Quero elogiar o Heráclito por ser o melhor professor e suas explicações são impressionantes. Comecei a entender um pouco sobre o inconsciente graças a esse mestre. Não vi melhor professor sobre o assunto. Sem dúvidas um mestre no assunto. Obrigado por ser um porta voz do conhecimento.
Fantástico Heráclito! Pegando carona em um dos temas trazidos no vídeo, seria uma boa você fazer um vídeo falando sobre essas ideias de jugianos revisionistas alegando racismo/antisemitismo na obra e pessoa de Jung. Creio que seria bem esclarecedor. Abraço!
Pegando o exemplo de que o arquétipo é uma potencia e a linguagem é a imagem arquetípica. Podemos dizer que a consciência pode intervir nessa imagem arquetípica? Exemplo: podemos através da consciência e estímulos externos ajudar uma pessoa a desenvolver a linguagem. Isso?
A primeira coisa é que a alegoria explicativa é sempre limitada, o ponto dessa alegoria é diferenciar entre o fenômeno e a possibilidade inata do fenômeno. Mas quanto a possibilidade de ajudar alguém a acessar uma imagem arquetípica é na verdade um paradoxo, pois a resposta é sim e não. A imagem arquetípica não é uma propriedade da cs nem algo que ela desenvolve, é um outro psíquico, objetivo e autônomo que pode tomar a cs como objeto, por isso não, mas, ao mesmo tempo é possível ajudar a cs a estar preparada ou mesmo valorizar essa experiência ou até mesmo ser capaz de reconhece-la, mas não mais do que isso.
Heráclito, uma pessoa introvertida pode ser piadista ? Um sensação introvertido pode ser uma pessoa divertida, brincalhona, alegre ? Perdão a insistência com essas perguntas sobre tipos, eu acho a parte empírica dessa tipologia muito interessante
@HeraclitoAragaoPinheiro e existe alguma diferença na forma de se comunicar do introvertido e do extrovertido ? eu já vi gente falando que uma pessoa extrovertida pode vir a ser mais direta
Sim, eu coordeno e leciono na pós em Psicologia Junguiana do Instituto Dédalus, essa é a terceira aula da primeira disciplina, fundamentos de psicologia analítica I
Eu fiquei pensando no sonho da pessoa que dirige o carro da mãe e bate. Mesmo não conhecendo o mito, eu intuo ou deduzo, que se a pessoa continuar dirigindo o carro da mão, ou seja, dirigir a vida na forma da mãe, ela irá perder o controle. Que show, já recebi sonhos assim em terapia e nunca tinha pensado pelo viés do mito. Isso seria coletivo, mas também pessoal, não?
Que aula hein… Heráclito, vc já escutou a música do Raul Seixas Ave Maria das ruas? Acho que de maneira poética explica essa relação do arquétipo, no caso da mãe…
@ vi que vc falou nessa aula do Levi Strauss sobre a relação da música com a mitologia, mas pelo que eu entendi tem mais a ver com a estrutura… Eu sempre prestei muito atenção em letras, e vejo muitas músicas brasileiras em que aparecem mitologemas flagrantes. Sabe dizer de algum livro pra aprofundar no assunto? Tenho vontade de fazer pesquisas nesse sentido. Já escutou a música “Sim” do Nando Reis? É claramente o rapto de Perséfone, vc acha que é possível fazer um trabalho voltado a isso? Como um TCC?
Arquétipo não existe!!? Por que falar de algo que não existe?... O que existe de fato?... Se tudo é projeção!! Projeção de algo que cocriamos, que está linha do tempo... E tudo que começa, tem um fim e desaparece. O que tem existência real? Se existe algo real!?
2:48:37 To brisando aqui, Heráclito. Se a gente levar ao extremo a ideia de arquétipo e imagem arquetípica, daria pra postular que toda e qualquer interação que temos também pode ser vista a partir de uma estrutura mais ampla? Exemplo: Essa minha pergunta, parte de um pressuposto de mestre/aluno, e existe um pressuposto relacional sobre isso, onde o aluno imagina que o mestre (aquele que estudou mais) contribuiria para uma reflexão mais profunda acerca do tema em questão. Dado esse exemplo, me parece que seria esperado dessa relação mestre/aluno, esse tipo de pergunta minha. Isso, por vezes, acontece no piloto automático. Somos simplesmente “vividos”, e não necessariamente agentes conscientes. Eu só tô me dando conta disso agora, parando pra prestar atenção e refletir sobre (associo aqui com a apercepção). Eu poderia extrapolar para outros exemplos cotidianos, como começar a se justificar diante de determinada coisa que escutamos… ou seguir fazendo algo até terminar e não pausar (se extrapolo para fenômenos análogos e afins, eu apontaria pra gula por exemplo)… dentre infinitos outros. Me parece que para toda e qualquer atitude, ou interação que temos, sempre temos também um aspecto mais arquetípico envolvido. Pelo fato de sermos humanos e, sendo a mesma categoria, não tem como fugir muito de uma escolha humana nas relações. E ainda que mudem as eras e cultura, essas escolhas sempre foram, e continuam sendo feitas. Pensando aqui, não sei se todos os padrões de relação e interação a gente poderia colocar na conta de um arquétipo. E se não for na conta do arquétipo, onde esses padrões seriam colocados? Tô com medo de estar esticando demais os arquétipos. Aí começa a parecer que cabe tudo dentro. E tô me dando conta que, talvez, muitas coisas sejam só comportamentos mesmo. E apenas o conjunto deles, reiteradamente observados, talvez poderiam com segurança contar que fazem parte da estrutura de um arquétipo. Vixi. Acho que tô misturando coisas. Deus é mais. Aula foda. 😛
2:58:18 Quando tu começou a falar dos motivos acho que me clareou as ideias. Tem motivo para um caralho. Sigo encucado, pois fico com a sensação que somos atores de um filme de época, que sempre é reencenado de novo e de novo, em diferentes épocas. A gente vive e é vivido por esses motivos. Será que o tempo todo? Meus questionamentos são coisas de extrovertido né. 😂
Agradeço e muito a você. Espero que seu canal cresça enormemente para difundir verdadeira psicologia do Jung
Baruch hashem
Melhor explicação sobre os arquetipos da internet. Excelente!!!
