S05E50: O Tango de Satã: As margens da ficção, de Jacques Rancière
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- Опубликовано: 12 сен 2024
- Mais uma vez o Lucas subindo o sarrafo (olimpíadas vibes) para os outros moradores da internet 😅 Resenha do filósofo francês Jacques Rancière, que entre outras coisas discute a ~criação de narrativas~ (cpi vibes).
Vídeo 05/50, joguem no bicho, e se ganharem não esqueçam da gente.
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Lucas, faça mais videos como este, de teoria literária embora não tenha views e blablabla... É enriquecedor
Resenha perfeita para dizer o mínimo. Lucas você é muito didático e cativante ao apresentar o conteúdo.
Yuri,Lucas e Murilo, amo o trabalho de vocês.
nossa, como eu amo a Fátima
Muito bom termos resenhas de livros de não ficção.
Muito bom.
25 segundos e já tô no LIKE! Maravilhoso haha Eu gosto dos textos do Rancière sobre cinema.
Fala sobre o Faulkner pra gente por favor, seria ótimo muito rico!
Lucas, você é demais, cara. Eu passaria horas ouvindo suas resenhas. Muito obrigada!
Por ser um livro muito especifico e eu não ser da área passaria totalmente fora do meu radar se não fosse o Livrada. Amei a resenha mesmo que no inicio não tenha entendido tudo. Obrigada Livrada!
7:32 boa essa pausa dramática com tom de "se você ainda não leu, pausa esse vídeo, lê e volta depois"
Gostei da cutucada inicial na percepção liberalóide difundida na internet pela Gabriela Prioli
Lucas, qdo vais fundamentar pra gente o porquê do Lacan ser picareta? Podia rolar um vídeo explicando as origens da picaretagem na psicanálise!
Muito foda! Lucas, tua didática é ótima e o conteúdo é interessantíssimo, continue!
Agora eu me apaixo de vez! Com muita emoçao e pouca razão kkkkkkkk
Sobre os vizinhos, eles nos entrega a piada pronta.
Cara, que delícia de vídeo. Na moral!
Livraço! O que mais gostei do autor. Tô lendo Rancière pro meu TCC, num guento mais ler esse véio, mas esse livro me pegou muito. O ensaio sobre Primeiras Estórias é uma coisa linda
Comentando pelo engajamento, amo as resenhas do Lucas
Muito bom. Lucas sempre bom...
Muito bom o vídeo. Sem teoria revolucionária não há revolução. hahaha Volta mais com resenhas desse tipo.
Queria saber a birra do Lucas com Lacan, segunda vez já! 🧐
Psicanálise é pseudociência, não? Kkkkk...
@@iuritavares2752 Acho uma crítica boba, mas é a mais famosa mesmo, gosto mais das criticas de outros filósofos tipo o Deleuze e o Guattari
Ele fala em algum vídeo q acha o Lacan um picareta.
@@iuritavares2752 não
@@iuritavares2752 não
Vcs ainda tem que fazer um vídeo sobre o livro que serviu de inspiração para bela Tarr fazer o tango de Satan
eu vim sedento por 2 centavos no bela tarr.... não foi dessa vez hahaha
Gratiluz por esse vídeo que mudou meu mindset!
Acho maneiríssimo livros nessa pegada. Gostaria de ter mais contato. Se puderem trazer outros acho massa!
Excelente vídeo, cara!
Obrigado pelo vídeo
Excelente! 👏🏽👏🏽👏🏽
Ainda bem que você citou que teóricos europeus e acrescento americanos acham que é tudo sobre eles. É comum cair no "conto" desses caras.
Excelente!
Excelente
MUITO BOM!!!!!!
Júpiter está retrógrado.
Adorei a resenha! Entendi algumas coisas e fiquei abismada com a quantidade de informação relevante e a pronúncia perfeita do Lucas para nomes estranhos.
Curiosidade aleatória é que li duas vezes A partilha do sensível do Rancière, não dá pra entender tudo, mas vocês sente que é interessante e profundo.
Adoro essa ironia!!
Eu daria cinco likes se pudesse só pela abertura vídeo. Mas daria uns 15 a mais pelo vídeo como um todo. Veio totalmente de encontro com minhas preocupações acadêmicas. Só avisaria aos perdidos que Rancière não é essa molezinha que a Fátima fez parecer ser não (a Fátima é que é brabo pra caramba mesmo). Valeu!
