Como eu SAÍ DO ARMÁRIO: conselhos e aprendizados │ CANAL GAY NERD
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- Опубликовано: 5 фев 2025
- O momento de sair do armário é sempre muito marcante pra qualquer LGBT. Nesse domingo, 11/10, é comemorado o Dia Internacional de Sair do Armário (International Coming Out Day), então decidi compartilhar a minha história.
Eu me assumi como gay para os meus pais há quase 20 anos, e numa circunstância bem específica. Em muitos aspectos, eu fui privilegiado: tive uma família amorosa e compreensiva (ainda que o processo de aceitação tenha levado tempo). Mas acho que tirei alguns aprendizados e conselhos importantes que eu gostaria de compartilhar com vocês!
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Eu acredito que esse momento “da saída do armário” é resultado de todo um processo de amadurecimento pessoal e coletivo. Ninguém sai do armário sozinho. Infelizmente, a família sai junto, porque o “pai do menino no armário” se torna o “pai do menino gay” e, portanto, ele precisa de lidar com toda aquela homofobia social que a pessoa gay tá tomando coragem para lidar no próprio dia.
A meu ver, alguns garotos vão conseguir vir para fora do armário somente quando se tornarem independentes da família. Isso porque há famílias, e esse é o caso das religiosas, que não aceitarão serem tiradas do armário, já que não pediram para que fosse assim. É um processo bem delicado que merece planejamento real da pessoa que resolve se abrir.
Na minha opinião, se é para contar, que conte primeiro a quem vai acolher, ao menos até a pessoa se habituar a se ver gay. Depois, havendo chance, conte à família. E, se a família simplesmente não quiser saber, então, viva a própria vida gay e deixe que ela perda esse lado.
As pessoas têm de lembrar que a saída do armário não deve necessariamente ser sofrida e nem traumatizante. Há famílias que participarão do processo, há famílias que aceitarão o processo, há as que só tolerarão e há as que serão intolerantes.
O maior interessado no assunto deve avaliar bem o seu contexto e organizar a sua vida. Às vezes, é o caso de o moleque só comunicar que é gay para pôr um ponto final nas exigências familiares de casamento hétero. Nem todas pessoa gay precisa da participação da família no próprio processo da homoafetividade.
Nossa, eu assino embaixo de TUDO que você falou. Especialmente esse equilíbrio delicado de entender que nossas famílias são importantes, mas também que elas não são ESSENCIAIS no processo da homoafetividade. Vou até fixar seu comentário no topo.
Concordo com vc. Em alguns casos a independência financeira é imprescindível antes da saída do armário.
@Marco Buffalo Embora de fato haja uma bolha, acho que a maioria de nós está bem ciente de que o processo de sair do armário é traumático e difícil pra muitos LGBTs. E, sim, eu tive inúmeros privilégios que tornaram a minha saída bem mais fácil. Sobre a comunidade: concordo, ainda há exclusão, preconceito e opressão, perpetuados por pessoas que já deveria estar mais cientes do trauma que tudo isso causa. O canal é uma tentativa de tentar deixar esse ambiente um pouco melhor, de pouquinho em pouquinho.
Atualmente sou dependente financeiramente de meus pais, minha mãe sabe o que sou, porém nunca tive de sair do armário para ela, apesar dela ter vindo perguntar isso diretamente e eu ter desviado da pergunta, respondendo de maneira indireta só um tempo depois.
Não falamos sobre isso e meu pai não sabe, mas já desconfia e por isso ele aumentou os insultos para as pessoas lgbt+ ... tudo como uma maneira de evitar que eu um dia saia do armário, tal coisa que não pretendo fazer.
Só quero me tornar independente financeiramente deles e viver minha vida, não quero ter a necessidade de ter de sentar mais meu pai e falar aquelas três palavras (I am gay)
Só que está demorando demais para eu sair daqui, não sei nem o que quero pro meu futuro profissional...
E já serei de maior próximo ano ...
Enfim, sla, acho que isso foi só um desabafo meu
Parabéns pra vc que leu até aqui haha, desejo uma boa semana pra ti!
@@LilithVictoria537 to na mesma :(
Eu me assumi pros meus familiares mais próximos, mês passado. Estava com minhas tias no supermercado, peguei coragem e as arrastei pra um canto e contei. Elas ficaram chocadas, mas era por medo de fizerem alguma coisa comigo, pq elas sempre foram super protetoras. Depois elas contaram pra minha mãe e minha irmã.
Tenho 25 amos.
Sim, eu me assumi no supermercado.
Minha saída do armário foi em 1991, então eu com 16 anos. Tudo começou quando uma colega de escola me disse que o irmão dela, na época militar, estava afim de me conhecer e conversar comigo. Daí para frente foi tudo meio esquisito por uns dois ou três meses. Começamos a namorar em início de dezembro e no dia 01 de janeiro de 92, após a meia noite, ele veio me dar um abraço. Na verdade me deu um beijo e minha mãe viu. Ela, no outro dia disse... Agora sei porque tu falas tanto no Felipe, vi o beijo que ele te deu. E imediatamente ela disse... Tudo bem, o teu pai e eu já sabíamos, a mãe do Felipe nos contou que estava muito feliz com o namoro de vocês. Graças a Deus, a partir daí, as coisas ficaram mais fáceis, uma vez na semana ele vinha dormir na minha casa e no fim de semana, eu ia para a casa dele.
Nossa, parabéns amigo❤️
Caramba! Você ganhou na loteria. Que inveja. História linda.
Parabéns,privilégios para poucos,boa sorte.curiosidade estão juntos ainda?
@@douglasfelix5624 infelizmente essa relação durou apenas quatro anos. Ele foi transferido para o Rio e eu fiquei no RS! Hoje, quase 30 anos depois, eu estou casado com outro homem e ele também casou. Atualmente ele mora em Santa Maria com o esposo e eu moro na região metropolitana de Porto Alegre com o meu marido. Ainda mantemos contato esporádico mas faz mais de 15 anos que não nos vemos.
Ver casos assim traz conforto ao coração. Obrigado por compartilhar conosco
Como eu contei lá na aba "Comunidade", esse é o final "alternativo" desse vídeo. Na gravação original, o final do vídeo teve um problema sério no áudio. Então tive que regravar :-( Era um final bem mais emocionado, eu chorava um pouquinho, falava também dos meus primos e tios... E dos meus pais já lidando com meus namorados, anos depois. Estou seriamente cogitando editar esse outro final e postar aqui também. Mesmo com áudio cagado.
Sim, por favor!
Esses desdobramentos são importantes também! Muitas vezes mais que a própria saída do armário.
Simmm, por favor
Sim, faça isso.
Siiiim
posta, não tem problemas
Há dez anos atrás com 19 eu me assumi pro meu pai, foi necessário falar porque eu já ajudava nas despesas e eu queria me libertar! . Peguei um potinho de sorvete pra ele e pra mim, desliguei a tv e falei que gostava de meninos, ele gritou e gritou, senti a rejeição , ficou uma semana sem falar comigo e um tempo depois fui embora e nunca mais voltei pra casa. Hoje ele tem a minha ausência, sempre me manda umas mensagens meia secas, mas também não foi um pai presente, não é só por eu ser gay. Até entendo que ele também não recebeu o amor adequado dos meus avós , mas enfim foi assim que eu contei. Já minha mãe sempre soube e nunca falou nada,!!!
Mas você é próximo da sua mãe?
Meu pai provavelmente descobriu quando eu tinha uns 11 anos (lá pra 2001) quando busquei na internet a única referência que eu tinha desse mundo, a G Magazine, no antigo "Cadê?" Tava em texto, mas ele quis usar o computador e ele acabou podendo ler o que tinha escrito. Ele depois veio me perguntar sobre isso e eu disse que eu tive curiosidade pra ver como um homem de corpo quando adulto, mas acredito que ele tenha sacado desde já. Já em 2008, quando fiz 18 e foi o ano que fui tirado do armário, meu irmão viu pelo relatório de acesso do roteador que eu acessava sites gay, e contou pros meus pais, achando que ía ter confusão. Meu pai já sabia (apesar de ter passado esse mesmo processo de não falar por anos), e já minha mãe não ligou pra isso. Mas ele chegou a contar até pra nossa avó, que já tinha mais de 70 na época. Ela era homofóbica, mas disse que eu não deixaria de ser o neto dela. E a primeira pessoa que contei foi minha prima, que tinha relação próxima, eu disse que tava apaixonado e ela me perguntou "Quem é? Ela é bonita?" e eu disse "ELE é bem bonito", e ela entendeu obviamente.
Hehehehe quantas e quantas pessoas foram tiradas do armário por causa do histórico do navegador... Ainda bem que o preço dos computadores se tornou mais acessível e agora é mais comum que cada pessoa tenha o seu... (Ou, no mínimo, todo mundo tem um celular e deixa pra ver foto de homem pelado lá! rs)
Engraçado você ter mencionado sua prima: meus primos também foram importantes na minha aceitação. Eu publiquei um outro final para esse vídeo, que eu havia descartado porque o áudio não ficou tão bom, e nele eu cito um pouco dos meus primos e tios. Se você quiser ver, tá aqui: ruclips.net/video/nrJ9c1-wft8/видео.html
Como assim telatorio do roteador.. ? Onde achar isso..
Eu não saí do armário, porque saíram por mim.
Quem nunca teve uma pessoa próxima para confidenciar coisas íntimas? Pois é! Eu confidenciava tudo para minha cunhada, mas a gente se desentendeu e ela simplesmente soltou para minha mãe que eu era gay. A reação da minha mãe foi simplesmente incrível! Ela me abraçou e disse que eu jamais deixaria de ser um filho para ela, sem contar que ela disse que ela tinha orgulho por ser o filho que sou...
Depois disso tudo ficou mais fácil e minha mãe até tinha .olho para detectar maçã podre. Quando eu apresentava um namorado e ela depois me dizia que o cara não prestava, era dito e certo...
Já tive alguns namoros a contra gosto dela e no fim acabei me lascando.
Uma coisa é certo: a mãe sempre tem um sexto sentido e no fundo no fundo sabe que o filho é gay.
Chorei assistindo seu vídeo. Tenho 32 anos, casado e com filho pequeno. Saí do armário a uma semana e tem sido os dias mais loucos da minha vida, muito choro, mta conversa, explicação, medo, mas ao mesmo tempo um alívio do tamanho de uma vida.
Cresci dentro da igreja e nunca tive o menor espaço p falar do assunto, mas o que tem q acontecer uma hora vai acontecer. E estou feliz por isso.
No meu caso o sofrimento de guardar e tentar reunir coragem foi pior do q a consequência.
