MEU PADRINHO FALOU QUE É GAY AOS 93 ANOS DEPOIS DE EU ME ASSUMIR | Histórias de ter.a.pia

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  • Опубликовано: 10 сен 2024
  • Depois de ter se assumido, Pedro foi a primeira pessoa que o padrinho conversou abertamente sobre também ser gay, aos 93 anos de idade.
    O Pedro demorou muito tempo para se aceitar como um homem gay. Isso aconteceu por conta do preconceito da sociedade e pela família nunca ter tratado com normalidade o fato do próprio padrinho dele também ser gay.
    Quando o Pedro nasceu, os pais dele chamaram seu tio-avô para apadrinhá-lo. Em suas memórias de infância, o Pedro se recorda do padrinho ser um homem mais velho e estar sempre acompanhado de um outro homem, um "amigo".
    Na época, o Pedro acreditava que aquele homem era somente um amigo do seu padrinho. A família dele nunca havia tocado no assunto, até que anos mais tarde, um primo contou para o Pedro que os dois eram um casal. Mas de uma forma um tanto quanto jocosa.
    O Pedro teve dificuldade em lidar com a informação pois ele sabia que a homoafetividade era tratada com anormalidade na sociedade, além de ser um tabu na família.
    O companheiro do padrinho do Pedro faleceu quando ele estava na pré-adolescência. Ao olhar para trás, o Pedro se surpreende ao lembrar de que ninguém da família mencionava que o padrinho estava vivendo um luto pela perda do parceiro.
    O Pedro viu a sua vida mudar a partir do momento em que ele descobriu a literatura. Além de ter o ajudado a superar as crises de ansiedade, a literatura também o ajudou a abrir a mente.
    Foi através da leitura que o Pedro aprendeu que a diversidade é necessária e assim ele foi capaz de assumir a própria sexualidade, aos 27 anos. Depois disso, ele e o padrinho conversaram e o Pedro foi a primeira pessoa da família que o ouviu falar abertamente sobre a orientação sexual, aos 93 anos.
    Hoje em dia, o Pedro compartilha indicações de livros e autores através do perfil @book.ster. Por conta dessa paixão, ele lançou o livro: “Trinta segundos sem pensar no medo.” A obra trata sobre o longo e doloroso processo de autoaceitação que ele passou.
    Na dedicatória, Pedro escreve: “Ao meu padrinho. Aos silenciados.” Uma homenagem a todas as pessoas que não puderam viver as suas vidas plenamente, seja pelo medo do preconceito ou pela complexidade em se aceitar como é. O livro do Pedro você pode comprar neste link: amzn.to/3ElVNjG
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