Penso que uma língua auxiliar deveria ter vocabulário construindo a priori, seria definitivamente mais justo, entretanto as palavras indo-europeias da língua se comportam como termos emprestados (a diferença é que todo o vocabulário é emprestando); Esperanto é uma língua analítica e tem um modo de formação de palavras semelhante ao que acontece em chinês, isso não é algo que aconteceria naturalmente a partir duma evolução do indo-europeu, e inclusive tem características como colocar marcador (ig) para diferenciar um verbo intransitivo dum transitivo, o que não é comum em línguas do europeu médio padrão. Com relação à escrita, o acento circunflexo não é um diacrítico, ele representa letras diferentes da versão sem ele, é como o n com til em espanhol, então não precisa fazer sentido lingüístico. A fonotática se fosse clara consolidaria de vez o eurocentrismo que você tá criticando, é bom que seja livre para pelo menos em tese permitir raízes de línguas com fonotáticas diversas. "Beli" significa "ser/estar bonito", transformar isso em um único verbo soa péssimo no português, mas está dentro das estruturas da língua. Sobre o exemplo que você citou, "suna" não significa "ensolarado" pois é um adjetivo relativo a "sol"; "ensolarado" se diz "sunplena", e é relativo a "luz do sol", que em esperanto se diz "sunpleno". Com relação a termos como "Afriko", "kafo", "mini" e "luna", se o Esperanto usasse essas palavras do jeito que você falou que deveria, ele estaria afrontando a estrutura da própria língua, e se o fizesse você o estaria criticando por faltar na regularidade; sim, "Afriko" contraria a tendência de usar "a" na terminação dessa palavra em línguas naturais, mas é justamente porque Esperanto não pretende se comportar como língua natural que isso acontece. "Kiso" até onde eu sei é uma palavra que entrou posteriormente no Esperanto; e é justamente pelo fato de "terpomo" ser uma palavra emprestada do francês que tem esse significado, toda palavra do esperanto é traduzida dalguma fonte, não tem como criticá-lo por isso. O "uj" faz sentido dentro da lógica do idioma, creio que uma tradução melhor do que recipiente seria "fonte", "cigaredujo" é uma fonte de cigarros, assim como "pomujo" é uma fonte de maçãs. No quesito dos países, "Belgio" é o termo mais usado pra "Bélgica", e de fato creio que o nome dos países ficou muito caótico, mas é aceitável se você levar como um vocabulário novo. Sobre o prefixo "mal", concordo que deveria ter uma explicação mais clara sobre ele, mas ainda assim é melhor do que aprender dois termos diferentes. Sobre a questão do feminino, não existe "língua sexista", gênero gramatical diz absolutamente nada; se o marcador de feminino no Esperanto é "ino", é plenamente aceitável, ainda mais levando que em conta que a proposta é ser regular, que mãe seja "patrino", já vi muita gente ficar indignada com isso, mas não tem sentido, se mãe fosse "matro" quebraria a lógica do esperanto; claro que pra mim soa horrível e eu prefiro que sejam palavras de raízes diferentes, mas felizmente esperanto é feito pra ser um idioma auxiliar e não pra substituir a língua de ninguém. O marcador de acusativo é ótimo justamente para permitir outras ordens, tenho um web amigo que é japonês e esperantista, ele me disse que em conversas com outros japoneses esperantistas eles usam a ordem SOV, me parece que essa ordem SVO é mais consolidada nos encontros internacionais, justamente porque ocidentais tem mais presença neles. Sobre os pronomes eu concordo que é uma falha, eu nunca tinha ouvido falar desse pronome de segunda pessoa do singular pouco usado, é um bom sinal, embora infelizmente praticamente todo mundo não faça distinção entre "vi" singular e "vi" plural. Por fim, como você é contra a existência duma língua auxiliar internacional? Se não houvesse, teria que aprender um idioma novo para qualquer viagem ao exterior que fizesse, para ter acesso a conteúdos variados, se comunicar na internet, e qualquer coisa assim, é essencial que exista um idioma internacional, que hoje é o inglês. Ter o Esperanto como idioma auxiliar internacional seria um avanço perante à atual situação, mas não acho que ele deva de fato ocupar tal posição, para isso deve ser construída uma língua a priori e que aplique conhecimentos mais atualizados de lingüística; eu reconheço que Esperanto tem muitas falhas, e tudo bem não gostar da língua, mas odiá-la e não ter qualquer consideração por ela dado sua importância para a história das conlangs, não é cabível.
Independente de o circunflexo ser considerado um diacrítico ou não, ainda seria mais lógico ter uma similaridade com as versões sem ele. E o esperanto é mais aglutinante e não analítico. Nesse ponto a morfologia é mais similar à de línguas urálicas e túrquicas. Os pontos analíticos dele são idênticos aos do inglês de novo, por exemplo, não tendo nada a ver com o chinês. O morfema -ig- dos verbos é mais um bem problemático que eu não abordei para não fazer o vídeo ter uma hora de duração. Seu maior problema é porque é impossível saber se a forma básica, sem -ig-, é transitiva ou intransitiva, sem precisar decorar, porque não existe consistência na derivação das palavras. Como você disse, "beli" poderia significar "ser/estar bonito", sendo mais uma derivação inconsistente, porque afinal "ami" não significa "ser amoroso". E isso torna "beli" um sinônimo de "esti bela", criando redundâncias que, de acordo com a filosofia simplista que o esperanto tenta passar, é mais uma vez inconsistente.
É o que sempre vai acontecer, as línguas são tantas e tão diversas que fazer uma língua com estas intenções é dificílimo. E, mesmo se for feito, em cada lugar a diversificação seria inevitável :') Os defeitos do esperanto seriam todos corrigidos inconscientemente pelos falantes, mas provavelmente com soluções diferentes em cada lugar. Quero falar mais disso num vídeo próximo até. O Zamenhof tinha o conhecimento lingüístico disponível a um homem da época dele, portanto as falhas no que propôs são inevitáveis, mas, mesmo assim, muitos defendem com garras e dentes. E uma nota: ele não sabia que já temos uma categoria "sei lá", os advérbios :P
Uma lingua auxiliar deve ser internacional, transversal, humanitária. A grande falha do esperanto é a impossibilidade, ele quer algo que nenhuma língua terá unanimidade. E aí que ele se acaba.
É até por isso que os organismos internacionais declinam e declinaram do esperanto. Se ele tiver a absolutez a unanimidade massificado claro que ele vai detonar as línguas que ele considera inimigas, e isso que torna ele perigoso, e o aspecto ideológico e filosófico dele. Língua e gramática até da pra reinventar dentro do esperanto. O que mata o movimento e crença, filosofia e política e ideologia. E por causas desses erro supra linguísticos que a língua não evoluiu pro bem. Se ela tivesse caminhado na direção da zonalidade, internacionalidade e humanitarismo sem ataques a outras conlangs e linguas regionais e nacionais até que ela seria aceita por órgãos internacionais sem lutas. Mas por querer o Absolutismo linguistico mundial o que é impossível pra qualquer fala normal criada ou natural o esperanto caiu. Fiquei desapontado com muitos esperantistas querendo destruir línguas naturais e internacionais só por prazer e egomania, tirar a legitimidade delas. Vi tudo isso. Vi gente promovendo glotocídio e genocídio usando o eslavismo dentro do esperanto assim como clericalismo pra destruir culturas isso e algo nojento, ninguém me contou vi de perto e sai fora, vi gente promovendo terrorismo com essa língua enfim hipocrisia total o movimento e não tem fala que resista a essa podridão de condutas e idéias.
@@PiterKeo e que esperantista chegou na sua casa derrubando a Porta te jogando um dicionário no colo e dizendo Quando eu voltar é melhor tu ser fluente Kkkk
@@PiterKeo Eu gosto do esperanto, mas realmente precisa mudar, vi um comentário que um cara disse que a galera do esperanto não quer mudar a língua se isso for verdade é correnteza para cachoeira. Você pode me falar uma língua usada internacionalmente além do inglês, eu gosto de falar diferente skksksks. Outra coisa, você falou parecendo que eles querem enfiar a língua na nossa guela e não é assim, já vi vários vídeos de esperantista só motivando a gente a saber sobre a língua, não um bando de loucos, mas se você não falou sério tudo bem. Aliás, gostei bastante do vídeo, pegou pontos ótimos pra que a língua precise de ajustes.
erradi é internacional, mas não da maneira com todos pensam peko menos está nos 5 continentes e sebo inglês é a lingua de todis, pirque nem meta de 8 bilhiões de pessoas o falam?
Eu não falo esperanto, mas achei a crítica exagerada. Sempre pensei no esperanto como uma tentativa de unificar as principais línguas europeias, ou talvez as línguas que usem esse alfabeto. Não tem que ser uma língua perfeita, só precisava ser melhor do que inglês.
????? Como assim melhor do que o inglês??? Melhor do que uma língua natural e desenvolvida naturalmente. Com mais de 1 bilhão de falantes, com uma variedade imensa de dialetos e variações linguísticas num geral
gostei do canal e do video. não sabia de todas essas deficiências do esperanto e será que talvez isso explique parte de sua falta de adesão? Prof, fiquei com uma dúvida. Tem algum projeto de lingua que tenha o mesmo intuito do esperanto, só que bem executado?
A falta de adesão se deve principalmente ao desinteresse dos países de língua inglesa, que há séculos dominam o mercado internacional - pelo menos até agora. Desde Francis Drake, que pirateava "por aí" com aval e proteção da Rainha. O investimento dos Governos de língua inglesa na divulgação de sua língua e sua cultura (costumes e valores) é PESADO!
@@fernandohalfeld4621 O investimento dos países de língua inglesa na divulgação de sua língua e cultura (costumes e valores) é pesado mesmo, haja visto os efeitos colaterais causados tais como intervenções catastróficas registradas pela história (pesquisem o que o Reino Unido fez na Índia, os horrores e as crueldades que patrocinaram) e as interferências imperialistas dos EUA para os países da América Latina em geral. Potência militar que faz dos países da América o seu quintal, exceto o Canadá, que sustenta-se por si mesmo. Os esperantistas cultivam o respeito por todos os povos e por todas as culturas, sem preconceito e sem a visão de um povo ou um país ser superior a outros povos ou outros países.
Desde que aprendi esperanto, tenho esperança de um pais com mais de 200 milhoes de pessoas assuma-o, conforme a sugestao da Onu por duas vexes, e assim teria a oportunidade de sanar varias dificuldades. Como por exemplo o Ĥ que entre os esperantistas ja tem consenso en ser retirada e trocada pelo K pois en sua maioria seria so substitir como ĤORO que significa Coro (de musica).. Mas a questao de neutralidade na busca das raizes, eu vejo que isso nao vai acontecer, pois não havera um consenso pra uma lingua universal nunca pois os paises hegemeonicos que dominar a lingua inernacional nunca vai aceitar, minha esperança e um pais populoso como o brasil a adote, sane os principais falhas com vista a simplificaçao e começe a impor importancia em meio a comunidade que falam lingua latina, o que seria uma população muitor maior do que a que fala o ingles nativo. Mas veja, que apesar de ter gostado das criticas, não se tem receita pra solução, isso so com muita analise PRAGMATICA.
@@PiterKeo Pelo video deprendi que essa e tua opinião, mas não vejo como solução, apenas um meio de não mudar nada do que esta ai. Sei nehuma lingua criada vai ser isenta de erros, mas so um lingua desse tipo poderia solucinar a questao a comunicação internacional. que nao se resolve por meio de uma lingua nativa. grato pela pronta resposta.
Poderia se fazer até o seguinte com o esperanto colocar nele todos os princípios do loglan e do lojban e fazer dele uma língua modal e zonal pro leste europeu,todas as linguas asiáticas e todas as línguas africanas vai ser melhor pegando todas as línguas daquelas regiões. Claro ele mudaria de nome e evoluiria de língua e facilitaria a comunicação intercontinental. Mas com a ideologia e política cultural que ele promove agora, ele está perdido e precisa sim ser desinventado. A Onu a séculos já se desfez dele já e sabe que ele não ajudou e não tem ajudado línguas e culturas na prática aliás tem perseguido ,destruído prejudicado, isso também está na história do esperanto, é um câncer cultural não tem cura não, na prática falhou e burlou tudo que está em seus princípios, agiu com supremacismo querendo apagar outras conlangs mais simples e melhores do que ele se intrometendo no meio delas sem ser chamado e até mesmo rejeitqdo, movimento rude, mal educado e desumano, invasivo, hipócrita, cobra o que nunca dá. Desivencao do esperanto já 🙏🙏🙏🙏🙏🙏
@@SinarNila o Esperanto tem potencial pra ser internacional mais que QQ língua natural e só uma artificial fará isso. As observações críticas citadas nao são impossibilidades pragmaticas, visto que QQ língua não natural teria muito mais óbices. Pra se tornar internacional tem que passar poelo crivo de muitos linguistas de diferentes países e isso vai fazer as adaptações e correções. Pegar radicais de línguas nativas diversas não exclui potencial pode ser visto como inclusivo. Criar uma língua com radicais do zero seria dificultar ainda mais. Mas isso e só opiniões e as citadas foram poucas. Tem que vir muito mais. Eu tenho muito mais críticas mas não encontro nada melhor e mais simples pra tal objetivo. Brakumoj.
@@joaorocha4702 O esperanto se colocado na zonalidade que eu comentei acima vai ajudar muito e bastante falado até porque muitas línguas são demais irregulares e simbólicas demais, ilógicas, o esperanto com seus princípios e princípios do loglan e lojban podem dar uma voz coerente e consistente pra esse outros universos de fala. Isso dá pra fazer pois há linguistas esperantistas em todos os continentes, o que não vale e a inércia laborativa e técnica nisso, o trabalho mesmo que demore trará ganhos intensos e enormes ao mundo. As idéias aqui são boas e dá resultados duradouros. Do jeito que encontra-se está agora em sua gramática,linguistica e ideologia e geração de agora não flui mais nao, eu vi por dentro ninguém precisa me contar e nem tentar me desdizer contra atos e fatos negativos não replicas nem treplicas, as atitudes do grupo são o reverso das teses por eles pregadas, estão se autodestruindo e até querendo destruir outros movimentos linguísticos saudáveis. Umnha aperta .
Metade das dez línguas mais faladas são europeias. 80% indo-europeias. 30% das 20 línguas mais faladas são europeias. O que seria não-provinciano ou imparcial foneticamente? Mandarim ou um mix das principais famílias? Ou os traços mais presentes no maior número de famílias pesando o atual número de falantes?
Esse predomínio das línguas europeias no mundo é justamente causado pelo colonialismo e imperialismo que dizimou culturas, então manter isso numa língua auxiliar é seguir promovendo o extermínio de culturas locais. O mais imparcial seria um sistema que fosse simples e comum ao maior número de línguas no mundo. Mas o fato é que uma língua auxiliar internacional sempre vai ser ruim porque a ideia em si já é um ataque à diversidade.
@@PiterKeoDiscordo parcialmente que seja uma forma de exclusão. Pois é praticamente impossível apagar o que o colonialismo fez no mundo em alguns séculos. Então as línguas europeias vão continuar permanecendo serem as dominantes. Fora muitos países possuem vários pequenos idiomas. Por isso veio o esperanto, para servir como uma forma de unificar a linguagem humana, e nem precisa ser um língua dominante, pode ser algo apenas para comunicação Internacional, e a língua materna dos indivíduos que o falam poderá continuar a prevalecer. Não sou esperantista e nem falo, mas discordo que seja um instrumento de exclusão (ainda que mantenha levemente um "tom europeu")
Eu gosto do Esperanto só que tenho zero idealismo acho sua sonoridade muito linda. Para mim ESPERANTO É 100% Hobby. Nem ligo para os DETALHES Gramaticais que esse rapaz do Vídeo está aí Reclamando. 😅
Eu conheço um Professor de Esperanto ele tem até um PODCAST em Esperanto LA MALFAMULOJ PIETRO VON HERTZ que Também tem Zero Idealismo embora o Idealismo o Motivou a aprender o Esperanto mas com o Tempo abandonou esse ideia mas já era Tarde ficou Fluente na língua dá aulas de esperanto como um instrumento de cultura Esperantista e Língua
@@PiterKeo então qual seria na sua opnião? É claro que varia por exemplo um brasileiro normalmente acharia mais fácil aprender espanhol ou galego do que um nativo estadunidense mas no geral qual é a língua mais fácil de aprender?
Então tu queres o quê?? Que a gente aprenda as 10 mil línguas no mundo pra não excluir nenhuma? Isso sim é bizarrice... E muitos que estudaram o Esperanto, aprenderam outros idiomas mais facilmente. Isso sim é incrível.
@@PiterKeo Mas foi justamente para evitar a mediação (e facilitar a comunicação) que Zamenhof tentou criar uma língua internacional. Particularmente não goto do título "universal" porém, pelo menos no ocidente, o Esperanto é a língua artificiai mais bem sucedida.
@@fernandohalfeld4621 Nas é a "facilidade de comunicação" que mata as línguas nativas. Já falei sobre isso no meu vídeo "línguas auxiliares matam línguas nativas".
Uma língua extremamente mal pensada e eurocentrica. Além de que as línguas são parte de uma nação, de uma cultura. São anos e anos de história e a evolução de cada língua. Que bom que existem milhares de línguas até hoje
Interessante: tem alguma verdade e muita opinião. Mesmo assim o Esperanto é a língua mais fácil de aprender que existe, por ser regular, lógica e funcional. Falo em Esperanto com gente simples e gente sofisticada em todos os continentes, mas falo em inglês também, com gente mais elitizada.
Então como vamos fazer para nós comunicarmos com o mundo ? Para cada viagem terei que ser obrigado a aprender a língua, que dependendo de vários fatores, pode demorar anos, eu conheci o inglês com 10 anos, hoje tenho 18, estou 18 anos tentando aprender ele, concordo que uma língua com propósito auxiliar pode ferrar com a cultura local, mas assim é foda, queria conhecer tanta coisa do mundo, mas meu deficit de aprendizado me impede de ver, pois sou lento aprendendo uma língua nova
Se o Esperanto é tão ruim, ele não seria tão bem sucedido para servir ao objetivo pelo qual foi criado. Desde 1887 é reconhecido como a melhor solução para um idioma auxiliar, tem associações e representantes em 9 de cada 10 países do mundo, é aprendido por chineses, japoneses, coreanos, russos, indianos falantes de qualquer uma das mais de 100 línguas faladas na Índia, por qualquer ser humano é aprendida mais fácil do que qualquer idioma natural, além de quem saber Esperanto poder aprender qualquer idioma mais fácil e rápido do que quem não conhece Esperanto. É comprovada a utilidade do Esperanto na comunicação mais fácil entre pessoas de diferentes culturas e diferentes idiomas de famílias linguísticas diferentes. Existem vários milhares de livros publicados em Esperanto abrangendo todas as áreas do conhecimento humano. Além de contribuir para a valorização da featernidade e da paz na medida em que neutraliza o domínio cultural, o imperialismo cultural de um povo sobre outros povos. Você que fez este vídeo, nunca participou de um congresso para poder verificar o quanto o Esperanto é um idioma que contribui para a amizade sem preconceito entre pessoas do mundo inteiro, de países de culturas bem diferentes, além da sonoridade bonita e agradável. Para cada ponto negativo que você mencionou, existem três pontos positivos, então, seria melhor ler mais sobre o Esperanto e participar de eventos esperantistas. Eu concordo que possa ter havido prioridade das linguas européias na sua concepção de língua neutra internacional, mas não há nisso nenhum impedimento de que o Esperanto seja aprendido por qualquer pessoa de qualquer cultura e falante de qualquer idioma de qualquer tronco linguístico ou família linguística. O Esperanto, diversos linguistas concordam, é a melhor solução para a questão de uma língua neutra internacional auxiliar. Para quem discorda, procurem pesquisar e verificar na internet, existe muito material comprovando a eficácia do Esperanto. O ESPERANTO É O IDIOMA UNIVERSAL POR EXCELÊNCIA E SÓ ESTÁ ATRÁS DE OUTRA LINGUAGEM UNIVERSAL: A MÚSICA.
Quase deixei de estudar o esperando por causa deste vídeo. Estou estudando há dois meses, e quanto mais estudo mais gosto dele. Estou achando o esperando fenomenal.