Sempre serei pai e sempre amarei minha atual esposa, foram 9 anos de casados e gostamos muito um do outro. Apesar de tudo está sendo um processo respeitoso, obviamente não iremos continuar juntos, mas sei q a felicidade está a nossa espera, ainda q tardia.
Muito obrigado pelo seu relato, pela primeira vez estou me permitindo consumir conteúdos sobre o assunto e a refletir de vdd no assunto, sem achar q sou menos por isso ou q vou pro inferno por eu ser verdadeiro comigo e com as pessoas ao meu redor.
Um grande abraço, estou amando seu canal.
Espero que a fase atribulada tenha chegado ao Fim. Força. Forte Abraço.
Sou mulher, hetero, conheci seu canal hoje e já adorei.
Meu sobrinho saiu do armário com 16 anos e a primeira pessoa da família pra quem ele contou, foi pra mim. Acompanhei a cena "a la Almodóvar", não deixando baterem nele, inclusive e tb, ajudando a desconstruir conceitos.
Acredito que a confiança que ele teve em mim, foi pq eu tinha já amizade com um amigo gay desde que eu tinha 14 anos. Fui muito criticada por ter amizade com um homem gay e perdi as contas de tantas vezes que briguei por ele.
Hj tenho 42 anos e esta amizade com este amigo, perdura. Ele não é meu amigo: é meu irmão.
Este meu amigo sofreu muito com preconceitos, principalmente com a família dele (ele tem 15 anos a mais do que eu) e na época que eu disse pra minha avó (hoje falecida) que ele era gay, ela me disse que eu não poderia andar com ele pq gays eram marginais (minha avó nasceu em 1925, imagina...) e eu fui desconstruindo este conceito. O resultado foi que ela faleceu, amando e respeitando este meu amigo e os gays, em geral. Acredito em mudanças e em desconstruções. Mas tb sei que pra alguns casos, o que funciona é a Lei, pq tem gente que não mudará.
Ao longo da nossa amizade, cansei de fingir pra família dele e para o pessoal de empregos que ele teve, que nós éramos namorados. Ele foi perseguido e demitido de empregos, por ser gay.
Acho fundamental não somente a simpatia pela causa, mas sobretudo, o apoio. Principalmente da família e é isto que eu fiz questão de ser e ainda sou pra ele: família.
me emocionei com o seu relato
Minha data de nascimento é de 1952 e sempre morei na cidade de Fortaleza Ceará. Eu fui o oitavo filho dos meus pais, dai uma familia nordestina muito conservadora, vinda do sertāo do Ceará. Um irmăo mais velho tres anos que eu, na sua adolecencia descobriram que ele era gay. Foi complicado, era um batalham de gente na cola dele, até que nao suportou, foi morar em Sao Paulo. Eu já sabia que tb era gay e me mantia em segredo. Para encurtar a historia continuei na aba da familia fingindo ser hétero e resultado que com o passar dos anos todos sabiam que era gay , mas eu nao podia dar um pio. Comeceçei a ter pesadelos horriveis e uma bruta depressao. Fui a pisicatra, tomei remedio e fiz analise. E descobri que só consegueria sarar se eu me assumise para mim mesmo e gritar aos quatro ventos que eu era gay. Fiz isso hoje em dia estou bem sem precisar tomar remedio e tb deixei de fazer terapia, isso foi aos 65 anos hoje estou com 68 anos. Nao deixou ser um desgate, perdi amizades de alguns familiares e tb recebi solidariedade de outos, hoje sou feliz.
Eu sai do armário aos 16 anos, mas nunca ouvi a palavra GAY em casa e isso me entristece. Só perguntam sobre as namoradinhas dos meus irmãos. E infelizmente a gente perde tanto tempo na vida pra querer que nossos pais nos respeitem ou aceitem...
Querido, eu sinto muito por essa experiência. Mas, como alguém que trabalha justamente com a comunicação, posso te dizer que as palavras podem ter um peso muito grande para as pessoas. "Gay" foi reforçada durante anos como uma termo negativo, errado, repleto de tabu e segredo. Para muitas pessoas, é difícil desconstruir essa sedimentação semântica. Meu conselho pra ti é tentar entender se, apesar desses dois comportamentos dos seus pais (não usar a palavra gay e não perguntar sobre namorados), há outras evidências que mostrem o amor e o carinho que eles têm por você. Porque há muitas maneiras de manifestar isso - a maneira verbal é só uma delas, mas não é a única nem necessariamente a mais correta ou poderosa. Espero que tudo fique bem. Beijo!
@@GayNerd você é foda cara. Acabei de conhecer o canal e sua inteligência e clareza ao transmitir seu conhecimento é apaixonante... cativa! Vou seguir em tudo. Kkk
Eu saí do armário há três anos porque não queria esconder mais quem eu era e assim talvez ter um relacionamento mais próximo com minha família (da qual eu sempre mantive uma certa distância emocional por medo de que eles vissem quem eu realmente era). O resultado: aceitaram de boa, mas a coisa virou uma espécie de tabu. Ninguém fala a respeito e se o assunto homossexualidade surgir, mesmo que eu não esteja envolvido, eles dão mil voltas para não usar as palavras que deveriam usar. Ou seja, todo mundo fingindo que nada aconteceu. Mas não me importo. Minha parte eu fiz.
@@GayNerd alguns ainda acham ruim ate hoje .maldição coisa braba diz o pastor
@@wagnerlutterbach É um assunto que muitos não entendem ou sabem explicar mas, se já existe um certo respeito e tolerância, já é um começo. Fica na paz.
Eu me arrependo de não ter contado para a minha mãe que faleceu quando eu tinha 19, ela sempre soube mas nunca foi algo que eu precisasse falar ou conversar lá em casa, mesmo eu já tendo tido algumas namoradas.. Logo em seguida contaram pra minha irmã que foi de boa. Meu pai sempre tivemos um convívio difícil mas por um lado nunca precisei falar sobre isso com ele. Minha família nunca foi preconceituosa. Mas a alguns anos meu pai teve um AVC e precisei cuidar e ser responsável por ele, no mesmo ano conheci meu marido que posteriormente veio morar conosco, fui obrigado a contar ao meu pai que já o conhecia, que ele era meu namorado e que iríamos nos casar e todos iriam morar junto hehehheh, meu pai riu e disse que gostava dele e que estava feliz. Hj moramos nós três! Me sinto abençoado, só queria que minha mãe tivesse feito parte disso
Sinto muito pela sua perda, e linda história ❤️😢
Rapaz! Muito bom seu vídeo.
Comecei a assistir um vídeo seu e acabei entrando numa imersão em vários!rs
Se sair do armário uma vez é difícil imagine 3 vezes, que foram minhas saídas!
Eu saí a primeira vez quando minha mãe ouviu uma conversa minha no telefone com o meu primeiro namorado, aos 24anos.
Me mandou pra terapia pra "me curar" e aí eu entendi que eu realmente era gay, porque até então eu namorava sempre com homens e mulheres porque não me entendia como gay.
Alguns anos depois, já bem ciente da minha sexualidade e já morando fora da casa dos meus pais, num almoço, após a enésima vez ouvindo a mesma pergunta do meu pai sobre, e as namoradas, e com algumas taças de vinho, a resposta veio pronta: não tenho namorada, faz tempo, eu gosto de homem!
O que causou um grande bafafá na família toda e muitos anos pras coisas se assentarem.
Por último, ano passado, aos 36 anos, tive minha última saída do armário, no trabalho.
Como sou policial militar e queria me casar utilizando a minha farda de capitão e o direito as núpcias, encaminhei documento informando que me casaria.
Aí foi mais uma quebra do armário em pedaços do que uma simples saída, porque, a partir daquele momento, foi exposto pra polícia do Estado todo.
Em fim, saídas bem significativas!
Nossa mano, vc é fera!
"Eu gosto é de homem " kkk
Oi meu querido, e como vc está hoje?
No meu caso fui tirado do armário por um ex que inconformado com o fim do namoro, foi pedir ajuda a minha mãe dizendo que eu frequentava lugares promíscuos (boates gay), e que só ele era o ideal para mim... Minha mãe ficou anos esquisita comigo, porem meu pai por já ter um filho gay do primeiro casamento, continuou o mesmo comigo...
Oi Marcel
Sou fã do canal, já assisti a alguns vídeos e sempre acho fantástico a sua forma de se posicionar!
Tenho 60 anos e saí do armário há 3 anos! Fui casado com mulher por 27 anos e tenho dois filhos!
Sempre soube que era gay. Mas por imposição da família e da sociedade, me vi obrigado a cumprir convenções sociais!
Não tive um pai que me aconselhou como o seu, a cerca de me enganar e enganar a todos, apresentando uma namorada por fachada! Pelo contrário!
Hoje moro com meu namorado e estou vivendo aquilo que sempre quis viver!
Foi difícil? Foi! Mas não aguentava mais representar um papel que não era o meu!
Sugiro um vídeo sobre pessoas que como eu, numa idade madura, e uma vida de mentira, necessitam de uma palavra para poderem avaliar, se é ou não o momento de sair do armário!
Estamos aqui pra ser feliz! Acredito que esse seja nosso maior projeto de vida!
Obrigado pelas palavras!
Minha saída do armário foi aos poucos, eu conheço minha família então sabia que seria um processo lento, fui soltando dicas e frases positivas, mostrando que ser gay é normal e que isso não mudaria nada na minha personalidade ou em como eu sempre agi.
Sai oficialmente do armário para a família em 2020 aos 23 anos, mas muitos amigos já sabiam a muito mais tempo.
Foi um processo demorado mas eu me sinto privilegiado por ter conseguido falar e não sofrer pressão familiar ou criar discussões.
Claro que houve um climao a princípio mas depois disso foi tudo super tranquilo.
Eu saí do armário com 35 anos e vivi um romance muito foda e acabei morando junto com esse rapaz e comecei a postar fotos com Ele no começo foi muito difícil até porque eu tenho 3 filhos mais hoje eu mi sinto livre e mais feliz 🥰🥂✌️
Dei até uma chorada aqui. Fui tirado do armário por vizinhos que me viram chupa*** um menino que eu idolatrava na minha rua, a quase duas décadas. Minha mãe levou tempo para aceitar, mas lida bem comigo atualmente. Acho que ela lida com esse fato melhor do que eu mesmo... Só psicologia mesmo 😂 • Que vídeo sensacional!!! Que as novas gerações possam passar pela auto descoberta mais tranquilamente do que a nossa. Os medos nos bloquearam em tantos sentidos, mas é bom ver tantos conseguindo olhar para si e verem o positivo que reside lá dentro.
