Até o fato da infertilidade dos homens é algo presente na nossa sociedade de uma forma velada. Por exemplo: quando um casal hétero não consegue ter filhos, é a mulher que sai desesperada procurando médicos e exames para descobrir qual é o problema com “ela”, quando muitas vezes a infertilidade é do marido que nem cogita a possibilidade de ir ao médico investigar pq sua esposa não consegue engravidar. Isso me chamou a atenção no livro e percebi que atualmente isso ocorre de forma velada
Carolina Ramos Corrêa essa frase é a mais idiota que eu já ouvi na vida !! Quando as mulheres deixarem de existir o mundo imediatamente deixa de existir ,só a combinação de homem e Mulher têm o poder de dar continuidade a raça humana através da reprodução , logo o homem é um eterno dependente das mulheres !!!!
@@nysarib1 Idiota foi o que você, que claramente tem uma deficiência no quesito interpretação, acabou de dizer. O "medo de existir" que ela se refere é o medo que se tem por saber que só o fato de você ser mulher, do o fato de, realmente, você existir, acarreta perigos inimagináveis. É o medo de passar por homens numa rua deserta, o medo de fazer parte das estatísticas de abuso, mortes, todo tipo de violência APENAS pelo fato de ser mulher.
Meu namorado leu e disse que ficou impressionado com a diferença entre personagens femininas escritas por homens e a personagem escrita pela Atwood. Por isso acho essencial que homens leiam o Conto da Aia ou pelo menos assistam a série, porque é algo que vai tirá-los completamente da zona de conforto e provocar muita reflexão.
O poema é 'Intertexto', do Bertolt Brecht INTERTEXTO Primeiro levaram os negros Mas não me importei com isso Eu não era negro Em seguida levaram alguns operários Mas não me importei com isso Eu também não era operário Depois prenderam os miseráveis Mas não me importei com isso Porque eu não sou miserável Depois agarraram uns desempregados Mas como tenho meu emprego Também não me importei Agora estão me levando Mas já é tarde. Como eu não me importei com ninguém Ninguém se importa comigo. Bertolt Brecht
Mikann tem um dos canais mais interessantes e bem elaborados do RUclips, ela realmente se preocupa em desenvolver conteúdo de qualidade, e suas opiniões são muito bem embasadas e articuladas, a Flávia também é incrível eu descobri o canal dela pela Mikann e não canso de elogiar o trabalho dela também, parabéns!
Oi mikan! Sou psicóloga no SUS e já atendi muitas mulheres vítimas de estupro dentro do próprio casamento, os maridos forçam a relação sexual contra à vontade delas através de violência física e psicológica, usam de chantagem devido à dependência financeira e vulnerabilidades sociais diversas, não podem usar o preservativo para se protegerem de doenças pois seria um sinal de que elas estariam traindo esse maridos, se tornando vítimas de infecções sexualmente transmissíveis. Essas mulheres que muitas vezes foram vítimas de abuso sexual pelo pai, irmãos, tios e etc quando eram crianças e entendem que o “normal” seria viver dessa forma.. então em nosso país em 2018 muitas mulheres vivem em um mundo semelhante ao livro! Façam videos da 2 temporada por favor! Beijoss!
Amando essa série de vídeos! Uma coisa interessante é que a Margaret Atwood não concorda que o livro dela é uma distopia porque ela diz isso tudo realmente pode acontecer. É preciso estar atenta e forte.
Na minha visão já acontece, na Síria radicais "religiosos" tomaram o governo e estão em guerra, as mulheres não tem voz, só servem pra procriar e estupros são frequentes, o mais triste é que diferentemente da série quando conseguem fugir desse caos não são bem recebidos nos outros países.
Quando eu vi a matéria da VEJA da Marcela Temer ""jovem e bela, linda ,recatada e do lar"! Eu lembrei muito da série, como até a nossa mídia atual, tenta nos fazer acreditar qual é a perfil da mulher perfeita ou ideal.
Li o livro e assisti a primeira temporada. Meu maior choque era qdo tocava uma música muito atual no meio de uma cena. Ai que me tocava que a história se passa em dias atuais, e não em um passado remoto, como talvez sugerisse as cenas.
Na primeira noite eles se aproximam e roubam uma flor do nosso jardim. E não dizemos nada. Na segunda noite, já não se escondem: pisam as flores, matam nosso cão, e não dizemos nada. Até que um dia, o mais frágil deles entra sozinho e nossa casa, rouba-nos a luz e, conhecendo nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E como nunca dissemos nada, Já não podemos dizer nada. - Eduardo Alves da Costa -
A grande sacada das distopias é exatamente algo que vcs falaram aí: A possibilidade de que aquilo aconteça na vida real, pq por mais fantasiosas que sejam, normalmente são coisas possíveis de acontecerem no mundo real.
Mais aquilo aconteceu e ainda acontece nos dias de hj em muitos pais as mulheres são escravas dos homens e não vamos muito longe não aqui no Brasil acontece isto de mulheres sendo substituída a homens
Na série, em uma cena que eles usam armas de choque nas mulheres - aias, e o marcador na orelha, me fez muito pensar nas vacas que são tratadas da mesma maneira e são estupradas pra produzir bezerros e assim o leite.
Regiane Wos Sim, Regiane. Pensei o mesmo.Acho que a história faz muitas alusões e conexões entre todas as fêmeas que são exploradas exatamente por causa da sua fertilidade. Os bezerros são retirados imediatamente das mães ao nascerem e as aias têm que entregar seus filhos também.
Eu sei que da um trabalho da poha, mas seria muito legal se vocês fizessem um vídeo para cada episódio da série, tipo fazem com Game of Thrones e Westworld. Com certeza teriam minha audiência.
A parte do cartão de crédito é uma das partes mais impressionantes pra um monte de mulher que eu conheço que leu... também arrepiei, e confesso que fiquei um tico neurótica!
Eu já acompanho a série, mas só esse feriado pude "ouvir" o livro (acompanhei o audiobook, narrado pela Elisabeth Moss). É realmente muito forte, mesmo já sabendo da história na visão da série. Eu me peguei pensando na situação do Irã nós anos 70. As mulheres tinham uma vida completamente "normal" para os nossos padrões ocidentais, e hoje em dia. Infelizmente, temos de sempre lutar pelas nossas liberdades.
Uma das diferenças que notei entre livro e série é que a Offred do livro (já que não sabemos o nome dela) tem umas reflexões que parece que ela se questiona se aquilo é o certo ou não. Se ela teria que se acostumar com essa vida. Já a June da série, sinto ela bem mais "revoltada". Parece que ela é 100% contra tudo isso que está acontecendo. Outra coisa que dá a entender que o Luke do livro seja um homem branco, já que ela descreve que sente falta dos cachinhos loiros da filha dela. Talvez por isso ele não tenha visto seus privilégios sendo tomados tão facilmente. No livro a Serena Joy é uma senhora mais velha e que usa muletas devido à um problema nas costas/pernas (esqueci). Já na série, a Serena Joy é uma mulher jovem e linda. E mesmo assim o comandante se sente atraído por outras mulheres (a June não foi a primeira aia). Isso só mostra, que quando o homem não tem caráter, não adianta ter uma deusa em casa, ele vai sim procurar fora do casamento. A Moira do livro também é branca (ruiva mais especificamente) e não lembro se ela era lgbt. O fato dela ser negra e lgbt na série, mostra um espírito de luta desde antes da mudança de regime, não sei se isso foi intencional.