Que bom que você gostou!
Aula maravilhosa ! Que venham muitas, muitas outras. O mundo precisa de Jung, desse Jung, o melhor 😍
Muito obrigado!
Aula excelente! Prof Heráclito é maravilhoso! Ficou ótimo primeiro a explicação e depois perguntas! ❤🙌🏻👏🏻
Massa. Valeu!
Aula primorosa, Prof. Heráclito!
Muito obrigado!
Boa noite !!!
Aula excelente, nescessaria.
Parabéns professor!
Obrigado!
Heráclito é realmente admirável e inspirador, ansioso para virar aluno KK.
Estamos de portas abertas! Todos os que desejam aprender são bem vindos!
Quero elogiar o Heráclito por ser o melhor professor e suas explicações são impressionantes. Comecei a entender um pouco sobre o inconsciente graças a esse mestre. Não vi melhor professor sobre o assunto. Sem dúvidas um mestre no assunto. Obrigado por ser um porta voz do conhecimento.
Obrigado pelo elogio, fico sempre feliz em ajudar!
Ouro puro!
Obrigado!
Fantástico Heráclito! Pegando carona em um dos temas trazidos no vídeo, seria uma boa você fazer um vídeo falando sobre essas ideias de jugianos revisionistas alegando racismo/antisemitismo na obra e pessoa de Jung. Creio que seria bem esclarecedor.
Abraço!
Já tem uns 3 ou 4 vídeos sobre isso no canal
Maravilhoso como sempre 💕💕💕
Muito obrigado!
Depois de tanto, finalmente entendi o que é arquétipo. Esse prof é muito fera.
Muito obrigado!
Muito bom..Obrigada
É nois!
Gratidão ❤
Tamo junto!
Pegando o exemplo de que o arquétipo é uma potencia e a linguagem é a imagem arquetípica. Podemos dizer que a consciência pode intervir nessa imagem arquetípica? Exemplo: podemos através da consciência e estímulos externos ajudar uma pessoa a desenvolver a linguagem. Isso?
A primeira coisa é que a alegoria explicativa é sempre limitada, o ponto dessa alegoria é diferenciar entre o fenômeno e a possibilidade inata do fenômeno. Mas quanto a possibilidade de ajudar alguém a acessar uma imagem arquetípica é na verdade um paradoxo, pois a resposta é sim e não. A imagem arquetípica não é uma propriedade da cs nem algo que ela desenvolve, é um outro psíquico, objetivo e autônomo que pode tomar a cs como objeto, por isso não, mas, ao mesmo tempo é possível ajudar a cs a estar preparada ou mesmo valorizar essa experiência ou até mesmo ser capaz de reconhece-la, mas não mais do que isso.
Heráclito, uma pessoa introvertida pode ser piadista ? Um sensação introvertido pode ser uma pessoa divertida, brincalhona, alegre ?
Perdão a insistência com essas perguntas sobre tipos, eu acho a parte empírica dessa tipologia muito interessante
Pode claro, sem problemas quanto a insistência, fico feliz em ajudar
@HeraclitoAragaoPinheiro e existe alguma diferença na forma de se comunicar do introvertido e do extrovertido ? eu já vi gente falando que uma pessoa extrovertida pode vir a ser mais direta
@xanthias23 existe sim, mas é complicado explicar por comentários
@@HeraclitoAragaoPinheiro ah eu entendo, mas obrigado por ter me respondido mesmo assim
@xanthias23 eu tenho um monte de vídeo sobre tipos, em algum deles deve ter a resposta dessa dúvida.
fantástico! essa aula é da pós graduação?