Cara tu passou 20 anos pra pegar o cara q ru gosta? Eu aqui em 1 mes quase desistindo d viver kkkkkk
@@martinriggs1 desista não
Moro com meus pais e sair do armário pra mim foi muito difícil. Mas foi um alívio também. Só me assumi com 23 anos, porque antes disso eu não me sentia seguro. O pior de tudo foi ter essa conversa depois que terminei meu primeiro namoro. Minha mãe levou um tempo curto, porque eu sempre fui mais próximo à ela e desde sempre fui dando sinais leves de que eu não ia viajar pra outra cidade apenas para encontrar um amigo. Meu pai evita o assunto até hoje. No dia achei que ele não me amava mais, ou que nunca mais iria falar comigo. Mas foi emocionante no dia seguinte, quando ele retribuiu meu aceno da janela do carro, sorrindo. Foi um gesto simples, mas eu jamais vou esquecer.
Hoje em dia eu me assumo e reassumo, se necessário, em absolutamente todas as situações. E cada vez que faço isso, é libertador.
Essa cena do gesto do seu pai me lembrou uma outra coisa importante nesse meu conselho de "seja paciente com seus pais": cada pessoa no mundo (e não só nossos pais, mas também ESPECIFICAMENTE nossos pais - aqui falando de genitor masculino mesmo) tem seu jeito de DEMONSTRAR AFETO. Muito gay se frustra porque não recebe uma manifestação de aceitação formalizada, verbalizada, tipo um "sim, filho, eu te amo e te aceito assim mesmo". Mas nem todo pai tá consegue se expressar assim. Às vezes não consegue nem com filho hétero! Então a gente tem que afinar ainda mais a sensibilidade pra entender onde estão esses exemplos de afeto. Num pedido pra você ficar mais tempo em casa, ou num " cuidado com a chuva", ou numa gentileza doméstica... São tantas as maneiras. E cada uma vai ajudando a consolidar um bem-estar subentendido.
A minha foi em uma discussão com minha mãe. Algumas pessoas sabiam, mas eu briguei e na briga eu soltei:" Sou gay sim e daí ? " Ela chorou, ficou uns três dias sem falar comigo, mas hoje em dia estamos bem. Inclusive ela era minha parceira de negócios.
A minha saida foi muito boa e beeeeem ruim ao mesmo tempo. Boa porque de inicio, eu nao tive muitos problemas com a minha avó (meus pais nao foram presentes em minha vida até os 16 anos por ai), mas eu senti que transformei a vida dela em um verdadeiro caos!
Muitas de suas amizades se distanciaram porque souberam, a igreja aonde ela frequentava começou a insistir pra que eu fosse pra "curar esse demonio que eu tinha", meus tios (exceto minha tia) zombava dela... Eu nao esqueço nunca os choros que sairam escondidos dela, a quase entrada de uma depressao que ela teve...
Eu tive que transformar uma vida toda por conta disso. Enfrentei diversas vezes meus tios, que falaram que eu ia ser um fracasso, que eu " Honrasse as minhas calças"... O que salvou foi a escola: JUSTAMENTE o local que eu tinha mais medo! Eu fui muito bem acolhido. Meus pais demoraram a entender um pouco, mas me acolheram muito bem tb.
Hoje, quando vou a casa dos meus avós, e passo na rua dos meus tios, percebo o quanto eles se arrependeram de tudo aquilo. Me pedem desculpas até hoje por tudo e eu sempre falo: "Eu não vivo de passado. Minha vida é desta linha em diante! E esta linha eh o presente".
Que bonita essa sua atitude. Dá pra perceber claramente que a sua avó te criou muito bem. Te fez um cara cheio de amor, e quem tem amor não tem espaço pra rancor.
Engraçada a participação dos seus pais. Seria de se imaginar que pais "ausentes" como você descreveu inicialmente teriam mais dificuldades para entender. Mas talvez possa ser exatamente o contrário: a pouca convivência fez com que eles não sedimentassem nenhuma definição prévia sobre quem você é, então a sua "mudança" por se anunciar gay nunca foi entendida como um traição dessa ideia que eles tinham de você. 😊
Oi Marcel, agora a pouco eu contei pra minha mãe que sou gay. Eu chamei ela pra converçar, dei aquela enrolada básica e contei. A converça nao foi tão boua, mais eu já esperava isso. Ela me falou um monte de coisas q nenhum gay gostaria de ouvir, mas ela se manteve calma, não gritou, não deu aquele show de horrores nem nada disso, mas acho q isso faz parte do processo. Bom, só passei aq pra te agradecer pelo seu canal tão incrível q ajuda tantas pessoas a pensar no q elas fazem e no q elas são, Obrigado. E como vc fala...
Cada vez mais gay, cada vez mais nerd.
Ô Giovanny. Fico feliz que ela tenha se comportado bem, mas chateado que ainda não tenha sido a recepção que você gostaria. Mas, como eu disse no vídeo, é sempre um processo, e agora você está no começo do seu. Vai precisar de muita paciência e muita conversa ainda. Tente manter o canal de comunicação com ela sempre aberto. Boa sorte! Estou torcendo aqui.
Sou hetero, mulher, e tenho uma profunda e grande admiração por você!
Oi Neuzimar! Que DELÍCIA ouvir isso. Super obrigado!
Se você quiser sugerir temas para o canal, sou todo ouvidos! Geralmente tenho muito feedback do público LGBT, e adoraria ouvir mais do público hétero também!
@@GayNerd Jura?!!! :) Amo vocês de paixão, tenho amigos que admiro e quero muito bem! Penso que vou sugerir em breve sim... Por aqui ou existe algum lugar específico? Adoro seus conteúdos, me criei em uma geração onde, ainda criança, tudo era proibido e feio, mas nunca entendi a aversão das pessoas. Hoje aprendi a me posicionar e gostaria de ter tido mais conhecimento de causa e empatia para ter feito antes. Para mim, as escolhas de vida vão além da opção sexual, são algo muito mais profundo.
@@neuzimarsilva4239 Oi querida! Pode ser aqui sim, ou via DM lá no Instagram: @canalgaynerd
@@neuzimarsilva4239
Eu também sou hetero , tive foi uma educação machista , sobre os homessexuais , esse assunto era meio tabu de ser falado , mas tinha um gay que era amigo da minha.tia-vó , e eu fui perguntar , porque ele tinha um jeito diferente quando conversava , no momento ela fugiu do assunto e depois voltou e explicou , do jeito dela , mas eu entendi. Acho que não conhecia a palavra gay ainda
Depois eu vi na televisão , eles dizendo que já nasceram gays , mais pra frente assisti sobre os trans e isso ficou bem claro pra mim , e eu tive que explicar depois pra minha tia-vó , ela não entendeu , mas eu tentei explicar ! Recentemente , prima da minha mãe , é católica e não entende até hoje , ela e uma amiga dela , acham que gays "precisam " ser discretos , e confundem gays com mulher trans , o que não tem nada a ver , difícil pra ela entender o que é trans principalmente , e ela chegou a perguntar : se sua filha fosse lésbica ? Eu respondi que continuaria sendo minha filha do mesmo jeito !
Não entendo porque pra mim ficou tão claro que LGBT nasce LGBT e porque outras pessoas já não entendem , seria criação ? Mas a minha criação seria pra não entender , mas eu aprendi pela televisão , na época que não tinha internet , e não por pessoas da família , já a minha filha , de 11 anos , entende perfeitamente sobre LGBT, pela internet e por um diálogo aberto que tenho com ela , também tenho um ídolo gay , e ela já viu ele , e até gostou do filho dele ( acha bonito ) que tem 2 anos a mais do que ela !
Hétero, homem, e também tenho uma profunda e grande admiração
Eu sou gay assumido desde os anos 1998 ; a pouco tempo me ralacionei com um homem de 60 anos completamente dentro do armário ; questões ...religiosas ...familia etc ...acontece que terminamos porque não suportei viver escondido. Uma pena.
Deve ter se assumido com oito anos, com essa cara de novinho
Nossa 60 anos eu com trinta e poucos ja me acho o único
Parabéns muito novo sou ativo
Eu contei para meus pais com 28 anos , foi a melhor decisão da minha vida . A partir desse dia tirei um fardo da minhas costas , eu odiava ter que ficar mentindo para minha família , a convivência entre nós melhorou 100% . Eu fui muito bem aceito por todos da família , eles são pessoas do interior de Minas , católicos , e um pouco conservadores , mas desde que contei nunca sofri nenhum tipo de preconceito , ou de não aceitação , o amor venceu tudo !
Lembro exatamente do dia que você se assumiu e me sinto privilegiado por estar com você nessa jornada desde pouco antes disso! Te amo meu amigo querido!
Ôoooo meu amigo querido! Obrigado! Acabei de te citar no vídeo de hoje, sobre baladas! Vai lá ver!
Independente de como acontece, a saída do armário é algo que conecta todo LGBT. Tive a sorte de sair do armário quando já era independente financeiramente e não foi um processo fácil. Na minha situação o tempo e a terapia 😅 foram os melhores remédios.
Lembro que no meu período de jovem adulto rolou a campanha "It gets better" que me ajudou bastante. Conseguiu me dar uma perspectiva de futuro e força pra seguir tocando a vida.
Que mais conteúdo LGBT de qualidade seja produzido e difundido.
Gosto muito do seu canal. Parabéns !!!
Oi Alfredo! Super obrigado!
Você tocou em dois pontos chaves aÍ: segurança financeira e terapia/apoio psicológico. O ideal seria que todo LGBT tivesse esses recursos à sua disposição nesse momento tão complexo. Ajudam MUITO!
@@GayNerd e mais fácil quando sai de casa cedo pra quem mora com oa país passando da época e praticamente impossível
Minha saída do armário é meio novelesca... Eu estudo numa escola que se situa no centro de Curitiba, mas moro na região metropolitana. Então, eu sempre me senti bem livre pra sair com uns caras e tal. Certo dia, estava eu saindo com um menino, decidimos ir numa panificadora super boa pra fazer um lanche. Compramos nossas coisinhas e fomos sentar na mesinha. Ele já sentou me dando um selinho e quando eu me virei pra frente, vi minhas duas tias sentadas a uns 5 metros. Uma delas tava com os olhos arregalados me encarando. Não sabia o que fazer então dei um oizinho pra ela. Resumindo, cheguei em casa com o cu na mão, ja com a concepção de que eu teria que contar pra minha mãe antes dela descobrir por terceiros. E contei. No fim das contas não foi tão ruim.
Huahuahuahua, parecia que ia terminar em tragédia, mas fico feliz que tenha terminado bem.
Nossa, da quase uma minissérie
Senti o seu desespero! Me deu até palpitação kkkkk
Kkk muito bom. Tinha que ser e acontecer desse jeito. Também sou assumido/livre. Parabéns
Manooow, me deu um gay panic q só n supera o dia que fui arrancado do armário🤡
Avisei minha orientação sexual pra minha mãe 1 ano antes de sair do armário pra todo mundo.