Alguns problemas são válidos, outros são provavelmente apenas influência de viés político e pautas ideológica por parte do autor do vídeo. Críticas quanto à versatilidade do idioma são realmente válidas na minha opinião.
começa que não existe língua simples, toda língua é complexa e só é fácil de adquirir quando está no período crítico. é complicado desprender tempo (e energia) em línguas artificias para torna-las línguas socialmente usadas ao invés de usar línguas que ja são naturalmente faladas. Conlangs são ótimas para testar algumas propriedades linguísticas, mas nunca serão isentas de influência de uma língua natural pré-existente
Pedi ao ChatGPT para analisar o PTBR e o Esperanto, vou deixar aqui a conversa. Eu também tenho minhas ressalvas com o Esperanto ChatGPT: A análise de qual língua é mais fácil de aprender ou mais eficiente para se comunicar envolve diversos fatores linguísticos, culturais e até psicológicos. Vamos começar com uma análise comparativa entre o português brasileiro e o esperanto nos seguintes aspectos: fonologia, gramática, vocabulário, regularidade e simplicidade. 1. Fonologia (sons e pronúncia): Português Brasileiro: A pronúncia pode ser desafiadora para estrangeiros por ter uma variedade de sons que não são comuns em muitas outras línguas, como os fonemas nasais (ão, ãe) e a diferenciação entre certos sons vocálicos e consonantais (por exemplo, "d" e "t" em "dia" e "tia"). Além disso, o português tem muitas variações regionais e de sotaque, o que pode criar mais obstáculos na compreensão. Esperanto: A pronúncia do esperanto é simples e baseada em sons que são bastante comuns em várias línguas, o que facilita o aprendizado para falantes de diferentes idiomas. Cada letra corresponde a um único som, não há letras mudas e a acentuação é sempre na penúltima sílaba, o que torna a pronúncia bastante regular e previsível. Conclusão: O esperanto é mais fácil foneticamente, especialmente para quem não está familiarizado com os sons do português. 2. Gramática: Português Brasileiro: A gramática do português é complexa, com muitas regras e exceções. Existem múltiplas formas verbais, conjugações para diferentes tempos e modos (indicativo, subjuntivo, imperativo), além de gêneros (masculino/feminino), números (singular/plural) e uso complexo de preposições e pronomes. Isso pode tornar o português desafiador, especialmente para aqueles que falam línguas com uma estrutura gramatical mais simples. Esperanto: O esperanto foi desenhado para ser uma língua extremamente regular. Não há exceções nas regras gramaticais. Os verbos, por exemplo, têm apenas três terminações para tempo (passado, presente e futuro), e não há conjugação diferente para a primeira, segunda ou terceira pessoa. Os substantivos terminam sempre em "-o", e o plural é sempre marcado com "-j", sem exceções. O uso dos sufixos e prefixos também permite a criação de novos significados de forma intuitiva. Conclusão: O esperanto é mais simples e regular em termos gramaticais, facilitando a aprendizagem. 3. Vocabulário: Português Brasileiro: O português tem uma vasta riqueza lexical, derivada de influências latinas, árabes, indígenas, africanas e outras. No entanto, isso também significa que há muitas palavras irregulares e sinônimos que exigem do aprendiz um conhecimento aprofundado e contextualizado da língua. Muitos significados de palavras variam conforme a região ou o uso coloquial. Esperanto: O vocabulário do esperanto é desenhado para ser internacional e fácil de aprender. Grande parte das raízes vem de línguas europeias (latinas e germânicas), o que pode ser uma vantagem para quem já fala uma língua ocidental. Além disso, a palavra é invariável em sua forma e o uso de afixos amplia o vocabulário sem exigir a memorização de novas palavras. Por exemplo, a palavra "bela" (bonito) pode formar "beligi" (embelezar), "beleco" (beleza), "belulo" (pessoa bonita) etc. Conclusão: O vocabulário do esperanto é mais fácil de aprender e intuitivamente expansível, especialmente para quem fala línguas europeias. 4. Regularidade: Português Brasileiro: O português, como a maioria das línguas naturais, tem muitas irregularidades e exceções. Verbos irregulares, palavras com múltiplas formas e conjugações que não seguem regras fixas dificultam o aprendizado. Além disso, as regras de ortografia têm algumas exceções que precisam ser memorizadas. Esperanto: A regularidade é uma das características mais marcantes do esperanto. Não há verbos irregulares, e todas as palavras seguem um padrão previsível de formação. Além disso, a ortografia é completamente fonética, ou seja, escreve-se da forma como se pronuncia, sem exceções. Conclusão: O esperanto é infinitamente mais regular, o que facilita o aprendizado, especialmente para iniciantes. 5. Simplicidade e Acessibilidade: Português Brasileiro: Embora seja uma língua rica, o português brasileiro, como todas as línguas naturais, possui uma complexidade herdada de suas raízes históricas e culturais. Isso torna o português menos acessível para falantes de outras línguas, especialmente não-românicas. Esperanto: O esperanto foi criado com o objetivo de ser simples e acessível a qualquer pessoa, independentemente de sua língua materna. Suas regras mínimas e ausência de exceções tornam o processo de aprendizado muito mais rápido. Estima-se que o tempo necessário para aprender esperanto seja de cerca de um quarto do tempo necessário para aprender o português. Conclusão: O esperanto é claramente mais simples e acessível, com um tempo de aprendizado muito menor em comparação com o português. Reflexão Final Facilidade de Aprendizado: Se você busca uma língua fácil de aprender, altamente regular e com poucas exceções gramaticais, o esperanto é claramente superior. Ele foi desenhado para ser fácil e acessível, e essa simplicidade é evidente em todos os aspectos da língua, da gramática à pronúncia. Eficiência de Comunicação: O esperanto é mais eficiente em termos de simplicidade e clareza, pois evita ambiguidades e excessos encontrados em línguas naturais como o português. Porém, o português oferece uma riqueza de expressões culturais, nuances e profundidade que uma língua artificial como o esperanto talvez não consiga igualar em termos de expressividade poética e literária. Surpresa: O esperanto, além de sua simplicidade, promove uma ideia de igualdade global ao eliminar barreiras linguísticas e culturais. Como uma língua planejada, ele tem a vantagem de neutralidade e equidade, enquanto o português carrega consigo uma história e uma cultura ricas. Dependendo do que você procura - praticidade ou profundidade cultural - cada uma dessas línguas pode oferecer uma experiência única. Você disse: Poderíamos dizer então, que se quisermos apenas nos comunicar, devemos usar o esperanto, e se quisermos nos comunicar de uma forma mais profunda, devemos usar o português brasileiro? O ChatGPT disse: ChatGPT Exatamente, essa é uma forma muito boa de resumir a análise. Se o objetivo for uma comunicação eficiente, simples e acessível, especialmente em contextos internacionais ou com pessoas de diferentes origens linguísticas, o esperanto é a melhor escolha. Ele permite que as ideias sejam transmitidas de maneira clara e sem as complicações das irregularidades gramaticais. Além disso, como foi planejado para ser uma língua fácil de aprender, ele pode ser dominado rapidamente, o que facilita a comunicação entre pessoas que não compartilham a mesma língua materna. Se o objetivo for uma comunicação mais profunda, rica em nuances e culturalmente envolvente, o português brasileiro se destaca. Sendo uma língua natural com uma história longa e rica, ele oferece recursos expressivos, metáforas, variações estilísticas e uma conexão com tradições culturais e literárias que uma língua planejada como o esperanto não consegue igualar. O português permite explorar emoções e sutilezas com mais profundidade, tornando-o ideal para conversas mais introspectivas ou artísticas. Portanto, a escolha depende muito do contexto e do propósito da comunicação: Esperanto: Para praticidade, eficiência e simplicidade. Português Brasileiro: Para profundidade, nuances culturais e maior expressividade. Ambas têm seu valor e lugar, dependendo de como e por que se quer comunicar!
Eu decidi rever esse vídeo seu (que, aliás, é muito bom) e pensei em sugerir mais outra língua artificial (eu acho que possa ser considerado uma conlang, certo?) que você pode analisar (ou simplesmente ler sobre, é legal). Ela se chama Língua Indo-europeia Moderna, em inglês, Modern Indo-European language. Tem como encontrar uma gramática pelas internetas da vida. É basicamente uma reconstrução do PIE readequada para ser utilizada como língua falada (só por isso, ela já tem alguns pontos amais que Sambahsa pra mim kskskks). Tem um vídeo no canal ILoveLanguages chamado "The Sound of the Modern Indo-European language (Numbers, Greetings, Words & The Parable)" onde ela é mostrada. Lamento ter escrito tanta coisa kskksksk
nem adianta cara. Mais acima ele falou algo sobre diversidade e não sei oq e tem outros vídeos em que ele fala que línguas oficiais matam a diversidade de línguas existentes num local e não sei oq. Infelizmente, esse apego a dIvErSiDaDe é só até onde convém, visto que ele não aceita opiniões divergentes. 🙄
Mas você ta errado nimca busquei aprender esperanto mas ja vi falarem sobre ele em relaçao aos sons que você citou e rara a língua que tem mas tem entao se e universal logigo que ten de ter e nao e nada de priorizar grupos mas fazer uma junçao de tudo
Passa a espada e a faca piiiteerr aqui playlist a a partir desse video mais videos sobre o tema. 💙💙💙💙🫂🫂🫂✈️✈️✈️✈️🍻🍻🍻🍻🍻🥂🥂🥂🥂🥂🥂🏳️🏁🏅🏅🇺🇳🇫🇲🌟🌲 Rumo a vitoria no seu canal parça. Tmj.
Zamenhof tinha uma boa intenção, mas definitivamente não tinha conhecimento suficiente para isso. Gosto de Esperanto como um fato histórico (e, por sua projeção, bem relevante para quem gosta de conlangs). Mas concordo com você. Esperanto tem MUITO espaço para melhorias, e não é à toa que existem vários esperantidos. Mas também entendo a necessidade de proteger um padrão.
@@izaurabiancarcderezende6113 Sim, ele cresceu cercado de idiomas e tinha interesse em aprender eles. Isso não fez dele um linguista. É como saber tocar vários instrumentos musicais mesmo sem domínio de teoria musical. Segue impressionante, mas há um desconhecimento da ciência por trás do que está fazendo.
bem revendo esse video hoje percebi que os grafemas adicionais (ŝ,ĝ,ŭ,ĵ,ĉ,ĥ) simples poderian ser escritos com letras já existentes como: c :ŝ ŭ :w ĵ :j ja os outros 3 ĉ,ĝ,ĥ nem precisavam existir ,ou poderiam ser dígrafos que aparecem em algumas palavras tipo: ĉ:ch ĝ:gh ĥ:hh , kh
Essas letras acentuadas consoantes se somam as vogais acentuadas e te fazem errar a pronúncia e a escrita pra quem e relaxado nos estudos e horrível. Consoante acentuadas e coisa de língua asiática, erupeia do leste e africana e pura irregularidade, horrível em tudo.
As consoantes e vogais acentuadas são letras fonéticas , abertamente fonéticas nem deviam serem usadas na ortografia se vice observar o sucesso das línguas austronesias pelo mundo foi justamente não terem trazidos diacrítica pro mundo da grafemática, o inglês pegou o vácuo das línguas austronesias. As letras fonéticas são úteis na fonéticas e na fonologia não precisam serem externalitzada nos demais demais, o esperanto criou muitas letras fonéticas e as trouxe em totalidade ao mundo da linguística e da gramática normativa, tornou o difícil mais difícil essas letras não são unitonais, monotonais, são letras musicais, ultratonais. Até o Solresol ganha do esperanto nisso, porque mesmo como língua musical não faz essa agressão linguística e cognitiva ao aprendiz.
Eu nunca a analisei tão a fundo quanto o esperanto, mas considerando que ela tem a intenção de ser uma língua auxiliar exclusiva da Europa Ocidental, sem pretensões tão grandiosas quanto o esperanto, ela parece mais ok, sem falar que ela parece ter mais coerência na maneira como organiza o vocabulário.
@@PiterKeo sim, ela é bem mais coerente, e não tem pretensão de universal, mas uma meio termo entre as línguas latinas e um pouco o inglês.... Sou estudante de inteligua
O que falta pra Interlingua expandir mais e alcançar outras línguas românicas regionais e nacionais em outros continentes como África, Ásia, América e Oceania e regiões isoladas da europa. Os problemas da Interlingua são bem leves de boa da pra resolver até sem reunião sem comissão. E graças a Deus a Interlingua não tem problemas de ordem política filosófica e artística e não quer a unanimidade. Que continue assim evoluindo pra melhor.
Man, vim pro teu canal recentemente procurando por vídeo pra me ajudar a criar minhas Conlangs, e gostei bastante do teu conteúdo no geral, e achei o Sorolan bem daora Essa Conlang q eu tô fazendo até agr é bem simples pq eu não fiz muita coisa, mas eu quero deixar ela mais ou menos complexa Oq eu fiz dessa minha Conlang até agr foram alguns símbolos e duas características pra Língua em si. Primeiro q as Letras dos caras não divididas em Vogal e Consoante, mas sim em Letras Variantes e Perpétuas. As Variantes são Letras q mudam de som dependendo da posição dela na palavra e as vezes dependendo de quais Letras estão antes e depois dela; já as Perpétuas são Letras q nunca mudam de som, independente de qualquer coisa. Segundo q não existem símbolos pras Vogais, jáq os soms delas são representadas por acentos nas "Consoantes", ent casa acento representa um som de uma Vogal (Ex: se um R tiver um ~ em cima ent ele fica RÁ. Não é exatamente assim, esse exemplo foi só pra melhor entendimento msm)
@@PiterKeo A única parte triste pra mim éq eu tenho Criatividade pra k4-r4-lh0 pra tudo nas minhas Histórias, menos os Símbolos dos Alfabetos q eu crio. Tô criando uns parecidos com Letras da Terra pra ir treinando nessa Conlang q eu falei no comentário
@@Celestial_KingEu acho a escrita a parte menos importante de uma conlang. Isso pode ficar pro final, quando ela já está bem desenvolvida na fonologia e gramática.
Unu el miaj amikoj diris ke "Esperanto estas mia lingvo kaj al neniu mi permesos blasfemi ĝin". Al mi ŝajnas ke mi komprenas lian sintenon. / Um dos meus amigos disse que "o Esperanto é a minha língua e não permitirei que ninguém blasfeme contra ele". Parece-me que entendo sua atitude.
Gostei bastante desse vídeo, um bom tempo atrás eu estava querendo aprender sobre Esperanto, e achava a pronúncia muito difícil, já não tenho uma boa dicção falando em português, em Esperanto fica muito pior.. Eu gostaria que você fizesse um vídeo falando sobre Toki Pona.
A maior prova de que o Peter está certo em fazer esse vídeo é a quantidade de esperantistas raivosos nos comentários. Eles reclamam do Peter, mas não fazem nenhum contraargumento nem trazem soluções para os problemas da língua. Ou discordam sem dizer por quê, ou aceitam a merda toda por ser “melhor do que o inglês”. Eu sempre digo que esperanto não é uma língua, mas sim uma seita! O esperanto é uma língua ruim, mas pior do que o esperanto é o esperantista.
Zamenhof ao criar o Esperanto, tentou abrir uma estrada em vez de construir muros. Não sou esperantista, porém os seus estudiosos idealistas que me deram a honra de conhecê-los, jamais usariam termos chulos para embasar uma crítica de quaisquer assuntos.
o inglês já está muito consolidado, o esperanto é só um meio alternativo ao inglês, mas as pessoas gostam do esperando porque é fácil e te dá pertencimento a um grupo bem bacana de pessoas
Kiu iam havis ĉi tiun sonĝon: "Librojn mi povis legi en la mia biblioteko sen min iu ĝenanta"? Quis umquam hoc somnium: "Librōs egō̆ poteram legere in bibliothēca meā sine mihĭ quōquam molestandō"?
@@douglasmarinho3653 Eu conhecia pelo nome devanagari, mas aprendi com você que também se chama abugida e nada mais é que o alfabeto utilizado para o hindi e várias outras línguas e cuja origem é o sânscrito. Demanda esforço e disciplina para aprender. Eu também gosto de idiomas. Hj tenho 33 anos, mas quando tinha 20, queria aprender todos, kkk! Um dia caiu a ficha e vi que não ia dar, consome tempo demais. Então carreguei no inglês (o latim moderno) até ficar fluente. Depois disso me dediquei ao francês por prazer e hobby. Atualmente só estudo essas duas + o latim (nossa língua-mãe) e o próprio português, porque para falar e escrever bem é preciso conhecer as regras, então estudo a gramática da minha língua também. E não é sacrifício, para mim é quase um lazer. Quem gosta de idiomas, vai entender. Acho que o Piter Keo pegou pesado na crítica ao esperanto. A intenção do Zamenhof era altruística e nenhuma língua é perfeita. Como alguém comentou por aqui, para cada incongruência do esperanto, há 20 ou 30 de cada idioma nativo. E talvez esteja aí a riqueza de cada idioma. Eu, particularmente, advogo (delírio, eu sei!) a volta do planeta ao latim. É uma língua neutra, pois hoje não é falada por nenhum povo. Mas está longe de ser uma língua morta. Como disse alguém, o latim é a mais viva das línguas mortas, rsrs. Toda essa babel de línguas românicas novas nasceu da queda do império romano. Para quem não sabe, o latim está atualizadíssimo. Existe uma comissão no Vaticano encarregada de fazer isso. Dou dois exemplos: celular em latim tem vários nomes, mas o mais apreciado é "gestabile" (pronuncia-se guestábile), justamente porque é um objeto do qual você mesmo faz a gestão. Outro exemplo é "automatum monetale", que nada mais é que o nosso "caixa eletrônico". Portanto, dizer que é uma língua desatualizada não procede. Tem até HQ em latim. Eu tenho uma aqui do Pato Donald e do Asterix. Enfim, boa sorte no seu estudo do hindi e espero que vc já seja fluente no latim moderno (inglês). Abraço. 😉
@@Berlioz-j1u eu sou do tipo de pessoa que ama estudar idiomas! Sou fluente no espanhol e sou avançado no inglês, estou no italiano agora, dizem que é uma língua fácil para nós. Amo o latim. Mas são muitas declinações e fico louco tentando achar alguma lógica ou segredo. Hindi tô tentando o alfabeto. Consegui internalizar o do hebraico mas escritas sem vogais ainda são muito chatas pra mim.
Simplesmente muito bom o vídeo! Parei de estudar esperando por essas razões também. Eu acho interessante a ideia de uma língua artificial mundial, mas sempre vão escolher ou criar uma bem parcial, seguindo moldes de outras línguas ao invés de ser neutra ou pegar características de cada sistemas de língua, ou pelo menos a maioria. Para mim, ou dificulta para todos, assim a maioria vai "começar no mesmo lugar", ou facilita para todos.
A ideia de língua internacional é útil desde que venha com humildade, clareza e propósito linguístico. Uma lingua planejada pode ser global o que ela nunca vai ser é unânime.
@@SinarNila Kaj mi vidas pli kaj mi novajn esperantistoj de morgaŭa generacio, precipe danke al Interreto. ) Nun danke al Interreto esperantistoj ricevis eblecon trovi unu la alian tre facile, kaj tute ne gravas, de kiu lando estas via kunparolanto.
mas qual seria a vantagem de "dificultar pra todos"? Porque eu entendo que se a língua criada se assemelhar mais a uma anterior, as pessoas dessa anterior serão beneficiadas. Mas tornar ela mais distante de uma que já existe só por tornar pra mim não faz sentido
Tem q ter uma língua auxiliar para facilitar transações econômicas, e essa língua vai mudando com o tempo humano nenhum precisa criar algo porque não vai dar certo… tipo hoje a língua auxiliar é o inglês amanhã é o chinês e assim vai…(até por isso já quero começar a aprender o chinês… pois se alguma língua tem hoje a potencial capacidade de substituir o inglês é o chinês… )
@@PiterKeono sentido facilidade de aprender e usabilidade, apesar das falhas, ainda é a menos pior como língua auxiliar? As línguas nativas todas se demora mais pra aprender e requer mais esforço, nesse sentido esperanto é superada por alguma? Perguntas legítimas
@@danielspalma Eu não faço ideia mesmo. Eu não conheço a fundo as demais línguas auxiliares propostas. E, como eu disse, eu não tenho interesse em ver uma língua auxiliar surgindo. Já temos uma por aí, o inglês, e ela já causa um estrago imenso só por existir, independente de ser uma língua de colonização ou não.
Que eu saiba Toki Pona é fácil de aprender, mas o objetivo do idioma em si não é o de ser uma língua auxiliar, o objetivo se refere a algo mais filosófico.
