestres da grade curricular, mais correndo p "cumprir tabela" entregar trabalhos e fazer provas, do que fazer de fato pesquisas sérias ou ter uma boa iniciação científica nesse processo de graduação acadêmica. O estudante de graduação em psicologia é obrigado a um modus operandi "pro forme" q não permite q adentremos de fato na profundidade de uma pesquisa acadêmica seria q produza conhecimento relevante. É um grande "enchimento de linguiça" por 5 anos de faculdade, q pra prática clinica ou pra pesquisa pouco se tira...acredito q o problema começa aí na formação do psi...nesse momento, por exemplo, se vc buscar a grade curricular de algumas faculdades, nem ha mais a cadeira de epistemologia na psicologia...daí a formar psicologos c esse olhar raso q são cooptados ou por um extremo( serem so reprodutores dessa ciencia generalista sem reflexão critica) ou extremamente "crentes" em experiências anedoticas individuais praticando fazer mandala na sessão dentre outras coisas q nada contribuem( e nesse extremo acredito ser importante questionar algumas praticas q se entendem como científicas mas não o sao, no caso as pseudociencias) nao ta no gibi...so gera prejuizo p psicologia como um todo esses tipo de psi q está sendo formado...
@@lalunanaduna meio atrasado pra conversa mas é porque estou nesse conflito agora enquanto estou em formação em Psi. Estou em um semestre que estou tendo psicologia analitica e algo que realmente me incomoda porque eu tenho um visão de mundo extremamente cético. Toda essa teoria dele é um absurdo pra mim. Eu entendo a importância dee para a estruturação da psicologia e devíamos ver ele como foi passado Freud pra mim, de um modo histórico mas não como pratica. Pelo que estou pesquisando esses dias aparentemente apenas o Brasil e Argentina ainda tratam Jung dessa maneira. Sobre seu ponto da formação academica, concordo muito com você, o meu primeiro ano foi "inútil" no sentido de que eu tive diversas materias que na minha concepção são senso comum e que outras ja vão englobar isso. EX: Direitos humanos no primeiro semestre, pra ter Psicologia e contexto social que vai entrar nesse assunto, e depois no terceiro novamente as mesma ideias e em Políticas publicas. Mais de 2 anos lendo e tendo aula sobre a reforma psiquiatra. E nof im não vou ver varias abordagens mais recente pois "não da tempo".
@@DanielFalca0 É importante aprofundar esse "ceticismo". Na maior parte das vezes, ou é um ceticismo ingênuo ou apenas reprodução das estruturas epistêmicas vigentes.
@Heráclito blz? Sobre o processo de identificação entre deuses de mitologias diferentes, tipo, Afrodite é identificada a Vênus, Cronos a Saturno, Ares a Marte, Héracles a Hércules etc., ssa identificação é fato mesmo? Também entre deuses de mitologias bem diferentes como egípcia ou escandinava esse processo de identificação se dá de fato? Tipo, é possível que do ponto de vista arquetípico que uma deusa mãe cultuada há mais de 4.000 mil anos seja identificada a outra divindade contemporânea? Vènus é mesmo Afrodite? Poderia indicar livros sobre isso?
Na antiguidade já se fazia isso, quando césar fala sobre os deuses dos gauleses ele usa os termos romanos como "em tal lugar adoram mercúrio" , pq exercem a mesma função, o q não significa que sejam os mesmos deuses ou idênticos, eu sugiro tanto a leitura do Campbell quanto do próprio Jung, talvez o vol9 das obras completas te ajude
Muito acurada sua posição. É duro ver que a galera que defende a PBE é quase sempre ingênuo politicamente, e sabemos para qual lado ciência e ingenuidade política vai... Ocorreu o mesmo com a biologia e deu no que deu.
Excelente vídeo! Professor Heráclito, no espírito do assunto em questão (epistemologia), eu gostaria de tirar uma duvida: Estou lendo Edgar Morin, O Método, entre outros textos; qual a sua opinião sobre a "Epistemologia da Complexidade"? Sou estudante de psicologia tbm, e fiel leitor da obra de Jung, e ao meu ver (pode ser que eu esteja redondamente enganado), a teoria da complexidade casa bastante com Jung... Eu gostaria de saber o que vc acha disso.