Ela ficou arrasada e chorou muito por meses.
Só saí do armário depois dos 30 anos e porque fiquei noivo na época e iríamos morar juntos, eu morava sozinho. Não teria como esconder mais quando fosse receber visitas.
Chocou alguns, doeu, houve aceitação, apoio, tolerância e intolerância também.
Hoje tudo está 90% melhor, estou bem casado e em paz.
Sofri muito na adolescência, tive depressão e não me aceitava, sou super católico desde sempre. Enfim, tudo passa... ufa!
Sou livre/assumido \o/
Fico imaginando se na minha época meus amigos gays tivessem um canal como o seu, para dar conforto e luz. Parabéns, pelo trabalho!!!!!
me assumi aos 13, e bem, é uma longa história sim, mas a melhor parte foi quando eu já era assumido e continuava me assumindo todos os dias na escola, e como isso aos poucos se tornou algo totalmente normal, antes que eu nem conseguia falar a palavra gay e muito menos associar a mim, um dia umas colegas comentaram da minha relação com minha amiga (dando a entender que eu gostava dela) e eu só respondi ''nah, eu prefiro garotos'' e foi tão casual, tão cotidiano, fez-me muito bem.
Eu me aceitei e me assumi para minha mãe tem 1 mês!! Ela foi tão carinhosa comigo, ela disse: "O mundo lá fora é difícil, mas independente de quem você seja, você é meu filho e eu te amo, mamãe só te pede uma coisa, não use drogas, pois o mais difícil para uma mãe é lidar com um filho usuário de drogas"!! E nos abraçamos e tirou um peso de 1000 toneladas das costas!! Estou tão feliz, por poder ser quem eu sou, mais livre, mais confiante, com a auto estima lá nas alturas!! E eu tenho 29 anos!! Excelente vídeo, excelente canal!!
Que lindo!!! Parabéns pra sua mãe, pelo amor que ela demonstrou ter por você! 💙
Eu me aceitei a 1 ano e me assumi para meus pais faz uns 6 meses, com minha mãe foi de boa, eu demorei uns 40 minutos dizendo que queria falar algo pra ela, mas não conseguia falar... ela achou que eu tinha algum problema, tipo depressão, doença, fosse bandido, e até que minha faculdade era mentira (e olha que já estou no sétimo período, licenciatura em matemática hehe) no fim, consegui falar o que estava entalado em minha cabeça a 24 anos, foi libertador. 2 semanas depois falei pro meu pai, a reação não foi das melhores, mas entendo perfeitamente levando em consideração que EU passei 24 anos sendo preconceituoso comigo mesmo, então não posso exigir que de um dia pro outro ele me entenda. Não contei para ninguém além deles, não sinto necessidade pra isso, mas não vou mentir mais sobre isso caso alguém questione, cada vez que eu fingia ser hétero para agradar os outros, era como se eu estivesse enfiando uma faca em minhas costas, vergonhoso.
@@jorgeportugal8685 Sim entendo, muito difícil mesmo, passei por isso tbm, de "fingir" ser hétero!! Mas que bom no final de contas deu certo!! Eu tbm só contei para minha mãe, e para amigos próximos!! Foi libertador mesmo poder contar e ter apoio dela!!
@@andyoliv5 Obrigado!! Foi libertador para mim!!
@@lorran_jose me abri com meus pais com 32 anos e nao faz mais que dois meses huahuahu. realmente vale a pena!
Meu sonho ter saído do colergia e ido pra uma cidade maior pra sair do armário e começar tudo do zero.
Sinceramente, eu chorei ouvindo seu depoimento na parte do seu pai. Sério. Porque eu queria ter um pai assim, ao contrário: moro, como agregado (palavras da minha terapeuta) na casa dele com minha mãe e ele nem se quer fala comigo. Me sinto um bandido ao sair de casa pra ir pra casa do meu noivo, um bandido ou drogado, sei lá. Choro diariamente, por isso faço terapia porque já se passou tantas coisas na minha cabeça. Enfim, o seu depoimento ajuda muitas pessoas. Porque a gente SÓ QUER SER RESPEITADO, NÃO PRECISAM AMAR OU DEMONSTRAR AMOR, MAS FAÇA O FAVOR, APENAS ISSO, DE RESPEITAR
MINHA SAÍDA DO ARMÁRIO FOI: Quando eu conheci meu noivo, dia 20/09/2012, comecei a ir pra festas, bares, enfim, viver. Até então, eu tinha 20 anos e ele 20. Com o tempo, a mãe já sabia que eu era gay e eu não escondi a ela, o pai, vendo minhas fotos no extinto face (porque eu exclui a dois anos) não sabia, mas sentia vergonha e me chamou pra conversar. Eu falei que estava cagando e ainda estou, pros amigos dele e enfrento todos pra ser quem eu sou.
Pois é. É uma narrativa super comum para gays (no mundo todo, inclusive, e nas mais diversas culturas), mas ainda assim é um privilégio raro. Sou grato.
Minha saída do armário foi por etapas. Meu pai soube bem antes da minha mãe. Pq a dor de ficar dentro tava pior que a dor de contar. Ele acabou respondendo com um “Tá! E daí?! Eu já sabia e isso não muda nada”. Minha mãe foi depois de uma decepção com um boy que eu acabei contando tudo pra ela aos prantos. Ela acabou ficando mais chateada com o fato de eu ter demorado pra contar que com a notícia em si.
Mas essa historia sempre me mostra como referências são tudo. Muito da minha auto-aceitação veio da época de TdF. Lembro mto de ter visto vc lá, e depois ter descoberto e pensado: “poxa! Ele é gay! E ele tá bem. Tem um trabalho, tá vivendo normal”. Eu nunca tinha tido referências nesse aspecto na vida. E, talvez por medo, sempre foi um assunto meio não tocado em casa.
Saber que tinha gente que vivia sim fora do armário, que conseguia emprego e etc. E que não precisava se esconder me fez ajudar a perceber que realmente não era um problema.
Que bom, lindo. A nossa relação é a prova de que a nossa mera existência enquanto LGBTs é, por si só, um ato político. E você vai ser esse ato político também para outras pessoas. (Aliás, mais provavelmente, já é). ❤
Bom. A primeira pessoa pra quem eu assumi que era gay foi pra mim mesmo. Eu não achava nada demais, nos outros, não em mim. Tanto que casei com uma mulher, pra quem eu contei primeiro, no início do namoro, que foi quem me incentivou a compreender quem eu era e aceitar. Foi um processo difícil, porque eu não estava disposto a ter conflito com ninguém.
Hoje, poucas pessoas sabem mas não por medo, mas porque quem eu achava que tinham que sabe. Os próximos serão meus 4 filhos.
Esse é o relato mais impressionante que já li.
Minha história é tão normalizada na minha família. Nunca falei que sou BI. Um dia eu fui morar com uma mulher. Ficamos juntas 8 anos. Ninguém veio a mim e perguntou. Ei tu namoras com ela? Simplesmente vivemos a nossa relação sem ninguém questionar nada. Até hoje ninguém me pergunta se eu gosto de menina ou menino.
Acho que isso se dá pelo fato de eu ter uma personalidade muito forte. Eu não aceito que se "intrometam" na minha vida.
Enfim...
Tudo que eu queria era sair do armário. Vou ter que esperar mais 3 anos para fazer 18 e poder me sentir livre. Salve amo seu canal.
Filipi Coelho Ô querido. Sinto muito. Mas tudo tem seu tempo - e você é a melhor pessoa pra julgar isso. Se esse “”””atraso”””” de três anos foi uma proposta sua mesmo, confie nessa intuição. E, independentemente de ela ter sido sua ou não, saiba que você ainda vai ter muito tempo pra ser livre e ser feliz. Uma vida longa e cheia de amor, pode ter certeza! ❤️
@@GayNerd obrigado 😊
no meu caso, tive que esperar ser independente para me assumir, 24 anos
Te entendo, cara!
Uma dica: se desconstrua o máximo possível antes de sair do armário, caso contrário vc não se sentirá livre de fato!
Me identifiquei com a parte de marcar horário e se preparar, explicar ....TB fiz isso. Atualmente é como vc falou, digo que sou gay e ponto rsrs
Olá!
Gostaria de expressar a minha alegria por encontrar este canal, onde identifico em muitas situações sitadas por você!
Desculpe , mas espero encontrar um dia , uma pessoa especial em minha Vida.
Tenho 50 anos , pai de 3 filhos maravilhosos que são meus deuses da terra!❤❤❤...
Separado há quase 3 anos definitivamente !
Cuido de 14 idosos em plantao noturno, sou Artista também aqui em minha cidade. Músico , cantor, ator,dirigente de dança sênior,...Amo viver!
Amo pessoas abertas, inteligentes, que encaram a vida com sabedoria, que celebram com muita música, alegra se e tem excelente humor com as diversas situações da vida!
Tudo é aprendizado!!!
Sabia tque era diferente no Jardim de infância. As meninas não davam muita bola pra mim, e eu já tão pequeno, no Jardim de infância pensava em contar, quantos eram os garotos mais bonitos da escola ?
Na 1°série da escola estadual que frequentei, havia um menino .., o meu primeiro ato de coragem em encara lo na fila da saida da escola. Eu fiquei magnetizado por ele!!!
Eu desejava ele!!
Era o melhor momento da escola, eu, ele, se flertando, mas não tinha coragem de dizer o que realmente sentia. Na verdade é tesão mesmo!
A vida foi passando, os hormônios em explosão,
Ouvi uma vez a minha amiga dizendo sobre mim com outras pessoas e disse que eu era um rapaz delicado, sensível, doce, ... Foi nessa hora que caiu a ficha sobre o que eu era na visão de outras pessoas?
Naquela época, os gays eram chamados de bicha, veado, Bambi...
Minha amiga não quis me ofender , mas pude refletir que o meu desejo era ter um namorado. Mas não podia assumir a tamanha responsabilidade, pois era conhecido e não tinha argumentos para falar sobre ser gay, estava em liberdade ? Sempre sonhei em ter um homem pra chamar de Meu !
eu tinha 9 e meu "melhor amigo" 11. Ele me seduziu com revistas pornô, tivemos um relacionamento apenas de sexo, claro , ele só queria comer o veadinho que adorava chamar de seu.
Ele hoje casado , pai de um menino, mas não deixou de pensar no quanto foi prazeiroso os momentos que passamos juntos.