Mana, pelo oq eu eu entendi, não era o comandante ser atraído por outras mulheres, era ele não conseguir ter um bebê com a Serena. O papel da Aia não é amante, é de """"barriga de aluguel""""""
kateFGMP Exatamente, mas só pra completar, no livro Gilead era um "sociedade" totalmente branca, ja q os negros foram exilados e "re-escravizados" diferenciando nesse ponto da série...
Acho que houve tantas mudanças porque o livro foi escrito a mais de 20 anos atrás né, na serie eles quiseram colocar problemas atuais pra pessoas se identificarem.
Já tinha esquecido como achei o Luke irritante na série, especialmente no início, com aquele papinho de "vou cuidar de você". E se pensando bem, ele fazia tarefas domésticas, mas não foi nas manifestações com a June e a Moira...
Sobre o lance das mulheres não terem bens e o homem ser responsável por tudo, não sei se vocês pararam pra pensar, mas isso acontece ainda em muitos países, principalmente oriente médio e África. Inclusive as mulheres são obrigadas a casar e reproduzir; são mutiladas pra não sentir prazer; rola apedrejamento, pena de morte, etc. Pra mim The handmaid's tale não é tão distopia assim nesses pontos. É mais um alerta, principalmente desde que Trump assumiu e os últimos anos com a alt-right começando a botar as mangas de fora de novo, inclusive no Brasil
Ahhhh 😍 li o livro antes da estréia da série fiquei em choque por dias, a série foi um soco no estômago! O epílogo é uma das minhas partes mais desesperadoras pq além do que a meninas falam no vídeo, existe a coisa de colocar a fala da mulher em cheque, da dúvida, do lugar de descrédito... Bem parecido com o que ocorre nos dias atuais, como quando alguma mulher fala sobre o assédio que sofreu e colocam sua fala em dúvida... Enfim, vídeo mara! 😍 Mikannn e Flávia maravilinteligentissímas
Li o conto da aia e o que eu mais senti ao ler o livro foi uma solidão brutal!!! Offred, com sua forma de narrar, nos impõe a mesma solidão que a ela foi imposta. Essencial a leitura, ainda mais em tempo de retrocessos.
Pra mim o mais relevante é quando, em entrevista, a autora disse que nenhuma forma de controle, punição, etc, nada foi inventado por ela. Todas foram coisas que já ocorreram em algum lugar do mundo, em algum momento da hiatória. 😖
Tem uma parte que vc fala que no livro 1984 o sexo entre casais tinha que ser autorizada pelo governo. E lembrei que isso já aconteceu, e até a origem da palavra F.u.c.k vem de Fornication under consent of the King. Colocavam essa placa na casa dos casais casados na igreja e tals.
kateFGMP Cada coisa que descubro me dá mais medo. Obrigada pela informação. Outra coisa... Hoje, 2018, você percebe que cada vez mais o machismo se legaliza? E cada vez mais o corpo fêmeo é colocado legalmente sob o estado? A gente não só não conseguiu descriminalizar o aborto como agora temos que gerar filhos que resultam de estupros. Bem ali na Alemanha o marido pode bater uma vez por ano. É assustador!!
onde vc viu isso? pensei q a origem fosse do latim fudere ou algo assim, de conjunção e tal. Mas pode ser porq a origem do português é diferente do inglês.
Na verdade, essa parte da origem de fuck é um mito, anjo. A palavra fuck vem do alemão medieval “fökken”, que significa “empurrar” e até mesmo “copular”.
Eu também Miriam vi a série e depois de impactada comprei o livro e continuo impactada desde então hahaha Fazia tempo que não via uma série desta forma. Fim do mundo, distopia, monstros, etc sempre aparece, mas uma história em um contesto tão mais próximo e onde nós afete através do feminismo, religião e as relações sociais desta forma realmente foi inovador e me deixou muuuuito incomodada da possibilidade de acontecer mesmo! Espero que não!! Merecidíssimo este vídeo que nem percebi passar 40 minutos e queria até mais. Aguardando agora a 2º temporada para saber o quanto eles vão explorar este mundo , já que no livro a história é finalizada. Muito obrigada Mirian & Flavia sempre lindas e inteligentes nos comentários.
Olha eu sou gemeos, mas essa serie conseguiu arrancar lágrimas de mim umas 2x, principalmente a segunda temporada que ja estreou. Pesado demais. Tudo vc consegue se identificar e reconhecer nos dias de hoje, por ex a situação do povo na Coreia do Norte, Nigéria, países islamicos etc.
Eu queria muito ver vocês duas falando sobre "A cidade do sol" de Khaled Hosseini (escritor de O caçador de pipas). Já fazem mais de 5 anos que li esse livro e ainda trago comigo todos os sentimentos de revolta que ele me trouxe. Não li "O conto da aia" mas, ao assistir a série, algumas sensações de aflição que ela me dá me remetem ao livro do Khaled. Gostaria muito de ver vocês falando sobre ele, fica minha sugestão. Beijo enorme, amo demais vcs 2 é amo ainda mais quando fazem vídeo juntas ❤
Meninas, vocês já leram sobre como o epílogo foi escrito pra continuar a crítica sobre apagamento da mulher, representando como a história da Offred nunca foi dela e tal? Inclusive falando do título do livro e tal? Quando terminei de ler, achei esquisito o epílogo e fui ler sobre, aí achei esse texto maravilhoso sobre isso é sério, reli o epílogo duas vezes depois... se puderem ler, acho que vai adicionar bastante à leitura de vocês! electricliterature.com/the-epilogue-of-the-handmaids-tale-changes-everything-you-thought-you-knew-about-the-book-82c67bc42888
Ixe, pior que acho que não traduziram esse texto! :/ Mas basicamente, ele diz que o epílogo torna tudo ainda mais cruel porque são homens discutindo sobre a realidade da história, duvidando do relato... E, inclusive, chegam a falar mais dos homens da história do que da própria Aia...
Nossa!!! Muito legal esse texto eu tive a mesma sensação quando li o epílogo. Eu sou cientista da linguagem e vejo o quanto é comum o silenciamento das mulheres cientistas, mesmo em áreas de humanas (que apresenta mais representantes do sexo femjnino). Inclusive, um colega homem chegou a dizer pra mim sobre uma conferência que acontrceu na época que eu "não exista", como se minha própria existência estivesse subjugada ao conhecimento dele (A conferência tinha sido alguns anos antes.. Mas ele ainda não me conhecia). Ver o epílogo e os homens acadêmicos discutindo sobre a veracidade ou não das fitas... e tratando a história de forma imparcial, apagando o sofrimento da mulher que a escreveu me lembrou demais o meio acadêmico que temos hoje.
Muito boa dica, Janayna! Como disse a Cristiane, tive essa mesma percepção que vocês ao ler o epílogo e logo li novamente para ver se era isso mesmo, pois achei absurdo depois de toda a história contada pela protagonista os cientistas encararem com dúvida e menosprezarem as situações que ela descreveu.
Também odiei o Luke (no livro)!! Eu não queria um cara que dissesse que ia cuidar de mim, queria um cara que se desesperasse comigo e lutasse comigo, lado a lado. E ele nem fala nada sobre o futuro da própria filha... Realmente, essa questão de ele ser negro na série que a Flávia falou faz diferença a essa empatia dele.
A linha tênue entre o que é ficção e o que pode ser realidade é o que deixa a gente mais impressionada. Melhor análise que vi até agora. Parabéns meninas!
