Um bate-papo sobre colecionismo, quadrinhos de luxo bookplate....
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- Опубликовано: 5 фев 2025
- Fala Galera que lê gibi!
No vídeo de hoje a gente vai bater um papo colecionismo, abordando assuntos sobre o que realmente importa em um gibi, coonversaremos sobre gourmetização, bookplate e afins.
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Sinceramente não dou a mínima pra bookplates. Eu penso que autografo, assim como uma foto, serve pra guardar um momento inesquecível que você teve ao lado do artista. É tipo uma lembrança.
Acho que receber um papel assinado sem que o autor nem saiba que esse papel chegou até alguém não tem muito sentido. Seria tipo eu guardar um cartão postal da Torre Eiffel sendo que nunca estive lá.
Falou tudo.
Profundo.(￣(ｴ)￣)ﾉ
Quem dera todos tivessem coragem de fazer vídeos como o seu, meus parabéns!
Parabéns pelo trabalho João. Legal seu ponto de vista e sua rica análise do tema. Eu, particularmente, gosto da reedições com material de alta qualidade. Eu tenho minha coleção da espada selvagem de Conan, dos anos 80, original. Hoje , é impossível de ler. Estão todas podres, com papel esfarinhando. Entretanto, em casa nos tínhamos uma enciclopédia, tesouro da juventude, da década de 60. Embora velhas, ainda estão em plena condição de leitura. O material lixo em que eram confeccionado os quadrinhos eram uma afronta ao consumidor. Entretanto, também concordo que muitas dessas edições dão caça níqueis, infladas no fetiche colecionista da galera gourmet (o sujeito que compra uma revista mas nem tira do plástico, para não perder o valor). Mais uma vez, parabéns pelo excelente e independente trabalho.
Apenas verdades João, parabéns pelo video, continue com o excelente trabalho. ✌
Valeu pela força
João,
concordando em alguns pontos, não consigo concordar com todos.
O conteúdo é importante, mas o formato não é assim tão indiferente quanto levas a querer. E se vieres a perspectiva de quem faz um original, ainda vais ver que é mais diferente.
Eu já lancei 4 livros e quando um esgotou, foi feito em capa dura e maior. No entanto, não foi por causa de gourmetização que o fizemos assim, foi porque a arte do livro estava prejudicada pelo formato. A capa dura foi escolhida, porque em armazém e distribulição, os livros de capa dura são mais fiáveis.
Ler um livro desenhado por um ilustrador brutal não é igual se for num formatinho ou num comic normal. Não é, nunca será.
Estamos a falar de um meio visual - é como estarmos a dizer que é a mesma coisa ver um filme em VHS ou DVD (eu nem ligo ao BluRay).
Com a questão do Bookplate também não concordo porque é grátis. Não se paga mais por ter um bookplate.
E vamos ver uma coisa. Em Portugal eu já estive como autor convidado em todos os eventos e tive acesso a montes de autores e nunca pedi autógrafos - só valorizo autógrafos de autores que conheço muito bem e são meus amigos.
A nossa não valorização de uma coisa não pode servir de padrão para questionar algo. Eu aprendi muito a ler extras de BDs, sobre narrativa, intenções de autores, etc. Os extras são muito importantes na valorização de uma obra para que ela ganhe um respeito maior de quema a lê,
E um aspecto muito importante - os livros do P&N, Darkside por exemplo não são assim tão gourmetizados quanto isso:
- os seus preços estão no risco da margem de lucro deles
- não cobram pelos extras que metem (bookplates)
- os extras valorizam as obras - não são capas inúteis
- são livros autoconclusivos que seguem a linha matriz dos seus representantes originais - é muito diferente do que fazer uma revista de linha mensal que é sempre uma espécie de novela.
- a capa dura tem décadas de utilização na Europa. Só nos Estados Unidos é mais recente - a modificação para capa não encarece um livro - a Panini faz isso para justificar o roubo
- a edição do Moonshadow não poderia fazer respeito à obra sem ser em capa dura - a gramagem do papel tinha de ser alta pela qualidade da arte e o tamanho do livro sem um capa dura iria tornar o livro muito frágil.
Seja como for existe quem aproveite o gourmetização para tornar as coisas mais caras. Isso é o que estraga tudo.
Abraço
Comentário maravilhoso! Tá de parabéns. Pena que recebe pouca curtida e pouca discussão, enquanto comentários ignorantes e com linguagem de baixo calão ganham notoriedade e aceitação!
Melhor comentário, o que uma boa cultura européia não faz ein 💯
@@eric_bentley Não digas isso. Eu tenho muitos amigos brasileiros aqui em Portugal e adoro a vossa cultura. Vocês estão constantemente a ser mandados a baixo pelos vossos dirigentes e representantes. Não acreditem nisso.
O Brasil é o país do Mundo com mais potencial sub-aproveitado.
O João tem uma perspectiva natural de uma pessoa que gosta de ler mas cujo orçamento mensal não dá para mais. Eu compreendo tudo o que ele disse. Agora é um facto que existem editoras que se estão a aproveitar da gourmetização para encarecer os produtos. Isso é um facto.
Grande abraço.
Exatamente, como fazer um Moon em capa cartão em papel jornal (estilo manga)?
Sou desenhista e é muito interessante ler os extras, é algo que complementa a obra. Ter um sketch das paginas, um texto do autor explicando a historia, um editor contextualizando o quadrinho feito há 30 anos do outro lado do mundo.
@@fernandoDcampos Nada, cara, entendo teu argumento mas tbm não é exatamente assim como vc está dizendo. Assim como o q eu escrevi não é exatamente o q eu quis dizer e tbm foi mal compreendido. Seria necessário dias de diálogo para realmente expressarmos com clareza tudo aquilo que queremos dizer realmente, é impossível aqui com poucas linhas
Mas não te preocupa com isso, no fim isso é uma grande perda de nosso precioso tempo!
Uma abraço e até outra vez
Tudo que eu compro eu leio, tem gente que em grupos de quadrinhos mostram suas coleções , quando vc pergunta se leu, a pessoa chega a dizer que compra para fazer um catálogo a lá Netflix e que quando puder lê!
Ainda bem que essa gourmetização não me afeta. Não gosto de gibis de capa dura. Já tive um e como eu gosto de ler gibi deitado na cama o gibi de capa dura foi soltando as paginas e até rasgou. Acho que gibis com o formato e estilo da coleção histórica marvel já é um luxo de ótimo tamanho.
Eu adoro a Gourmetização dos quadrinhos porque eu não compro muitos HQs (festfoods) enlouquecidamente, só aqueles especiais.
Acho muito bacana ter a assinatura de uma pessoa que você admira como Alan Moore. Sou fã mas não vou comprar HQ fora de promoção. Adoraria ganhar sua assinatura . E acho bacana o que a pipoca e nanquim está fazendo. Mas não vou morrer sem isso.