Incrível como ele é apaixonado pelo Murilo
Caralho, mt bom vídeo
Fátima
Oi. Quer ser meu professor de vida? To encantada 😍
Oi, Elen.
Infelizmente eu não estou habilitado para esta tarefa. Mas posso continuar fazendo algumas resenhas quando o Yuri permitir. Feito?
Abraços.
Mas a crítica à Gabriela Prioli não tem a menor razão de ser, gente... Não tem nem contexto... 🤷
Tem que rememorar a penúltima participação do Lucas no dia de resenha: ruclips.net/video/Yd6EdPlDzZ4/видео.html
Quanto à introdução, sugiro que leia Max Weber e Norbert Elias para rever seus conceitos. A primazia da razão sobre a emoção é um aspecto essencial da modernidade e dos países desenvolvidos. N. Elias chamou isso de processo civilizador - o avanço da autocoação, o que significa que pessoas modernas têm mais capacidade de controlar seus instintos em sociedade.
(Dando um exemplo grosseiro: a chance de uma briga de trânsito acabar com tiro é maior no Brasil do que nos Estados Unidos.)
Weber chamou isso de racionalização. Para ele e para qualquer liberal de verdade, a vida pública não deve ser norteada por paixões pessoais, mas por regras que tentam ao máximo ser universais. Os sentimentos, obviamente, são importantes pra vida humana, mas devem ser aspectos da vida privada apenas. As paixões coletivas não podem ser âmbito da política. Basta comparar Bolsonaro com Angela Merkel (que parece não ter emoções).
Claro que isso é uma via de mão dupla, como o próprio Weber colocou: o ser humano moderno está suscetível a se tornar um "especialista sem inteligência e hedonista sem coração". Por isso que sempre digo que um mundo ideal seria o meio de semana dos Estados Unidos e o fim de semana do Brasil.
Enfim, só queria mostrar que o que você disse foi uma grande abobrinha (e ofensivo). Talvez você ache que há mais justiça social no Brasil do que nos EUA.
É uma piada pronta ver um liberal dar faniquito para tentar sustentar o já estilhaçado argumento de uma racionalidade universal em detrimento das monstruosas paixões, mas vamos lá para um momento abobrinha ofensivo:
Não seria imprescindível ler Weber ou Elias - ou Locke, ou Kant, ou os Federalistas, ou Adam Smith, ou John Stuart Mill, ou John Rawls, etc., etc., etc. - para se entender que a oposição entre emoção e razão é uma falsificação baseada no pressuposto de uma natureza humana racional que não passa de máscara para legitimar o falocentrismo eurocêntrico, burguês e individualista, mas ler esses autores com certeza ajuda. Aí bate a dúvida, porque você, que conhece tão bem minha carga de leitura, só pode estar sugerindo que eu releia tudo isso, alguns deles pela décima vez. E já que você adora fazer sugestão de leitura, talvez você prefira que eu repita as leituras originais, nas línguas originais, como já aconteceu. Ou talvez você prefira que eu intensifique minhas leituras sobre a "razão instrumental" da escola de Frankfurt, a qual demonstra que esse pressuposto de razão neutra e universal é apenas uma violência encoberta que se vale de uma suposta transcendência para legitimar o pior tipo de atrocidades contra os oprimidos. Ou talvez eu devesse intensificar a leitura sobre a "razão cínica", me perdendo completamente na leitura que vincula a ausência de empatia de uma racionalidade "objetiva" com a aniquilação de milhões de pessoas em processos de colonização, no holocausto e na defesa de interesses econômicos capitalistas.
E já que você parece um especialistas em coisas sérias - ao contrário da minha capacidade de abobrista profissional - quem sabe você possa esclarecer como exatamente os EUA são mais racionais, sendo que é o país com maior população carcerária no mundo e onde os acidentes de trânsito estatisticamente tem a mesma ou maior chance de levarem ao homicídio que no caso brasileiro (compara aqui: g1.globo.com/fantastico/noticia/2020/01/26/brigas-de-transito-causaram-pelo-menos-39-mortes-em-2019-veja-videos.ghtml; e aqui: abcnews.go.com/US/disconcerting-rise-road-rage-shootings-resulting-death-injury/story?id=78181165). Além disso, você poderia aproveitar o embalo como analista político e explicar quais os parâmetros de comparação foram utilizados para mensurar o fato de que os EUA têm melhores números de efetivação de justiça social do que o Brasil. Demonstra, sem nenhuma abobrinha e sem ofensas, de que maneira os EUA realizam parâmetros básicos de acesso à justiça, aplicando mensurações e bases sérias, como aquelas apresentadas por Mauro Cappelletti.