Estou nesse momento vendo a cena do protesto e o celular vibra vídeo da Mikannn sobre The Handmaid's Tail. É uma distopia que nunca foi tão atual nem sabia que existia um livro, começarei a leitura amanhã!
uma coisa que queria que voces falassem é a relaçao das Marthas com as Aias. A impressão que tenho é que as Marthas não suportam as Aias e não consigo entender pq, sendo que elas estão em uma posição também de não ter liberdade, ou fazem o que o sistema manda ou vão parar nas colônias... Falem ou alguém comenta sobre isso aí
A vestimenta e posição social distintas, além de categorizar as pessoas, ajudam também a separar. vc tende a criar mais empatia por quem é da mesma ala que vc, que se veste igual, tem os meus hábitos.. Quem não é, as roupas e as tarefas, te lembram que vc não é igual, logo tende a se diferenciar, a isolar outro grupo.. ou seja cada grupo fica no seu quadrado.
Acho que as Martas não podem fazer sexo e elas e são escravas domésticas. Na primeira temporada vi uma delas chamar a aia de vagabunda. As Maryas sabem que algumas aias tem casos com comandantes.
Que vídeo maravilhoso, gratidão. Terminei de ler o livro e comecei a assistir a série hoje, o que só me deixou mais tocada com essa história. Assistir seu vídeo trouxe voz aos meus sentimentos.
Excelente vídeo! Queria comentar sobre o que vocês falaram de como mulheres são pouco lidas. Descobri o livro através de um clube de leitura chamado Leia Mulheres, onde o objetivo é ler e conversar sobre livros escritos por mulheres. Justamente porque lemos muito pouco obras de autoras. E como temos coisas fantásticas e lindas escritas por mulheres! Precisamos divulgar e procurar mais, expandir nossos horizontes de leitura, porque a mulher traz para sua obra uma vivência que é só dela e só ela consegue passar aqui. E, claro, é importante que outros leiam para que entendam o que é ser mulher no mundo, entender nosso ponto de vista e para dar voz à gente, claro.
Eu, enquanto homossexual, seria "Traidor de Gênero". Não teve uma temporada que eu não tenha chorado. O sofrimento dessas mulheres, o modo como são obrigadas a servir, me doeu a alma. Mesmo sendo uma série. Sinceramente, melhor série. Até a trilha sonora, casa com o que está acontecendo naquele momento.
Adorei a ideia do clube e mega amei o vídeo! A Flávia destacou com muita maestria todo o conteúdo abordado no Conto da Aia! Li o livro e vi a série e tive as mesmas impressões que vcs. Flavia super esclarecida sobre as questões abordadas. Show! Parabéns às duas! Recomendo a leitura do livro e também a série. A narrativa expõe questões perigosas que nos rodeiam e ameaçam a nossa liberdade
Legal gente. Eu fiz uma analise mais política da serie. Pq a autora se inspirou na Revolução islâmica para fazer o livro. Algo, inclusive que tem haver com os EUA.
No dia da publicação desse vídeo já haviam dois episódios disponíveis da segunda temporada e eu não vejo a hora de ver a resenha de vocês sobre eles!!! Amo esse canal
Sempre muito bom os vídeos de vcs falando sobre livros. Queria toda semana. Então que eu saiba a Margaret Atwood atua diretamente no roteiro da série. Tudo que é modificado ou acrescentado parte dela.
Primeiro o like depois o play, esse livro é minha próxima leitura obrigatória já está compradissimo e assim que eu terminar a trilogia dos filhos do Éden irei direto pra ele.
Dentro das discussões de livro e série, tbm tem um filme de 1990. Foi por ele que eu conheci a história há 5 anos e o que me fez interessar no livro e agora na série.
Cheguei agora no seu canal... curiosa com a série e esse livro... cara vcs duas falando estão super claras e me motivaram a ler o livro antes de ver a série! Valeuuuuu... e parei antes do spoller... volto quando acabar o livro! :)
To muito animada pra assistir esse vídeo. Vcs duas são incríveis, obrigada pelo clube de leitura. Eu li dois livros, comecei quer dizer wfzthk, o Aniquilação e Objetos cortantes, e ainda peguei hp lovecraft porque foi muito loco o jeito q a Flávia descrevia os livros dele❤
Quando eu vi aquele episódio em que a June leva uma declaração pro Luke assinar autorizando a esposa a tomar anticoncepcional, eu falei "caralho, olha isso"
Maravilhosas! Sim, vim assistir o vídeo só agora. Li O Conto da Aia e Os Testamentos só nesse ano de 2021. Com certeza estão entre os melhores livros que li em 2021. A sensação que isso pode acontecer a qualquer momento é surreal. rs
Ah meninas, o que dizer desse vídeo?! Simplesmente sensacional. "O Conto da Aia" é uma obra-prima da literatura e a série não fica atrás, o que é excelente por projetar o livro em nossos dias que muito parecem ventilar possibilidades nefastas de que a ficção proposta se torne real. E com certeza a obra carrega um "ethos"feminino intrínseco. O livro é muito destruidor ("desgraçamento" total - ave Adriana do Redatora de M****) e a série ilustra isso de maneira até desesperadora muitas vezes. Quem não se afoga em lágrimas ao testemunhar a cena da Offred ser obrigada a apenas ver a filha do lado de fora do carro?! (Maravilhosa Elizabeth Moss, sempre perfeita desde "MadMen"). Não há sequer o que acrescentar aqui além do registro de um certo temor de que um cenário distópico desse naipe possa, de fato, tomar corpo. AWESOME GIRLS. You always ROCK.
Estava esperando ansiosamente por esse vídeo. É aterrorizante como hoje estamos muito mais perto de uma realidade assim do que estávamos tempos atrás. Não preciso nem falar que amei o vídeo, vocês arrasaram como sempre. p.S.: meu sonho ter a Flávia fixa nesse quadro !!!!
Eu amo essa parceria. Por favor, façam mais juntas! A Flávia é muito carismática e envolvente, dava até pra ser pastora hahahaa. Por favor, façam algum quadro juntas pra postarem sempre! ❤
Ainda não terminei de ler, mas esse livro é incrível! É sufocante, é incômodo e dá muito medo, mas (ou talvez até por isso) é uma obra prima! Parabéns Míriam e Flávia pela escola e pela análise ❤
Li o Conto da Aia a muitos anos atrás, aí antes de estrear a 2a temporada resolvi pegar o audiobook narrado pela Claire Daines (Carrie de Homeland) para lembrar e achei show Mikannn fala sobre Alias Grace, pf
Eu não li o livro ainda, mas desde que comecei a olhar a serei há alguns dias atrás estou muito reflexiva sobre essa questão de irem tirando os direitos aos poucos e a gente ir se acostumando com tudo, até o momento em que não de mais para voltar atrás. Estou realmente muito reflexiva e com um certo medo.
Os 40 minutos mais úteis do meu dia. Chorei com você, Mikannn! Me assusta demais, morro de raiva e entro em pânico a série toda! O episodio 3 da segunda temporada quase me infartou! Vocês são maravilhosas! Ameeeeeei!!!! Bjs
gente socorro, é totalmente desesperadora. a série é incrivél consegue trazer a agonia, o desespero tudooo! nossa, a dor de June. A dor de todas aquelas mulheres. eu to devastada, já chorei litros com a segunda temporada.