Acho isso uma questão pessoal e de educação Econômica.
Eu acho que depende viu, Pipoca e Nanquin mesmo so trabalha com edições bonitas e de luxo, da bookplate de brinde e tals n vejo mal nisso só vejo que eles trabalham com um publico mais exigente com qualidade, ja panini n posso falar que deles só consumo mangás.
Muita gente nem lê as HQs hoje. Só compram o que os RUclipsrs dizem que é """indispensável"" para ser um ""'verdadeiro"" membro da elite colecionadora.
Oi Eduardo , minha opinião é um pouco diferente da sua mas tudo bem , oque penso é que hoje temos mais comunicação com as editoras , hoje elas se preocupam em nós mostrar oque levaram elas a publicar tal material , é um início de transparência , funciona quando a editora tem crédito ... Mas compra quem quer .
@@marcioazambuja7424 na verdade essa tal transparência não é tão transparente também.
Editoras como a Panini diziam que 50% do preço de capa era da distribuidora mas sem a distribuidora o preço não baixa, fora que eles fazem capa dura em menor tiragem para economizar nos gastos mas com o preço abusivo eles cobrem a diferença do lucro.
Vale lembrar também matérias que custam cerca de 10 reais para produzir são vendidos por 50 entre tantas outras coisas.
E tenho que dizer também dos RUclipsr que indicam qualquer coisa para ganhar o dinheiro nos links da Amazon.
E é realidade o povo que não lê mas coleciona só pelo luxo e para dizer que e nerd porque hoje é moda.
@@eduardo-a.p. tudo bem eduardo não vou dizer que isso nao acontece pois é bem possivel ... mas não devemos entao investigar e expor tais editoras ? porque generalizar e por tudo no mesmo pote é injusto ..ja pensou seu falassem assim ; olha colecionador de quadrinho so colecionam não leem as hqs ? isso não é verdad
e apesar de terem casos assim
verdade, certíssimo.
EXELENTE VÍDEO João. Parabéns. Fica na paz.
Valeu meu irmão
Abraço
Eu confesso que a uns 6 anos atras eu adorava o formato capa dura, hoje em dia minha coleção cresceu a um ponto que as capas duras começaram a me incomodar pois são muito volumosas, pesadas e espaço está ficando complicado, sem contar os valores que não param de sair. Hoje em dia sou defensor ferrenho dos volumes em capa cartão !
Bookplates são a mais nova modalidade da ilusão da pretensa exclusividade.
Quantidades limitadas, ares de elegância e sofisticação, seguida do preciosismo do colecionismo: bookplates seriam para “verdadeiros“ fãs.
Mas esse luxo, na verdade, é apenas reflexo do nosso consumismo.
A obtenção da assinatura do seu autor preferido estava, antes, ligada a experiência de consegui-la: comparecer ao evento, ficar na fila, conhecer seu artista e, enfim, conseguir o autógrafo.
Hoje em dia, dificuldades econômicas reais e o custo desses eventos inviabilizaram isso para muitos. Então o bookplate veio para mercantilizar essa experiência e faz isso online. Você pode ter a assinatura simplesmente pagando (bem) mais que o preço normal, mas, ainda assim, bem mais em conta que o evento.
Sou grato à Salvat, pois eu não comprava quadrinhos desde a minha adolescência, mas num dia vi a coleção da Salvat anunciando os maiores clássicos que nunca consegui ler por 29,90 cada. Agora adulto e com dinheiro recomecei um objetivo de garoto. Eu passava longe de quadrinhos de luxo esses anos todos por serem caríssimos. Depois descobri a Amazon e suas ofertas relâmpago. Aí foi só alegria. Só compro na promoção. Hoje praticamente fechei minha pequena coleção de tudo que queria ter.
O negócio é não olhar so para o próprio umbigo. Se vc não gosta podem ter pessoas que gostam dos detalhes que tem.
Parabéns pelo vídeo João, belas palavras, concordo com tudo plenamente!! Parabéns sempre pelo canal!!
Valeu pelo apoio constante
Excelente vídeo, parabéns man!
Valeu meu amigo
Concordo plenamente! Os preços aumentaram absurdo; não somente isso, as capas cartão acompanhou o preço da capa dura. O problema é dizer: pode vir goumert que eu compro.
O mais importante é a estória, é tanto, que eu comprei o Demolidor de Bendis e Frank Miller em promoção, mas, hoje, é impossível com a elevação dos preços do capa dura.
Acho que teve um do Lobisomem que veio um bookplate, que apoiei objetivando mesmo o gibi, mas nunca peguei de outros neste sentido.
Na verdade é uma forma de se colecionar algo fora da hq em si na estratégia de vender, e acaba funcionando.
Se dependesse de mim, materiais bons não precisariam de capa dura pra vender, já os ruins colocam justamente pq é apelativo, e vendem mesmo. Procuro ser bem seletivo em muita coisa que compro hoje, fugindo destas estratégias.
Excelente vídeooooo. Parabéns po canal, como fã de hqs das antigas, estou contigo 200%
João, a sensatez do colecionismo! Vc está correto. Nesta sociedade consumista onde as pessoas querem ostentar o que têm, até gibi virou objeto para tal! Essoas que querem cheirar papel couchê e bater em capa dura!
Acho que há um limite para os gastos em um único gibi, assim como tem muita gente que não está nem aí para a estória, apenas olham o formato. Coleciono o que eu gosto e acho interessante independente do formato, caso contrário nunca haveria encontrado personagens como Tex, Júlia ou Ken Parker. E quanto a autógrafo, cara, se rolar de menbater com algum autor, beleza, mas comprar algo por causa disso, é bem improvável, a não ser q eu já fosse comprar de todo jeito! Parabéns pelo vídeo!
Eu me importo muito com a historia do quadrinho, se é um quadrinho que eu nunca ouvi falar vejo o título e depois leio a sinopese que fica atrás do gibi se me enteresar eu pego.
Gibi de cada dura eu pego se for historias classicas antigas exemplo: Crises nas infinitas Terras ou se for antiga com varias historias contando uma e me enteresar vomo A saga de Thanos, também estou lendo as edições especiais do Homem Aranha.
Nem sabia que existia esse troso de papel com assinatura.
Concordo com você João.
A salvat capa preta foi um dos motivos que fizeram eu voltar a ler hq. Realmente essa coleção foi o princípio da moda.
Fala, João
Fecho contigo e acho os famigerados bookplate uma bobagem. Quanto aos extras, eu sempre “degusto” - mas prefiro que constem as capas originais ou alguma referência à obra (vistas principalmente nos encadernados do Hellboy), já sketchbooks e cópias de roteiro não curto muito. Abraço.