Sim, eu coordeno e leciono na pós em Psicologia Junguiana do Instituto Dédalus, essa é a terceira aula da primeira disciplina, fundamentos de psicologia analítica I
Eu fiquei pensando no sonho da pessoa que dirige o carro da mãe e bate. Mesmo não conhecendo o mito, eu intuo ou deduzo, que se a pessoa continuar dirigindo o carro da mão, ou seja, dirigir a vida na forma da mãe, ela irá perder o controle. Que show, já recebi sonhos assim em terapia e nunca tinha pensado pelo viés do mito. Isso seria coletivo, mas também pessoal, não?
Exato! Por issso o paradoxo fundamental da psicologia, as duas coisas são inseparáveis.
Que aula hein…
Heráclito, vc já escutou a música do Raul Seixas Ave Maria das ruas? Acho que de maneira poética explica essa relação do arquétipo, no caso da mãe…
Obrigado! Já ouvi sim
@ vi que vc falou nessa aula do Levi Strauss sobre a relação da música com a mitologia, mas pelo que eu entendi tem mais a ver com a estrutura…
Eu sempre prestei muito atenção em letras, e vejo muitas músicas brasileiras em que aparecem mitologemas flagrantes. Sabe dizer de algum livro pra aprofundar no assunto? Tenho vontade de fazer pesquisas nesse sentido.
Já escutou a música “Sim” do Nando Reis? É claramente o rapto de Perséfone, vc acha que é possível fazer um trabalho voltado a isso? Como um TCC?
@AmandaLima-lv1yb dá sim, tranquilamente, só estruturar direitinho
❤👊
Aula ótima! Por ironia do destino, o RUclips me recomendou um vídeo de um charlatão falando em doze arquétipos e qual você se identifica. 🤣🤣🤣
Muito obrigado!
nda contra extrovertidos tenho até amigos q são
Kkkkkkk
Essas pessoas que usam, segundo neles, arquétipo (imagem arquetipica)para usar ganhar dinheiro.... saúde..... ?
Ou são trouxas ou são charlatães
Arquétipo não existe!!?
Por que falar de algo que não existe?...
O que existe de fato?...
Se tudo é projeção!!
Projeção de algo que cocriamos, que está linha do tempo...
E tudo que começa, tem um fim e desaparece.
O que tem existência real?
Se existe algo real!?
As respostas a essas perguntas estão no vídeo
Respeita as capivara professor
De fato, elas não merecem isso...
Como faço para participar do curso ?
Basta procurar o instituto Dédalus no Instagram ou o nosso site
O fascista é um arquétipo? Ele é recorrente.
Eu creio que não
2:48:37
To brisando aqui, Heráclito.
Se a gente levar ao extremo a ideia de arquétipo e imagem arquetípica, daria pra postular que toda e qualquer interação que temos também pode ser vista a partir de uma estrutura mais ampla?
Exemplo:
Essa minha pergunta, parte de um pressuposto de mestre/aluno, e existe um pressuposto relacional sobre isso, onde o aluno imagina que o mestre (aquele que estudou mais) contribuiria para uma reflexão mais profunda acerca do tema em questão.
Dado esse exemplo, me parece que seria esperado dessa relação mestre/aluno, esse tipo de pergunta minha.
Isso, por vezes, acontece no piloto automático. Somos simplesmente “vividos”, e não necessariamente agentes conscientes.
Eu só tô me dando conta disso agora, parando pra prestar atenção e refletir sobre (associo aqui com a apercepção).
Eu poderia extrapolar para outros exemplos cotidianos, como começar a se justificar diante de determinada coisa que escutamos… ou seguir fazendo algo até terminar e não pausar (se extrapolo para fenômenos análogos e afins, eu apontaria pra gula por exemplo)… dentre infinitos outros.
Me parece que para toda e qualquer atitude, ou interação que temos, sempre temos também um aspecto mais arquetípico envolvido. Pelo fato de sermos humanos e, sendo a mesma categoria, não tem como fugir muito de uma escolha humana nas relações.
E ainda que mudem as eras e cultura, essas escolhas sempre foram, e continuam sendo feitas.
Pensando aqui, não sei se todos os padrões de relação e interação a gente poderia colocar na conta de um arquétipo. E se não for na conta do arquétipo, onde esses padrões seriam colocados?
Tô com medo de estar esticando demais os arquétipos. Aí começa a parecer que cabe tudo dentro.
E tô me dando conta que, talvez, muitas coisas sejam só comportamentos mesmo. E apenas o conjunto deles, reiteradamente observados, talvez poderiam com segurança contar que fazem parte da estrutura de um arquétipo.
Vixi. Acho que tô misturando coisas. Deus é mais.
Aula foda. 😛
2:58:18
Quando tu começou a falar dos motivos acho que me clareou as ideias. Tem motivo para um caralho.
Sigo encucado, pois fico com a sensação que somos atores de um filme de época, que sempre é reencenado de novo e de novo, em diferentes épocas.
A gente vive e é vivido por esses motivos. Será que o tempo todo?
Meus questionamentos são coisas de extrovertido né. 😂
Não esticou tanto assim não, basta lembrar que o arquétipo é a forma a priori da percepção e a ercepção
Vc tá muito é certo, especialmente nesse segundo comentário