Eu devo confessar a minha ignorância em Morin, o vi pessoalmente uma vez em uma palestra que ministrou aqui no Ceará que achei muito interessante, mas meu conhecimento dele se restringe a isso, então me faltam elementos pra responder
Embora Poper reconhecer o problema em aberto da mente e o corpo no sentido de um materialismo promissório é pouco discutido e as vezes obliterado na academia necessário lembrar para refletir a respeito.
Sim, mas esse materialismo provisório está aí desde pelo menos so século XVII... eu creio que está passando da hora de darmos uma resposta a isso e a essas pessoas
Teve um profissional não sei se ele é neurologista ou sei lá, que disse num podcast que as vezes o paciente não atende a técnica, como se a técnica fosse mais importante que o paciente. Na minha opinião eles querem matar o se humano, não no sentido literal.
Cara, você deveria fazer esse vídeo prometido sobre o problema da demarcação no Popper e seus desdobramentos e o quanto isso é importante para a psicologia.
De fato! Vou fazer sim
@@HeraclitoAragaoPinheiro pf
"não existe saída mágica universal pro problema humano" é exatamente isso, e é tão difícil pra muita gente aceitar o absurdo e sentido entrelaçado.
Muito interessante e lúcido o posicionamento Heráclito, posso dizer que concordo plenamente. Ultimamente tenho estudado muito acerca de algumas psicologias que no mundo acadêmico são consideradas 'pbe' e descobri que há muito a aprender com elas, com os estudos, com os artigos etc e que ao 'amontoar evidências' como você disse, elas tem muito a contribuir. O que lasca é a visão bem rasa, como você também disse, de uma grande parte dos interpretes ou ditos seguidores da PBE, que se escoram nisso superficialmente e ainda usam para tentar descreditar outras perspectivas. É a velha história do "fulaninho é ótimo, o que estraga é o fã clube" rs.
Também vale apena citar críticas a várias 'descobertas' ou 'proposições' da PBE que na verdade já são ditames bem conhecidos de outras perspectivas psicológicas que eles realizam uma análise e trazem sob novos nomes e outras roupagens porém ocultam as referências. Como Psicoterapeuta Existencial eu vejo que muito das sabedorias empilhadas (através de empirismo e hardwork) pelos pisco existenciais e interpessoais foram sendo repaginadas com novos nomes e ganhando bastante notoriedade como se fossem grandes novidades. Falta a famosa Honestidade Intelectual..
Falta...
Excelente, Heráclito.
Lembrei-me de "Admirável Mundo Novo" do Huxley. Há um aspecto do livro que mostra a tentativa de normatização do ser, mas sem o Soma, ela vai por água abaixo. Acredito inclusive que toda aquela sociedade é um exemplo de fracasso velado, claro, com uma camisa de força política.
O Negócio é o seguinte "O individual não importa perante o genérico e o genérico não importa perante o individual " , ou seja a PBE está usando uma Evidência Genérica sobre os indivíduos,
Sim, aí está o coração do problema
Então tem que mudar todas as ciências... rs. E tem que criar uma psicologia para cada paciente, visto que até a psicanálise faz considerações generalistas.
A psicologia complexa faz generalizações, sobre isso em particular, sugiro a leitura de Presente e Futuro, é um texto bem curto e esclarecedor, assim como o primeiro texto do A Prática da Psicoterapia, vai lhe ajidar a entender a posição de Jung sobre o tema
Excelentes pontos de reflexão. Permita-me destacar que, a meu ver, precisamos de muitos mais grupos de pesquisa e que se disponham a pensar em delineamentos de estudos que respeitem as características da Psicologia Analítica, mas que também dialoguem com as formas atuais de realizar pesquisa, indo além da mera abstração e buscando expandir por meio de instrumentos empíricos.
Eu procuro muito por publicações de psicólogos junguianos hoje e vejo sempre mais do mesmo, análises simbólicas de textos e mitos, mas quase nada sobre a aplicação das técnicas.
Por exemplo, eu já li que a caixa de areia é uma excelente técnica para pessoas com ansiedade, mas aonde estão os estudos baseados em pesquisas para que possamos entender mais sobre isso? Não para provar que funciona, mas para conhecer ainda mais sobre o que fazemos. E são tantas outras técnicas que poderiam ser estudadas em maior profundidade, nos ajudando a entender em quais contextos podem contribuir mais.