Não há necessidade de muitos extras em muitos casos. Eu consideraria como um caso de extras relevantes os das edições de corto Maltese da Nemo. E exemplos ruins colocar roteiros completos por exemplo.
Eu comecei a comprar a coleção das Graphics MSP em capa cartão, justamente por boa parte do que o João falou no vídeo, passado alguns meses meu queixo caiu quando vi numa promoção que as mesmas revistas em capa dura estavam custando o que eu paguei na carta cartão.
Pois bem, cheguei a conclusão de que não é a capa dura que encarece o produto. Na verdade você deve aguardar a hora certa de comprar o seu exemplar.
Outra lição, comprar na pré venda é roubada, você paga com desconto mas paga a vista, se esperar alguns meses você paga o mesmo preço ou até mais baixo que a pré venda e ainda consegue parcelar.
Você paga caro por quadrinhos de luxo gourmet, aí eles vêm com muitos erros de português, diagramação, tradução questionável etc. A justificativa deles é: isso é normal. Aceitem é assim mesmo.
Isso é Brasilzilzilzilzil!!!
Concordo com tudo. Só faltou uma observação, realmente foi a coleção Capa preta da Salvat que começou tudo isso, só faltou mencionar que num primeiro momento a Salvat praticava preços realmente convidativos. Enquanto a Panini ostentava valores estratosféricos na sua linha Deluxe, os preços da Salvat cabiam no bolso do leitor brasileiro médio naquele momento. Me lembro que eu havia amado Guerra Civil, mas o preço cobrado pela editora Panini era algo completamente fora da minha realidade, aí apareceu a Salvat e me deu a oportunidade de ter a HQ por um preço bacana. Eu comprei, e no mês seguinte peguei também Dinastia M (que se encontrava na mesma condição) e no mês seguinte foi mais outra, e por aí foi. Muita gente que nunca tinha tido coleção nenhuma teve a chance de começar uma ali e o fez. Num primeiro momento a concorrência também fez a Panini correr atrás do prejuízo e passar a oferecer preços mais convidativos ao seu consumidor.
Agora, a questão do bookplate eu acho engraçado. É um ponto de vista muito meu, claro que um autógrafo do Alan Moore é algo muito desejável para um colecionador, mas no meu caso eu gostaria de ter o autógrafo na HQ em si e não num guardanapo separado dela, e seria na HQ que eu escolhesse para ser autografada, que provavelmente seria A Liga Extraordinária ou A Balada de Halo Jones. O referido autógrafo, na guarda da capa da edição, seria feito diante dos meus olhos pelo próprio punho do autor, não um pedaço de papel à parte feito em escala industrial que até onde nós sabemos pode estar sendo preenchido por um artista gráfico/desenhista industrial especializado em reproduzir caligrafia.
Melhor vídeo sobre a temática q foi lançado no RUclips nós últimos tempos, uma aula sobre a realidade atual. Não se tratar de comprar mais pela história, se trata de comprar pelo fetichismo da mercadoria. Triste, mas a realidade
Concordo em partes, João. É óbvio que a moda de capa dura passou dos limites, e pelo menos uns 70 % do que sai nesse formato, não tem qualidade para isso.
Entretanto, obras como Sandman, Watchmen, Moonshadow, e algumas outras obras de nível parecido precisam ser publicadas numa edição especial.
O problema é q tudo, ou quase tudo está saindo nesse formato, e acabando com o leitor.
Verdade, não há problema em relação aos clássicos consagrados em capa dura. Já cometi o erro de comprar capa dura de história nada ver, só para conhecer, não caio mais nessa.
Realmente, os grandes clássicos merecem capa dura, mas deveria ter as duas opções, capa cartão e capa dura, mas acho que é utopia.
Mas é exatamente esse o ponto que ele falou cara. Nenhum leitor acha errado um watchman ser capa dura.
@@luizaopereira3693 nem tanto! A Devir já fez isso com alguns títulos, a Panini também faz regularmente com a linha MSP. Talvez no futuro, com o mercado crescendo, isso seja possível pelo menos com os clássicos.
Meu problema é sair em capa dura logo de primeira, aí me fode.
João, acredito que deveria ter publicações para todos os públicos. Essa tendência da gourmetização esta afastando novos leitores e só atendendo aos leitores nais antigos na faixa dos 40-50 anos que por mais caro que seja podem pagar 100 Reais em um gibi. Isso vai ter um impacto num mediio longo prazo.
Eu compro sempre pelos arcos de história, edições muito caras não mim atraem, e digo que os materiais atuais eu tenho comprado pouca coisa, principalmente pelo preço que vem sendo cobrado, então eu tenho optado em completar coleções antigas, buscando em sites como a Rika comic shop, e deixando um pouco de lado as edições atuais.
Tema muito importante amigo e voce tocou em todas as feridas
Valeu meu amigo
ADOREI O VÍDEO PERFEITO TUDO O QUE VC CITOU SOBRE A LOUCURA A CABEÇA DO SER HUMANO POR UM PAPEL COM ASSINATURA?? QUE VALOR ISSO GERA NA VIDA DO SER, UM PAPEL ?
Eu estipulo um preço máximo que aceito pagar por número de páginas. Não interessa se é capa cartão ou dura, papel jornal ou couché, tamanho gigante ou formato americano, somente o número de páginas. Por causa disso, deixo passar muitos quadrinhos europeus, que entendo serem mais caros por causa do tamanho maior. Mas eu não pago mais que o teto por página que estabeleci.
E claro, vários quadrinhos eu preciso esperar muito tempo para comprar (de alguns eu inclusive desisto depois que o hype do lançamento passa).
Recentemente comprei o visão to Tom King DIGITAL e veio cerca de 140 páginas de extras. Tá cheio de edição digital deluxe que deixa o produto com pelo menos 25% a mais de custo.
Mais de um ano depois e o vídeo está mais atual do que nunca.
Estava rolando uma discussão a respeito do mangá Hunter x Hunter, lançado pela jbc, pois o papel offset da obra está apresentando transparência e os fãs estão revoltados com isso.
Sendo que dá pra ler o mangá TRANQUILAMENTE.
A transparência existe? Sim, as páginas estão transparentes.
Mas não ao ponto de atrapalhar a leitura, o nível de críticas e tão grande que as pessoas estão dizendo que o papel jornal era melhor e que a edição é a pior do mercado atual.
O leitor de quadrinhos deixou de se importar com a diversão, com a história, com a leitura, com a obra.
Tudo agora gira em torno de qual melhor papel, qual melhor capa, qual melhor lombada, se os nomes estão originais em japonês ou adaptados, se as páginas estão pintadas de dourado nas bordas ou não.......