Resolvi sair do armário , mas não pra sair incomodado com o que as pessoas irão julgar de mim. Nessa época ,estamos enfrentando diversos problemas, não consigo imaginar que não irei encontrar alguém especial para mim, esse distanciamento social está deixando todos em paranóia, pois não me acostumarei nunca com a ideia de ficar sem beijar, abraçar, fazer carinho, ter o toque humano sensível e imprescindível.
Agradeço e desejando aprender cada vez mais e também compartilhar e ter amigos de verdade pra conversar .
Me descobri gay por volta dos 12 anos. Sempre fui de brincar na rua e jogar videogame com os meu amigos, desenhar, jogar tabuleiro, então não tinha muitos pensamentos sexuais, não tinha nada que me atraia, até eu ver um cara qualquer tomando banho no banheiro do clube e quase ter um treco de tanto que meu coração bateu kkkk.
Levei um tempo pra me entender e me aceitar.
Decidi que não ia ficar com ninguém até ter liberdade financeira para sair de casa.
Mas aos 16 anos mudei de cidade, mudei de escola, tive que refazer tudo que eu planejava, acabei conhecendo um carinha e me apaixonei.
Ainda não estava nos meus planos "sair do armário" mas a gente se gostava tanto que não escondíamos de ninguém nosso namoro.
A gente dava abraços na rua, dependendo do lugar até alguns beijos. A gente tava vivendo aquele amor adolescente de filme mesmo rs.
Como essa nova cidade era pequena, as notícias corriam mais rápido, então resolvi contar para os meus pais e irmãos antes que eles ficassem sabendo por outras formas.
No primeiro momento a aceitação foi tranquila. Eles falaram que iam me apoiar e que não ia mudar nada.
Mas depois de um tempo eles começaram a ouvir críticas nos lugares que frequentavam. Na igreja, no supermercado, nas reuniões de família.
Alguns primos, primas e amigos da minha idade foram proibidos de irem na minha casa..
Eu, pessoalmente, nunca me abalei por comentários homofóbicos dos outros, sempre ignorei e segui minha vida, mas ver meus pais sofrendo por isso foi muito doloroso. Minha mãe chorava escondido toda noite. Ela tinha muito medo de acontecer algo comigo. 😞
Isso se seguiu por uns três anos, até que todos perceberam que não tinha mudado nada. Eu continuava o mesmo cara nerd de sempre, usava as mesmas roupas, brincava do mesmo jeito, fazia as mesmas coisas.
Todos voltaram a me tratar bem e com muito respeito.
Eu, como sempre, segui minha vida. Mas as marcas que isso deixa pode ser perdoado, mas não esquecido.
E tem mais uma coisa né, a gente sai do armário várias vezes, sempre que tá namorando vc tem q sair do armário de novo, no trabalho vc sempre passa. Por essa situação, pq quando a gente separa nossa vida pessoal do trabalho, automaticamente uma hora isso vem a tona, então são várias vezes por vários motivos, eu nunca namorei, então nunca apresentei um namorado na família, tbm já saí do armário num serviço anterior, mas no atual não, e com os amigos a maioria sabe, mas os mais recentes ou nem tão próximos ainda não, enfim, a gente vai sair do armário muitas vezes ainda
Isso é verdade, sempre vamos sair do armário várias vezes, é inevitável. Mas sobre vc nunca ter namorado, tá dando mole, gatinho desse jeito 😏
@@wemersonferreira7934 foto engana, mas eu não me dou bem com pessoas, então não encontrei a pessoa com quem conseguisse dividir os sentimentos ainda.
Dizem q mineiro come quieto, tá muito atrevidinho ahhaaj
Também nunca namorei.
Muito lindo você, Lucas ❤❤
Huahuahua AMANDO que seu comentário foi super positivo e bem posicionado, mas a resposta de todo mundo transformou a thread num grande flerte coletivo! 😂 Gays...
Uma coisa que eu falo sempre é que saímos do armário várias vezes: pra família mais próxima, pros amigos, no trabalho..
Sim!!! Os héteros raramente percebem isso, mas para muitos de nós, o processo de saída do armário é sempre constante. E, especialmente para quem já teve experiências ruins saindo do armário, essa "repetição" sempre causa tensão.
exato
Já saí do armário varias vezes. A primeira foi para uma amiga, q na época era meu amigo de infância (ela é trans, gente), há quatro anos. O motivo? Queria pegar uns boys. Eu era virgem, neopentecostal, e determinado a ter só amor solitário, o menos arriscado de ter a sexualidade exposta. Isso deixou de ser o bastante para mim quando descobri q o tio dessa minha amiga, q é padre, estava passando o rodo nos boys tudo da vizinhança, escondido. Pensei: se um celibatário não mantém o celibato por juramento, pq eu devo manter? Por isso, contei a minha amiga para: 1- deixar de ser só algo de minha cabeça; 2 - ela me ajudar na caçada. Por ela ser muito metódica, tentou controlar a situação e me fez algumas metas de saída do armário. Só segui até contar ao meu irmão caçula. Depois decidi só o q fazer. Instalei um app de pegação e me interessei por um cara bom de papo com avatar de Terra do Kingdom Hearts. Não sei o motivo, mas me senti confortável de abrir minha história com ele, contei-lhe até sobre minha virgindade, só temi assustá-lo, e ele acabar desistindo. Felizmente, não aconteceu.
Saímos, aconteceu um monte de coisa e, dias depois, recebi um pedido de namoro. Aceitei-o. Foi um período de grande aprendizado de afetos. Tive várias primeiras vezes. Quis me desvirginar de praticamente tudo. Éramos 2 desempregados e ele tinha pressa. Fui pressionado a sair do armário pra minha família. Ele já tinha brigado com o pai por isso. Foi morar com o avô, q nos recebeu com muito afeto. Enquanto isso, me sentia viver uma vida de mentiras com meus pais. Não q eu não fizesse questão de deixar indícios, mas faltava eu dar a certeza a eles, q minha mãe fazia questão de não enxergar. Após alguns meses de namoro, contei a ela. Teve chororô, ela é fundamentalista nepentecostal, hoje é menos por conta da relação promíscua de bozo, a quem ela sempre foi contra, com os líderes dessas seitas. O bônus pra mim foi não precisar a contar pra mais ninguém da família, ela fez o trabalho. Fiquei com meu namorado mais um ano, entre idas e vindas, até ser deixado. Meses sem falar, ele me procurou no zap. Eu ainda estava apaixonado, ele, machucado. Ficou com alguém q não o valorizou. Aliás, ele me contou q esse foi o estopim de ter terminado comigo, achou alguém mais interessante. Preferiu terminar a trair.
Começamos a sair, dois meses depois, emprestamos a casa de um amigo dele e, numa tarde de domingo com chuva de verão, o pedi em namoro.
Comecei a usar um anel de compromisso pra instigar perguntas no meu trabalho, no qual, estava há dois meses. Falei q estava noivo, eu fui apresentando meu boy. Contei pra algumas pessoas, e logo se espalhou a novidade. Em março, no começo da quarentena, "casei" com meu namorado, alugamos um ap, e moramos juntos desde então.
Eu não saí do armário para meu pai. Ele era muito homofóbico e por saber que eu sou gay, apreender essa situação desde muito cedo, sempre disse aquelas coisas horríveis que todos os homofóbicos falam. Com relação à minha mãe, também não houve uma "saída do armário". Ela descobriu sozinha e jamais me perturbou por isso. Se ela se abateu na minha adolescência, jamais demonstrou. Eu ainda me lembro de uma conversa que tivemos por volta dos meus 20 anos. Ela bordando na cama e eu deitado perto dela, lendo. Já tinha saído de casa e ido viver em Brasília. Ela me olhou e disse: meu filho, acho que está na hora de você se casar, encontrar uma mulher, se estabelecer. Eu respondi que isso era muito distante de mim. Ela retrucou: você é feliz assim? Eu respondi que sim. Ela então nunca mais falou disso.
Mas eu saí de casa com 20 anos, passei num concurso público e me mudei de Goiânia para Brasília. Em Brasília, jamais precisei esconder a minha sexualidade. No trabalho todos sabiam e ninguém ligava. Se falavam alguma coisa, eu simplesmente ignorava. Mudei de órgão e de poder aos 37 anos e, no judiciário, tampouco precisei me esconder. Para mim, somente a questão paterna foi ruim até a morte dele, em 2010. E olha que foram muitos anos de psicanálise - ainda são - para resolver isso.
Embora eu ache que cada um tem seu tempo para se assumir e se reconhecer, tenho um certo ranço de gays que se casam, vivem uma vida de fachada, têm filhos e dão vazão aos desejos de forma clandestina. Não se assumir é uma coisa, mas impor esse sofrimento a várias pessoas à sua volta (esposa e filhos convivendo com uma grande mentira) é uma atitude bem ruim, na minha opinião.
Querido, obrigado pelo relato. Eu sinto muito pela reação do seu pai e sei bem como o processo pra lidar com esse tipo de coisa é loooooongo (e se embaralha ainda mais quando a pessoa morre). Espero que você tenha força para continuar nessa jornada. E fico feliz que, na sua vida profissional, sempre houve, se não acolhimento, pelo menos um ambiente neutro e respeitador. Isso é um privilégio! Sobre enrustidos que se casam com mulheres: entendo sua frustração, mas também acho que a gente nunca tem a perspectiva completa pra entender a dinâmica da vida e do relacionamento alheio. Vale lembrar também que relacionamento envolve duas pessoas, então eu também não sei o quanto dá para usar um verbo como “impor”. Em parte, as pessoas também aceitam as circunstâncias em que se metem, com seus ônus e bônus. A mulher não tem “culpa” da mentira do marido, mas não dá para eximir ninguém de estar ativamente se mantendo no relacionamento, infeliz ou não.
Deve ser muito bom ter irmãos que te ajudam!!
Os meus foram péssimos
😢
Minha mãe disse que preferia me ver no caixão, mas ela mudou bastante nos últimos anos de vida dela.
meus pesames, é foda justamente os familiares fazerem isso
Marcel,
Contarei, de forma resumida, minha historia aki:
Aos 21 anos tive minha primeira experiencia sexual com uma garota de programa. Foi legal, porem senti que faltava alguma coisa.
No final de 2018, ja com 27 anos, comecei a me aprofundar nesse assunto de sexualidade: passei de hetero, para bi, para homo, porem vi que ainda faltava alguma coisa
Descobri que existem os assexuais e pesquisando mais sobre, me descobri assexual. Minha assexualidade funciona da seguinte forma: apesar de não sentir atração sexual, curto fantasiar sexo e nao tenho a necessidade de concretizar essas fantasias na vida real. sou também ma(n)romantico, sinto atração romântica pelo gênero masculino
Voltando ao tema do vídeo:
Logo que me descobri assexual, sai do armário, pois senti a necessidade de fazer. Pus logo na bio do facebook e tive uma grande aceitação pela minha família
Ao contar a própria história é como assistir um filme emocionante ou muito mais. Mexe com os setimentos . Tenho essa experiência.