Eu ja tinha reparado esse problema grande do sufixo -in. Mas eu ja vi alternativas, sobre adicionar um novo sufixo para o masculino, e ainda um terceiro para pessoas não binárias e afins. Alem disso, iria tazer uma mundança nos radicas para não confundir com a palavra no esperanto típico. Não lembro muito sobre, faz um tempinho que eu vi. Eu gosto muito da ideia de um final de palavra para cada clase gramátical, entendi as criticas dada a isso, mas se fosse mais bem pensado parece que iria evitar boa partes dos problemas citatados... Algo parecido para afixos como "mal-", que acho podeira existir, porem mais bem feito.
Você pode não ouvir a diferença porque não fala nenhuma língua que contrasta esses dois sons, mas para um falante de árabe ou alemão, por exemplo, eles soam diferentes.
Qual tua opinião sobre linguas auxiliares no geral? Eu acho algo meio inútil. Por que forçar todo mundo a aprender um frankenstein linguistico, desprovido de significado, charme, história e cultura ao invés de se aprender uma lingua que já existe. Além de que o uso de tal lingua seria bem restrito e raro. A maioria das pessoas nem possuem necessidade de se comunicar com estrangeiros, e as que precisam, já deram um jeito, seja pelo uso de uma lingua franca ou misturando as palavras que nem no portunhol.
Acho que sempre é uma ideia ruim. Mesmo uma língua auxiliar natural como o inglês já é nociva. No fim elas sempre promovem a extinção de outras línguas.
Esse vídeo tem que virar a playlist de renovação do canal, o canal não deve dar abrigo ao imperialismo dessa conlang fracassada em ser a língua unânime do mundo, nunca foi e nunca será. Vamos lá piter, o show tem que ser ácido, perfeito e completo até o final. 🥂🥂🥂🥂🍻🍻🍻🍻🍻
Obrigado Piter por em 2014 ter me apresentado o "Learn Not to Speak Esperanto". Vc me tirou dessa fria! Por pouco não comecei a aprender isso. Obrigado!
Só que ido tem umas vantagens que você tá desconsiderando e aberto a reformas e a evolução e já está bastante mudado até. Evoluiu sem falar que bem mais fácil. E ajudou a formar novas conlangs no mundo também. E uma língua colaborativa mesmo com limitações. Já estava esquecendo, ele e aberto as descobertas novas da lógica e da linguística. Não é imperial como uma rival tentam rotular. O que já entra na categoria de injustiça.
@@PiterKeo Quanto a ser eurocêntrico, infelizmente não há muito o que fazer. Seria muito difícil criar uma conlang que misturasse várias famílias linguísticas diferentes. Não dá pra misturar línguas europeias com chinês, árabe, hebraico, georgiano, guarani, navajo, swahili, malaio, havaiano, etc. Por isso é muito difícil construir uma língua que seja fácil para todos. Zamenhof praticamente só conhecia as línguas indo-europeias, então é evidente que elas seriam a base do seu idioma.
@@barbosaribeiro1503Sim, mas também está na hora de deixar essa língua pra trás. Não adianta só reconhecer os erros e seguir com eles porque "coitado, era o que ele conseguia fazer".
Já deu, o tempo da ideologia neoeslavista/eslavistas acabou e uma grande merda, não deu em nada tem que ser deixada pra trás e não conquistou nada e nem evoluiu em nada só atrapalhou outras conlangs e línguas
Concordo em grande parte com os pontos apresentados e acho que o esperanto funciona melhor sem ser uma proposta de língua auxiliar internacional. Acho que funciona melhor se ela ficar entre aqueles que simplesmente gostaram e querem usá-la do jeito que ela é, seja pela comunidade e cultura que se moldou ao redor ou pelo que quer que seja.
Ué, você só acha coisas ruins quando são relacionadas a um amor não correspondido? Eu simplesmente acho o esperanto ruim porque ele é ruim mesmo. Falar esperanto é um tremendo corta-foda já.
Você (criador do canal) ja tentou criar uma lingua trazendo a tona os principais pontos que seriam necessários para uma lingua auxiliar?(apenas curiosidade)
Tanto a gramática quanto a derivação do esperanto são fortemente influenciadas por línguas eslavas, muitas das coisas que são apontadas como "incoerentes" eu tenho percebido que são mais ou menos similares e coerentes nos meus estudos de búlgaro. Outras coisas apontadas como cópia do inglês vem do fato de que Zamenhof abriu margem para isso e hoje maioria dos falantes de Esperanto falam inglês, o que influencia fortemente a língua na forma de construir ideias.
Coisas "incoerentes" são comuns em línguas naturais, mas se o esperanto se vende como língua altamente regular isso não deveria acontecer. O problema é esse. A língua não é nada do que diz ser.
Verdade querido parceiro esperantista! Como provinciana ou parcial? Naturalmente a língua internacional teria que ser de matriz europeia afinal a Europa é o centro de tudo! Por que teríamos que incluir línguas não europeias, sendo que elas nem importam? Provinciana seria uma língua construída a partir de idiomas asiáticos ou africanos, não é mesmo? Continue firme irmão na nossa luta pelo esperanto em nome do nosso profeta Zamenhof, amém!
Esse IDO que falaram é o Esperanto com os problemas citados no vídeo corrigidos? Tirando a parte do eurocentrismo citado, o resto tem conserto? Pergunto pra fins de curiosidade sobre tua opinião
O ido é uma tentativa de tornar o esperanto menos patético, mas não conserta todos os erros não. Acho que dado o fato de o esperanto já ser usado por milhares de pessoas no mundo, não ia dar mais certo consertar os erros. Agora se tivessem sido abordados logo no início, poderiam ser corrigidos sim.
Entendi que o Esperanto não tem mais conserto, mas o Ido, tem chance de consertar todas as irregularidades citadas? Como tem poucos falantes e uma comunidade que gosta do hobbie da língua em si, há algum motivo pra não consertarem algo que tu apontou?
@@danielspalma se você curte e ama línguas românicas neohelênicas o Ido foi a primeira reforma românica neohelênica do esperanto, não e complicado não e tem outra vantagem se casa com todas línguas romanicas sem supressão fonética fora que melhora e reforma as fonética das línguas românicas comuns naturais, penso que vais gostar.
Trovo diverse posizioni contraddittorie: la prima cosa che noto è che questo video è sottotitolato in inglese (ma non in esperanto, per esempio!); questo suggerisce che l'odio dell'inglese è solo teorico, a parole, mentre l'odio per l'esperanto è reale. Ed è questo il punto: non mi sembra né utile, né sensato prendersela con una lingua minoritaria (sia essa l'esperanto o un'altra): semplicemente, se uno non la vuole parlare, non la parla: fine della storia. Non mi trovo sul punto dell'imperialismo: l'esperanto, a differenza dell'inglese (o anche del portoghese che usi tu, o dell'italiano che uso io) non è mai (ma proprio mai) stato imposto a nessuno, né per colonialismo, né per altro motivo; almeno questo! Non è mai stata imposta a nessuno ed è ragionevole pensare che le cose continueranno a essere così. Quello che si fa con l'esperanto, lo decide la sua comunità di parlanti: non lo decidiamo né io, né te. 😉Poi c'è un piccolo errore: la parola «majstrskribo» non esiste (ho controllato); la parola «kristnasktago» in teoria può esistere ma è molto desueta. Dove hai trovato queste parole? Dal famoso "ranto" di Justin B. Rye? Penso di sì. Per il resto, complimenti per il canale e un saluto.
Olá. Bom, o seu vídeo apareceu de forma aleatório, assisti e achei uma crítica interessante, na verdade, majoritariamente usou o principal argumento contra o esperanto, que é tentar ser uma proposta e língua universal com tantas características europeias. Eu concordo com muita coisa disso aí, mano, verdade, mas preciso dizer também que sou um falante de esperanto (A2/B1) que gosto do esperanto pelo que ele é como língua e não pelo que o acompanha às vezes por causa da comunidade, isto é, às vezes, ideologias da comunidade fazem o esperanto ser interpretado de outra forma. Eu mesmo tive certo ranço, mas era porque ideologias políticas e filosóficas se apropriaram do idioma por serem as visões da maioria que passou a aprendê-lo. Bom, dito isso, não sou uma "testemunha de Zamenhof". Na realidade, conforme li pelo autor Walter Francini, que escreveu o livro "Dr. Esperanto", cara, discordei muito da visão de mundo do Zamenhof. Claro, digo isso com base na minha cosmovisão, porque julgo pueril alguém pensar que inventar um idioma neutro iria resolver o caos da maldade humana e do mal no mundo, como se a culpa da maldade humana fosse Babel e não Gênesis 3... Enfim, saindo das discordâncias filosóficas... "Kiso" e "sxmaco" não são a mesma coisa. Kiso seria um beijo, mas sxmaco seria um "beijo estalado". Também pode ser usado para descrever o som de comer ruidosamente. Os usos de -uj- para países e árvores, como você apontou, realmente não caíram no gosto e os falantes deixaram de usar (aparecem mais em textos antigos). Por isso, "pomarbo" seria a palavra para "macieira". Seu ponto sobre -in- me pareceu mais uma questão ideológica e não de gênero gramatical. Em geral, -in- aponta feminino e acabou. Para facilitar, tudo leva -in- para apontar gênero feminino objetivo com a realidade natural. viro -> virino Não vejo nenhum problema, isso segue a lógica portuguesa (varão -> varoa) e hebraica clássica/moderna (ish -> ishah). Na verdade, é ótimo isso para uma tradução do hebraico, não se perde a nuance do que Adão falou, por exemplo, quando ele diz que ia chamar Eva de "mulher", se usarmos "homem" x "mulher" se perde a ideia do hebraico, mas em esperanto se mantém, assim como a escolha de algumas traduções antigas (ex.: João Ferreira de Almeida) ao usar varão -> varoa. Adão chamou Eva de mulher, porque do homem fora tirada, logo, uma palavra como viro -> virino segue a lógica poética da narrativa, portanto, esperanto teria muito mais poder poético de ser mais assertivo nessa tradução, por exemplo. A crítica geral de se usar patro -> patrino seria sobre a formação incial dos bebês. O aparelho fonador teria problemas para formar algo como "patro" x "patrino"? Sim. Além disso, na maioria dos idiomas, meio que temos "m" para "mãe" (mother, mutter, im, ima, mama, etc.); essa palavra pode ajudar sim os bebês na formação do balbucio. De todo modo, acho que Zamenhof não esperava que teria nativos um dia em esperanto, haha. Não tenho experiência com isso, depois vou até ver como são os bebês que falavam esperanto como "denaska lingvo", hehe. Sobre "terpomo" parecer mera imitação do francês (ao invés de ser "batato"), seria interessante pensarmos no caso do hebraico moderno, pois se fala "tapuach adamah", ou seja, "maçã da terra". O hebraico passou por uma restauração e muitos judeus foram influenciados por seus dialetos da diáspora e vivência em locais europeus prévios, mas é um bom exemplo de uma língua natural que tem lógica diferente em formação de algumas palavras. O hebraico é um bom exemplo, porque também tem a partícula "et" que funciona de forma parecida com o "-n" do esperanto, embora só seja usada quando o objeto vem antecedido de artigo ("ani ohev et (h)a yeladim" - eu amo as crianças x "ani ohev yeladim" - eu amo crianças). Além disso, no esperanto o -n faz mais sentido do que o "et" no hebraico, porque já peguei coisa em texto fora de ordem e ajudou. O normal é ver mais SOV, mas se rolar um VSO ou SVO também há benefício por conta desse único traço de caso que ficou de vestígio. Sei que o propósito do hebraico não é ser língua auxiliar internacional, mas dado o cenárion global do inglês e o cenário que o francês gozava também naqueles tempos, não acho que Zamenhof foi infeliz não, porque é inegável que as línguas europeias influenciaram e influenciam. Isso sempre existiu no mundo e nas línguas, antes era o latim, o grego, o sânscrito, as línguas vão se entrelaçando, sendo influenciadas e influenciando. Todo mundo influenciou todo mundo, só pensar no nosso "alface", "alfândega", "arroz", "camelo", "jacaré", "pipoca", etc. Cara, minha defesa é mais no sentido de que o cara era um mero oftamologista, sem nenhum acesso facilitado por Internet, ChatGPT, sem formação linguística, etc., esse cara sabia russo, polonês, francês, alemão, hebraico clássico, grego antigo, latim, inglês, italiano, etc., pô, pegar esses idiomas e extrair características lógicas e criar algo consistente foi fenomenal, isso não tem como negar. O esperanto é uma língua muito lógica, eu digo como testemunho pessoal. Eu passei a usar o idioma em diário pessoal e em alguns devocionais de leitura bíblica (sou cristão reformado) e até fiquei fascinado com algumas escolhas de traduções do AT e NT que ficaram muito boas. Hoje mesmo vi um verbo novo enquanto lia a epístola a Timóteo, quando Paulo fala que ia passar o inverno (travintri = tra (através) + vintro (inverno) + -i (formador básico de verbos) -> "passar o inverno em...") Eu adoro esse tipo de lógica, hehe. Isso permite dizer muitas nuances em esperanto que não daria em alguns outros idiomas. Já vi um testemunho de um carinha que usava esperanto pra obter melhor machine translation, porque a máquina entendia melhor as sentenças em esperanto pra verter, pois algumas palavras são bem mais específicas em esperanto. O esperanto também tem muito da formação lexical do alemão e muito de línguas asiáticas, como o japonês, o turco e idiomas polinésios aglutinativos. Por isso alguns dizem que os asiáticos acham o idioma mais fácil do que inglês ou espanhol, ainda que o vocabulário pareça mais latino (tem uma mistureba de coisa germana e eslava), a gramática é muito lógica e compensa demais. Um exemplo ainda atual é a China que tem um jornal em esperanto mantido pelo Partido Comunista (só notícia imparcial, hehe). No Japão, o autor clássico, Inazou Nitobe (li um livro dele, até recomendo, bem bacana, se chama "Bushido - The Soul of Japan") estimulava o uso do esperanto e chegou a levar a ideia e voto dos países asiáticos para o que viria a ser a UNESCO, para que o órgão adotasse o esperanto como idioma (salvo engano o Walter Francini traz esse episódio no livro dele, nos anexos). Enfim, sem me alongar mais do que já me alonguei, não acredito que o esperanto seja um péssimo candidato a ser uma língua auxiliar internacional. Na verdade, eu enxergo nele um idioma muito bom para quem for monolíngue, pois vai ajudar muito a plasticidade cerebral a pegar vários conceitos importantes para aprender novos idiomas. Tem coisa nele que me fez lembrar do que aprendi em nheengatu, em japonês, em alemão, em francês e a fila segue... E olha que sei o que é oposição, hahaha, minha esposa odeia gratuitamente o idioma, hahahaha, ela diz que é língua inútil que ninguém fala. xD Bom, que sempre lembrem, os esperantistas "testemunhas de Zamenhof"o que eles mesmos defendem: "Esperanto estas cxies lingvo kaj nenies lingvo". Ou talvez devamos começar a ensinar: esperanto estas nur lingvo. >.
Eu não entendi a razão dessa comparação toda com o hebraico e a bíblia. O esperanto foi feito pra ser uma língua bíblica por acaso? É uma língua abraâmica? Porque se for isso ele se torna ainda pior.
Год назад+1
Na realidade, não, apenas citei o exemplo do hebraico por ser algo que conheço um pouco. Eu concordo com você que o esperanto tem problemas em uma proposta de "língua universal", mas fiz essa defesa mais para oferecer uma outra visão do que você apresentou no seu vídeo, sobre os pontos da estrutura, algumas coisas que você falou não fazem muito sentido para quem conhece e usa o idioma, por isso expus anteriormente algumas informações adicionais. Não acho a língua ilógica, pelo contrário, é muito mais lógica que outros idiomas naturais (se é que já não teria virado um idioma natural quando pensamos que existem nativos 0.0). "O esperanto foi feito pra ser uma língua bíblica por acaso? É uma língua abraâmica? Porque se for isso ele se torna ainda pior." Mano, acho que você está precipitado na sua interpretação. Eu só dei exemplos da Bíblia e do hebraico para explicar com uma língua natural e com questões de tradução (a Bíblia é o livro mais traduzido do mundo, inclusive, com línguas minoritárias e ameaçadas sendo alcançadas por essas traduções). Não entendi o que você quis dizer com línguas abraâmicas. E fico preocupado com sua fala de algo ser pior se tiver alguma relação com a Bíblia e Abraão. =S Enfim, você deixou claro que odeia a língua e que ia usar o vídeo pra reclamar, beleza, é seu direito. Eu quis expor apenas que muitos dos seus argumentos não fazem muito sentido, muitos são apenas enviesados pelas suas opiniões. Já que se resume às suas opiniões, laissez faire, faça como quiser, não vou discutir opinião aqui. A quem quiser aprender o idioma, aprenda só pelo prazer de aprender o idioma "per se", vai ter alguns benefícios, etc. Quem tiver interesse em pesquisas acadêmicas sobre o efeito propedêutico do idioma (a ajuda que ele pode gerar antes de estudar outros idiomas estrangeiros) fica o link (ele tem citações dos artigos): groups.google.com/g/nejkajfleja/c/7A5LAETBI_o?pli=1 O jornal chinês em esperanto: www.espero.com.cn/ A ideia do esperanto como língua auxiliar internacional já era. Acabou-se o sonho dos tais esperantistas. Mas é um idioma útil como qualquer outro idioma, ele é capaz de oferecer vocabulário que poderá ser comparado com outros idiomas, poderá ajudar com aprendizagem de gramática, lógica de enxergar coisas como outros veem (fora da sua bolha linguística), etc. Enfim, pelo menos vai ser uma conlang que vai ter mais gente pra se falar, no final das contas. xD
Com "línguas abraâmica" eu me referia a ser uma língua com o propósito de estar conectada às religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamismo), porque o argumento de que a forma como se constrói virino a partir de viro ser justificada pela relação das palavras homem e mulher em hebraico levanta a questão: e todos os outros casos de palavras relacionadas que fazem sentido em certa língua e histórias criadas nela, mas não em outras? Como o esperanto vai poder adaptar tudo isso? Ele sempre vai dar vantagem pra um grupo sobre outro. Outro ponto que você tinha comentando, antes de kiso e ŝmaco se referirem a diferentes tipos de beijo. Ok, mas por que não se deriva os dois da mesma raiz por derivação? É REALMENTE necessário ter duas raízes diferentes pra diferentes tipos de beijo, mas não ter raízes diferentes pra homem e mulher, ou uma raiz pra batata? Pelo menos fico feliz que você concorde que o esperanto jamais vai ser uma língua auxiliar internacional de fato.