Esse é um tema muito bom pra conversar , realmente os formatinhos eram mais simples, mas não deixavam de entregar uma boa diversão aos leitores, eu lembro quando lançaram o retorno do Superman em formato americano naquela época com capa metalizada e papel especial , aquilo era o ápice do luxo naquela época. Hoje estamos na época do consumismo, muitas vezes as pessoas compram mais para estarem inseridas em determinados grupos do que para consumir os produtos em si, os departamentos de Marketing hoje em dia estão muito mais ativos e conseguindo despertar ainda mais o interesse do público para esses quadrinhos de luxo gourmetizados. Com relação a esse termos do "bookplate" que esses dias estourou entre os leitores, compartilho de sua opinião, não dou a mínima, se um dia eu ver o autor pessoalmente e gostar muito de seu trabalho e conseguir sua assinatura é uma coisa, agora comprar essa assinatura não faz sentido pra mim, ainda mais do Allan Moore que ta rolando por ai, acho ele um super roteirista, mas pessoalmente uma pessoa muito chata, então seria algo que realmente eu não iria querer.
Na minha humilde opinião, as revistas deveriam vir com versões em capa cartão e papel jornal. Seria acessível à grande maioria. Foi numa galáxia muito, muito distante, que hqs eram compradas com troco da padaria. Grande abraço!
Concordo com essa sua visão João. Eu não sou um colecionador tão assíduo, mas sempre procuro comprar quadrinhos em sebo e só compro esses encadernados em capa dura quando tem uma história que não consegui comprar na época ou que não consegui concluir ou se tem algum conteúdo, como é o caso de Crise Nas Infintas Terras que tem textos que ajudam a entender o contexto em que foi publicada. Acho que todos têm suas preferências. Eu pessoalmente gosto muito do formato Lendas do Universo DC. Como eu sempre digo temais cara de Gibi. Book pilates, sinceramente dispenso, dou mais importância pra arte e pra história.
Eu só compro os quadrinhos essenciais a minha coleção. Essa jogada da gourmetização de quadrinhos eu também percebi lá por volta de 2014 quando começaram os capas pretas da Salvat e só comprava o que me interessava. Hoje em dia até por não ter tanto $ assim disponível, continuo comprando quando dá e extremamente selecionado. Tem vários de várias editoras que quero, mas não compro mais mensais por exemplo. Vez ou outra um mais caro que guardo o dinheiro e compro em momento oportuno como foi o caso de "Ayako" do Osamu Tezuka que saiu em capa dura pela editora Veneta em 2018. Demorei por conta do valor: paguei R$ 88,00 em oferta da Amazon pois o preço normal no site da editora é coisa de R$ 140,00. Abração João! Grande canal.
Eu não vejo como um problema existir uma versão de colecionador com frufru e bookplate. Eu adoro essas edições, diga-se de passagem. Meu problema é cortar edições mais simples, vide Coleção Histórica Marvel, para fazer produtos mais caros e menos acessíveis. Tendo opção, melhor pra todo mundo. Quem tem condições de comprar edições luxuosas, compra, quem não tem compra também, mas a versão mais simples. Agora, estamos ficando sem essa opção mais simples e esse é o problema.
Eu gosto dessa tal gourmetização, se for pra ler histórias em material vagabundo, prefiro ler tudo no digital, a única vantagem que eu vejo no material físico é justamente apreciar os detalhes e acabamentos da edição, e quanto mais impecável melhor. Claro que o preço é uma desvantagem, mas se for pra economizar, a opção óbvia novamente é o digital.
João eu sempre gostei dos extras, desde a década de 90 quando quase não tinha isso nas edições. Mas a qualidade da história sempre vai ser o mais importante pra mim. Se for boa e rebuscada não vejo problema. Realmente tem muitas e muitas edições que não compensa em capa dura. Hoje assistindo seus vídeos, do Charles do BBHQs, eu avalio cada vez mais o que eu compro. Tudo o que vc disse é uma situação irreversível ao meu ver, cada vez mais as editoras vão lançar esses produtos e caberá a nós avaliar se vale a pena obter ou não.
Charles tem feito um trabalho excelente
Eu me preocupo com isso João, mas porém não podemos fazer nada a não ser ter consciência de nossas compras,por exemplo comprei uma parte de monchedoow da globo por outro lado estou comprando salvat capa preta a preço acessível, valeu pelo vídeo 👍👍👍
Dependendo da cidade dá para encontrar muitos encadernados da Salvat com preços bem convidativos
Me livrei desse vício de quadrinhos. Compro apenas o que realmente me interessa.
Que vídeo, João! Um "tapa na cara" de muitos. Você manda a real sempre e por isso que curto o seu canal "de mais da conta".
Bate papo maduro.
Parabéns e obrigado por trazer sua experiência e maturidade para meio dos quadrinhos.
Meio este que é tão infantilizado e inconsciente com relação a consumo e postura diante do objeto quadrinho.
Boas edições com capa cartonada já seriam o suficiente para lermos bem e colecionarmos igualmente bem.
Muito bem colocado João, concordo quase plenamente com tudo o que vc falou no vídeo... Bookplate? Dispenso completamente. Um pedaço de papel com uma assinatura não conta uma história, então não tem o pq eu adquiri-lo
Fala Xará!
Excelente análise!
Ainda não tinha percebido esse movimento dos bookplate, mas sim, agora eles estão entre nós.
É tanto lixo impresso em folha de luxo, que era para o papel higiênico estar mais barato.
Grande abraço!
Acredito que todo luxo tem seu valor. Acho que o ideal seria ter as versões mais rebuscadas e as padrões, pra quem não liga ou não tem condição, saindo ao mesmo tempo. O problrma é a gestão da Panini.
A gourmetização tem seus bons aspectos para alguns, claro, sei que isso está prejudicando os colecionadores como um todo, mas, por outro lado, as editoras gourmetizando faz com que muitos colecionadores abram mão de seus volumes mais simples, à preços bem baixos, em prol de formatos mais luxuosos, e, pra quem consome material usado, que não se importa com capa, isso está sendo excelente! Como diz aquele velho ditado "lixo de uns é o tesouro de outros".
Falo por mim, não tenho preferência por HQ's com capa dura, no entanto, minha preferência é por história em volume único, no caso definitivo ou que tenha quatro volumes , mas, que em cada esteja o equivalente a 5 volumes menores, pois pra mim é mais fácil de focar na história quando ela está em um volume menor de HQ's como Whatmen ou "parcelada" porém com várias HQ's em cada volume como Injustiça... A capa pouco me importa, poderia ser em capa cartão que eu compraria, mas, as editoras acabam lançando as mesmas com essa capa dura, essa que também não tenho do que reclamar.
