Uma verdade CRUEL: Redes Sociais Provocam Vício em Distração!

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  • Опубликовано: 8 фев 2025
  • Ao estimular o consumo excessivo de futilidades em todos os momentos do dia, o vício em redes sociais estimula a distração permanente e prejudica o exercício da concentração.
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    Vídeo citado
    • "Sobre a brevidade da ...
    Livros citados
    GOLEMAN, Daniel. Foco: a atenção e seu papel fundamental para o sucesso. São Paulo: Objetiva, 2013. amzn.to/3pA8PCX
    KIRKPATRICK, David. O efeito Facebook. Rio de Janeiro: Intrinseca, 2011. amzn.to/3ADBQUI
    NEWPORT, Cal. Deep work: Rules for focused success in a distracted world. London, Hachette, 2016. amzn.to/3PANmEl
    Obs. Só depois de concluir o vídeo descobri que o livro de Cal Newport já foi traduzido:
    NEWPORT, Cal. Trabalho Focado: Como ter sucesso em um mundo distraído. Rio de Janeiro: Alta Books Editora, 2018. amzn.to/3PANmEl
    Em “O efeito Facebook”, David Kirkpatrick revela que Mark Zuckerberg, o criador desta rede social, tinha consciência intuitiva daquela dinâmica psicológica desde o princípio da criação da plataforma:
    “Naquele primeiro almoço, cheguei à conclusão de que a explicação para Mark é que ele é um psicólogo”, diz Chris. “Sua ideia central era que os jovens têm um profundo desejo de ter certos tipos de interação social na faculdade e o que os move é um interesse extremo em seus amigos - ou seja, o que eles estão fazendo, o que estão pensando e para onde estão indo. Ele tinha alguns insights simples, mas profundos.”
    Mas à medida em que os meios de comunicação de massa são substituídos por essa mídia personalizada, prossegue Keen, a Internet se torna um caleidoscópio redundante de nós mesmos. “Em vez de usá-la para buscar notícias, informação ou cultura, nós a usamos para SERMOS de fato a notícia, a informação, a cultura.” Não é que as mídias tradicionais eram necessariamente melhores do que as digitais. Há uma extensa literatura crítica que demonstra as contradições das mídias. Mas para Keen, nós apenas trocamos de problema. A Internet não deve ser considerada como uma espécie de evolução natural dos meios de comunicação de massa: as inovações não estão desprovidas de custos, adentram por caminhos inesperados, debilitam algumas qualidades para aguçar outras e, por tudo isso, tampouco deixam de produzir as suas próprias incoerências.
    O desejo insaciável por atenção é o grande motor que faz girar as mídias sociais. A dimensão desta economia da vaidade é medida pela quantidade de “curtidas” que os posts pessoais recebem. Os números são colossais. Considerando dados de 2017, todo santo dia, entre os mais de 2 bilhões de usuários do Facebook, 800 milhões “curtem” algum conteúdo que aparece em sua linha do tempo. No que diz respeito ao consumo de conteúdo, os dados são igualmente superlativos. Somente no RUclips, a comunidade de 1,3 bilhão de usuários assiste a 1 bilhão de horas de vídeo por dia. Isso significa 100 mil anos por dia diante o conteúdo da plataforma!
    O modelo de negócio bilionário das redes sociais se sustenta precisamente na sucessiva captura da atenção, do tempo, da energia criativa, do engajamento e dos dados privados de seus usuários, que são analisados e vendidos às empresas de publicidade. Por isso, Google e Facebook se preocupam em recrutar à peso de ouro os jovens com os maiores QIs das melhores universidades para trabalhar exaustivamente em artifícios capazes de estimular o vício compulsivo dos usuários: da página infinita do Facebook aos sons, vibrações e ícones irresistíveis do seu smartphone, há muita ciência em jogo.
    O Facebook investe em muita pesquisa para tomar decisões estratégicas de programação e estimular o vício pela plataforma. Por exemplo: quando a equipe do álbum de fotografias da rede social decidiu que, para ver a imagem seguinte, o usuário poderia clicar em qualquer lugar da fotografia, e não apenas no botão de “avançar”, o objetivo foi transformar o prazer em compulsão, mantendo as pessoas clicando em uma página depois da outra, sem parar. “O procedimento transformava a atividade de olhar fotografias em algo simples e viciante,” explica David Kirkpatrick, autor de O efeito Facebook.
    Provocar ansiedade e induzir os usuários a publicar e bisbilhotar as redes sociais, várias e várias vezes ao dia, é o motor do negócio.
    Durante o verão, Zuckerberg, Moskovitz e Parker haviam cunhado um termo para descrever como os estudantes pareciam usar o site. Chamavam esse comportamento de “o transe”. Uma vez que você começasse a vasculhar o Thefacebook, era muito fácil simplesmente continuar. “Era hipnótico”, diz Parker. “Você ficava clicando e clicando e clicando de um perfil para o outro, olhando as informações.” O mural foi concebido para manter os usuários ainda mais transfixados, dando-lhes mais coisas para ver. Pareceu funcionar. Quase imediatamente, o mural tornou-se a característica mais popular do Thefacebook.
    Por isso, é preciso ter consciência de que o vício faz parte do negócio.
    #RedesSociais #Internet #Educação

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