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@@PiterKeo Hum, sua associação com meus exemplos com uma possível língua "abraâmica" não faz muito sentido com base no que eu disse antes, mas fico agradecido de sua explicação, elucidou bem e pude entender o que você havia pensado, obrigado. Sobre seu questionamento de radicais parecidos x diferentes, acredito que isso seja por conta do vocabulário, digamos, "cosmopolita", isso ocorre com o português também e outros idiomas. Por exemplo, temos "casamento", "matrimônio" e "himeneu". A primeira palavra seria mais "nativa" na sua formação, pois é o verbo "casar" + "mento", deverbal de "casar", que vem de uma formação verbal a partir de "casa"; matrimônio já pega uma palavra latina inteira; o último acaba vindo do grego. Todos são a ideia de "casamento", claro que existem pequenas nuances de sentido (princípio da não sinonímia perfeita), mas acho que deu pra entender o que quis dizer com um vocabulário "cosmopolita". A mesma coisa ocorre no inglês, como coisas do tipo "liberty" e "freedom", "wrath" e "ire", etc. Não existe muita lógica, a não ser a formação histórica do idioma. Apesar de planejada, toda língua tem suas influências, volto a dizer, estamos falando de um esforço que envolveu muito de um homem só no começo, embora exista uma comunidade ativa global que desempenhou um papel construtivo de enriquecimento do léxico do idioma. Não sei o motivo de ter tanto problema em batata não vir da palavra taína para batata, como em português, sendo tomada da maneira francesa que, como disse, é usada no hebraico moderno, mas não só nele, temos a não usual palavra "earthapple" em inglês, "Erdapfel" em alguns dialetos alemães, "aardappel" no holandês, etc. Nesse caso, sua análise incorreria no mesmo erro de julgar que deveria ser a palavra taína ao invés da outra lógica. Então, sua crítica se resumiria em dizer que deveria ser como no inglês, espanhol, português e italiano, por exemplo, ao invés de seguir a lógica francesa, hebraica moderna, holandesa, alemã, etc. Meio que dá no mesmo, no final, porque viria alguém que diria que, caso Zamenhof tivesse criado algo como "batato" ou "patato", que deveria ser "terpomo". No caso dos beijos, volto a dizer que ali faz muito mais sentido ter radicais separados, pois não consigo pensar em como o esperanto teria um afixo para essa nuance, por isso pegou, provavelmente, de "smack". Hum, talvez uma justaposição do tipo "brukiso" (beijo barulhento, beijo com barulho)? Talvez "klaka-kiso" ou "klakkiso" (seria algo como "clackkiss" (beijo estalado)? Sei lá, poderia ser uma ideia também. Mas é igual ao português, eu posso começar a inventar palavras usando os processos de formação e descobrir que existe já uma palavra pra designar a mesma coisa, mas pegando de outro radical, de outro idioma, etc. Em suma, eu entendo sua crítica, concordo com parte dela, mas não faz muito sentido alguns pontos gramaticais que você apresentou para justificar alguns de seus motivos. Sua crítica pelo fato de o esperanto ser "eurocêntrico" é a mais comum, já disse que existe a questão da gramática aglutinativa dele que torna seu aprendizado mais fácil para asiáticos. Acho muito difícil conseguir se criar algum idioma que agrade a todos, talvez a ideia final não ficasse boa, temos muitos idiomas, muitas visões de mundo, etc. A globalização diminuiu o mundo, nos fez incorporar palavras de outras línguas, e acho que isso pode ser benéfico em certa medida. Termos grandes línguas que nos agrupem é melhor do que muitos idiomas que nos separem. Seria como pensar no Brasil, imagine se houvesse uma variedade linguística tão absurda como outros países? Imagine viajar de Norte a Sul sem nos entendermos? Normatizar certas coisas, estabelecer o comum é melhor do que deixar coisas correrem soltas e criar mais diversidade que só vai atrapalhar. O objetivo final da língua é a comunicação, sem prejuízo de seu valor artístico, mas ela é feita para se comunicar, por isso que uma diversidade descontrolada pode ser nociva. Por isso não fico chocado de o esperanto ser eurocêntrico, é produto de seu tempo e, no final, são idiomas comuns e divulgados no mundo inteiro, temos o sucesso do inglês, do francês, do alemão, do italiano, do russo, etc., pessoas aprender italiano não por utilitarismo, às vezes, nem o francês, tudo por gostarem da cultura, quererem viajar e consumir conteúdos, não dá pra ficar jogando tudo na caixa do "imperialismo e colonialismo", aí é sair de novo da análise crua linguística e jogar pra lá e pra cá ideologia. No final, o esperanto ainda é uma opção mais fácil do que o espanhol ou do que um chinês mandarim. Ainda que a gramática do chinês seja bem simples para um falante de línguas europeias, seu vocabulário é mais desafiador e sua escrita e fala tonal também (embora os sons nem sejam lá tão desafiadores). Se chinês não tivesse uma escrita desafiadora, duvido muito que o vocabulário fosse um empecilho maior, pelo contrário, tem tudo para ser bem aprendido por ocidentais. Não se conjuga verbos, não tem plural, não tem gênero, etc., uma série de coisas que dificultam a vida de ocidentais e orientais com alguns idiomas europeus, em especial, os românicos. Se fosse fácil propor um idioma auxiliar internacional construído, os concorrentes do esperanto teriam se saído melhor, é o que ainda penso. Não aprendo esperanto com esse intuito e acho uma chatice esse mantra esperantista de achar que aprender o idioma vai, milagrosamente, fazer todo mundo se amar, andar de mãos dadas e cantando "Imagine". O mundo tem desafios geopolíticos, preconceitos, excessos, etc., não vai ser um mero idioma que vai resolver essas coisas. Agora, ainda acredito que aprender o idioma por aprender já, por si, vai ser benéfico. Se só ajudar com idiomas germanos, românicos e eslavos, poxa, estará ótimo, já serviu pra muita coisa; se ajudar alguém a se familiarizar com o processo aglutinativo que, depois, vai ver em um japonês, um turco ou um finlandês, também já vai ter cumprido bem seu papel. Sendo assim, acredito que as vantagens de aprender esperanto, como um idioma meramente, sem ideologias ou sonhos ufanistas, são muito vantajosas e não enxergo esses problemas absurdos todos que você trouxe, como falei, para quem conhece o idioma, ele é sim bastante claro de se pronunciar (quase artificial, pra ser sincero, dada as regras de pronúncia), o que torna a fala muito nítida para qualquer "komencanto" (iniciante), bem como as regras lógicas permitem que a pessoa se vire pra se expressar mesmo sem saber alguma palavra catalogada. Por exemplo, uma vez vi um texto de uma japonesa dizendo que o povo japonês é uma sociedade "maltuŝema", ou seja, "não inclinada a se tocar", essa palavra não existe nos dicionários de esperanto, mas quem conhece as regras entendeu e a pessoa conseguiu se expressar muito bem pra passar a visão que queria de sua sociedade, em contraste com uma outra sociedade, sei lá, latina, em que a bolha de comunicação é menor e o povo vive se abraçando e se beijando, etc. Finalmente, cara, é sua opinião, como disse, você tem seu direito de dizer o que estiver na sua telha. Apenas quis oferecer uma outra visão, espero que isso possa ser considerado por você e/ou por quem for consumir seu vídeo, antes de você e o seu público serem levado a odiar o esperanto, hahahahaha. Bom, tenha um bom final de semana.
Tá certo, só deixem outras conlangs e movimentos em paz e parem de xeretar outras conlangs, se tão felizes nesse universo fiquem nele e deixem outros em paz e parem de se vender.✌️✌️✌️✌️😎
@@PiterKeo 🥂🥂🥂🥂🥂🥂 Faz a playlist logo, anima o canal, você demora pra acertar no tema e quando acerta corre😂😂😂😂 eeeehhh asssim não vale, faz aí sim sabemos que você trabalha com aulas virtuais e presenciais. Mas volte nesse vídeo e faça playlist dele. Até porque nesse tema você pode conversar de tudo no teu canal, gramática linguistica, língua nacional e internacional, lingua lógica e ilógica, ahquisicao de idiomas. Não fuja continue nessa pegada que ela boa. E você se divertiu no vídeo mais brincalhão e relaxado continua tá bom ❤️❤️ 🫂🤗 some não. Se cuida.🤝🤝🤝🤝🤝
Eu acho a ideia de criar uma língua auxiliar internacional universal digna de zombaria. É impossível criar uma língua acomodar toda a complexidade que há nas mais variadas línguas que existam no mundo. Se é para existir línguas auxiliares, que sejam línguas que englobem famílias linguísticas ou áreas linguísticas (sprachbunde). Ia ser interessante haver uma língua auxiliar turquíca ou uma língua auxiliar balcânica, por exemplo. Mas quando o escopo disso passa a ser universal é difícil que seja realizado sem cair em eurocentrismo.
Penso que a criação de línguas auxiliares deveria ser feita apenas como um esporte. Afinal esse problema de ter que possuir uma gramática familiar a todas as línguas do mundo e ao mesmo tempo ser simples o suficiente pra ser "fácil" de aprender poderia ganhar "soluções" criativas em conlangs feitas por pessoas que tenham isso em mente. De qualquer forma é ridículo criar uma língua artificial e esperar que o mundo inteiro vá aderir a ela, e usá-la desde as conversas de elevador até à publicação de artigos acadêmicos.
Você tá confundido língua internacional com língua unânime, línguas como Interlingua, Novial, Occidental etc são línguas que ajudam as pessoas se comunicarem pelo mundo. Língua unânime como e o caso do esperanto são perigosas porque ameaçam línguas regionais e nacionais. São mundos bem opostos e sua visão acaba caindo num irracionalismo linguístico.
Muitos bons os argumentos no vídeo! O dr Zammenhof fez o que deu para fazer à época dele. Não ficou bom? Também acho que não! Puxou mesmo para as línguas européias. Mas era o que tinha pra'quela época. Simplicar um idioma já é difícil, quanto mais instituir um novo simples. Na minha região tem um dialeto caipira do português. O acho muito simples de usar. Não tem regra gramatical nenhuma, mas olha que incrível: todos falam igualzinho, todas as palavras são pronunciadas "iguarzinhas" e ninguém erra na sequência das palavras nas sentenças.
Qualquer língua natural é muito mais caótica. Concordo contigo em relação à escrita. As tuas observações são pertinentes, o problema é que quando resolvemos um problema, criamos outro. Tenta inventar uma língua: não é fácil. A única observação com que eu não concordei foi a da ordem das palavras. Há línguas nativas que não têm essa forma e muitas não a têm como a predominante. Para além disso a riqueza do português (especialmente de Portugal) está na flexibilidade da ordem das palavras, mas muitas vezes isso causa problema de interpretação para as crianças ou principiantes (exatamente porque não tem casos para a maior parte das palavras). Repara na diferença conotativa, especialmente em português de Portugal (a imigração fez perder algumas nuances em muitas regiões do Brasil) destas duas frases tão simples: - Eu quero (ar de certa imposição). - Quero eu. (ar de certa subjugação)
Mas você mostrou muuuitos defeitos da língua esperanto, e nenhum deles ligado à sua ideologia. Todos eram concernentes à língua em si, à gramática em si. @@PiterKeo
Como não? Eu apresentei os defeitos tendo como base os princípios de universalidade, simplicidade e regularidade da língua. O esperanto se vende como regular sem ser, se vende como universal sem ser, se vende como simples sem ser. Conlangs que não tem esse objetivo não vão ter esses defeitos. Os problemas que eu apresentei do esperanto só são problemas por causa do tipo de lingua que ele se destina a ser.
Parabens pelo video 👍 Muito corajoso de fazer um video falando mal mau do Esperanto, realmente estive pensando em aprender, pois pensei em aprender uma lingua totalmente regular, mais isso é ilusorio, nao existe lingua perfeita totalmente regular, o negocio é dedicar horas e horas em uma lingua util, até mesmo latin vale a pena, estou até apredendo latin, concordo tambem que ha fanaticos testemunhas de Zamenhof querendo impor Esperanto como lingua auxiliar e que tem essa mente ingenuia de que o esperanto vai unir as nocoes. Eu assisti o video do MOPC linguistica, ele tambem fez uma analise, mas ele fez uma analise gentil, agora sua analise é hardcore.
ai ai os esperantistas estão tão ofendidos com a mera ideia de alguém achar que a língua inventada baseada basicamente completamente baseada em línguas europeias com todas as suas características tendo alguma falha é ruim
Nem todos tem uns que até apoiam reformas mas por medo não se mostram. Agora você falou umas verdades que gosto, a língua poderia evoluir não evolui porque e eurocêntrica e europeista e desconsidera outras línguas nacionais , internacionais e regionais e não se simplificada na fonologia, semântica, sintaxe, morfologia e linguística não imerge na lógica linguistica.
Piter terá que fazer uma playlist nesse tema explorando o porque ela mesmo tendo avanços não atingiu nem a universalidade e pior nem a unanimidade. Esse tema pede uma série conexa e explicativa de vídeos, mostrando a necessidade do esperanto ser fácil e simples mas também o porque ele e avesso a reformas seja de ordem lógica seja de ordem linguística. Piter vai ter que esmiuçar isso , isso não e só com o esperanto e pra todas a línguas derivadas dele, o esperanto e base de outras conlangs que herdaram seus problemas também.
O esperanto nunca foi do meu agrado, parece só um sopão de várias línguas "europeias", eu sempre gostei de línguas mais alternativas(por isso sou meio contra o inglês como língua franca)
@@IsaqueFernandoDiasPimenta Parça outras atrocidades e acabar com a diversidade linguistica do mundo atacando conlangs,atacando línguas nacionais como o inglês por sua predonancia internacional, árabe , grego etc tudo que consideram inimigo e fora da ideologia religiosa, política e cultural deles, eu vi esse ódio deles de perto e é nojento de ver, são fora da sanidade. São pilantras dividir pra conquistar esse e o costume deles, não tem nada haver de fazer o mundo um lugar melhor.
Pessoalmente eu gosto mt do Esperanto mas tenho que assumir que é uma lingua mt falha, Ate msm para suas bases como por exemplos sons comuns em línguas européias como "nh/ny" "lh" etc estão ausentes no esperanto , para sons como ĉ ĝ e ĥ ele deu prioridade, mas o seu principal erro com certeza é o uso de letras como ŭ e j, que produzem sons já produzidos por letras já conhecidas "w" e "y", tipo quem foi o gênio que achou uma boa idéia fazer por isso e por outros motivos , eu me decepciono com o Esperanto
Não vejo problema no uso de para o fonema /j/, considerando o eurocentrismo do esperanto, porque na maioria das línguas europeias essa é a letra usada para esse fonema mesmo. Basicamente as únicas exceções são o inglês, o francês e o espanhol entre as línguas mais faladas. Agora para o som de /w/ usar seria muito mais prático mesmo.
@@PiterKeo Realmente, a comunicação usando ela é quase impossível e acaba que esse nem é o objetivo da língua. O ponto sobre a TP que eu quis destacar é justamente a imparcialidade e a acessibilidade, os fonemas nela são acessíveis pra ~todo mundo e as palavras tem origens diversas, diferente do esperanto, como você bem apontou no vídeo :)
@@PiterKeo Acho que toda língua artificial vai ter seus problemas até pq como diz o nome é artificial Não falo esperanto e nem pretendo mas acho super interessante a sua existência e sua continuidade
Tenho respeito pelo toki pona é uma língua para cura e autocura esse objetivo o toki pona conquistou é uma língua pra saúde mental e uma língua de paz, transversal, global curativa e minimalista. O toki pona é bem mais democrático e simples.
🧸💜 Mesmo sabendo dos erros desse idioma, seria uma perda de tempo continuar com os estudos nessa lingua? Seria válido levar esse idioma como hobby e ter a consciência e maturidade, que a língua deve nos servir e não ao contrário? E que se for necessário, o que será, devemos modifica-la para melhor ser? Esse vídeo me fez abrir os olhos para a propagando vendida por esse idioma. Mesmo assim, irei continuar com os estudos. Infelizmente ou felizmente, me fez ter uma atividades para a cabeça. OBS.: Adorei o vídeo, cara, me fez pensar em coisas que não tinha pensado antes. Estava aprendendo algo pensando que era diferente, mas não. 😅
Qual es tu opinion sur le Interlingua(de IALA)?
Uma hora sai um vídeo onde eu opino sobre essa conlang.
5:05, "cagou toda a pronúncia"😂
Penso que uma língua auxiliar deveria ter vocabulário construindo a priori, seria definitivamente mais justo, entretanto as palavras indo-europeias da língua se comportam como termos emprestados (a diferença é que todo o vocabulário é emprestando); Esperanto é uma língua analítica e tem um modo de formação de palavras semelhante ao que acontece em chinês, isso não é algo que aconteceria naturalmente a partir duma evolução do indo-europeu, e inclusive tem características como colocar marcador (ig) para diferenciar um verbo intransitivo dum transitivo, o que não é comum em línguas do europeu médio padrão. Com relação à escrita, o acento circunflexo não é um diacrítico, ele representa letras diferentes da versão sem ele, é como o n com til em espanhol, então não precisa fazer sentido lingüístico. A fonotática se fosse clara consolidaria de vez o eurocentrismo que você tá criticando, é bom que seja livre para pelo menos em tese permitir raízes de línguas com fonotáticas diversas. "Beli" significa "ser/estar bonito", transformar isso em um único verbo soa péssimo no português, mas está dentro das estruturas da língua. Sobre o exemplo que você citou, "suna" não significa "ensolarado" pois é um adjetivo relativo a "sol"; "ensolarado" se diz "sunplena", e é relativo a "luz do sol", que em esperanto se diz "sunpleno". Com relação a termos como "Afriko", "kafo", "mini" e "luna", se o Esperanto usasse essas palavras do jeito que você falou que deveria, ele estaria afrontando a estrutura da própria língua, e se o fizesse você o estaria criticando por faltar na regularidade; sim, "Afriko" contraria a tendência de usar "a" na terminação dessa palavra em línguas naturais, mas é justamente porque Esperanto não pretende se comportar como língua natural que isso acontece. "Kiso" até onde eu sei é uma palavra que entrou posteriormente no Esperanto; e é justamente pelo fato de "terpomo" ser uma palavra emprestada do francês que tem esse significado, toda palavra do esperanto é traduzida dalguma fonte, não tem como criticá-lo por isso. O "uj" faz sentido dentro da lógica do idioma, creio que uma tradução melhor do que recipiente seria "fonte", "cigaredujo" é uma fonte de cigarros, assim como "pomujo" é uma fonte de maçãs. No quesito dos países, "Belgio" é o termo mais usado pra "Bélgica", e de fato creio que o nome dos países ficou muito caótico, mas é aceitável se você levar como um vocabulário novo. Sobre o prefixo "mal", concordo que deveria ter uma explicação mais clara sobre ele, mas ainda assim é melhor do que aprender dois termos diferentes. Sobre a questão do feminino, não existe "língua sexista", gênero gramatical diz absolutamente nada; se o marcador de feminino no Esperanto é "ino", é plenamente aceitável, ainda mais levando que em conta que a proposta é ser regular, que mãe seja "patrino", já vi muita gente ficar indignada com isso, mas não tem sentido, se mãe fosse "matro" quebraria a lógica do esperanto; claro que pra mim soa horrível e eu prefiro que sejam palavras de raízes diferentes, mas felizmente esperanto é feito pra ser um idioma auxiliar e não pra substituir a língua de ninguém. O marcador de acusativo é ótimo justamente para permitir outras ordens, tenho um web amigo que é japonês e esperantista, ele me disse que em conversas com outros japoneses esperantistas eles usam a ordem SOV, me parece que essa ordem SVO é mais consolidada nos encontros internacionais, justamente porque ocidentais tem mais presença neles. Sobre os pronomes eu concordo que é uma falha, eu nunca tinha ouvido falar desse pronome de segunda pessoa do singular pouco usado, é um bom sinal, embora infelizmente praticamente todo mundo não faça distinção entre "vi" singular e "vi" plural. Por fim, como você é contra a existência duma língua auxiliar internacional? Se não houvesse, teria que aprender um idioma novo para qualquer viagem ao exterior que fizesse, para ter acesso a conteúdos variados, se comunicar na internet, e qualquer coisa assim, é essencial que exista um idioma internacional, que hoje é o inglês. Ter o Esperanto como idioma auxiliar internacional seria um avanço perante à atual situação, mas não acho que ele deva de fato ocupar tal posição, para isso deve ser construída uma língua a priori e que aplique conhecimentos mais atualizados de lingüística; eu reconheço que Esperanto tem muitas falhas, e tudo bem não gostar da língua, mas odiá-la e não ter qualquer consideração por ela dado sua importância para a história das conlangs, não é cabível.
Independente de o circunflexo ser considerado um diacrítico ou não, ainda seria mais lógico ter uma similaridade com as versões sem ele. E o esperanto é mais aglutinante e não analítico. Nesse ponto a morfologia é mais similar à de línguas urálicas e túrquicas. Os pontos analíticos dele são idênticos aos do inglês de novo, por exemplo, não tendo nada a ver com o chinês. O morfema -ig- dos verbos é mais um bem problemático que eu não abordei para não fazer o vídeo ter uma hora de duração. Seu maior problema é porque é impossível saber se a forma básica, sem -ig-, é transitiva ou intransitiva, sem precisar decorar, porque não existe consistência na derivação das palavras. Como você disse, "beli" poderia significar "ser/estar bonito", sendo mais uma derivação inconsistente, porque afinal "ami" não significa "ser amoroso". E isso torna "beli" um sinônimo de "esti bela", criando redundâncias que, de acordo com a filosofia simplista que o esperanto tenta passar, é mais uma vez inconsistente.
viajou legal hein amigo
10:50 PATRINO=mãe=pai fêmeo 😅
Latim. Já existe, tem vocabulário, consolidada, tem cultura e material de estudo
@@karlaboccaphemilisho6172isso que me desanimou, também "virino"😢 chato né? Imagina você chamando uma mulher de virino?
É o que sempre vai acontecer, as línguas são tantas e tão diversas que fazer uma língua com estas intenções é dificílimo. E, mesmo se for feito, em cada lugar a diversificação seria inevitável :')
Os defeitos do esperanto seriam todos corrigidos inconscientemente pelos falantes, mas provavelmente com soluções diferentes em cada lugar. Quero falar mais disso num vídeo próximo até. O Zamenhof tinha o conhecimento lingüístico disponível a um homem da época dele, portanto as falhas no que propôs são inevitáveis, mas, mesmo assim, muitos defendem com garras e dentes.