Fazem três anos atrás que eu senti algo diferente, um sentimento novo. Na época eu não entendia do por que eu sentia aquilo pelo garoto e minha família nunca comentava sobre assuntos referentes a pessoas LGBTQIAP+ isso por que são católicos e pensam que é um ato pecaminoso e por muito tempo eu "acreditei" na possibilidade de alguma cura, ou purificação. Eu me sentia estranho e consequentemente um erro na sociedade, porém, nesses três anos eu pude amadurecer e ter um pensamento diferente daquilo que me foi imposto durante a minha vida toda. Me lembro que eu tinha 12 anos na época (não que tenha mudado muita coisa, pois agora tenho 15 anos) e contei aos meus pais sobre esse sentimento, foi uma luta que durou anos até que eu me aceita-se e logo eles também tivessem o mesmo posicionamento sobre mim e as pessoas LGBTQIAP+. Hoje eu entendo, eu com certeza digo que "eu soube desde que nasci que sou gay". 🏳🌈
Eu saí do Armário 2 vezes... A primeira eu fui jogado pra fora por uma desafeto da minha mãe. Eu estava no primeiro ano da faculdade, minha mãe deu um show e literalmente fez da minha vida um inferno durante uns dois anos, sempre querendo controlar todos os meus passos. Hoje graças a Deus ela já lida melhor com isso. Está mais desencanada. A segunda foi com os amigos da faculdade que pra minha surpresa, me aceitaram super bem.
É tão bom ser surpreendido positivamente né? Me lembro disso na faculdade também.
Se tem uma coisa que esse ano me trouxe foi aprendizado. Não sabia que existia esse dia. Convivo com pessoas , acredito eu, que nunca irão sair do armário.
E tudo bem se nunca saírem. É uma decisão particular e bem difícil. Cada um sabe exatamente o que tá disposto a preservar ou sacrificar... o que a gente pode fazer, do lado de fora, é tentar criar um ambiente sempre saudável e positivo pra que essa pessoa possa se sentir à vontade para tomar essa decisão, quando quiser...
@@GayNerd Eu nunca sair e nunca ter ninguém. ..
No meu caso sempre foi mais complicado, a começar porque tenho apenas um irmão, que é mais velho e gay tbm. Quando ele saiu do armário foi aquele show de horrores, e passei anos escutando como meus pais tinham medo que eu fosse tbm, e daí fui reprimindo isso em mim. Meu irmão é bem aquele estereótipo de gay, roupa colorida, alargador, divas pop, baladas, então inconscientemente fui me afastando desse estereótipo de "pessoa errada", porém ironicamente foi justamente esses outros gostos que fui tendo que me auxiliaram a entender quem eu era e me aceitar. Fui arrancado do armário pelo meu irmão, e ouvi aqueles discursos maravilhosos dos meus pais que eu precisava ser discreto e tals. Como eu disse no meu caso é complicado, pq sinto muito ódio e raiva dos meus pais por outras tantas questões além da sexualidade, e não amo eles já há muito tempo. Então, honestamente a opinião deles pra mim foi indiferente, o que não gostei foi de outras coisas que envolveram no meio, como se o fato de eu ser gay me tornasse menos do que outros.
Eita querido. É sempre chocante (sem julgamento!) ouvir alguém dizer que odeia os pais. Ainda é um tabu muito grande na nossa sociedade. Mas, sim, isso pode acontecer, e não é inválido. No final, para muitas pessoas, família é algo que a gente constrói com laços afetivos, e não que a gente herda por um mero acaso genético. De um jeito ou de outro, carregar esse ódio (qualquer ódio) também tem um peso, então sempre vale a pena fazer uma terapia pra ressignificar essa questão! Força aí e fica bem! ❤
@@GayNerd haha thanks. Faço terapia já!!!! Kkkk, é difícil né, ainda mais por ser uma questão bem delicada. Thanks.
Posso dizer que tive muita sorte, por não ter escutado essas frases dos clássico "eu preferiria ter ..." , Mas a situação não foi tão leve pq ao mesmo tempo eu descobri que além de gay eu seria pai... Pois é, minha percepção como gay aconteceu aos poucos, a cada experiência que tive fui me conhecendo, até que um dia a ficha caiu e foi insuportável manter fachada... Então depois de uma situação conturbada, de muita pressão eu a abri contando para minha mãe que uns dias depois contou para meu pai e irmãos. Meu pai e meu irmão se afastaram de mim por um tempo, meu pai por mais tempo. Porém eu entendi que precisavam de tempo para assimilar essa transformação, já que meses atrás ser pai solteiro ainda estava em processo de assimilação. Talvez o que ajudou muito é que sou naturalmente uma pessoa discreta, não costumava andar em bando, e não correspondia ao gay padrão da tv de 1998, não me expunha , o q me possibilitou ter uma vida muito tranquila socialmente, mesmo sendo alguém de família tradicional, muito vigiada, acabei usando isso para blindar um pouco ser atacado por outros. O que ajudou muito foi que sai de casa muito cedo, com 18 anos, e ao contrário de todas as expectativas , não morri de AIDS, não estou sozinho, não fico atacando macho alheio, estou casado a 18 anos. Meu conselho é, pare e reflita o ambiente que está inserido, tende ver seu pais e irmão como pessoas além da condição familiar, tente provocar o assunto várias vezes com um filme ou notícia lgbt e veja a reação de seu familiares e amigos, e dependendo espere ser maior de idade ou/e ter uma forma de se manter par que possa sair de casa, assim diminuiu o estresse de ambas as partes. Paciência e compreensão , tanto com os outros quanto consigo é importante para deixar a coisa mais natural...
"além de gay eu seria pai.." conta mais sobre essa questão se sentir confortável
É muito bom ver essas suas observações sobre esse momento que atravessamos juntos! A importância que um teve na formação do outro é pra sempre.
Querido, acredita que o RUclips reteve seu comentário para análise? Tive que aprovar separadamente. Só vi agora. Mas, sim: amores acabam, namoros terminam, mas as histórias, as lembranças e os aprendizados mútuos ficam. (No material bruto da gravação eu até contava que você que me fez gostar de Sandman e Star Trek hehehehehe, mas tirei pra não deixar o vídeo ainda MAIS longo!)
Legal
Sou hetero mas amo o seu canal nossa como vc abriu a minha cabeça o melhor canal do RUclips você é demais parabéns!!!♥️♥️♥️👍
Olá, Marcel! Há pouco tempo que descobri seu canal e comecei a seguir. Me emocionei com sua emoção em contar sua "saída do armário"! Confesso que ainda não tive essa coragem, mesmo estando agora com 50 anos. Não me sinto obrigado a fazê-lo, até porque percebo que meus pais e irmãos já sabem, mas preferem não tocar no assunto, até por não saber como falar sobre. Digamos que estamos todos tentando entender "as dores e alegrias de ser o que é!" Mas com muito mais compreensão hoje do que ontem. Abraço fraterno! Parabéns pelo canal!
Isso de entender que cada um tem seu tempo e conseguir lidar com meus pais demorando quase dois anos pra começarem a se sentir confortáveis com meu namorado foi (está sendo na verdade) um processo muito difícil e acompanhado de muita terapia. Acho que ao mesmo tempo que eu saí do armário como bissexual (o que no meu ver complicou muito a reação deles, porque ainda existe neles uma esperança de eu acabar casando com uma mulher e tendo uma vida heteronormativa) eles também saíram do armário como seres humanos. Meus pais são muito bons pais, muito amorosos e sempre foram bastante razoáveis. Poucas vezes vi eles errando, mas depois que eles descobriram minha sexualidade (inclusive descobriram muito antes de eu estar pronto pra contar pra eles) os erros apareceram aos montes. Ao mesmo tempo que eles tinham que lidar comigo sendo algo diferente do que eles esperavam (sendo bi e mais tarde namorando um rapaz) eu também tive que lidar com eles sendo alguém que eu não esperava (pessoas repletas de falhas e defeitos como qualquer outra). É um processo muito difícil pra todos que estão envolvidos, mas vem junto uma esperança de olhar pra 10 anos na frente e pensar que coisas simples, como um almoço em família com o namorado, sejam de fato apenas coisas simples e não eventos marcantes na semana
Cara, você resumiu tudo TÃO bem! É exatamente isso. Mesmo entre pais amorosos e compreensivos, a nossa saída do armário também revela que eles podem ter falhas ou pontos-cegos. São humanos passíveis de erro, como qualquer outra pessoa. O importante é perceber se há a intenção de evoluir, melhorar e deixar o amor falar mais alto. Aí é só ter paciência e tentar assessorar nos momentos certos. (Pais ficam muito cheios de dúvidas e medos que às vezes não tem nada a ver...)
Acredito que a minha demora foi por conta que mal tinha acabado de absorver a descoberta do seu irmão Rafa, veio vc com essa declaração, não foi fácil mesmo, até pq no meio do caminho eu tinha muita preocupação com o futuro de vcs por conta do preconceito que acaba machucando e inferiorizando e até prejudicando a vida de uma maneira geral, mas, vcs foram excelentes em lidar, transmitir e ensinar muita coisa em relação a isso.
E o que é mais incrível está sendo uma trajetória admirável de vcs até hoje, colocando o respeito, a dignidade e a honestidade em lidar com toda essa situação.
Vcs são muito especiais, eu amo vcs!
Eu levei 43 anos pra me assumir. Foi um alívio. A pior coisa que existe na vida é a auto opressão, como disse Lulu Santos, e eu fiz isto por muito tempo, gerando depressão. Depois que me assumi e conheci meu companheiro pra vida e fomos morar juntos, meu pai - super machista e nordestino - falou o seguinte: "só não ande de mãos dadas com seu 'amigo' na rua".! Fiquei em choque sem ação. Hoje, depois de 9 anos juntos, nossos pais nos aceitam sem problemas. Graças a Deus. Eu já tinha consciência da minha homossexualidade desde os 8 anos. Já gostava mais dos meninos do que das meninas, namorei garotas na adolescência mas tinha amores platônicos por colegas de turma. Era bissexual nesta fase mas a atração maior era pelos garotos. Amei seu relato. Vou divulgar. Abração, beijão e sucesso.
Obrigado Elisafan. Sua história reforça um pouco do que disse no vídeo: dar tempo aos nossos pais. (E olha que o meu e o seu têm muito em comum!). Muitas vezes, esse processo pode não ter um resultado positivo, mas em outros casos, a paciência e o amor podem render, sim, aceitação. Fico feliz por você! Beijão! (E obrigado por divulgar o canal!)