PRA MIM O MAIS IMPORTANTE E A HISTORIA APESAR DE QUE GOSTO DE EDIÇOES LUXUOSAS MAS ISSO NAO E TUDO PRIMEIRO PELO PERSONAGEM NO MEU CASO O FANTASMA E DEPOIS A HISTORIA COMPRO MUITOS OMNIBUS DO FANTASMA POR QUE E UNICO FORMATO PUBLICADO HOJE EM DIA EU ACHO DESCONFORTAVEL MAS COMPRO POR SER DO FANTASMA GOSTAVA DAS MENSAIS QUE DEIXARAM DE SER PUBLICADAS EM 2020 DEPOIS ELES FOCARAM NOS OMNIBUS PUUUUUXA!!!!!!!!!!!!!! SAUDADE DAS MENSAIS E CRONICAS QUE ERAM PUBLICAÇOES MUITO BOAS QUE FAZEM FALTA VALEU JOAO!!!!!!!!!!!!!
Ganhou ainda mais meu respeito depois deste vídeo. Parabéns!
Mais do que concordar ou não, o legal da colocação do João é a oportunidade do debate e certos reflexões de hoje, não necessariamente serão as mesmas de amanhã. Em meu ponto de vista a chamada "gourmetização" foi a saída dada pela transformação do Mercado Editorial pelas Editoras, onde as bancas de revistas foram varridas das ruas, as grandes Livrarias Cultura, Saraiva, FNAC, etc foram tragadas para o buraco. O Mercado de HQS virou Setor de Nicho a ser explorado pelas Editoras e assim o Mercado de Altos Volumes virou um Mercado de Maior Valor Agregado, traduzido pela Capa Dura - Edição de Luxo.
Outro fenômeno que pode contribuir é que os leitores de HQs de 20 a 30 anos atrás hoje são pessoas com situação econômica diferenciada, mais estabilizada e não precisam mais pedir grana pros pais. Talvez estes leitores antigos sejam a última tribo a ler em papel, com o advento do digital vindo. Logo por que não extrair a último gota deste tipo de mercado em papel?
A Editora Pipoca & Nanquim tornou o bookplate algo a ser imitado pelas outras editoras da qual não condeno, pois não há acréscimo no valor do produto. Não há ganho financeiro nesta jogada, mas há todo um hype e um marketing engenhoso. Não condeno a PN por esta iniciativa. O que critico são aqueles consumidores que se estressam e ficam afetados pelo hype do bookplate, muitas vezes fazendo críticas injustas a Editora PN. A PN fez um jogada e como a massa se comporta são outros quinhentos. Neste ponto concordo com o João, que o que importa são as Histórias.
Outra consideração interessante nas Edições de Luxo são os resgates históricos de coisa que estava perdido no tempo, ou mesmo lançado em formatinho. A Edição Definitiva do Homem Aranha da Panini é um belo resgate histórico da qual sempre quis ter. Tive alguns Homem Aranha da Editora Bloch que curti muito na infância e que se perderam. Ter de volta nas mãos esta Edição Definitiva numa versão mais bem cuidada me fez curtir muito, dado o formato maior e o cuidado.
Uma coisa interessante que vejo na Editora PN é que as pré-vendas tem preços bem vantajosos. Já outras Editoras como a Mythos e Panini, as pré-vendas não tem este tipo de vantagem. É sempre melhor comprar depois e não se deixar levar pela empolgação nas pre'-vendas destas editoras. Campanhas do Catarse da Editora 85 e Graphite também apresentam esta vantagem de se pagar menos na Pré-Venda.
Enfim, o debate serve para refletirmos e tiramos algum tipo de lição do que vamos fazer para as nossas próximas compras.
Olá João. Parabéns por mais um vídeo bem interessante. Na minha opinião, os temas que você abordou apenas refletem o tempo em que vivemos. E vivemos uma época onde as pessoas estão bastante centradas em si mesmas buscando proporcionar a si mesmas a realização de todas as suas vontades. Paralelamente a esse fato o mercado como um todo enxerga/incentiva/cria muitas vezes demandas que as pessoas não tinham, mas que, uma vez apresentadas à elas, passam a ser vistas como necessidade. O colecionador é diferente do leitor ocasional e querendo ou não ele quer sempre ver a sua coleção maior, mais completa e mais bonita. Porque isso lhe cria um aparente status, porque sua coleção se torna objeto de admiração e desejo por outras pessoas. Porque sua coleção mostra que quando estão diante de você, estão diante de alguém que tem propriedade para falar deste assunto. Ou seja, há uma série de fatores externos em relação ao objetivo básico dos quadrinhos (ler e ver os desenhos) que se tornam importantes para quem os consome e muitas vezes se sobrepõem à eles. Entretanto, no curso natural de um amadurecimento saudável, acredito que esta fase se torne passageira em algum momento. Assim como um leitor que começou e permaneceu por muito tempo lendo apenas Marvel e DC vai com o decorrer dos anos buscar ampliar seu leque de leituras saindo destes dois universos, essa onda onde colecionar se torna mais importante que ler, tende em algum momento fazer esse colecionador dar mais atenção àquilo que originalmente o fez entrar neste mundo: ler quadrinhos. Aqui entra-se a meu ver, em outra questão, que é a situação financeira do indivíduo. Como somos estimulados constantemente a sermos cada vez mais narcisistas, aqueles cuja condição financeira permite, podem passar muito tempo neste pensamento de que sua coleção deve ser composta de livros cada vez mais variados, luxuosos e raros. Para estes, ser publicado algo que eles não possuem em formato que considerem menor, é um tremendo desperdício. Não há uma visão de desejar que algo que lhe dê prazer seja acessível a mais pessoas, mas ao contrário, de tornar esse produto cada vez mais restrito e preso à um nicho ao qual ele faça parte. Então, não adianta pedir a alguém com esta visão boicotar este ou aquele lançamento que tem acabamento super luxuoso e preço condizente porque, para ele, é exatamente assim que deve ser. Acho que não dá para condenar essas pessoas pois, como foi dito, muitas vezes o que nos separa delas é apenas a condição financeira. E o grande equívoco que cometemos é esse: deixar levar pelo consumismo algo que se iniciou para nós como entretenimento, hobby, lazer. Algo que deveria ser compartilhado com mais pessoas porque desejamos que mais pessoas gostem daquilo que gostamos. Quando perdemos essa base é que, a meu ver, o colecionismo torna-se doentio. E digo isso porque já vivi fases assim em relação aos quadrinhos e se ainda estivesse com essa mentalidade estaria brigando por tudo que é edição com bookplate. Graças ao bom Deus, essa fase ficou para trás.
Verdade. Não compro praticamente nada que eu não conheça muito bem em "Formato Definitivo", porque também acho um chamariz desnecessário. Hoje estou consumindo mais mensais, principalmente Bonelli e Culturama. São mais baratas que grande parte do que a Panini publica e tem um conteúdo muito bom (Tex mensal e Julia Kendall tem sempre roteiros ótimos, assim como as mensais do Tio Patinhas).
