Jacques Rancière: Tempos Modernos - Arte, tempo, política

Nesta pequena obra, o pensador francês Jacques Rancière propõe uma nova maneira de definir e abordar a modernidade, a partir da necessidade de uma redistribuição, ou partilha, do sensível, de modo a romper as hierarquias entre aqueles que têm tempo e aqueles que não têm. A arte e seu novo caráter emancipado no "Regime estético" é apontada como um de seus principais elementos. O autor dá um destaque especial para a Dança e para o Cinema, comentando a revolução paradigmática na primeira com a substituição da mimese teatral pelo livre movimento, em artistas como Isadora Duncan, e a forma de construir, testemunhar e criticar a História no segundo, em filmes tão distintos como "Um homem com uma câmera" (Dziga Vertov), "As vinhas da ira" (John Ford) e "Juventude em marcha" (Pedro Costa).
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