Perfeito: esclarecedor e muito pertinente este conteúdo!! Seria legal se pudesse fazer mais vídeos comentando diversos ensaios clínicos pontuando conceitos da metodologia. Parabéns!!!
Como ponderar a desprescriçao em uma população potencialmente frágil como a geriátrica? Ponderar entre potenciais malefícios e possíveis descompensacões na desprescrição?
Seguindo este raciocínio, um paciente que tem fibrilação atrial há muitos anos assintomático e não trata com anticoagulante, seria o caso de não prescrevê-lo, pois o paciente está estável e uma mudança poderia trazer malefícios !?
4 месяца назад+1
Ricardo, aqui me refiro a não suspender. No entanto, você tem razão no raciocínio de que indivíduos que sobreviveram muitos em FA sem anticoagulação têm menor risco médio do que indivíduos que começarem FA hoje. Esse aspecto temporal pode ajudar no processo de decisão, embora não devemos desconsiderar anticoagulação nestes indivíduos também.
Olá professor, obrigado pelo ótimo vídeo. Se me permite perguntar .. no caso da aspirina, não faria sentido olhar para a suspensão pensando em prevenir o efeito maléfico? Mesmo o paciente estando bem com o tratamento, o risco de sangramento não seria acumulativo ao longo dos anos? Consigo enxergar essa diferença claramente em relação a betabloqueadores, mas terapias que vem sendo descontinuadas pela mudança do paradigma de risco x benefício me sentiria mais motivado a suspender. Obrigado
4 месяца назад+1
Aspirina reduz infarto, em qualquer pessoa. Mas em pessoas de baixo risco não parece valer a pena pela probabilidade de efeito. No entanto, um indivíduos que usam há 20 anos e não tiveram efeito colateral representam uma seleção de pessoas que toleram bem o tratamento. E não sabemos se esta pessoa é do tipo protetivo com Aspirina (vide vídeo de modelo contrafactual). Portanto, devemos pensar que o ato de suspender neste caso é menos embasado do que o ato de não prescrever. Julgo razoável a manutenção em alguns desses casos.
Perfeito: esclarecedor e muito pertinente este conteúdo!! Seria legal se pudesse fazer mais vídeos comentando diversos ensaios clínicos pontuando conceitos da metodologia. Parabéns!!!
Poderia fazer um vídeo sobre viés de espectro. Me interesso muito pelo tema
Como ponderar a desprescriçao em uma população potencialmente frágil como a geriátrica? Ponderar entre potenciais malefícios e possíveis descompensacões na desprescrição?
Seguindo este raciocínio, um paciente que tem fibrilação atrial há muitos anos assintomático e não trata com anticoagulante, seria o caso de não prescrevê-lo, pois o paciente está estável e uma mudança poderia trazer malefícios !?
Ricardo, aqui me refiro a não suspender. No entanto, você tem razão no raciocínio de que indivíduos que sobreviveram muitos em FA sem anticoagulação têm menor risco médio do que indivíduos que começarem FA hoje. Esse aspecto temporal pode ajudar no processo de decisão, embora não devemos desconsiderar anticoagulação nestes indivíduos também.
Olá professor, obrigado pelo ótimo vídeo. Se me permite perguntar .. no caso da aspirina, não faria sentido olhar para a suspensão pensando em prevenir o efeito maléfico? Mesmo o paciente estando bem com o tratamento, o risco de sangramento não seria acumulativo ao longo dos anos? Consigo enxergar essa diferença claramente em relação a betabloqueadores, mas terapias que vem sendo descontinuadas pela mudança do paradigma de risco x benefício me sentiria mais motivado a suspender. Obrigado
Aspirina reduz infarto, em qualquer pessoa. Mas em pessoas de baixo risco não parece valer a pena pela probabilidade de efeito. No entanto, um indivíduos que usam há 20 anos e não tiveram efeito colateral representam uma seleção de pessoas que toleram bem o tratamento. E não sabemos se esta pessoa é do tipo protetivo com Aspirina (vide vídeo de modelo contrafactual). Portanto, devemos pensar que o ato de suspender neste caso é menos embasado do que o ato de não prescrever. Julgo razoável a manutenção em alguns desses casos.