É isso aí, João. Já tava passando da hora de alguém trazer um pouco de sobriedade e bom senso a este assunto. Infelizmente, a gourmetizaçao dos gibis só serviu para afastar a maioria dos leitores, transformando nosso amado hobby num produto de nicho, para poucos abastados. Uma pena.
As verdades são as seguintes; o pessoal idólatra alguns autores, baba ovo de alguns influenciadores quê, quando dizem: "isso é o suprasumo, essa assinatura vale um passe para a porra do paraíso..etc e tal!" Eu tenho muitas HQ em capa dura tudo comprada em promoção, respeito as boas história, adoro meus heróis, mas não idolatro homens só porque desenham e escrevem muito bem, uma hora eles caem, vide Tom King, diziam que era o novo Alan Moore, aliás quanto tempo faz que o Moore não vem com nada novo!? Pois é... Escuto as dicas vejo vídeos, mas só compro o que eu quero. E por último, esse é um canal bom-de-mais-da-conta😆👏 Ideias rápida e sinceridade.
Eu costumo comprar alguns quadrinhos baseados em alguns autores, mas nunca me preocupei em ter tudo só porque é do autor tal. O Alan Moore está entre os autores que eu gosto bastante, mas já li trabalhos fracos dele. O que é importante é entender o que você gosta e se dar o tempo de apreciar o que você lê. Sem culto a personalidade .
Exatamente. A galera hoje em dia endeusam pessoas, escritores, cantores e até RUclipsRS.
E sabe João, a questão do capa cartão e capa dura. Eu estou na ala que prefere capa cartão. Mas aí temos o exemplo da Ms. Marvel que você citou, a Panini fez o teste com os dois formatos da mesma edição e o que vendeu mais? A capa dura. Capa cartão voltava para as bancas e não eram todas vendidas. Será que é culpa da Panini o público ter optado por capa dura? Nesse caso, não (também tinha aquele da Shield, o capa dura ficou).
Esse negócio de Bookplade (é assim?), eu não dou a mínima. Esse do Alan Moore que o Pipoca tá sorteando, tô nos sorteios só porque é de graça (não ganhei no 1°), se eu ganhar ok. Se não ganhar, ok também. O quadrinho que era o que me interessava eu já garanti.
Se a Panini publicasse só capa cartão igual aquela nova fase da Capitã Marvel, Miles Morales: Homem-Aranha e Jessica Jones, para mim tava perfeito. Aquele formato muito me agrada.
Só não pode voltar com o papel jornal, desculpa. Aquele papel era uma merda e as edições coloridas não tinham a beleza da arte original, já que o papel não conseguia chegar nesse número de riqueza de cores. Sem contar que as páginas se soltavam fácil (olha que eu tenho um baita zelo por meus quadrinhos, mas eles soltam nesse caso).
Ah, um adendo... Não tá na conversa mas eu acho a opção de vender online a história, muito interessante. Por mim a aposta passava a ser nas mensais online, o que fizesse sucesso ganhava um encadernado capa cartão com 6 histórias. E tem público pra consumir, não tem é aposta nisso por parte da Panini nas comics americanas.
E a pergunta do que eu busco numa história em quadrinho, qualidade e preço acessível. Por isso prefiro encadernado capa cartão (papel lwc ou couchê, tanto faz). Mas se a História só tiver capa dura, é o jeito... espero uma boa promoção. Abraço.
João, seu vídeo foi um serviço de utilidade pública. Vejo essa loucura com bookplate, capa dura... Quanta piraçao... HQ É SÓ PAPEL. O q vale é a EXPERIÊNCIA da leitura e ponto. Se será num papel jornal, e o conteúdo for bom, e daí? Sou da geração dos formatinhos e garanto q o conteúdo era muito melhor q esses formatos gourmets de hoje. A prova disso é q muito quadrinho dos anos 80 ainda vende mais q os atuais. O pessoal tá maluco. Tem q lembrar q caixão não tem gaveta. O q vale a pena é o prazer e o enrriquecimento pessoal q a leitura nos dá hoje. Depois q leu se não for ler mais, dê para uma biblioteca, venda, troque ou empreste. Só colecione aquilo q vc vai ler novamente...
Fala João, sempre com vídeos tops.
Grande abraço,
Família canal DIRETO AO PONTO NERD!
Bookplate, não dou a mínima, eu nem sequer admitiria alguém rabiscar a capa ou a folha de guarda da minha edição, mesmo que seja o próprio autor. Mas que foi uma jogada de marketing muito boa, isto foi.
Capa dura, graças a ela consegui completar algumas coleções, o pessoal comprou o capa dura e se desfez do capa cartonada por um preço justo, ou quem tava vendendo no ML a custo de um rim teve que derrubar o preço pois viu que o seu gibizinho raro deixou de se-lo.
Vejo que a questão principal pra mim é sempre o exagero, exagero de tudo que envolve o colecionismo!!!! E pra resumir deve sempre ter um reflexão sobre si mesmo enquanto colecionador, fazendo isso dará pra ver que várias coisas desse universo não vale apena, não pelo quadrinho em si, mas pelo digamos " apetrechos" que as empresas colocam e empurram para o consumidor!!!!! Devemos ser seletivos não só com os quadrinhos que tanto gostamos, mas também seletivos com nossos próprios desejos!!!! Parabéns João, excelente reflexão!!!!
Excelente vídeo e reflexão gerada, João!
Não esqueçamos da essência, do que realmente é essencial ao nosso hobby.
Acerca dos famigerados bookplate, não faço questão, inclusive não participei recentemente de um sorteio que era gratuito.
Temos que ter cuidado , não é o caso do João mas tem muitas pessoas que utilizam a matéria de goumertzacão para falar mau da produção do quadrinho apenas querendo pagar o mais barato possível ...aí depois permanece apenas editoras fracas publicando matériais sem capricho nenhum , publicados de qualquer jeito com papel jornal daí vamo querer qualidade kkk isso que já passamos por isso no passado ... Pras empresas continuarem a manter o padrão de qualidade é necessário repassar o custo real mínimo pra isso ... Se não vai de nível ...é assim no fotebol , na Fórmula 1 , no esportes em geral , na empresa trabalha no seu emprego ...é assim gente ...
Um papel jornal vagabundo que descola fácil, diga-se de passagem. Se tem algo que me revolta é isso, a página se soltar porque estou manuseando para ler...
Coleciono há 40 anos e muitos dos meus exemplares antigos estão em estado deplorável pela baixa qualidade editorial; papel ruim de miolo e capa. Alguns títulos estou recomprando em edições novas. Sem falar nos que ficaram amarelos. Os álbuns antigos que tiveram um tratamento melhor na edição estão inteiros até hoje. Essa é diferença: durabilidade. O resto é perfumaria...