Eu assinei o Journal of Analytical Psychology na expectativa de encontrar maiores avanços. Encontrei artigos interessantíssimos, mas a maioria apenas revisionismos e aplicações conceituais.
O que eu noto claramente é que a dificuldade dos junguianos de refletir sobre a importância da pesquisa se deve a uma questão tipológica, havendo uma predominância de profissionais de tipos sentimento ou intuitivo e que não se identificam com a prática científica. Desse modo, os estudos acabam sendo direcionados por interesses em certos temas mais teórico e menos prático, dificultando os avanços da abordagem analítica.
Precisamos de muitos mais epistemologos, estatísticos, psicometristas que entendam a Psicologia Analítica ou de psicólogos junguianos que entendam de metodologia e pesquisas.
Heráclito, obrigada por mais esse vídeo e por sua abertura para o diálogo honesto.
Tamo junto! Obrigado pelo comentário
video mto boooooom
Obrigado!!!
Muito importante expandir esse diálogo de forma embasa e articulada, a mídia tá uma tristeza nas discussões que tem aparecido, muito se fala e pouco se diz. Pelo menos as que eu vi. É de grande ajuda tua contribuição... Se der continuidade em outro vídeo, ficaria muito grato se pudesse indicar as principais referências para clarificar epistemologicamente as psicologias, assim como e o que vem sendo empurrado como científico... seria de grande valia, abraço.
Muito obrigado, eu me baseei, entre outras coisas, numa série de artigos e palestras do professor Fahad Dalal, além do meu estudo sobre epistemologia
Sobre a posição de Jung, eu sugiro a leitura de presente e futuro
Fala Heráclito, me tira uma dúvida, seria possível um diálogo entre a psicologia Junguiana e a TCC no âmbito da Crença?
Grato
Tamo junto
Ótimos esclarecimentos Heráclito!
Obrigado!
Me lembra muito Nassim Taleb em A lógica do cisne negro
Excelentes ponderações e esclarecimentos, Heráclito. Você tb não acha que carecemos de pesquisas (e pesquisadores) no campo das abordagens psicodinâmicas a fim de produzir (ou continuar produzindo) mais evidências acerca da efetividade clínica delas?
Sim, precisamos, porém se vc pesquisar se produzem no Brasil centenas de dissertações e teses de Psicanálise todos os anos, há pesquisa, só que como a PBE assumiu essa face positivista, isso não é levado em conta, por isso é indispensável uma crítica metodológica e epistemológica
Oq vejo é que alegam q muitas pesquisas e evidências feitas na psicologia são consideradas "fracas" por se basearem em estudos de caso já q, a partir do método científico, essa amostra não seria robusta o suficiente p produzir evidencias válidas ou "fortes". Alegam pouco ou nenhum dominio do método e seus critérios para essas pesquisas. Eu, falando da minha experiência na faculdade de psicologia qnt a produção de artigos e mesmo o meu tcc, percebo q realmente não há uma preocupação c um rigor nessas produções. Estamos la fazendo 6, 7, 8 até 12 disciplinas ao mesmo tempo haviam em alguns semestres da grade curricular, mais correndo p "cumprir tabela" entregar trabalhos e fazer provas, do que fazer de fato pesquisas sérias ou ter uma boa iniciação científica nesse processo de graduação acadêmica. O estudante de graduação em psicologia é obrigado a um modus operandi "pro forme" q não permite q adentremos de fato na profundidade de uma pesquisa acadêmica seria q produza conhecimento relevante. É um grande "enchimento de linguiça" por 5 anos de faculdade, q pra prática clinica ou pra pesquisa pouco se tira...acredito q o problema começa aí na formação do psi...nesse momento, por exemplo, se vc buscar a grade curricular de algumas faculdades, nem ha mais a cadeira de epistemologia na psicologia...daí a formar psicologos c esse olhar raso q são cooptados ou por um extremo( serem so reprodutores dessa ciencia generalista sem reflexão critica) ou extremamente "crentes" em experiências anedoticas individuais praticando fazer mandala na sessão dentre outras coisas q nada contribuem( e nesse extremo acredito ser importante questionar algumas praticas q se entendem como científicas mas não o sao, no caso as pseudociencias) nao ta no gibi...so gera prejuizo p psicologia como um todo esses tipo de psi q está sendo formado...