Um relato muito tocante, me lembrou demais pelo que passei na mesma época e com muitas similaridades! Obrigado por compartilhar e, sinceramente, espero um dia podermos conversar sobre todas essas vivências, que no meu caso são incrivelmente parecidas com as tuas, já que tb sou maricona (sorry for that), casado, tenho dois irmãos e tive pais que foram compreensíveis, ma non troppo. Beijão pra ti e pro André!
Tenho 54 anos, sou professor formado, moro em Fortaleza-Ce e sofro um profundo sentimento de culpa e covardia por nunca ter contado para minha família ( porém não subestimo a inteligência de nenhum deles) Tenho duas irmãs e três sobrinhos. Meu pai faleceu quando eu tinha 27 anos, jamais eu teria tido coragem de falar para ele que era uma pessoa muito simples, mal sabia ler e escrever e que nasceu e viveu no sertão do Ceará. Minha mãe hoje tem 80 anos, sempre teve uma cabeça mais aberta que meu pai mas hoje acredito que seja tarde demais para ter essa conversa com ela ( dizem que toda mãe sabe né, não sei se é o caso da minha) O fato é que me culpo até hoje por nunca ter contado e como consequência disso nunca tive um relacionamento sério com ninguém por motivos óbvios. Hoje vivo um rolo com um cara que é casado com outro e nos encontramos tipo uma vez por mês o que me incomoda bastante. Sair do armário para mim é uma utopia o que me faz ser um homem triste.
Quando minha filha saiu do armário foi assim: mãe fulana é minha namorada.! Eu respondi e daí filha eu não tenho nada contra vc amar outra mulher, mas essa ai é complicada! E disse que queria que fosse amada e que se sentisse segura. Bom, tempos depois o namoro acabou e hoje ela tem uma vida mais leve. Amo muito minha filha e quem ela amar.
Muito bom assistir a realidade como ela foi e como vc se resolveu. Tocante.
As pessoas dizem que não tem que ter essa de sair do armário, que cada um pode ir seguindo sua vida normalmente sem precisar falar abertamente qual sua real orientação sexual e tal, até daria pra fazer isso, se não houvessem as tais expectativas e apostas na gente, como no caso, a gente ter que namorar um mina, e fazer coisas de "homem"... Sair do armário foi libertador pra mim, tirei um peso que carreguei até os 25 anos de idade...
O que aconteceu comigo foi muito parecido com o que aconteceu com você. Eu já tinha em mente que deveria esperar a faculdade e também contei para minha mãe (que contou pro meu pai) pq eu nao queria ficar mentindo para onde eu ia nos finais de semana, por exemplo. Eu morria de medo da reação e ele meio que reagiu como se eu tivesse contanto uma coisa qualquer. Minha mãe ficou muito tempo como a sua, meio chorosa, sem tocar no assunto, se mostrando mais preocupada comigo do que o normal. Fiquei curioso pra saber onde é cidade do seu pai. Eu sou do interior da bahia também!
Minha saída do armário foi cheia de idas e vindas...
Desde muleque o histórico do computador me entregava pra minha mãe, até que aos 14 anos ela me botou na parede por conta de conversas do msn... Não tive o que fazer.
Meu pai nunca me perguntou (aliás, quase nunca me perguntou nada) mas percebia os trejeitos, minha madrasta me contou.
Por conta da saída traumática do armário, nunca me senti a vontade pra falar abertamente com a minha mãe, até que fui pra igreja evangélica, entrei num armário de aço, e dali saia apenas quando não aguentava e dava minhas escapadas. Até que cansei e sai de lá, tive um namoro meio fracassado, também sem compartilhar com a família, e por fim, depois de mais uma temporada de armário gospel, sai novamente aos 24 anos em definitivo, em busca de ser realmente livre para viver.
Hoje sou perfeitamente assumido no meio profissional, e entre os amigos. Mas minha família apesar de o saber, não participa disso. Na verdade não é algo que me falte, sinto que não tenho muito o que falar a eles, pois vivo o que vivo, apenas não conto com quem fico ou com quem transo. Mas no dia em que eu engatar num relacionamento, acho que não fará mais sentido ser tão reservado e vou acabar falando abertamente.
“Gente, tudo bom?” pfr faz disso sua intro nos vídeos eu amooo kkkkk 🥰
Huahuahua, eu geralmente só uso "gente". Não sei por quê, mas quando faço vídeos sem roteiro (tipo esse), aí eu sempre pergunto "tudo bom"? Eu sou um moço muito educado! 😂
@@GayNerd modéstia é tudo né? Sksksksk
Quando eu era criança eu sabia que era diferente e me sentia muito especial por isso, e imaginava que quando eu fosse adulto iria descobrir algum poder ou habilidade especial, e quando eu percebi que essa habilidade era gostar de meninos para mim foi tranquilo, mas sabia que não poderia falar para qualquer um.
Pois é. Essa coisa do "se notar diferente" é muito forte. As pessoas sempre perguntam "como você percebeu que era gay?" e na verdade a gente primeiro se percebe "diferente". Eu, no começo, achava que era só porque eu era muito estudioso, não gostava de futebol, essas coisas. Então era essa a "diferença". Espero que, hoje, você já tenha construído um círculo de relações onde possa ter falado sobre sua sexualidade sem medo! (Se não aconteceu ainda, fique tranquilo: vai acontecer!)
@@GayNerd hoje é um pouco mais tranquilo. Não precisei ter aquela conversa, mas fiz do meu jeito.
Acho tão fofo o jeito que o gay PADRÃO diz que "saiu do armário", " que assumiu", "que contou"! Sério, muito fofo!
Acho quase poético o como a narrativa é romantizada. Está na mesma box dos que romantizam o HIV --super cool--.
Oi Ismael! Eu sei que, de fato, a minha saída do armário foi bastante privilegiada, por diversos fatores. Inclusive conto isso no vídeo. Não foi minha intenção romantizar - estou só contando uma história que, independentemente de quem passa por ela, é sempre tocante e marcante pra todo LGBT, certo? Um abraço.
Que deslegitimar a saída do armário dele
A sua história tem drama sim! A minha que é sem graça… eu sempre fui criança viada, aos 15 anos (hoje tenho 51), quando falei pra minha mãe ela disse: “meu filho, eu já sei que você é flor há muito tempo”. Daí pronto. Assumi geral, não tinha essa de só contar pra amigos próximos. Todo mundo sabia. Só demorei a começar a namorar. Meu primeiro namorado foi aos 19 anos. Dormia lá em casa e tudo. Hoje sou casado há 20 anos e meu marido é visto pelo resto da família como qualquer outro marido/esposa....
Ola angelo como vai vc
Eu fico me perguntando do porquê que todo gay que "sair do armário". Desde quando heterossexuais precisam dar satisfação da sua sexualidade. Mas enfim. Parabéns pelo vídeo. Espero que a relação com seu pai seja amistosa, tranquila e amiga nos dias de hoje.
Nunca me perguntaram, logo não me liguei muito nisso... sou uma pessoa do teatro, meio hippie e roqueiro, então me viram como "maluco". Com 14 anos me tornei independente e livre total, nunca dei satisfações e não fui cobrado. A coisa veio à tona quando casei aos 30 anos e tudo transcorreu normalmente, mesmo pq nunca permiti ninguém se meter na minha vida e eu que escolhia as pessoas que queria ao meu lado é isso segue até hoje... com 60 anos. Meu corpo minhas regras. Sorte à todos! Bjs
Que mensagem linda. Concordo contigo em todos os pensamentos. Minha saída foi recente, em 2016. Deixei uma carta aos meus pais pois não conseguia falar, precisei escrever. Hoje está tudo bem. Cada um tem seu tempo.
Amei o vídeo! Achei muito legal sua história e serve bastante de inspiração para nós. Acho que é a primeira vez aqui no canal (me inscrevi 😊). Assim como vc decidi ir saindo do armário quando me mudasse pra fazer faculdade. A primeira vez que me assumi foi no trabalho, local em que vejo que existe muito respeito por todos, independente da orientação sexual, etnia, cor, religião ou deficiência. O fato que nosso gestor pediu para qie cada um fizesse uma pequena apresentação sobre nós. Cada um deveria mostrar algo que os outros nao soubessem. Quando ele pediu essa apresentação eu sabia que era ali que eu deveria esmurrar a porta do armário e pular pra fora dele. O fato é, no último slide estava escrito "Sou Gay". A sensação de botar isso pra fora é realmente MARAVILHOSA! Teve um certo choque por alguns, mas depois todos me apoiariam e se sentiram felizes por mim. O fato é que ainda nao tive essa coragem para falar com minha mãe, apesar dela já saber pelo instinto dela. Me deu um pouco de medo de me assumir para ela pois meu irmao tbm é gay e ja se assumiu para ela. Sinto que a hora de falar sobre está chegando...
Donizete, temos mais uma coisa em comum: meu irmão também é gay huahuahuahaauhua. E ele saiu do armário para minha família antes de mim, como o seu. Não contei a parte dele no vídeo porque é a intimidade dele, e não me sinto a vontade para detalhar. Mas, sim, houve um impacto, as coisas se "embolaram" ainda mais para os meus pais. Mas tenho certeza de que sua mãe vai encontrar o carinho e a sabedoria pra ver que tem dois filhos amorosos e trabalhadores, e é isso que importa! (Aliás, parabéns pelo seu trabalho! Que privilégio maravilhoso estar num lugar tão acolhedor!)
@@GayNerd que legal! Então vc deve realmente entender como me senti quando soube que meu irmão tinha se assumido. Muito obrigado por compartilhar suas experiências e histórias. Acho incrível esse clima calmo que é transmitido pelo jeito que você fala e pela música de fundo. É aconchegante, é como se eu estivesse recebendo um abraço. Mais uma vez, obrigado! Muito sucesso de ❤
@@Doni160991 Melhor elogio possível! Não tem coisa que eu goste mais do que abraçar!!! (Exceto no calor!!! Rs)
@@GayNerd 🤗
Eu saí do armário primeiro pras minhas irmãs (tenho 2), uma delas veio falar comigo a respeito e eu respondi, daí a gente começou a chorar e depois ela foi contar pra minha outra irmã. Menos de um mês depois disso, eu escrevi um texto no bloco de notas contando tudo na intenção de mandar pra minha mãe, mas eu não conseguia mandar, e comecei a entrar em um processo depressivo, foi quando a mesma irmã que veio falar comigo, chegou e me viu naquela situação, então ela mesma tratou de falar pra minha mãe... Eu estava em pânico e não queria que minha irmã mandasse a mensagem, mas inconscientemente eu queria, pois não aguentava esse fardo. Minha mãe por ser religiosa, falou algumas coisas pesadas pra mim, mas depois de alguns meses ela me mandou uma mensagem no Instagram falando que me amava muito e queria que eu fosse feliz, mas que não largasse o caminho do senhor. Foram tempos difíceis mas que hoje eu sinto um alívio por ter tirado aquele monstro das minhas costas.