Muito bom seu vídeo, João. Eu por exemplo tenho hqs antigas muito bem conservadas (Wolverine Arma X, Origem; Demolidor Amarelo, Batman Asilo Arkham etc) e não me desfaço delas por outras atuais de capa dura. Como você disse, a história é a mesma e não vai mudar nada. Quanto ao bookplate acho ridículo. Endeusam autores como nós tivéssemos o autógrafo por correio. Totalmente sem noção e frio. A graça do autógrafo é ter estado em frente ao autor e ter um obra sua favorita autografada.
Fala Joao, devo confessar...ja me vi "venerando" capa dura....troquei muita coisa...hoje estou refazendo minha colecao praticamente em sebo.....tem muita serie que so saiu em mensais e que nunca vera a luz em formato encadernado, nao me incomodo com o tal pisa brite, apesar de achar as mensais da fae renascimento o melhor custo/beneficio. Depois que descobrir TEX meu conceito de quadrinhos mudou. Grande abco.
A única coisa que acho que se perdeu com o colecionismo foi a praticidade.
Quadrinhos são caros, não dá para le-los em qualquer lugar como antes.
O ato de emprestar e pedir quadrinhos emprestado meio que se perdeu , pois uma coleção tão custosa requer cuidados
Ueh, mas pelo menos a Pipoca e Nanquim não cobra pelos bookplates. Compra quem quer.
O problema é que tem gente que correu pra comprar somente pra ganhar o bookplate nas outras vezes. Lógico que compra quem quer, mas o que tá se discutindo é o consumismo e a importância que os colecionadores tão dando pra coisas banais.
@@leonardobauer6312 pois eu acho que é meio cagação de regra isso ai. Ok, você e alguns outros acham banal. Aí todo mundo tem que concordar com a opinião de vocês? Quem acha legal tem o direito de tentar comprar, e quem acha banal não perde nada com isso. Mania de querer dar pitaco no que os outros querem comprar com o próprio dinheiro 🙄
@@spinossaurojr7717 repito: compra quem quer! Só que na minha opinião, comprar uma hq não pela história mas só pra ganhar uma assinatura é uma enorme futilidade. Mas não precisa concordar comigo
@@leonardobauer6312 ahhh, jura que não preciso concordar? Noooossa, obrigado por avisar! 🤣🤣🤣
@@spinossaurojr7717 Foi você que falou como se alguém tivesse que concordar com essa opinião, falou que quem pensa assim tá cagando regra. Se liga, cara. Não tá prestando atenção nem no que você escreve... 🤦🏾♂️
Falou muito bem, João!!!! Realmente, quadrinho está cada vez mais "gourmetizado" e o pior que isso afasta leitores que são a favor de formatos econômicos assim como eu!! Só lamento mesmo que o selo CHM tenha sido cancelado e arrisco dizer que as Lendas também irão "pro saco",rs. Pode apostar!!! Sobre os "bookplates", também acho uma perda de tempo e dinheiro!!! Sem noção!! Não está fácil ser colecionador nesse país, mas a gente se vira como pode, comprando cada vez menos e só adquirindo capa dura quando realmente vale a pena! Se for apenas para ter e não ler, aí não tem sentido mesmo!!! Abração!!!👍🏻👍🏻👍🏻
Eu não gosto muito de capa dura. O quadrinho fica pesado e desconfortável de se ler. Mais é claro tem quadrinhos que tem que ser em um formato bom como o capa cartão. Mas para mim a maioria das histórias "atuais " tinham que ser em formatinho e papel jornal de tão ruim que são.
Parabéns João, seus vídeos são os melhores! Excelente abordagem. Isso ajuda a refletir o porquê da nossa coleção: para ler ou para exibir?
As editoras fazem o que os leitores pedem, próximo passo é sair tudo em Omnibus, aos poucos vão se igualando aos formatos americanos!
Acho que esse deve ser mesmo o caminho
Eu sou da opinião que tudo em excesso é nocivo. Na época da abril, todas as edições eram muito mal editadas, com capas e miolos ruins. A editora Panini melhorou e muito a qualidade das edições tanto mensais quanto especiais. Só que chegou a um ponto que está exagerado.
Porém, continuo achando que certas histórias devam sair em capa dura. Só que deadpool e arlequina em capa dura não dá.
"Eu sou da opinião que tudo em excesso é nocivo". Excelente colocação
Eu acho os extras um bônus, quando eu vejo que tem extras eu fico feliz , porém se não tiver tá de boa tbm.
Fala, João! Eu acho que agora o mercado de hqs atingiu um certo nível de maturidade que permite que tenhamos variedade de histórias e formatos e isso é saudável. As pessoas tem liberdade de escolha.
Por outro lado, como consumidor, eu gosto de ter as histórias do dia a dia num formato simples e formato de luxo somente nos grandes clássicos. Faria muito mais sentido pra mim, Monstro do Pantano ter uma edição de luxo do que Vingadores vs X-Men.
Extras eu só gosto de galerias de artes e capas e dispensaria aqueles extras com entrevistas e roteiro.
Quanto aos bookplates, me desculpe o vocabulário, mas eu tô cagando e andando pra um rabisco num pedaço de papel. E, no caso de Maxwell, do PN, o bookplate está chamando mais atenção do que a história mesmo. Teria que ser algo muito mais grandioso pra me chamar atenção, como uma arte exclusiva do desenhista, mas é melhor nem dar idéia...
Po cara concordo contigo em partes , um exemplo que vai a contraponto disso é a edição 30 anos de sandman , a n 1 já entrou pras 20 hqs mais vendidas da década , e foi lançada ano passado , a mais vendida é the walking dead , vendida em capa cartão.
João, você foi o único que ouvi falando a respeito da loucura desses bookplates, parabéns! Concordo plenamente e não faço a menor questão de comprar gibis por bookplates ! Conteúdo é tudo! E tb acho que extras e esboços de artistas na maioria dos casos passam batidos e só servem pra encarecer o produto!
Qual a diferença de bookplate para autógrafo?
Eu acho que eu concordo 100% com tudo que vc citou...
É impressionante e bem triste o que o mercado de hqs se transformou no BR...
Fecho contigo, João!! Imperdoável só em capa cartão!!! Espero o preço baixar...
O preço me interessa *SIM!!*
Só compro se achar justo!!!
P.S. : posso estar enganado, mas pra mim "bookplate", pra.mim, não é o mesmo que autógrafo!!!