Acredito que a tendência da série será de dar maior respostas positivas para a audiência do que o livro. A Literatura permite um final aberto e sem esperança, já a TV e o cinema precisam de uma recompensa mais materialista em seu desfecho. Ótimo vídeo, cada vez mais seu fã!
Nossa, Mikannn AMEI o vídeo. Sou viciada no livro e comecei a acompanhar a série. Quase aplaudi na hora que você falou do Luke, pra mim esse momento do livro foi um dos mais impactantes e realmente me fez refletir sobre o papel dos homens aliados, quais os limites que eles tem (por conta da socialização) de compreender nossos problemas enquanto mulheres. Obrigada!
Que maravilhoso ver The Handmaids Tale por aqui. Certamente a Atwood utilizou uma perspectiva bem Foucaultiana sobre biopoder. Mas um biopoder bem da fase inicial da obra de Foucault mesmo. Ele via a relação do estado no controle da saúde e dos corpos. Tem gente atualizando esse conceito, hoje esse controle é mais amplo e dissipado, o ator principal não é mais só o governo. Mas, é um livro de 1985, então temos que ler pensando que é um livro do seu tempo. De qualquer forma esse livro é maravilhoso, a série é maravilhosa e nos faz pensar e refletir sobre direitos reprodutivos (conceito bem posterior à época de publicação dele, até) e sobre as relações de poder e gênero. Mikannn, faz um clube de leitura sobre o livro “A vida imortal de Henrietta Lacks”. Esse é outro livro genial!
Que vídeo! Muito envolvente, me proporcionou uma visão muito interessante tanto do livro quanto da série. Obrigada por disponibilizar conteúdo de tanta qualidade
Eu li o livro antes de ver a série e gostei bastante. Achei que deixou muitas dúvidas no final do livro, e que na série eles explicam pra dar mais conteúdo. Quando você lançou o Clube de Leitura falando desse livro, fui ver logo em seguida e fiquei chocada que o vídeo tinha 40 minutos! Mas do mesmo jeito comecei a assistir e, de verdade, parece que foi muito rápido! Fiquei super ligada e gostei muitos dos tópicos que vocês colocaram no vídeo! Tá de parabéns!
Vídeo maravilhoso como sempre! Admiro muito o entusiasmo de vocês e modo como articulam bem seus pontos de vista, sempre me deixam com muita vontade de ler os livros, queria ter dinheiro pra comprar todos... :'( Ps: vem logo 2 temporada!!!!
Uma cena que me marcou muito foi a logo depois que as contas de banco foram fechadas. Ela vai reclamar para o marido (que é o bonzinho) e ele fica indignado um tempo e depois diminui a seriedade do ato. Fala que não é tão ruim, já ele nunca vai deixar de repassar dinheiro para ela. Fica ofendido. Acho pesado porque mostra que os homens, mesmos os bons, tendem a diminuir o sofrimento feminino.
Júlia você comentou de um momento muito significativo pra mim. Quando li esse trecho, tive que parar por uns instantes pra refletir - aliás, os livros da Atwood são desse tipo: leitura, pausa pra refletir, tomar fôlego, retomar leitura. A Offred ainda deixa claro que não acha que ele o fez por mal, que ele não é uma pessoa má, mas é homem e não entenderia. Quando ela se pergunta "ele está sendo paternalista ou eu estou paranoica?" eu me vi respondendo mentalmente "não, guria, toda cautela é pouca". Acho que esses trechos ajudam a gente entender a questão da vivência e, para nós homens, tentar entender o que quer dizer "cego pelos próprios privilégios".
Eu lembro quando assisti essa cena: me deu um medo surreal! Foi a cena que mais ficou marcada na minha memória. E outra que me emocionou bastante é quando "devolvem" a profissão de médica a uma das Martas ( quando Charlote está internada).
Até o fato da infertilidade dos homens é algo presente na nossa sociedade de uma forma velada. Por exemplo: quando um casal hétero não consegue ter filhos, é a mulher que sai desesperada procurando médicos e exames para descobrir qual é o problema com “ela”, quando muitas vezes a infertilidade é do marido que nem cogita a possibilidade de ir ao médico investigar pq sua esposa não consegue engravidar. Isso me chamou a atenção no livro e percebi que atualmente isso ocorre de forma velada
não, quando um casal tá tentando a muito tempo ter um filho sem sucesso é feito exames em ambos para descobrir se eles podem ter filhos
É mas antes disso a mulher sempre é mais incomodada,as vezes tem até homem que nem ir ao médico não quer pra não saber se é fértil ou não...
@@MIzabelRebello verdade.
Ou seja tudo que acontece e culpa da mulher. O homem nunca e culpado de nada. Isso e um absurdo.
@@MIzabelRebello acho que não e bem assim!o fato do homem não querer ir ao médico! e totalmente cultura.nao e necessariamente .pra essa questão em si
"Existe um medo, quando você é mulher, de existir."
PQP!!
Carolina Ramos Corrêa essa frase é a mais idiota que eu já ouvi na vida !!
Quando as mulheres deixarem de existir o mundo imediatamente deixa de existir ,só a combinação de homem e Mulher têm o poder de dar continuidade a raça humana através da reprodução , logo o homem é um eterno dependente das mulheres !!!!
@@nysarib1 Idiota foi o que você, que claramente tem uma deficiência no quesito interpretação, acabou de dizer. O "medo de existir" que ela se refere é o medo que se tem por saber que só o fato de você ser mulher, do o fato de, realmente, você existir, acarreta perigos inimagináveis. É o medo de passar por homens numa rua deserta, o medo de fazer parte das estatísticas de abuso, mortes, todo tipo de violência APENAS pelo fato de ser mulher.
@@nysarib1 Ser "dependente" dss mulheres nunca impediu os homens de menosprezá-las. O que vc falou n tem nada a ver.
@@nysarib1 Mds....interpretação 10/10.
@@nysarib1 A interpretação de milhões ✨
Meu namorado leu e disse que ficou impressionado com a diferença entre personagens femininas escritas por homens e a personagem escrita pela Atwood. Por isso acho essencial que homens leiam o Conto da Aia ou pelo menos assistam a série, porque é algo que vai tirá-los completamente da zona de conforto e provocar muita reflexão.
Sim!!!
Isabela Gusmão li ano passado e acompanho a série, amo o livro e a série, indico a todos meus amigos.
O poema é 'Intertexto', do Bertolt Brecht
INTERTEXTO
Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro
Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário
Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável
Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei
Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.
Bertolt Brecht
Mikann tem um dos canais mais interessantes e bem elaborados do RUclips, ela realmente se preocupa em desenvolver conteúdo de qualidade, e suas opiniões são muito bem embasadas e articuladas, a Flávia também é incrível eu descobri o canal dela pela Mikann e não canso de elogiar o trabalho dela também, parabéns!
scomixe o foda é que quem bomba é quem coloca amoeba na cueca...
Arthur Ferreira infelizmente poucas pessoas se interessam por bom conteúdo no RUclips
Falou tudo, é aquele canal que você não duvida e nem mesmo questiona o que foi dito, a credibilidade delas junto com a Carol é inquestionável!
obrigada!
as 3 são excelentes, recomendo também o canal da Bel Rodrigues e da Nataly Neri
Oi mikan! Sou psicóloga no SUS e já atendi muitas mulheres vítimas de estupro dentro do próprio casamento, os maridos forçam a relação sexual contra à vontade delas através de violência física e psicológica, usam de chantagem devido à dependência financeira e vulnerabilidades sociais diversas, não podem usar o preservativo para se protegerem de doenças pois seria um sinal de que elas estariam traindo esse maridos, se tornando vítimas de infecções sexualmente transmissíveis. Essas mulheres que muitas vezes foram vítimas de abuso sexual pelo pai, irmãos, tios e etc quando eram crianças e entendem que o “normal” seria viver dessa forma.. então em nosso país em 2018 muitas mulheres vivem em um mundo semelhante ao livro! Façam videos da 2 temporada por favor! Beijoss!