O mundo precisa urgentemente que grandes mentes racionais venham esclarecer mais uma vez como todos devem pensar e você parece ser capacitado e legitimado para tanto. Salvo que isso tudo não passe de um amorzinho doído por uma ideia de liberalismo fajuta que não passa de uma leitura sem reflexão. Salvo que os fundamentos teóricos foram tirados de uma espécie de afinidade pela teoria liberal, uma afinidade bastante forte e contundente de que aquela teoria está apresentando a única verdade, uma afinidade tão arrebatadora que você sente a necessidade de vir aqui cagar regra sobre o que uma pessoa deve ou não ler, uma afinidade que, veja só, parece não ter nada de racional, sendo apenas mais uma paixonite irracional. Mas você jamais sofreria disso em um debate público, certo? Você é todo racional!
Ps.: Peço desculpas aos amigos e apoiadores do Livrada! Mas aguentar liberalzinho cagar regra sobre o que alguém "deve" ler, em completa tautologia com seus supostos princípios, torra com o limite da paciência de alguns. Não a minha, eu sou puro amor.
Eu sou puro amor também e quase nunca comento na internet, mas fiquei bastante chateado ao ver esta introdução, porque ela pra mim representa bastante o atraso da intelectualidade brasileira de esquerda. O canal Livrada é muito bacana e vou continuar assistindo aos vídeos apesar dessa sua desinformação.
Você comete o pecado de ficar inflando conceitos, levando eles ao pedestal de Platão, mas não o culpo, pois isso é muito comum em nós latinos. Temos séculos de cristianismo em nossas costas, é difícil fugir dessa herança maldita. Eu também falhei ao citar autores pra você ler, em vez de ir direto ao ponto.
Não sei se aqui é o espaço adequado para discutir sua menção à Escola de Frankfurt e outros denunciadores da "razão neutra e universal" (algo que não existe, é apenas o ESFORÇO que conta - desculpe cometer o erro novamente, mas lá vou eu: leia Retrato do Artista Quando Jovem, de Joyce, e verá que um dos pontos essenciais da maturidade é trazer conceitos do céu à terra). Acredito que boa parte dessas "denúncias" venha de um recurso retórico de inflar a ideia a qual se critica, atribuindo a ela um peso muito maior do que realmente tem. Se não me falha a memória, pois larguei o estudo acadêmico há anos, os únicos desses que salvam são Walter Benjamin e Habermas. Lembro que quando li Adorno e Horkheimer achei péssimos, meros cristãos enrustidos.
Racionalidade universal não existe. Meu ponto é: há sociedades mais racionais que as outras, e elas têm mais qualidade de vida que sociedades menos racionais. Eu vivo nos EUA há 5 anos. Queria muito, no Brasil, poder andar às 3 da manhã à pé no centro da cidade sem medo de ser assaltado, assim como faço aqui. Queria que não houvesse muros nas casas no Brasil, assim como aqui. Queria não ter que me preocupar com um governo incendiário, que pode acabar com o país (Trump nunca ameaçou as instituições americanas de tal forma).
Enfim, como eu faço pra te provar que a vida aqui é melhor? Que tal você comparar IDH e Gini? Ou perguntar para outros brasileiros que vivem aqui?
A única coisa pior aqui é o sistema de saúde. Você fez um cherrypicking e citou o problema da população carcerária. Olhe para o conjunto da obra em vez disso!
Eu tenho um amigo marxista que simplesmente se recusa a acreditar em tudo que eu falo quanto a isso. Me cansa a beleza demais, talvez por isso que eu tenha sido "engatilhado" pelo seu comentário. Não quero doutrinar ninguém. Liberalismo é uma luta pelo esclarecimento, autonomia, e contra o autoritarismo. É cada um desenvolver as próprias opiniões. Para isso precisamos de uma esfera pública racional, onde o ego dá lugar à busca pela justiça, algo que você e muitos outros erroneamente chamam de defesa da razão universal.
