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Boa noite! Obrigado por participar. Alguns esclarecimentos que se fazem necessários: proteínas não são substratos gliconeogênicos, ou seja, não são transformadas em glicose. Alguns dos aminoácidos oriundos da proteólise, que é a quebra de proteínas, são utilizados na via após conversão em seu respectivo alfa-cetoácido. Aminoácidos como leucina e lisina, por exemplo, são chamados de "estritamente cetogênicos", pois não originam glicose na gliconeogênese, servido à síntese de corpos cetônicos, por outro lado. A gliconeogênese (ou "neoglicogênese", como chamada há anos atrás) é a síntese de uma nova molécula de glicose a partir de precursores que não são carboidratos (conforme menciono no vídeo e de acordo com seu comentário, até certo ponto). As moléculas oxaloacetato, malato e fosfoenolpiruvato não são precursores gliconeogênicos, mas intermediários da via. Não são considerados substratos porque sua concentração, na circulação, é muito mais baixa que a dos substratos reais. Além disso, não são um produto final de uma via, tal qual é o lactato da glicólise, o glicerol da lipólise e os aminoácidos alanina e glutamina de transaminações (dentre outras reações) observadas nos músculos em diferentes contextos. Estes aminoácidos são exportados pelos músculos em grandes quantidades para fins de eliminação de grupos nitrogenados em uma forma segura que não seja na forma de amônia (embora isto também ocorra em muitas ocasiões). Assim, é importante reforçar quais são os substratos gliconeogênicos: lactato, glicerol, piruvato (pois aparece na circulação em concentrações baixas), alanina e glutamina. Os demais, conforme explico no vídeo, não são considerados substratos, mas intermediários da via. À disposição!

O jogo salvou minha falta de habilidade em edição de vídeo! 😅

Fred, valores de glicemia acima de 99 mg/dL são considerados de risco no jejum. Significa que o organismo não conseguiu manejar a glicose circulante mesmo em uma ocasião na qual não está ingerindo carboidratos. Assim, hiperglicemia duradoura, ou seja, acima daquele valor, é considerada como um facilitador para desencadear os eventos mencionados no vídeo. Sempre recomendo que, ao solicitar exames de rotina, peça também a quantificação de hemoglobina glicada. Ajudará a visualizar o "histórico" de glicemia. Já publiquei vídeo sobre isto, em detalhes, no canal. Dê uma olhadinha quando puder! Abraço!

@@fredufrjsilva6663 obrigado!

Obrigado, Felype! Bom estudo!

@@fredufrjsilva6663 obrigado!

@@fredufrjsilva6663 obrigado! Bom estudo!

@@TiagoNamaste oi, Tiago! Obrigado pela sugestão! Estou devendo este vídeo e outros dois relacionados. Não consegui ainda... Obrigado! Abraço

@@ronaldferreira9099 humanos não geram álcool a partir da glicose. Essa seria a via da fermentação alcoólica, coisa que nenhuma célula nossa consegue fazer. Será que o que sente não é acetona oriunda do metabolismo de corpos cetônicos? Esse tipo de via pode ser estimulada durante atividade física, dependendo do contexto metabólico e da duração e tipo de atividade. Posso fazer uma sugestão? Procure um endocrinologista para sua segurança.

@@metabolismoDrdeOliveira gratidão, gostaria de saber mais sobre

@@ronaldferreira9099 tente assistir ao vídeo sobre metabolismo de corpos cetônicos aqui no canal. Também publiquei um sobre hálito cetótico. Podem ser úteis.

@@ThaisLana-dy7qg obrigado!

@@ThaisLana-dy7qg obrigado! Bom estudo!

@@Gloyd-l1z um intermediário na síntese de purinas. Algum interesse específico?

Obrigado

@@giovannasantana2851 é uma satisfação poder ajudar!

Obrigado por participar, Pedro! Bom estudo!

Obrigado, Lucas! 😂

@@MônicaLemosGotardo obrigado!

@@anasilvialeuck4528 muito obrigado! Bom estudo!

Obrigado, Luana! Bons estudos!

Oi, Débora! Vai depender do conteúdo desta dieta. Exemplo: se, junto do iogurte, houve ingestão de carboidratos a ponto de estimular a secreção de insulina, a gliconeogênese será lentificada, e o lactato oriundo deste ácido láctico (via dissociação do próton) poderá ser usado na glicogênese indireta (que usa uma atividade residual de enzimas da gliconeogênese para produzir glicogênio sob estímulo da insulina). Além disso, existe a possibilidade de este lactato ser usado como combustível por células como fibras musculares esqueléticas e cardíacas. Se a ingestão de iogurte não induziu saída do estado de jejum para um hiperglicêmico e hiperinsulinêmico, então o lactato poderá tomar caminhos como gliconeogênese (fígado e córtex renal) e gliceroneogênese (fígado e tecido adiposo), os quais são estimulados pelo glucagon em estados de normo/hipoglicemia. Então, tudo depende, além da biodisponibilidade deste ácido láctico (e da taxa de formação de lactato via dissociação), do panorama hormonal (ou da taxa insulina/glucagon).

Sobre a razão NADH/NAD+: não acredito que a ingestão de ácido láctico, a partir da dieta, teha força, em termos de oferta de substrato, para alterar esta razão de forma tão significativa. No caso de um estado hiperinsulinêmico, teremos glicose da dieta sendo usada em diferentes vias, incluindo a glicólise. Esta via é fonte de NADH que, via lançadeiras, envia seus elétrons adiante para as mitocôndrias, aliviando a razão NADH/NAD+ no citoplasma. No mesmo local, o lactato da dieta estaria sendo convertido em piruvato para entrar em uma suposta glicogênese indireta sem problemas (devido à contínua oxidação de NADH via lançadeiras). O que deve ajudar a dar uma resposta mais exata seria ter em mãos um estudo de biodisponibilidade do ácido láctico oriundo da dieta. Saberíamos quais caminhos ele tomaria, incluindo a possibilidade de ser metabolizado pela microbiota intestinal.

@@metabolismoDrdeOliveira perfeito, professor. Obrigada!

Obrigado! Fora a toxicidade exercida pela glicose, ainda há esse aspecto da lipotoxicidade. É uma situação desgastante em termos moleculares e celulares, realmente.

@@pedrofurtado8860 obrigado!

@@苦しむ obrigado!

Obrigado!

Obrigado, Mônica! 🙂

Obrigado, Jackson!

Recomendo o Marks (Marks' Basic Medical Biochemistry) e o Devlin (Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas) para Bioquímica. Para Fisiologia, Margarida Aires e Rui Curi.

Obrigado!

Muito obrigado! Bom estudo!

Obrigado, Thais! Bom estudo!