💔
Amando essa série de vídeos!
Uma coisa interessante é que a Margaret Atwood não concorda que o livro dela é uma distopia porque ela diz isso tudo realmente pode acontecer. É preciso estar atenta e forte.
Denise Cardoso Verdade. Não é distopia. É um alerta!!
Melhor Professora de História do Brasil!!!!!
Tbm acredito nisso
Na minha visão já acontece, na Síria radicais "religiosos" tomaram o governo e estão em guerra, as mulheres não tem voz, só servem pra procriar e estupros são frequentes, o mais triste é que diferentemente da série quando conseguem fugir desse caos não são bem recebidos nos outros países.
Quando eu vi a matéria da VEJA da Marcela Temer ""jovem e bela, linda ,recatada e do lar"! Eu lembrei muito da série, como até a nossa mídia atual, tenta nos fazer acreditar qual é a perfil da mulher perfeita ou ideal.
Li o livro e assisti a primeira temporada. Meu maior choque era qdo tocava uma música muito atual no meio de uma cena. Ai que me tocava que a história se passa em dias atuais, e não em um passado remoto, como talvez sugerisse as cenas.
Aluguel Carro Assustador né?
Na primeira noite eles se aproximam
e roubam uma flor
do nosso jardim.
E não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem:
pisam as flores,
matam nosso cão,
e não dizemos nada.
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho e nossa casa,
rouba-nos a luz e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.
E como nunca dissemos nada,
Já não podemos dizer nada.
- Eduardo Alves da Costa -
Eu, simplesmente, amo esse poema.
Rosangela Santos Arrepiada.
Pesado!
SE TEM UMA RUclipsR QUE SABE FAZER PARCERIAS É A MIKANNN CARA. TODOS OS VIDEOS DELA COM OUTRAS PESSOAS FICAM FODA.
Assisti os 40 minutos e nem senti passar! Parabéns meninas! realmente uma boa leitura!
muito obrigada!
Caraca, so percebi q tinha 40min por causa desse comentario haha
A grande sacada das distopias é exatamente algo que vcs falaram aí: A possibilidade de que aquilo aconteça na vida real, pq por mais fantasiosas que sejam, normalmente são coisas possíveis de acontecerem no mundo real.
Victor Hugo tipo o comunismo
Mais aquilo aconteceu e ainda acontece nos dias de hj em muitos pais as mulheres são escravas dos homens e não vamos muito longe não aqui no Brasil acontece isto de mulheres sendo substituída a homens
@@Gabriel-Pratts tipo bolsominiios i
@@ritaassis7020 ué n entendi, Bolsonaro ganhou as eleições.
Na série, em uma cena que eles usam armas de choque nas mulheres - aias, e o marcador na orelha, me fez muito pensar nas vacas que são tratadas da mesma maneira e são estupradas pra produzir bezerros e assim o leite.
Regiane Wos Sim, Regiane.
Pensei o mesmo.Acho que a história faz muitas alusões e conexões entre todas as fêmeas que são exploradas exatamente por causa da sua fertilidade. Os bezerros são retirados imediatamente das mães ao nascerem e as aias têm que entregar seus filhos também.
Go vegan sz
Tb pensei nelas e nas porcas e galinhas.😔
Meu Deus! Não tinha pensado nisso. Obrigado pela reflexão.
Importante reflexão, veganismo é a saída amigos, vamos
Eu sei que da um trabalho da poha, mas seria muito legal se vocês fizessem um vídeo para cada episódio da série, tipo fazem com Game of Thrones e Westworld. Com certeza teriam minha audiência.
kateFGMP Simmm, com a Carol e Michael tbm
Com a Flávia!!😁👏👏👏
Nossa! SIM! Por mim só com a Mikann e a Flavia. A química de vocês é ótima. amei.
Elas fizeram um podcast , Hodor cavalo , onde falam sobre cada capítulo, pesquise , é muito bom :)
Eu venho querendo isto tbm
*Esse livro é um soco bem na boca do estômago. A série é tão foda quanto, chorei de soluçar!*
A parte do cartão de crédito é uma das partes mais impressionantes pra um monte de mulher que eu conheço que leu... também arrepiei, e confesso que fiquei um tico neurótica!
Juntou a Mikann e a Flávia, eu ja pego o meu café, sento confortável e esqueço o mundo pq com certeza o papo vai ser interessante!
Eu já acompanho a série, mas só esse feriado pude "ouvir" o livro (acompanhei o audiobook, narrado pela Elisabeth Moss). É realmente muito forte, mesmo já sabendo da história na visão da série. Eu me peguei pensando na situação do Irã nós anos 70. As mulheres tinham uma vida completamente "normal" para os nossos padrões ocidentais, e hoje em dia. Infelizmente, temos de sempre lutar pelas nossas liberdades.
Uma das diferenças que notei entre livro e série é que a Offred do livro (já que não sabemos o nome dela) tem umas reflexões que parece que ela se questiona se aquilo é o certo ou não. Se ela teria que se acostumar com essa vida.
Já a June da série, sinto ela bem mais "revoltada". Parece que ela é 100% contra tudo isso que está acontecendo.
Outra coisa que dá a entender que o Luke do livro seja um homem branco, já que ela descreve que sente falta dos cachinhos loiros da filha dela. Talvez por isso ele não tenha visto seus privilégios sendo tomados tão facilmente.
No livro a Serena Joy é uma senhora mais velha e que usa muletas devido à um problema nas costas/pernas (esqueci). Já na série, a Serena Joy é uma mulher jovem e linda. E mesmo assim o comandante se sente atraído por outras mulheres (a June não foi a primeira aia). Isso só mostra, que quando o homem não tem caráter, não adianta ter uma deusa em casa, ele vai sim procurar fora do casamento.
A Moira do livro também é branca (ruiva mais especificamente) e não lembro se ela era lgbt. O fato dela ser negra e lgbt na série, mostra um espírito de luta desde antes da mudança de regime, não sei se isso foi intencional.
kateFGMP a Moira do livro é lésbica sim, lembro bem.
Mana, pelo oq eu eu entendi, não era o comandante ser atraído por outras mulheres, era ele não conseguir ter um bebê com a Serena. O papel da Aia não é amante, é de """"barriga de aluguel""""""
@@alinefranca3348 no fim da primeira temporada ele dá em cima e transa sem ser na cerimônia com a Offred
kateFGMP Exatamente, mas só pra completar, no livro Gilead era um "sociedade" totalmente branca, ja q os negros foram exilados e "re-escravizados" diferenciando nesse ponto da série...
Acho que houve tantas mudanças porque o livro foi escrito a mais de 20 anos atrás né, na serie eles quiseram colocar problemas atuais pra pessoas se identificarem.