Que legal teu depoimento e melhor ainda, a avaliação psicológica dos envolvidos. Me identifiquei na parte que vc recomenda abandonar o pragmatismo, de achar que se para vc estava tudo bem, para eles também deveria ser algo natural. Se tivesse essa maturidade, na época, teria me poupado muito sofrimento desnecessário. Cada um tem seu processo, uns vão ter a sorte dos pais estarem mais próximos, outros não. O negócio é perdoar as falhas deles (se houverem) e seguir a vida sendo você mesmo e buscando sua felicidade.
Minha família é bem aberta, muito mais os meus irmãos,até me perguntaram se gostava e nunca falamos sobre o assunto. Não tenho certeza se sou bi ou gay, nunca senti a necessidade de me assumir e também não tive uma conexão pessoa ponto assumir. Acho que tem que ser uma coisa natural .
Eu saí à pouquíssimo tempo. Me senti tão leve, sabe aquela sensação de estar carregando um peso tremendo nas costas?!. Pois bem; não estou mais 🤗. Estou me sentindo mega feliz, até me disseram esses dias que estou diferente, meu jeito, meu sorriso, eu me amo e é isso que importa. Abraços!!
Bom dia Marcel !!!
Tudo bom ???
Eu saí do armário aos 40 anos praticamente , fui casado com mulher , filho mais velho e único homem foi bem complicado pra mim .
Foi um processo difícil pra mim , e creio que pra família também .
Parabéns te acho muito inteligente e sensível , sempre muito coerente com o que diz .
Minha saída do armário não foi nada fácil , resumindo eu tive de fugir de casa ,apesar de eu e minha mãe nos falarmos ,faz 12 anos que contei pra ela e mesmo assim ela nunca aceitou e também infelizmente não respeita ,fico em paz e procuro não falar no assunto mais pra evitar brigas .
Dede de criança,tenho arquétipos feminino,com o passar do tempo,vi na mulher,uma divindade. Então fiquei feliz,por esse arquétipos feminino!
Eu saí do Armario aos 23 mas ja vivia em conflito pessoal a minha adolescência inteira, pois ja sentia atração pelo mesmo sexo desde os 6 anos de idade. Foi um pouco dramático minha saída meus pais ficaram mal...mas faz parte de quem eu sou.
Uma coisa que me chamou atenção no seu relato foi a consciência e a maturidade que vc já tinha desde a adolescência sobre como encaminharia a sua saída do armário.
Eu confesso que nunca fiz essa racionalização que vc fez durante o seu processo. Muito menos nessa fase escolar/colegial.
É isso. O amor entre pessoas independe do genero. Um beijo pra vc.
Obrigado, querida! Outro pra você!
Quando eu contei para meus pais eu já não me sentia mais no ármario, nem vivia como se estivesse, há muito tempo. Do mesmo modo que vivo agora, as mesmas coisas que eu faço, os mesmo assuntos que converso hoje já eram parte da minha rotina, e apesar de nunca ter me encaixado totalmente no "padrão" gay (ser mais afeminado) o que eu fiz com a minha família foi mais confirmar do que contar. O que falei sobre estar nesse "padrão" dos esteriótipos do que é ser gay, é porque apesar de não ser afeminado sempre me perseguiu esse julgameno desde criança, então sempre ficou essa suspeita quando eu era novo e depois de mais velho a fofoca. Isso para mim me dava sensação revoltante da "necessidade" de sair do ármario se todo mundo "já sabia", e eu já vivia minha vida tranquilamente sem esonder nada, qualquer pessoa que me perguntasse eu falava abertamente, mas minha família nunca teve a coragem de me perguntar na minha cara, até que eu soube que minha mãe foi perguntar a minha prima que é uma das minhas melhores amigas, ela desconversou e me contou, meses depois durante uma discussão ela fez algo que sempre fazia em disussões e me machucava muito que era atacar meu caráter só porque ela suspeitava que eu era gay, mas não tinha certeza, e o problema não era ser ou não, pelo o menos não o problema principal, ela atacava meu caráter pela desconfiaça dela e por eu não ter dito diretamente com todas as palavras, e nessa discussão juntou isso que ela fazia com ela ter perguntado pelas minhas costas em vez de me perguntar e eu falei que se ela quisesse saber de algo sobre mim em vez de atacar meu caráter era para perguntar na minha cara, ela saiu e voltou várias vezes aí falei ela meio que aceitou bem e chamou meu pai para contar, ele ficou calado depois saiu andando e nunca mais falou comigo. Isso foi recente tem 1 ano e meio, foi em 2020 em pleno estresse do auge da pandemia. Mas assim como disse antes, eu já vivia minha vida fora do armario independente deles, e continuo vivendo igual até agora, a pauta LGBTQIA+ é uma pauta que eu já discutia, uma luta que já defendia, algo que sempre abordava na frente deles, com eles... Eu só não tinha dado o gostinho de confirmar p que todo mundo já fofocava, e planejava ficar assim até um dia acontecer a possibilidade de eu ter um namorado e eu falar que estava namorando um cara e só isso. Mas eu reonheço a necessidade de sair do ármario e é um tema que venho defendendo muito nos últimos meses.
Querido, obrigado por dividir a sua história com a gente! A minha saída do armário foi difícil mais pra mim do que pros meus familiares. Era tanto preconceito internalizado na minha vida que tive de fazer terapia novamente para desconstruir esses preconceitos e começar a me aceitar mais. Claro que essa repressão da sexualidade resultou em crises de ansiedade fortes e muita insegurança na vida, mas no fim tudo deu certo e hoje sou aceito pela família e amigos verdadeiros. Ganhou um inscrito feat. like e vc está convidado a visitar o meu canal se quiser. Fique a vontade e já te sigo nas redes, viu? Um beijo e vou assistir mais vídeos seus para trocarmos mais experiências. Felicidades, moço. ♥
Olá, foi meio que "por acaso" que descobri seu Canal e com esse lindo vídeo...completei 60 verãos em abril 2020, e realmente a saída do armário é momento único e muito pessoal, cada um tem seu tempo, namorei meninas e meninos durante minha adolescência, claro que os meninos de forma escondida, camuflada...fui casado por 19 anos e tenho um filho hoje com 32 anos, que reside comigo...e resolvi com ajuda da mãe de meu filho, a ir viver o meu "eu" verdadeiro, aos 46 anos, foi um passo difícil de tomar, uma decisão dolorosa, mas que superei...o maior medo foi contar para meu filho, que já tinha decidido a morar comigo depois de 6 meses de separação...medo de rejeição, abandono...mas não, a reação foi difícil para ambos, mas com amor e compreensão fomos descobrindo a forma saudável de lidar com a nova situação...ele tinha 18/19 anos à época...hoje convivemos com respeito e compreensão...e claro, a saída do armário ela é gradativa em nossas vidas, tem a família, amigos, trabalho e são reações e maneiras de lidar distintas...escrevi muito...abração carioca e parabéns pelo belo e sensível vídeo...e viva o AMOR sempre!!!
Tbm sou de SBC, não nasci aqui mas, moro. E teu vídeo, aliás teus vídeos estão sendo um grande abraço que eu tava precisando. Sucesso ❣️❤️
Eu acho que uma coisa muito boa sobre se assumir é que depois de um tempo fica natural, não é como as primeiras pessoas que tem aquela tensão toda, você só vai e fala "eu sou lgbtq+" de uma maneira leve
Marcel meu querido! Fiquei muito emocionado de ouvir sua história sobre sua saida do armário. Eu adoraria te contar a minha história, mas sâo tantos detalhes que nâo dou conta de escrever pra vc aqui nos comentários. Eu falo muito kkk
Por que a Internet não me sugeriu esse canal antes? Me identifiquei mto hahah *_*
Nunca sai do armário porque nunca estive nele. Tudo aconteceu naturalmente. Venho de uma família que sempre foi bastante liberal onde sexualidade nunca foi problema.
Que legal te conhecer!
É o primeiro dos seus vídeos que eu vejo e já me inscrevi.
O tempo vai passando e quando temos a oportunidade de contar a nossa história, nos dá uma sensação de orgulho e felicidade. Principalmente quando temos a consciência que nessa história conseguimos de alguma forma plantar as sementes do bem . Todo ser humano tem uma missão na vida e você está cumprindo a sua de uma forma muito linda. Este vídeo traz uma mensagem valiosa, pra muita gente que está se descobrindo e buscando ser feliz. Vivemos num mundo onde a simplicidade está sempre escondida numa nuvem escura.
Sua mensagem contada dessa forma tão simples e bonita vai ajudar muita gente que está precisando se descobrir, se aceitar e se amar. "SIMPLES ASSIM!!! "🙏🌈🌈🌈🌈
Vídeo maravilhoso. É sempre bom uma palavra dessa. Parabéns 👏👏👏 Continue sempre com suas dicas e mensagens 💐
Opa! Pode deixar!
Que admiração e respeito tenho por vc ...parabéns pela sua história de vida uma lição pra muitas pessoas! ! Forte Abraço e Felicidades vc merece ☆☆☆☆☆
Gratidão por você existir!
Vc é muito inteligente. Parabem.
Obrigado!
Belo , corajoso e contundente depoimento. Beleza.
Ficou muito fofo este vídeo, parece que vi vários momentos você com os olhos marejados
Maravilhoso! Muito massa. A minha saída do armário não foi das piores também, por sorte já era independente e tive uma irmã e um ex companheiro que me deram apoio quando me vi sem meus pais. Na época fiquei quase um ano sem ver e falar com meus pais. Acho que foi bom! tive tempo para me reconhecer sem eles e eles tiveram tempo para digerir a informação. Hoje é tudo tranquilo, até nascer alguma criança kkkk. Estou tentando refletir com eles que nem sempre precisamos ter filhos para ser feliz e que existe formas diferentes de ter uma família. A minha mãe fala que sem filhos não temos companhia na velhice, ela vem de uma família em que filhos ajudam os pais na velhice. No geral do tenho a agradecer. Tudo passa, seja bom ou ruim.
Nossas histórias são muito parecidas. Na realidade, eu nunca estive no armário. Minha questão sempre foi como vou vivenciar essa situação sem continuar com aquele imenso stress emocional causado por esse fato. Antes dos 10 anos eu já era admirador do Sartre sem saber: " o inferno são os outros".