E uma nota: ele não sabia que já temos uma categoria "sei lá", os advérbios :P
Ahahaha. Realmente advérbio é uma categoria que me revolta.
O esperanto não aceita reformas pior de tudo os fanáticos dele defendem ele como se fosse o paraíso das línguas pura doidera.
Uma lingua auxiliar deve ser internacional, transversal, humanitária.
A grande falha do esperanto é a impossibilidade, ele quer algo que nenhuma língua terá unanimidade.
E aí que ele se acaba.
É até por isso que os organismos internacionais declinam e declinaram do esperanto.
Se ele tiver a absolutez a unanimidade massificado claro que ele vai detonar as línguas que ele considera inimigas, e isso que torna ele perigoso, e o aspecto ideológico e filosófico dele.
Língua e gramática até da pra reinventar dentro do esperanto.
O que mata o movimento e crença, filosofia e política e ideologia. E por causas desses erro supra linguísticos que a língua não evoluiu pro bem.
Se ela tivesse caminhado na direção da zonalidade, internacionalidade e humanitarismo sem ataques a outras conlangs e linguas regionais e nacionais até que ela seria aceita por órgãos internacionais sem lutas.
Mas por querer o Absolutismo linguistico mundial o que é impossível pra qualquer fala normal criada ou natural o esperanto caiu.
Fiquei desapontado com muitos esperantistas querendo destruir línguas naturais e internacionais só por prazer e egomania, tirar a legitimidade delas.
Vi tudo isso.
Vi gente promovendo glotocídio e genocídio usando o eslavismo dentro do esperanto assim como clericalismo pra destruir culturas isso e algo nojento, ninguém me contou vi de perto e sai fora, vi gente promovendo terrorismo com essa língua enfim hipocrisia total o movimento e não tem fala que resista a essa podridão de condutas e idéias.
La esperanta inter-natssiôna Língvo açêita perfeitamêintxi fLekçibiLizaçãun intuitxíva é kriatxividádji.
Amo o Esperanto por sua simplicidade gramatical e beleza sonora. Simples assim!
Não querendo enfiar ele como língua auxiliar pro mundo, tudo bem.
@@PiterKeo e que esperantista chegou na sua casa derrubando a Porta te jogando um dicionário no colo e dizendo
Quando eu voltar é melhor tu ser fluente
Kkkk
@@ferreiraluiz2567 esperanto é a lingua internacional que não é internacional, tem piada melhor q essa ? kkkkkk
@@PiterKeo Eu gosto do esperanto, mas realmente precisa mudar, vi um comentário que um cara disse que a galera do esperanto não quer mudar a língua se isso for verdade é correnteza para cachoeira. Você pode me falar uma língua usada internacionalmente além do inglês, eu gosto de falar diferente skksksks. Outra coisa, você falou parecendo que eles querem enfiar a língua na nossa guela e não é assim, já vi vários vídeos de esperantista só motivando a gente a saber sobre a língua, não um bando de loucos, mas se você não falou sério tudo bem. Aliás, gostei bastante do vídeo, pegou pontos ótimos pra que a língua precise de ajustes.
erradi é internacional, mas não da maneira com todos pensam
peko menos está nos 5 continentes
e sebo inglês é a lingua de todis, pirque nem meta de 8 bilhiões de pessoas o falam?
Em uma cena do filme "Os Dois Papas", Bento XVI diz que "a vida era mais fácil quando todos falavam latim". Hehehe
Eu não falo esperanto, mas achei a crítica exagerada. Sempre pensei no esperanto como uma tentativa de unificar as principais línguas europeias, ou talvez as línguas que usem esse alfabeto. Não tem que ser uma língua perfeita, só precisava ser melhor do que inglês.
A Interlingua é mais fácil e mais bonito.
Perfeita a colocação. Também acho que não vai ser perfeita, mas que é muito melhor que o inglês, é.
Eu prefiro Globasa
@@GabrielmtgoSem dúvida.
????? Como assim melhor do que o inglês??? Melhor do que uma língua natural e desenvolvida naturalmente. Com mais de 1 bilhão de falantes, com uma variedade imensa de dialetos e variações linguísticas num geral
gostei do canal e do video.
não sabia de todas essas deficiências do esperanto e será que talvez isso explique parte de sua falta de adesão?
Prof, fiquei com uma dúvida.
Tem algum projeto de lingua que tenha o mesmo intuito do esperanto, só que bem executado?
A falta de adesão se deve principalmente ao desinteresse dos países de língua inglesa, que há séculos dominam o mercado internacional - pelo menos até agora. Desde Francis Drake, que pirateava "por aí" com aval e proteção da Rainha. O investimento dos Governos de língua inglesa na divulgação de sua língua e sua cultura (costumes e valores) é PESADO!
Todas as línguas possuem uma certa deficiência...
@@fernandohalfeld4621 O investimento dos países de língua inglesa na divulgação de sua língua e cultura (costumes e valores) é pesado mesmo, haja visto os efeitos colaterais causados tais como intervenções catastróficas registradas pela história (pesquisem o que o Reino Unido fez na Índia, os horrores e as crueldades que patrocinaram) e as interferências imperialistas dos EUA para os países da América Latina em geral. Potência militar que faz dos países da América o seu quintal, exceto o Canadá, que sustenta-se por si mesmo. Os esperantistas cultivam o respeito por todos os povos e por todas as culturas, sem preconceito e sem a visão de um povo ou um país ser superior a outros povos ou outros países.
Desde que aprendi esperanto, tenho esperança de um pais com mais de 200 milhoes de pessoas assuma-o, conforme a sugestao da Onu por duas vexes, e assim teria a oportunidade de sanar varias dificuldades. Como por exemplo o Ĥ que entre os esperantistas ja tem consenso en ser retirada e trocada pelo K pois en sua maioria seria so substitir como ĤORO que significa Coro (de musica).. Mas a questao de neutralidade na busca das raizes, eu vejo que isso nao vai acontecer, pois não havera um consenso pra uma lingua universal nunca pois os paises hegemeonicos que dominar a lingua inernacional nunca vai aceitar, minha esperança e um pais populoso como o brasil a adote, sane os principais falhas com vista a simplificaçao e começe a impor importancia em meio a comunidade que falam lingua latina, o que seria uma população muitor maior do que a que fala o ingles nativo. Mas veja, que apesar de ter gostado das criticas, não se tem receita pra solução, isso so com muita analise PRAGMATICA.
A solução é abandonar a ideia de tornar o esperanto uma língua auxiliar. =)
@@PiterKeo Pelo video deprendi que essa e tua opinião, mas não vejo como solução, apenas um meio de não mudar nada do que esta ai. Sei nehuma lingua criada vai ser isenta de erros, mas so um lingua desse tipo poderia solucinar a questao a comunicação internacional. que nao se resolve por meio de uma lingua nativa. grato pela pronta resposta.
Poderia se fazer até o seguinte com o esperanto colocar nele todos os princípios do loglan e do lojban e fazer dele uma língua modal e zonal pro leste europeu,todas as linguas asiáticas e todas as línguas africanas vai ser melhor pegando todas as línguas daquelas regiões.
Claro ele mudaria de nome e evoluiria de língua e facilitaria a comunicação intercontinental.
Mas com a ideologia e política cultural que ele promove agora, ele está perdido e precisa sim ser desinventado.
A Onu a séculos já se desfez dele já e sabe que ele não ajudou e não tem ajudado línguas e culturas na prática aliás tem perseguido ,destruído prejudicado, isso também está na história do esperanto, é um câncer cultural não tem cura não, na prática falhou e burlou tudo que está em seus princípios, agiu com supremacismo querendo apagar outras conlangs mais simples e melhores do que ele se intrometendo no meio delas sem ser chamado e até mesmo rejeitqdo, movimento rude, mal educado e desumano, invasivo, hipócrita, cobra o que nunca dá.
Desivencao do esperanto já 🙏🙏🙏🙏🙏🙏
@@SinarNila o Esperanto tem potencial pra ser internacional mais que QQ língua natural e só uma artificial fará isso. As observações críticas citadas nao são impossibilidades pragmaticas, visto que QQ língua não natural teria muito mais óbices. Pra se tornar internacional tem que passar poelo crivo de muitos linguistas de diferentes países e isso vai fazer as adaptações e correções. Pegar radicais de línguas nativas diversas não exclui potencial pode ser visto como inclusivo. Criar uma língua com radicais do zero seria dificultar ainda mais. Mas isso e só opiniões e as citadas foram poucas. Tem que vir muito mais. Eu tenho muito mais críticas mas não encontro nada melhor e mais simples pra tal objetivo. Brakumoj.
@@joaorocha4702
O esperanto se colocado na zonalidade que eu comentei acima vai ajudar muito e bastante falado até porque muitas línguas são demais irregulares e simbólicas demais, ilógicas, o esperanto com seus princípios e princípios do loglan e lojban podem dar uma voz coerente e consistente pra esse outros universos de fala.
Isso dá pra fazer pois há linguistas esperantistas em todos os continentes, o que não vale e a inércia laborativa e técnica nisso, o trabalho mesmo que demore trará ganhos intensos e enormes ao mundo.
As idéias aqui são boas e dá resultados duradouros.
Do jeito que encontra-se está agora em sua gramática,linguistica e ideologia e geração de agora não flui mais nao, eu vi por dentro ninguém precisa me contar e nem tentar me desdizer contra atos e fatos negativos não replicas nem treplicas, as atitudes do grupo são o reverso das teses por eles pregadas, estão se autodestruindo e até querendo destruir outros movimentos linguísticos saudáveis.
Umnha aperta .
Metade das dez línguas mais faladas são europeias. 80% indo-europeias. 30% das 20 línguas mais faladas são europeias. O que seria não-provinciano ou imparcial foneticamente? Mandarim ou um mix das principais famílias? Ou os traços mais presentes no maior número de famílias pesando o atual número de falantes?
Esse predomínio das línguas europeias no mundo é justamente causado pelo colonialismo e imperialismo que dizimou culturas, então manter isso numa língua auxiliar é seguir promovendo o extermínio de culturas locais. O mais imparcial seria um sistema que fosse simples e comum ao maior número de línguas no mundo.
Mas o fato é que uma língua auxiliar internacional sempre vai ser ruim porque a ideia em si já é um ataque à diversidade.
Acho que entendi seu ponto. Grato.@@PiterKeo
Descansa,militante! Que justificativa mais bosta essa sua.
@@PiterKeoDiscordo parcialmente que seja uma forma de exclusão. Pois é praticamente impossível apagar o que o colonialismo fez no mundo em alguns séculos. Então as línguas europeias vão continuar permanecendo serem as dominantes. Fora muitos países possuem vários pequenos idiomas. Por isso veio o esperanto, para servir como uma forma de unificar a linguagem humana, e nem precisa ser um língua dominante, pode ser algo apenas para comunicação Internacional, e a língua materna dos indivíduos que o falam poderá continuar a prevalecer. Não sou esperantista e nem falo, mas discordo que seja um instrumento de exclusão (ainda que mantenha levemente um "tom europeu")
@@PiterKeo Acho você parcialmente certo, mas o ponto geral que discordo é o fato de uma língua internacional ser ruim
Eu gosto do Esperanto só que tenho zero idealismo acho sua sonoridade muito linda. Para mim ESPERANTO É 100% Hobby. Nem ligo para os DETALHES Gramaticais que esse rapaz do Vídeo está aí Reclamando. 😅
Se for só um hobby tudo bem. O problema é querer essa aberração como língua auxiliar.
Eu conheço um Professor de Esperanto ele tem até um PODCAST em Esperanto LA MALFAMULOJ PIETRO VON HERTZ que Também tem Zero Idealismo embora o Idealismo o Motivou a aprender o Esperanto mas com o Tempo abandonou esse ideia mas já era Tarde ficou Fluente na língua dá aulas de esperanto como um instrumento de cultura Esperantista e Língua
@@roalbarro197800kkkk
Eu também gosto do Esperanto como um hobby, nunca gostei muito do idealismo dos esperantistas que tratam uma língua mais como uma seita.
@Drrtuuiihggjjjjkgds Quem é ellene?
Mesmo com todas essas falhas vc acha q o esperanto é a língua mais fácil de aprender pra maioria das pessoas?
Não.
@@PiterKeo então qual seria na sua opnião? É claro que varia por exemplo um brasileiro normalmente acharia mais fácil aprender espanhol ou galego do que um nativo estadunidense mas no geral qual é a língua mais fácil de aprender?
Não acho que seja possível eleger uma língua mais fácil considerando o mundo inteiro e sequer acho que isso seja algo relevante a se considerar.
Então tu queres o quê?? Que a gente aprenda as 10 mil línguas no mundo pra não excluir nenhuma? Isso sim é bizarrice... E muitos que estudaram o Esperanto, aprenderam outros idiomas mais facilmente. Isso sim é incrível.
Já ouviu falar de tradução e interpretação?
@@PiterKeo Mas foi justamente para evitar a mediação (e facilitar a comunicação) que Zamenhof tentou criar uma língua internacional. Particularmente não goto do título "universal" porém, pelo menos no ocidente, o Esperanto é a língua artificiai mais bem sucedida.
@@fernandohalfeld4621 Nas é a "facilidade de comunicação" que mata as línguas nativas. Já falei sobre isso no meu vídeo "línguas auxiliares matam línguas nativas".
Uma língua extremamente mal pensada e eurocentrica. Além de que as línguas são parte de uma nação, de uma cultura. São anos e anos de história e a evolução de cada língua. Que bom que existem milhares de línguas até hoje
Como se a gente usasse esperanto, é tudo em inglês.
Interessante: tem alguma verdade e muita opinião.
Mesmo assim o Esperanto é a língua mais fácil de aprender que existe, por ser regular, lógica e funcional.
Falo em Esperanto com gente simples e gente sofisticada em todos os continentes, mas falo em inglês também, com gente mais elitizada.
Então como vamos fazer para nós comunicarmos com o mundo ? Para cada viagem terei que ser obrigado a aprender a língua, que dependendo de vários fatores, pode demorar anos, eu conheci o inglês com 10 anos, hoje tenho 18, estou 18 anos tentando aprender ele, concordo que uma língua com propósito auxiliar pode ferrar com a cultura local, mas assim é foda, queria conhecer tanta coisa do mundo, mas meu deficit de aprendizado me impede de ver, pois sou lento aprendendo uma língua nova
Claro que ninguém é obrigado a aprender a língua de cada lugar para qual viaja, mas existem tradutores e intérpretes pra isso.
BELI não seria simplesmente embelezar?
Tu disse que esperanto e uma conlang mediana qual na sua opinião seria excelente?
Se o Esperanto é tão ruim, ele não seria tão bem sucedido para servir ao objetivo pelo qual foi criado. Desde 1887 é reconhecido como a melhor solução para um idioma auxiliar, tem associações e representantes em 9 de cada 10 países do mundo, é aprendido por chineses, japoneses, coreanos, russos, indianos falantes de qualquer uma das mais de 100 línguas faladas na Índia, por qualquer ser humano é aprendida mais fácil do que qualquer idioma natural, além de quem saber Esperanto poder aprender qualquer idioma mais fácil e rápido do que quem não conhece Esperanto.
É comprovada a utilidade do Esperanto na comunicação mais fácil entre pessoas de diferentes culturas e diferentes idiomas de famílias linguísticas diferentes. Existem vários milhares de livros publicados em Esperanto abrangendo todas as áreas do conhecimento humano. Além de contribuir para a valorização da featernidade e da paz na medida em que neutraliza o domínio cultural, o imperialismo cultural de um povo sobre outros povos. Você que fez este vídeo, nunca participou de um congresso para poder verificar o quanto o Esperanto é um idioma que contribui para a amizade sem preconceito entre pessoas do mundo inteiro, de países de culturas bem diferentes, além da sonoridade bonita e agradável. Para cada ponto negativo que você mencionou, existem três pontos positivos, então, seria melhor ler mais sobre o Esperanto e participar de eventos esperantistas.
Eu concordo que possa ter havido prioridade das linguas européias na sua concepção de língua neutra internacional, mas não há nisso nenhum impedimento de que o Esperanto seja aprendido por qualquer pessoa de qualquer cultura e falante de qualquer idioma de qualquer tronco linguístico ou família linguística.
O Esperanto, diversos linguistas concordam, é a melhor solução para a questão de uma língua neutra internacional auxiliar.
Para quem discorda, procurem pesquisar e verificar na internet, existe muito material comprovando a eficácia do Esperanto.
O ESPERANTO É O IDIOMA UNIVERSAL POR EXCELÊNCIA E SÓ ESTÁ ATRÁS DE OUTRA LINGUAGEM UNIVERSAL: A MÚSICA.
Quase deixei de estudar o esperando por causa deste vídeo. Estou estudando há dois meses, e quanto mais estudo mais gosto dele. Estou achando o esperando fenomenal.
Meus pêsames.
Alguns problemas são válidos, outros são provavelmente apenas influência de viés político e pautas ideológica por parte do autor do vídeo. Críticas quanto à versatilidade do idioma são realmente válidas na minha opinião.
começa que não existe língua simples, toda língua é complexa e só é fácil de adquirir quando está no período crítico. é complicado desprender tempo (e energia) em línguas artificias para torna-las línguas socialmente usadas ao invés de usar línguas que ja são naturalmente faladas. Conlangs são ótimas para testar algumas propriedades linguísticas, mas nunca serão isentas de influência de uma língua natural pré-existente
No fim todas as línguas são criadas
Pedi ao ChatGPT para analisar o PTBR e o Esperanto, vou deixar aqui a conversa. Eu também tenho minhas ressalvas com o Esperanto
ChatGPT:
A análise de qual língua é mais fácil de aprender ou mais eficiente para se comunicar envolve diversos fatores linguísticos, culturais e até psicológicos. Vamos começar com uma análise comparativa entre o português brasileiro e o esperanto nos seguintes aspectos: fonologia, gramática, vocabulário, regularidade e simplicidade.
1. Fonologia (sons e pronúncia):
Português Brasileiro: A pronúncia pode ser desafiadora para estrangeiros por ter uma variedade de sons que não são comuns em muitas outras línguas, como os fonemas nasais (ão, ãe) e a diferenciação entre certos sons vocálicos e consonantais (por exemplo, "d" e "t" em "dia" e "tia"). Além disso, o português tem muitas variações regionais e de sotaque, o que pode criar mais obstáculos na compreensão.
Esperanto: A pronúncia do esperanto é simples e baseada em sons que são bastante comuns em várias línguas, o que facilita o aprendizado para falantes de diferentes idiomas. Cada letra corresponde a um único som, não há letras mudas e a acentuação é sempre na penúltima sílaba, o que torna a pronúncia bastante regular e previsível.
Conclusão: O esperanto é mais fácil foneticamente, especialmente para quem não está familiarizado com os sons do português.
2. Gramática:
Português Brasileiro: A gramática do português é complexa, com muitas regras e exceções. Existem múltiplas formas verbais, conjugações para diferentes tempos e modos (indicativo, subjuntivo, imperativo), além de gêneros (masculino/feminino), números (singular/plural) e uso complexo de preposições e pronomes. Isso pode tornar o português desafiador, especialmente para aqueles que falam línguas com uma estrutura gramatical mais simples.
Esperanto: O esperanto foi desenhado para ser uma língua extremamente regular. Não há exceções nas regras gramaticais. Os verbos, por exemplo, têm apenas três terminações para tempo (passado, presente e futuro), e não há conjugação diferente para a primeira, segunda ou terceira pessoa. Os substantivos terminam sempre em "-o", e o plural é sempre marcado com "-j", sem exceções. O uso dos sufixos e prefixos também permite a criação de novos significados de forma intuitiva.
Conclusão: O esperanto é mais simples e regular em termos gramaticais, facilitando a aprendizagem.
3. Vocabulário:
Português Brasileiro: O português tem uma vasta riqueza lexical, derivada de influências latinas, árabes, indígenas, africanas e outras. No entanto, isso também significa que há muitas palavras irregulares e sinônimos que exigem do aprendiz um conhecimento aprofundado e contextualizado da língua. Muitos significados de palavras variam conforme a região ou o uso coloquial.
Esperanto: O vocabulário do esperanto é desenhado para ser internacional e fácil de aprender. Grande parte das raízes vem de línguas europeias (latinas e germânicas), o que pode ser uma vantagem para quem já fala uma língua ocidental. Além disso, a palavra é invariável em sua forma e o uso de afixos amplia o vocabulário sem exigir a memorização de novas palavras. Por exemplo, a palavra "bela" (bonito) pode formar "beligi" (embelezar), "beleco" (beleza), "belulo" (pessoa bonita) etc.