Já tinha esquecido como achei o Luke irritante na série, especialmente no início, com aquele papinho de "vou cuidar de você". E se pensando bem, ele fazia tarefas domésticas, mas não foi nas manifestações com a June e a Moira...
ele tava trabalhando. já que a june não pudia mais trabalhar
Esse feat é o melhor !! Eu estava sedenta por essa dupla unida ! ❤ Obg cosmos
Sobre o lance das mulheres não terem bens e o homem ser responsável por tudo, não sei se vocês pararam pra pensar, mas isso acontece ainda em muitos países, principalmente oriente médio e África. Inclusive as mulheres são obrigadas a casar e reproduzir; são mutiladas pra não sentir prazer; rola apedrejamento, pena de morte, etc. Pra mim The handmaid's tale não é tão distopia assim nesses pontos. É mais um alerta, principalmente desde que Trump assumiu e os últimos anos com a alt-right começando a botar as mangas de fora de novo, inclusive no Brasil
Ahhhh 😍 li o livro antes da estréia da série fiquei em choque por dias, a série foi um soco no estômago! O epílogo é uma das minhas partes mais desesperadoras pq além do que a meninas falam no vídeo, existe a coisa de colocar a fala da mulher em cheque, da dúvida, do lugar de descrédito... Bem parecido com o que ocorre nos dias atuais, como quando alguma mulher fala sobre o assédio que sofreu e colocam sua fala em dúvida...
Enfim, vídeo mara! 😍 Mikannn e Flávia maravilinteligentissímas
Li o conto da aia e o que eu mais senti ao ler o livro foi uma solidão brutal!!! Offred, com sua forma de narrar, nos impõe a mesma solidão que a ela foi imposta. Essencial a leitura, ainda mais em tempo de retrocessos.
Pra mim o mais relevante é quando, em entrevista, a autora disse que nenhuma forma de controle, punição, etc, nada foi inventado por ela. Todas foram coisas que já ocorreram em algum lugar do mundo, em algum momento da hiatória. 😖
Tem uma parte que vc fala que no livro 1984 o sexo entre casais tinha que ser autorizada pelo governo. E lembrei que isso já aconteceu, e até a origem da palavra F.u.c.k vem de Fornication under consent of the King. Colocavam essa placa na casa dos casais casados na igreja e tals.
kateFGMP verdade
kateFGMP Cada coisa que descubro me dá mais medo. Obrigada pela informação.
Outra coisa... Hoje, 2018, você percebe que cada vez mais o machismo se legaliza?
E cada vez mais o corpo fêmeo é colocado legalmente sob o estado?
A gente não só não conseguiu descriminalizar o aborto como agora temos que gerar filhos que resultam de estupros. Bem ali na Alemanha o marido pode bater uma vez por ano. É assustador!!
onde vc viu isso? pensei q a origem fosse do latim fudere ou algo assim, de conjunção e tal. Mas pode ser porq a origem do português é diferente do inglês.
Na verdade, essa parte da origem de fuck é um mito, anjo. A palavra fuck vem do alemão medieval “fökken”, que significa “empurrar” e até mesmo “copular”.
Eu também Miriam vi a série e depois de impactada comprei o livro e continuo impactada desde então hahaha Fazia tempo que não via uma série desta forma. Fim do mundo, distopia, monstros, etc sempre aparece, mas uma história em um contesto tão mais próximo e onde nós afete através do feminismo, religião e as relações sociais desta forma realmente foi inovador e me deixou muuuuito incomodada da possibilidade de acontecer mesmo! Espero que não!! Merecidíssimo este vídeo que nem percebi passar 40 minutos e queria até mais. Aguardando agora a 2º temporada para saber o quanto eles vão explorar este mundo , já que no livro a história é finalizada. Muito obrigada Mirian & Flavia sempre lindas e inteligentes nos comentários.
Olha eu sou gemeos, mas essa serie conseguiu arrancar lágrimas de mim umas 2x, principalmente a segunda temporada que ja estreou. Pesado demais. Tudo vc consegue se identificar e reconhecer nos dias de hoje, por ex a situação do povo na Coreia do Norte, Nigéria, países islamicos etc.
Eu queria muito ver vocês duas falando sobre "A cidade do sol" de Khaled Hosseini (escritor de O caçador de pipas). Já fazem mais de 5 anos que li esse livro e ainda trago comigo todos os sentimentos de revolta que ele me trouxe. Não li "O conto da aia" mas, ao assistir a série, algumas sensações de aflição que ela me dá me remetem ao livro do Khaled. Gostaria muito de ver vocês falando sobre ele, fica minha sugestão. Beijo enorme, amo demais vcs 2 é amo ainda mais quando fazem vídeo juntas ❤
Como eu chorei lendo esse livro!!!
Esse livro tirou minha paz por dias..
Meninas, vocês já leram sobre como o epílogo foi escrito pra continuar a crítica sobre apagamento da mulher, representando como a história da Offred nunca foi dela e tal? Inclusive falando do título do livro e tal?
Quando terminei de ler, achei esquisito o epílogo e fui ler sobre, aí achei esse texto maravilhoso sobre isso é sério, reli o epílogo duas vezes depois... se puderem ler, acho que vai adicionar bastante à leitura de vocês!
electricliterature.com/the-epilogue-of-the-handmaids-tale-changes-everything-you-thought-you-knew-about-the-book-82c67bc42888
Boa! Valeu pela dica :)
Janayna Pin mas como faço pra ler em português?? Foi ler ir não entendir nada
Ixe, pior que acho que não traduziram esse texto! :/
Mas basicamente, ele diz que o epílogo torna tudo ainda mais cruel porque são homens discutindo sobre a realidade da história, duvidando do relato... E, inclusive, chegam a falar mais dos homens da história do que da própria Aia...
Nossa!!! Muito legal esse texto eu tive a mesma sensação quando li o epílogo. Eu sou cientista da linguagem e vejo o quanto é comum o silenciamento das mulheres cientistas, mesmo em áreas de humanas (que apresenta mais representantes do sexo femjnino). Inclusive, um colega homem chegou a dizer pra mim sobre uma conferência que acontrceu na época que eu "não exista", como se minha própria existência estivesse subjugada ao conhecimento dele (A conferência tinha sido alguns anos antes.. Mas ele ainda não me conhecia). Ver o epílogo e os homens acadêmicos discutindo sobre a veracidade ou não das fitas... e tratando a história de forma imparcial, apagando o sofrimento da mulher que a escreveu me lembrou demais o meio acadêmico que temos hoje.
Muito boa dica, Janayna! Como disse a Cristiane, tive essa mesma percepção que vocês ao ler o epílogo e logo li novamente para ver se era isso mesmo, pois achei absurdo depois de toda a história contada pela protagonista os cientistas encararem com dúvida e menosprezarem as situações que ela descreveu.
40min de puro amor! fiquei muito feliz de ver o come back desse feat.
Também odiei o Luke (no livro)!! Eu não queria um cara que dissesse que ia cuidar de mim, queria um cara que se desesperasse comigo e lutasse comigo, lado a lado. E ele nem fala nada sobre o futuro da própria filha... Realmente, essa questão de ele ser negro na série que a Flávia falou faz diferença a essa empatia dele.
A linha tênue entre o que é ficção e o que pode ser realidade é o que deixa a gente mais impressionada. Melhor análise que vi até agora. Parabéns meninas!
Flávia: se precisar, a gente grava 40 vídeos
Mikannn: Isso é um desafio?
❤❤❤❤❤
Estou nesse momento vendo a cena do protesto e o celular vibra
vídeo da Mikannn sobre The Handmaid's Tail. É uma distopia que nunca foi tão atual
nem sabia que existia um livro, começarei a leitura amanhã!
