Como lidar com pessoas que atrapalham o fluxo de trabalho na liderança igualitária, seja porque opina demasiadamente em momentos errados, ou que envenena a cultura da empresa com opiniões deletérias? As vezes me dá impressão de que delimitar um limite e ordenação pela hierárquica tem suas vantagens nesses casos. Da mesma forma, quando existem problemas muito complexos, e que o comportamento do time é mais de obedecer do que tomar decisões, também parece ser interessante ter uma liderança hierárquica. Como você vê essas situações?
Essa é uma boa pergunta, Rodrigo, e um tema que frequentemente me faz refletir sobre a complexidade das dinâmicas de liderança, e humanas em geral. Na minha experiência, liderar de forma igualitária pode ser incrivelmente enriquecedor, mas também traz seus desafios , especialmente quando se lida com comportamentos que prejudicam o ambiente de trabalho. Quando uma pessoa opina demasiadamente em momentos inadequados ou espalha negatividade, é crucial abordar essas questões de maneira direta e aberta. A transparência é fundamental. Eu acredito firmemente na importância de estabelecer normas claras e promover uma cultura de feedback constante. No entanto, nem sempre isso é suficiente, e é aqui que a intervenção mais firme pode ser necessária. Definir limites claros e ter uma estrutura hierárquica pode, sim, ter suas vantagens nesses casos. Por exemplo, uma hierarquia bem definida pode ajudar a manter a ordem e garantir que as vozes críticas não monopolizem as discussões, permitindo que o trabalho progrida de forma mais eficiente. A chave está em encontrar um equilíbrio entre a inclusão e a manutenção de um ambiente produtivo. Quanto aos problemas complexos, onde a equipe tende a seguir mais do que a tomar decisões, vejo valor em uma liderança mais diretiva. Nessas situações, uma orientação clara e decisões rápidas podem ser essenciais para resolver problemas de forma eficaz. Isso não significa abandonar a liderança igualitária, mas sim adaptar o estilo de liderança conforme a situação exige. Em resumo, acredito que uma liderança eficaz é aquela que é flexível e capaz de se adaptar às necessidades do momento. É importante saber quando ser mais diretivo e quando fomentar uma abordagem mais colaborativa. Acredito que a combinação de ambos os estilos, ajustada conforme a dinâmica da equipe e a natureza do problema, pode criar um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo. Espero que te ajudei um pouco 🙂
@@angelina-inteligenciacultural Interessante tua visão! Eu só tenho uma dúvida se com o modelo proposto, é possível ser coerente entre ser igualitário mas estabelecer limites. Pensando nisso, cheguei a pensar também em um modelo misto que vou chamar de "gerência dual" (com dois líderes). Nela, cada líder assume uma persona, seja ela mais rígida (hierárquica) ou flexível (usando a liderança servidora, companheirismo, etc). Assim, cada ator age nos momentos que for mais apropriado. Mas vejo que são necessárias receitas diferentes para cada ambiente corporativo.
Excelente conteúdo!!
Obrigada ❤
Como lidar com pessoas que atrapalham o fluxo de trabalho na liderança igualitária, seja porque opina demasiadamente em momentos errados, ou que envenena a cultura da empresa com opiniões deletérias? As vezes me dá impressão de que delimitar um limite e ordenação pela hierárquica tem suas vantagens nesses casos.
Da mesma forma, quando existem problemas muito complexos, e que o comportamento do time é mais de obedecer do que tomar decisões, também parece ser interessante ter uma liderança hierárquica. Como você vê essas situações?
Essa é uma boa pergunta, Rodrigo, e um tema que frequentemente me faz refletir sobre a complexidade das dinâmicas de liderança, e humanas em geral. Na minha experiência, liderar de forma igualitária pode ser incrivelmente enriquecedor, mas também traz seus desafios , especialmente quando se lida com comportamentos que prejudicam o ambiente de trabalho.
Quando uma pessoa opina demasiadamente em momentos inadequados ou espalha negatividade, é crucial abordar essas questões de maneira direta e aberta. A transparência é fundamental. Eu acredito firmemente na importância de estabelecer normas claras e promover uma cultura de feedback constante. No entanto, nem sempre isso é suficiente, e é aqui que a intervenção mais firme pode ser necessária.
Definir limites claros e ter uma estrutura hierárquica pode, sim, ter suas vantagens nesses casos. Por exemplo, uma hierarquia bem definida pode ajudar a manter a ordem e garantir que as vozes críticas não monopolizem as discussões, permitindo que o trabalho progrida de forma mais eficiente. A chave está em encontrar um equilíbrio entre a inclusão e a manutenção de um ambiente produtivo.
Quanto aos problemas complexos, onde a equipe tende a seguir mais do que a tomar decisões, vejo valor em uma liderança mais diretiva. Nessas situações, uma orientação clara e decisões rápidas podem ser essenciais para resolver problemas de forma eficaz. Isso não significa abandonar a liderança igualitária, mas sim adaptar o estilo de liderança conforme a situação exige.
Em resumo, acredito que uma liderança eficaz é aquela que é flexível e capaz de se adaptar às necessidades do momento. É importante saber quando ser mais diretivo e quando fomentar uma abordagem mais colaborativa. Acredito que a combinação de ambos os estilos, ajustada conforme a dinâmica da equipe e a natureza do problema, pode criar um ambiente de trabalho mais harmonioso e produtivo. Espero que te ajudei um pouco 🙂
@@angelina-inteligenciacultural Interessante tua visão! Eu só tenho uma dúvida se com o modelo proposto, é possível ser coerente entre ser igualitário mas estabelecer limites.
Pensando nisso, cheguei a pensar também em um modelo misto que vou chamar de "gerência dual" (com dois líderes). Nela, cada líder assume uma persona, seja ela mais rígida (hierárquica) ou flexível (usando a liderança servidora, companheirismo, etc). Assim, cada ator age nos momentos que for mais apropriado.
Mas vejo que são necessárias receitas diferentes para cada ambiente corporativo.