Conclusão: O vocabulário do esperanto é mais fácil de aprender e intuitivamente expansível, especialmente para quem fala línguas europeias.
4. Regularidade:
Português Brasileiro: O português, como a maioria das línguas naturais, tem muitas irregularidades e exceções. Verbos irregulares, palavras com múltiplas formas e conjugações que não seguem regras fixas dificultam o aprendizado. Além disso, as regras de ortografia têm algumas exceções que precisam ser memorizadas.
Esperanto: A regularidade é uma das características mais marcantes do esperanto. Não há verbos irregulares, e todas as palavras seguem um padrão previsível de formação. Além disso, a ortografia é completamente fonética, ou seja, escreve-se da forma como se pronuncia, sem exceções.
Conclusão: O esperanto é infinitamente mais regular, o que facilita o aprendizado, especialmente para iniciantes.
5. Simplicidade e Acessibilidade:
Português Brasileiro: Embora seja uma língua rica, o português brasileiro, como todas as línguas naturais, possui uma complexidade herdada de suas raízes históricas e culturais. Isso torna o português menos acessível para falantes de outras línguas, especialmente não-românicas.
Esperanto: O esperanto foi criado com o objetivo de ser simples e acessível a qualquer pessoa, independentemente de sua língua materna. Suas regras mínimas e ausência de exceções tornam o processo de aprendizado muito mais rápido. Estima-se que o tempo necessário para aprender esperanto seja de cerca de um quarto do tempo necessário para aprender o português.
Conclusão: O esperanto é claramente mais simples e acessível, com um tempo de aprendizado muito menor em comparação com o português.
Reflexão Final
Facilidade de Aprendizado: Se você busca uma língua fácil de aprender, altamente regular e com poucas exceções gramaticais, o esperanto é claramente superior. Ele foi desenhado para ser fácil e acessível, e essa simplicidade é evidente em todos os aspectos da língua, da gramática à pronúncia.
Eficiência de Comunicação: O esperanto é mais eficiente em termos de simplicidade e clareza, pois evita ambiguidades e excessos encontrados em línguas naturais como o português. Porém, o português oferece uma riqueza de expressões culturais, nuances e profundidade que uma língua artificial como o esperanto talvez não consiga igualar em termos de expressividade poética e literária.
Surpresa:
O esperanto, além de sua simplicidade, promove uma ideia de igualdade global ao eliminar barreiras linguísticas e culturais. Como uma língua planejada, ele tem a vantagem de neutralidade e equidade, enquanto o português carrega consigo uma história e uma cultura ricas. Dependendo do que você procura - praticidade ou profundidade cultural - cada uma dessas línguas pode oferecer uma experiência única.
Você disse:
Poderíamos dizer então, que se quisermos apenas nos comunicar, devemos usar o esperanto, e se quisermos nos comunicar de uma forma mais profunda, devemos usar o português brasileiro?
O ChatGPT disse:
ChatGPT
Exatamente, essa é uma forma muito boa de resumir a análise.
Se o objetivo for uma comunicação eficiente, simples e acessível, especialmente em contextos internacionais ou com pessoas de diferentes origens linguísticas, o esperanto é a melhor escolha. Ele permite que as ideias sejam transmitidas de maneira clara e sem as complicações das irregularidades gramaticais. Além disso, como foi planejado para ser uma língua fácil de aprender, ele pode ser dominado rapidamente, o que facilita a comunicação entre pessoas que não compartilham a mesma língua materna.
Se o objetivo for uma comunicação mais profunda, rica em nuances e culturalmente envolvente, o português brasileiro se destaca. Sendo uma língua natural com uma história longa e rica, ele oferece recursos expressivos, metáforas, variações estilísticas e uma conexão com tradições culturais e literárias que uma língua planejada como o esperanto não consegue igualar. O português permite explorar emoções e sutilezas com mais profundidade, tornando-o ideal para conversas mais introspectivas ou artísticas.
Portanto, a escolha depende muito do contexto e do propósito da comunicação:
Esperanto: Para praticidade, eficiência e simplicidade.
Português Brasileiro: Para profundidade, nuances culturais e maior expressividade.
Ambas têm seu valor e lugar, dependendo de como e por que se quer comunicar!
Eu decidi rever esse vídeo seu (que, aliás, é muito bom) e pensei em sugerir mais outra língua artificial (eu acho que possa ser considerado uma conlang, certo?) que você pode analisar (ou simplesmente ler sobre, é legal). Ela se chama Língua Indo-europeia Moderna, em inglês, Modern Indo-European language. Tem como encontrar uma gramática pelas internetas da vida. É basicamente uma reconstrução do PIE readequada para ser utilizada como língua falada (só por isso, ela já tem alguns pontos amais que Sambahsa pra mim kskskks). Tem um vídeo no canal ILoveLanguages chamado "The Sound of the Modern Indo-European language (Numbers, Greetings, Words & The Parable)" onde ela é mostrada. Lamento ter escrito tanta coisa kskksksk
Aí eu pergunto: exite uma língua perfeita, que não tenha erros?
PARA OS QUE NÃO SABEM, EXISTE "FALANTES DE ESPERANTO" EM QUASE TODO O PLANETA.
]
Também existem pessoas com câncer no planeta todo. Nem por isso o câncer é algo bom.
Você poderia criar uma língua ou consertar o Esperanto?
Poderia, mas por que eu perderia meu tempo com isso?
mi pilin e ni: toki pona li pona mute
mi wile e ni: toki pona li toki pi ma ale
👍👍👍👍
Toki pona e curativo e terapeutico
beli = embelezar, tornar belo, tornar bela, tornar bonito, tornar bonita.
Esperanto será a língua do futuro. Ela é simples e muito bonita.
Sou esperantista e me comunico com o mundo.
Me chama no zap que te indico um bom psiquiatra.
nem adianta cara. Mais acima ele falou algo sobre diversidade e não sei oq e tem outros vídeos em que ele fala que línguas oficiais matam a diversidade de línguas existentes num local e não sei oq. Infelizmente, esse apego a dIvErSiDaDe é só até onde convém, visto que ele não aceita opiniões divergentes. 🙄
Ĉu iu konas podcast en Esperanto?
Ursone Persone
Mas você ta errado nimca busquei aprender esperanto mas ja vi falarem sobre ele em relaçao aos sons que você citou e rara a língua que tem mas tem entao se e universal logigo que ten de ter e nao e nada de priorizar grupos mas fazer uma junçao de tudo
Passa a espada e a faca piiiteerr aqui playlist a a partir desse video mais videos sobre o tema.
💙💙💙💙🫂🫂🫂✈️✈️✈️✈️🍻🍻🍻🍻🍻🥂🥂🥂🥂🥂🥂🏳️🏁🏅🏅🇺🇳🇫🇲🌟🌲
Rumo a vitoria no seu canal parça.
Tmj.
Zamenhof tinha uma boa intenção, mas definitivamente não tinha conhecimento suficiente para isso. Gosto de Esperanto como um fato histórico (e, por sua projeção, bem relevante para quem gosta de conlangs). Mas concordo com você. Esperanto tem MUITO espaço para melhorias, e não é à toa que existem vários esperantidos. Mas também entendo a necessidade de proteger um padrão.
Zamenhof falava 11 línguas numa época em que a internet estava longe de ser inventada. Era um dos homens com mais conhecimento na época.
@@izaurabiancarcderezende6113 Sim, ele cresceu cercado de idiomas e tinha interesse em aprender eles. Isso não fez dele um linguista. É como saber tocar vários instrumentos musicais mesmo sem domínio de teoria musical. Segue impressionante, mas há um desconhecimento da ciência por trás do que está fazendo.
bem revendo esse video hoje percebi que os grafemas adicionais (ŝ,ĝ,ŭ,ĵ,ĉ,ĥ) simples poderian ser escritos com letras já existentes como:
c :ŝ
ŭ :w
ĵ :j
ja os outros 3 ĉ,ĝ,ĥ nem precisavam existir ,ou poderiam ser dígrafos que aparecem em algumas palavras tipo:
ĉ:ch
ĝ:gh
ĥ:hh , kh
e era só deixar
J como (ʒ)
E remover o (ts) pq esse fonema é bem relativo as linguas slavas
E (y) seria usado para i consoantico
Os esperantistas jamais vão aceitar uma reforma ortográfica, hehehe.
Na verdade eu acho que o Esperanto ja teve uma reforma ortográfica, só que na epoca ni guem gosotu nem msm o jalenhov
Essas letras acentuadas consoantes se somam as vogais acentuadas e te fazem errar a pronúncia e a escrita pra quem e relaxado nos estudos e horrível. Consoante acentuadas e coisa de língua asiática, erupeia do leste e africana e pura irregularidade, horrível em tudo.
As consoantes e vogais acentuadas são letras fonéticas , abertamente fonéticas nem deviam serem usadas na ortografia se vice observar o sucesso das línguas austronesias pelo mundo foi justamente não terem trazidos diacrítica pro mundo da grafemática, o inglês pegou o vácuo das línguas austronesias.
As letras fonéticas são úteis na fonéticas e na fonologia não precisam serem externalitzada nos demais demais, o esperanto criou muitas letras fonéticas e as trouxe em totalidade ao mundo da linguística e da gramática normativa, tornou o difícil mais difícil essas letras não são unitonais, monotonais, são letras musicais, ultratonais.
Até o Solresol ganha do esperanto nisso, porque mesmo como língua musical não faz essa agressão linguística e cognitiva ao aprendiz.
O que vc acha da Interlingua?
Eu nunca a analisei tão a fundo quanto o esperanto, mas considerando que ela tem a intenção de ser uma língua auxiliar exclusiva da Europa Ocidental, sem pretensões tão grandiosas quanto o esperanto, ela parece mais ok, sem falar que ela parece ter mais coerência na maneira como organiza o vocabulário.
@@PiterKeo sim, ela é bem mais coerente, e não tem pretensão de universal, mas uma meio termo entre as línguas latinas e um pouco o inglês.... Sou estudante de inteligua
A Interlingua tem futuro e consistência.
Ela é semi natural, internacional, ligada ao humanismo e ao humanitarismo e uma língua global e zonal.
O que falta pra Interlingua expandir mais e alcançar outras línguas românicas regionais e nacionais em outros continentes como África, Ásia, América e Oceania e regiões isoladas da europa.
Os problemas da Interlingua são bem leves de boa da pra resolver até sem reunião sem comissão.
E graças a Deus a Interlingua não tem problemas de ordem política filosófica e artística e não quer a unanimidade. Que continue assim evoluindo pra melhor.
Eu já tinha raiva dessa língua por ser conhecida por um grupo isolado ,e se achavam os tal.
Eu sempre acho engraçado ver como a comunidade esperantista é raivosa kkk
Man, vim pro teu canal recentemente procurando por vídeo pra me ajudar a criar minhas Conlangs, e gostei bastante do teu conteúdo no geral, e achei o Sorolan bem daora
Essa Conlang q eu tô fazendo até agr é bem simples pq eu não fiz muita coisa, mas eu quero deixar ela mais ou menos complexa
Oq eu fiz dessa minha Conlang até agr foram alguns símbolos e duas características pra Língua em si. Primeiro q as Letras dos caras não divididas em Vogal e Consoante, mas sim em Letras Variantes e Perpétuas. As Variantes são Letras q mudam de som dependendo da posição dela na palavra e as vezes dependendo de quais Letras estão antes e depois dela; já as Perpétuas são Letras q nunca mudam de som, independente de qualquer coisa. Segundo q não existem símbolos pras Vogais, jáq os soms delas são representadas por acentos nas "Consoantes", ent casa acento representa um som de uma Vogal (Ex: se um R tiver um ~ em cima ent ele fica RÁ. Não é exatamente assim, esse exemplo foi só pra melhor entendimento msm)
Legal! Se as vogais são acentos nas consoantes, então o sistema de escrita é um abugida! =)
@@PiterKeo Legal
@@PiterKeo A única parte triste pra mim éq eu tenho Criatividade pra k4-r4-lh0 pra tudo nas minhas Histórias, menos os Símbolos dos Alfabetos q eu crio. Tô criando uns parecidos com Letras da Terra pra ir treinando nessa Conlang q eu falei no comentário
@@Celestial_KingEu acho a escrita a parte menos importante de uma conlang. Isso pode ficar pro final, quando ela já está bem desenvolvida na fonologia e gramática.
@@PiterKeo Tô tentando até hj entender melhor as parada de Fonologia pra deixar essa minha Conlang melhor
Unu el miaj amikoj diris ke "Esperanto estas mia lingvo kaj al neniu mi permesos blasfemi ĝin". Al mi ŝajnas ke mi komprenas lian sintenon. / Um dos meus amigos disse que "o Esperanto é a minha língua e não permitirei que ninguém blasfeme contra ele". Parece-me que entendo sua atitude.
Gostei bastante desse vídeo, um bom tempo atrás eu estava querendo aprender sobre Esperanto, e achava a pronúncia muito difícil, já não tenho uma boa dicção falando em português, em Esperanto fica muito pior..
Eu gostaria que você fizesse um vídeo falando sobre Toki Pona.
Pretendo fazer um sobre Toki Pona sim, e de outras conlangs também. =)
A maior prova de que o Peter está certo em fazer esse vídeo é a quantidade de esperantistas raivosos nos comentários. Eles reclamam do Peter, mas não fazem nenhum contraargumento nem trazem soluções para os problemas da língua. Ou discordam sem dizer por quê, ou aceitam a merda toda por ser “melhor do que o inglês”. Eu sempre digo que esperanto não é uma língua, mas sim uma seita! O esperanto é uma língua ruim, mas pior do que o esperanto é o esperantista.
Zamenhof ao criar o Esperanto, tentou abrir uma estrada em vez de construir muros. Não sou esperantista, porém os seus estudiosos idealistas que me deram a honra de conhecê-los, jamais usariam termos chulos para embasar uma crítica de quaisquer assuntos.
o inglês já está muito consolidado, o esperanto é só um meio alternativo ao inglês, mas as pessoas gostam do esperando porque é fácil e te dá pertencimento a um grupo bem bacana de pessoas
Kiu iam havis ĉi tiun sonĝon: "Librojn mi povis legi en la mia biblioteko sen min iu ĝenanta"?
Quis umquam hoc somnium: "Librōs egō̆ poteram legere in bibliothēca meā sine mihĭ quōquam molestandō"?
Eu tô tentando aprender o abugida hindi mas tá difícil, viu?
😂Boa sorte, cara! Imagino que deve ser terrível...
@@Berlioz-j1u é! Muito difícil de memorizar. Cada letra parecida...
@@douglasmarinho3653
Eu conhecia pelo nome devanagari, mas aprendi com você que também se chama abugida e nada mais é que o alfabeto utilizado para o hindi e várias outras línguas e cuja origem é o sânscrito. Demanda esforço e disciplina para aprender. Eu também gosto de idiomas. Hj tenho 33 anos, mas quando tinha 20, queria aprender todos, kkk! Um dia caiu a ficha e vi que não ia dar, consome tempo demais. Então carreguei no inglês (o latim moderno) até ficar fluente. Depois disso me dediquei ao francês por prazer e hobby. Atualmente só estudo essas duas + o latim (nossa língua-mãe) e o próprio português, porque para falar e escrever bem é preciso conhecer as regras, então estudo a gramática da minha língua também. E não é sacrifício, para mim é quase um lazer. Quem gosta de idiomas, vai entender. Acho que o Piter Keo pegou pesado na crítica ao esperanto. A intenção do Zamenhof era altruística e nenhuma língua é perfeita. Como alguém comentou por aqui, para cada incongruência do esperanto, há 20 ou 30 de cada idioma nativo. E talvez esteja aí a riqueza de cada idioma. Eu, particularmente, advogo (delírio, eu sei!) a volta do planeta ao latim. É uma língua neutra, pois hoje não é falada por nenhum povo. Mas está longe de ser uma língua morta. Como disse alguém, o latim é a mais viva das línguas mortas, rsrs. Toda essa babel de línguas românicas novas nasceu da queda do império romano. Para quem não sabe, o latim está atualizadíssimo. Existe uma comissão no Vaticano encarregada de fazer isso. Dou dois exemplos: celular em latim tem vários nomes, mas o mais apreciado é "gestabile" (pronuncia-se guestábile), justamente porque é um objeto do qual você mesmo faz a gestão. Outro exemplo é "automatum monetale", que nada mais é que o nosso "caixa eletrônico". Portanto, dizer que é uma língua desatualizada não procede. Tem até HQ em latim. Eu tenho uma aqui do Pato Donald e do Asterix. Enfim, boa sorte no seu estudo do hindi e espero que vc já seja fluente no latim moderno (inglês).
Abraço. 😉
@@Berlioz-j1u eu sou do tipo de pessoa que ama estudar idiomas! Sou fluente no espanhol e sou avançado no inglês, estou no italiano agora, dizem que é uma língua fácil para nós. Amo o latim. Mas são muitas declinações e fico louco tentando achar alguma lógica ou segredo. Hindi tô tentando o alfabeto. Consegui internalizar o do hebraico mas escritas sem vogais ainda são muito chatas pra mim.
Simplesmente muito bom o vídeo! Parei de estudar esperando por essas razões também. Eu acho interessante a ideia de uma língua artificial mundial, mas sempre vão escolher ou criar uma bem parcial, seguindo moldes de outras línguas ao invés de ser neutra ou pegar características de cada sistemas de língua, ou pelo menos a maioria. Para mim, ou dificulta para todos, assim a maioria vai "começar no mesmo lugar", ou facilita para todos.
A ideia de língua internacional é útil desde que venha com humildade, clareza e propósito linguístico.
Uma lingua planejada pode ser global o que ela nunca vai ser é unânime.
Infelizmente o esperanto está perdido com essa geração de ontem e hoje.
@@SinarNila Kaj mi vidas pli kaj mi novajn esperantistoj de morgaŭa generacio, precipe danke al Interreto. ) Nun danke al Interreto esperantistoj ricevis eblecon trovi unu la alian tre facile, kaj tute ne gravas, de kiu lando estas via kunparolanto.
mas qual seria a vantagem de "dificultar pra todos"? Porque eu entendo que se a língua criada se assemelhar mais a uma anterior, as pessoas dessa anterior serão beneficiadas. Mas tornar ela mais distante de uma que já existe só por tornar pra mim não faz sentido
Fala sobre o Ido.
Falarei eventualmente.
Tem q ter uma língua auxiliar para facilitar transações econômicas, e essa língua vai mudando com o tempo humano nenhum precisa criar algo porque não vai dar certo… tipo hoje a língua auxiliar é o inglês amanhã é o chinês e assim vai…(até por isso já quero começar a aprender o chinês… pois se alguma língua tem hoje a potencial capacidade de substituir o inglês é o chinês… )
Existe alguma conlang realmente regular?
Não faço ideia.
@@PiterKeono sentido facilidade de aprender e usabilidade, apesar das falhas, ainda é a menos pior como língua auxiliar? As línguas nativas todas se demora mais pra aprender e requer mais esforço, nesse sentido esperanto é superada por alguma? Perguntas legítimas
@@danielspalma Eu não faço ideia mesmo. Eu não conheço a fundo as demais línguas auxiliares propostas. E, como eu disse, eu não tenho interesse em ver uma língua auxiliar surgindo. Já temos uma por aí, o inglês, e ela já causa um estrago imenso só por existir, independente de ser uma língua de colonização ou não.
@@PiterKeosim, obrigado por responder... É pura curiosidade sobre um assunto novo pra mim
Que eu saiba Toki Pona é fácil de aprender, mas o objetivo do idioma em si não é o de ser uma língua auxiliar, o objetivo se refere a algo mais filosófico.
O inglês com ortografia fonética ou simplificada seria o ideal, pois já é a língua mais estudada no mundo.
Eu ja tinha reparado esse problema grande do sufixo -in.
Mas eu ja vi alternativas, sobre adicionar um novo sufixo para o masculino, e ainda um terceiro para pessoas não binárias e afins.
Alem disso, iria tazer uma mundança nos radicas para não confundir com a palavra no esperanto típico. Não lembro muito sobre, faz um tempinho que eu vi.
Eu gosto muito da ideia de um final de palavra para cada clase gramátical, entendi as criticas dada a isso, mas se fosse mais bem pensado parece que iria evitar boa partes dos problemas citatados...
Algo parecido para afixos como "mal-", que acho podeira existir, porem mais bem feito.
Sunsistemo significa sistema solar em Esperanto.