É maravilhosa essa série, amei o vídeo mikannn
Vendo o documentário sobre Malala me lembrou muito o conto da aia, gente isso acontece é real é lacerador!
O vídeo foi quase 100%. A dona do canal colocou de forma excepcional suas ideias e interpretação do livro. Parabéns Mikannn! :)
uma coisa que queria que voces falassem é a relaçao das Marthas com as Aias. A impressão que tenho é que as Marthas não suportam as Aias e não consigo entender pq, sendo que elas estão em uma posição também de não ter liberdade, ou fazem o que o sistema manda ou vão parar nas colônias... Falem ou alguém comenta sobre isso aí
A vestimenta e posição social distintas, além de categorizar as pessoas, ajudam também a separar. vc tende a criar mais empatia por quem é da mesma ala que vc, que se veste igual, tem os meus hábitos.. Quem não é, as roupas e as tarefas, te lembram que vc não é igual, logo tende a se diferenciar, a isolar outro grupo.. ou seja cada grupo fica no seu quadrado.
Acho que as Martas não podem fazer sexo e elas e são escravas domésticas. Na primeira temporada vi uma delas chamar a aia de vagabunda. As Maryas sabem que algumas aias tem casos com comandantes.
Que vídeo maravilhoso, gratidão. Terminei de ler o livro e comecei a assistir a série hoje, o que só me deixou mais tocada com essa história. Assistir seu vídeo trouxe voz aos meus sentimentos.
Excelente vídeo!
Queria comentar sobre o que vocês falaram de como mulheres são pouco lidas. Descobri o livro através de um clube de leitura chamado Leia Mulheres, onde o objetivo é ler e conversar sobre livros escritos por mulheres. Justamente porque lemos muito pouco obras de autoras. E como temos coisas fantásticas e lindas escritas por mulheres! Precisamos divulgar e procurar mais, expandir nossos horizontes de leitura, porque a mulher traz para sua obra uma vivência que é só dela e só ela consegue passar aqui. E, claro, é importante que outros leiam para que entendam o que é ser mulher no mundo, entender nosso ponto de vista e para dar voz à gente, claro.
Eu, enquanto homossexual, seria "Traidor de Gênero". Não teve uma temporada que eu não tenha chorado. O sofrimento dessas mulheres, o modo como são obrigadas a servir, me doeu a alma. Mesmo sendo uma série. Sinceramente, melhor série. Até a trilha sonora, casa com o que está acontecendo naquele momento.
Tão legal ver vídeos com essa qualidade e duração (40 minutos!) no You Tube! Parabéns, Mikannn e Flávia! Vcs são apaixonantes.
Ahh.. nem sabia q ia ser esse livro o do mês! To na metade!! s2
Esse é um dos meus vídeos preferidos, acho incrível como o seu conteúdo é bem elaborado. Parabéns ❤️❤️
Adorei a ideia do clube e mega amei o vídeo! A Flávia destacou com muita maestria todo o conteúdo abordado no Conto da Aia! Li o livro e vi a série e tive as mesmas impressões que vcs. Flavia super esclarecida sobre as questões abordadas. Show! Parabéns às duas! Recomendo a leitura do livro e também a série. A narrativa expõe questões perigosas que nos rodeiam e ameaçam a nossa liberdade
Eh Tao horrivelmente provavel que da medo
amei o look da Flávia
Que vídeo FODA! Chama a Flavia pra sempre, ficou boa demais a discussão de vocês
Legal gente. Eu fiz uma analise mais política da serie. Pq a autora se inspirou na Revolução islâmica para fazer o livro. Algo, inclusive que tem haver com os EUA.
No dia da publicação desse vídeo já haviam dois episódios disponíveis da segunda temporada e eu não vejo a hora de ver a resenha de vocês sobre eles!!! Amo esse canal
Já estou vendo a segunda temporada e tou amando,todo mundo deveria ver essa série,vou ler o livro 😍
Sempre muito bom os vídeos de vcs falando sobre livros. Queria toda semana.
Então que eu saiba a Margaret Atwood atua diretamente no roteiro da série. Tudo que é modificado ou acrescentado parte dela.
Meninas façam mais vídeo como esses! Amei esse feat!!! E essa segunda temporada, não tô me aguentando de ansiedade de pra onde vai essa série! Bjs
13:55: "existe um medo, quando você é mulher, de existir". 👏🏼👏🏼👏🏼 boa definição 😟
Primeiro o like depois o play, esse livro é minha próxima leitura obrigatória já está compradissimo e assim que eu terminar a trilogia dos filhos do Éden irei direto pra ele.
Miriam e Flávia mandando muitíssimo bem, como sempre! Obrigada por produzirem conteúdos com tanto empenho e de qualidade para nós! Sucesso! =)
Ai gente, essa dupla do Hodor é maravilhosa
Ainda tô me acostumando a dar uma cara a voz da Flávia
Dentro das discussões de livro e série, tbm tem um filme de 1990. Foi por ele que eu conheci a história há 5 anos e o que me fez interessar no livro e agora na série.
Esse livro e essa série são verdadeiramente obras primas.
OBRIGADA POR ESSE CLUBE DE LEITURA E POR ESSE VÍDEO
Não vi a série,não li o livro,mas só de ouvir vcs já estou apaixonada!lindas e inteligentes amo vcs
Mais um excelente vídeo. Estou fazendo um trabalho para uma Pós em Literaturas de Língua Portuguesa e vocês me ajudaram muito! Parabéns, meninas!
Gravem mais vídeos juntas 😍 uma obra impecável. Amei o comentário de vocês.
Cheguei agora no seu canal... curiosa com a série e esse livro... cara vcs duas falando estão super claras e me motivaram a ler o livro antes de ver a série! Valeuuuuu... e parei antes do spoller... volto quando acabar o livro! :)
To muito animada pra assistir esse vídeo. Vcs duas são incríveis, obrigada pelo clube de leitura. Eu li dois livros, comecei quer dizer wfzthk, o Aniquilação e Objetos cortantes, e ainda peguei hp lovecraft porque foi muito loco o jeito q a Flávia descrevia os livros dele❤
Quando eu vi aquele episódio em que a June leva uma declaração pro Luke assinar autorizando a esposa a tomar anticoncepcional, eu falei "caralho, olha isso"
Maravilhosas! Sim, vim assistir o vídeo só agora. Li O Conto da Aia e Os Testamentos só nesse ano de 2021. Com certeza estão entre os melhores livros que li em 2021. A sensação que isso pode acontecer a qualquer momento é surreal. rs
Um dos melhores comentários sobre "O conto do aia" já visto no RUclips!
Obrigada!
Ah meninas, o que dizer desse vídeo?! Simplesmente sensacional. "O Conto da Aia" é uma obra-prima da literatura e a série não fica atrás, o que é excelente por projetar o livro em nossos dias que muito parecem ventilar possibilidades nefastas de que a ficção proposta se torne real. E com certeza a obra carrega um "ethos"feminino intrínseco. O livro é muito destruidor ("desgraçamento" total - ave Adriana do Redatora de M****) e a série ilustra isso de maneira até desesperadora muitas vezes. Quem não se afoga em lágrimas ao testemunhar a cena da Offred ser obrigada a apenas ver a filha do lado de fora do carro?! (Maravilhosa Elizabeth Moss, sempre perfeita desde "MadMen"). Não há sequer o que acrescentar aqui além do registro de um certo temor de que um cenário distópico desse naipe possa, de fato, tomar corpo. AWESOME GIRLS. You always ROCK.