Não existe justiça senão no plano racional. Como Weber disse, direitos humanos são um racionalismo exacerbado. Entende o que ele quer dizer com isso?
O Brasil precisa de mais razão e menos emoção dominando a esfera social. Só assim um dia nos tornaremos uma sociedade moderna. Talvez fique um lugar mais chato, mas antes isso do que violência, gritaria, injustiça, etc. Imagino que você pense que a culpa do nosso subdesenvolvimento seja do imperialismo, colonialismo, etc. Reconhecer isso não é suficiente para encontrar a solução.
Quanto às suas ofensas e sarcasmo, passo ao largo disso. Não quero ficar doente e não vivo no bueiro social que está o Brasil ultimamente, onde todo mundo ficou louco e não sabe conversar. .
@@blaze34 Mas responder às contraposições que é bom, nada né? Desce do pedestalzinho e para de ficar cagando juizo de valor, parceiro. Feliz de você aí no american dream, embasbacado por uma realidade pasteurizada, mas, antes de ficar vociferando síndrome de vira-lata imigrado com base em generalizações canhestras sobre latino-americanos, encontra subsídio pra fundamentar o que fala. Foram apresentados os dados objetivos sobre o exemplo que você mesmo deu da briga de trânsito, mas aí isso você resolve ignorar? Bastante seletiva a sua especificidade, sobretudo quando faz referência à "esquerda brasileira", colocando tudo em um mesmo balde convenientemente forjado por esse discursinho de isentão. Servidão voluntária e pimenta no rabo dos outros é a combinação dessa racionalidade maniqueísta que se coloca avessa à emoção pra não ter que justificar o fato de não ter empatia por pessoas morrendo de fome e sendo abusadas continuamente.
Mas por favor, continue indicando mais livros, todo pobre imbecil latino-americano precisa ser iluminado pelo esclarecimento do primeiro mundo.
@@lucaspiccininlazzaretti2703 Você precisa é de noções básicas de cortesia e urbanidade, e não de livros. Sua barbárie prova meu ponto.
@@blaze34 uhhhh, o malvado bárbaro feriu as emoções do sensato e razoável civilizado! Mas como, ó senhor da urbanidade, como isso é possível, ó divindade da civilidade ocidental, como pode um bárbaro estúpido, canhestro e selvagem fazer derreter tão precioso cristal de pura elevação? Seria ele apenas um delicado snowflake escondendo as suas fragilidades em altivez e ares de superioridade? Seria ele um árduo defensor do mais que racional redneck? Seria ele um sellout buscando a aprovação dos donos do capital? Nunca saberemos, porque o bárbaro iletrado o espantou com seus gritos animalescos.
Só pra contar, você ainda não embasou a sua teoria liberal e não rebateu as contraposições apresentadas, prezado poço de racionalidade.
E fica triste não, uma hora eu volto a morar aí na sua nova pátria, caso eles mais uma vez premiem um bárbaro .com outra fellowship, superando os racionais e civilizados yankees.
Porquê Tango de Satã?
Com relação a esse vídeo confesso não vi por completo. Livros teóricos não são muito interessantes ao meu ver.
O que me faz pensar na seguinte questão: Porquê livros de ficção são mais interessantes?
Você tem alguma reflexão sobre esse tema? Sendo você um filósofo, o que você pensa sobre isso?
Um abraço.
"Porquê livros de ficção são mais interessantes?" Não são.
Olá, Cristiano.
As nossas mobilizações de interesse são extremamente complexas e dificilmente podem produzir uma sentença absoluta sobre um objeto externo.
Você pode sentir mais atração por ficção porque a narrativa prende sua atenção pela empatia para com os personagens, ou então porque os temas podem parecer mais próximos das nossas vivências.
Mas os livros teóricos também podem fazer isso, uma vez afastada aquele espectro de sacralidade que por vezes assombra essas coisas.
Talvez você possa dar uma chance para livros mais teóricos, se deixando conduzir pelos movimentos do pensamento assim como você se deixa conduzir pela história de uma ficção.
Boa sorte!
Oi Lucas.
Eu entendo que cada pessoa tem uma preferência com relação a leitura.
Para mim é mais fácil ler e entender um livro de ficção. Eu consigo ler 400 páginas em 3 dias. Mas se for um livro de teoria eu levaria muito mais tempo. Eu teria que ruminá-lo. É como se fosse um alimento muito "pesado". E assim eu acabo evitando.