Qual é a sua língua humana favorita, ou como eu pronunciaria: Kwaw é a sua lingwa umana favorita
Sobre os grafemas
ĉ ĝ ĵ û e ĥ
vc pode usar adicionar um X pra representar esse diacrítico, então ficaria
Cx Gx Jx Ux e Hx respectivamente
4:20 😅Nossa, q palavrão com várias consoantes, parece polonês 😅 majstrskribo 😅
Zamenhof era polones e jacobita a língua dele é oriental.
É uma outra lógica.
GENTE! 😂😂😂 Que contraste existe entre [x] e [h]? 😂😂😂 Impossível não ouvir a mesma coisa! KKKKKKKKKK Vocês notam diferença?
Você pode não ouvir a diferença porque não fala nenhuma língua que contrasta esses dois sons, mas para um falante de árabe ou alemão, por exemplo, eles soam diferentes.
O mais interessante disso tudo é que quando todos vocês partirem, ainda existirá uma comunidade ativa de falantes de esperanto.
Ainda haverá uma comunidade ativa de nazistas no mundo quando partirmos.
Caraca, que percepção distorcida do mundo você tem. Espero que o bofe esperantista que te magoou tenha te bloqueado em todos lugares possíveis.
Você tem probleminhas sérios de interpretação, né? Mas com o raciocínio abordado por esses comentários era de se esperar.
Ou é um bofe esperantista que te magoou ou é recalque que mais pessoas procuram o esperanto que esse seu pomeraninho bizarro.
Nos 2 anos que cursei Letras, tinha um militante esperantista.
Sinto muito por você ter que passar por isso.
Qual tua opinião sobre linguas auxiliares no geral? Eu acho algo meio inútil. Por que forçar todo mundo a aprender um frankenstein linguistico, desprovido de significado, charme, história e cultura ao invés de se aprender uma lingua que já existe. Além de que o uso de tal lingua seria bem restrito e raro. A maioria das pessoas nem possuem necessidade de se comunicar com estrangeiros, e as que precisam, já deram um jeito, seja pelo uso de uma lingua franca ou misturando as palavras que nem no portunhol.
Acho que sempre é uma ideia ruim. Mesmo uma língua auxiliar natural como o inglês já é nociva. No fim elas sempre promovem a extinção de outras línguas.
POR FAVOR, TRAGA MAIS VÍDEOS FALANDO SOBRE OS ERROS DO ESPERANTO!!!
Esse vídeo tem que virar a playlist de renovação do canal, o canal não deve dar abrigo ao imperialismo dessa conlang fracassada em ser a língua unânime do mundo, nunca foi e nunca será.
Vamos lá piter, o show tem que ser ácido, perfeito e completo até o final.
🥂🥂🥂🥂🍻🍻🍻🍻🍻
Mano piter abra playlist nesse tema, o papo aqui ta vibrando abração.🫂💙🌌👍🍻🍻🍻
Obrigado Piter por em 2014 ter me apresentado o "Learn Not to Speak Esperanto". Vc me tirou dessa fria! Por pouco não comecei a aprender isso. Obrigado!
@@vic3451 Eita, eu fiz isso 10 anos atrás, é? Nem me lembrava
Raŭmistoj: Permesu nin prezentiĝi
O que achas do ido? Acho uma versão mais natural do esperanto. É uma pena que não tenha pegado.
É uma versão melhorada do esperanto sim. Entre os dois, o Ido seria melhor como língua auxiliar, mas continua sendo eurocêntrico de qualquer maneira.
Só que ido tem umas vantagens que você tá desconsiderando e aberto a reformas e a evolução e já está bastante mudado até.
Evoluiu sem falar que bem mais fácil.
E ajudou a formar novas conlangs no mundo também.
E uma língua colaborativa mesmo com limitações.
Já estava esquecendo, ele e aberto as descobertas novas da lógica e da linguística.
Não é imperial como uma rival tentam rotular.
O que já entra na categoria de injustiça.
@@PiterKeo Quanto a ser eurocêntrico, infelizmente não há muito o que fazer. Seria muito difícil criar uma conlang que misturasse várias famílias linguísticas diferentes. Não dá pra misturar línguas europeias com chinês, árabe, hebraico, georgiano, guarani, navajo, swahili, malaio, havaiano, etc. Por isso é muito difícil construir uma língua que seja fácil para todos. Zamenhof praticamente só conhecia as línguas indo-europeias, então é evidente que elas seriam a base do seu idioma.
@@barbosaribeiro1503Sim, mas também está na hora de deixar essa língua pra trás. Não adianta só reconhecer os erros e seguir com eles porque "coitado, era o que ele conseguia fazer".
Já deu, o tempo da ideologia neoeslavista/eslavistas acabou e uma grande merda, não deu em nada tem que ser deixada pra trás e não conquistou nada e nem evoluiu em nada só atrapalhou outras conlangs e línguas
Concordo em grande parte com os pontos apresentados e acho que o esperanto funciona melhor sem ser uma proposta de língua auxiliar internacional. Acho que funciona melhor se ela ficar entre aqueles que simplesmente gostaram e querem usá-la do jeito que ela é, seja pela comunidade e cultura que se moldou ao redor ou pelo que quer que seja.
Analisa o Globasa!
Vou ter que dar uma pesquisada nessa conlang primeiro. Sei quase nada dela.
Sempre achei que o forte do esperanto é a comunidade. E só.
Isso tá com cara de ressentimento. Cê teve algum amor não correspondido que falava esperanto?
Ué, você só acha coisas ruins quando são relacionadas a um amor não correspondido? Eu simplesmente acho o esperanto ruim porque ele é ruim mesmo. Falar esperanto é um tremendo corta-foda já.
kkk eu tenho certeza.
É uma briga pessoal contra o Esperanto, ressentimento!
Você (criador do canal) ja tentou criar uma lingua trazendo a tona os principais pontos que seriam necessários para uma lingua auxiliar?(apenas curiosidade)
Tanto a gramática quanto a derivação do esperanto são fortemente influenciadas por línguas eslavas, muitas das coisas que são apontadas como "incoerentes" eu tenho percebido que são mais ou menos similares e coerentes nos meus estudos de búlgaro. Outras coisas apontadas como cópia do inglês vem do fato de que Zamenhof abriu margem para isso e hoje maioria dos falantes de Esperanto falam inglês, o que influencia fortemente a língua na forma de construir ideias.
Coisas "incoerentes" são comuns em línguas naturais, mas se o esperanto se vende como língua altamente regular isso não deveria acontecer. O problema é esse. A língua não é nada do que diz ser.
Cara EU nunca vi Alguem espalhar Tanta desinformacāo em um unico video. (Provinciana,parcial) kkkkkk
Acho que você não entende o conceito de desinformação.
Verdade querido parceiro esperantista! Como provinciana ou parcial? Naturalmente a língua internacional teria que ser de matriz europeia afinal a Europa é o centro de tudo! Por que teríamos que incluir línguas não europeias, sendo que elas nem importam? Provinciana seria uma língua construída a partir de idiomas asiáticos ou africanos, não é mesmo? Continue firme irmão na nossa luta pelo esperanto em nome do nosso profeta Zamenhof, amém!
@@ElTalianPIMOEu me recuso a acreditar que você está falando sério 💀
@@ElTalianPIMO mano, isso é ironia né? 💀💀
@@etruscanetwork eu também kkkkkkk, o cara falar que só a europa é o centro de tudo e que as outras linguas não importam é muita bosta
2:35 x e h
Esse IDO que falaram é o Esperanto com os problemas citados no vídeo corrigidos?
Tirando a parte do eurocentrismo citado, o resto tem conserto? Pergunto pra fins de curiosidade sobre tua opinião
O ido é uma tentativa de tornar o esperanto menos patético, mas não conserta todos os erros não.
Acho que dado o fato de o esperanto já ser usado por milhares de pessoas no mundo, não ia dar mais certo consertar os erros. Agora se tivessem sido abordados logo no início, poderiam ser corrigidos sim.
Entendi que o Esperanto não tem mais conserto, mas o Ido, tem chance de consertar todas as irregularidades citadas? Como tem poucos falantes e uma comunidade que gosta do hobbie da língua em si, há algum motivo pra não consertarem algo que tu apontou?
@@danielspalmaNão sei. Teria que ver isso com quem se interessa pelo ido.
@@danielspalma se você curte e ama línguas românicas neohelênicas o Ido foi a primeira reforma românica neohelênica do esperanto, não e complicado não e tem outra vantagem se casa com todas línguas romanicas sem supressão fonética fora que melhora e reforma as fonética das línguas românicas comuns naturais, penso que vais gostar.
Entendo que você não gosta de um idioma, mas por que odiá-lo?
Ué, pelos motivos que eu dei no vídeo.
esperanto é a lingua universal que não é universal, quer piada melhor? kkkkkkkkk
Malgrau chio, ghi funkcias kaj havas komunumon kiu uzas ghin...
Trovo diverse posizioni contraddittorie: la prima cosa che noto è che questo video è sottotitolato in inglese (ma non in esperanto, per esempio!); questo suggerisce che l'odio dell'inglese è solo teorico, a parole, mentre l'odio per l'esperanto è reale. Ed è questo il punto: non mi sembra né utile, né sensato prendersela con una lingua minoritaria (sia essa l'esperanto o un'altra): semplicemente, se uno non la vuole parlare, non la parla: fine della storia. Non mi trovo sul punto dell'imperialismo: l'esperanto, a differenza dell'inglese (o anche del portoghese che usi tu, o dell'italiano che uso io) non è mai (ma proprio mai) stato imposto a nessuno, né per colonialismo, né per altro motivo; almeno questo! Non è mai stata imposta a nessuno ed è ragionevole pensare che le cose continueranno a essere così. Quello che si fa con l'esperanto, lo decide la sua comunità di parlanti: non lo decidiamo né io, né te. 😉Poi c'è un piccolo errore: la parola «majstrskribo» non esiste (ho controllato); la parola «kristnasktago» in teoria può esistere ma è molto desueta. Dove hai trovato queste parole? Dal famoso "ranto" di Justin B. Rye? Penso di sì. Per il resto, complimenti per il canale e un saluto.
O esperanto é tão românico que dá pra entender quase todo o texto só sabendo o básico de italiano
eu uso o Ci
Olá. Bom, o seu vídeo apareceu de forma aleatório, assisti e achei uma crítica interessante, na verdade, majoritariamente usou o principal argumento contra o esperanto, que é tentar ser uma proposta e língua universal com tantas características europeias.
Eu concordo com muita coisa disso aí, mano, verdade, mas preciso dizer também que sou um falante de esperanto (A2/B1) que gosto do esperanto pelo que ele é como língua e não pelo que o acompanha às vezes por causa da comunidade, isto é, às vezes, ideologias da comunidade fazem o esperanto ser interpretado de outra forma. Eu mesmo tive certo ranço, mas era porque ideologias políticas e filosóficas se apropriaram do idioma por serem as visões da maioria que passou a aprendê-lo.
Bom, dito isso, não sou uma "testemunha de Zamenhof". Na realidade, conforme li pelo autor Walter Francini, que escreveu o livro "Dr. Esperanto", cara, discordei muito da visão de mundo do Zamenhof. Claro, digo isso com base na minha cosmovisão, porque julgo pueril alguém pensar que inventar um idioma neutro iria resolver o caos da maldade humana e do mal no mundo, como se a culpa da maldade humana fosse Babel e não Gênesis 3...
Enfim, saindo das discordâncias filosóficas...
"Kiso" e "sxmaco" não são a mesma coisa. Kiso seria um beijo, mas sxmaco seria um "beijo estalado". Também pode ser usado para descrever o som de comer ruidosamente.
Os usos de -uj- para países e árvores, como você apontou, realmente não caíram no gosto e os falantes deixaram de usar (aparecem mais em textos antigos). Por isso, "pomarbo" seria a palavra para "macieira".
Seu ponto sobre -in- me pareceu mais uma questão ideológica e não de gênero gramatical. Em geral, -in- aponta feminino e acabou. Para facilitar, tudo leva -in- para apontar gênero feminino objetivo com a realidade natural.
viro -> virino
Não vejo nenhum problema, isso segue a lógica portuguesa (varão -> varoa) e hebraica clássica/moderna (ish -> ishah). Na verdade, é ótimo isso para uma tradução do hebraico, não se perde a nuance do que Adão falou, por exemplo, quando ele diz que ia chamar Eva de "mulher", se usarmos "homem" x "mulher" se perde a ideia do hebraico, mas em esperanto se mantém, assim como a escolha de algumas traduções antigas (ex.: João Ferreira de Almeida) ao usar varão -> varoa. Adão chamou Eva de mulher, porque do homem fora tirada, logo, uma palavra como viro -> virino segue a lógica poética da narrativa, portanto, esperanto teria muito mais poder poético de ser mais assertivo nessa tradução, por exemplo.
A crítica geral de se usar patro -> patrino seria sobre a formação incial dos bebês. O aparelho fonador teria problemas para formar algo como "patro" x "patrino"? Sim. Além disso, na maioria dos idiomas, meio que temos "m" para "mãe" (mother, mutter, im, ima, mama, etc.); essa palavra pode ajudar sim os bebês na formação do balbucio. De todo modo, acho que Zamenhof não esperava que teria nativos um dia em esperanto, haha. Não tenho experiência com isso, depois vou até ver como são os bebês que falavam esperanto como "denaska lingvo", hehe.
Sobre "terpomo" parecer mera imitação do francês (ao invés de ser "batato"), seria interessante pensarmos no caso do hebraico moderno, pois se fala "tapuach adamah", ou seja, "maçã da terra". O hebraico passou por uma restauração e muitos judeus foram influenciados por seus dialetos da diáspora e vivência em locais europeus prévios, mas é um bom exemplo de uma língua natural que tem lógica diferente em formação de algumas palavras.
O hebraico é um bom exemplo, porque também tem a partícula "et" que funciona de forma parecida com o "-n" do esperanto, embora só seja usada quando o objeto vem antecedido de artigo ("ani ohev et (h)a yeladim" - eu amo as crianças x "ani ohev yeladim" - eu amo crianças). Além disso, no esperanto o -n faz mais sentido do que o "et" no hebraico, porque já peguei coisa em texto fora de ordem e ajudou. O normal é ver mais SOV, mas se rolar um VSO ou SVO também há benefício por conta desse único traço de caso que ficou de vestígio.
Sei que o propósito do hebraico não é ser língua auxiliar internacional, mas dado o cenárion global do inglês e o cenário que o francês gozava também naqueles tempos, não acho que Zamenhof foi infeliz não, porque é inegável que as línguas europeias influenciaram e influenciam. Isso sempre existiu no mundo e nas línguas, antes era o latim, o grego, o sânscrito, as línguas vão se entrelaçando, sendo influenciadas e influenciando. Todo mundo influenciou todo mundo, só pensar no nosso "alface", "alfândega", "arroz", "camelo", "jacaré", "pipoca", etc.
Cara, minha defesa é mais no sentido de que o cara era um mero oftamologista, sem nenhum acesso facilitado por Internet, ChatGPT, sem formação linguística, etc., esse cara sabia russo, polonês, francês, alemão, hebraico clássico, grego antigo, latim, inglês, italiano, etc., pô, pegar esses idiomas e extrair características lógicas e criar algo consistente foi fenomenal, isso não tem como negar.
O esperanto é uma língua muito lógica, eu digo como testemunho pessoal. Eu passei a usar o idioma em diário pessoal e em alguns devocionais de leitura bíblica (sou cristão reformado) e até fiquei fascinado com algumas escolhas de traduções do AT e NT que ficaram muito boas. Hoje mesmo vi um verbo novo enquanto lia a epístola a Timóteo, quando Paulo fala que ia passar o inverno (travintri = tra (através) + vintro (inverno) + -i (formador básico de verbos) -> "passar o inverno em...")
Eu adoro esse tipo de lógica, hehe. Isso permite dizer muitas nuances em esperanto que não daria em alguns outros idiomas. Já vi um testemunho de um carinha que usava esperanto pra obter melhor machine translation, porque a máquina entendia melhor as sentenças em esperanto pra verter, pois algumas palavras são bem mais específicas em esperanto. O esperanto também tem muito da formação lexical do alemão e muito de línguas asiáticas, como o japonês, o turco e idiomas polinésios aglutinativos.
Por isso alguns dizem que os asiáticos acham o idioma mais fácil do que inglês ou espanhol, ainda que o vocabulário pareça mais latino (tem uma mistureba de coisa germana e eslava), a gramática é muito lógica e compensa demais. Um exemplo ainda atual é a China que tem um jornal em esperanto mantido pelo Partido Comunista (só notícia imparcial, hehe).
No Japão, o autor clássico, Inazou Nitobe (li um livro dele, até recomendo, bem bacana, se chama "Bushido - The Soul of Japan") estimulava o uso do esperanto e chegou a levar a ideia e voto dos países asiáticos para o que viria a ser a UNESCO, para que o órgão adotasse o esperanto como idioma (salvo engano o Walter Francini traz esse episódio no livro dele, nos anexos).
Enfim, sem me alongar mais do que já me alonguei, não acredito que o esperanto seja um péssimo candidato a ser uma língua auxiliar internacional. Na verdade, eu enxergo nele um idioma muito bom para quem for monolíngue, pois vai ajudar muito a plasticidade cerebral a pegar vários conceitos importantes para aprender novos idiomas. Tem coisa nele que me fez lembrar do que aprendi em nheengatu, em japonês, em alemão, em francês e a fila segue...
E olha que sei o que é oposição, hahaha, minha esposa odeia gratuitamente o idioma, hahahaha, ela diz que é língua inútil que ninguém fala. xD
Bom, que sempre lembrem, os esperantistas "testemunhas de Zamenhof"o que eles mesmos defendem: "Esperanto estas cxies lingvo kaj nenies lingvo". Ou talvez devamos começar a ensinar: esperanto estas nur lingvo. >.
Eu não entendi a razão dessa comparação toda com o hebraico e a bíblia. O esperanto foi feito pra ser uma língua bíblica por acaso? É uma língua abraâmica? Porque se for isso ele se torna ainda pior.
Na realidade, não, apenas citei o exemplo do hebraico por ser algo que conheço um pouco.
Eu concordo com você que o esperanto tem problemas em uma proposta de "língua universal", mas fiz essa defesa mais para oferecer uma outra visão do que você apresentou no seu vídeo, sobre os pontos da estrutura, algumas coisas que você falou não fazem muito sentido para quem conhece e usa o idioma, por isso expus anteriormente algumas informações adicionais. Não acho a língua ilógica, pelo contrário, é muito mais lógica que outros idiomas naturais (se é que já não teria virado um idioma natural quando pensamos que existem nativos 0.0).
"O esperanto foi feito pra ser uma língua bíblica por acaso? É uma língua abraâmica? Porque se for isso ele se torna ainda pior."
Mano, acho que você está precipitado na sua interpretação. Eu só dei exemplos da Bíblia e do hebraico para explicar com uma língua natural e com questões de tradução (a Bíblia é o livro mais traduzido do mundo, inclusive, com línguas minoritárias e ameaçadas sendo alcançadas por essas traduções).
Não entendi o que você quis dizer com línguas abraâmicas. E fico preocupado com sua fala de algo ser pior se tiver alguma relação com a Bíblia e Abraão. =S
Enfim, você deixou claro que odeia a língua e que ia usar o vídeo pra reclamar, beleza, é seu direito. Eu quis expor apenas que muitos dos seus argumentos não fazem muito sentido, muitos são apenas enviesados pelas suas opiniões.
Já que se resume às suas opiniões, laissez faire, faça como quiser, não vou discutir opinião aqui.
A quem quiser aprender o idioma, aprenda só pelo prazer de aprender o idioma "per se", vai ter alguns benefícios, etc.
Quem tiver interesse em pesquisas acadêmicas sobre o efeito propedêutico do idioma (a ajuda que ele pode gerar antes de estudar outros idiomas estrangeiros) fica o link (ele tem citações dos artigos):
groups.google.com/g/nejkajfleja/c/7A5LAETBI_o?pli=1
O jornal chinês em esperanto:
www.espero.com.cn/
A ideia do esperanto como língua auxiliar internacional já era. Acabou-se o sonho dos tais esperantistas. Mas é um idioma útil como qualquer outro idioma, ele é capaz de oferecer vocabulário que poderá ser comparado com outros idiomas, poderá ajudar com aprendizagem de gramática, lógica de enxergar coisas como outros veem (fora da sua bolha linguística), etc.