É bem isso meui amigo, nada mais é que um autografo,
Tenho achado mais a pena colecionar HQs de capa dura (por exemplo: Nova Marvel e DC- Novos 52) em virtude da maior qualidade/durabilidade do papel empregado e do melhor custo/benefício, já que frequentemente com os descontos da Amazon, Saraiva ou Promolivros, elas ficam mais baratas do que as de capa cartão que estão nas bancas (que via de regra, não tem desconto e o papel utilizado amassa, ondula, amarela facilmente). Comprei várias HQs capa dura desta forma, algumas saindo até a R$ 5,00 inclusive.
Blz João, nunca gostei de encardenados capa duras e de luxo, prefiro as edições antigas, concordo com vc, as vezes os caras cobram um absurdo por uma assinatura nessas convenções.
Eu só sei que gosto de tudo que aparece, deluxe, capa cartonada, papel couchê, papel jornal, todos são legais, eu compro pela leitura, pra mim tanto faz o formato, se a leitura é boa, está ok. Bookplate não me interessa, mas tem quem goste, não critico não. Eu acho que deveriam fazer capa dura e cartonada, assim todo mundo pode comprar.
Não vejo nada de errado a não ser o preço.
Penso de forma semelhante, meu amigo. Só gostaria de ter visto videos como esse no começo da coleção kkkkkkkk. Mais hoje compro o que me agrada e o que traz alegria de ler. Sou fã dos encadernados de bancas capa cartão, gosto do formato e é acessível. Um outro coisa que desencanei foi com a história que vi em muito canais no começo de coleção que era, "vc tem ter determinada obra pq foi escrito por fulano" . Comprei os Omnibus do Hellboy pq tinha curiosidade e era o melhor investimento, só! Parabéns pelo video, sempre espero ouvir sua opinião antes compra certa obra pq acho vc o mais sincero.
Muito bem escolhido esse assunto, João! Também não ligo pra Bookplate, e a capa dura realmente tomou conta do mercado. Acho, inclusive, que o motivo do cancelamento da Coleção Histórica Marvel pela Panini é justamente este: Pra lançar/relançar tudo em capa dura. O formato da CHM era perfeito, porque tinha qualidade e preço acessível.
Você fez algumas considerações importantes, embora eu achei que faltou um fator importante. Em primeiro lugar, 100% de acordo com o que mais deve importar sempre é o conteúdo. Se o conteúdo não me interessa, eu não compro, mesmo que a edição seja super caprichada ou mesmo que eu tenha simpatia pelos editores. Assim, embora as edições do Pipoca e Nanquim sejam sempre caprichadas e eu ache os 3 editores gente fina e não perca um vídeo deles, até hoje comprei pouca coisa que eles lançaram, porque o material não me interessava.
Também não tenho nenhum interesse por autógrafo dos autores, embora entenda que exista gente que curte. Pra mim não serve pra nada, mas a verdade é que a vida está cheia de coisas que não servem pra nada e pelas quais a gente se interessa.
Isso quer dizer que eu nunca me interesso por edições luxuosas? Estaria mentindo se dissesse isso. Se é um material de que eu gosto muito, já teve e tem casos em que eu compro de novo. Foi, assim, com os mangás Love Hina e Card Captor Sakura e está sendo assim com os mangás Slam Dunk, Monster e Dragon Ball. Tenho edições anteriores, mas estou comprando as novas.
Por outro lado, tem muito material que eu leio e descarto (dou ou jogo fora, não tenho paciência de vender), mesmo que a qualidade gráfica seja muito boa. Eu antigamente guardava tudo que comprava, mas hoje tento só guardar o que eu acho que tem chance de eu querer reler algum dia. Se a chance de reler é zero, sumo logo com o material, que alguém pode aproveitar.
Quanto ao fator que faltou na sua análise: crise das bancas, que estão sumindo. Sem bancas, não adianta sonhar com dias gloriosos em que revistas em quadrinhos da Editora Abril chegaram a vender centenas de milhares de exemplares. No mercado de livrarias e mais as bancas que ainda restam, as tiragens vão sendo cada menores, os preços mais altos e aí vem a gourmetização para justificar o preço.
Confira os episódios 40 (No Reino da Capa Dura) e 57 (Mercado Editorial em Crise) do podcast Confins do Universo, do pessoal do Universo HQ, com convidados da indústria (o próprio editor, Sidney Gusman, trabalha na Maurício de Sousa, onde é editor das graphic MSP). A capa dura aumenta bem pouco o custo efetivo do produto, mas aumenta muito o valor que o consumidor acha que o produto tem. Assim, os editores põem capa dura num produto que já ia ser muito caro de qualquer jeito, porque pelo menos o leitor digere um pouco melhor a paulada.
Eu comecei a ler há pouco tempo pq quando criança não tinha dinheiro pra comprar. E sempre lendo sobre a Wanda Maximoff, que era uma personagem favorita, a panini acabou lançando aquele encadernado da Dinastia M. Foi o primeiro gibi que comprei. Desde então me interessei cada vez por quadrinhos ,e pra minha sorte, a Panini foi lançando essa fase 2004-2010 tudo em encadernado (pq era mais fácil acompanhar já que tinha várias edições compiladas). Pena que hoje tá tão caro. Mas o que me chama a atenção não era a capa dura KKKK (prefiro cartão até), mas sim a história. Muita coisa antiga eles relançame através das capa duras. Como os xmen do Byrne e Claremont. Mas emfim, hoje os preços estão exorbitantes. Coisa de louco.
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Valeu
Um pedacinho de papel. É um bom título pra uma hq hehehe
Verdade todo esse esquema e drama, mas infelizmente não tem mais volta.
Que discussão ótima. Gourmetização é uma droga mesmo.
Concordo em parte, obras fechadas com início, meio, e fim, eu concordo com o capa dura, como Sandman, Preacher, entre outros, eu sou totalmente a favor do capa dura, porém algumas edições são totalmente desnecessárias pelo próprio valor do conteúdo, porque algumas não tem tanto capital simbólico assim.
Para mim mensal em lwc e capa couche estaria otimo.
Além do problema de preço é a qualidade da marvel e dc. Pagar caro por coisa ruim não desce!
Eu também curtia aquele formato para as mensais
Amei esse video
Valeu
Que vídeo ótimo João, concordo plenamente com você, eu vejo muito o preço, não me empolgo , espero ter um bom desconto para poder comprar. Abraços
Quando voltei a ler quadrinhos depois de 20 anos, me assustei com os preços dos mesmos. É muito caro. Acredito que essa forma de arte se tornou um nicho, ou seja, não adianta baixar o preço para atingir novos leitores e aumentar as tiragens. Se não cresce o número de novos leitores as empresas preferem lucrar mais de cada leitor. Daí a gurmetização. Somado a isso tem o que vc falou do desejo pela estética. Por mim, os quadrinhos tinham que ser mais baratos, reservando as capas duras para os grandes clássicos.
Próximos passos: fio da barba do Alan Moore;chumaço de cabelo do Neil Gaiman e lágrimas do Tom King!