De fato vc tem razão, a formação em Psicologia é uma piada
@@lalunanaduna meio atrasado pra conversa mas é porque estou nesse conflito agora enquanto estou em formação em Psi. Estou em um semestre que estou tendo psicologia analitica e algo que realmente me incomoda porque eu tenho um visão de mundo extremamente cético. Toda essa teoria dele é um absurdo pra mim. Eu entendo a importância dee para a estruturação da psicologia e devíamos ver ele como foi passado Freud pra mim, de um modo histórico mas não como pratica. Pelo que estou pesquisando esses dias aparentemente apenas o Brasil e Argentina ainda tratam Jung dessa maneira. Sobre seu ponto da formação academica, concordo muito com você, o meu primeiro ano foi "inútil" no sentido de que eu tive diversas materias que na minha concepção são senso comum e que outras ja vão englobar isso. EX: Direitos humanos no primeiro semestre, pra ter Psicologia e contexto social que vai entrar nesse assunto, e depois no terceiro novamente as mesma ideias e em Políticas publicas. Mais de 2 anos lendo e tendo aula sobre a reforma psiquiatra. E nof im não vou ver varias abordagens mais recente pois "não da tempo".
@@DanielFalca0 É importante aprofundar esse "ceticismo". Na maior parte das vezes, ou é um ceticismo ingênuo ou apenas reprodução das estruturas epistêmicas vigentes.
Esse é o pessoal do "os fins justificam os meios" baseado em evidências
Pior
@Heráclito blz? Sobre o processo de identificação entre deuses de mitologias diferentes, tipo, Afrodite é identificada a Vênus, Cronos a Saturno, Ares a Marte, Héracles a Hércules etc., ssa identificação é fato mesmo? Também entre deuses de mitologias bem diferentes como egípcia ou escandinava esse processo de identificação se dá de fato? Tipo, é possível que do ponto de vista arquetípico que uma deusa mãe cultuada há mais de 4.000 mil anos seja identificada a outra divindade contemporânea? Vènus é mesmo Afrodite? Poderia indicar livros sobre isso?
Na antiguidade já se fazia isso, quando césar fala sobre os deuses dos gauleses ele usa os termos romanos como "em tal lugar adoram mercúrio" , pq exercem a mesma função, o q não significa que sejam os mesmos deuses ou idênticos, eu sugiro tanto a leitura do Campbell quanto do próprio Jung, talvez o vol9 das obras completas te ajude
@@HeraclitoAragaoPinheiro Ah, ok. Gratidão.
Muito acurada sua posição. É duro ver que a galera que defende a PBE é quase sempre ingênuo politicamente, e sabemos para qual lado ciência e ingenuidade política vai... Ocorreu o mesmo com a biologia e deu no que deu.
Pior
Excelente vídeo! Professor Heráclito, no espírito do assunto em questão (epistemologia), eu gostaria de tirar uma duvida: Estou lendo Edgar Morin, O Método, entre outros textos; qual a sua opinião sobre a "Epistemologia da Complexidade"? Sou estudante de psicologia tbm, e fiel leitor da obra de Jung, e ao meu ver (pode ser que eu esteja redondamente enganado), a teoria da complexidade casa bastante com Jung... Eu gostaria de saber o que vc acha disso.
Eu devo confessar a minha ignorância em Morin, o vi pessoalmente uma vez em uma palestra que ministrou aqui no Ceará que achei muito interessante, mas meu conhecimento dele se restringe a isso, então me faltam elementos pra responder
Embora Poper reconhecer o problema em aberto da mente e o corpo no sentido de um materialismo promissório é pouco discutido e as vezes obliterado na academia necessário lembrar para refletir a respeito.
Sim, mas esse materialismo provisório está aí desde pelo menos so século XVII... eu creio que está passando da hora de darmos uma resposta a isso e a essas pessoas
Teve um profissional não sei se ele é neurologista ou sei lá, que disse num podcast que as vezes o paciente não atende a técnica, como se a técnica fosse mais importante que o paciente. Na minha opinião eles querem matar o se humano, não no sentido literal.
Sim, é bem por aí mesmo