Enfim, pelo menos vai ser uma conlang que vai ter mais gente pra se falar, no final das contas. xD
Com "línguas abraâmica" eu me referia a ser uma língua com o propósito de estar conectada às religiões abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islamismo), porque o argumento de que a forma como se constrói virino a partir de viro ser justificada pela relação das palavras homem e mulher em hebraico levanta a questão: e todos os outros casos de palavras relacionadas que fazem sentido em certa língua e histórias criadas nela, mas não em outras? Como o esperanto vai poder adaptar tudo isso? Ele sempre vai dar vantagem pra um grupo sobre outro.
Outro ponto que você tinha comentando, antes de kiso e ŝmaco se referirem a diferentes tipos de beijo. Ok, mas por que não se deriva os dois da mesma raiz por derivação? É REALMENTE necessário ter duas raízes diferentes pra diferentes tipos de beijo, mas não ter raízes diferentes pra homem e mulher, ou uma raiz pra batata?
Pelo menos fico feliz que você concorde que o esperanto jamais vai ser uma língua auxiliar internacional de fato.
@@PiterKeo Hum, sua associação com meus exemplos com uma possível língua "abraâmica" não faz muito sentido com base no que eu disse antes, mas fico agradecido de sua explicação, elucidou bem e pude entender o que você havia pensado, obrigado.
Sobre seu questionamento de radicais parecidos x diferentes, acredito que isso seja por conta do vocabulário, digamos, "cosmopolita", isso ocorre com o português também e outros idiomas.
Por exemplo, temos "casamento", "matrimônio" e "himeneu". A primeira palavra seria mais "nativa" na sua formação, pois é o verbo "casar" + "mento", deverbal de "casar", que vem de uma formação verbal a partir de "casa"; matrimônio já pega uma palavra latina inteira; o último acaba vindo do grego. Todos são a ideia de "casamento", claro que existem pequenas nuances de sentido (princípio da não sinonímia perfeita), mas acho que deu pra entender o que quis dizer com um vocabulário "cosmopolita".
A mesma coisa ocorre no inglês, como coisas do tipo "liberty" e "freedom", "wrath" e "ire", etc. Não existe muita lógica, a não ser a formação histórica do idioma.
Apesar de planejada, toda língua tem suas influências, volto a dizer, estamos falando de um esforço que envolveu muito de um homem só no começo, embora exista uma comunidade ativa global que desempenhou um papel construtivo de enriquecimento do léxico do idioma.
Não sei o motivo de ter tanto problema em batata não vir da palavra taína para batata, como em português, sendo tomada da maneira francesa que, como disse, é usada no hebraico moderno, mas não só nele, temos a não usual palavra "earthapple" em inglês, "Erdapfel" em alguns dialetos alemães, "aardappel" no holandês, etc.
Nesse caso, sua análise incorreria no mesmo erro de julgar que deveria ser a palavra taína ao invés da outra lógica. Então, sua crítica se resumiria em dizer que deveria ser como no inglês, espanhol, português e italiano, por exemplo, ao invés de seguir a lógica francesa, hebraica moderna, holandesa, alemã, etc. Meio que dá no mesmo, no final, porque viria alguém que diria que, caso Zamenhof tivesse criado algo como "batato" ou "patato", que deveria ser "terpomo".
No caso dos beijos, volto a dizer que ali faz muito mais sentido ter radicais separados, pois não consigo pensar em como o esperanto teria um afixo para essa nuance, por isso pegou, provavelmente, de "smack". Hum, talvez uma justaposição do tipo "brukiso" (beijo barulhento, beijo com barulho)? Talvez "klaka-kiso" ou "klakkiso" (seria algo como "clackkiss" (beijo estalado)? Sei lá, poderia ser uma ideia também. Mas é igual ao português, eu posso começar a inventar palavras usando os processos de formação e descobrir que existe já uma palavra pra designar a mesma coisa, mas pegando de outro radical, de outro idioma, etc.
Em suma, eu entendo sua crítica, concordo com parte dela, mas não faz muito sentido alguns pontos gramaticais que você apresentou para justificar alguns de seus motivos. Sua crítica pelo fato de o esperanto ser "eurocêntrico" é a mais comum, já disse que existe a questão da gramática aglutinativa dele que torna seu aprendizado mais fácil para asiáticos. Acho muito difícil conseguir se criar algum idioma que agrade a todos, talvez a ideia final não ficasse boa, temos muitos idiomas, muitas visões de mundo, etc. A globalização diminuiu o mundo, nos fez incorporar palavras de outras línguas, e acho que isso pode ser benéfico em certa medida. Termos grandes línguas que nos agrupem é melhor do que muitos idiomas que nos separem.
Seria como pensar no Brasil, imagine se houvesse uma variedade linguística tão absurda como outros países? Imagine viajar de Norte a Sul sem nos entendermos? Normatizar certas coisas, estabelecer o comum é melhor do que deixar coisas correrem soltas e criar mais diversidade que só vai atrapalhar. O objetivo final da língua é a comunicação, sem prejuízo de seu valor artístico, mas ela é feita para se comunicar, por isso que uma diversidade descontrolada pode ser nociva. Por isso não fico chocado de o esperanto ser eurocêntrico, é produto de seu tempo e, no final, são idiomas comuns e divulgados no mundo inteiro, temos o sucesso do inglês, do francês, do alemão, do italiano, do russo, etc., pessoas aprender italiano não por utilitarismo, às vezes, nem o francês, tudo por gostarem da cultura, quererem viajar e consumir conteúdos, não dá pra ficar jogando tudo na caixa do "imperialismo e colonialismo", aí é sair de novo da análise crua linguística e jogar pra lá e pra cá ideologia.
No final, o esperanto ainda é uma opção mais fácil do que o espanhol ou do que um chinês mandarim. Ainda que a gramática do chinês seja bem simples para um falante de línguas europeias, seu vocabulário é mais desafiador e sua escrita e fala tonal também (embora os sons nem sejam lá tão desafiadores).
Se chinês não tivesse uma escrita desafiadora, duvido muito que o vocabulário fosse um empecilho maior, pelo contrário, tem tudo para ser bem aprendido por ocidentais. Não se conjuga verbos, não tem plural, não tem gênero, etc., uma série de coisas que dificultam a vida de ocidentais e orientais com alguns idiomas europeus, em especial, os românicos.
Se fosse fácil propor um idioma auxiliar internacional construído, os concorrentes do esperanto teriam se saído melhor, é o que ainda penso. Não aprendo esperanto com esse intuito e acho uma chatice esse mantra esperantista de achar que aprender o idioma vai, milagrosamente, fazer todo mundo se amar, andar de mãos dadas e cantando "Imagine". O mundo tem desafios geopolíticos, preconceitos, excessos, etc., não vai ser um mero idioma que vai resolver essas coisas.
Agora, ainda acredito que aprender o idioma por aprender já, por si, vai ser benéfico. Se só ajudar com idiomas germanos, românicos e eslavos, poxa, estará ótimo, já serviu pra muita coisa; se ajudar alguém a se familiarizar com o processo aglutinativo que, depois, vai ver em um japonês, um turco ou um finlandês, também já vai ter cumprido bem seu papel.
Sendo assim, acredito que as vantagens de aprender esperanto, como um idioma meramente, sem ideologias ou sonhos ufanistas, são muito vantajosas e não enxergo esses problemas absurdos todos que você trouxe, como falei, para quem conhece o idioma, ele é sim bastante claro de se pronunciar (quase artificial, pra ser sincero, dada as regras de pronúncia), o que torna a fala muito nítida para qualquer "komencanto" (iniciante), bem como as regras lógicas permitem que a pessoa se vire pra se expressar mesmo sem saber alguma palavra catalogada.
Por exemplo, uma vez vi um texto de uma japonesa dizendo que o povo japonês é uma sociedade "maltuŝema", ou seja, "não inclinada a se tocar", essa palavra não existe nos dicionários de esperanto, mas quem conhece as regras entendeu e a pessoa conseguiu se expressar muito bem pra passar a visão que queria de sua sociedade, em contraste com uma outra sociedade, sei lá, latina, em que a bolha de comunicação é menor e o povo vive se abraçando e se beijando, etc.
Finalmente, cara, é sua opinião, como disse, você tem seu direito de dizer o que estiver na sua telha. Apenas quis oferecer uma outra visão, espero que isso possa ser considerado por você e/ou por quem for consumir seu vídeo, antes de você e o seu público serem levado a odiar o esperanto, hahahahaha.
Bom, tenha um bom final de semana.
Tá certo, só deixem outras conlangs e movimentos em paz e parem de xeretar outras conlangs, se tão felizes nesse universo fiquem nele e deixem outros em paz e parem de se vender.✌️✌️✌️✌️😎
Mais vídeos sonic, faleceu man? Cade vc my piiiiittteeerrr🥳🫂🥂🍻🤝👍🌟🏞️
Calma! Faz nem quatro dias que postei esse vídeo. Eu tenho trabalho fora do RUclips também. Não vai sair tão cedo outro vídeo de esperanto.
@@PiterKeo
🥂🥂🥂🥂🥂🥂
Faz a playlist logo, anima o canal, você demora pra acertar no tema e quando acerta corre😂😂😂😂 eeeehhh asssim não vale, faz aí sim sabemos que você trabalha com aulas virtuais e presenciais.
Mas volte nesse vídeo e faça playlist dele.
Até porque nesse tema você pode conversar de tudo no teu canal, gramática linguistica, língua nacional e internacional, lingua lógica e ilógica, ahquisicao de idiomas.
Não fuja continue nessa pegada que ela boa.
E você se divertiu no vídeo mais brincalhão e relaxado continua tá bom ❤️❤️ 🫂🤗 some não.
Se cuida.🤝🤝🤝🤝🤝
Essas planárias ai kkkkk
lernado estas donaco❤
Muito bom amigo, realmente conseguiu resumir o esperanto da melhor maneira sempre considerei um idioma meio que sem sentido enfim valeu mesmo:).
E os esperantistas vão à loucura!
Eu acho a ideia de criar uma língua auxiliar internacional universal digna de zombaria. É impossível criar uma língua acomodar toda a complexidade que há nas mais variadas línguas que existam no mundo. Se é para existir línguas auxiliares, que sejam línguas que englobem famílias linguísticas ou áreas linguísticas (sprachbunde). Ia ser interessante haver uma língua auxiliar turquíca ou uma língua auxiliar balcânica, por exemplo. Mas quando o escopo disso passa a ser universal é difícil que seja realizado sem cair em eurocentrismo.
Penso que a criação de línguas auxiliares deveria ser feita apenas como um esporte. Afinal esse problema de ter que possuir uma gramática familiar a todas as línguas do mundo e ao mesmo tempo ser simples o suficiente pra ser "fácil" de aprender poderia ganhar "soluções" criativas em conlangs feitas por pessoas que tenham isso em mente. De qualquer forma é ridículo criar uma língua artificial e esperar que o mundo inteiro vá aderir a ela, e usá-la desde as conversas de elevador até à publicação de artigos acadêmicos.
Você tá confundido língua internacional com língua unânime, línguas como Interlingua, Novial, Occidental etc são línguas que ajudam as pessoas se comunicarem pelo mundo.
Língua unânime como e o caso do esperanto são perigosas porque ameaçam línguas regionais e nacionais.
São mundos bem opostos e sua visão acaba caindo num irracionalismo linguístico.
Literalmente coisa do anti-cristo
Oque e fonotatica????
@@SinarNila vendemos a ideia, a aceitei, de que protege as maternas e dialetos.
Eu morri no "mãe é fêmea de pai" kakakakakskk
Muitos bons os argumentos no vídeo! O dr Zammenhof fez o que deu para fazer à época dele. Não ficou bom? Também acho que não! Puxou mesmo para as línguas européias. Mas era o que tinha pra'quela época.
Simplicar um idioma já é difícil, quanto mais instituir um novo simples. Na minha região tem um dialeto caipira do português. O acho muito simples de usar. Não tem regra gramatical nenhuma, mas olha que incrível: todos falam igualzinho, todas as palavras são pronunciadas "iguarzinhas" e ninguém erra na sequência das palavras nas sentenças.
Qualquer língua natural é muito mais caótica. Concordo contigo em relação à escrita. As tuas observações são pertinentes, o problema é que quando resolvemos um problema, criamos outro. Tenta inventar uma língua: não é fácil.
A única observação com que eu não concordei foi a da ordem das palavras. Há línguas nativas que não têm essa forma e muitas não a têm como a predominante. Para além disso a riqueza do português (especialmente de Portugal) está na flexibilidade da ordem das palavras, mas muitas vezes isso causa problema de interpretação para as crianças ou principiantes (exatamente porque não tem casos para a maior parte das palavras).
Repara na diferença conotativa, especialmente em português de Portugal (a imigração fez perder algumas nuances em muitas regiões do Brasil) destas duas frases tão simples:
- Eu quero (ar de certa imposição).
- Quero eu. (ar de certa subjugação)
Na sua opinião,qual a melhor (ou a menos pior) das conlangs?
Existem muitas conlangs boas. Quenya, Klingon, Dothraki... o problema do Esperanto é sua ideologia.
Mas você mostrou muuuitos defeitos da língua esperanto, e nenhum deles ligado à sua ideologia. Todos eram concernentes à língua em si, à gramática em si. @@PiterKeo
Como não? Eu apresentei os defeitos tendo como base os princípios de universalidade, simplicidade e regularidade da língua. O esperanto se vende como regular sem ser, se vende como universal sem ser, se vende como simples sem ser. Conlangs que não tem esse objetivo não vão ter esses defeitos.
Os problemas que eu apresentei do esperanto só são problemas por causa do tipo de lingua que ele se destina a ser.
Graças adeus alguém falou essas coisas!
faz um vídeo sobre léxicos e como funcionam nas línguas e nas conlangs
Hum... É um assunto bem complicado de abordar. Vou ver se consigo pensar numa forma de fazer isso.
@@PiterKeo vlw por ler minha sugestão mn 👍
Ho, mia Dio... kia stulta filmeto. Ne gravas. Lernu kaj parolu la anglan, vi sklavo de la Imperio kaj de Sen-sci-ujo
merecia um vídeo completo
Parabens pelo video 👍
Muito corajoso de fazer um video falando mal mau do Esperanto, realmente estive pensando em aprender, pois pensei em aprender uma lingua totalmente regular, mais isso é ilusorio, nao existe lingua perfeita totalmente regular, o negocio é dedicar horas e horas em uma lingua util, até mesmo latin vale a pena, estou até apredendo latin, concordo tambem que ha fanaticos testemunhas de Zamenhof querendo impor Esperanto como lingua auxiliar e que tem essa mente ingenuia de que o esperanto vai unir as nocoes.
Eu assisti o video do MOPC linguistica, ele tambem fez uma analise, mas ele fez uma analise gentil, agora sua analise é hardcore.
Fala sobre a Interlingua
Mais videos piiiiterrr ate zerar o temam mano vamos lá sonic ,🥂🥂🥂🥂🍻🍻🍻🫂🫂🫂💙💙💙💙👍👍👍👍🍻🍻🍻🍻
ai ai os esperantistas estão tão ofendidos com a mera ideia de alguém achar que a língua inventada baseada basicamente completamente baseada em línguas europeias com todas as suas características tendo alguma falha é ruim
Nem todos tem uns que até apoiam reformas mas por medo não se mostram.
Agora você falou umas verdades que gosto, a língua poderia evoluir não evolui porque e eurocêntrica e europeista e desconsidera outras línguas nacionais , internacionais e regionais e não se simplificada na fonologia, semântica, sintaxe, morfologia e linguística não imerge na lógica linguistica.
Piter terá que fazer uma playlist nesse tema explorando o porque ela mesmo tendo avanços não atingiu nem a universalidade e pior nem a unanimidade. Esse tema pede uma série conexa e explicativa de vídeos, mostrando a necessidade do esperanto ser fácil e simples mas também o porque ele e avesso a reformas seja de ordem lógica seja de ordem linguística.
Piter vai ter que esmiuçar isso , isso não e só com o esperanto e pra todas a línguas derivadas dele, o esperanto e base de outras conlangs que herdaram seus problemas também.
Teu cw. os carecteres são fáceis de encontrar - smart fones, pc e etc. O Esperanto me ajudou a entender melhor várias línguas.
Azar o teu.
@@PiterKeo O seu, que não fala nem um idoma e vem aqui falar do que não sabe.
@@jackbauer7192 Ahahaaha. Pode continuar me xingando. A cada comentário novo aqui mais engajamento pro vídeo e mais o algoritmo recomenda! =)
Que isso manito, rlx
Coisa nenhuma
O esperanto nunca foi do meu agrado, parece só um sopão de várias línguas "europeias", eu sempre gostei de línguas mais alternativas(por isso sou meio contra o inglês como língua franca)
Sopão de línguas do leste europeu e oeste asiático bem distante de nós.
@@SinarNila Realmente, se não conseguirem "evoluir" o esperanto da maneira correta, ele será uma realidade distante para muitos.
@@IsaqueFernandoDiasPimenta
Parça já participei de canais dele tão acabando e regredindo a língua.
Depois te conto outros delitos e doideras.
@@SinarNila Adoraria ouvir!😊
Se você tiver outra rede social para conversamos(Insta,Whatsapp,Facebook...), seria melhor!
@@IsaqueFernandoDiasPimenta
Parça outras atrocidades e acabar com a diversidade linguistica do mundo atacando conlangs,atacando línguas nacionais como o inglês por sua predonancia internacional, árabe , grego etc tudo que consideram inimigo e fora da ideologia religiosa, política e cultural deles, eu vi esse ódio deles de perto e é nojento de ver, são fora da sanidade.
São pilantras dividir pra conquistar esse e o costume deles, não tem nada haver de fazer o mundo um lugar melhor.
Pessoalmente eu gosto mt do Esperanto mas tenho que assumir que é uma lingua mt falha,
Ate msm para suas bases como por exemplos sons comuns em línguas européias como "nh/ny" "lh" etc estão ausentes no esperanto , para sons como ĉ ĝ e ĥ ele deu prioridade, mas o seu principal erro com certeza é o uso de letras como ŭ e j, que produzem sons já produzidos por letras já conhecidas "w" e "y", tipo quem foi o gênio que achou uma boa idéia fazer por isso e por outros motivos , eu me decepciono com o Esperanto
Não vejo problema no uso de para o fonema /j/, considerando o eurocentrismo do esperanto, porque na maioria das línguas europeias essa é a letra usada para esse fonema mesmo. Basicamente as únicas exceções são o inglês, o francês e o espanhol entre as línguas mais faladas. Agora para o som de /w/ usar seria muito mais prático mesmo.
Ótima observação e uma língua eslavista pro leste europeu e Ásia ocidental querendo ser unânime sem chance.
O negócio é aprender Toki Pona, língua simples e imparcial, minha queridinha ;)
O problema do Toki Pona é que é simples demais. Impossível tratar de assuntos complexos usando essa língua.
@@PiterKeo Realmente, a comunicação usando ela é quase impossível e acaba que esse nem é o objetivo da língua. O ponto sobre a TP que eu quis destacar é justamente a imparcialidade e a acessibilidade, os fonemas nela são acessíveis pra ~todo mundo e as palavras tem origens diversas, diferente do esperanto, como você bem apontou no vídeo :)
@@PiterKeo Acho que toda língua artificial vai ter seus problemas até pq como diz o nome é artificial
Não falo esperanto e nem pretendo mas acho super interessante a sua existência e sua continuidade
Tenho respeito pelo toki pona é uma língua para cura e autocura esse objetivo o toki pona conquistou é uma língua pra saúde mental e uma língua de paz, transversal, global curativa e minimalista.
O toki pona é bem mais democrático e simples.
A primeira coisa errada com o Eperanto é ele se dizer "internacional" e "imparcial" enquanto usa o alfabeto LATINO.
Patrocínio: Heineken
🧸💜 Mesmo sabendo dos erros desse idioma, seria uma perda de tempo continuar com os estudos nessa lingua?
Seria válido levar esse idioma como hobby e ter a consciência e maturidade, que a língua deve nos servir e não ao contrário? E que se for necessário, o que será, devemos modifica-la para melhor ser?
Esse vídeo me fez abrir os olhos para a propagando vendida por esse idioma. Mesmo assim, irei continuar com os estudos. Infelizmente ou felizmente, me fez ter uma atividades para a cabeça.
OBS.: Adorei o vídeo, cara, me fez pensar em coisas que não tinha pensado antes. Estava aprendendo algo pensando que era diferente, mas não. 😅
Se o esperanto é só um hobby, não vejo problema seguir estudando. Para seu uso como língua auxiliar ele não tem salvação nem com reformas.