Você poderia me indicar um livro teórico? Que não seja esse do vídeo.
Um livro de filosofia talvez. Que me ajude a ver a realidade como ela é.
É isso. Até.
@@cristianobruno2011 Oi, Cristiano.
Os livros teóricos têm mesmo essa dificuldade quase inerente, em que somos "forçados" a ruminá-los. Mas isso pode se tornar algo bom e até prazeroso, conforme você se acostumar com o movimento.
Talvez, pensando em filosofia, você possa aproveitar melhor - e inicialmente - os livros que mantenham alguma proximidade com a literatura. Você pode ler alguns diálogos do Platão, como o "Banquete", ou mesmo a "Apologia de Sócrates", porque são conversas entre personagens. Não deixam de ser extremamente profundos e difíceis, mas também são um desafio interessante. Ou você pode ler "Os devaneios do caminhante solitário" do Rousseau. Ou ainda o "Indústria Cultural e Sociedade" do Adorno (esse é pesadinho, mas é tão atual que pode te fisgar). E tenha e mente que um livro teórico é para ser lido e relido, com muita calma e esforço. Não se trata tanto de ler muitas páginas por dia, mas de entender as poucas páginas que estamos lendo.
Boa sorte por aí!
O título que me chamou atenção foi o de Rosseau.
Caso eu o leia, mandarei aqui as minhas impressões.
Ok. Obrigado pelo papo.
Um abraço.
Você falando de Lacan só lembrei de um vídeo do biólogo Richard Dawkins detonando uma seguidora dele que disse que a física clássica era machista porque só estudava os sólidos por lembrar uma ereção, enquanto os líquidos foram deixados de lado por lembrar os fluidos próprios do gênero feminino.
ruclips.net/video/jBf84c-VEU8/видео.html
dessa treta eu nunca tinha ouvido falar. Mas sim, o Dawkins já demonstrou o machismo dele em outras situações por outras coisas.
Francês bom é só os do Bel Ami
"Acadêmico com muito tempo a perder". Boa, já não são pessoas atacadas de todos os lados, precisa fazer coro com a internet e as mídias mesmo que seja "de brincadeira" (o que vai passar batido para muitos já que ele nem sinaliza com um risinho ou algo do tipo. - E não me venha com lugar de fala dele de acadêmico, se fosse assim mulheres não poderiam ser machistas). Afinal alguém com nojinho de Lacan só pode ser mesmo alguém que acredita nisso de "é só brincadeira" e que as palavras não significam nada e nem surtem efeito nenhum quando são ditas acompanhadas de "chiste". Nosso presidente que o diga.
Olá, formação estética.
Sinto muito que você tenha se ofendido com um comentário que, como você mesmo notou, tinha uma carga de autorreflexão embutido. Por mais que as academias esteja realmente sob ataque constante, não me parece que estamos isentos de pensar sobre nossas próprias posições e sobre os valores que costumamos atribuir para nós mesmos. Há de fato uma tendência, ao meu ver, por parte dos acadêmicos, de inflar suas próprias vivências em uma elevação injustificada, ainda mais quando comparada com a realidade que nos cerca. Se nós estamos sob ataque, o que dizer das milhares de pessoas literalmente passando fome, sendo mortas, encarceradas ou escravizadas? Se eu, na minha mais limitada posição, não for capaz de admitir que ficar gastando tempo com teoria literária é uma relativa "perda de tempo" em comparação com a realidade social que me cerca e e que exige uma ação direta e imediata, então eu sinto que estaria fazendo parte de um elitismo cego e contrário à reflexão que a academia afirma defender. A força do conhecimento e de sua produção vem precisamente, até onde eu vejo, da sua capacidade de lidar com as críticas que chegam desde fora (depurando as pertinentes das impertinentes) e das que chegam desde dentro. O "chiste" não foi tão impensado assim, como você pode ver. Nem tampouco é impensada a minha constante ironia para com Lacan, até porque não sei onde está determinado que alguém só pode ser considerado um intelectual ou acadêmico de valor se filiado a uma ou outra corrente específica de pensamento.
Novamente, sinto que minha posição tenha produzido essa reação. Mas, se quiser continuar o diálogo, sempre válido para um debate acadêmico, manda um email.
Abraços,
Psychoanalytische Zerstörung
Leiam Lênin crianças
Satanás