Li o livro e achei incrível. Agora correr para ver a série.😍
O vídeo ficou maravilhoso, meninas! ♥️♥️
Traz a Carol pro clube de leitura!
Melhor vídeo sobre o vídeo / série.
Vcs analisaram de forma muito mais abrangente do que tenho visto por aí.
Parabéns!
Eu estou assistindo a série e estou sonhando com o livro
Adorei o vídeo, acabei o livro hj e corri pra ver... senti muitas das coisas que vocês falaram.
Estava esperando ansiosamente por esse vídeo. É aterrorizante como hoje estamos muito mais perto de uma realidade assim do que estávamos tempos atrás.
Não preciso nem falar que amei o vídeo, vocês arrasaram como sempre.
p.S.: meu sonho ter a Flávia fixa nesse quadro !!!!
Eu amo essa parceria. Por favor, façam mais juntas!
A Flávia é muito carismática e envolvente, dava até pra ser pastora hahahaa.
Por favor, façam algum quadro juntas pra postarem sempre! ❤
Ainda não terminei de ler, mas esse livro é incrível! É sufocante, é incômodo e dá muito medo, mas (ou talvez até por isso) é uma obra prima!
Parabéns Míriam e Flávia pela escola e pela análise
❤
Li o Conto da Aia a muitos anos atrás, aí antes de estrear a 2a temporada resolvi pegar o audiobook narrado pela Claire Daines (Carrie de Homeland) para lembrar e achei show
Mikannn fala sobre Alias Grace, pf
Parabéns pela iniciativa de clube de leitura! Os vídeos são ótimos! Adoro clubes de leitura e canais literários 😊❤️
Que top ver isso aqui! Eu comecei a ler esse livro, mas começou TCC, OAB, enfim... Vou voltar tão logo puder ❤
Queria só sentar com essas duas num café e ficar discutindo sobre essa história, e sobre a vida a tarde inteira. Parabéns, meninas! 👏👏
Eu não li o livro ainda, mas desde que comecei a olhar a serei há alguns dias atrás estou muito reflexiva sobre essa questão de irem tirando os direitos aos poucos e a gente ir se acostumando com tudo, até o momento em que não de mais para voltar atrás. Estou realmente muito reflexiva e com um certo medo.
Quero mais collab vídeos longos assim vcs duas são incríveis juntas
Os 40 minutos mais úteis do meu dia. Chorei com você, Mikannn! Me assusta demais, morro de raiva e entro em pânico a série toda! O episodio 3 da segunda temporada quase me infartou! Vocês são maravilhosas! Ameeeeeei!!!! Bjs
gente socorro, é totalmente desesperadora. a série é incrivél consegue trazer a agonia, o desespero tudooo! nossa, a dor de June. A dor de todas aquelas mulheres. eu to devastada, já chorei litros com a segunda temporada.
Acredito que a tendência da série será de dar maior respostas positivas para a audiência do que o livro. A Literatura permite um final aberto e sem esperança, já a TV e o cinema precisam de uma recompensa mais materialista em seu desfecho. Ótimo vídeo, cada vez mais seu fã!
Nossa, Mikannn AMEI o vídeo. Sou viciada no livro e comecei a acompanhar a série. Quase aplaudi na hora que você falou do Luke, pra mim esse momento do livro foi um dos mais impactantes e realmente me fez refletir sobre o papel dos homens aliados, quais os limites que eles tem (por conta da socialização) de compreender nossos problemas enquanto mulheres. Obrigada!
Que maravilhoso ver The Handmaids Tale por aqui. Certamente a Atwood utilizou uma perspectiva bem Foucaultiana sobre biopoder. Mas um biopoder bem da fase inicial da obra de Foucault mesmo. Ele via a relação do estado no controle da saúde e dos corpos. Tem gente atualizando esse conceito, hoje esse controle é mais amplo e dissipado, o ator principal não é mais só o governo. Mas, é um livro de 1985, então temos que ler pensando que é um livro do seu tempo. De qualquer forma esse livro é maravilhoso, a série é maravilhosa e nos faz pensar e refletir sobre direitos reprodutivos (conceito bem posterior à época de publicação dele, até) e sobre as relações de poder e gênero. Mikannn, faz um clube de leitura sobre o livro “A vida imortal de Henrietta Lacks”. Esse é outro livro genial!
Que vídeo! Muito envolvente, me proporcionou uma visão muito interessante tanto do livro quanto da série. Obrigada por disponibilizar conteúdo de tanta qualidade
Li esse livro dia desses. É MUITO FODAAAA
mikannn e flavia juntas muito bomm
gente nesses dias eu fui rever os vídeos da Flávia e da Carol no make1up
E MDS
Warley Custodio eu amava. Sinto saudades até hoje.
Vocês deram uma amplitude muito maior do que eu tinha entendido. Sério, muito mais profundo e doloroso. Obrigada, vídeo maravilhosooo
uma das melhores colabs do RUclips!
Eu li o livro antes de ver a série e gostei bastante. Achei que deixou muitas dúvidas no final do livro, e que na série eles explicam pra dar mais conteúdo. Quando você lançou o Clube de Leitura falando desse livro, fui ver logo em seguida e fiquei chocada que o vídeo tinha 40 minutos! Mas do mesmo jeito comecei a assistir e, de verdade, parece que foi muito rápido! Fiquei super ligada e gostei muitos dos tópicos que vocês colocaram no vídeo! Tá de parabéns!
Vídeo maravilhoso como sempre! Admiro muito o entusiasmo de vocês e modo como articulam bem seus pontos de vista, sempre me deixam com muita vontade de ler os livros, queria ter dinheiro pra comprar todos... :'(
Ps: vem logo 2 temporada!!!!
Uma cena que me marcou muito foi a logo depois que as contas de banco foram fechadas. Ela vai reclamar para o marido (que é o bonzinho) e ele fica indignado um tempo e depois diminui a seriedade do ato. Fala que não é tão ruim, já ele nunca vai deixar de repassar dinheiro para ela. Fica ofendido.
Acho pesado porque mostra que os homens, mesmos os bons, tendem a diminuir o sofrimento feminino.
Julia Niquet nossa! Quando li seu comentário me deu um nó na garganta pq me vi nele 😔
Júlia você comentou de um momento muito significativo pra mim. Quando li esse trecho, tive que parar por uns instantes pra refletir - aliás, os livros da Atwood são desse tipo: leitura, pausa pra refletir, tomar fôlego, retomar leitura. A Offred ainda deixa claro que não acha que ele o fez por mal, que ele não é uma pessoa má, mas é homem e não entenderia. Quando ela se pergunta "ele está sendo paternalista ou eu estou paranoica?" eu me vi respondendo mentalmente "não, guria, toda cautela é pouca".
Acho que esses trechos ajudam a gente entender a questão da vivência e, para nós homens, tentar entender o que quer dizer "cego pelos próprios privilégios".
@@joaquimsetin358 moço vc é sensato ❤❤❤❤❤ por mais homens como vc !!!
Eu lembro quando assisti essa cena: me deu um medo surreal! Foi a cena que mais ficou marcada na minha memória. E outra que me emocionou bastante é quando "devolvem" a profissão de médica a uma das Martas ( quando Charlote está internada).
Ele se coloca como protetor ou covarde por não se indignar com tamanha violência? Triste